-
Análise da primeira assertiva cujo gabarito é “V”.
Em “O celular estabelece uma relação monológica com o real; a amizade, dialógica.”, o uso da vírgula indicando elipse é crucial para a correta compreensão do enunciado. Da mesma forma, isso ocorre em “A puberdade, o choque de realidade.”
A primeira parte está correta, pois realmente é crucial o termo omitido pela elipse para se entender corretamente o enunciado.
O trecho em azul não está correto. Vejamos a frase: “A infância é, por excelência, a idade da fantasia. A puberdade, o choque de realidade”.
Á elipse é do verbo de ligação que pode ser retirado sem prejuízo do sentido.
A infância é a idade da fantasia. A infância a idade da fantasia.
A puberdade é o choque de realidade A puberdade o choque de realidade
Como se observa, as frases acima possuem sentido, logo o uso da vírgula indicando elipse NÃO é crucial para a correta compreensão do enunciado. Uma coisa é paralelismo das formas, outra é ser crucial para correta compreensão.
Letra “A” está errada.
----------
Análise da última assertiva cujo gabarito é “V”.
O uso da crase, no fragmento I, está adequado, pois permite identificar a elipse de um substantivo, evitando-lhe a repetição. É uso equivalente ao que ocorre em “tutu à mineira”, “bife à milanesa”, entre outras expressões afins, nas quais se identifica um substantivo elidido.
“... em crianças que preferem a companhia do celular à dos amigos.”
Realmente há elipse do substantivo companhia, mas o uso da crase se dá também pela regência do verbo preferir. Preferi isso (a companhia do celular) a isto (à dos amigos).
Questão incompleta, como sempre não é errada.
O gabarito correto seria: F – V – F – F – V que não existe entre as alternativas.
-
GABARITO - LETRA E
Não sei explicar explicar nem argumentar, só colocando para os não assinantes mesmo.
-
Para mim, na última afirmativa, os empregos do sinal indicativo de crase não são "equivalentes". Explico:
O que ocorre em: "... em crianças que preferem a companhia do celular à dos amigos.” é a aglutinação da preposição exigida pelo verbo PREFERIR(VTI) com o artigo feminino que acompanha o substantivo COMPANHIA (que está elíptico).
Diferentemente de “tutu à mineira” e “bife à milanesa” em que há ocorrência de locuções prepositivas (=à moda de, à maneira de).
Não acho que sejam usos equivalentes.
-
Pra mim letra E. Não entendi o Bolsonaro 17. Quando falta pontuação adequada e essencial na oração não se prejudica o sentido texto? Alguém poderia explicar se ele está correto?me confundiu aqui
-
Questão bem complicada, eu a indiquei para comentário.
-
Gaba: E
(V) Em “O celular estabelece uma relação monológica com o real; a amizade, dialógica.”, o uso da vírgula indicando elipse é crucial para a correta compreensão do enunciado. Da mesma forma, isso ocorre em “A puberdade, o choque de realidade.”
“O celular estabelece uma relação monológica com o real; a amizade, dialógica.”
O celular estabelece uma relação monológica com o real; a amizade estabelece uma relação dialógica. ( elipse: omite-se termos para evitar-se repetições)
A infância é, por excelência, a idade da fantasia. A puberdade, o choque de realidade.
A infância é, por excelência, a idade da fantasia. A puberdade é, por excelência, o choque de realidade.
(V) Em ambos os fragmentos, veem-se situações em que se justifica o emprego da vírgula para separar termo(s) intercalado(s).
I - As novas tecnologias tendem a coibir a fantasia em crianças que preferem a companhia do celular à dos amigos. O celular isola; a amizade entrosa. O celular estabelece uma relação monológica com o real; a amizade, dialógica. O risco é a tecnologia, tão rica em atrativos, "roubar" da criança o direito de sonhar.
II - A infância é, por excelência, a idade da fantasia. A puberdade, o choque de realidade. Privar uma criança de sonhos é forçá-la a, precocemente, antecipar seu ingresso na idade adulta. E esse débito exige compensação. O risco é ele ser pago com as drogas, a via química ao universo onírico.
Em vermelho, exemplos de termos intercalados.
(F ) No excerto II, temos o emprego da vírgula separando vocativo, que é termo discursivo de grande relevância para a construção do enunciado.
Não tem vocativo.
(F ) As aspas, presentes no fragmento I, têm por função chamar a atenção para um uso inadequado do item lexical, no caso o verbo “roubar”.
Acho que é para indicar o sentido conotativo e não uso inadequado
( ) O uso da crase, no fragmento I, está adequado, pois permite identificar a elipse de um substantivo, evitando-lhe a repetição. É uso equivalente ao que ocorre em “tutu à mineira”, “bife à milanesa”, entre outras expressões afins, nas quais se identifica um substantivo elidido.
Achei esquisito essa...concordo com o Matheus
-
Gabarito Letra E
Como resolver questões assim?
Procure uma que você tem certeza do gabarito, assim já elimina algumas alternativas de cara e facilita o seu trabalho. Por exemplo, na 3ª afirmativa é dito que o texto II possui um vocativo, o que não procede. Sendo assim você já eleminiva as letras B/C/D pois essas tinham como a terceira opção a letra V. Então, você ficaria em dúvida entre a letra A/E.
Na primeira afirmativa é dito que o ponto e vírgula está indicando uma elipse, o que está corrento. Sendo assim já teríamos o gabarito (V ,X , F, X, X) e nem precisariamos ler as demais alternativas, mas é claro, na hora da prova, você não vai confiar, leia as demais só para confirmar o gabarito.
Na 4ª afirmativa: As aspas no caso o verbo “roubar,” acredito ter sido para chamar atenção de uma metáfora, dizer que o verbo não foi usado no seu sentido literal, até porque o celular não rouba nada, na maioria das vezes ele á roubado. kkkk
-
O problema maior dessa banca é o fato de não ser coerente.
No último enunciado, a afirmação que se faz é errônea... São dois casos distintos de crase, senão, vejamos:
"As novas tecnologias tendem a coibir a fantasia em crianças que preferem a companhia do celular à dos amigos" (presente no texto)
"tutu à mineira”, “bife à milanesa” (presente na assertiva)
Agora eu pergunto: SÃO DOIS CASOS IDÊNTICOS DE CRASE??????
No primeiro caso, a crase se justifica pelo pronome demonstrativo (aquela), que se encontra subentendido no trecho
No segundo, a crase não é decorrente de pronome demonstrativo, mas sim da expressão "à moda"
-
Questão muito boa, o comentário do Mateus tem lógica, mas creio que é pouco para comprometer a correção da questão.
-
Solicitei comentário do professor. Questão incoerente.
-
Acredito ser questão passiva para recurso.
Muita coisa incoerente. Solicitei comentário do professor...
Vamos ver, né.
-
Sobre a alternativa E, foi esta a lógica que usei para resolver:
I - As novas tecnologias tendem a coibir a fantasia em crianças que preferem a companhia do celular à dos amigos. O celular isola; a amizade entrosa. O celular estabelece uma relação monológica com o real; a amizade, dialógica. O risco é a tecnologia, tão rica em atrativos, "roubar" da criança o direito de sonhar.
...Crianças que preferem a companhia do celular à (COMPANHIA) dos amigos.
( ) O uso da crase, no fragmento I, está adequado, pois permite identificar a elipse de um substantivo (COMPANHIA), evitando-lhe a repetição. É uso equivalente ao que ocorre em “tutu à (MODA - TERMO OCULTO) mineira”, “bife à (MODA- TERMO OCULTO) milanesa”, entre outras expressões afins, nas quais se identifica um substantivo elidido.
Assim, quando a banca fala em identificar um substantivo elidido (oculto) é possível analisar como EQUIVALENTE ao item I, tendo em vista tão somente a ocultação de um substantivo.
-
Analisemos cada uma das sentenças:
Em “O celular estabelece uma relação monológica com o real; a amizade, dialógica.”, o uso da vírgula indicando elipse é crucial para a correta compreensão do enunciado. Da mesma forma, isso ocorre em “A puberdade, o choque de realidade.”
Verdadeira - De fato, a vírgula após "amizade" e "puberdade" sinaliza a omissão da forma verbal "estabelece", citada anteriormente.
Em ambos os fragmentos, veem-se situações em que se justifica o emprego da vírgula para separar termo(s) intercalado(s).
Verdadeira - De fato! No primeiro, temos o aposto explicativo " tão rica em atrativos", intercalado entre sujeito e verbo. Já no segundo, temos os adjuntos adverbais "por excelência" e "precocemente", intercalados entre verbo e predicativo e verbo e complemento, respectivamente.
No excerto II, temos o emprego da vírgula separando vocativo, que é termo discursivo de grande relevância para a construção do enunciado.
Falsa - No trecho II, temos vírgula não isolando vocativo, mas sim aposto explicativo - a via química ao universo onírico.
As aspas, presentes no fragmento I, têm por função chamar a atenção para um uso inadequado do item lexical, no caso o verbo “roubar”.
Falsa - O emprego das aspas destaca não uma inadequação, mas um sentido figurado, metafórico.
O uso da crase, no fragmento I, está adequado, pois permite identificar a elipse de um substantivo, evitando-lhe a repetição. É uso equivalente ao que ocorre em “tutu à mineira”, “bife à milanesa”, entre outras expressões afins, nas quais se identifica um substantivo elidido.
Verdadeira - De fato! No trecho "... preferem a companhia do celular à dos amigos", é possível identificar a omissão do substantivo "companhia" antes da expressão "dos amigos". Já nas expressões "tutu à mineira" e "bife à milanesa", subentende-se o substantivo "moda".
Resposta: E
-
***** erro, o termo sublinhado é o esverdeado.
Quando, Lídia, vier o nosso outono
Com o inverno que há nele, reservemos
Um pensamento, não para a futura
Primavera, que é de outrem,
Nem para o estio, de quem somos mortos,
Senão para o que fica do que passa
O amarelo atual que as folhas vivem
E as torna diferentes.
O> pronome demonstrativo