As instruções específicas para uma entrevista lúdica consistem em oferecer à criança a oportunidade de brincar, como deseje, com todo o material lúdico disponível na sala, esclarecendo sobre o espaço onde poderá brincar, sobre o tempo disponível, sobre os papéis dela e do psicólogo, bem como sobre os objetivos dessa atividade, que possibilitará conhecê-la mais e, assim, poder posteriormente ajudá-la. (letra A, sem enquadramento específico e sem a explicitação de papéis? tem, sim)
A entrevista lúdica de cada processo psicodiagnóstico é uma experiência nova, tanto para o psicólogo como para a criança, em que se refletirá o estabelecimento de um vínculo transferencial breve (letra B, tem vínculo transferencial). Nos brinquedos oferecidos pelo psicólogo, a criança deposita parte dos sentimentos, representante de distintos vínculos com objetos de seu mundo interno. (letra C, gabarito) Assim, muitos fenômenos que não seriam obtidos pela palavra (letra E, não há palavra) poderão ser observados através do brincar, onde a criança, segundo Logan (1991), projetará suas questões-chave (letra D, há projeção e fantasia, há processo primário), tanto no acontecido do jogo quanto na maneira como usa os materiais e os brinquedos.
Livro: Psicodiagnóstico-V, página 99