-
Para Minayo (2009), as entrevistas, de acordo com a forma, podem ser classificadas em: i) sondagem de opinião; ii) entrevista semiestruturada; iii) entrevista aberta ou em profundidade, iv) focalizada ou aberta e, v) projetiva.
-
As entrevistas podem ser classificadas em: a) sondagem de opinião; b) semiestruturada; c) aberta ou em profundidade; d) focalizada; e) projetiva.
https://editorialgaudencio.com.br/2013/01/02/resenha-da-obra-pesquisa-social-teoria-metodo-e-criatividade/
-
As entrevistas podem ser consideradas conversas com finalidade (Minayo, 2004) e se classificam de acordo com sua organização. Podem ser classificadas em:
� sondagem de opinião, no caso de ser elaborada mediante um questionário totalmente estruturado, no qual a escolha do informante está condicionada a dar respostas a perguntas formuladas pelo investigador;
� entrevista semi-estruturada, que combina perguntas fechadas e abertas, em que o entrevistado tem a possibilidade de discorrer sobre o tema em questão sem se prender à indagação formulada;
� entrevista aberta ou em profundidade, em que o informante é convidado a falar livremente sobre um tema e as perguntas do investigador, quando são feitas, buscam dar mais profundidade às reflexões;
� entrevista focalizada, quando se destina a esclarecer apenas um determinado problema;
� entrevista projetiva, em que se usam dispositivos visuais, como filmes, vídeos, pinturas, gravuras, fotos, poesias, contos, redações de outras pessoas. Ela é um convite ao entrevistado para discorrer sobre o que vê ou lê. É geralmente utilizada para se falar de assuntos difíceis de tratar diretamente. pg 65
MINAYO, M. C. et al. Avaliação por triangulação de métodos: abordagem de programas sociais. Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 2005.
-
Além dessas classificações vistas acima, algumas considerações práticas são colocadas e precisam ser levadas em conta em qualquer situação de interação empírica, sobretudo na formalidade de uma entrevista:
1- Apresentação: o princípio básico é que uma pessoa de confiança do entrevistado (pessoa conhecida e bem aceita) faça a mediação entre ele e o pesquisador. Seria perigoso entrar em comunidades ou grupos conflituosos sem antes saber o que o mediador representa: ele tanto pode abrir como fechar portas.
2- Menção do interesse da pesquisa: o investigador deve discorrer resumidamente sobre o trabalho para seu entrevistado e mencionar a importância e finalidade da instituição à qual o pesquisador está vinculado.
3- Apresentação de credencial institucional: carta introdutória, em papel timbrado, onde todos os aspectos principais do estudo são mencionados e, em adendo, é apresentado um termo de adesão para ser assinado pelo interlocutor.
4- Explicação dos motivos da pesquisa: em linguagem de senso comum.
5- Justificativa da escolha do entrevistado: buscando mostrar-lhe em que ponto e por que ele foi selecionado para essa conversa.
6- Garantia de anonimato e de sigilo: os nomes não precisam ser ditos, assegurando aos informantes que não se trata de uma entrevista de mídia.
7- Conversa inicial: visa quebrar o gelo, criar um clima o mais possível descontraído para a conversa. No caso de estar combinada com a Observação Participante, a construção da identidade do pesquisador pelo grupo vai se forjando nas várias instâncias de convivência desde o início.
Fonte: Trechos do livro PESQUISA SOCIAL - Teoria, método e criatividade. Organizado por Minayo, ed. 34.
-
Correto. Como nós estudamos, essa é exatamente a categorização apresentada pela professora Minayo.
RESPOSTA: CORRETO