SóProvas


ID
2869690
Banca
VUNESP
Órgão
PM-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                  À beira do abismo?


      Se você é uma daquelas pessoas que acredita que o mundo caminha rapidamente para o abismo, o livro Factfulness, de Hans Rosling e família, pode ser um bom remédio. O tom é de autoajuda. O próprio autor usa a expressão “dados como terapia”. Mas isso em nada diminui o valor da obra, cujo propósito é mostrar que o planeta é um lugar bem melhor do que a maioria das pessoas pensa.

      O médico sueco Hans Rosling, que teve como coautores seu filho Ola e sua nora Ana, basicamente usa montanhas de dados para nos convencer de que quase todas as nossas intuições sobre o estado econômico, sanitário e social dos humanos na Terra estão erradas, e o ritmo em que as melhoras têm ocorrido é surpreendente.

      Rosling, que morreu no ano passado, antes da conclusão da obra, apela aos truques dos bons conferencistas, atividade na qual se consagrou. Ele começa submetendo seus leitores a testes de múltipla escolha com questões sobre distribuição de renda, gênero, educação, violência, saúde etc.

      A maioria dos indivíduos testados se sai extremamente mal, e é aí que ele aproveita para dar as boas novas, isto é, informações como a de que a proporção de pessoas vivendo em pobreza extrema caiu à metade nos últimos 20 anos ou de que mais de 80% das crianças do mundo têm acesso a vacinas. Na sequência, Rosling esmiúça dez vieses (ele chama de instintos) que conspiram para que as pessoas não assimilem esse tipo de informação, que, vale ressaltar, tem sido destacada também por autores como Steven Pinker, Michael Shermer, Deirdre McCloskey.

      Rosling não está afirmando que chegamos a um mundo ideal e não há mais nada a fazer. Ao contrário, diz que ainda há muito sofrimento desnecessário e que podemos melhorar. Mas um dos requisitos para tomar as decisões certas é ter uma noção realista da situação em que nos encontramos, e, nisso, boa parte da humanidade fracassa.

(Hélio Schwartsman. Folha de S.Paulo. www.folha.uol.com.br. 02.09.2018. Adaptado)

O tom é de autoajuda. O próprio autor usa a expressão “dados como terapia”. Mas isso em nada diminui o valor da obra... (1° parágrafo)


O emprego do vocábulo “Mas” permite concluir que, em livros do estilo de Factfulness, o tom de autoajuda pode ser considerado como indício de um texto

Alternativas
Comentários
  • "Defeituoso"  ? kkkk

  • kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk tenho que rir pra não chorar...

  • alguém explica?

  • Pessoal o comentário abaixo foi extraído da explicação da professora, confesso que ainda continuo com um pouco de dúvida, mas pode ser que ajude alguém. Abç

    O texto apresentado acima é de autoria de Hélio Schwartsman e foi publicado na Folha de São Paulo.

    Analisaremos as alternativas uma a uma para encontrar a resposta correta:

    A) Essa alternativa está errada, pois a expressão em destaque não permite concluir que o tom de autoajuda pode ser considerado como indício de um texto científico.

    B) Essa alternativa está errada, pois o texto de autoajuda não é considerado um texto literário.

    C) Essa alternativa está errada, pois o texto de autoajuda não é considerado um texto requintado.

    D) Essa alternativa está errada, já que o texto de autoajuda não pode ser considerado melancólico.

    E) Essa alternativa está correta, pois, a partir do uso da expressão "mas", que dá ideia de contraposição às orações, faz com que se possa concluir que o tom de autoajuda é considerado como indício de um texto defeituoso. O autor diz que, apesar do uso da expressão "dados como terapia", o valor da obra não é diminuído.

    Logo, podemos concluir que a resposta certa está na letra E.

  • Nem Freud explica. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • Por exclusão letra E

  • K K K K K K K K K.. bizarro mas acho que entendi. o ''mas'' está dando ideia oposição. '' O próprio autor usa a expressão “dados como terapia”. Mas isso em nada diminui o valor da obra'' parece que esse ''mas'' dá a ideia de algo inferior ao que poderia ser pelo pessoal... tipo, um exemplo '' Veja, esse livro está faltando uma página. Mas ainda não tira a grandiosidade e valor histórico do artefato.''

  • Que há uma idéia de contraposição é fato, agora que o sentimento exato é de defeituoso e não melancolia dificil alguém explicar. Qualquer sentimento pessoal negativo que contraponha 2 generos poderia ser encaixado. Pior ainda, como inferir que o livro de auto-ajuda é defeituoso? Costumo chamar estas questões de "coringas", quando o "compadre" precisa de um ou outro ponto p/ passar são questões assim que são anuladas ou têm seus gabaritos alterados. 

  • Pessoal parem de tentar da razão a isso, a questão está muito mal formulada. Pelo contexto é muito mais voltada a se tratar de uma obra científica do que algo "defeituoso"

  • Entendi ovo

  • Por eliminação dá pra fazer sem problema. Leia com atenção:

    [...] “dados como terapia”. Mas isso em nada diminui o valor da obra [...]

    Ou seja, se é de terapia, tem menos valor.

    O gabarito podia ser mais específico, mas por eliminação e analogia dá pra resolver sim.

  • Por eliminação dá pra fazer sem problema. Leia com atenção:

    [...] “dados como terapia”. Mas isso em nada diminui o valor da obra [...]

    Ou seja, se é de terapia, tem menos valor.

    O gabarito podia ser mais específico, mas por eliminação e analogia dá pra resolver sim.

  • Tem que viajar muito heim.. pqp

  • Não há nada que eu não possa responder !

    Se é um texto de autoajuda não pode ser cientifico , é muito subjetivo oque ajuda a cada um , o que me ajuda pode não te ajudar .

    literário e requintado seriam textos feitos de forma artística , nem uma rima verso , sei la , esse texto tem nada de artístico .

    Hackearam meu site , defeituoso é o que sobra , porque melancólico não é né.

    Abraços do Brook galera Yohohohohoho!

  • pelo visto acertar questoes da vunesp é ir na que mais foge de ser a alternativa certa

  • Só acertei por que não li o texto. O texto em si tem caráter científico, mas na pergunta da questão o fato de começar um livro com "tom" de autoajuda deixa ele menos científico, senso comum, problemático, defeituoso, tipo esses coachings.

    Nessa parte por exemplo: "O tom é de autoajuda. O próprio autor usa a expressão “dados como terapia”. Mas isso em nada diminui o valor da obra...

  • Demorei 20 segundos pra responder a questão. Fácil!

  • Muito estranho essa alternativa, -meio sem sentido.

  • Eu entendi que a ideia da questão foi que, aparentemente o livro se parece com uma "auto ajuda" (nesse sentido eles parecem ser do tipo defeituoso perante seu público basicamente intelectual) "mas" no fim ele não é auto ajuda.

  • kkkkkk questão maluca

  • A parada é muito boa mesmo para formular uma questão dessa kk

  • Não é possível que não teve recurso para tentarem anular essa questão kkk... totalmente sem sentido

  • Essa é a famosa questão onde a banca tenta jogar TERRA nos zóio do concurseiro. Um candidato inexperiente queimaria boa parte do seu tempo tentando resolver uma questão dessa. Um candidato nível hard pularia a questão ao término do enunciado. Kkkkkkkk

  • Pode ter explicado de uma forma engraçada, mas a explicação do João Victor foi a melhor.

    realmente um texto de autoajuda não tem como ser científico.

  • Conjunção MAS conjucao adversativa que exprime sentido oposicao contrariacao

    logo pensei qual seria contrario de autoajuda oposicao??

    /defeituso\

  • GAB. E

    defeituoso.