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Questões de Orações coordenadas sindéticas: Aditivas, Adversativas, Alternativas, Conclusivas...


ID
16201
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I - itens de 1 a 20
Apostando na leitura
1 Se a chamada leitura do mundo se aprende por aí, na tal escola da vida, a leitura de livros carece de aprendizado mais
regular, que geralmente acontece na escola. Mas leitura, quer do mundo, quer de livros, só se aprende e se vivencia, de forma
plena, coletivamente, em troca contínua de experiências com os outros. É nesse intercâmbio de leituras que se refinam, se
4 reajustam e se redimensionam hipóteses de significado, ampliando constantemente a nossa compreensão dos outros, do mundo
e de nós mesmos. Da proibição de certos livros (cuja posse poderia ser punida com a fogueira) ao prestígio da Bíblia, sobre a qual
juram as testemunhas em júris de filmes norte-americanos, o livro, símbolo da leitura, ocupa lugar importante em nossa sociedade.
7 Foi o texto escrito, mais que o desenho, a oralidade ou o gesto, que o mundo ocidental elegeu como linguagem que cimenta a
cidadania, a sensibilidade, o imaginário. É ao texto escrito que se confiam as produções de ponta da ciência e da filosofia; é ele
que regula os direitos de um cidadão para com os outros, de todos para com o Estado e vice-versa. Pois a cidadania plena, em
10 sociedades como a nossa, só é possível - se e quando ela é possível - para leitores. Por isso, a escola é direito de todos e dever
do Estado: uma escola competente, como precisam ser os leitores que ela precisa formar. Daí, talvez, o susto com que se observa
qualquer declínio na prática de leitura, principalmente dos jovens, observação imediatamente transformada em diagnóstico de
13 uma crise da leitura, geralmente encarada como anúncio do apocalipse, da derrocada da cultura e da civilização. Que os jovens
não gostem de ler, que lêem mal ou lêem pouco é um refrão antigo, que de salas de professores e congressos de educação ressoa
pelo país afora. Em tempo de vestibular, o susto é transportado para a imprensa e, ao começo de cada ano letivo, a terapêutica
16 parece chegar à escola, na oferta de coleções de livros infantis, juvenis e paradidáticos, que apregoam vender, com a história que
contam, o gosto pela leitura. Talvez, assim, pacifique corações saber que desde sempre - isto é, desde que se inventaram livros
e alunos - se reclama da leitura dos jovens, do declínio do bom gosto, da bancarrota das belas letras! Basta dizer que Quintiliano,
19 mestre-escola romano, acrescentou a seu livro uma pequena antologia de textos literários, para garantir um mínimo de leitura aos
estudantes de retórica. No século I da era cristã! Estamos, portanto, em boa companhia. E temos, de troco, uma boa sugestão: se
cada leitor preocupado com a leitura do próximo, sobretudo leitores-professores, montar sua própria biblioteca e sua antologia
22 e contagiar por elas outros leitores, sobretudo leitores-alunos, por certo a prática de leitura na comunidade representada por tal
círculo de pessoas terá um sentido mais vivo. E a vida será melhor, iluminada pela leitura solidária de histórias, de contos, de
poemas, de romances, de crônicas e do que mais falar a nossos corações de leitores que, em tarefa de amor e paciência, apostam
25 no aprendizado social da leitura.

Marisa Lajolo. Folha de S. Paulo, 19/9/1993 (com adaptações).

A partir da análise do emprego das classes de palavras e da
sintaxe das orações e dos períodos do texto I, julgue os itens que
se seguem.

No segundo período do texto, a relação entre as orações
dá-se por coordenação.

Alternativas
Comentários
  • ORAÇÕES COORDENADAS:

    As orações coordenadas vêm ligadas por conjunções coordenativas, CLARAS OU SUBENTENDIDAS.

    ASSINDÉTICAS: Conjunção subentendida:
    *Cheguei, vi, venci.
    *Não fale alto: Estou pensando.

    SINDÉTICAS:
    *Chore, pois lágrimas lavam a alma.
  • Uma oração coordenada, tem seu sentido completo, por si só,ao passo que uma oração subordinada, o é por exercer alguma função em relação a oração principal.
  • Resposta: CERTOO período em análise é:Primeira Oração: Mas leitura, quer do mundo, quer de livros, só se APRENDE (Oração coordenada assindética)Segunda Oração: "E" se VIVENCIA, de forma plena, coletivamente, em troca contínua de experiências com os outros. (oração coordenada sindética aditiva)A conjunção revela a ideia de ADIÇÃO entre as duas orações.
  • Gente , não entendo por que 

    Primeira Oração: Mas leitura, quer do mundo, quer de livros, só se APRENDE tem sentido completo.
  • Não li o texto mas mas está certo, e fica tudo certo.

  • O que torna uma oração subordinada não é a sua dependência de sentido, mas gramatical. Nesse caso, a oração  Mas leitura, quer do mundo, quer de livros, só se APRENDE , não tem influência gramatical nas outras. As orações, quer do mundo e quer de livros são reduzidas de infinitivo e, também, não exercem influência na primeira oração. 

    Questão certa   

  • BATI O OLHO, FIQUEI ESPERTO, E LOGO VI QUE ESTAVA CERTO.

  • Também relacionei a coordenação do perído através da conjunção alternativa "quer...quer". 

  • CERTO 


    COORDENAÇÃO ALTERNATIVA

  • Sinceramente não entendi. Quais os verbos pra vcs afirmarem que são orações? No video o prof, fala que "mas leitura" é oração... Onde? Qual é o verbo? 

  • Vi o (MAS) mas a questão falava sobre o segundo periodo, quando vi (quer...quer) tbm descartei por não ter verbo algum nessas contruções. Fui pela conjunção aditiva (E), mas caso não tivesse essa conjução a construção do (quer...quer) seria uma casca de banana.

  • Mas leitura, quer do mundo, quer de livros, só se aprende - OR COORD ASSINDETICA (só se aprende - é uma acão)

    e (SÓ) se vivencia, de forma plena, coletivamente, em troca contínua de experiências com os outros - OR COORD SINDETICA ADITIVA ( e só se vivencia é outra ação)

  • Nem tinha me ligado no E, quando vi a 

     conjunção alternativa "quer...quer". 

    fiz a relação!

  • Orações coordenadas sao independentes entre si; então, a cada vírgula é como se formasse uma oração e a seguinte é independente (pode preceder de virgula, ponto ou ponto e vírgula).

    Para resolver a questão, fiz assim: aprende (1° verbo, 1°oração), carece (2° verbo, formou a 2° oração) e onde tá entre vírgulas (na tal escola da vida), ignorei como se fosse adjunto adverbial deslocado. 

    Se estiver errada, favor me corrijam! 

     

    Gabarito C

  • Na minha concepção: não é vírgula que separa períodos, mas sim o ponto final, o ponto e vírgula, o ponto de exclamação e o ponto de interrogação. Dito isso, contam-se os verbos:

    Mas leitura, quer do mundo, quer de livros, só se aprende (oração coordenada sindética alternativa)

    e se vivencia, de forma plena, coletivamente, em troca contínua de experiências com os outros.(oração coordenada sindética aditiva).

    Não se pode considerar que só é oração apenas o termo "só se aprende". Basta inverter e perceber: "Mas leitura, só se aprende, quer do mundo, quer de livros."

  • "CERTO. Se aquele seu professor dissesse para você que “oração coordenada é aquela que tem sentido (!) completo”, você se daria mal nessa. Desde quando “Mas leitura, quer do mundo, quer de livros, só se aprende” tem s-e-n-t-i-d-o completo? Nunca! Mas a estrutura sintática está completa, pois tem sujeito e predicado: Mas leitura, quer do mundo, quer de livros, (sujeito) só se aprende (predicado). Cuidado com o que ensinam por aí...

    Vamos à explicação completa! Há coordenação, pois as orações são sintaticamente completas, por isso independentes do ponto de vista sintático.

    Oração 1: “Mas leitura, quer do mundo, quer de livros, só se aprende”.

    Oração 2: “e se vivencia, de forma plena, coletivamente, em troca contínua de experiências com os outros”.

    Ambas as orações têm estrutura sintática completa." Grifo meu

    PESTANA, Fernando. Material Complementar - A gramática para concursos públicos - . 2. ed. Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2015. cap. 22, pág. 108, questão 1.

  • Não concordo. Mas sigamos.

  • Gabarito Certo.

    Mas leitura, quer do mundo, quer de livros, só se aprende e (conjunção coordenada que traz ideia de adição)se vivencia, de forma plena, coletivamente, em troca contínua de experiências com os outros.

  • As orações COORDENADAS são SINTATICAMENTE INDEPENDENTES entre si.

    Assindéticas: Não são introduzidas por conjunção, separam se por vírgulas ou outro sinal de pontuação.

    Sindéticas: São introduzidas por conjunção coordenativa e se classificam a partir do sentido estabelecido entre as orações.

  • Certo.

    O texto apresenta os conectivos "quer.. quer, e". Ambos sintaticamente refere-se a conjunção coordenativa alternativa e aditiva, respectivamente.

  • ORAÇÕES COORDENADAS SINDETICAS

    Aditivas

    Adversativas

    Alternativas

    Explicativas

    Conclusivas


ID
67093
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a justifi cativa correta para o emprego de vírgula.

A economia real nos Estados Unidos e na Europa segue em compasso de espera. Isso signifi ca que o produto e o emprego seguem em declínio, (1) mas a uma velocidade menor. Seja como for, as injeções de liquidez, os programas de compra de ativos podres,(2) as garantias oferecidas pelas autoridades e a capitalização das instituições fi nanceiras não fi zeram pouco. Além de construir um piso para a defl ação de ativos, as intervenções de provimento de liquidez suscitaram,(3) diriam os keynesianos,(3) um movimento global no interior da circulação fi nanceira. O inchaço da circulação fi nanceira teve efeitos mesquinhos sobre a circulação industrial,(4) ou seja,(4) sobre a movimentação do crédito e da moeda destinada a impulsionar a produção e o emprego. Observa-se,(5) no entanto,(5) um rearranjo dentro do estoque de riqueza que responde aos preços esperados dos ativos "especulativos" por parte dos investidores que sobreviveram ao colapso da liquidez. Agarrados aos salva-vidas lançados com generosidade pelo gestor em última instância do dinheiro - esse bem público objeto da cobiça privada - os senhores da finança tratam de restaurar as práticas e operações de "normalização dos mercados", isto é, aquelas que levaram à crise. (Luiz Gonzaga Beluzzo, adaptado do Valor Econômico de 14 de outubro de 2009)

Alternativas
Comentários
  • o 3 parece muuuuuuuuuito um aposto, mas oq seria? vocativo nao parece.
  • a) (errado) (1) A vírgula separa oração coordenada sindética adversativa.
    b) (correto) (2) A vírgula separa elementos de mesma função sintática componentes de uma
    enumeração.
    c) (errado) (3) As vírgulas isolam uma oração deslocada.
    d) (errado) (4) As vírgulas isolam expressão explicativa.
    e) (errado) (5) As vírgulas isolam conjunção coordenativa adversativa intercalada na oração.

  • A letra E não está correta porque ''no entanto'' é uma conjunção coordenativa adversativa

    ''Adversativas: ligam duas orações ou palavras, expressando ideia de contraste ou compensação. São elas: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante.''

    De acordo com a letra E (que está errada), ''no entanto'' seria conjunção subordinativa concessiva.
    A verdade é que as conjunções subordinativas concessivas são outraaas! ATENÇÃO:

     Conjunções subordinativas concessivas

    embora, muito embora, conquanto, ainda que, mesmo que, posto que, bem que, se bem que, apesar de que, nem que.

    Inicia uma oração que indica contrariedade.

    Pouco demorei, conquanto muitos fossem os agrados.

    É todo graça, embora as pernas não ajudem..


  • "Seja como for, as injeções de liquidez, os programas de compra de ativos podres,(2) as garantias oferecidas pelas autoridades e a capitalização das instituições financeiras não fizeram pouco"

    Quatro núcleos do Sujeito composto: Apenas capitalização é separado por conjunção (e). Os demais são virgulados. Portanto, todos exercem a mesma função sintática e formam uma enumeração. 

  • Acredito que o item (3) tenha função de Adjunto Adverbial. Estou correto?


  • O item (3) é uma oracão intercalada... Na ordem direta ela viria ao final da frase.

  • As virgulas tem o sentido de enumaração na frase e isolam elementos de mesma função sintática componentes de uma enumeração.

  • Eu acredito que o (3) seja uma oração interferente. Por isso vem intercalada por vírgulas. Mas a correta é a letra b(2).

  • b

    A vírgula é pausa breve e separa elementos de uma oração dentro de um período.

  • posso estar bem errado mas eu tentei jogar uma OSA Conformativa na 3ª opção "como/conforme diriam os keynesianos", se estiver errado alguém poderia me dizer o motivo! Abraços!

  • Que coisa boa !! As aulas da Janaína Arruda foram de grande ajuda

    Gabarito B

    Sobre a letra C. Não é um aposto!!!

    ORAÇÃO DESLOCADA


ID
75361
Banca
FCC
Órgão
TRT - 18ª Região (GO)
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O Brasil é um dos países mais preparados para responder
aos desafios da crise gerada pela alta de preços dos
alimentos. A agricultura brasileira pode produzir mais e atender
à demanda crescente de comida, devida principalmente à
expansão econômica de grandes países emergentes e à
incorporação de grandes massas de consumidores.

A nova situação dos preços tem efeitos dramáticos nos
países pobres e mais dependentes da importação de alimentos.
Os problemas causados por esse encarecimento podem
equivaler à perda de sete anos de programas de redução da
pobreza, segundo o presidente do Banco Mundial. Também o
diretor-gerente do FMI está preocupado com o risco de se
perder boa parte do esforço de resgate dos mais pobres.

Ainda não se pode, a rigor, falar em escassez de
comida. As cotações não dependem somente das quantidades
de fato comercializadas, mas também dos estoques, que
diminuíram depois de episódios de seca em algumas áreas
produtoras, especialmente na Austrália. Outro fator importante,
quanto à oferta, foi o aumento do uso do milho nos EUA para a
produção de etanol. Quanto à procura, o grande fator tem sido o
aumento da renda de milhões de trabalhadores na Ásia.

Ganhos maiores também resultam em novos hábitos,
como um maior consumo de carne. Assim, a procura de
alimentos de origem animal cresceu naqueles países e criou um
desafio para os produtores e também para os plantadores de
soja e de cereais usados na fabricação de rações. Os
problemas no momento resultam essencialmente do aumento
muito veloz dos preços. Boa parte da população africana e das
áreas mais pobres da Ásia não ganha o suficiente para suportar
um grande aumento de gastos com alimentação.

No lado oposto estão os países com maior capacidade
de produzir alimentos. Enquanto muitos países importadores
enfrentam o agravamento das condições sociais e perdas na
balança comercial, os exportadores têm obtido ganhos comerciais
significativos. Não estão livres das pressões inflacionárias
originadas no mercado internacional, mas têm melhores condições
para se ajustar às novas conjunturas. O Brasil é um
desses países.

Há muito espaço para maiores investimentos na produção
agrícola. Para o Brasil, trata-se de aperfeiçoar políticas que
têm dado certo. Mas será preciso, também, contribuir para que
os países pobres, especialmente os da África, possam explorar
sua potencialidade agrícola. O Brasil tem uma respeitável
experiência na área da pesquisa agropecuária e pode partilhá-la
com outros países.

(O Estado de S. Paulo, A3, 12 de abril de 2008, com adaptações)

Assim, a procura de alimentos de origem animal cresceu naqueles países e criou um desafio para os produtores e também para os plantadores de soja e de cereais usados na fabricação de rações. (4º parágrafo)

Está INCORRETO o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • Letra A. Temos apenas duas oraçoes..."cresceu e criou"
  • Letra A) Duas orações coordenadas e uma subordinada.

    A procura de alimentos de origem animal cresceu naquele país (oração coordenada)

    A procura de alimentos de origem animal criou (oração coordenada e oração principal) um desafio para os produtores e também para os plantadores de soja e de cereais usados na fabricação de rações (oração subordinada substantiva objetiva direta).

  • Não entendi, não tem nenhuma conjunção subordinativa, como sabem que é subordinada??? Se alguém puder me ajudar.
  • Eu entendi da seguinte forma:
    "Assim, a procura de alimentos de origem animal cresceu naqueles países e criou um desafio para os produtores e também para os plantadores de soja e de cereais usados na fabricação de rações. (4º parágrafo)"

    Trata-se de um período composto por três orações. CORRETO. São elas:
    1) A procura de alimentos de origem animal cresceu naqueles países
    2) A procura de alimentos de origem animal criou um desafio para os produtores

    Essa segunda oração é sindética aditiva por se ligar por coordenação à primeira pela conjunção (conectivo) "e".

    3) A procura de alimentos de origem animal criou um desafio para os plantadores de soja e de cereais usados na fabricação de rações.

    Essa terceira oração é coordenada somente com a segunda oração. Coordenada sindética por ser esta introduzida pela conjunção aditiva "também".

    O erro está na afirmação de que são coordenada entre si. A segunda com relação à primeira sim. A terceira somente com relação à segunda.

    Por favor, corrijam-me se eu estiver errada.

    Bons estudos! 
  • Pessoal, nem sempre uma oração subordinada vem precedida de conjunção subordinativa ou pronome relativo.

    Na questão, verifica-se que o verbo "usados" está no particípio, o que nos leva a desenvolver a oração a que ele pertence:

    "...que se usam na fabricação de rações."

    Ou seja, não há três orações coordenadas, e sim duas coordenadas e uma "subordinada adjetiva restritiva".
  • d) A oração: "cereais usados na fabricação de rações"  tem sentido equivalente a "que se usam na fabricação de rações". 

    A oração sublinhada consiste numa Oração Subordinada Adjetiva Restritiva Reduzida de Particípio.
    Vejamos: cereais QUE (=os quais) se usam na fabricação de rações.
    Com efeito, se vc considerar CORRETA  a assertiva "d", a alternativa "a" fatalmente restará PREJUDICADA, haja vista que sustenta a existência de três orações coordenadas, quando, sem dúvida, apenas duas são coordenadas.

    Bons estudos!
  • A alternativa A é clara, para mim, que está incorreta,no entanto nao consigo me convencer que a C está certa:

    c) A expressão naqueles países refere-se aos grandes países emergentes, citados no 
    1º parágrafo.

    É difícil não relaciona "naqueles países" com os países Asiáticos:   
    Quanto à procura, o grande fator tem sido o aumento da renda de milhões de trabalhadores na Ásia.
    Ganhos maiores também resultam em novos hábitoscomo um maior consumo de carne. Assim, a procura de
    alimentos de origem animal cresceu naqueles países e criou um desafio para os produtores e também para os plantadores de
    soja e de cereais usados na fabricação de rações.

    Se o meu ponto de vista está incorreto a frase onde aparece a expressao "naqueles países" é no mínimo ambígua. 

  • NOssa.. achei completamente diferente, por favor, me corrijam!!! Vejam:


    1º ORAÇÃO COORDENADA:

    CONJ CONCLUSIVA)Assim, a procura de alimentos de origem animal

    (VERBO)cresceu naquelespaíses



    2º ORAÇÃO COORDENADA:

    (CONJ ADITIVA)e  (VERBO)criou um desafiopara os produtores



    3º ORAÇÃO COORDENADA:

    (CONJADITIVA)e também paraos plantadores de

    soja e de cereais (VERBO PARTICIPIO)usados na fabricação de rações.




    - Portanto, se são 3 verbos, são 3 orações.

    - Se tem sentido completo cada uma, serão Coordenadas.



  • Até agora não entendi a letra "A". Também me confundi com a letra "E". Se alguém puder ajudar...

  • Meninas, a letra A está incorreta porque não são 3 orações coordenadas e sim 4.

    Assim, / a procura de alimentos de origem animal cresceu naqueles países (1 - oração coordenada assindética pois não possui conjunção) / e criou um desafio para os produtores ( 2 - oração coordenada sindética aditiva, apresenta conjunção e) / e também para os plantadores de soja (3 - oração coordenada sindética aditiva, apresenta conjunção e - aqui o verbo criou está subentendido) / e de cereais usados na fabricação de rações (4 - oração coordenada sindética aditiva, apresenta conjunção e - remete ao termo plantadores de soja e de cereais.

    No caso da Letra E está correta porque tanto o substantivo procura quanto fabricação exigem complementos: procura de alimentos de origem animal e fabricação de rações. Como esses complementos referem-se a nomes e não a verbos, são considerados (dentre outras observações), complementos nominais. Espero ter ajudado. 

    Bons estudos e vamos que vamos.
  • Gabarito letra A 

    Só para complementar a respeito do Complemento Nominal presente na letra E

    Características do Complemento Nominal:

    - Somente a substantivos abstratos

    - Acompanha preposiçao

    - Nunca indica posse

    - Será SEMPRE paciente, ou seja,

    Além de ''procura'' e ''fabricação'' serem abstratos, observa-se que as expressões indicam a ideia de voz passiva.

    A procura de alimentos (passiva) - Alimentos procurados (ativa)

    Fabricação de rações (passiva) - Rações fabricadas (ativa) 

  • Eu acho que aprendi esse assunto errado, pois até onde eu sei, neste caso, não há um sujeito em comum para os verbos cresceu e criou (ao menos sintaticamente). Vejamos a frase:

    "[...] a procura de alimentos de origem animal cresceu naqueles países /e criou um desafio para os produtores [...]"


    O sujeito do verbo "cresceu" é "a procura", ao passo que o sujeito do verbo "criou" é desinencial, pois não estamos mais falando da mesma oração, e sim de uma outra. Na primeira o sujeito é simples; Na segunda, oculto. Sendo assim, entendo que a alternativa estaria errada, justamente porque não há sujeito em comum, mas distintos (enfatizo: pelo menos sintaticamente, pois semanticamente, de fato, o sujeito seria o mesmo). 

  • Livia, a oração subordinativa da questão está reduzida. As orações reduzidas não possuem conjunção. Para identificá-las você tem que ver se o verbo apresentado está na forma de INFINITIVO, GERUNDIO ou PARTICÍPIO. (formas nominais do verbo)
    Na questão: Assim, a procura de alimentos de origem animal cresceu naqueles países e criou um desafio para os produtores e também para os plantadores           de soja e de cereais (sujeito) usados (verbo no particípio) na fabricação de rações.              Se fossemos desenvolver a oração fica assim: que ( acrescenta-se a conjunção) se usam na fabricação de rações. (Oração Subordinada Adjetiva Restritiva)
    Outros exemplos:                                                                                                                                                                                   1) Forma desenvolvida: João saiu, assim que Moisés chegou.( aqui tem conjunção)Forma reduzida: João saiu ao chegar Moisés. (aqui está reduzida) e o verbo está no INFINITIVO                                                                                                                                                                            2) Forma reduzida: Ouvimos uma criança chorando na praça. verbo no GERÚNDIOForma Desenvolvida: ouvimos uma criança que chorava na praça.

  • Pessoal .

    Ficou bastante claro que o periodo e composto de 4 orações e não 3, porém ainda nao esta bem claro a classificação da última oração 

    também para os plantadores de soja e de cereais usados na fabricação de rações. 

    Percebe-se que esta na forma reduzida. 

    Camila classificou como oração subordinada substantiva objetiva direta, mas discordo pois toda oração substantiva pode ser substituida por ISSO!

    Fernanda classificou como oração coordenada sindética aditiva, apresenta conjunção e - remete ao termo plantadores de soja e de cereais. Também discordo dela pois o e nao e uma conjunção que liga as orações alem da oração remeter a soja e cereais e não a seus produtores.

    Eu classifico como oração subordinada adjetiva restritiva .... usados na fabricação de rações. 

    Restringe  soja e do cereal aos apenas usados na fabricação de ração

    alguem diverge?


  • QUE CONFUSÃO!   "A procura" não é verbo!!!!!!!!!

             

    1- A PROCURA DE ALIMENTOS DE ORIGEM ANIMAL CRESCEU NAQUELES PAÍSES... E....
    2- ...A PROCURA DE ALIMENTOS DE ORIGEM ANIMAL CRIOU UM DESAFIO PARA OS PRODUTORES E TAMBÉM PARA OS PLANTADORES DE SOJA E DE CEREAIS...

    3 - ...(estes/que são) USADOS NA FABRICAÇÃO DE RAÇÕES = Oração Subordinada Adjetiva Restritiva!!!!!!!

  • Não são quatro orações coordenadas. São duas coordenadas e uma reduzida de particípio.

    Assim, a procura de alimentos de origem animal cresceu (1ª) naqueles países e criou (2ª) um desafio para os produtores e também para os plantadores de soja e de cereais usados na fabricação de rações.

    No trecho "desafio para os produtores e também para os plantadores de soja e de cereais" o e ligam termos (e não orações) para os produtores e para os plantadores de soja e de cereais. 

    A terceira oração é reduzida de particípio (usados na fabricação de rações).

    Fonte: comentário do Fernando Pestana no livro A gramática para concursos públicos.

    Há também quem considera que  "para os produtores" e "para os plantadores de soja e de cereais" são complementos nominais exigido pelo substantivo "Desafio".

     

     

  • or. coordenada sindetica aditiva  (e, nem ,nao só ... mas tambem , mais ainda , etc)

  • Português é a máteria que mais tenho dificuldade. Confesso que só consegui acertar por exclusão.

    Fico só observando comentários com termos técnicos que dá vontade de chorar. Somos concurseiros temos que aprender a fazer provas ( sejamos mais objetivos, a melhor forma de aprender é na simplicidade da explicação) ao invés de tentar fingir ser doutor em letras.

  • - Assim, a procura de alimentos de origem animal cresceu naqueles países (oração coordenada assindética - oração inicial) 

    - e criou um desafio para os produtores e também para os plantadores de soja e de cereais (oração coordenada sindética aditiva).

    - usados na fabricação de rações. (Oração subordinada adjetiva restritiva reduzida de particípio).

  • Muito bom Eduardo Drullis, explicação simples, objetiva e muito boa

  • Obrigada aos colegas que explicaram o porquê de a nº 1 estar incorreta. No entanto, perdi muito tempo em entender porque a questão 3 está correta. Inclusive achei bem pertinente a dúvida do Fernando Moreira. Somos induzidos a responder que a questão também está errada. Porém, peco por tentar associar o 4º com o 3º parágrago. A Ásia é continente e não país. E ainda, se a relação se desse com o 3º parágrafo, deveríamos considerar que "naqueles países" refere-se à orção "o aumento da renda de milhões de trabalhadores na Ásia", o que não faz sentido, até porque temos que considerar que o texto refere que há países asiáticos pobres. Espero ter ajudado a alguém, pois aprendi depois de muito tempo que concurseiros devem se ajudar e não são adversários nem quando costumam parecer. Abraço a todos.

    FOCO E PERSISTÊNCIA

     

  • Ainda quanto à letra A, segue o comentário do professor Fernando Pestana, que certamente é mais confiável (ou no mínimo menos desconfiável) que qualquer um de nós:

    "Há três orações, mas só duas estão coordenadas entre si (as ligadas pelo primeiro e). Veja:

    Assim, a procura de alimentos de origem animal cresceu naqueles países e criou um desafio para os produtores e também para os plantadores de soja e de cereais usados na fabricação de rações.

    O segundo e o terceiro e ligam termos, num paralelismo sintático perfeito, e não orações
    para os produtores e também para os plantadores de soja e de cereais.

    A última oração é reduzida de particípio
    usados na fabricação de rações."

  • Assim, tem verbo? Não!!! Achamos o erro!!!

  • Questão malandra com essa Or Reduzida de Infinitivo.


ID
206146
Banca
FEPESE
Órgão
SEFAZ-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A lealdade conjugal é uma qualidade admirável, além de algo rara. Mas, em um caso, ao menos, ela quase pôs a perder aquela que se tornaria a ideia mais influente do pensamento científico nos dois últimos séculos: a teoria da evolução formulada por Charles Darwin. Casado com sua prima-irmã Emma, o naturalista protelou durante anos a publicação de seu tratado revolucionário,
A Origem das Espécies, e quase perdeu de vez a saúde já habitualmente instável com a aflição provocada pelo dilema de editá-lo ou não. A causa primordial de sua angústia era a religiosidade de sua mulher, e a maneira como, em um período particularmente difícil da vida do casal, ela fez aflorar ainda mais dúvidas sobre a fé cristã em que ele fora educado, e da qual abdicara.

Desde muito antes de seu casamento, em 1839, Emma e Charles tratavam com franqueza das divergências que poderiam dividi-los. Pianista talentosa, que chegou a ter carreira como concertista,
ela era uma entusiasta das ambições do marido e muito colaborou para que se concretizasse
sua longa viagem a bordo do navio Beagle, durante a qual ele estabeleceu as bases de sua teoria. Mas Emma tinha também convicções religiosas profundas. A correspondência dos dois nos anos anteriores ao casamento mostra que Darwin nunca escondeu dela sua migração
rumo ao agnosticismo. E, durante a maior parte de sua vida conjugal, os dois negociaram, quase sem atrito, suas diferenças.

Na década de 1850, porém, uma constelação de fatores abalou essa détente. Em 1851, aos 10 anos, morreu Annie, a filha mais velha e querida de Darwin. O naturalista foi acometido de diversos males - em maior quantidade e gravidade do que fora comum até ali - e tornou-se um quase recluso. Emma se refugiou na fé. Em meio a esse equilíbrio tão precário, Darwin escrevia, escrevia, e não chegava a lugar nenhum: sua teoria (que afinal seria publicada em 1859) de certa forma "assassinava Deus", e poderia também, portanto, assassinar de mil maneiras diferentes
o que restava de harmonia na família, no casamento e no seu íntimo.

Darwin, assim como outros grandes pioneiros da ciência, viveu na carne e nos nervos a urgência
de seguir adiante e o tormento de consciência de não saber o que esse adiante aguardava.

Texto e frases das questões adaptados de: BOSCOV, Isabela. A teoria e a prática. Veja. São Paulo: Editora Abril, p. 128, ed. 2156, ano 43, n. 11, 17 mar. 2010.

A análise sintática do período

"Desde muito antes de seu casamento, em 1839, Emma e Charles tratavam com franqueza das divergências que poderiam dividi-los."

leva a uma única afirmativa correta. Assinale-a:

Alternativas
Comentários
  • TRATAVAM -  verbo transitivo indireto que pede um complemento com preposição (tratar de quê?)

    DAS DIVERGÊNCIAS - objeto indireto pois acompanha a preposição "DAS".

    OBS: com franqueza é um adjunto adverbial de modo - modo como as divergências eram tratadas.

  • a) Emma e Charles: sujeito composto;

    c) Adj.  adv. de tempo;

    d) Adj. adv. de modo;

    e)Or. sub. adj. restritiva.

     


ID
326893
Banca
FUNCAB
Órgão
IDAF-ES
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto abaixo e responda às questões propostas.

      O processo de licenciamento de Angra III foi mais uma demonstração de como estamos despreparados para conceber uma sociedade que, efetivamente, seja a base para a preservação do planeta. Falas de autoridades públicas, de editoriais e até de alguns ambientalistas defenderam esse tipo de energia com argumentos de que se trata de uma energia limpa, já que não agrava o efeito estufa, e que o Brasil precisa reforçar sua matriz energét ica para se desenvolver a taxas cada vez maiores. Sem contar o absurdo de chamar de energia limpa a fissão nuclear e o seu perigoso lixo atômico, fica evidente que poucos se perguntam sobre as consequências ambientais de se defender cada vez mais o desenvolvimento. Para frear o drama ambiental planetário que se avizinha, precisamos é de menos desenvolvimento e de menos consumo de energia e de recursos naturais.
      Entrou na moda a expressão desenvolvimento sustentável. Empresários verdes, ambientalistas, setores sociais variados agora adoram usar esse termo ecológico. Mas a realidade é que qualquer desenvolvimento, por menor que seja, não é sustentável. A não ser que sejam estancados o crescimento populacional planetário e essa busca desesperada para atingirmos o modelo consumista predatório da natureza das naçõesmais ricas.
       De que maneira participamos do ciclo perverso que começa na extração dos recursos naturais, passa pela produção e distribuição e chega até ao consumidor? Conhecer a cadeia que rege o consumo fica muito claro em vídeo, que circula pela internet, realizado pela ativista Annie Leonard, o original Story Of Stuff. Essa animação bem construída explica a desastrosa cadeia que começa devastando o meio ambiente até chegar ao inconsequente consumidor.
       Já se foi o tempo em que se alimentar e vestir era algo complementar à vida do indivíduo. Hoje em dia, esses hábitos se tornaram uma corrida insana para quem quer que seja se sentir alguém. Os manipuladores da indústria da moda não se cansam de alternar tendências, para que a cada estação tenhamos que renovar o guarda-roupa da cabeça aos pés . Com os eletrodomésticos e eletrônicos em geral, a coisa fica mais cabeluda. Mal aprendemos a utilizar um novo laptop- e já explode no mercado outro mais repleto de possibilidades! Para resistir à pressão do mercado, é preciso muita força de vontade. E como nem todo mundo tem, aí eles fazem a festa! Dessa forma, subvertemos a lei natural e o ser humano passa a valer menos que o sistema por ele criado. Carros, sapatos, computadores descartáveis, uma corrida desenfreada em busca do último modelo para alimentar a cadeia de
objetos descartáveis para pessoas descartáveis.
       Mas o que fazer e como fazer para parar esse movimento destrutivo? Conhecer os ensinamentos de grandes filósofos como Platão, Buda, Jesus, Gandhi e tantos outros que dedicaram suas vidas para mostrar que a verdadeira realidade se encontra no interior do ser humano. O grande vazio é que nos faz comer demais, comprar demais, amar demais sem conseguir suprir a fome existencial. Para esses líderes espirituais, uma maior consciência do nosso Eu Superior se refletirá num contato mais próximo com a natureza, produzindo uma sociedade mais consistente e feliz. E sem dúvida faz parte dessa busca sermos capazes de viver uma vida mais frugal.

(RESENDE, Célia & LIMA, Ronie. JB Ecológico: 07 / 01/ 2008, p. 54)

No trecho: “Para resistir à pressão do mercado, é preciso muita força de vontade. E como nem todo mundo tem, aí eles fazem a festa!” (parágrafo 4), a conjunção “E” está empregada para sinalizar a mesma relação existente entre as orações coordenadas de:

Alternativas
Comentários
  • O 'e' nesta questão representa uma conjunção adversativa, apontando uma oposição entre as orações. Por isso, a única resposta possível é a letra C.
  • Para resistir à pressão do mercado, é preciso muita força de vontade. MAS como nem todo mundo tem, aí eles fazem a festa!

    c) Ela se revelou pouco a pouco, MAS nunca se revelou inteiramente.

    As duas conjunções "e" sinalizam a mesma relação adversativa, com o mesmo valor da conjunção "mas".

    Bons estudos.
  • A chave de todas as questões de conjunção é entender seu sentido( que é um saco). Como nosso colega falou,  ''e'' é uma conjunção aditiva, mas nessa frase está com um valor de adversativa, afirmando isso, trocaríamos o ''e'' por ''mas'', mantendo a correção gramatical.

    Uma dica para lembrar das CONJ. COOR. ADVERSATIVAS, lembrem da frase:

    Mas por TODAVIA entre CONTUDO.
    MAS
    POREM
    TODAVIA
    ENTRETANTO
    CONTUDO
    NO ENTANTO(n estando na frase, é lembrar na tora!)

    Abraços e bons estudos
  • O Macete
    Mais POCOTO 2EN
    POrem
    COntudo
    TOdavia
    ENtretando
    no ENtando

    Fica mais Facil pra lembrar POCOTO 2EN
  • CONJ. COOR. ADVERSATIVAS: quando apresentam uma ideia contrária ao fato anterior.

    São introduzidas pelas conjunções ou locuções coordenativas adversativas: MAS, PORÉM, CONTUDO, TODAVIA, ENTRETANTO, NO ENTANTO, E SIM, E NÃO etc.

    Ex:  “Você insiste em zero a zero
    e eu quero um a um” (e = mas)


    fonte: livro Vade-Mecum (professor: Fernando Moura)

  • ADVERSIDADE

  • Na letra C) a conjunção "e" exprime a ideia de OPOSIÇÃO, a mesma ideia exprimida na frase modelo da questão.


ID
347686
Banca
FUNRIO
Órgão
SEBRAE-PA
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS

Para filmar sua versão do clássico de Lewis Carroll, Tim Burton chamou a sua trupe preferida. O eterno parceiro e alterego cinematográfico Johnny Depp faz um chapeleiro racionalmente louco e sentimental. Helena Bonham Carter interpreta uma rainha vermelha com problemas com a própria cabeça. Para incrementar o elenco, Anne Hathaway faz a boa rainha branca, e a ótima aposta Mia Wasikowska, o papel título. O resto é animação, em 3D. Na "Alice" de Burton, assistimos a típicos momentos sombrios que só o diretor sabe fazer, mas, apesar do extremo cuidado com cada cena e diferentemente do livro original, o filme não consegue agradar a todas as faixas etárias: é infantil demais.

(Fonte: globo.com de 23/04/2010)

Sobre a estrutura sintática do parágrafo acima, afirma-se:

I. Há sete períodos.
II. Três períodos são simples.
III. O quarto período tem um verbo implícito.
IV. A primeira oração do texto é adverbial.
V. A última oração do texto é coordenada.

Estão corretas

Alternativas
Comentários
  • Eu só consegui ver 6 períodos nesse texto.

    :/
  • Olá,
    Alguém poderia explicar esta questão?
  • Eu vi 9 períodos nesta oração, se alguém puder esclarecer...
  • CORRETA LETRA B
     
    I - Há 7 períodos: (constituído por uma ou mais orações, formando um todo, com sentido completo. O período pode ser simples ou composto.)
    1- Para filmar sua versão do clássico de Lewis Carroll, Tim Burton chamou a sua trupe preferida.
    2- O eterno parceiro e alterego cinematográfico Johnny Depp faz um chapeleiro racionalmente louco e sentimental.
    3- Helena Bonham Carter interpreta uma rainha vermelha com problemas com a própria cabeça.
    4- Para incrementar o elenco, Anne Hathaway faz a boa rainha branca, e a ótima aposta Mia Wasikowska, o papel título.
    5- O resto é animação, em 3D.
    6- Na "Alice" de Burton, assistimos a típicos momentos sombrios que só o diretor sabe fazer, 
    7- mas, apesar do extremo cuidado com cada cena e diferentemente do livro original, o filme não consegue agradar a todas as faixas etárias: é infantil demais.

    II - 3 períodos são simples: (constituído de uma só oração que se estrutura em torno de um só verbo)
    1- O eterno parceiro e alterego cinematográfico Johnny Depp faz um chapeleiro racionalmente louco e sentimental.
    2- Helena Bonham Carter interpreta uma rainha vermelha com problemas com a própria cabeça.
    3- O resto é animação, em 3D.
     
    III - O quarto período tem um verbo implícito:
    Para incrementar o elenco, Anne Hathaway faz a boa rainha branca, e a ótima aposta Mia Wasikowska, (faz) o papel título.

    IV- A primeira oração do texto é adverbial:
    Para filmar sua versão do clássico de Lewis Carroll (oração subordinada adverbial final)

    V - A última oração do texto é coordenada
    é infantil demais.
    (sintaticamente independente)
  • Priscila. Primeiramente, achei perfeito seu comentário. Todavia, fiquei com uma dúvida: Períodos não são separados por ponto?

    Caso afirmativo, há 7 perídos, com uma pequena modificação quanto aos períodos 6 e 7
    1) Para filmar sua versão do clássico de Lewis Carroll, Tim Burton chamou a sua trupe preferida.
    2) O eterno parceiro e alterego cinematográfico Johnny Depp faz um chapeleiro racionalmente louco e sentimental.
    3) Helena Bonham Carter interpreta uma rainha vermelha com problemas com a própria cabeça.
    4) Para incrementar o elenco, Anne Hathaway faz a boa rainha branca, e a ótima aposta Mia Wasikowska, o papel título.
    5) O resto é animação, em 3D.
    6) Na "Alice" de Burton, assistimos a típicos momentos sombrios que só o diretor sabe fazer, mas, apesar do extremo cuidado com cada cena e diferentemente do livro original, o filme não consegue agradar a todas as faixas etárias:
    7) é infantil demais.

  • Interessante observação Enrico Tullio, mas vejamos... temos que ser cautelosos com essa afirmação sobre o ponto... já que pra ser período o mais importante é o fato de haver "sentido completo", e o período de número 6 por você mencionado "Na "Alice" de Burton, assistimos a típicos momentos sombrios que só o diretor sabe fazer, mas, apesar do extremo cuidado com cada cena e diferentemente do livro original, o filme não consegue agradar a todas as faixas etárias: " não diz o porquê não agrada a todas as faixas etárias (porque é infantil demais), logo fica sem sentido. Já no periodo "Na "Alice" de Burton, assistimos a típicos momentos sombrios que só o diretor sabe fazer" possui sentido completo. Assim, no restante temos mais verbos (logo, mais orações) e um outro período com sentido completo "mas, apesar do extremo cuidado com cada cena e diferentemente do livro original, o filme não consegue agradar a todas as faixas etárias: é infantil demais". O que acha?

    Vamos pensar juntos. Gosto disso.
  • Fecham período:   (.) (!) (?) (...)
    Não fecham período: (,) (;) (:)

    Só identifiquei 6 períodos.

    Alguém consegue explicar melhor a questão?









  • Sobre período.
    De acordo com o livro de Cintra e Cunha - nova gramática do português comtemporâneo -  (algumas vezes recomendada pelo CESPE) que define o término período como:
    "O período termina sempre por uma pausa bem definida, que se marca na escrita com ponto, ponto de exclamação, ponto de interrogação, reticiências e, algumas vezes, com dois pontos". 

     

  • Ocorreu que a questão passou, ninguém recorreu e ficou por isso mesmo.

    O período se fecha com o ponto e ponto final. Aquela última parte do texto após os dois pontos é uma oração cordenada explicativa.
    Veja, inclusive, que  ela é iniciada com letra minúscula.
  • Estou vendo muitos discutindo se o item I está certo ou errado levando-se em conta o trecho "é infantil demais". Isso não faz sentido algum. Se esse trecho fosse um período, o item II estaria errado, já que se teriam quatro períodos simples. Se apenas o item II estivesse errado, não haveria resposta para questão, e se hovesse, ainda assim não seria a letra "B".
    Concordo com a Priscila em como o examinador achou os 7 período, pois apesar de a conjunção adversativa "mas" estar, no texto, precedida de uma vírgula, é comum vê-la também precedida de ponto, iniciando um período.

  • De acordo com o mestre Fernando Pestana, só existe um gramático (Adriano da Gama Kury) que diz que o período pode terminar com dois pontos; e ainda diz o professor: "Logo, a afirmativa I é megapolêmica!"
  • A questão deveria ser anulada.


    O item V não se trata de uma oração coordenada e sim de uma subordinada. Se fosse uma oração coordenada teríamos um sentido completo, pois as orações COORDENADAS SÃO INDEPENDENTES entre si (Ex.: Fulano não saiu E não estudou - ambas existem sem a outra, pois possuem sentido completo). No entanto, não é isso que se observa em "é infantil demais.". A primeira coisa que perguntaríamos seria: quem é infantil demais? Só encontraríamos a resposta se lêssemos a oração completa. Esse último termo é uma oração subordinada explicativa, e os dois pontos (:) equivale a pois ou porque. Considerando que se trate de apenas uma oração subordinada e não uma coordenada, temos, para todo efeito, um período composto por duas orações, já que se trata de uma oração subordinada, que somado aos outros 5 totalizam 6 períodos, entre simples e compostos. 

    Com base nessas afirmações, nem o item I está correto, nem o item V. 

    Logo, a questão deveria ter sido anulada.

  • I. Há sete períodos. (F)
    II. Três períodos são simples. (F)

    Existem 6 Períodos, sendo 4 períodos simples e 2 compostos, conforme abaixo:

    1-Para filmar sua versão do clássico de Lewis Carroll, Tim Burton chamou a sua trupe preferida. (Período simples)

    2-O eterno parceiro e alterego cinematográfico Johnny Depp faz um chapeleiro racionalmente louco e sentimental. (Período simples) 

    3-Helena Bonham Carter interpreta uma rainha vermelha com problemas com a própria cabeça. (Período simples)

    4-Para incrementar o elenco, Anne Hathaway faz a boa rainha branca, e a ótima aposta Mia Wasikowska, (FAZ) o papel título. (Período Composto)

    5-O resto é animação, em 3D. (Período simples)

    6-Na "Alice" de Burton, assistimos a típicos momentos sombrios que só o diretor sabe fazer, mas, apesar do extremo cuidado com cada cena e diferentemente do livro original, o filme não consegue agradar a todas as faixas etárias: é infantil demais. (Período Composto)

    O sexto período é o que causou polêmica. Alguns separam o período em "mas, apesar do extremo cuidado com cada cena e diferentemente do livro original, o filme não consegue agradar a todas as faixas etárias: é infantil demais." Caso tivesse um ponto depois de "fazer", e a frase seguinte começa-se com letra maiúscula: "Mas, apesar..." eu concordaria. Na verdade, o "mas" está iniciando uma oração coordenada sindética adversativa e não um novo período. Outros já separaram o período em " é infantil demais" depois dos dois pontos. No caso em questão, a oração é uma explicação, anunciada pelo uso dos dois pontos, da oração anterior e não um novo período.

    III. O quarto período tem um verbo implícito. (V)

    4-Para incrementar o elenco, Anne Hathaway faz a boa rainha branca, e a ótima aposta Mia Wasikowska, (FAZ) o papel título.


    IV. A primeira oração do texto é adverbial. (V)

    Para filmar sua versão do clássico de Lewis Carroll, Tim Burton chamou a sua trupe preferida. (oração subordinada adverbial final - indica o fim a ser alcançado)

    V. A última oração do texto é coordenada. (V)
    A ultima oração do texto  "é infantil demais" na minha opinião é uma oração coordenada assindética explicativa, pois é uma explicação da estrutura anterior e pode-se substituir o sinal de dois pontos pela conjunção explicativa "porque".

    Logo, o gabarito da questão deveria ser alterado para a letra d), apenas as três últimas afirmações estão corretas.

    Espero ter colaborado.
    Bons estudos.


  • Concordo com o comentário anterior em que a correta seria alternativa D. E adiciono o seguinte:

    Se pensarmos como a banca quer, considerando a I como correta, a II estaria incorreta. Vejam:

    Se "é infantil demais" é um período, ela também não seria um período simples? Logo, teríamos 5 períodos simples e não 3.

    1-Para filmar sua versão do clássico de Lewis Carroll, Tim Burton chamou a sua trupe preferida. (Período simples)

    2-O eterno parceiro e alterego cinematográfico Johnny Depp faz um chapeleiro racionalmente louco e sentimental. (Período simples)

    3-Helena Bonham Carter interpreta uma rainha vermelha com problemas com a própria cabeça. (Período simples)

    4-O resto é animação, em 3D. (Período simples)

    5- é infantil demais. (Período simples)

    Logo, conclui-se que a alternativa está errada. 

  • Questão complicada, pois, há gramaticas que afirmam outras que negam a introdução de novo período pelo sinal de pontuação dois pontos (:).

  • O que encerra um período é um ponto. Assim sendo, o texto possui 6 períodos. A dúvida quanto à oração que vem logo após os dois pontos, tem-se que a oração que vem logo após os dois pontos está explicando o porquê do filme não conseguir agradar todas as faixas etárias do público. Como se sabe, termos de natureza explicativa (orações, apostos, dentre outros) são separados por sinal de pontuação. Poderia haver no lugar dos dois pontos uma vírgula e a conjunção coordenativa sindética pois, evidenciando ser uma oração coordenada sindética explicativa. Desta forma, a oração "é infantil demais" não constitui um período.

  • Eu só consegui ver seis períodos. Os dois pontos( : ) não encerra período, ou estou enganado??

  • A verdade é que a Funrio é uma banca expert em formular questões polêmicas e confusas. 

  • Questão podre!!!!! não há um gabarito para ela

  • Que banca sem noção te deixa até maluco , achando que somos os mais idiotas da face da terra 

  • Aqui foi loucura mesmo.

  • Questão Ridícula! Mesmo que tenha 7 períodos, ou seja, a banca levando em consideração um período encerrado por (:). Haveria 4 períodos simples (não três, porque a última oração "é infantil demais" entraria na conta como período simples) o que consequentemente acarretaria a exclusão da última alternativa, visto que, ela seria uma oração absoluta e não uma oração coordenada, ou seja, os itens I e V se excluem. Questão deveria ter sido ANULADA! Totalmente ilógica. 

    Obs: Para a maioria dos autores somente os pontos (.) (!) (?) encerram o perído.

     

    De fato as alternativas III e IV estão corretas.

    - O 4º período tem um verbo implícito.

    Para incrementar o elenco, Anne Hathaway faz a boa rainha branca, e a ótima aposta Mia Wasikowska fez o papel título.

    -  A primeira oração do texto é adverbial. 

    Para filmar sua versão do clássico de Lewis Carroll, Tim Burton chamou a sua trupe preferida. (oração subordinada adverbial final).

  • O gabarito correto para a questão é a letra B. Descaso total desta banca com uma questão tão equivocada dessas. Existem 6 períodos para a estrutura em questão, até porque se considerarmos 7 períodos, a questão fica sem resposta, pois haveria 4 períodos simples e a última oração não seria coordenada e sim absoluta, fora que o sinal de dois pontos não indica encerramento de período, não para a maioria dos que se dizem estudiosos de gramática portuguesa.


ID
347797
Banca
FUNRIO
Órgão
SEBRAE-PA
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Quando é verdadeira, quando nasce da necessidade de dizer, a voz humana não encontra quem a detenha. Se lhe negam a boca, ela fala pelas mãos, ou pelos olhos, ou pelos poros, ou por onde for. Porque todos, todos, temos algo a dizer aos outros, alguma coisa, alguma palavra que merece ser celebrada ou perdoada pelos demais.

Galeano, E. Celebração da voz humana/2. In: ___. O livro dos abraços. L & PM, 1991. p. 23 (fragmento) 

No período “Quando é verdadeira, quando nasce da necessidade de dizer, a voz humana não encontra quem a detenha.”, sem esgotar todas as ocorrências oracionais, encontram-se

Alternativas
Comentários
  • Colocando na ordem correta:

    a voz humana não encontra             - Oração Principal
    quem a detenha                                  - Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta
    Quando é verdadeira                          - Oração Subordinada Adverbial Temporal
    quando nasce da necessidade        - Oração Subordinada Adverbial Temporal
    de dizer                                                  - Oração Subordinada Substantiva Completiva Nominal Reduzida

    Sendo assim temos: 2 OSS + 2 OSAT e uma OP

    Resposta A
  • ola colegas!
    se uma oração é a principal, como podemos dizer que ela tambem é subordinada??? isso ficou confuso.. hehe
    alguem sabe explicar??
    Abraços.
  • A oração substantiva "de dizer" não é objetiva direta, e sim completiva nominal reduzida de infinitivo.
  • Tem razão Julio. Corrigi a resposta lá em cima.

    Não entendi a questão da Anna. A oração principal NÃO é subordinada.
  • O grande MOTE da questão é a parte do enunciado que diz sem esgotar todas as ocorrências oracionais, pois a oração principal "a voz humana não encontra" não está presente na alternativa correta (2 orações subordinadas adverbiais e 2 orações subordinandas substantivas).
    O candidato tende a procurar a resposta que classifique TODAS as orações, o que não é possível, visto que o período possui 5 orações e nenhuma alternativa compreende todas elas.
    Espero ter contribuído!
    Vamos à próxima!
  • 1-Quando é verdadeira,  ( osa  temporal reduzida de infinitivo ) //

    2-quando nasce da necessidade ( osa temporal reduzida de infinitivo)  //

    3-de dizer, ( isto- or sub subs) //

    4-a voz humana não encontra ( or principal) //

    5-quem a detenha.( or sub subs) .

  • Se a gente só contar os verbos desta questão a gente já a mata.

    A letra "A" é a única que fala em quatro orações, ou seja, quatro verbos.

  • Colega Lourran

    Descordo de sua colocação quanto à classificação das Orações Subordinadas Adverbiais. Na minha opinião, veja o que acontece se usarmos um pouco de Lógica. Veja abaixo:

    Situação 1
    Quando é verdadeira, quando nasce da necessidade de dizer, a voz humana não encontra quem a detenha.

    Situação 2 

    Quando não for verdadeira, nem nasça da necessidade de dizer, a voz humana encontra quem a detenha.

    Logo, fica assim caracterizado que as duas orações substantivas adverbiais estão desempenhando papel de pré-requisito, ou seja, condição para que a voz humana encontre, ou não, quem a detenha.

    Em minha humilde opinião, acredito tratarem-se de Orações Subordinadas Adverbiais Condicionais. Apreciairia que você pudesse contribuir com sua opinião para enriquecer o debate. 

    Desde já, muito obrigado


  • Paulo,

    Concordo que aparentemente o sentido da frase leva a crer que se trata de uma O.S.A.Condicional. Entretanto, o nexo utilizado na frase é um nexo que aparece exclusivamente (ao menos nos livros onde pesquisei) nas orações temporais. Já vi professores ensinando que nestes casos é interessante classificar mais pelo nexo utilizado do que pelo sentido já que é uma situação bastante controversa. Admito que fiquei bastante dividido nessa situação e concordo que o sentido é de condição, mas o nexo é temporal.


    Se alguém puder contribuir com alguma informação adicional...


  • Colega Lourran

    Muito obrigado pela resposta. Acredito que a diversidade das experiências de cada estudante é um elemento bastante enriquecedor nesse processo. Tenho certeza que seu comentário contribuiu positivamente em meus estudos. Toda sorte do mundo pra você, meu amigo

  • Gente, vamos pelo básico, existem 4 verbos na frase, "é, nasce, dizer, encontra", logo se existem 4 verbos existem 4 orações, só a opção "a" estaria certa, porque todas as outras opções falam que existe 3 orações.

  • Verdade, Renato Oliveira, muito bem observado.

  • Pessoal, assistam ao vídeo do professor que comenta esta questão, é curtinho (3:54) e super objetivo. 

  • Quando é verdadeira = Or Sub Adv Temporal

    Quando nasce da necessidade = Or Sub Adv Temporal

    de nascer = Or Sub Subst Completiva Nominal  (completa o nome necessidade)

    A voz humana não encontra = Or Principal

    quem a detenha = Or Sub Subst Objetiva Direta (encontra isso)

    Gabarito: A

  • Detenha não é verbo também?

  • questao dificil mas que da pra resolver por raciocinio.basta contar as oracoes e serao 4 e a alternativa A e a unica que tem 4 oracoes.

  • pão é pão e queijo é queijo. rsrsr

    oração é = quantidade de verbo.

     

  • "Descupe a nossa falha."

    Prof. Alexandre Soares

  • pessoal, spo não consigo entender classificar oração subordinada substantiva sem conjunsção integrante, alguém me explica isso? ( de dizer) cadê a conjunção?

  • 1 completiva nominal, 1 objetiva direta = 2 substantivas
    2 temporais = 2 adverbiais

  • kkkkkkkkk essa nem precisava saber do assunto para ser uma oraçao tem que ter um verbo conte quantos verbos tem e sabera o numero de oraçoes como nas outras alternativas so existiam 3 então so cabera a resposta - A -

  • Para Nivia Machado.

    Os pronomes interrogativos (que, quem, qual) também introduzem as orações subordinadas substantivas, bem como os advérbios interrogativos (por que, quando, onde, como). Veja os exemplos:

    O garoto perguntouqual era o telefone da moça.Oração Subordinada Substantiva

    Não sabemospor que a vizinha se mudou.Oração Subordinada Substantiva

    Fonte:

  • Para Nivia Machado.

    Os pronomes interrogativos (que, quem, qual) também introduzem as orações subordinadas substantivas, bem como os advérbios interrogativos (por que, quando, onde, como). Veja os exemplos:

    O garoto perguntou qual era o telefone da moça Oração Subordinada Substantiva

    Não sabemos por que a vizinha se mudou. Oração Subordinada Substantiva

    Fonte:


ID
581002
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o trecho abaixo.

Ontem, terça-feira, o aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, interrompeu as operações por 10 minutos devido a uma suspeita de que havia um pneu abandonado na pista. Uma vistoria foi feita, mas nada foi localizado.

Analise as afirmações abaixo e marque V para verdadeiro e F para falso. Em seguida, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.


( ) As duas primeiras ocorrências da vírgula separam um aposto.

( ) A palavra a deve receber acento grave.

( ) Na segunda oração, há uma falha de regência nominal.

( ) No segundo período, tem-se uma oração coordenada adversativa. 

Alternativas

ID
645715
Banca
PaqTcPB
Órgão
IPSEM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        Medidas preventivas
       As vítimas de ciberbullying têm o direito de prestar queixa e de pedir sanções penais. Caso o autor das ofensas tenha menos de 16 anos, os pais serão processados por injúria, calúnia e difamação. Se tiver entre 16 e 18 anos, responderá com os pais. E se tiver mais de 18 anos, assumirá a responsabilidade pelos crimes.
       Para garantias legais, salve e imprima as páginas da internet onde foram divulgadas as mensagens de difamação ou ofensa sofrida e procure testemunhas. Não hesite em prestar queixa em delegacia comum ou naquela especializada em crimes virtuais, se houver uma em sua cidade.
       Outras dicas pedagógicas são fundamentais e podem ajudar na conscientização dos alunos: dialogue com eles sobre o ciberbullying, para que não vejam esse ato como brincadeira.
      Mostre a repercussão e a responsabilidade jurídica que esses atos podem levar. Converse também com os pais, realize palestras com toda a comunidade escolar. Verifique se o regimento interno da escola prevê sanções a quem pratica atos agressivos. Em caso negativo, discuta com colegas gestores a possibilidade de incluir o tema.
       Participe mais das redes sociais na internet, expresse suas opiniões, combata as agressões com diálogo; é preciso assumir os espaços das redes sociais como espaço de aprendizagens, cooperação e formação. Conheça as representações que os alunos possuem sobre sua prática pedagógica e reflita sobre elas. Assim, poderemos começar a trilhar um caminho mais eficaz em relação ao combate ao ciberbullying.

ROCHA, Telma B. Na mira dos alunos.
Disponível em: http://www.cartacapital.com.br/carta-na-escola/na-mira-dos-alunos.htm
Acesso em: 11 out. 2010

Assinale a alternativa em que NÃO há exemplo de oração coordenada sindética aditiva:

Alternativas
Comentários
  • Para ser oração tem que ter um verbo, portanto, as frases apresentam sempre dois verbos exceto uma:

    • a) As vítimas de ciberbullying têm o direito de prestar queixa e pedir sanções penais. (1º§) Errada
    •  b) Os pais serão processados por injúria, calúnia e difamação. (1º§) CORRETA - somente um verbo
    • c) Para garantias legais, salve e imprima as páginas da internet. (2º§) Errada
    • d) Outras dicas pedagógicas são fundamentais e podem ajudar na conscientização dos alunos. (3º§) Errada
    • e) Conheça as representações que os alunos possuem sobre sua prática e reflita sobre elas. (5º§) Errada

  • Os pais serão processados por injúria, calúnia e difamação (Não é oração)

    Gabarito Letra B

  • Gabarito B.
    O oração possui apenas um verbo(ser).
    O termo difamação é um adjetivo antecedido pela vogal e que apesar de expressar uma ideia de adição não antecede ou, soma a uma oração.

    "Até aqui nos ajudou o senhor."



  • Há só um verbo, portanto uma só oração.

    Os pais serão processador por injúria e calúnia.

    Gabarito B


ID
646264
Banca
VUNESP
Órgão
UNIFESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Instrução: As questões de 15 a 17 tomam por base o fragmento.

 (...) Um poeta dizia que o menino é o pai do homem. Se isto é verdade, vejamos alguns lineamentos do menino.
  Desde os cinco anos merecera eu a alcunha de “menino diabo”; e verdadeiramente não era outra coisa; fui dos mais malignos do meu tempo, arguto, indiscreto, traquinas e voluntarioso. Por exemplo, um dia quebrei a cabeça de uma escrava, porque me negara uma colher do doce de coco que estava fazendo,
e, não contente com o malefício, deitei um punhado de cinza ao tacho, e, não satisfeito da travessura, fui dizer à minha mãe que a escrava é que estragara o doce “por pirraça”; e eu tinha apenas seis anos. Prudêncio, um moleque de casa, era o meu cavalo de todos os dias; punha as mãos no chão, recebia um cordel nos queixos, à guisa de freio, eu trepava-lhe ao dorso, com uma varinha na mão, fustigava-o, dava mil voltas a um e outro lado, e ele obedecia, – algumas vezes gemendo – mas obedecia sem dizer palavra, ou, quando muito, um – “ai, nhonhô!” – ao que eu retorquia: “Cala a boca, besta!” – Esconder os chapéus das visitas, deitar rabos de papel a pessoas graves, puxar pelo rabicho das cabeleiras, dar beliscões nos braços das matronas, e outras muitas façanhas deste jaez, eram mostras de um gênio indócil, mas devo crer que eram também expressões de um espírito robusto, porque meu pai tinha-me em grande admiração; e se às vezes me repreendia, à vista de gente, fazia-o por simples formalidade: em particular dava-me beijos.
 Não se conclua daqui que eu levasse todo o resto da minha vida a quebrar a cabeça dos outros nem a esconder-lhes os chapéus; mas opiniático, egoísta e algo contemptor dos homens, isso fui; se não passei o tempo a esconder-lhes os chapéus, alguma vez lhes puxei pelo rabicho das cabeleiras.

(Machado de Assis. Memórias póstumas de Brás Cubas.)

Para reforçar a caracterização do “menino diabo” atribuída ao narrador, é utilizado principalmente o seguinte recurso estilístico:

Alternativas

ID
665566
Banca
FUNCAB
Órgão
MPE-RO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Como encontrar um milagre na Índia

     Doentes e peregrinos buscam a salvação em templos que praticam o exorcismo em Kerala, ao sul da Índia. Garanto: naquela região se operam, de fato, milagres que salvam vidas diariamente.

     Os “milagres" nada têm a ver com os deuses ou demônios.Apenas com homens, responsáveis por uma das mais admiradas experiências sociais já produzidas num país pobre. Como o resto da Índia, Kerala é miserável, sua renda por habitante é de US$ 300 por ano - dez vezes menos do que a brasileira e cem vezes se comparada com a americana.

     Primeiro “milagre" num país de 900 milhões de habitantes com explosivo crescimento populacional: cada mulher tem apenas dois filhos (1,7, para ser mais preciso), uma média semelhante à de um casal de classe média alta em Manhattan, Paris, São Paulo ou Rio de Janeiro. Segundo e mais importante: de cada mil crianças que nascem, apenas 13 morrem antes de completar um ano - um nível de mortalidade infantil semelhante ao dos Estados Unidos e quatro vezes menor que o do Brasil.

     Até pouco tempo atrás, Kerala era mais conhecida por suas praias, onde os turistas “descolados" se deitavam na areia depois do banho, massageados por moradores que aprenderam de seus ancestrais os segredos da massagem ayurvédica, medicina tradicional indiana. Agora, porém, atrai tipos menos transcendentais da Europa e dos Estados Unidos, decididos a entender e difundir a experiência sobre como um lugar miserável consegue indicadores sociais tão bons.

     As pesquisas indicam, em essência, um caminho: graças à vontade política dos governantes locais, em nenhum outro lugar da Índia se investiu tanto na educação das mulheres. Uma ação que enfrentou a rotina da marginalização. Na Índia, por questões culturais, se propagou o infanticídio contra meninas, praticado pelos próprios pais.

     Em Kerala, apenas 5%das garotas estão fora da escola, reduzindo a porcentagens insignificantes o analfabetismo. Elas são mais educadas, entram no mercado de trabalho, frequentam postos de saúde, amamentam os filhos, conhecem noções de higiene, sabem a importância, por exemplo, de ferver a água ou aplicar as vacinas,
planejam voluntariamente o número de filhos.

     Daí se vê o que significou, no Brasil, termos gasto tanto dinheiro na construção de hospitais, em vez de investir mais pesadamente em medicina preventiva.Muitas dessas obras só ajudaram a saúde financeira dos empreiteiros. 

(DIMENSTEIN, Gilberto. Aprendiz do Futuro - Cidadania hoje e amanhã. São Paulo: Ática, 2000, p. 46.)

Em “(...) Garanto: naquela região se operam, de fato, milagres QUE SALVAM VIDAS DIARIAMENTE.(...)", a oração em destaque classifica-se como:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra "d"
    O "que" é pronome relativo, uma vez que vem após um substantivo (milagre) e pode ser substituído por "os quais". E, como todo pronome relativo inicia uma oração subordinada adjetiva, infere- se que a oração é restritiva pela ausência de vírgulas.
  • exatamente, o QUE é pronome relativo.veja:
    “(...) Garanto: naquela região se operam, de fato, milagres QUE SALVAM VIDAS DIARIAMENTE.(...)”,
    para ver se é relativo, troca-se o "QUE" por "o qual e variações". Sendo assim, "OS QUAIS salvam vidas."
    se é relativo só existe a possibilidade de ser restritiva ou explicativa.
    -explicativa: SEMPRE virá entra vírgula, travessão, parenteses ou alguma forma de deslocamento. SEMPRE ENTRE essas formas(vírgula antes e dps).
    cuiado para nao confundir O.S.A.explicativa com aposto explicativo. esse não possui verbo.
    -restritiva: não vêm entre vírgula ou travessão etc..
    inclusive a FCC em questões do tipo: "em qual frase há mudança de sentido", em 99%, ela da uma explicativa no exemplo e coloca a restritiva na opção.
  • 1) O "que" é pronome porque pode ser substituído por "os quais", sem perda de sentido.

    2) O "que" é pronome relativo porque liga-se a um nome que o antecede (milagres).

    3) O "que" introduz uma oração que é sintáticamente dependente da oração principal. Logo, é oração subordinada.  

    4) A oração suborinada está fazendo as vezes de adjunto adnominal de um termo da oração principal. 

    Vejam: a oração "que salvam vidas diariamente" liga-se a "milagres" e pode ser retirada sem problemas para o entendimento semântico da primeira oração. Assim, pode-se ler "naquela região se operam, de fato, milagres", sem precisar de "que salvam vidas diariamente", para entender o que se quer passar. Ainda, "que salvam vidas diariamente" tem sentido ativo. Portanto, é oração subordinada adjetiva.

    5) Não são quaisquer "milagres", mas apenas os "milagres que salvam vidas diariamente". Ou seja, restringe-se a esfera dos milagres, deixando de fora os milagres que curam doenças, os milagres para encontrar maridos etc. Portanto, oração subordinada adjetiva restritiva.     
  • Correta: letra d)
    Em suma, orações iniciadas por pronome relativo são Subordinadas Adjetivas. Porém nem toda oração Subordinada Adjetiva é iniciada por pronome relativo (o caso das orações reduzidas.)
    “(...) Garanto: naquela região se operam, de fato, milagres QUE SALVAM VIDAS DIARIAMENTE.(...)”
    Nesse período, a oração "QUE SALVAM VIDAS DIARIAMENTE" exerce função de Adjunto Adnominal de "milagres" e o pronome "QUE" é relativo (refere-se à milagres e pode ser substituido por "os quais") . Portanto ela classifica-se como Adjetiva Restritiva (pois não veio delimitada por pontuação).
  • Isso que são comentários construtivos!
    Parabéns a todos!
    Serão devidamente anotados nos meus resumos! hehe
    []s
  • Wikipedia.org diz o seguinte:

    Oração subordinada adjetiva é aquela que se encaixa na oração principal, funcionando como adjunto adnominal. As orações subordinadas adjetivas classificam-se em: explicativas e restritivas.

    Explicativas: acrescentam uma qualidade acessória ao antecedente e são separadas da oração principal por vírgulas. Ex.: Os jogadores, que são iniciantes, não recebem salários.

    Restritivas: restringem o significado do antecedente e não são separadas da oração principal por vírgulas. Ex.: Os empregados que declararam seu voto foram criticados.

    Adunto adnominal? Não me parece que é a função do termo destacado em:
    Garanto: naquela região se operam, de fato, milagres QUE SALVAM VIDAS DIARIAMENTE.
  • Parabéns a todos, ótimos comentários.
  • Pessoal,

                   Vale uma revisão interessante sobre orações subordinadas adjetivas, principalmente para os que têm dificuldade para entender períodos compostos.

                    - O aluno estudioso vence na vida.

                    O adjunto adnominal "estudioso" pode também ser representado por uma oração que, pela equivalência semântica e sintática com estudioso, se chama adjetiva.

                    - O aluno que estuda vence na vida.

                      Lembrando que o "que" acima é um pronome relativo ligado a "aluno".

    Conhecimento + dedicação + equilíbrio = sucesso.
  • "QUE" Pronome relativo, utilizados em orações subordinadas adverbiais, por que restritivas? Nas orações subordinadas adverbiais deve-se analisar a pontuação, pois, estas classificam a oração como sendo restritivas (quando há ausência de vírgulas) ou explicativas (quando vem entre vírgulas)

  • Babi minha linda é oração subordinada ADJETIVA e não adverbial.

  • SINTAXE DO PERÍODO COMPOSTO - Oração Subordinada


    1. SUBSTANTIVA = classificação baseada na Oração Principal

    a) SUBJETIVA = VTD + SE // VI // VL + ADJETIVO

    b) OBJETIVA DIRETA = VTD + OD (sem o SE)

    c) OBJETIVA INDIRETA = VTI 

    d) COMPLETIVA NOMINAL = Nome + preposição

    e) PREDICATIVA = Sujeito + VL

    f) APOSITIVA = ; ou :

    g) AGENTE DA PASSIVA = ser/estar + particípio


    2. ADJETIVA  = classificação baseada na pontuação

    a) RESTRITIVA = sem vírgulas

    b) EXPLICATIVA = com vírgulas


    3. REDUZIDA = Forma Nominal 

    a) INFINITIVO

    b) GERUNDIO

    c) PARTICÍPIO 


    4. ADVERBIAL

    CAUSAL

    CONSECUTIVA

    COMPARATIVA

    CONCESSIVA

    CONDICIONAL

    CONFORMATIVA

    FINAL

    PROPORCIONAL

    TEMPORAL

  • Só para diferenciar a Oração Subordina Adjetiva Restritiva da Explicativa

    RESTRITIVA: qualidade parcial, sem vírgula.

    EXPLICATIVA: qualidade total, com vírgula.


ID
693466
Banca
UDESC
Órgão
UDESC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                      O espelho

[...]
Sendo talvez meu medo a revivescência de impressões atávicas? O espelho inspirava receio supersticioso aos primitivos, aqueles povos com a idéia de que o reflexo de uma pessoa fosse a alma. Via de regra, sabe-o o senhor, é a superstição fecundo ponto de partida para a pesquisa. A alma do espelho – anote-a – esplêndida metáfora. Outros, aliás, identificavam a alma com a sombra do corpo; e não lhe terá escapado a polarização: luz – treva. Não se costumava tapar os espelhos, ou voltá-los contra a parede, quando morria alguém da casa? Se, além de os utilizarem nos manejos de magia, imitativa ou simpática, videntes serviam-se deles, como da bola de cristal, vislumbrando em seu campo esboços de futuros fatos, não será porque, através dos espelhos, parece que o tempo muda de direção e de velocidade? Alongo-me, porém. Contava-lhe... [...] ROSA, Guimarães. Primeiras estórias. 50ª ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001, p. 122. 

Assinale a alternativa incorreta, levando em consideração o Texto 3.

Alternativas
Comentários
  • Uma das maneiras de destacar o erro seria afirma que ´´os`` fosse artigo indefinido? 


ID
705937
Banca
FUJB
Órgão
MPE-RJ
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1


“O Brasil tem mil dias, a partir de hoje, para corrigir problemas
em inúmeras áreas e poder encantar o mundo na Copa 2014.

Se 52 obras de infraestrutura das 81 previstas nem começaram,

no caso da legislação é pior: o projeto com as garantias para a Fifa

nem foi enviado ao Congresso. Os estádios avançam, mas a seleção

de Mano Menezes...”
(O Globo, 16-09-2011)

“Os estádios avançam, mas a seleção de Mano Menezes...”; o conectivo mas, nesse segmento do texto, tem valor de:

Alternativas
Comentários
  • Adversativas

    Indicam uma relação de oposição bem como de contraste ou compensação entre as unidades ligadas. Também pode gerar um sentido de consequência a algo dito anteriormente. São elas: mas, porém, todavia, entretanto, no entanto, senão, não obstante, contudo, etc. Antes dos nexos adversativos a vírgula é obrigatória.

    Ex: O carro bateu, mas ninguém se feriu.

  • Nas orações Adversativias (opositivas) geralmente da pra usar um macetizinho que ajuda. Tente colocar a palavra NÃO no final do segundo período, se der certo fica claro o sentido de oposição. Vejam: “Os estádios avançam, mas a seleção de Mano Menezes NÃO. Desta forma fica clara a ideia de contrariedade, ou seja, enquantos os estádicos avançam a seleção NÃO AVANÇA.
  • Questão capciosa, ela induz a alternativa A. Mas cuidado! Nesse tipo de questão é necessário ficar atento a classificação da oração, neste caso “Os estádios avançam, mas a seleção de Mano Menezes...” se trata de um período composto por COORDENAÇÃO,portanto, concessão jamais poderia ser a alternativa correta,pois, se trata de uma conjunção exclusiva de orações SUBORDINADAS."MAS" é sim uma conjunção,porém, uma conjunção COORDENATIVA ADVERSATIVA que dá ideia de oposição

    Bons estudos pessoal! 

  • Gab E

    Se você quer destacar uma situação você usa uma oposição adversativa. 

    Ex: Os estádios avançam, mas a seleção de Mano Menezes.

    Atenção: Se você quer amenizar uma situação você usa uma o posição concessiva

    Ele: Ele é um bom gestorr, embora seja teimoso às vezes. 

     

    Bons estudos galerinha!!! 

    Fica com Deus. 

  •  São elas: mas, porém, todavia, entretanto, no entanto, senão, não obstante, contudo

  • GABARITO: LETRA E

    Adversativasligam duas orações ou palavras, expressando ideia de contraste ou compensação. São elas: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante. Por exemplo:

    Tentei chegar mais cedo, porém não consegui.

    FONTE: SÓPORTUGUÊS.COM.BR


ID
790777
Banca
ACAPLAM
Órgão
Prefeitura de Aroeiras - PB
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“É bom que estudem bem o programa”. Nesse período há uma oração:

Alternativas
Comentários
  • É bom isso. -> Isso é bom.

    Sujeito, logo: oração subordinada substantiva subjetiva.

     

    Gab. C

     

     

  • Isso é bom.


ID
875248
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UNEAL
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O texto a seguir é referência para as questões.

                       O Brasil nunca sofrerá um grande terremoto?

            Não dá para descartar uma megatragédia desse tipo, mas
a possibilidade é muito pequena. Pelo menos enquanto a gente
estiver vivo. “Já devem ter ocorridos grandes terremotos no
Brasil há centenas de milhões de anos. Mas, nos dados
sismológicos coletados desde o século 18, não há registro de
tremor forte em nosso território”, afirma o geólogo João Carlos
Dourado, especialista em sismologia da UNESP de Rio Claro (SP).
A certeza de que o Brasil era uma terra abençoada por Deus e
imune de terremotos, porém, foi abalada no início de
dezembro, quando um tremor de 4,9 graus na escala Richter no
vilarejo de Caraíbas (MG) causou a primeira morte no país. De
fato, o Brasil tem pelo menos 48 falhas pequenas sob sua crosta
– uma delas teria causado o chacoalhão fatal.
            Mas a imagem de um país remendado não é para assustar.
Primeiro, porque o Brasil fica no meio de uma placa tectônica, a
Sul-Americana, longe das instáveis regiões de contato entre
placas. Segundo, porque as fraturas daqui geram no máximo
terremotos médios como o de Caraíbas. Mesmo que um abalo
atinja uma cidade grande, provavelmente os efeitos não serão
devastadores. “As casas do vilarejo desabaram por serem
construções muito simples, sem suporte estrutural. Em áreas
urbanas, as estruturas são reforçadas e mais resistentes a
tremores dessa intensidade”, diz João Carlos.

RATIER, Rodrigo. Superinteressante,
São Paulo, n. 248, p. 42, jan. 2008 (Fragmento
).

No trecho “Segundo, porque as fraturas daqui geram no máximo terremotos médios como o de Caraíbas. Mesmo que um abalo atinja uma cidade grande, provavelmente os efeitos não serão devastadores”, foram destacadas conjunções.
Considerando-se o valor semântico representado por elas, bem como a classificação das orações que encabeçam, em qual opção abaixo há um erro de análise?

Alternativas
Comentários
  • Para quem não tem a versão paga, resposta é a B,

    A função do porque explica uma frase anterior independente, sem qualquer relação de subordinação, até por que a frase esta no início, e a frase após, é um pequeno complemento a anterior.


ID
903829
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir e responda às questões propostas.


 Segurança 

       O ponto de venda mais forte do condomínio era a sua segurança. Havia as belas casas, os jardins, os playgrounds as piscinas, mas havia, acima de tudo, segurança. Toda a área era cercada por um muro alto. Havia um portão principal com muitos guardas que controlavam tudo por um circuito fechado de TV. Só entravam no condomínio os proprietários e visitantes devidamente identificados e crachados. 

       Mas os assaltos começaram assim mesmo. Ladrões pulavam os muros e assaltavam as casas.

        Os condôminos decidiram colocar torres com guardas ao longo do muro alto. Nos quatro lados. As inspeções tornaram-se mais rigorosas no portão de entrada. Agora não só os visitantes eram obrigados a usar crachá. Os proprietários e seus familiares também. Não passava ninguém pelo portão sem se identificar para a guarda. Nem as babás. Nem os bebês.

       Mas os assaltos continuaram. Decidiram eletrificar os muros. Houve protestos, mas no fim todos concordaram. O mais importante era a segurança. Quem tocasse no fio de alta-tensão em cima do muro morreria eletrocutado. Se não morresse, atrairia para o local um batalhão de guardas com ordens de atirar para matar.

       Mas os assaltos continuaram. Grades nas janelas de todas as casas. Era o jeito. Mesmo se os ladrões ultrapassassem os altos muros, e o fio de alta-tensão, e as patrulhas, e os cachorros, e a segunda cerca, de arame farpado, erguida dentro do perímetro, não conseguiriam entrar nas casas.Todas as janelas foram gradeadas. 

       Mas os assaltos continuaram. 

       Foi feito um apelo para que as pessoas saíssem de casa o mínimo possível. Dois assaltantes tinham entrado no condomínio no banco de trás do carro de um proprietário, com um revólver apontado para a sua nuca.Assaltaram a casa, depois saíram no carro roubado, com crachás roubados. Além do controle das entradas, passou a ser feito um rigoroso controle das saídas. Para sair, só com um exame demorado do crachá e com autorização expressa da guarda, que não queria conversa nem aceitava suborno.

        Mas os assaltos continuaram. 

       Foi reforçada a guarda. 

       Construíram uma terceira cerca. As famílias de mais posses, com mais coisas para serem roubadas, mudaram-se para uma chamada área de segurança máxima. 

        E foi tomada uma medida extrema. Ninguém pode entrar no condomínio. Ninguém. Visitas, só num local predeterminado pela guarda, sob sua severa vigilância e por curtos períodos.

        E ninguém pode sair. 

       Agora a segurança é completa. Não tem havido mais assaltos. Ninguém precisa temer pelo seu patrimônio. Os ladrões que passam pela calçada só conseguem espiar através do grande portão de ferro e talvez avistar um ou outro condômino agarrado às grades da sua casa, olhando melancolicamente para a rua. 

      Mas surgiu outro problema. 

       As tentativas de fuga. E há motins constantes de condôminos que tentam de qualquer maneira atingir a liberdade. 

       A guarda tem sido obrigada a agir com energia.

(VERISSIMO, Luis Fernando. Segurança. In: Novas Comédias da Vida Privada Porto Alegre: L&PM, 1996. p. 103-104.)

As alternativas a seguir correspondem a períodos compostos por coordenação, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa C. Período composto por subordinação


  • Oração subordinada adverbial condicional.

  • E a letra A? Ela é Coordenada porque mesmo?

  • Robson

    A letra "A" é uma oração coordenada assindética aditiva(não possui conjunção). Dá-se a ideia de somas de eventos. Ela é coordenada porque são orações sintaticamente independentes umas das outras. " Não há hierarquia entre as orações".

    Já nas orações subordinadas, como o próprio nome diz. A oração secundária é subordinada a oração principal.


    Fonte: Rodrigo Bezerra

    Nova gramática para concursos - Editora Método


  • "Se" expressa relação de condição, típico de orações subordinadas adverbiais condicionais. Portanto, não pode ser coordenada. 

  • Gab. C.

    Se não morresse, atrairia para o local um batalhão de guardas [...]” 

    a palavra "SE" é uma conjunção subordinada CONDICIONAL e equivale a CASO.

    CASO não morresse, atrairia para o local um batalhão de guardas [...]”

     

    É bom lembrar também que o "SE" pode ser uma conjunção subordinada Causal, quando for trocada por JÁ QUE.


ID
922825
Banca
FUNCAB
Órgão
CODATA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Novos pesadelos informáticos

    Outro dia, uma revista me descreveu como convicto “tecnófobo”, neologismo horrendo inventado para designar os que têm medo ou aversão aos progressos tecnológicos.Acho isso uma injustiça. Em 86, na Copa do México, eu já estava escrevendo (aliás, denúncia pública: este ano não vou à França, ninguém me chamou; acho que fui finalmente desmascarado como colunista esportivo) num computadorzinho arqueológico, movido a querosene, ou coisa semelhante. Era dos mais modernos em existência, no qual me viciei e que o jornal, depois de promessas falsas, me tomou de volta. [...] 
    Já no final de 86, era eu orgulhoso proprietário e operador de um possante Apple IIE (enhanced), com devastadores 140 kb de memória, das quais o programa para escrever comia uns 120. Mas eu continuava feliz, com meu monitor de fósforo verde e minha impressora matricial Emilia, os quais se transformaram em atração turística de Itaparica, tanto para nativos quanto para visitantes. Que maravilha, nunca mais ter de botar papel carbono na máquina ou ter de fazer correções a caneta – e eu, que sempre fui catamilhógrafo, apresentava um texto mais sujo do que as ruas da maioria de nossas capitais. Havia finalmente ingressado na Nova Era, estava garantido. 
    Bobagem, como logo se veria. Um ano depois, meu celebrado computador não só me matava de vergonha diante dos visitantes, como quebrava duas vezes por semana e eu, que não dirijo, pedia à minha heroica esposa que o levasse a Salvador, poderosíssima razão para minha conversão pétrea à indissolubilidade do matrimônio. [...]
    [...] Mas ganhei um computador novo! Fui dormir felicíssimo, pensando em meu lapetope de última geração, cheio de todas as chinfras. Mas tudo durou pouco, porque um certo escritor amigo meu me telefonou. 
    –Alô! – disse o Zé Rubem do outro lado. 
    – Você tem tempo para mim? Digo isso porque, com seu equipamento obsoleto, não deve sobrar muito tempo, além do necessário para almoçar apressadamente. 
    – Ah-ah! – disse eu. – Desta vez, você se deu mal. Estou com um lapetope fantástico aqui. 
    – É mesmo? – respondeu ele. – Pentium II? 
    – Xá ver aqui. Não, Pentium simples, Pentium mesmo. 
    – Ho-ho-ho-ho! Ha-ha-ha-ha! Hi-hi-hi hi! 
    – O que foi, desta vez? 
    – Daqui a uns quatro meses, esse equipamento seu estará completamente obsoleto. 
Isso não se usa mais, rapaz, procure se orientar! 
    – Como não se usa mais? Todos os micreiros amigos meus têm um Pentium. 
    – Todos os amigos, não. Eu, por exemplo, tenho um Pentium II. Isso... Ninguém tem Pentium II! 
    – Eu tenho. Mas não é grande coisa, aconselho você a esperar mais um pouco. 
    – Como, não é grande coisa? Entre todo mundo que eu conheço é só você tem um e agora vem me dizer que não é grande coisa. 
    – Você é um bom escritor, pode crer, digo isto com sinceridade. Quantos megahertz você tem nessa sua nova curiosidade?
    – 132. 
    – Hah-ha-ha! Ho-ho-hihi! 
    – Vem aí o Merced, rapaz, o Pentium 7, não tem computador no mercado que possa rodar os programas para ele. 
    – E como você fica aí, dando risada?
    – Eu já estou com o meu encomendado, 500 megahertz, por aí, nada que você possa entender. 
    – Mas, mas…
    Acordei suando, felizmente era apenas um pesadelo. Meu amigo Zé Rubem, afinal de contas, estaria lá, como sempre, para me socorrer. Fui pressuroso ao telefone, depois de enfrentar mais senhas do que quem quer invadir os computadores do Pentágono.
    – Alô, Zé! Estou de computador novo! 
    – Roda Windows 98? Tem chip Merced? 
    – Clic – fiz eu do outro lado. 
( U B A L D O , J o ã o . D i s p o n í v e l e m . Consulta em 06/12/2012. Fragmento adaptado) 

Considere as seguintes afirmações sobre o período “Acordei suando, felizmente era apenas um pesadelo.”, transcrito do texto.

I. O período é composto por subordinação. A primeira oração (“Acordei suando ...”) é principal em relação à segunda (“... felizmente era apenas um pesadelo.”).

II. O período é composto por orações coordenadas assindéticas.

III. O vocábulo FELIZMENTE, iniciando a segunda oração, é uma conjunção coordenativa e funciona como conectivo.

Assinale a alternativa que aponta a(s) afirmativa(s) correta(s).

Alternativas
Comentários
  • I. O período é composto por subordinação. A primeira oração (“Acordei suando ...”) é principal em relação à segunda (“... felizmente era apenas um pesadelo.”).

    Errada. Não há subordinação. Há uma oração coordenada Assindética.

    II. O período é composto por orações coordenadas assindéticas.

    Correta. Oração coordenada assindética é aquela que se une a uma outra, também coordenada, sem lhe representar um termo sintático. É portanto, indepedente. Assindética pois não é introduzida por conjunção.

    III. O vocábulo FELIZMENTE, iniciando a segunda oração, é uma conjunção coordenativa e funciona como conectivo.

    Errada. Felizmente não funciona como conectivo, pois a oração, apesar de ser coordenada, não é Sindética, como dito anteriormente, é Assindética porque não se une através de conectivo com a segunda.
  • Entendo que o FELIZMENTE teria valor de uma conjunção adversativa, portanto a oração seria coordenada sindética. Por favor alguém me corrija...


  • Felício, o termo "felizmente" é advérbio, e tem função sintática de adjunto adverbial de modo

  • FELIZMENTE: Atenham-se ao sufixo "mente" ele sempre quando adicionado a um substantivo transforma-o em advérbio. (triste/tristemente; veloz/velozmente/ rápido/rapidamente) 

    Orações Coordenadas Assindéticas são orações INDEPENDENTES entre si, e pelo fato de não apresentarem nenhum conector (conjunção coordenativa) caracterizam-se por serem assindéticas. 

  • As três afirmações são excludentes entre si, e a afirmação correta é a II.

  • Pessoal, eu tenho uma dificuldade monstra com esse assunto, então se alguém puder me dar uma ajuda, fico grato. Inclusive, na aula sobre orações coordenadas assindéticas aqui do site, a provessora Isabela comenta exatamente esta questão, e mesmo assim fiquei em dúvida. Eu entendo que cada oração deveria fazer sentido se lida independentemente da outra, correto? Se eu ler, "felizmente, era apenas um pesadelo", isso não faz sentido algum, fica meio solto, não? Sei que o que conta é que a oração seja sintaticamente completa (Sujeito + Verbo + Complemento) e a coisa toda não tem muito a ver com o sentido, mas pra mim é estranho. Não sei nem necessariamente qual é a minha dúvida, rs....só sei que tenho uma dificuldade enorme em identificar quando a oração é coordenada.

    Muito obrigado pela atenção.


    Bons estudos e muito foco pessoal ! ! !

  • Juliano Silva o que eu aprendi é que a oração coordenada é independente sintaticamente e não na semântica, pode ser isso que está confundindo suas ideias.

    EX: {O governo é eleito pelo povo;} { devepoisrespeitá - lo.}  Veja que a primeira oração é independente e não tem conectivos como conjunções (oração coordenada assindética) já a segunda também é independente sendo inclusive o sujeito implícito (Ele deve respeita o povo), porém possui o conectivo POIS ,  sendo assim uma oração coordenada sindética conclusiva pelo fato do "pois" estar deslocado.

    Se meu raciocínio estiver errado me corrijam por favor.

  • Acho que enxergando o sujeito que está implícito pela conjugação verbal (deve = ele), realmente fica mais fácil Franciele. Meu problema eu acho que era esse mesmo, eu ficava buscando o sujeito na primeira oração, o que me fazia enxergar uma relação de subordinação entre uma oração e outra. Muitíssimo obrigado.

    Bons estudos e muito foco pessoal ! ! !

  • É errando que se aprende.

    .

  • No meu entendimento, a oração : "Acordei suando, felizmente era apenas um pesadelo." tem duas orações coordenadas. A segunda tem um sujeito oculto para não repetir a primeira oração. 
    (Acordar suando) era apenas um pesadelo. 
    Assim como : "Onde está Maria?"
                           (Maria)"Não sai do quarto." 
    Mas não sei se esse raciocínio está certo. 




  • O portugues esta começando a fluir melhor no meu cérebro !

    Vale a penas passar noites e noites, refazendo rascunhos de analise sintatica :D

    Alfartanooo Forçaa!

  • Para quem não é assinante do site como eu, segue a alternativa certa LETRA B
  • Pensei da seguinte forma: (EU) acordei suando,(MAS/POREM) era apenas um pesadelo. Qualquer coisa corrijam...

  • Oração coordenada é a que se coloca do lado de outra, sem desempenhar função sintática; são sintaticamente independentes.

    São ligadas por conectivos ou justapostas, ou seja, separadas por vírgula.
    Veja: A atriz falou aos jornalistase despediu-se em seguida.
      1ª oração  2ª oração

    Observe que a 2ª oração não está encaixada na 1ª, não funciona como termo da oração anterior, não se relaciona sintaticamente com nenhuma palavra da 1ª oração.

    As orações coordenadas são classificadas em: sindéticas e assindéticas.

    - Sindéticas: são orações coordenadas introduzidas por conjunção.
    Exemplo: Deve ter chovido à noite, pois o chão está molhado.

    - Assindéticas: são as orações coordenadas que não são introduzidas por conjunção.
    Exemplo: Tudo passa, tudo corre: é a lei.



    http://www.mundoeducacao.com/gramatica/oracao-coordenada.htm

  • GABARITO B 
    O estabelecimento de orações postas uma ao lado da outra - evidenciadas pela vírgula - expressam que são COORDENADAS e traz a conclusão que ambas as formas verbais são ASSINDÉTICAS por não possuírem conjunções.

  • MACETE :  A ORAÇÃO SUBORDINADA aceita ser descolada para o início da frase. Exemplo: Eu estou estudando PARA passar no concurso ( PARA passar no concurso EU estou estudando ). 


    Já as COORDENATIVAS nao aceitam. Exemplo :  Eu quero passar no concurso , porém , não estou estudando.  ( PORÉM não estou estudando , eu quero passar no concurso )  OBS:  A Frase fica sem sentido . 


    Deus abençoe a todos ! 



  • INCORRETA  I- A subordinação ocorre entre “Acordei” e “suando”, em que “Acordei” é uma oração principal e “suando” uma oração subordinada adverbial reduzida de gerúndio, indicando o modo como o indivíduo acordou. A oração “felizmente era apenas um pesadelo” está coordenada à oração “Acordei”.


    CORRETA II- “Acordei suando” e “felizmente era apenas um pesadelo” são orações coordenadas assindéticas, pois não dependem uma da outra sintaticamente e vêm separadas por vírgula. Achei esta afirmação mal formulada, pois dá margem para interpretarmos que está errada, uma vez que o período não é só composto por orações coordenadas assindéticas, mas também por oração subordinada (“suando”). Enfim... em questões assim, devemos ir em busca da melhor alternativa.


    INCORRETA III- Felizmente é um advérbio, não uma conjunção, logo não funciona como conectivo, pois seu propósito não é ligar nada, apenas serve para ampliar o sentido do verbo a que se liga.





    Fonte: A Gramática para Concursos Públicos do Fernando Pestana.
     

  • Fransuar, gostei do macete. Será que ele funciona em qualquer situação em orações coordenadas?


ID
939217
Banca
VUNESP
Órgão
CETESB
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.

Mais denso, menos trânsito
    
Henrique Meirelles
    
    As grandes cidades brasileiras estão congestionadas e em processo de deterioração agudizado pelo crescimento econômico da última década. Existem deficiências evidentes em infraestrutura, mas é importante também considerar e estudar em profundidade o planejamento urbano.
    Muitas grandes cidades adotaram uma abordagem de desconcentração, incentivando a criação de diversos centros urbanos, na visão de que isso levaria a uma maior facilidade de deslocamento.
    Mas o efeito tem sido o inverso. A criação de diversos centros e o aumento das distâncias multiplicam o número de viagens, dificultando o escasso investimento em transporte coletivo e aumentando a necessidade do transporte individual.
    Se olharmos Los Angeles como a região que levou a desconcentração ao extremo, ficam claras as consequências. Numa região rica como a Califórnia, com enorme investimento viário, temos engarrafamentos gigantescos que viraram característica da cidade.
    Os modelos urbanos bem-sucedidos são aqueles com elevado adensamento e predominância do transporte coletivo, como mostram Manhattan, Tóquio e algumas novas áreas urbanas chinesas.
    Apesar da desconcentração e do aumento da extensão urbana verificados no Brasil, é importante desenvolver e adensar ainda mais os diversos centros já existentes com investimentos no transporte coletivo.
    O centro histórico de São Paulo é demonstração inequívoca do que não deve ser feito. É a região da cidade mais bem servida de transporte coletivo, com infraestrutura de telecomunicação, água, eletricidade etc. Conta ainda com equipamentos de importância cultural e histórica que dão identidade aos aglomerados urbanos. Seria natural que, como em outras grandes cidades, o centro de São Paulo fosse a região mais adensada da metrópole. Mas não é o caso. Temos, hoje, um esvaziamento gradual do centro, com deslocamento das atividades para diversas regiões da cidade.
    É fundamental que essa visão de adensamento com uso abundante de transporte coletivo seja recuperada para que possamos reverter esse processo de uso cada vez mais intenso do transporte individual devorando espaços viários que não têm a capacidade de absorver a crescente frota de automóveis, fruto não só do novo acesso da população ao automóvel mas também da necessidade de maior número de viagens em função da distância cada vez maior entre os destinos da população.

(Folha de S.Paulo, 13.01.2013. Adaptado)


Em – ... fruto não só do novo acesso da população ao automóvel mas também da necessidade de maior número de viagens... –, os termos em destaque estabelecem relação de

Alternativas
Comentários
  • GABARITO E. Conjunções aditivas - exprimem ideia de adição, soma: e, não só, mas também, nem (= e não) etc.;
  • Principais conjunções aditivas cobradas em provas(decorem)!!

     Não só,mas também; 

    Não só,mas ainda;

     Não só,como também;

     Não só,como ainda;

     Não só,senão também;

     Não só,senão ainda;

     Não somente;

     Não apenas;

     Tanto,como; 

    Tanto,quanto.

    Fonte:Gramática do Fernando Pestana.

  • Simples!!!Ex.: Na clínica vacina não só cachorro, mas gato também.- Na clínica vacina somente cachorro? "não"- Na clínica vacina somente gato? "não"
    - Na clínica vacina gato e cachorro? "sim"
    CONCLUSÃO: Houve soma da categoria de animal. Logo, idéia de adição.
  • O "mas também" pode ser trocado pela conjunção "e" .

  • Conjunções aditivas misicalizadas ( Nem , tampouco , mas também , e , bem como , como também ) repita umas dez vezes

  • Aditivas: ligam orações ou palavras, expressando ideia de acrescentamento ou adição.

     

    São elas: e, nem (= e não), não só... mas também, não só... como também, bem como, não só... mas ainda.

  • ADITIVAS:

    E, NEM, NEM...NEM, TAMPOUCO, NÃO SÓ... MAS TAMBÉM, NÃO SÓ...MAS AINDA, TANTO...QUANTO, NÃO SÓ... SENÃO (INCLUSIVE), MAIS.

  • Gabarito E

     

     

     

    CONJUNÇÕES COORDENATIVAS:

     

    Conclusivas: logo, pois, então, portanto, assim, enfim, por fim, por conseguinte, conseguintemente, consequentemente, donde, por onde, por isso. 

    Adversativas: mas, porém, contudo, todavia, no entanto, entretanto, senão, não obstante, aliás, ainda assim. 

    Aditivas:  e, nem, também, que, não só...mas também, não só...como, tanto...como, assim...como. 

    Explicativa:  isto é, por exemplo, a saber, ou seja, verbi gratia, pois, pois bem, ora, na verdade, depois, além disso, com efeito que, porque, ademais, outrossim, porquanto.

    Alternativa: ou...ou, já...já, seja...seja, quer...quer, ora...ora, agora...agora.

     

    CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS:

     

    Temporais: Quando, enquanto, apenas, mal, desde que, logo que, até que, antes que, depois que, assim que, sempre que, senão quando, ao tempo que.

    Proporcionais: quanto mais...tanto mais, ao passo que, à medida que, quanto menos...tanto menos, à proporção que.

    Causais: já que, porque, que, visto que, uma vez que, sendo que, como, pois que, visto como.

    Condicionais: se, salvo se, caso, sem que, a menos que, contanto que, exceto se, a não ser que, com tal que.
    Conformativa: consoante, segundo, conforme, da mesma maneira que, assim como, com que.

    Finais: Para que, a fim de que, que, porque.
    Comparativa: como, tal como, tão como, tanto quanto, mais...(do) que, menos...(do) que, assim como.

    Consecutiva: tanto que, de modo que, de sorte que, tão...que, sem que.
    Concessiva: embora, ainda que, conquanto, dado que, posto que, em que, quando mesmo, mesmo que, por menos que, por pouco que, apesar de que.

     

    Tudo posso Naquele que me fortalece!


ID
973066
Banca
Aeronáutica
Órgão
EEAR
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A conjunção coordenativa em destaque está corretamente classificada em

Alternativas
Comentários

  • A) Nem = conjunção aditiva, pois equivale a '' e não''

    B) Portanto = Conclusiva

    C) Entretanto = adversativa

    D) mas também = aditiva

  • B

    Ele saiu muito atrasado hoje, portanto perderá o ônibus para o trabalho. – conclusiva


ID
973093
Banca
Aeronáutica
Órgão
EEAR
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Observe os períodos abaixo:

I – Venha logo, pois estou ansioso.

II – Ele é o homem da casa, logo deve assumir o papel de chefe da família.

III – Termine logo esse trabalho, pois quero ir embora para casa.

IV – Trabalhei muito, logo mereço aproveitar bastante minhas férias.

Assinale a alternativa incorreta .

Alternativas
Comentários
  • c) Coordenada sindética explicativa.

  • Pois antes do verbo  - Explicativa 

    Pois depois do verbo - Conclusiva 

    Fica o bizu 

    Abraços 

  • Descomplicando...

    I – Venha logo, pois estou ansioso.
         Oração Coordenada Sindética Explicativa
         
    II – Ele é o homem da casa, logo deve assumir o papel de chefe da família. 
          Oração Coordenada Sindética Conclusiva

    III – Termine logo esse trabalho, pois quero ir embora para casa. 
           Oração Coordenada Sindética Explicativa

    IV – Trabalhei muito, logo mereço aproveitar bastante minhas férias. 
            Oração Coordenada Sindética Conclusiva


    Espero ter ajudado...
    Bons Estudos :DD

  • C

    Há, em III, uma oração coordenada sindética conclusiva.

  • Só pode ser conclusiva quando o ''pois'' está entre vírgulas.

  • BIZU

    ''Pois'' anteposto ao verbo + verbo da primeira oração no imperativo, pode ir sem medo na Oração coordenada sindética explicativa

  • C ( explicativa )....


ID
976387
Banca
Exército
Órgão
EsSA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

01  Eu que nasci na Era da Fumaça: - trenzinho
      vagaroso com vagarosas
      paradas
      em cada estaçãozinha pobre
05  para comprar
      pastéis
      pés-de-moleque
      sonhos
      - principalmente sonhos!
10  porque as moças da cidade vinham olhar o trem passar;
      elas suspirando maravilhosas viagens
      e a gente com um desejo súbito de ali ficar morando
      sempre...Nisto,
      o apito da locomotiva
15  e o trem se afastando
      e o trem arquejando é preciso partir
      é preciso chegar
      é preciso partir é preciso chegar... Ah, como esta vida é urgente!
20   ...no entanto
      eu gostava era mesmo de partir...
      e - até hoje - quando acaso embarco
      para alguma parte
      acomodo-me no meu lugar
25  fecho os olhos e sonho:
      viajar, viajar
      mas para parte nenhuma...
      viajar indefinidamente...
      como uma nave espacial perdida entre as estrelas.

(QUINTANA, Mário. Baú de Espantos. in: MARÇAL, Iguami Antônio T. Antologia Escolar, Vol.1; BIBLIEX; p. 169.)

“Não era um craque, mas sua perda desfalcaria o time”. No trecho, a segunda oração é, na gramática normativa, uma oração:




Alternativas
Comentários
  • Coordenadas Sindéticas: são orações coordenadas entre si, mas que são ligadas através de uma conjunção coordenativa, nesse caso: adversativa.

    Ótimo resumo: http://www.infoescola.com/portugues/oracoes-coordenadas-assindeticas-e-sindeticas/

  • Não era um craque - (Oração Coordenada Assindética);

    Mas sua perda desfalcaria o time - (Oração Coordenada Sindética Adversativa)


    OBS:

    Assindéticas não são introduzidas por conjunção.

    Sindéticas são introduzidas por conjunção coordenativa.

  • Não era um craque:é uma oração coordenada '' assindética '',ou seja,não apresenta conjunção coordenativa.


    mas sua perda desfalcaria o time:é uma oração coordenada ''sindética'' ,ou seja, apresenta a conjunção coordenativa ''mas".Dando ideia de oposição a oração anterior.Nesse caso a classificamos como ''Adversativa''.



  • GABARITO: LETRA D

    → Não era um craque, mas sua perda desfalcaria o time

    → temos uma conjunção coordenativa adversativa, dando início a uma oração coordenada sindética ADVERSATIVA (presença de conjunção).

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • Não era um craque, mas sua perda desfalcaria o time”.

    Estamos diante de uma oração coordenada sindética adversativa.

    GABARITO: D

    INSTAGRAN: @simplificandoquestoescombizus

    YOUTUBE: jeffersonlimaadm

  • Adversativas = contraste ( oposição +/- ), compensação , restrição

    mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto , não obstante.

    Não obstante  verbo no indicativo = adversativa

    Tentei chegar mais cedo, Porem não consegui = oposição

    Seu discurso foi breve, Mas violento = compensação

  • “Não era um craque, mas sua perda desfalcaria o time” - (Oração Coordenada Sindética Adversativa) - indica oposição


ID
1002898
Banca
AOCP
Órgão
Colégio Pedro II
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Em 6 anos, 21.240 armas de guardas privados foram para mãos de bandidos

Das 97.549 armas de fogo que foram registradas em nome de empresas de segurança e de  transportes de valores em São Paulo desde 2004, 21.240 (22%) foram furtadas ou roubadas. Ou seja, uma em cada cinco armas do arsenal das empresas de segurança foi parar nas mãos de bandidos. Os dados foram divulgados ontem pelo Instituto Sou da Paz, como parte da pesquisa Implementação do Estatuto do Desarmamento: do Papel para a Prática. As informações têm por base o Sistema de Segurança e Vigilância Privada (Sisvip) da Polícia Federal e a pesquisa traz um balanço de seis anos do Estatuto do Desarmamento. "O dado permite diferentes leituras. Uma delas é a de que o porte de armas não parece inibir a abordagem dos ladrões. Outra sugere que os seguranças podem estar sendo procurados porque diminuiu a quantidade de armas nas mãos dos civis", afirma o diretor do Sou da Paz, Denis Mizne. "Mas esses números também revelam que existem problemas no setor que devem ser investigados pela PF." Segundo os  pesquisadores, há brechas na fiscalização por parte da PF. Números da CPI do Tráfico de Armas já apontavam para a gravidade do problema. Conforme dados da Polícia Civil do Rio, das 10 mil armas apreendidas com criminosos entre 1998 e 2003 no Estado, 17% pertenciam a empresas de segurança privada. Clandestinidade. Existem hoje no Brasil 1,1 milhão de vigilantes - e 350 mil trabalham em empresas de segurança. Só em São Paulo, de acordo com o sindicato patronal (Sesvesp), há 128 mil vigilantes. "Podemos dizer ainda que, para cada funcionário de empresa regularizada, existem dois em empresas irregulares", afirma o empresário Vitor Saeta, diretor do Sesvesp. "As empresas que atuam com segurança externa costumam ser as mais visadas.
Em cada ação dos ladrões, podem ser roubadas até cinco armas de uma vez", diz. Em julho, uma viatura de escolta armada da empresa Pentágono, que Saeta dirige, foi abordada por um desses grupos. A quadrilha estava em dois carros e usava armas longas e fuzis. Os vigilantes acompanhavam um caminhão que transportava um insumo industrial na Grande São Paulo. A carga foi desviada e a viatura, com os vigilantes, abandonada em Pirituba, na zona norte de São Paulo. "As armas mais usadas pelos vigilantes são os revólveres calibre 38. Quando roubadas, são usadas em crimes comuns. Escoltas externas são as que usam armas longas, que  interessam ao crime organizado."


Disponível em: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20100429/not_imp5 44488,0.php.

Acesso em 28 1abr 2010.

Em “A quadrilha estava em dois carros e usava armas longas e fuzis.”, há

Alternativas
Comentários
  • A quadrilha estava em dois carros (sentido completo; O.C.Assindética,pois  não possue conjunção)

    E usava armas longas e fuzis. (sentido completo; O.C.Sindética Aditiva) "E" (conjunção ligante)
  • Letra B, não pode ser pois não temos um período ligado por subordinação, mas sim, por coordenação, por que? Conjunção Coordenativa Aditiva representada pela letra E. 

    Letras ,C,D e E não há nem possibilidade de serem essas alternativas, pois, período simples é aquele composto por apenas uma oração (1 verbo), logo, como sendo duas oração temos um período composto. Cuidado,quando o período apresenta locução verbal, essa, obrigatoriamente será considerada uma oração simples. Ex: Seu passado pode atrapalhar seu futuro ( temos dois verbos não é mesmo? pode e atrapalhar. Porém, não se trata de duas orações, pois ai temos uma locução verbal formada por verbo auxiliar + forma nominal (gerúndio, particípio ou infinitivo) 

    Bons estudos pessoa! 

  • GAB. A

    “A quadrilha estava em dois carros / e / usava armas longas e fuzis. Todas as duas orações tem sentido completo, portanto são independentes sintaticamente, logo este é um período composto por duas orações coordenadas ligadas pela conjunção aditiva (e).

  • LETRA A. Trata-se de 2 orações coordenadas, portanto independentes entre si. No entanto, a primeira é assindética, haja vista não possui conector(conjunção) e a segunda sindética, pois há um conector aditivo. As conjunções aditivas passam a ideia de soma e adição na oração.

  • Galera, lembrando que PERÍODO é o trecho que começa da letra maiúscula e vai até a pontuação final, que pode ser ponto final, interrogação, exclamação ou reticências. 

    Ah... e dois pontos não terminam período.

    Período simples: Com uma só oração.
    Período composto: Duas ou mais orações.

    No caso desta questão é composto.

  • Período é a frase constituída de uma ou mais orações, formando um todo, com sentido completo. O período pode ser simples ou compostoPeríodo Simples: é aquele constituído por apenas uma oração, que recebe o nome de oração absoluta.Período Composto: é aquele constituído por duas ou mais orações.

    www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint4.php

     

  • Esse conectivo E não pode ser adversativo, pois pode ser trocado por MAS?


ID
1073260
Banca
Aeronáutica
Órgão
EEAR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Observe:

I- Eu posso reclamar, ___ estou na minha razão.
II- Houve avanços na negociação entre trabalhadores e empresários, ___ a situação ainda não foi resolvida.
III- Apiedei-me da borboleta caída no chão, tomei-a na palma da mão ___ fui depô-la no peitoril da janela.
IV- Não desista de seus sonhos, ___ eles são plenamente realizáveis.

Assinale a alternativa com os tipos de conjunções coordenativas que preenchem correta e respectivamente as lacunas das frases acima.

Alternativas
Comentários
  • DE ACORDO COM O GABARITO DA PROVA É ...

    LETRA A

  • GABARITO "A"

    I- Eu posso reclamar, (POIS/PORQUE/JÁ QUE/UMA VEZ QUE/VISTO QUE) estou na minha razão.
    II- Houve avanços na negociação entre trabalhadores e empresários, (MAS) a situação ainda não foi resolvida.
    III- Apiedei-me da borboleta caída no chão, tomei-a na palma da mão (E) fui depô-la no peitoril da janela.
    IV- Não desista de seus sonhos, (POIS/PORQUE) eles são plenamente realizáveis.

    OBS: as orações coordenadas explicativas muitas vezes vêm com o verbo no imperativo.

    Obs: Explicação indica: SOS – sugestão, ordem, suposição. (apresentadas na primeira oração).

    POIS

    Explicativa

    Conclusão

    Vier antes do verbo

    Vier depois do verbo

    Substituída pela palavra “porque”.

    Puder ser substituída pela palavra “portanto”.


  • Simples: I - POIS=explicativa

                  II - MAS=adversativa

                 III - E=aditiva

                 IV - POIS=explicativa


    É como o professor Adriano comentou, é muito importante entender o nexo do texto, pois pelo entendimento muitas vezes deciframos as palavras a serem acrescentadas naturalmente. 

  • A

    explicativa, adversativa, aditiva, explicativa


ID
1086490
Banca
ESAF
Órgão
SUSEP
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção em que a justi? cativa para o emprego da vírgula correspondente está incorreta.

A Justiça é,(1) antes de tudo,(1) uma preocupação antropológica e ?losó?ca do homem. Resulta da consciência de sua dignidade e da dimensão ontológica do ser humano. Por sua dimensão ética,(2) o homem tem a noção do bem e do mal,(3) da verdade e do erro. É livre, tem livre arbítrio,(4) pois sabe quando está agindo com correção ou com erro. A Justiça nasce, subjetivamente, da verdade humana mais intrínseca,(5) de seu sentimento e de sua re?exão sobre o bem e sobre a verdade na sua relação com os outros homens.

Alternativas
Comentários
  • Por sua dimensão ética,(2) o homem tem a noção do bem e do mal,(3) da verdade e do erro.

    b) 2 - Isola oração subordinada adjetiva restritiva ante-posta à principal. Errada, pois as orações subordinadas adjetivas vêm introduzida por um pronome relativo, quais sejam: o que (substituível por o qual e seus derivados), cujo e derivados, onde (sentido de "em que", "no qual", "a qual" etc.

  • Errei porque nao li o comando da questão :(  É FODA OH.. Por isso eu vou aprendendo com os Erros, cautela é antes de tudo, uma arte!  

  • A restritiva NAO tem virgula!

  • reStritiva = Sem vírgula

     

    exemplifiCativa = Com vírgula

  • R: a) certa. Termo intercalado de ordem explicativa e de realce. b) errada. Não seria restritiva pois inicia com vírgula, mas de qquer forma para existir uma oração subordinada adjetiva teríamos que ter uma oração principal e percebemos que este período ñ é regido por subordinação, mas por período absoluto. c) certa. A enumeração de termos em contraste: bem x mal, verdade x erro. d) certa. Conjunção coordenativa explicativa estabelecida pelos articuladores pois (antes do verbo), porque, que, porquanto. e) certa. Substantivos abstratos: verdade, sentimento e reflexão. Letra B.


ID
1099915
Banca
EXATUS
Órgão
CEFET-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

MÚSICA NO TÁXI
                                 Carlos Drummond de Andrade

01  Prazeres do cotidiano. Quando menos se espera... Você pega o táxi, manda tocar para o seu destino
02  (manda, não, pede por favor) e resigna-se a escutar durante 20 minutos, no volume mais possante, o rádio
03  despejando assaltos e homicídios do dia. Os tiros, os gemidos, os desabamentos o acompanharão por todo o
04  percurso. É a fatalidade da vida, quando se tem pressa.
05  Mas eis que o motorista pega de um imprevisto cassete, coloca-o no lugar devido, liga, e os acordes
06  melódicos dos Contos dos Bosques de Viena irrompem do fusca amarrotado, mas digno.
07  Bem, não é a Nona Sinfonia nem um título menor da grande música, mas não estamos na Sala Cecília
08  Meireles, e isso vale como homenagem especial a um passageiro distinto, que pede por favor. Cumpre agradecer
09  a fineza:
10  – Obrigado. O senhor mostra que tem satisfação em agradar ____ passageiros, oferecendo-lhes música e
11  não barulho e crimes.
12  – Não tem de quê. O senhor também aprecia? 13 – O quê? 14 – Strauss. É um dos meus prediletos.
15  – Sim, ele é agradável. O senhor está sendo gentil comigo.
16  – Ora, não é tanto assim. Pus o cassete porque gosto de música. Não sabia se o senhor também gostava
17  ou não. Se não gostasse, eu desligava. Portanto, não tem que agradecer.
18  – E já lhe aconteceu desligar?
19  – Ih, tantas vezes. Fico observando ____ fisionomia do passageiro. Uns, mais acanhados, disfarçam, não
20  dizem nada, mas tem outros que reclamam, não querem ouvir esse troço. O senhor já pensou: chamar
21  Tchaikovski de “esse troço”? Pois ouvi isso de um cidadão de gravata e pasta de executivo. Disse que precisava
22  se concentrar, por causa de um negócio importante, e Tchaikovski perturbava a concentração.
23  – Ele talvez quisesse dizer que ficava tão empolgado pela música que esquecia o negócio.
24  – Pois sim! Nesse caso, não falaria “esse troço”, que é o cúmulo da falta de respeito.
25  – Estou adivinhando que o senhor toca um instrumento.
26  Olhou-me admirado:
27  – Como é que o senhor viu?
28  – Porque uma pessoa que gosta tanto de música, em geral toca. Seu instrumento qual é?
29  Virou-se com tristeza na voz?
30  – Atualmente nenhum. O senhor sabe, essa crise geral, a gasolina pela hora da morte, e não é só a
31  gasolina: a comida, o sapato, o resto. Tive de vender pra tapar uns buracos. Mas se as coisas melhorarem este
32  ano...
33  – Melhoram. As coisas __________ melhorar – achei do meu dever confortá-lo.
34  – Porque clarinetista sem clarinete, o senhor sabe, é um negócio sem sentido. Clarinete tem esta
35  vantagem: dá o recado sem precisar de orquestra. Um solo bem executado, não precisa mais pra encantar a
36  alma. Mas clarinetista, sozinho, fica até ridículo.
37  – Não diga isso. E não desanime. O dia em que arranjar outro clarinete – quem sabe?, talvez até seja o
38  mesmo que lhe pertenceu – será uma festa.
39  – Mas se demorar muito eu já estarei tão desacostumado que nem sei se volto a tocar razoavelmente.
40  Porque, o senhor compreende, eu não sou um artista, minha vida não dá folga pra estudar nem meia hora por
41  dia.
42  – O importante é gostar de música, tem amor e devoção por música, e está-se vendo que o senhor tem de 43sobra.
44   – Lá isso ta certo.
45  – Não importa que o senhor não seja solista de uma grande orquestra, e mesmo de uma orquestra
46  comum. Ninguém precisa ser grande em nada, desde que cultive alguma coisa bonita na vida. 47 Seu rosto iluminou-se.
48  – Que bom ouvir uma coisa dessas. Agora vou lhe confessar que isso de não ser músico dos tais que
49  arrebatam o auditório sempre me doeu um pouco. Não era por vaidade não, quem sou pra ter vaidade? Mas
50  um sonho __________. Sei lá. Ficava me imaginando num palco iluminado, tocando... Bobagem, o senhor
51  desculpe. Agora a sua palavra _______ tudo claro. Basta eu gostar de música. Não é _________ que gostem de
52  mim, que ela goste de mim. Obrigado ao senhor
53  Olhei o taxímetro, tirei a carteira.
54 – Eu nem devia cobrar do senhor. Fico até encabulado!

(Boca de Luar, 6ª ed., págs. 69-71, Editora Record, Rio, 1987)

Em “Ninguém precisa ser grande em nada, desde que cultive alguma coisa bonita na vida. (L 46) Assinale a alternativa que classifica corretamente a oração sublinhada:

Alternativas
Comentários
  • Gab. B 

    Ninguém precisa ser grande em nada,/ desde que cultive alguma coisa bonita na vida. É uma oração subordinada Adverbial condicional, pois expressa uma condição em relação a oração principal.

  • b)Oração subordinada adverbial condicional. 

    conjunções subordinativas adverbiais condicionais: se, caso, contanto que, desde que, salvo se, exceto se, a não ser que, a menos que, sem que, uma vez que (seguida de verbo no subjuntivo).

     

  • “Ninguém precisa ser grande em nada, desde que cultive alguma coisa bonita na vida.”

    b)  Oração subordinada adverbial condicional.

    Por que período composto? Pois tem duas orações, isto é, 2 verbos. Cada verbo - uma oração. (LOCUÇÃO - PRECISA SER, CULTIVE)

    Por que subordinada? Pois são orações dependentes.

    Por que adverbial? Pois são orações que exercem função de um advérbio da oração principal.

    Por que condicional? Pois, traz uma condição a qual a oração principal depende para ser para ocorrer ou não.

    Ex.: “Se você vier, eu ficarei feliz.” “Se o tempo colaborar, a colheita será abundante.”

    Pode ser trocada: “A colheita será abundante se o tempo colaborar.” “Desde que cultive alguma coisa bonita na vida, ninguém precisa ser grande em nada.”

  • conjunções subordinativas adverbiais condicionais: se, caso, contanto que, desde que, salvo se, exceto se, a não ser que, a menos que, sem que, uma vez que (seguida de verbo no subjuntivo).

     

  • Oração subordinada adverbial condicional. 

  • Oração subordinada adverbial condicional.


ID
1132666
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O emprego de certas expressões é aceitável em situações familiares, descontraídas, íntimas, nas quais se usa a língua coloquial. Porém, em contextos públicos, como ambientes de trabalho, é exigida mais formalidade e valoriza-se o domínio de uma modalidade da língua considerada como padrão. Nesse caso, a utilização daquelas mesmas expressões torna-se inapropriada, inadequada.

Na língua padrão, convém que os elementos coordenados entre si apresentem estruturas gramaticais similares. Isso se observa na seguinte frase:

Alternativas
Comentários
  • Mais sobre isso: http://pt.slideshare.net/socorrolevy/paralelismo

    e aqui: http://www.slmb.ueg.br/iconeletras/artigos/volume9/ParalelismoGramaticaConstruindoSentencasCoordenadasECorrelatas.pdf
  • Não entendi sequer a pergunta....

  • Gabarito: B

    Participaremos do programa porque podemos e queremos. (Porque = coordenada explicativa)


  • Gabarito: B

    Participaremos do programa/ porque podemos/ e queremos. 

    São 3 orações no periodo,

    Participaremos do programa - Oração coordenada assindética;

    porque podemos - Oração coordenada sindética explicativa (substitua pela conjuncao "pois");

    e queremos - Oração coordenada sindética aditiva.



  • Não entendi a pergunta...

    Alguém pode explicar???

  • Não entendi a pergunta...

    Alguém pode explicar???

  • Alguém poderia, por gentileza, comentar a alternativa 'd'? Obrigado!

  • Clique em cima do link "comentários do professor" que aparecerá um vídeo do professor explicando cada assertiva dessa questão. Ficou muito boa a explicação dele.

  • Leonardo Oliveira, 

    Em relação a letra d:

    Não somos voluntários por termos medo - Oração subordinada reduzida;

    "e porque não sabemos dirigir." - Oração subordinada adverbial causal desenvolvida.

  • Essa pergunta eu nao entendi

  • Simplificando a pergunta: onde encontramos orações coordenadas?

    Resposta: B

     "... podemos E queremos"

  • a letra E é subordinada adverbial causal
  • A explicação do professor está ótima!

  • Não consigo assistir o vídeo, pois trava.

  • Não entendi bulhufas

  • Não entendi o que pedia a questão. Mas fui de B e acertei no chute.

  • Excelente explicação do professor!

  • Sensacional a explicação do professor!

  • GABARITO LETRA B

    A questão trata de paralelismo sintático.

    Participaremos do programa porque (NÓS) podemos E (porque) (NÓS) queremos.

    podemos, queremos = VERBOS

  • Eu não entendi absolutamente nada!!!

  • Paralelismo sintático. Quem não souber o que é procure saber.

    Mas resumindo, trata da similaridade entre termos ou orações que venham em uma sequencia ou repetição.

    A resposta que encaixa perfeitamente na explicação é a letra B.

  • Fui de A, pois não há verbo no primeiro termo

  • Tem coisas no português que eu não sei como eu sei , mas sei .

    GABARITO B

  • Esse tipo de questão é ridícula.

  • O enunciado quer uma oração coordenada;

    Na letra A, temos uma orações subordinada substantiva e adjetiva restritiva;

    Na C, temos uma oração subordinada adjetiva;

    Na E, cuidado, temos uma oração subordinada adverbial causal (porque não sabemos dirigir) - o motivo pelo qual não somos voluntários é o fato de não sabermos dirigir. A oração subordinada causal expressa fato já ocorrido.

    Na letra B, temos uma oração coordenada explicativa - tem a ideia de expilcação, mas o fato ainda não ocorreu. Não temos certeza que ocorrerá - o verbo está no futuro.

    Gabarito B

  • Poder não é querer, minha mãe sempre me falou isso e, hoje, errei a questão :(


ID
1179091
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto IV - As tensões da modernidade

Frequentemente, o discurso sobre globalização é a história dos vencedores contada pelos próprios. Na verdade, a vitória é aparentemente tão absoluta que os derrotados acabam por desaparecer totalmente de cena. Proponho, pois, a seguinte definição: a globalização é o processo pelo qual determinada condição ou entidade local estende a sua influência a todo o globo e, ao fazê-lo, desenvolve a capacidade de designar como local outra condição social ou entidade rival. As implicações mais importantes desta definição são as seguintes. Em primeiro lugar, perante as condições do sistema-mundo ocidental não existe globalização genuína; aquilo a que chamamos globalização é sempre a globalização bem sucedida de determinado localismo. Por outras palavras, não existe condição global para a qual não consigamos encontrar uma raiz local, uma imersão cultural específica. Na realidade, não consigo pensar uma entidade sem tal enraizamento local; o único candidato possível, mas improvável, seria a arquitetura interior dos aero- portos. A segunda implicação é que a globalização pressupõe a localização. De fato, vivemos tanto num mundo de localização como num mundo de globalização. Portanto, em termos analíticos, seria igualmente correto se a presente situação e os nossos tópicos de investigação se definissem em termos de localização, em vez de globalização. O motivo por que é preferido o último termo é, basicamente, o fato de o discurso científico hegemônico tender a privilegiar a história do mundo na versão dos vencedores.

Em “a vitória é aparentemente tão absoluta que os derrotados acabam por desaparecer”, a oração em destaque estabelece com a anterior a seguinte relação de sentido:

Alternativas
Comentários

  • Consequencia os derrotaDos desaparecem por consequencia da vitoria

  • Orações subordinadas adverbiais consecutivas exprimem uma consequência. 
    Tão
    Tanto   +  que
    Tal


     “a vitória é aparentemente tão absoluta que os derrotados acabam por desaparecer

  • Quando a conjunção "que" introduz uma oração consecutiva ela é precedida dos advérbios de intensidade tal, tão, tanto, tamanho.

    O que eu não consegui compreender é que à minha analise as orações são coordenadas por apresentarem sua estrutura completa, e as conjunções consecutivas introduzem orações subordinativas adverbiais. E agora, josé?

  • aprendi a memorizar com o professor Fernando Pestana, assim:

    Depois do "T"(tesão) vem a consequência ( tão, tanto, tamanho,tal ), quando esses antecederem o "QUE" será consecutivo.


  • Pessoal que bom que temos comentarios muito produtivos pra nosso conhecimento, ainda bem que podemos ensinar e aprender com nossos colegas aqui, pois só nos sabemos como é sofrido estarmos diariamente luntando por nossos sonhos e quanto menos o sofrimento se torna, melhor.

    Grandes obras são executadas não pela força mas pela perseverança.

  • Consecutivas as  conjunções são:  que ( precedida de tão, tal, tanto, tamanho), de sorte que, de modo que, de forma que, sem que ( = que não) -> IDÉIA DE INTENSIDADE

  • MACETE: CONJUNÇÃO "QUE" ANTECEDIDA POR TAL, TANTO, TÃO, TAMANHO É CONJUNÇÃO SUBORDINADA CONSECUTIVA (CONSEQUÊNCIA): ESCREVA UM "T" BEM GRANDE, UM "TESÃO", E JUNTO DELE COLOQUE ESSES TERMOS PARA MEMORIZAR.

    ADEMAIS, É A MELHOR FORMA PARA NÃO CONFUNDIR O "QUE" EXPLICATIVO.

    GABARITO: A

  • Consecutivas as  conjunções são:  que (   tão, tal, tanto, tamanho), de sorte que, de modo que, de forma que, sem que

  • Consecutivas as  conjunções são:  que (   tão, tal, tanto, tamanho), de sorte que, de modo que, de forma que, sem que


ID
1197271
Banca
IBFC
Órgão
SEAP-DF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia a primeira estrofe de Póetica, de Vinicius de Moraes, para responder às questões de 33 a 35:

De manhã escureço
De dia tardo
De tarde anoiteço
De noite ardo.

Como se pode ver, a estrofe é composta por quatro orações coordenadas. Assinale abaixo a alternativa que classifica corretamente essas orações.

Alternativas
Comentários
  • Coordenadas Assindéticas

    São orações coordenadas entre si e que não são ligadas através de nenhum conectivo. Estão apenas justapostas.


  • Or. Coord Assindéticas: Independentes.

    Or. Coord Sindéticas: Dependentes por conjunções coordenadas (adversativa, aditiva, alternativa, conclusiva, explicativa).

  • Assindética: não é introduzida por conjunções

    Sindética: possui conjunção coordenativa

     

    gabarito: D

  • Sério que isso é questão de prova de professor? o.O

  • O. COORDENADAS

    SÍNDETO= conjunção ( adição, explicação, conclusão, alternativa, adversativa)

    ASSINDÉTICA= sem conjunção.

     

    GABARITO ''D''

  • GABARITO D

    Orações coordenadas Assindéticas (SEM CONJUNÇÃO)     X     Sindética (com conjunção coordenativa)

  • são ASSINDÉTICAS ,haja  vista nao haver conector entre elas!

  • Assindética: não é introduzida por conjunções

  • Resolvi através de eliminação, simples.

  • A IBFC tem a mania de colocar uma alternativa muito diferente das outras só para levar o candidato a dúvida.

  • Sem conjunções coordenativas = assindética

  • GABARITO LETRA D

    ORAÇÕES COODENADAS ASSINDÉTICAS

    NÃO HÁ CONJUNÇÕES, AS ORAÇÕES SÃO INDEPENDENTES ENTRE SI.

  • muito tranquila, pois é só prestar atenção e ver que não tem nenhuma conjunção.

    PPMG

  • d) Orações coordenadas assindéticas.

    Oração coordenada - É a que está ligada a outra de mesma natureza sintática.

    No período composto por coordenação, as coordenadas são independentes (isto é, não funcionam como termos de outras) e se dizem:

    • Sindéticas - Quando se prendem às outras pelas conjunções coordenativas.

    • Assindéticas - Se estiverem apenas justapostas, sem conectivo.

ID
1198645
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considere o texto a seguir para responder às questões de 9 a 12. 
                                                       O ciclista

Curvado no guidão lá vai ele numa chispa. Na esquina dá com o sinal vermelho e não se perturba - levanta voo bem na cara do guarda crucificado. No labirinto urbano persegue a morte com o trim-trim da campainha: entrega sem derreter sorvete a domicílio.

É sua lâmpada de Aladino a bicicleta e, ao sentar-se no selim, liberta o gênio acorrentado ao pedal. Indefeso homem, frágil máquina, arremete impávido colosso, desvia de fininho o poste e o caminhão; o ciclista por muito favor derrubou o boné.

Atropela gentilmente e, vespa furiosa que morde, ei-lo defunto ao perder o ferrão. Guerreiros inimigos trituram com chio de pneus o seu diáfano esqueleto. Se não se estrebucha ali mesmo, bate o pó da roupa e - uma perna mais curta - foge por entre nuvens, a bicicleta no ombro.

Opõe o peito magro ao para-choque do ônibus. Salta a poça d'água no asfalto. Num só corpo, touro e toureiro, golpeia ferido o ar nos cornos do guidão.

Ao fim do dia, José guarda no canto da casa o pássaro de viagem. Enfrenta o sono trim-trim a pé e, na primeira esquina, avança pelo céu na contramão, trim-trim.

Dentre as questões gramaticais seguintes, acerca do último parágrafo desse texto, somente uma opção está errada. Qual?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B. 
    O núcleo do sujeito simples, que o verbo 'guardar' concorda em número, é José e não pássaro como fala a questão.
    Feliz ano novo e que seja o ano de nossa nomeação.
    "Até aqui nos ajudou o senhor" 

  • Amém, Josafa que assim seja!!!

  • Que os anjos digam " Amém", a essa tão desejada NOMEAÇÃO!

     

  • Pois é Josefa , concurso era difícil, agora mais do que nunca , o homem que estar no poder ñ gosta de concursos públicos. As promessas são privatizações e o que sobrar vai para uma reforma administrativa em que os empregados ou servidores públicos perderam a estabilidade . Muitos desses serviços vão ser terceirizados, . Tirando os cargos de poder, porque então aí já seria demais .

    Boas festas e tudo bom. Por isso vamos tambem ter o plano 'C"


ID
1228789
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O casamento infeliz da corrupção com cumplicidade e a resultante crise de autoridade na vida pública (com reflexos em toda sociedade, inclusive na família) trazem à tona a questão da moralidade. (Não estou usando, de propósito, a palavra ética: a pobre anda humilhada demais.) Não se confunda moralidade com moralismo, que é filho da hipocrisia. Moralidade faz parte da decência humana fundamental. Dispensa teorias, mas é a base de qualquer convívio e ordem social. Embora não necessariamente escrita, está contida também nas leis tão mal cumpridas do país. Todos a conhecem em seus traços mais largos, alguns a praticam. Moralidade é compostura. É exercer autoridade externa fundamentada em autoridade moral. É fiscalizar rigorosamente o cumprimento das leis sem ser policialesco. É respeitar as regras sem ser uma alma subalterna.
Moralidade pode ser difícil num país onde o desregramento impera. Exige grande coragem dizer não quando a tentação (de roubar, de enganar, ou de compactuar com tudo isso) nos assedia de todos os lados, também de cima. Num governo, é o oposto de assistencialismo, que dá alguns trocados aos despossuídos, em lugar de emprego e educação, que lhes devolveriam a dignidade. É lutar pelo bem comum, perseguindo e escancarando a verdade mesmo que contrarie grandes e vários interesses.

(Lya Luft, Veja, 20.09.2006)

Assinale a alternativa correta sobre o período — Dispensa teorias, mas é a base de qualquer convívio e ordem social.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C

    Ambas são coordenadas, pois elas por si só já expressam seu sentido:

    Dispensa teorias. ---> Ok, entendo sem precisar de complementação. 
    É a base de qualquer convívio e ordem social. ----> Idem. É possível compreendê-la de forma independente. 

    A conjunção "mas" é mais para sedimentar, para unir ambas. 

    Eu poderia dizer, sem a conjunção: Dispensa teorias. É a base de qualquer convívio e ordem social. 

  • (C)
    Dispensa teoriasmas é a base de qualquer convívio e ordem social. 

    É um período composto por coordenação, MAS (Oração adversativa) e a segunda oração é adversativa.

  • Gabarito: C

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

  • Moralidade faz parte da decência humana fundamental. Dispensa teorias, mas é a base de qualquer convívio e ordem social.

    As Orações Coordenadas são orações independentes, ou seja, não há relação sintática entre elas.

    1° Oração – (Moralidade / Ela) Dispensa teorias. (Oração Coordenada)
    2° Oração – (Moralidade / Ela) é a base de qualquer convívio e ordem social. (Oração Coordenada Adversativa)
    Termo 'mas' elemento de coesão com a semântica adversativa.

  • É um período composto por coordenação, e a segunda oração é adversativa.

  • Fico muito chateada quando não há comentários do professor nas questões, português é importante e necessita de comentários elaborados pelo professor.

  • questões de conjunção precisam de professor comentando, pelo menos algumas, @qconcursos!, isso cai demais em provas!

    Referente a questão,

    Dispensa teorias, mas é a base de qualquer convívio e ordem social.

    resposta c

    É um período composto por coordenação, e a segunda oração é adversativa.!

    (coordenação porque a oração principal não precisa da segunda para fazer sentido.: Dispensa teorias

    e é adversativa, pq tem oposição de idéias , ou seja mesmo q dispense teorias, é a base do convívio.) Dispensa teorias, mas é a base

  • GAB. C)


ID
1258378
Banca
FUNCAB
Órgão
MDA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto e responda à questão proposta.                  

  O fim da partida


        Rola a pelota, o mundo roda. Suspeita-se que o sol é uma bola acesa, que durante o dia trabalha e de noite brinca lá no céu, enquanto a lua trabalha, embora a ciência tenha dúvidas a esse respeito. Por outro lado, está comprovado, com toda a certeza, que o mundo gira em torno de uma bola que gira: a final do Mundial de 94 foi contemplada por mais de dois bilhões de pessoas, o público mais numeroso de todos os que se reuniram ao longo da história deste planeta. A paixão mais compartilhada: muitos adoradores da bola jogam com ela nos gramados e nos campos de terra, e muitíssimos mais integram a teleplateia que assiste, roendo as unhas, ao espetáculo proporcionado por vinte e dois senhores de calção que perseguem a bola e, aos pontapés, demonstram seu amor
       No final do Mundial de 94, todos os meninos que nasceram no Brasil se chamaram Romário, e a grama do estádio de Los Angeles foi vendida em pedaços, como uma pizza, a vinte dólares a porção. Uma loucura digna de melhor causa? Um negócio vulgar e comum? Uma fábrica de truques manipulada por seus donos? Eu sou dos que acreditam que o futebol pode ser isso, mas também é muito mais do que isso, como festa dos olhos que o olham e como alegria do corpo que o joga. Uma jornalista perguntou à teóloga alemã Dorothee Sölle:        
       – Como a senhora explicaria a um menino o que é a felicidade?
       – Não explicaria – respondeu. – Daria uma bola para que jogasse.
        O futebol profissional faz todo o possível para castrar essa energia de felicidade, mas ela sobrevive apesar de todos os pesares. É talvez por isso que o futebol não pode deixar de ser assombroso. Como diz meu amigo Ángel Ruocco, isso é o melhor que tem: sua obstinada capacidade de surpresa. Por mais que os tecnocratas o programem até o mínimo detalhe, por muito que os poderosos o manipulem, o futebol continua querendo ser a arte do improviso. Onde menos se espera salta o impossível, o anão dá uma lição ao gigante, e o negro mirrado e cambaio faz de bobo o atleta esculpido na Grécia.
       [...]


(GALEANO, Eduardo. O fim da partida. In: Futebol ao sol e à sombra. Tradução de Eric Nepomuceno e Maria do Carmo Brito. 3ª ed. PortoAlegre: L&PM, 2004. p. 203-204) (adaptado)

Indique a alternativa que contém a correta relação entre a oração destacada e sua classificação.

Alternativas
Comentários
  • daria pede um outro verbo,por exemplo:te daria flores se tivesse,um verbo se liga ao outro pela conjução integrante "que" e como sei que é uma conjução troque-a por "isso".

  • FINAL.PARA QUE,A FIM DE QUE.

  • GABARITO LETRA C 

     

    ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL FINAL: PARA QUE, A FIM DE QUE 

  •           "Daria uma bola / para que jogasse."

         Oração Principal         O. S. Adverbial Final                              (com qual finalidade deu a bola? Para que deu a bola?)

     

    a) trata-se de uma Oração Coordenada Assindética (não há presença de síndeto, ou seja, de conjunção coordenativa);

    b) trata-se de uma Oração Subordinada Adjetiva Restritiva (introduzida pelo pronome relativo "que" e sem vírgulas);

    d) trata-se de uma Oração Subordinada Adjetiva Restritiva (introduzida pelo pronome relativo "que" e sem vírgulas);

    e) trata-se de uma Oração Subordinada Adverbial Temporal (introduzida pela conjunção subordinativa adverbial "enquanto");

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: C

  • GABARITO: LETRA C

    Finais: introduzem uma oração que expressa a finalidade ou o objetivo com que se realiza a principal. São elas: para que, a fim de que, que, porque (= para que), que, etc. Por exemplo:

    Toque o sinal para que todos entrem no salão.

    Aproxime-se a fim de que possamos vê-lo melhor.

    FONTE: WWW.SÓPORTUGUÊS.COM.BR

  • A questão quer que encontremos a correta relação entre a oração destacada e sua classificação. Vejamos:

     

    A “Rola a pelota, O MUNDO RODA.” (§ 1): oração coordenada sindética aditiva.

    Errado. A oração em destaque é coordenada assindética.

    Oração coordenada assindética: ligada às outras sem conjunção. No lugar da conjunção aparece vírgula, ponto e vírgula ou dois pontos. 

    Ex.: Ela almoçou tranquila, pegou o carro, foi fazer a prova. 

     

    B “...todos os meninos QUE NASCERAM NO BRASIL se chamaram Romário...” (§ 2): oração subordinada substantiva objetiva indireta.

    Errado. A oração em destaque é subordinada adjetiva restritiva.

    Oração subordinada adjetiva restritiva: Não é isolada por vírgulas. Restringe o sentido do termo a que se refere.  

    Ex.: Os celulares que são modernos custam caro. (somente os celulares que são modernos custam caro) 

     

    C “Daria uma bola PARA QUE JOGASSE.” (§ 4): oração subordinada adverbial final.

    Certo!

    Oração subordinada adverbial final: exprime ideia de finalidade, intenção em relação ao fato expresso na oração principal. É introduzida pelas conjunções a fim de que, para que, que e porque (= para que).

    Ex.: Fazemos tudo, para que você passe nas provas. 

     

    D “...o público mais numeroso de todos os QUE SE REUNIRAM AO LONGO DA HISTÓRIA DESTE PLANETA.” (§ 1): oração coordenada sindética explicativa.

    Errado. A oração em destaque é subordinada adjetiva restritiva.

     

    E “Suspeita-se que o sol é uma bola acesa, que durante o dia trabalha e de noite brinca lá no céu, ENQUANTO A LUA TRABALHA...” (§ 1): oração subordinada adverbial condicional.

    Errado. A oração em destaque é subordinada adverbial temporal.

    Oração subordinada adverbial temporal: exprime ideia do tempo em que ocorre o fato expresso na oração principal. É introduzida pelas conjunções quando, enquanto, logo que, até que, antes que, depois que, desde que, desde quando, assim que, sempre que... 

    Ex.: Enquanto todos saíam, eu estudava. 

     

    Gabarito: Letra C


ID
1334017
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Para responder a questão, leia o texto.

Ronald Golias

Paulista de São Carlos, filho de marceneiro, Ronald Golias
fez de tudo para sobreviver: foi ajudante de alfaiate, funileiro e
aqualouco, entre outros bicos. Mas nunca perdeu de vista a idéia
de cumprir aquela que dizia ser sua missão: fazer humor. Sucesso
primeiro no rádio e depois na televisão – em que imortalizou o
espertalhão Bronco, de A Família Trapo –, Golias foi um dos
mestres de uma comédia muito brasileira, mas que, com sua mor-
te, fica ainda mais perto da extinção: um casamento de humor
circense com non-sense, capaz de se adaptar igualmente bem à
rapidez dos esquetes televisivos ou ao ritmo do cinema.
(Veja, 28.12.2005)

Em – ... fez de tudo para sobreviver ... – a oração em destaque é

Alternativas
Comentários
  • Letra A...por causa da conjunção "para".

  • subordinada porque se "encaixa" na anterior, explicando a finalidade das atividades: sobreviver

  • FIZ DE TUDO A FIM DE SOBREVIVER.   FINAL.

  • boa ISAIAS 

  • fiquei entre A e B e marquei a correta,mas qual o porquê de nao ser a B ?!

  • FIZ DE TUDO A FIM DE SOBREVIVER.   FINAL.

  • FIZ DE TUDO A FIM DE SOBREVIVER.   FINAL.

  • subordinada, depende da oração principal "fez de tudo" fez de tudo para que.... Para sobreviver- a fim de sobreviver

  • Fiz de tudo afim de sobreviver finalidade:afim de que,para que,que.

  • Em – ... fez de tudo para sobreviver ... – a oração em destaque é

    a) subordinada adverbial final, encerrando idéia de finalidade.

    Trata-se, especificamente, de uma oração subordinada adverbial reduzida do infinitivo.

    Pode, inclusive, ser reescrita (desenvolvida) com o conectivo PARA QUE/ A FIM DE...

    Observe:

    ''Fez de tudo para que sobrevivesse. "

    b) e c) coordenada explicativa, encerrando idéia de explicação.

    subordinada adjetiva restritiva, encerrando idéia de restrição.

    As orações adjetivas explicativas têm o papel de modificar um termo, generalizando-o ou simplesmente tecendo um comentário extra sobre ele.

    ex:

    ''Os candidatos, que participaram das aulas extras, não encontraram dificuldade na prova. ''

    Dica: Caso se retire da oração a oração adjetiva, não teremos perda do sentido integral da frase, sendo exequível a sua formação lógica.

    De forma similar, ocorre o mesmo fenômeno com as orações adjetivas restritivas, entretanto, não há a presença da vírgula, observe:

    ''Os candidatos que participaram das aulas extras não encontraram dificuldade na prova''

    *Aproveito para chamar atenção da diferença semântica entre a restritiva e a explicativa: esta deixa claro que todos os candidatos participaram das aulas não tiveram dificuldade na prova, enquanto aquela diz que APENAS os que participaram não tiveram dificuldade. *

    d)coordenada adversativa, encerrando idéia de oposição.

    e)subordinada adverbial consecutiva, encerrando idéia de conseqüência.

  • Pensei que pelo fato de para + verbo infinitivo(AR, ER e IR) ser igual a finalidade, a letra A seria a correta (é o gabarito). Porém, sou péssima nesse tipo de questão.

  • GAB-A

    subordinada adverbial final, encerrando idéia de finalidade.

    A FINALIDADE É SOBREVIVER.

    OBJETIVO É SOBREVIVER.

    FINALIDADE, OBJETIVO A MISSÃO É SOBREVIVER.

    GAB-A

    PODE MARCAR DE OLHOS FECHADOS, CONFIA NO PAI. TO AQUI.

    O homem forte e motivado é um incômodo para um exército de fracassados. CONTINUE ESTUDANDO!!

  • Em – ... fez de tudo para sobreviver ... – a oração em destaque é

    Compilação

    A) subordinada adverbial final, encerrando idéia de finalidade. [Gabarito]

    Trata-se, especificamente, de uma oração subordinada adverbial reduzida do infinitivo.

    Pode, inclusive, ser reescrita (desenvolvida) com o conectivo PARA QUE/ A FIM DE...

    Observe:

    ''Fez de tudo para que sobrevivesse. "

    "fez de tudo A fim de sobreviver." 

    -----------------------------------------------------------------------

    B) coordenada explicativa, encerrando idéia de explicação.

    As orações adjetivas explicativas têm o papel de modificar um termo, generalizando-o ou simplesmente tecendo um comentário extra sobre ele.

    Ex:

    ''Os candidatos, que participaram das aulas extras, não encontraram dificuldade na prova. ''

    Dica: Caso se retire da oração a oração adjetiva, não teremos perda do sentido integral da frase, sendo exequível a sua formação lógica.

    -----------------------------------------------------------------------

    C) subordinada adjetiva restritiva, encerrando idéia de restrição.

    De forma similar, ocorre o mesmo fenômeno com as orações adjetivas restritivas, entretanto, não há a presença da vírgula, observe:

    ''Os candidatos que participaram das aulas extras não encontraram dificuldade na prova''

    *Aproveito para chamar atenção da diferença semântica entre a restritiva e a explicativa: esta deixa claro que todos os candidatos participaram das aulas não tiveram dificuldade na prova, enquanto aquela diz que APENAS os que participaram não tiveram dificuldade. *

    -----------------------------------------------------------------------

    D) coordenada adversativa, encerrando idéia de oposição.

    As Orações Coordenadas Sindéticas Adversativas são aquelas que mantêm uma relação de contraste, de oposição com relação à  antecedente por meio de uma Conjunção Coordenativa Adversativa. Geralmente, a Conjunção Coordenativa Adversativa é antecedida por vírgula.

    Fez de tudo para sobreviver, Mas não sobreviveu.

    Link: https://www.infoescola.com/portugues/oracoes-coordenadas-adversativas/

    -----------------------------------------------------------------------

    E) subordinada adverbial consecutiva, encerrando ideia de conseqüência.

    Oração subordinada adverbial consecutiva

    Apresenta a consequência do acontecimento da oração principal.

    As pessoas da torcida gritaram tanto que ficaram roucas.

    Mariana desistiu de ser perfeita, de modo que acabou sendo feliz.

    Pode ser iniciada pelas seguintes conjunções e locuções consecutivas:

    que;

    tanto que;

    tão que;

    tal que;

    tamanho que;

    de forma que;

    de modo que;

    de sorte que;

    de tal forma que.

    Link: https://www.normaculta.com.br/oracoes-subordinadas-adverbiais/


ID
1346605
Banca
FGV
Órgão
TJ-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 2 - LAR DO DESPERDÍCIO

     De acordo com as Nações Unidas, crianças nascidas no mundo desenvolvido consomem de 30 a 50 vezes mais água que as dos países pobres. Mas as camadas mais ricas da população brasileira têm índices de desperdício semelhantes, associados a hábitos como longos banhos ou lavagem de quintais, calçadas e carros com mangueiras.
     O banheiro é onde há mais desperdício. A simples descarga de um vaso sanitário pode gastar até 30 litros de água, dependendo da tecnologia adotada. Uma das mais econômicas consiste numa caixa d'água com capacidade para apenas seis litros, acoplada ao vaso sanitário. Sua vantagem é tanta que a prefeitura da Cidade do México lançou um programa de conservação hídrica que substituiu 350 mil vasos por modelos mais econômicos. As substituições reduziram de tal forma o consumo que seria possível abastecer 250 mil pessoas a mais. No entanto, muitas casas no Brasil têm descargas embutidas na parede, que costuma ter um altíssimo nível de consumo. O ideal é substituí-las por outros modelos.
     O banho é outro problema. Quem opta por uma ducha gasta até 3 vezes mais do que quem usa um chuveiro convencional. São gastos, em média, 30 litros a cada cinco minutos de banho. O consumidor - doméstico, industrial ou agrícola - não é o único esbanjador. De acordo com a Agência Nacional de Águas, cerca de 40% da água captada e tratada para distribuição se perde no caminho até as torneiras, devido à falta de manutenção das redes, à falta de gestão adequada do recurso e ao roubo.
     Esse desperdício não é uma exclusividade nacional. Perdas acima de 30% são registradas em inúmeros países. Há estimativas de que as perdas registradas na Cidade do México poderiam abastecer a cidade de Roma tranquilamente. 

                                                                                                            (Ambientebrasil, outubro de 2014)

“De acordo com as Nações Unidas, crianças nascidas no mundo desenvolvido consomem de 30 a 50 vezes mais água que as dos países pobres. Mas as camadas mais ricas da população brasileira têm índices de desperdício semelhantes, associados a hábitos como longos banhos ou lavagem de quintais, calçadas e carros com mangueiras.”

No início do segundo período do texto 2 ocorre a presença da conjunção mas; trata-se de uma conjunção adversativa, e o ponto que serve de elemento de oposição é:

Alternativas
Comentários
  • Não concordo com o gabarito apresentado pela FGV, alguém pode explicar?

  • Essa é a terceira questão dessa prova que não concordo com o gabarito.

  • Já me convenci de que é A BANCA da FGV que tem problemas com interpretação de texto.

  • Também não entendi. Acho até que teria mais de uma resposta. Alguém que entenda a interpretação da FGV poderia explicar?

  • Até poderia concordar com o gabarito se não fosse pela palavra "alguns" da expressão "em alguns países pobres". O texto fala que no crianças nascidas no mundo desenvolvido consomem de 30 a 50 vezes mais água " que a dos países pobres", e não "alguns países"!

  • Também não concordo, inclusive porque o Brasil não é considerado um país pobre. Já recorri de umas 4, só de português.

  • Na minha opinião seria a letra B

    De acordo com as Nações Unidas, crianças nascidas no mundo desenvolvido consomem de 30 a 50 vezes mais água que as dos países pobres.  mas( conjunção adversativa)  as camadas mais ricas  da população brasileira  têm índices de desperdício semelhantes.

    A opção  que mais se aproxima disso na minha opinião seria a letra 
    b) o consumo de água nos países desenvolvidos e o consumo de água das classes mais ricas do Brasil;

    Nunca marcaria a letra D. Ela põe o brasil como um País pobre.O texto em nenhum momento fala isso. Muito pelo contrario,ele apenas cita as camadas mais ricas.

    Fora isso tem o fato do texto ser de outubro de 2014,ou seja nem na mais remota possibilidade do texto ser de uma época que o País tava bem fud****



    Esperando por uma boa explicação vejo hoje que a colega ADRIANA Gonçalves está correta no seu comentário. 08/12/204
    Não adianta ficar nervosinho pq errou a questão. Certo é certo e Errado é errado. rsrs

  • Estou com vc Henrique Pinheiro.

  • Essa é a parte do concurso em que se depende da sorte.

    Nem mesmo os professores que redigem essas questões seriam capazes de acertar metade delas.



  • Sinceramente, a banca me pede oposição ( Certo) !!! Vejo como oposição as alternativas C ( Descuido e cuidado) ou a E .

    até breve!

     

  • Letra (d)


    Acertei, mas fiquei com dúvidas diante das outras alternativas.


    Coordenativa adversativa:


    É feia, ao passo que a irmã é bonita. (= mas)


    Deve-se entender, antes de tudo, que esta locução conjuntiva transmite tempo concomitante e, dependendo do contexto, transmite os outros dois valores semânticos. Perceba que a proporção se dá com uma ideia de evolução temporal, os processos verbais vão se acumulando, progredindo temporalmente, de forma diferente dos outros valores semânticos.


    Acho que o elemento de oposição na qual esta pedindo a questão seja o índice de temporalidade do valor semântico da resposta. 


    De acordo com as Nações Unidas, crianças nascidas no mundo desenvolvido consomem de 30 a 50 vezes mais água que as dos países pobres. Mas as camadas mais ricas da população brasileira têm índices de desperdício semelhantes, associados a hábitos como longos banhos ou lavagem de quintais, calçadas e carros com mangueiras.


    o consumo de água nos países mais ricos e o consumo de água em alguns países pobres, como o Brasil. (resposta)

  • A questão pede o elemento de oposição que justifique o uso da conjunção adversativa "mas". A letra "d" é a única alternativa que traz os elementos de oposição expostos no trecho, quais sejam: "consumo de água em países ricos" x "consumo de água em países pobres".

    Bons estudos.

  • olha, sinceramente, a meu ver, a conjunção adversativa se refere ao fato de o Brasil não ser um país desenvolvido MAS ter, em sua classe mais rica, níveis de consumo comparáveis a países desenvolvidos. A conjunção adversativa não trata dos consumos em si - comparados entre os países desenvolvidos e as classes mais ricas do Brasil - até porque nesse caso não seriam adversas, mas sim "semelhantes".

  • Pra mim a correta seria a letra B, pois não é o Brasil como um todo que gasta muito e sim a população mais rica do país. E em nenhum momento disse que o Brasil era um país pobre. Essa FGV eu vou te dizer chê. 

  • Também marquei a letra B.

  • nada a ver esse gabarito, o certo seria a letra B

  • Cheguei a conclusão que seria a (D) , por quê?

    Resumindo o  1º período: Quem nasce em país rico consome mais água que quem nasce em  país pobre.

    2º período: "Mas as camadas mais ricas da população brasileira..." 

    Sabemos que o Brasil não é considerado um país rico, porém sua classe mais abastada desperdiça semelhantemente aos países ricos.


  • A prova de interpretação que só o autor sabe de onde vieram as respostas.

  • Gente, a letra B está incorreta pelo simples fato de não haver oposição entre os países ricos e a classe mais rica, pois ambos consomem deveras. Ela estaria correta se, ao invés de citar a classe rica, citasse a mais pobre, tendo em vista q esta desperdiça tanto quanto a rica. Oq contrapõe o primeiro período.

  • Análise de todo o texto - Letra D

    Análise do periodo apresentado - Letra B.
    No periodo apresentado não se fala em outros países, não podemos extrapolar. Letra B.

  • Calma,ainda nao é o gabarito oficial..é so gabarito oficial prelimiar

    http://fgvprojetos.fgv.br/concursos/tjrj/tecnico

  • Para acertar na FGV você precisa transcender o enunciado.... é quase um salto quântico!

  • Na minha opinião é a banca mais maldosa nas provas de língua portuguesa.

  • Não tenho o que opinar, pois estou comesando estudar agora!

  • As questões de português da FGV, geralmente, são os diferenciais de pontuação em suas provas!

    A questão tem que ser lida várias vezes para marcar a alternativa correta, pois sempre existem duas muito parecidas!

    E mais, muitas vezes, como no caso dessa questão, as duas poderiam ser o gabarito tranquilamente... Vejamos:

    De acordo com as Nações Unidas, crianças nascidas no mundo desenvolvido consomem de 30 a 50 vezes mais água que as dos países pobres. Mas as camadas mais ricas da população brasileira têm índices de desperdício semelhantes, associados a hábitos como longos banhos ou lavagem de quintais, calçadas e carros com mangueiras.” 

    O grande detalhe está no que é pedido na questão...

    No início do segundo período do texto 2 ocorre a presença da conjunção mas; trata-se de uma conjunção adversativa, e o ponto que serve de elemento de oposição é:

    b) o consumo de água nos países desenvolvidos e o consumo de água das classes mais ricas do Brasil;

    d) o consumo de água nos países mais ricos e o consumo de água em alguns países pobres, como o Brasil;

    Na minha opinião (tentando entender a cabeça do examinador), a chave da resposta está na generalização que é feita no primeiro período do texto, quando fala das crianças nascidas no mundo desenvolvido em relação às nascidas nos países pobres; na sequencia, logo após o conectivo adversativo "mas", subentende-se a seguinte frase: mas (mesmo sendo um país pobre), as camadas mais ricas da população brasileira têm índices de desperdício semelhantes, associados a hábitos como longos banhos ou lavagem de quintais, calçadas e carros com mangueiras.” 

    Ou seja, a ideia contrária sugerida no segundo período do texto, analisada de um ponto de vista genérico, seria o consumo de água de alguns países pobres, como o Brasil.

    Tentei dar uma forçada pra ver se conseguia entender o ponto de vista do examinador!!!

    Pessoal que participa da banca FGV na disciplina de língua portuguesa, suas questões estão com alternativas muito subjetivas! A banca está destoando das demais nesse sentido... 

    Abraços!!!

  • Adriana Gonsalves, kd vc irmã? Gosto muito dos seus comentários.

  • GABARITO: D                                                                                                                                                                                                          Errei essa questão. Fui pesquisar no meu material e tenho um professor que ensinou o seguinte macete:

    "Questões que pedem para correlacionar a conjunção adversativa e o que ela apresenta como oposição, procure os antônimos!" Elizete (profesora de português lá em Itaúna/MG). Vejam como dá certo SEMPRE:

    "De acordo com as Nações unidas, crianças nascidas no mundo desenvolvido consomem de 30 a 50 vezes mais água que as dos países pobres. Mas as camadas mais ricas da população brasileiro têm índices de desperdícios semelhantes, associados a hábitos como longos banhos ou lavagem de quintais, calçadas e carros com mangueiras."

    Qual o único antonimo vc (eu) enxerga ali? POBRE E RICO. Não temos outros. Nesse tipo de questão esqueça sua capacidade interpretativa, porque ela não vai coincidir com a intenção do examinador. Sempre faça isso: procure antonimos. Pronto! Depois disso vá para as alternativas.

    a) Incorreta. Motivo: DESPERDÍCIO X DESPERDÍCIO (mesmo que não concordemos, está errada).

    b) Incorreta. Motivo: DESENVOLVIDOS X RICAS (isso não são antônimos, mas elementos característicos de uma progressividade. Um país se desenvolve e depois fica rico).

    c) Incorreta. Motivo: POBRES X RICOS / DESCUIDO X CUIDADO. Terceira etapa do esquema: ANALISE A AFIRMAÇÃO DA ALTERNATIVA. Ela pode estar falando nada com nada. É o caso dessa. O texto não fala do de Cuidado x descuido. Fala do descuido geral de ambos os países: os ricos e os pobres com suas camadas mais ricas.

    d) Correta. Motivo: POBRE X RICO. Pronto! Achamos o encaixe do nosso comando ali de cima. Esse é o único tipo de fórmula que funciona com todas as bancas. Elas não estão interessadas na capacidade interpretar. POBRE X RICO + afirmativa coerente com o texto. Não precisa estar coerente com o que você e eu pensamos. 

    e) Incorreta. CUIDADO x DESCUIDO / DESENVOLIVDO x SUBSDESENVOLVIDO. Encontre a palavra subdesenvolvido e descuido no mini texto analisado. NÃO TEMOS!

    PESSOAL, isso dá tão certo, que a própria banca tenta te levar ao erro colocando Antônimos em outras alternativas. Pode confiar! Faça esse macete e sempre dará certo.

    Obs. Editei a minha resposta porque havia colocado GABARITO C e na verdade é "D", como também havia trocado a ordem das respostas, colocando os comentários em sequência trocada. Peço desculpas. Abraços!

  • Obrigada ADRIANA Gonçalves, elucidativa como sempre!

    Deus te abençoe!!! 


  • Tambem errei e cheguei à seguinte conclusão:

    Na Letra D, o autor faz uma comparação entre o CONSUMO DE ÁGUA NOS PAÍSES MAIS RICOS (POSITIVO)  e o CONSUMO DE ÁGUA NO BRASIL (NEGATIVO). 

  • Resolvi da seguinte forma: 

    A primeira frase traz informações acerca do consumo elevado no mundo desenvolvido (países ricos), comparado aos países pobres.

    A segunda frase traz uma informação de desperdício nas camadas mais ricas da população brasileira.

    Buscando a adversidade existente entre as frases: para que a segunda frase (desperdício nas camadas mais ricas da população brasileira) tenha uma informação contrária à informação trazida na primeira frase (elevado consumo no mundo desenvolvido), temos que observar que ambas falam de desperdício, porém a primeira de desperdício em países ricos e a segunda de desperdício nas camadas mais ricas da população brasileira. 

    Assim, podemos concluir que o Brasil, apesar de ser um país pobre, possui uma de suas camadas (a mais rica) que desperdiça água como os países ricos.

    O texto omitiu determinado segmento após a conjunção MAS, o que levaria a uma interpretação mais fácil da oposição existente nas frases. Se acrescentássemos a seguinte frase "apesar de o Brasil ser um país pobre" após a conjunção MAS, o texto ficaria da seguinte forma:“De acordo com as Nações Unidas, crianças nascidas no mundo desenvolvido consomem de 30 a 50 vezes mais água que as dos países pobres. Mas (apesar de o Brasil ser um país pobre) as camadas mais ricas da população brasileira têm índices de desperdício semelhantes, associados a hábitos como longos banhos ou lavagem de quintais, calçadas e carros com mangueiras.” Desta forma, concluí que: 

    A) ERRADA. Não há uma oposição quando se fala em desperdício detectado pela ONU (dois países desenvolvidos) e do desperdíciodo Brasil, pois ambos desperdiçam grande quantidade de água, segundo o texto. 

    B) ERRADA. Não há uma oposição quando se fala do consumo de água nos países desenvolvidos e do consumo de água no Brasil, pois ambos consomem elevada quantia de água, chegando a desperdiçar, segundo o texto. 

    C) ERRADA. Em nenhum momento o texto fala do cuidado dos países pobres com a água, apenas fala que os países ricos consomem mais água que os países pobres. 

    D) CORRETA. A oposição existente no texto trata da informação trazida na primeira frase (o consumo da água nos países ricos) e a do fato de o Brasil ser um país pobre, mas desperdiçar água como país rico (nas camadas mais ricas da população). 

    E) ERRADA.  O texto traz justamente informação diversa desta, pois fala do descuido da água nos países desenvolvidos.

    Espero ter ajudado! 

  • Pra mim foi mais difícil aceitar que o Brasil é um país pobre.


  • A FGV inventa muita moda..quer tornar algo simples em mirabolante! Na  minha opinião, a alternativa B faz mais sentido que a E, pois momento nenhum o texto menciona o Brasil como um país pobre, isso é imposição do examinador, pois se for analisar por outra ótica, pode-se considerar o Brasil um país em desenvolvimento, não pobre. Posso até estar falando besteira mas acho que essas questões de interpretação de texto da FGV são muita subjetivas e dão muito pano pra manga. 

  • Passível de recurso!!! Na "D" ele generaliza, e na letra "B" ele é específico com o que fala o texto, "o consumo de água das classes mais ricas do país", ele só trocou camadas por classes, o que pode ter o mesmo sentido nesse contexo. Alguém sabe se essa questão foi anulada?

  • concordo com o pessoal a fgv tem esse tipo de questões nada haver....PARECE KI FAZEM PRO CANDIDATO ERRAR MESMO! só pode! agente estuda ki nem louco pra passar por isso é tenso neh gente?! e o pior é que não há nada que possamos fazer...

  • Já cheguei a conclusão de que concurso público é 75% estudo e 25% sorte...Se for pra ser, será!

  • Eita questãozinha mal feita rsrs

  • Muito bom ADRIANA Gonçalves !!! 

  • eu cheguei a identificar a resposta "d" como certa, logo que a ONU faz uma comparação de desperdício entre os países desenvolvidos e os países pobres, ou seja, em desenvolvimento, subdesenvolvidos; então a ideia que vai contra a comparação da ONU seria dizer que o Brasil mesmo sendo um pais em desenvolvimento, pratica o mesmo desperdício de agua que os países desenvolvidos. ( faz oposição ao testo do segundo período). enfim as vezes a única regra que prevalece é a de interpretação e confiar em nossos instintos...srsrr


  • É questão de interpretação ou sintaxe? Socorro!!!

  • A conclusão que cheguei é a seguinte:

    O texto diz que as crianças de países desenvolvidos consome mais água do que em países pobres. Levanto em consideração que o Brasil não é um país desenvolvido há uma adversidade quanto as crianças de países desenvolvido, visto que quando fala das camadas da  população mais ricas Brasil não quer dizer que o Brasil é um país desenvolvido, apenas algumas camadas são ricas, sendo assim uma ideia de adversidade em relação as crianças de países desenvolvidos.
    Não sei se essa é a melhor maneira de  chegar a essa resposta, mas deu certo.
  • achei a questão controversa, tendo em vista que o BR não é mais  considerado pobre no atual cenario internacional. votei B e não abro.

  • “De acordo com as Nações Unidas, crianças nascidas no mundo desenvolvido consomem de 30 a 50 vezes mais água que as dos países pobres. Mas (Significando = APESAR DAS CRIANÇAS DO MUNDO DESENVOLVIDO CONSUMIREM MAIS ÁGUA QUE AS DOS PAÍSES POBRES) as camadas mais ricas da população brasileira têm índices de desperdício semelhantes, associados a hábitos como longos banhos ou lavagem de quintais, calçadas e carros com mangueiras.” 


    Ou seja, o "MAS" retoma o primeiro período. Neste, nada é dito a respeito das classes mais ricas do Brasil (isso é dito no segundo período). Logo, conclui-se que a adversidade consiste em MUNDO DESENVOLVIDO x PAÍSES POBRES. Por isso, assertiva "D".

  • Brasil pobre? Não concordo...

  • Eu interpretei assim:

    A questão pede o ponto que serve de elemento de oposição, ou seja, o ponto que vem antes da conjunção "mas".
    Se observarmos o que é descrito nesse ponto, temos a seguinte afirmação: "De acordo com as Nações Unidas, crianças nascidas no mundo desenvolvido consomem de 30 a 50 vezes mais água que as dos países pobres" que nada mais é o que se descreve no ítem D: "O consumo de água nos países mais ricos e o consumo de água em alguns países pobres, como o Brasil".

    Abraço.

  • O Brasil é um país em desenvolvimento, e não pobre. Pra mim, essa questão caberia recurso.... Dúvida de geografia na questão de português, aff....

  • Para mim, a correta é a B, pois nem o México é dos países mais ricos, e nem o Brasil é um país pobre. Ambos são países "em desenvolvimento".


    Estudou demais português e esqueceu geografia, senhor examinador.

  • O termo subdesenvolvido ainda vigora???

  • Para mim, esta questão está errada. Acredito que a resposta certa seria a B. Comparando-a com a resposta dada pelo gabarito: D, ficaria assim:

    B: o consumo de água nos países desenvolvidos e o consumo de água das classes mais ricas do Brasil;

    D: o consumo de água nos países mais ricos e o consumo de água em alguns países pobres, como o Brasil;


    A primeira diferença entre as duas respostas está nos termos: "desenvolvidos" e "mais ricos". A respeito disso não vejo problema, pois desenvolvido está em sintonia com mais ricos. Agora, quanto à diferença mais significativa, perceba: "classes mais ricas do Brasil" é mencionado na segunda oração do texto, enquanto o termo "alguns países pobres, como Brasil" não é mencionado na segunda parte do texto. Para mim, existe uma grande diferença entre dizer que um país pobre gasta muita água e que a classe mais rica de um país desperdiça muita água. Portanto, só consigo ver confusão entre essas duas assertivas, sendo a mais correta a letra B.

    Caso alguém tenha uma explicação ficaria feliz em conhecer, para, quem sabe, mudar de opinião.


  • Eu concordo que caberia recurso nesta questão entretanto acredito que a "D" é a opção "menos pior" pois é a única que apresenta oposição entre elementos contidos no texto. A letra "B" não apresenta oposição pois os países desenvolvidos e as classes mais ricas do Brasil têm hábitos similares de consumo (e desperdício) de água, não existe oposição entre os dois.

    Já vi muita gente comentando que em questões da FGV muitas vezes é necessário escolher a "menos pior" e cada vez concordo mais!
    bons estudos!
  • Para fechar a prova de portugues da FGV das duas uma: ou você é Deus ou fez pacto com o diabo. 


  • O problema é se a pessoa tiver um mínimo de cultura e ter a noção que existem países desenvolvidos e pobres (Islândia) e que existem países subdesenvolvidos e ricos (China).

    O Brasil é um país riquíssimo, mas não é desenvolvido. 

  • Olha gente. Vamos esquecer as críticas a tudo e nos ater ao comando da questão e ao texto. 

    Resolvi assim: O Brasil é um país pobre. A ideia de oposição deve ser uma ideia de oposição do Brasil sobre ele mesmo. 

  • alguns países não,o termo usado foi países pobres, logo, todos.

  • Gente, devemos resolver essas questões de português como questões de lógica...

  • Tem que tirar o chapéu pra a FGV, o nivel das questoes la em cima.

  • Normalmente as crianças que nascem no mundo desenvolvido consomem mais água que as dos mundo subdesenvolvidos. Um fato que se opões a esse é: O brasil, que é um país subdesenvolvido ("pobre"), tem índices de desperdícios parecidos com os dos países desenvolvidos. Se pensarmos bem dá pra vê que a letra D é a correta. Porém, faltou bom senso a banca. Porque países como a China e Brasil são subdesenvolvidos, porém, ricos.

  • Concordo em dizer que esta questão é passível de anulação sim. Vejamos que a letra D afirma que todo o Brasil (que é um país pobre) tem o costume de desperdiçar água quanto na verdade é apenas uma classe específica, no caso a mais rica, que tem esse costume. Sendo assim, tanto a letra B como a D estão ERRADAS, já que nenhuma das duas expressam a ideia de oposição.

  • Olha, dizer que o Brasil é um PAÍS POBRE ele está generalizando e mudando conceitos. No texto não diz que o Brasil é um país pobre.  Eu entraria era na justiça pra anular essa questão. 
  • 2: Dizer que o Brasil é um país pobre é um conceito arcaico no meu modo de ver. 

  • Pessoal, boa noite!

    Quando a banca concorda que o ponto de oposição é: "o consumo de água nos países mais ricos e o consumo de água em alguns países pobres, como o Brasil", ela não está afirmando que todo o Brasil desperdiça água, mas que a oposição está no fato de o Brasil ser um país pobre (se comparado aos países desenvolvidos) e, ainda assim, ter índices de desperdício (consumo) semelhanes aos dos países ricos (desenvolvidos).

    Isso é uma oposição, uma vez que países ricos consomem mais água que países pobres.

    Espero ter ajudado!
    Bons estudos!

  • A letra "d" efetivamente esclarece a existência de uma relação de adversidade, oposição. Entretanto, ela é questionável por afirmar que o Brasil é um país pobre, uma vez que essa informação não é apresentada no texto, principalmente não no trecho usado. Temos de nos adistrir ao universo que o texto nos traz, portanto não cabe discutir se o Brasil é ou não de fato um país pobre: informações do nosso dia-a-dia não fazem parte da questão, salvo se expressamente trazidas. Ainda sim, é inevitável que a alternativa, para estar correta, também deveria se ater ao que está presente ou que pode ser interepretado do texto a que faz remissão.

  • Ta dizendo que eu vivo num país pobre, FGV??? :@ hahah 

  • Pensei que era português mas era geografia *-*

  • Acertei, questão para passar, na do IBGE vai ter muito dinossauro assim. 

  • Alguém explica para o examinador da FGV que país subdesenvolvido e país pobre são coisas diferentes. Se a 8ª maior economia do mundo é um país pobre imagina se fosse rico

  • A única forma de pensar que faz sentido é o comentário da Adriana Gonçalves, é um comentário grande no meio desse monte de manisfestações.

     

    Ela diz que o "macete" é procurar alternativas que contenham antônimos, o que parece funcionar em todas as questões desde que além dos antônimos também estejam coerentes com o texto.

     

    b)

    o consumo de água nos países desenvolvidos e o consumo de água das classes mais ricas do Brasil;

     

    c)

    o consumo de água nos países mais ricos e o consumo de água em alguns países pobres, como o Brasil;

     

    o consumo de água nos países desenvolvidos = o consumo de água nos países mais ricos

     

    consumo de água das classes mais ricas do Brasil x consumo de água em alguns países pobres, como o Brasil

     

    A diferença entre as alternativas está somente na segunda parte de cada uma. Aqui percebe-se a maior injustiça dos concursos públicos: a opinião da banca. Talvez Machado de Assis errasse essa questão conosco, porque se for para procurar no texto qual das duas afimações o está presente no texto, claramente se escolheria a que remete à alternativa B. Mas a Banca elaborou algum critério em que se eu "decorar" que preciso de buscar elementos que contenham valores em adversativos em sua semântica literal, acertarei a questão.

     

    Não adianta reclamar, graças a Deus são raríssimos os concursos os quais precisamos gabaritar para passar. Por isso não podemos contar que vamos gabaritar uma ou outra matéria. Nosso estudo precisa ser sempre focado em todo o conteúdo do edital. Não podemos desperdiçar questão nenhuma, porque às vezes, mesmo dominando uma parte ou outra da matéria podemos esbarrar em alguma arbitrariedade.

  • Questão boa! A oposição se faz pelo paradoxo: As crianças dos países mais pobres consomem menos. PORÉM, há um país em desenvolvimento cuja elite  consome de maneira semelhante às crianças do mundo desenvolvido.

    Certa - letra d: CONSUMO DE A é IGUAL ao Consumo de B, a oposição se faz pelo paradoxo entre o sentido de "CONSUMO DE PAÍS DESENVOLVIDO SENDO IGUAL AO CONSUMO DE PAÍS EM DESENVOLVIMENTO".

     

     

  • Pow, dizer que o Brasil é um país pobre. FGV pegando pesado novamente.

  • Interpretando o texto fica assim: O Brasil é um país probre, porém o consumo de água é semelhante ao de países desenvolvidos.

    Letra: D

  • O Brasil não é um país pobre é uma país mal administrado. É no mínimo ofensivo direcionar esse adjetivo ao Brasil.

  • Eu entendo a o posicionamento de muita gente aqui, mas a questão, por mais que induza o candidato ao erro, não pode trazer uma informação absudar e colocar o Brasil como país pobre. Pra mim, a comparação esta entre os paises desenvolvidos e a classe rica do Brasil. 

    A FGV vir e falar que a 8º maior potência econômica do planeta é pobre é no mínimo um absurdo. Questão cabível de recurso.

  • Brasil pobre ??

    Se fosse o adjetivo corrupto todo bem, mas pobre ??

    Dentre os vários países desse mundo o Brasil é a 9° país mais rico do mundo . 

    fonte:  https://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_pa%C3%ADses_por_PIB_nominal.

  • fgv abusa 

  • Brasil pobre???? KKKKKKKK FGV tá de sacanagem 

  • Isso é pra aprender a amar mais o Cespe ...

  • É muita droga. É cada questão viajada.

  • eu estudo aquilo tudo sobre interpretação de textos, que não se pode extrapolar o que o autor quis dizer, pra essa lazarenta dessa banca me pregar um negócio desses?! Não quero mais saber também. Vou largar tudo e continuar estudando. 

  •  

    De acordo com a Adriana Silva a resposta da questão está CRIPTOGRAFADA. E que a chave de comando para decifrar é "ANTÔNIMO". Isso é PORTUGUÊS mesmo??????????!??!!!!!?!!?!?

    D) Países DESENVOLVIDOS(mais ricos) consomem muita água, MAS, os países pobres(SUBDESENVOLVIDOS) como o Brasil e México consomem a mesma quantidade devido a classe mais rica.

  • Nossa FGV, esta ficando até feio!!

  •  

    A essência da frase é dizer que RICOS gastam muita agua  e  POBRES gastam Pouco. MAS, existem POBRES que gastam muito.

     

    Ou seja, as letras a) e b) também estão certas, mas a d) realmente é a mais correta!!!!!!!!!!!!!!

     

    A d) ficaria ainda mais correta/explícita se falasse: "o consumo de água nos países mais POBRES e o consumo de água em alguns países pobres, como o Brasil;" Desta forma facilitaria, mas é exatamente isso que a FGV não quer !!!!!!!kkkkkkkk

  • CESPE, EU TE AMO. DEPOIS DE CONHECER A FGV, NUNCA MAIS EU TE CRITICO. PODE FAZER UMA ERRADA ANULAR DUAS CERTAS QUE EU ACEITO!

  • Nessas questões de elementos de oposição da FGV, a que eu achar que tá a mais errada, essa é o gabarito. Criei esse macete.

  • "Seje menas FGV, seje menas"
  • FCC, IBFC, AOCP .. EU AMO VCS.

  • Estou orando muito para que não seja essa banca que venha aplicar a prova da pcrj.

  • GABARITO: LETRA D

  • Li o trecho..entendi foi é nada!

  • Marquei a B :(

  • Substitua o E por MAS.

    EX: O consumo de água nos países mais ricos mas o consumo de água em alguns países pobres,como o Brasil;

    Alternativa correta "D".

    FORÇA,FÉ E FOCO...

  • Dica 01: já elimine o que não tem necessidade na questão, senão estará perdido!!! O trecho em amarelo é o que importa.

    “De acordo com as Nações Unidas, crianças nascidas no mundo desenvolvido consomem de 30 a 50 vezes mais água que as dos países pobres. Mas as camadas mais ricas da população brasileira têm índices de desperdício semelhantes, associados a hábitos como longos banhos ou lavagem de quintais, calçadas e carros com mangueiras.”

    Dica 02: traduza para as suas palavras o que entendeu: há uma pesquisa das Nações unidas que diz que quem nasceu nos países desenvolvidos consomem mais água do que quem nasceu em países pobres. Logo, subentende-se que: pais desenvolvido = país rico / país não desenvolvido = país pobre. Entendido?

    Dica 03: se a conjunção mas é adversativa/opositiva, o que vier depois dela tem como objetivo contrariar o que foi dito anterior. Correto? E o que foi dito anterior? Que país rico gasta muito e país pobre gasta menos.

    Dica 04 (final): Ora, o que contraria o trecho anterior (país rico gasta mais do que país pobre)? O fato do Brasil ter índices semelhantes aos dos países ricos. Se está contrariando a afirmação do autor, claramente, o Brasil não é um país rico. Pois se fosse, não estaria contrariando a lógica do autor, mas, sim, reafirmando.

    Tendo tudo isso em mente, qual é a oposição que o autor do texto busca fazer:

    Letra d) o consumo de água nos países mais ricos x o consumo de água em países pobres como o Brasil.

    Ou seja: país rico gasta mais que país pobre, sqn (só que não), porque o Brasil é pobre e está aí, gastando como rico fosse.

  • acredito que "o ponto" que serve de elemento de oposiçao seja algum sinal de pontuaçao pois a alternativa d) é a única que traz a vírgula talvez ela seja sinal de oposiçao.

  • questão maldosa! Se não substituir o "e" por "mas" nas opções, fica impossível entender!

    D) o consumo de água nos países mais ricos e ( leia-se "mas") o consumo de água em países pobres como o Brasil.

    Logo, a oposição se estabelece entre:

    países mais ricos x países mais pobres.

    Na letra B, que foi a opção que marquei primeiro, não existe oposição entre:

    países desenvolvidos x classes mais ricas do Brasil.

    Espero ter ajudado a compreenderem a questão! :)

  • Por que o usuário foi desativado, apesar do comentário pertinente (com o maior N. de likes (773) que eu já vi por aqui)?

  • FGV É O TIPO DE BANCA, QUE VOCE SÓ ENXERGA A QUESTÃO DEPOIS DA CORREÇÃO....É UMA BANCA INDIGESTA!!

  • Pensemos da seguinte maneira .

    Qual a função de uma conjunção adversativa?

    = Contrastar tudo o que foi citado anteriormente, neste caso o núcleo foi ''países ricos'', logo se subentende que países pobres também desperdiçam água

    o que eu entendi:

    ''países ricos desperdiçam água, mas países pobres c/pessoas ricas também''.

    LETRA D

    APMBB

  • Questão estúpida,assim como a banca.

  • ONDE O FILHO CHORA E A MÃE NÃO VÊ!

  • pessoal dessa banca deveria sumir do planeta, nao faria falta.

  • e eu que eliminei a D com 1 minuto e fiquei 40 minutos lendo as outras alternativas...

  • Miscelânea à milanesa.

  • "Crianças nascidas no mundo desenvolvido consomem de 30 a 50 vezes mais água que as dos países pobres. Mas as camadas mais ricas da população brasileira têm índices de desperdício semelhantes" O Brasil é considerado um país subdesenvolvido, ou seja, o fato de existirem pessoas ricas não muda a realidade de desenvolvido para subdesenvolvido, logo no contexto temos que países ricos consomem mais que os mais pobres, e o Brasil (subdesenvolvido,pobre) está em contraste ao que fora apresentado, pois é um país "pobre" e consome muita água, isso faz com que se iguale aos países mais ricos.

  • Sei não hein, na minha opinião a letra B é a mais adequada.

  • Çelu portugueis fgv


ID
1353256
Banca
FUNCAB
Órgão
SC-CE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Maneira de amar

O jardineiro conversava com as flores, e elas se habituaram ao diálogo. Passava manhãs contando coisas a uma cravina ou escutando o que lhe confiava um gerânio. O girassol não ia muito com sua cara, ou porque não fosse homem bonito, ou porque os girassóis são orgulhosos de natureza.

Em vão o jardineiro tentava captar-lhe as graças, pois o girassol chegava a voltar-se contra a luz para não ver o rosto que lhe sorria. Era uma situação bastante embaraçosa, que as outras flores não comentavam. Nunca, entretanto, o jardineiro deixou de regar o pé de girassol e de renovar-lhe a terra, na ocasião devida.

O dono do jardim achou que seu empregado perdia muito tempo parado diante dos canteiros, aparentemente não fazendo coisa alguma. E mandou-o embora, depois de assinar a carteira de trabalho.

Depois que o jardineiro saiu, as flores ficaram tristes e censuravam-se porque não tinham induzido o girassol a mudar de atitude. A mais triste de todas era o girassol, que não se conformava com a ausência do homem. “Você o tratava mal, agora está arrependido?” “Não, respondeu, estou triste porque agora não posso tratá-lo mal. É a minha maneira de amar, ele sabia disso, e gostava.” 

Maneira de amar (ANDRADE, Carlos Drummond. A cor de cada um. Rio de Janeiro: Record, 1997. p. 30).

No primeiro parágrafo, as orações que indicam os prováveis motivos do tratamento dado pelo girassol ao jardineiro são:

Alternativas
Comentários
  • "O jardineiro conversava com as flores, e elas se habituaram ao diálogo. Passava manhãs contando coisas a uma cravina ou escutando o que lhe confiava um gerânio. O girassol não ia muito com sua cara, ou porque não fosse homem bonito, ou porque os girassóis são orgulhosos de natureza." Então é: oração coordenada (não depende da outra) sindética (tem conjunção) e alternativa (que é o caso em questão, mostra alternância).

  • ou... ou, já ... já, seja...seja

  • Gabarito:

    Letra D

  • GABARITO D


    O girassol não ia muito com sua cara, ou porque não fosse homem bonito, ou porque os girassóis são orgulhosos de natureza.

    CONJUNÇÃO COORDENADA ALTERNATIVA: ou...ou, já...já, seja...seja, quer...quer, ora...ora, agora...agora.


    bons estudos

  • No primeiro parágrafo, as orações que indicam os prováveis motivos do tratamento dado pelo girassol ao jardineiro são: "O girassol não ia muito com sua cara, ou porque não fosse homem bonito, ou porque os girassóis são orgulhosos de natureza". A questão quer a classificação delas. Vejamos:

    Um período composto por coordenação é constituído por orações coordenadas. Uma oração chama-se coordenada quando não funciona como termo de outra e nem tem outra que funcione como termo dela. Cada oração tem todos os termos necessários para estar completa. São sintaticamente independentes entre si. 

    Ex.: Estudaram muito e passaram no concurso. (período composto por coordenação) 

     

    Um período composto por subordinação é constituído por orações subordinadas. As orações subordinadas são sintaticamente dependentes. Contêm oração principal, com uma ou mais orações subordinadas associadas a ela, que funcionam como termo de outra oração. Podem ser: adjetivas, substantivas e adverbiais. 

    A coordenadas sindéticas explicativas.

    Oração coordenada sindética explicativa: tem valor semântico de explicação, justificativa, motivo, razão. É ligada às outras por meio das seguintes conjunções: porque, pois (antes do verbo), que, porquanto... 

    Ex.: Não espere meu apoio, pois seu pedido é absurdo. 

    B subordinadas adverbiais causais.

    Oração subordinada adverbial causal: exprime ideia de causa do fato expresso na oração principal. É introduzida pelas conjunções porque, porquanto, uma vez que, visto que, já que, como... 

    Ex.: Já que você estudou muito, suas chances de passar são enormes. 

    C subordinadas adverbiais consecutivas.

    Oração subordinada adverbial consecutiva: exprime consequência do fato expresso na oração principal. É introduzida pelas conjunções que (precedido de tão, tal, tanto, tamanho), sem que, de sorte que, de modo que, de forma que, de maneira que... 

    Ex.: Estudou tanto que passou na prova. 

    D coordenadas sindéticas alternativas.

    Oração coordenada sindética alternativa: tem valor semântico de alternância, escolha ou exclusão... É ligada às outras por meio das seguintes conjunções: ou...ou; ora... ora; já... já..., seja... seja...; quer... quer; não... nem... 

    Ex.: Ou estudavaou trabalhava. 

    E subordinadas adverbiais concessivas.

    Oração subordinada adverbial concessiva: exprime ideia contrária ao fato expresso na oração principal. A concessão está diretamente ligada à ideia de contraste, de quebra de expectativa. É introduzida pelas conjunções embora, conquanto, ainda que, se bem que, mesmo que, mesmo quando, apesar de que, malgrado... 

    Ex.: Embora discordasse, aceitei as condições impostas pela direção. 

    Gabarito: Letra D


ID
1354126
Banca
INEP
Órgão
ENEM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Tarefa

Morder o fruto amargo e não cuspir
Mas avisar aos outros quanto é amargo
Cumprir o trato injusto e não falhar
Mas avisar aos outros quanto é injusto
Sofrer o esquema falso e não ceder
Mas avisar aos outros quanto é falso
Dizer também que são coisas mutáveis...
E quando em muitos a não pulsar
— do amargo e injusto e falso por mudar —
então confiar à gente exausta o plano
de um mundo novo e muito mais humano.

CAMPOS, G. Tarefa. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1981.

Na organização do poema, os empregos da conjunção “mas” articulam, para além de sua função sintática,

Alternativas
Comentários
  • Muito bem explicado, gostei!

  • Na organização do poema, os empregos da conjunção “mas” articulam a introdução do argumento mais forte de uma sequência: enquanto o eu lírico mostra que aceita, por exemplo, não cuspir um fruto amargo, o argumento mais forte é a necessidade que sente em avisar aos outros quanto é amargo. Ele vê esse aviso como tarefa, como observado no título.

  • essa professora é de+

  • INCONCILIÁVEIS compromete a veracidade da letra B, opção que mais foi marcada

  • Conjunção coordenativa adversativa = introduzir o argumento mais forte

  • [A] A conjunção mas não tem esta função sintática de ligar verbos, mas orações ou ideias contrárias.

    [B] A conjunção vai ligar ideias opostas, mas em nenhum momento, neste caso, inconciliáveis, pelo contrário.

    [C] Correta. A conjunção mas liga um verso que expressa uma fatalidade, algo que pode acontecer na história de vida de qualquer pessoa, com outro verso que vai expressar o que deve ser feito o que pode ser feito, qual a tarefa que deve ser realizada a fim de melhorar o mundo em que se vive.

    [D] Não há enunciado introdutório no poema.

    [E] A conjunção não liga a intensidade dos problemas do mundo, nem seria esta sua função sintática.


ID
1357561
Banca
IBFC
Órgão
PC-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Eficiência militar
(Historieta Chinesa)

LI-HU ANG-PÔ, vice-rei de Cantão, Império da China, Celeste Império, Império do Meio, nome que lhe vai a calhar, notava que o seu exército provincial não apresentava nem garbo marcial, nem tampouco, nas últimas manobras, tinha demonstrado grandes aptidões guerreiras.

Como toda a gente sabe, o vice-rei da província de Cantão, na China, tem atribuições quase soberanas. Ele governa a província como reino seu que houvesse herdado de seus pais, tendo unicamente por lei a sua vontade.

Convém não esquecer que isto se passou, durante o antigo regime chinês, na vigência do qual, esse vice-rei tinha todos os poderes de monarca absoluto, obrigando-se unicamente a contribuir com um avultado tributo anual, para o Erário do Filho do Céu, que vivia refestelado em Pequim, na misteriosa cidade imperial, invisível para o grosso do seu povo e cercado por dezenas de mulheres e centenas de concubinas. Bem.

Verificado esse estado miserável do seu exército, o vice- rei Li-Huang-Pô começou a meditar nos remédios que devia aplicar para levantar-lhe o moral e tirar de sua força armada maior rendimento militar. Mandou dobrar a ração de arroz e carne de cachorro, que os soldados venciam. Isto, entretanto, aumentou em muito a despesa feita com a força militar do vice-reinado; e, no intuito de fazer face a esse aumento, ele se lembrou, ou alguém lhe lembrou, o simples alvitre de duplicar os impostos que pagavam os pescadores, os fabricantes de porcelana e os carregadores de adubo humano - tipo dos mais característicos daquela babilônica cidade de Cantão.

Ao fim de alguns meses, ele tratou de verificar os resultados do remédio que havia aplicado nos seus fiéis soldados, a fim de dar-lhes garbo, entusiasmo e vigor marcial.

Determinou que se realizassem manobras gerais, na próxima primavera, por ocasião de florirem as cerejeiras, e elas tivessem lugar na planície de Chu-Wei-Hu - o que quer dizer na nossa língua: “planície dos dias felizes”. As suas ordens foram obedecidas e cerca de cinqüenta mil chineses, soldados das três armas, acamparam em Chu-Wei-Hu, debaixo de barracas de seda. Na China, seda é como metim aqui.

Comandava em chefe esse portentoso exército, o general Fu-Shi-Tô que tinha começado a sua carreira militar como puxador de tílburi* em Hong-Kong. Fizera-se tão destro nesse mister que o governador inglês o tomara para o seu serviço exclusivo.

Este fato deu-lhe um excepcional prestígio entre os seus patrícios, porque, embora os chineses detestem os estrangeiros, em geral, sobretudo os ingleses, não deixam, entretanto, de ter um respeito temeroso por eles, de sentir o prestígio sobre­ humano dos “diabos vermelhos”, como os chinas chamam os europeus e os de raça europeia.

Deixando a famulagem do governador britânico de Hong- Kong,Fu-Shi-Tô não podia ter outro cargo, na sua própria pátria, senão o de general no exército do vice-rei de Cantão. E assim foi ele feito, mostrando-se desde logo um inovador, introduzindo melhoramentos na tropa e no material bélico, merecendo por isso ser condecorado, com o dragão imperial de ouro maciço. Foi ele quem substituiu, na força armada cantonesa, os canhões de papelão, pelos do Krupp; e, com isto, ganhou de comissão alguns bilhões de taels* que repartiu com o vice-rei. Os franceses do Canet queriam lhe dar um pouco menos, por isso ele julgou mais perfeitos os canhões do Krupp, em comparação com os do Canet. Entendia, a fundo, de artilharia, o ex-fâmulo do governador de Hong-Kong.

O exército de Li-Huang-Pô estava acampado havia um mês, nas “planícies dos dias felizes”, quando ele se resolveu a ir assistir-lhe as manobras, antes de passar-lhe a revista final.

O vice-rei, acompanhado do seu séquito, do qual fazia parte o seu exímio cabeleireiro Pi-Nu, lá foi para a linda planície, esperando assistir a manobras de um verdadeiro exército germânico. Antegozava isso como uma vítima sua e, também, como constituindo o penhor de sua eternidade no lugar rendoso de quase rei da rica província de Cantão. Com um forte exército à mão, ninguém se atreveria a demiti-lo dele. Foi.

Assistiu às evoluções com curiosidade e atenção. A seu lado, Fu-Shi-Pô explicava os temas e os detalhes do respectivo desenvolvimento, com a abundância e o saber de quem havia estudado Arte da Guerra entre os varais de um cabriolet*.

O vice-rei, porém, não parecia satisfeito. Notava hesitações, falta de élan na tropa, rapidez e exatidão nas evoluções e pouca obediência ao comando em chefe e aos comandados particulares; enfim, pouca eficiência militar naquele exército que devia ser uma ameaça à China inteira, caso quisessem retirá-lo do cômodo e rendoso lugar de vice-rei de Cantão. Comunicou isto ao general, que lhe respondeu:

- É verdade o que Vossa Excelência Reverendíssima, Poderosíssima, Graciosíssima, Altíssima e Celestial diz; mas os defeitos são fáceis de remediar.
- Como? perguntou o vice-rei.
- É simples. O uniforme atual muito se parece com o alemão: mudemo-lo para uma imitação do francês e tudo estará sanado.

Li-Huang-Pô pôs-se a pensar, recordando a sua estadia em Berlim, as festas que os grandes dignatários da corte de Potsdam lhe fizeram, o acolhimento do Kaiser e, sobretudo, os taels que recebeu de sociedade com o seu general Fu-ShiPô... Seria uma ingratidão; mas... Pensou ainda um pouco; e, por fim, num repente, disse peremptoriamente:
- Mudemos o uniforme; e já!

(Lima Barreto)

*tael:unidade monetária e de peso da China;
*cabriolet:tipo de carruagem;
*tílburi: carro de duas rodas e dois assentos comandados por um animal.
*famulagem:grupo de criados

O trecho abaixo transcrito revela a insatisfação de LI-HU ANG-PÔ, vice-rei de Cantão, com o seu exército. Utilize-o para responder às questões de 10 a 13.

“O vice-rei, porém, não parecia satisfeito. Notava hesitações, falta de élan na tropa, rapidez e exatidão nas evoluções e pouca obediência ao comando em chefe e aos comandados particulares; enfim, pouca eficiência militar naquele exército que devia ser uma ameaça à China inteira, caso quisessem retirá-lo do cômodo e rendoso lugar de vice-rei de Cantão. 

Comunicou isto ao general, que lhe respondeu: 
- É verdade o que Vossa Excelência Reverendíssima, Poderosíssima, Graciosíssima, Altíssima e Celestial diz; mas os defeitos são fáceis de remediar.”

A oração “que lhe respondeu” tem sua correta classificação sintática indicada em:

Alternativas
Comentários
  • Mas as orações subordinadas adjetivas explicativas vêm isoladas por virgulas, acho que é o caso desta oração

  • Se levarmos em consideração apenas a oração citada na questão, fica difícil de responder. Contudo, se observarmos o texto, fica mais fácil.

    * Primeiro: se conseguimos substituir o "QUE" pelo "O QUAL"  (Comunicou isto ao general, O QUAL lhe respondeu), já podemos afirmar que é uma oração adjetiva. 

    *Segundo: para distinguir se é O.S. Adjetiva Explicativa ou O. S. Adjetiva Restritiva, basta observar novamente o texto e lembrar da regra: RESTRITIVA nunca tem vírgula; EXPLICATIVA vem isolada entre duas vírgulas ou entre uma vírgula e um ponto. Neste caso, a oração está isolada entre uma vírgula e os dois pontos, portanto, é explicativa.

  • "Comunicou ISTO ao general, QUE LHE RESPONDEU:" 

    Acredito que seja explicativa porque "ele" não comunicou "isto" a qualquer general, mas aquele que lhe respondeu. O "que lhe respondeu" explica para qual general ele comunicou. 

  • Vamos dividir as orações: Comunicou isto ao general, que lhe respondeu: 

    1. Comunicou isto ao General.

    2. O General lhe respondeu.

    Com isso já dá para dizer que o "que" é um pronome relativo, pois se refere ao General. Se tem pronome relativo posso dizer que a oração "que lhe respondeu" é um adjunto adnominal que está caracterizando o substantivo General, dizendo que ele respondeu, sendo precedida de vírgula. Isso mostra que é um Oração Subordinada Adjetiva Explicativa.

  • Explicativa e vírgula tudo a ver, Restritiva e vírgula nada a ver.

  • Pessoal, a forma mais simples, para mim, de resolver essa questão, e que resume os comentários aqui, é a seguinte:

    "Comunicou isto ao general, que lhe respondeu:"

    - Esse "que" é relativo > General (antecedente). Dessa forma, essa oração é Subordinada Adjetiva > exerce função de adjetivo e pode ser introduzida por pronome relativo (referindo-se a um antecedente) e pronome indefinido "quem" (sem antecedente);

    - As orações sub. adj. explicativas VEM ENTRE VÍRGULAS; < Gabarito >

    - As orações sub. adj, restritivas NÃO VEM ENTRE VÍRGULAS.

    Bons estudos e boa sorte!!!

  • Pelo que entendi esta pedindo para analisar somente a parte "que lhe respondeu:" da pra eliminar apenas uma sabendo-se que se trata de oração subordina. Minha duvida foi em razão da APOSITIVA, pois termina com dois pontos, fiquei entre letra A e C, não tive a maldade de analisar todo o contexto. =(

  • Muito boa sua explicação, Vinícius Cerqueira.

  • Errei essa questão.

    Pois lembrei que ao retirar Orações Adj Explicativas não fazem diferença. 

    Tirando "que lhe respondeu" perde o sentido.

  • Comunicou isto ao general, que(ao qual ) lhe respondeu : ExpliCativa= Com vírgula

    Comunicou isto ao general que(ao qual) lhe respondeu : Restritiva=  SEM VÍRGULA

    segue os estudos ! 

  • Comunicou(1) isto ao general, que(2) lhe respondeu(1).


    *VAMOS BRINCAR DE ANÁLISE SINTÁTICA
    1. ACHE OS VERBOS
    2. VEJA SE O "QUE" É CONJUNÇÃO INTEGRANTE OU PRONOME RELATIVO...
    * E COMO FAÇO ISSO... VEJA SE DÁ PRA TROCAR POR (ISSO), SE DER, ENTÃO SERÁ CONJUNÇÃO

    3.SE FOR PRONOME RELATIVO A ORAÇÃO SERÁ CHAMADA DE ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA
    *JÁ QUE TEM DOIS VERBOS E HÁ UMA ORAÇÃO PRINCIPAL E OUTRA SUBORDINADA, ESTA CONTENTO O "QUE" PRONOME

    4. SE TIVER VÍRGULA ANTES DO QUE : SERÁ ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA EXPLICATIVA
        SE NÃO TIVER VÍRGULA ANTES DO QUE : SERÁ ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA RESTRITIVA
    ** SE COLOCAR OU TIRARMOS A VÍRGULA MUDAREMOS O SENTIDO ( isso despenda em questões da Cespe )

    GABARITO "A"
  • ótima explicação Eliel!

  • Complementando:

    Orações Subordinadas Substantivas Apositivas

    Funcionam como aposto da principal; vêm normalmente separadas por dois-pontos, vírgula ou travessão.

    – Quero apenas uma coisa de você: que aprenda português.

    – Tenho um grande sonho, que você aprenda português!

    – A minha vontade – que você aprenda português – se realizou.

    Obs.: A conjunção integrante da oração apositiva pode vir implícita: “Corre um boato na

    principal rede de televisão, a saber: (que) o dono da emissora pretende vendê-la.”.


    Fonte: A Gramática para Concursos( Fernando Pestana. pg. 818)

  • Gabarito: A  Oração subordinada adjetiva explicativa

    Comunicou isto ao general, que lhe respondeu

    c: com; v: vírgula.

     

     

  • expliCativa: Com vírgulas

    reStritiva: Sem vírgulas

  •  a)Oração subordinada adjetiva explicativa

    è OSAE porque está explicando o objeto do período. Se fosse oração subordinada adjetiva restritiva viria sem virgula, cujo significado seria de que haveria vários generais e o narrador esta referindo àquele que respondeu.

  • Ótima dica, Lucas Bernardo!
  • esta certinho, pois esta isolada por pontuacao.

  • explicativa = com vírgula

    restritiva = sem vírgula

  • A

    A

  • Comunicou isto ao general, que lhe respondeu:

    Pronome Relativo>> "que" troque por "o qual"

    Comunicou isto ao general, o qual  lhe respondeu:

     

  • ...Comunicou isto ao general, [O QUAL] que lhe respondeu...

    Oração subordinada adjetiva explicativa. Olhe a virgula.

  • o pronome relativo ~QUE~sempre introduz uma oraçao subordinada substantiva ADJETIVA

  • Observe que o "QUE" é um pronome relativo (pode ser trocado por "o qual")

    Nesse caso, a oração será subordinada adjetiva.

    MACETÃO:

    Explicativa - Entre vírgulas

    reStritiva - Sem vírgulas

    "Comunicou isto ao general, que lhe respondeu:" (Vejam que apareceu a vírgula)

    Gabarito: A - Oração subordinada adjetiva explicativa

  • troca o "que" pelo "o qual" , se tiver sentindo é pronome relativo, função de adjetivo.

    "comunicou ao general, O QUAL lhe respondeu"

  • GABARITO - A

    ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA EXPLICATIVA!

  • Custa sublinhar o texto, IBFC?

  • Por que não a letra C ?

  • GABARITO A


ID
1358263
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Florianópolis - SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 4 – POR QUE SÃO ASSIM? 

Mariana Sgarioni 

Daniel Blair tem 4 aninhos e achou que seu cachorrinho de apenas uma semana de vida estava muito sujo. O melhor jeito encontrado para um banho rápido foi atirar o animal na água do vaso sanitário – e dar descarga. Por sorte, a mãe descobriu a tempo, e bombeiros resgataram o animalzinho ainda vivo no esgoto. O caso aconteceu no início de junho, na Inglaterra, e chamou a atenção das câmeras do mundo inteiro. Muitos perguntaram: será que Daniel seria um psicopata divertindo-se com o sofrimento do bicho? 

Provavelmente não. Nesses casos, o que pode existir é o transtorno de conduta – comportamento que viola regras sociais importantes. 


“Nesses casos, o que pode existir é um transtorno de conduta”; esse segmento do texto 4 apresenta:

Alternativas
Comentários
  • É um transtorno de conduta / o que pode existir nesses casos.

  • SÓ DUAS PERGUNTAS: A PRIMEIRA ORAÇÃO É O.S.ADJETIVA RESTRITIVA??? A SEGUNDA É O.S. SUBJETIVA???

  • Gostaria de saber quais são os dois verbos desta alternativa! Pois este "transtorno" está com um artigo antes (um), e então este verbo não estaria sendo substantivado? Se alguém souber ou puder responder ficarei agradecido.

  • Concordo com João Neto. Colocando a frase na ordem direta é possível perceber que se trata de duas orações, sendo a segunda subordinada substantiva predicativa. Ademais, para facilitar a identificar a oração substantiva bastava fazer a seguinte troca: Um trastorno de conduta é "ISTO".

  • Márcio, vc deve observar que a primeira oração é " um transtorno de conduta é " ( primeiro verbo), enquanto a segunda é " o que pode existir" ( locução verbal). 


  • Gabarito = A

    É simples. Percebam que há a presença de um PRONOME RELATIVO "que". Consequentemente ele trará uma ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA. Através dessa percepção já consegue-se resolver a questão. Pois a única alternativa que fala sobre oração subordinada é a alternativa "A".

  • Vejam que: Nesses casos, o que pode existir/ é um transtorno de conduta. São orações que possuem vínculo uma com a outra, portanto só sobra a alternativa A, já que é a única que fala sobre ORAÇÃO SUBORDINADA.

  • Essa questão da pra matar tranquilamente se pensar que depois do "QUE" em diante é oração subordinada, sendo assim só a uma alternativa afirmando isso. Bons estudos.

  • Letra (a)


    Colocando a frase na ordem direta fica mais fácil, vejamos: Um transtorno de conduta é o que pode existir nesse caso.
    1ª Oração: Um transtorno de conduta é;
    2ª Oração: O que pode existir nesse caso.
    A 2ª oração está subordinada à primeira.
  • o que pode existir é um transtorno de conduta -----> você consegue substituir um transtorno de conduta pelo termo "isso"

     O que pode existir é / isso  

    Duas oraçoes e a segunda sendo oração subordinada substantiva. 

    Desistir é para os fracos .

    Gabarito A


  • Acertei a questão apenas analisando o verbo, pois só existem 2 verbos, logo duas orações.

  • Dois verbos -> Duas orações! Simples assim!

  • Oracao  subordinada substantiva predicativa.


  • Gabarito A) Bem explicados por todos, ordem direta: Um transtorno de conduta é o que pode existir nesses casos. Duas orações: 1º Um transtorno de conduta é - 2º O que pode existir nesses casos. Uma subordinada à outra. (Lembrando que locução verbal, PODE EXISTIR, é apenas uma oração). Eu errei essa questão, por que deixei passar dois detalhes, Orações Reduzidas não têm CONJUNÇÃO ou PRONOME RELATIVO QUE e quando há LOCUÇÃO VERBAL não há oração reduzida. É isso. Suedilson. 

  • Para cada locução verbal, só se caracteriza uma oração. (Professor Alexandre Soares)

  • Oração  subordinada substantiva predicativa devido ao verbo "e" que exerce função de verbo de ligação.

  • Não é uma oração subordinada substantiva predicativa, pois as orações subordinadas substantivas iniciam, em regra, por uma conjunção integrante "que" ou "se" ( a menos que seja uma oração justaposta ou reduzida, o que não é o caso).

    .

    Neste caso  "que" é um pronome relativo e seu antecedente é "o" (pronome demonstrativo = aquilo, isto).

    - “Nesses casos, o que pode existir é um transtorno de conduta”;

    - Um transtorno de conduta é "o" "que" pode existir.- Um transtorno de conduta é "aquilo" -  "aquilo" pode existir - .
    .
    Se  é iniciada por um pronome relativo, ela é uma oração subordinada adjetiva.

  • Comentário do professor bom, mas incompleto!!!!!

    Teria que explicar sobre o caso de subordinação que confunde a sua identificação 
    :/
  • Macete para a parte da subordinação: Como as coordenadas são invariáveis , não daria para trocar o segundo termo pelo primeiro , mas já as subordinadas são variáveis e o termo pode ser descolado e mesmo assim daríamos para entender a frase. 


    Exemplos:  O que pode existir é um transtorno de condutas( nesses casos ) I

    Portanto é SUBORDINADA. 

    Espero ter ajudado. 

    Deus é fiel ! 

  • O bom do conhecimento diversificado é que é possível usar outra forma de acertar a questão; no meu caso como estou com algumas dúvidas frutos do preparo, é que eu encontrei a qtde de orações pelos verbos.

    FÉ EM DEUS!!!! E BORA ESTUDAR!!!!!

  • GABARITO "A" PORQUE ?
    sem confusão...
    DE MANEIRA SIMPLES:
    1 verbo para cada oração. (locução verbal conta como 1 verbo). atenção agora nessa parte, o "O QUE" são 2 pronomes, "O" = pronome indefinido(aquilo)  e  "QUE" pronome relativo(o qual). aquilo o qual. o pronome relativo "o qual" esta se referindo a "aquilo", logo ele é aquilo que ele faz referencia, pode ser ler assim : aquilo pode existir é um transtorno de conduta. ou então assim: aquilo o qual pode existir é um transtorno de conduta. na primeira oração pelo fato de não haver virgula tem se uma oração subordinada adjetiva restritiva. AQUILO O QUAL PODE EXISTIR - ORAÇAO 1.  É UM TRANSTORNO DE CONDUTA -ORAÇAO 2.

    cuidado com o " O QUE " sempre tente trocar o "O" por aquilo para saber se ele é pronome indefinido. se você tentar colocar o qual direto não vai da certo, ex: O o qual ? não! aquilo(o) o qual(que).

  • Analisando a função do período:

    “Nesses casos, o que pode existir é um transtorno de conduta”.


    "Nesses casos" é um termo acessório deslocado que pode facilmente calar-se, ou seja, ser retirado.

    No trecho sublinhado trata-se duma Or. Sub. Adj. Res.

    No trecho negritado trata-se duma Or. Principal.


    Não há o que se falar em subordinada substantiva.

    Atenção aos comentários!

  • Engraçado que as explicações dos concurseiros são bem mais completas do que as dos professores do QConcursos (pelo menos de português)..  os caras só falam o óbvio... não têm nem o trabalho de colocar a frase na ordem direta e esclarecer a função de cada termo.. ridículo!!

  • Passando para reduzida enxergamos melhor e colocando-a na forma direta.

    Um transtorno de conduta é   o que existe nesses casos.

  • Nesse caso surgiu uma dúvida se era OSSPredicativa do Sujeito ou OSAdjetiva restritiva. Apesar de retornar ao termo anterior( poderia ser adejetiva) não se restringe a nada,  dessa forma penso que é OSSPS devido a seguinte construção: SUJEITO + VERBO DE LIGAÇÃO NA 3ª PESSOA

  • 1 locução verbal + 1 verbo = duas orações

     

    :p

  • eu contei  foi  todos  os  verbos do texto! aff.

     

  • Afinal, é oração subordinada substantiva PREDICATIVA ou ADJETIVA?

  • Colocando na ordem direta:  "Um transtorno de conduta é o que pode existir" -

    No caso trata-se de uma oração subordinada adjetiva, pois há o pronome demonstrativo "o" (equivalente a "aquilo"), seguido do pronome relativo "que", o qual retoma o pronome demonstrativo (o) na segunda oração, sendo esta subordinada em relação àquela. 

  • CUIDADO COM OS COMENTÁRIOS:   TRATA-SE DE  ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA PREDICATIVA

     

    Um transtorno de conduta é o que pode existir nesses casos.

     

      A   oração "que pode existir"  é o predicativo de  "um transtorno de conduta"

     

    Pois o verbo ser pede predicativo do sujeito. Assim, trata-se de uma oração subordinada substantiva predicativa.

     

    -   O VERBO "SER"    é verbo de ligação e não pede complemento.

     

    -  Não é uma oração subordinada substantiva subjetiva

     

     

     

     

     

     

    VIDE     Q738346

     

     

    pode existir (LOCUÇÃO VERBAL)   +   é

    ORAÇÃO CONTA POR NÚMEROS DE VERBOS

     

    TRÊS VERBOS, SENDO QUE

    02 VERBOS = LOCUÇÃO VERBAL      CONTA  COMO   01  ORAÇÃO  ( pode existir)   +    01 oração ( é )

     

     

     

     

     

     

     

     

     

    Oração subordinada adjetiva restritiva 

     

    -    HÁ PONTUAÇÃO = ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA EXPLICATIVA

     

    Ex.      O homem, que se considera racional, muitas vezes age animalescamente.


                    Oração Subordinada Adjetiva Explicativa

     

     

     

    -   NÃO HÁ PONTUAÇÃO = ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA RESTRITIVA

     

    Ex.     Jamais teria chegado aqui, não fosse a gentileza de um homem  que passava naquele momento. 
                                         

     (Oração Subordinada Adjetiva Restritiva)

     

     

     O QUAL/CUJO   = ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA

     

    ISSO = ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA 

     

     

  • Marquei uma só oração, me achando o cara,  achando que o "é...que..." era um termo expletivo.

    Alguém sabe porque não é? 

  • "Pode existir" (locução verbal) é considerada uma oração apenas.

  • Cuidado com os comentários!  

    O Rafael Guerreiro e o Dalton foram os colegas que melhor explicaram!

     

  • Pensei que era Oração Subordinada Substantiva Predicativa Reduzida do Infinitivo

  • Nesses casos, o que pode existir é um transtorno de conduta. 

    Em ordem normal:

    Um transtorno de conduta é o que pode existir nesses casos.

    Pra ser uma oração subjetiva substantiva haverá a conjunção integrante (que) onde a totalidade da oração substantiva pode ser substituída por (isso, disso, com isso ou a isso).

    Um transtorno de conduta é isso. 

    Como o ver ser é de ligação, temos que "que pode existir nesses casos" é Predicatvo do Sujeito.

    Logo, a oração é Subordinada Substantiva Predicativa.

    Se estiver errada, alguém me corrija, por favor.

    E quanto ao número de orações, temos 3 verbos, sendo que dois (locução verbal) valem por um.

    Temos então, duas orações.

     

    Opção A.

  • Caraaaca, na boa, vou parar de ler os comentários. A maioria escrevendo livro para explicar uma parada boba, quase bizonha.Vamos ser mais simples, objetivo e direto. Facilita no aprendizado.Não sabe, não lembra,não comenta, simples assim.

  • Dois verbos, duas orações

  • Um transtorno de conduta é isso [que pode existir nesses casos]. 

    Como o verbo ser é de ligação, temos que "que pode existir nesses casos" é Predicativo do Sujeito.

    Portanto, a oração é Subordinada Substantiva Predicativa.

  • Simples!

    Perceba q a frese contém 2 orações!

    Pode Existir (Locução verbal) + é

    Quando dá pra substituir a frase por ISSO ou ISTO, logo, temos uma ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA.

  • Além de existirem duas orações (pode existir + o verbo de ligação "é"), o que acabou facilitando o encontro da alternativa foi lembrar que as orações subordinadas aceitam o deslocamento.

    "O que pode existir é um transtorno de conduta nesses casos". (VÍRGULA OPCIONAL).

    Única alternativa contendo claramente uma subordinada é a letra A.

  • O que = Pronome Demonstrativo + Pronome Relativo = Aquilo que...

  • Orações aqui se referem a verbos? Porque se for, a banca tem que usar o termo verbo, não?

  • ...o QUE PODE EXISTIR é um trantorno de conduta.

    O:pronome demonstrativo(aquilo)

    Aquilo é um transtorno de conduta.

    O(aquilo):sujeito do verbo de ligação "é".

    QUE PODE EXISTIR:oração subordinada adjetiva restritiva,com o "QUE" retomando o "o"(aquilo).

    Não existe nenhuma oração subordinada substantiva predicativa no período,conforme alguns insistem em observar.

    Bons estudos!

  • APENAS DUAS ORACOES , CONTA OS VERBOS

    A

  • O (aquilo) / que pode existir / é um transtorno de conduta

    Oração 1 (principal)

    Oração 2 (subordinada adjetiva restritiva)

    Resolvi desta forma: Separando as orações, com a oração adjetiva intercalando a oração principal. Se retirarmos a oração adjetiva (que tem função sintática de Adjunto Adnominal) a frase fica: "Aquilo é um transtorno de conduta"

    Se eu estiver errado, comuniquem-me!

    Bons estudos!

  • Quero ver me pegar denovo. auuuuuuuuuuu

  • mano, conta os verbos e ver o total de orações. Depois vai por eliminação... faz o simples que poupa tempo.


ID
1365928
Banca
FGV
Órgão
AL-MA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I

Cobrar responsabilidade

No início do mês, um assaltante matou um jovem em São Paulo com um tiro na cabeça, mesmo depois de a vítima ter lhe passado o celular. Identificado por câmeras do sistema de segurança do prédio do rapaz, o criminoso foi localizado pela polícia, mas - apesar de todos os registros que não deixam dúvidas sobre a autoria do assassinato - não ficará um dia preso. Menor de idade, foi "apreendido" e levado a um centro de recolhimento. O máximo de punição a que está sujeito é submeter-se, por três anos, à aplicação de medidas "socioeducativas".

Não é um caso isolado na crônica de crimes cometidos por menores de idade no país. Mas houve, nesse episódio de São Paulo, uma circunstância que o transformou em mais um exemplo emblemático do equivocado abrigo legal que o Estatuto da Criança e do Adolescente confere a criminosos que estão longe de poderem justificar suas ações com o argumento da imaturidade: ao disparar friamente contra o estudante paulista, a assaltante estava a três dias de completar 18 anos. Pela selvageria do assassinato, o caso remete à barbárie de que foi vítima, no Rio, o menino João Hélio, em 2007. Também nesse episódio, um dos bandidos que participaram do martírio do garoto estava a pouco tempo de atingir a maioridade.

Nos dois casos, convencionou-se, ao anteparo do ECA, que a diferença de alguns dias - ou, ainda que o fosse, de alguns meses -teria modificado os padrões de discernimento dos assassinos. Eles não saberiam o que estavam fazendo. É um tipo de interpretação que anaboliza espertezas da criminalidade, como o emprego de menores em ações - inclusive armadas - de quadrilhas organizadas, ou serve de salvo-conduto a jovens criminosos para afrontar a lei.

O raciocínio, nesses casos, é tão cristalino quanto perverso: colocam-se jovens, muitos dos quais mal entraram na adolescência, na linha de frente de ações criminosas porque, protegidos pelo ECA, e diante da generalizada ruína administrativa dos órgãos encarregados de aplicar as medidas socioeducativas, na prática eles são inimputáveis. Tornam-se, assim, personagens de vestibulares para a entrada em definitivo, sem chances de recuperação, numa vida de crimes.

É dever do Estado (em atendimento a um direito inalienável) prover crianças e adolescentes com cuidados, segurança, oportunidades, inclusive de recuperação diante de deslizes sociais. Neste sentido, o ECA mantém dispositivos importantes, que asseguram proteção a uma parcela da população em geral incapaz de discernir entre o certo e o errado à luz das regras sociais. Mas, se estes são aspectos consideráveis, por outro lado é condenável o viés paternalista de uma lei orgânica que mais contempla direitos do que cobra obrigações daqueles a quem pretende proteger.

O país precisa rever o ECA, principalmente no que tange ao limite de idade para efeitos de responsabilidade criminal. É uma atitude que implica coragem (de enfrentar tabus que não se sustentam no confronto com a realidade) e o abandono da hipocrisia (que tem cercado esse imprescindível debate).

(O Globo, 22/04/2013)

Assinale a alternativa cuja oração sublinhada exemplifica o processo de coordenação.

Alternativas
Comentários
  • As alternativas são coordenadas ;)

    letra E

  • a)  É dever do Estado....(ISSO) ..prover crianças....  (O.S.S Subjetiva).

    b)  O  "que" da questão é P.R com vírgula, logo (O.S. Adj. Explicativa).

    c)   O "se" da questão tem valor condicional, destarte (O. S. Adverbial Condicional).

    d)    O "que" P. R. sem vírgula, assim sendo ( O. S. Adj. Restritiva).

            Caso eu esteja errado corrijam-me.

            Obrigado!

  • Que tipo de oração coordenada?

  • Para respondermos essa questão, faz-se necessário entender o significado de coordenação e sua diferença da subordinação. Não é preciso saber qual coordenação ou subordinação o enunciado se refere. 

    Exemplo:
    Se você se mantiver atento à aula (1), realizar todas as atividades (2) e ficar calmo durante a prova (3), passará no concurso (4).
    O resultado principal é "passará no concurso". Para que alguém consiga esse resultado, deverá passar por algumas condições (1,2 e 3). Essas três condições estão paralelas, justapostas, enumeradas, unidas, por isso as chamamos de coordenadas. Todas possuem o mesmo valor: condição.
    Essas três orações sozinhas, sem a última, não teriam sentido. Além de estarem coordenadas entre si, elas dependem do resultado, passando a uma relação de subordinação com o 4. Ou seja, precisam dela para ter sentido. Então a 1, 2 e 3 estão coordenadas entre si e estão subordinadas a 4. 
    A oração subordinada se refere a uma oração principal e a oração coordenada se liga a outra também coordenada.  
  • Oração coordenativa alternativa Julival reis. Pois expressa sentido de alternância, opção.
    "... ou serve de salvo-conduto a jovens criminosos para afrontar a lei".
    São 5 tipos as orações coordenativas:
    Aditivas (soma); Adversativas (oposição, contraste); Alternativa (alternâncias, opções); Conclusiva ( Concessão ou consequência); Explicativa.

    Fonte: Gramatica do Pestanha - EVP

  • Na verdade a alternativa E tem um processo de coordenação e um de subordinação na mesma oração.

     

    É um tipo de interpretação que anaboliza espertezas da criminalidade, como o emprego de menores em ações - inclusive armadas - de quadrilhas organizadas, ou serve de salvo-conduto a jovens criminosos para afrontar a lei".

     

    1- É um tipo de interpretação QUE-

     

    2- QUE anaboliza espertezas da criminalidade...

     

    3- ou serve de salvo-conduto...

     

    2 e 3 são coordenadas entre si, mas 3 está subordinada a 1.

     

    O período ficaria:

     

    É um tipo de interpretação QUE anaboliza espertezas da criminalidade... ou QUE serve de salvo-conduto...

     

  • Macete para lembrar das orações coordenadas: 3ACE

    A ditiva
    A lternativa
    A dversativa
    C onclusiva
    E xplicativa

  • Parabéns Diogo Arantes pela explicação. Muito bem colocado.

  • Alternativa E

     

    a - oração subordinada substantiva objetiva direta; (deve isso)

    b - pronome relativo; ( pode ser substituido por o qual);

    c - oração subordinada adverbial (concessão);

    d - pronome relativo; ( pode ser substituido por o qual);

    e - oração coordenada alternativa.

  • A explicação do Diogo Arantes foi retirada do PDF do professor Décio Terror do Estratégia Concursos.

    Coloque a fonte quando for citar.

  • Na alternativa E , há a presença de uma oração coordenada alternativa , essa oração é independente sintaticamente

  • a) OSSSubjetiva

    b) OSAExplicativa

    c) OSACondicional

    d) OSARestritiva

    e) GABARITO/Oração Coordenada Sindética ALTERNATIVA


ID
1390192
Banca
CONED
Órgão
Prefeitura de Goianésia do Pará - PA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

BILHÕES EMBAIXO D’ÁGUA NO FUNDO DO LAGO DE TUCURUÍ

[...] Construído a toque de caixa pelo regime militar, o lago da usina de Tucuruí, no Pará, inundou uma área de 2000 km2 sem que dela se retirasse a floresta. A decomposição orgânica elevou os níveis de emissão de gases a ponto de fazer da represa, nos anos 90, a maior emissora de poluentes do Brasil. Estima-se em mais de 2 bilhões de reais o valor da madeira de lei ainda submersa em Tucuruí. Como não tem contato com o ar, a parte submersa dessas árvores não apodrece. [...]

A primeira oração deste período: ”Como não tem contato com o ar, a parte submersa dessas árvores não apodrece. [...]” exprime

Alternativas
Comentários
  • Consequencia

  • c) causa

  • Como no início de frase quando pode ser substituído por Uma vez que dá ideia da causa

  • Gab C

    Só colocar no inicio da frase Uma vez que

    Uma vez que ”Como não tem contato com o ar, a parte submersa dessas árvores não apodrece. [...]” exprime

    Forças galerinha!!! 

    Bons estudos...

  • c-

    causa - nao ha contato com ar

    consequencia- nao apodrece

  • Já que não tem contato com o ar...

    Uma vez que não tem...

  • A questão quer saber a classificação da oração em destaque em ”Como não tem contato com o ar, a parte submersa dessas árvores não apodrece. [...]”. Vejamos:

    Um período composto por subordinação é constituído por orações subordinadas. As orações subordinadas são sintaticamente dependentes. Contêm oração principal, com uma ou mais orações subordinadas associadas a ela, que funcionam como termo de outra oração. Podem ser: adjetivas, substantivas e adverbiais

    Orações Subordinadas Adverbiais: funcionam como adjuntos adverbiais da oração principal. Aparecem introduzidas por conjunções adverbiais. Sua classificação é feita conforme o sentido da circunstância adverbial que expressam. Podem ser: temporais, proporcionais, finais, causais, consecutivas, conformativas, condicionais, comparativas e concessivas. 

    A conformidade

    Oração subordinada adverbial conformativa: exprime ideia de conformidade com o pensamento expresso na oração principal. É introduzida pelas conjunções conforme, como, segundo, consoante... 

    Ex.: Tudo saiu conforme combinamos. 

     

    B condição

    Oração subordinada adverbial condicional: exprime o que deve ou não ocorrer para ser realizado o fato expresso na oração principal. É introduzida pelas conjunções se, caso, desde que, contanto que, exceto se... 

    Ex.: Se você for,eu vou! 

    C causa

    Oração subordinada adverbial causal: exprime ideia de causa do fato expresso na oração principal. É introduzida pelas conjunções porque, porquanto, uma vez que, visto que, já que, como... 

    Ex.: Como você estudou muito, suas chances de passar são enormes. 

    D concessão

    Oração subordinada adverbial concessiva: exprime ideia contrária ao fato expresso na oração principal. A concessão está diretamente ligada à ideia de contraste, de quebra de expectativa. É introduzida pelas conjunções embora, conquanto, ainda que, se bem que, mesmo que, mesmo quando, apesar de que, malgrado... 

    Ex.: Embora discordasse, aceitei as condições impostas pela direção. 

    E consequência

    Oração subordinada adverbial consecutiva: exprime consequência do fato expresso na oração principal. É introduzida pelas conjunções que (precedido de tão, tal, tanto, tamanho), sem que, de sorte que, de modo que, de forma que, de maneira que... 

    Ex.: Estudou tanto que passou na prova. 

    .

    Em relação à questão, se substituirmos o "como" pela conjunção "porque", ficará mais fácil de ver seu valor causal: "a parte submersa dessas árvores não apodrece PORQUE não tem contato com o ar."

    Gabarito: Letra C


ID
1393705
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Todos desejamos ajudar uns aos outros. Os seres humanos são assim. Desejamos viver para a felicidade do próximo - não para o seu infortúnio. Por que havemos de odiar e desprezar uns aos outros? Neste mundo há espaço para todos. A terra, que é boa e rica, pode prover a todas as nossas necessidades.

O caminho da vida pode ser o da liberdade e da beleza, porém nos deixamos extraviar. A cobiça envenenou a alma dos homens, levantou no mundo as muralhas do ódio e tem-nos feito marchar a passo de ganso para a miséria e os morticínios. Criamos a época da velocidade, mas nos sentimos enclausurados dentro dela. A máquina, que produz abundância, tem-nos deixado em penúria. Nossos conhecimentos fizeram-nos céticos; nossa inteligência, empedernidos e cruéis. Pensamos em demasia e sentimos bem pouco. Mais do que de máquinas, precisamos de humanidade. Mais do que de inteligência, precisamos de afeição e doçura. Sem essas virtudes, a vida será de violência e tudo será perdido.

A aviação e o rádio nos aproximou. A própria natureza dessas coisas são um apelo eloquente à bondade do homem, um apelo à fraternidade universal, a união de todos nós. Neste mesmo instante, a minha voz chega a milhares de pessoas pelo mundo afora. Milhões de desesperados: homens, mulheres, criancinhas, vítimas de um sistema que tortura seres humanos e encarcera inocentes. Aos que podem me ouvir eu digo: não desespereis! A desgraça que tem caído sobre nós não é mais do que o produto da cobiça em agonia, da amargura de homens que temem o avanço do progresso humano. Os homens que odeiam desaparecerão, os ditadores sucumbirão e o poder que do povo arrebataram há de retornar ao povo. Sei que os homens morrem, mas a liberdade não perecerá jamais.

Charles Chaplin)

Assinale a opção que indica a frase em que a conjunção e mostra valor adversativo.

Alternativas
Comentários
  • Questão muito interessante um conjunção aditiva "e" desempenhando função sintática de conjunção adversativa temos que estar atentos as outras função que pode ser desempenhada pelas conjunções aditivas.
    Letra E (Correta) “Pensamos em demasia e sentimos bem pouco.”  O Conectivo "e" da função de oposição na assertiva.
    Bons Estudos Alfartanos Força!!!

  • Não podia ser a C?

  • Alternativa E.

    Pensamos em demasia MAS sentimos bem pouco.

  • A frase C é constatada como frase aditiva e não adversativa.

  • Buscar substituição do "e" por "mas" (conjunção adversativa), ajuda identificar a alternativa correta.

  • E = Mas. Veja que a alternativa E é a única que te sentido adversativo, sendo as demais alternativas aditivas.

  • A frase apresenta uma impropriedade gramatical quanto à pontuação. Veja: a alternativa correta é a E. Mas devido a segunda oração ter valor semântico adversativo em relação à primeira - ainda que construída com a conjunção E, deveria, por regra, apresentar-se virgulada. Nas quatro primeiras alternativas, o E introduz oração com ideia de adição, soma; já na alternativa E, a ideia é de oposição, adversidade.

  • Nas assertivas A, B, C e D, a conjunção "e" tem a função aditiva. São orações coordenadas aditivas.

    Já na assertiva "E", a mesma conjunção tem valor adversativo(oposição).

    “Pensamos em demasia e(mas, porém, todavia, entretando, contudo) sentimos bem pouco.”

    Portanto temos uma oração coordenada adversativa.

  • É o tal valor "intercambiado" das conjunções.

  • Gab E

    Demasia- 

    Quantidade ou quantia sobrante. Excesso, descomedimento, desregramento AO CONTRÁRIO de "bem pouco".


    Logo está alternativa tem  valor adversativo.



  • Gab E

    Demasia- Quantidade ou quantia sobrante, excesso, descomedimento, desregramento AO CONTRÁRIO de "bem pouco".

    Logo está alternativa tem  valor adversativo.

  • Pessoal, a título de curiosidade, na letra E, seria o caso de vírgula obrigatória? Alguém sabe?

  • “Pensamos em demasia e sentimos bem pouco.” -> oração coordenativa é independente "e sentimos bem pouco" esta com ideia de oposição.

    Danilo Rodrigues -> Todas as orações coordenadas devem ser ligadas por vírgula, salvo as ligadas por E desde que o sujeito seja o mesmo .

    Espero ter ajudado = )

  • Obrigado, Carol. Entendido! 

  • Se você trocar por outra adversativa, a única que se encaixa é a opção E:

    “Pensamos em demasia e sentimos bem pouco.”
    “Pensamos em demasia, mas sentimos bem pouco.”
    Abs!
    "Quando você acha que sabe tudo, a questão vem e te derruba....."
  • letra e)

    As conjunções "e"," antes", "agora"," quando" serão adversativas quando equivaler a "mas".


    “Pensamos em demasia e (MAS)sentimos bem pouco.”

    Carlos fala, e (mas) não faz. O bom educador não proíbe, antes (mas) orienta. Foram mal na prova, quando (mas) poderiam ter ido muito bem.

  • A Exceção da regra das vírgulas seria com "e" ADITIVO. No caso temos um "e" com valor ADVERSATIVO. Logo deveria cair na regra geral. Todas as orações coordenadas são virguladas. Existe uma inconsistência nesta questão!

  • todas são aditivas, só a E é adversativa.

  • Matei a questão trocando o "e" pela conjunção adversativa "todavia".

  • Pensamos em demasia e sentimos bem pouco. 

    Facilitaria chegar à resposta substituindo algumas palavrinhas para entender exatamente o que a frase quer dizer: 

    Pensamos muito, porém sentimos pouco.

    O fato de pensar muito, torna implícita a ideia de que deveríamos sentir de forma equivalente. O "e", no caso, traz uma quebra de expectativa, por isto fica enquadrado como uma conjunção adversativa, a exemplo das famosas: mas, porém, contudo, entretanto, no entanto, não obstante...
  • Gabarito E.
    Conjunção coordenativa 'e' com valor intercambiado, ou seja, seu valor original seria de adição, mas no contexto expresso desta oração ela demonstra a ideia de oposição.
    A primeira oração equivale a segunda.

    " Pensamos em demasia e sentimos bem pouco."  
     Pensamos em demasia, mas sentimos bem pouco.


  • A,B e C - aditiva

    D - consequência
  • Não deveria ter vírgula? já que trata de oração adversativa?
    "Carlos fala, e não faz."

    Pq em: “Pensamos em demasia e sentimos bem pouco."
    não tem vírgula? 

    ¬.¬

  • Concordo contigo, Algum Concurseiro!

    Quando o "e" expressar valor adversativo, pode ser substituído por "mas". Nesse caso será antecedido por vírgula.

  • Acho que meu comentário pode ajudar nessa dúvida.

    Na frase quando há apenas um sujeito, a conjunção "e" não necessita de vírgula, porém quando na frase há dois ou mais sujeitos necessita de vírgula.

    Espero ter ajudado :)

    Gab.: Letra E

  • Uma forma que resolve indo direto ao ponto é ver se os termos ligados possuem significado que expresse adversidade, que possam ser contrários. Por iss, em questões como essa SEMPRE É PRECISO VOLTAR AO TEXTO pois dependendo do contexto as palavras assumem seus significados.

     

    Pensar e sentir são verbos com significados contrários? Não.

     

    Mas no contexto em que estão inseridos passam a ideia de razão fria x sentimento afetuoso. O que confere ao "e" o sentido de adversidade. Separado do contexto, realmente, a frase em si não expressa necessariamente uma adversidade. Mas o que a Banca deseja é selecionar canditados que, acima de tudo, consigam compreender funcionalmente o que está escrito.

  • nesse   tipo  de  questão  eu  devo  ler o texto?

  • Comentário:  Nas alternativas “a”, “b”, “c” e “d” a ideia é de adição. Já, na alternativa “e”, a ideia é de contraste, oposição, adversidade. O autor poderia ter dito: “Pensamos em demasia, mas sentimos bem pouco”. Note que “sentimos bem pouco” é argumento contrário a “Pensamos em demasia”. Deste modo, alertamos: não basta decorar as conjunções que pertencem a um determinado grupo. Mais importante é captar o sentido que um conector conjuntivo possui em um determinado contexto discursivo.

    (COMENTÁRIO DO PROF. DELVARTE SOUZA - CONSULTORIA EM CONCURSOS PÚBLICOS)

  • Em questões assim, uma coisa que tem me ajudado é ver as palavras que normalmente são opostas. Tipo, ''demasia'' e ''pouco''

  • Trocando pelo mas dá pra solucionar mais rápido: Pensamos em demasia, MAS sentimos bem pouco.

  • prosperando!rs

  • 31 comentários pra uma questão com mais de 93% de acerto. Bastavam uns 3, né gente?

  • Consultem o texto para ficar mais fácil de responder

  • GABARITO: LETRA E

    Aditivas: ligam orações ou palavras, expressando ideia de acrescentamento ou adição. São elas: e, nem (= e não), não só... mas também, não só... como também, bem como, não só... mas ainda. Por exemplo:

    A sua pesquisa é clara e objetiva.

    Ela não só dirigiu a pesquisa como também escreveu o relatório.

    Adversativasligam duas orações ou palavras, expressando ideia de contraste ou compensação. São elas: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante. Por exemplo:

    Tentei chegar mais cedo, porém não consegui.

    FONTE: SÓPORTUGUÊS.COM.BR

  • Na alternativa (A), a conjunção “e” une dois verbos que não se opõem: “odiar” e “desprezar”. Veja que ambos possuem um tom negativo.

    Na alternativa (B), a conjunção “e” une dois adjetivos que não se opõem: “boa” e “rica”. Veja que ambos possuem um tom positivo.

    Na alternativa (C), a conjunção “e” une dois substantivos que não se opõem: “liberdade” e “beleza”. Veja que ambos possuem um tom positivo.

    Na alternativa (D), a conjunção “e” une dois substantivos que não se opõem: “miséria” e “morticínios”(relação com morte). Veja que ambos possuem um tom negativo.

    A alternativa (E) é a correta, pois a conjunção “e” une duas orações que efetivamente se contrastam, pois pensamos muito, porém sentimos pouco. Note que os adjuntos adverbiais “em demasia” e “bem pouco” reforçam a ideia de contraste (muito e pouco, respectivamente).

    Observação: É fato que a conjunção “e” que possua valor adversativo deve ser precedida de vírgula, porém isso não foi empregado pelo autor do texto. Mas note que a questão não fez nenhuma menção ao sinal de pontuação. Simplesmente devemos nos ater ao sentido da conjunção. 

    Gabarito: E

  • GABARITO: E

    ORAÇÃO COORDENADA SINDÉTICA ADVERSATIVA

    As orações coordenadas sindéticas adversativas são aquelas que transmitem uma ideia de oposição ou de contraste. Os conectivos que coordenam as orações adversativas são: e (quando pode ser substituído por mas), mas, contudo, todavia, entretanto, porém, no entanto, ainda, assim, senão...

    Dúvidas? Chama o Walt.

    JUNTOS ATÉ A POSSE!

  • Chupa FGV kkkkk auuuuuuuuuuuuuuuu

  • tô emocionada

  • Resposta correta letra E

    “Pensamos em demasia e sentimos bem pouco."

    É só verificar qual frase tem relação de oposição com a outra, ou seja, quebra a expectativa, você esperava uma coisa e veio outra. Se o segundo valor for igual ao primeiro, ou seja, dois valores positivos ou dois valores negativos, ele é então aditivo, está apenas somando ao valor que já tinha sido dito. Agora se ele é um valor diferente, contrário, é adversativo.


ID
1435978
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Cantagalo - RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                     Envelhecer com mel ou fel?

        Conheço muitas pessoas que estão envelhecendo mal. Desconfortavelmente. Com uma infelicidade crua na alma. Estão ficando velhas, mas não estão ficando sábias. Um rancor cobre-lhes a pele, a escrita e o gesto. São críticos azedos, aliás estão ficando cítricos sem nenhuma doçura nas palavras. Estão amargos.   Com fel nos olhos.
        [...]
         Envelhecer deveria ser como planar. Como quem não sofre mais (tanto) com os inevitáveis atritos. Assim como a nave que sai do desgaste da atmosfera e vai entrando noutro astral, e vai silente, e vai gastando nenhum-quase combustível, flutuando como uma caravela no mar ou uma cápsula no cosmos.
         Os elefantes, por exemplo, envelhecem bem. E olha que é uma tarefa enorme. Não se queixam do peso dos anos, e  nem da ruga do tempo, e, quando percebem a hora da morte, caminham pausadamente para um certo lugar – o  cemitério dos elefantes, e aí morrem, completamente, com a grandeza existencial só aos sábios permitida.
          Os vinhos envelhecem melhor ainda. Ficam ali nos limites de sua garrafa, na espessura de seu sabor, na adega do  prazer. E vão envelhecendo e ganhando vida, envelhecendo e sendo amados, e, porque velhos, desejados. Os vinhos  envelhecem densamente. E dão prazer.
           O problema da velhice também se dá com certos instrumentos. Não me refiro aos que enferrujam pelos cantos,  mas a um envelhecimento atuante como o da faca. Nela o corte diário dos dias a vai consumindo. E no entanto, ela continua afiadíssima, encaixando-se nas mãos da cozinheira como nenhuma outra faca nova.
           Vai ver, a natureza deveria ter feito os homens envelhecerem diferente. Como as facas, digamos, por desgaste, sim, mas nunca desgastante. Seria uma suave solução: a gente devia ir se gastando, se gastando, se gastando até se  evaporar. E aí iam perguntar: cadê fulano? E alguém diria: gastou-se, foi vivendo, vivendo e acabou. Acabou, é claro, sem nenhum gemido ou resmungo.
          [...]
           Especialistas vão dizer que envelhece mal o indivíduo que não realizou suas pulsões eróticas assenciais; que deixou coagulada ou oculta uma grande parte de seus desejos. Isto é verdade. Parcial porém. Pois não se sabe por que  estranhos caminhos de sublimação, há pessoas que, embora roxas de levar tanta pancada da vida, têm, contudo, um arco-íris na alma.
           Bilac dizia que a gente deveria aprender a envelhecer com as velhas árvores. Walt Whitman tem um poema onde  vai dizendo: “Penso que podia viver com os animais que são plácidos e bastam-se a si mesmos".  Ainda agora tirei os olhos do papel e olhei a natureza em torno. Nunca vi o sol se queixar no entardecer. Nem a lua  chorar quando amanhece.

         (Affonso Romano de Sant'anna. Fizemos bem em resistir. Rio de Janeiro: Ed. Rocco, 1984.)

A oração sublinhada em “Estão ficando velhas, mas não estão ficando sábias.” (1º§) estabelece, com o período anterior, uma relação de

Alternativas
Comentários
  • Quanto mais vivência espera-se mais aprendizado...mas ocorreu o contrário houve ganho de vivência e não houve ganho de conhecimento. 


  • Oração coordenada sindética adversativa

  •  

    ADVERSATIVA        =              CONTRASTE     OPOSIÇÃO                  Q514498

     

           A NÃO SER

                                                       SENÃO (DO CONTRÁRIO)

                                                        AINDA ASSIM

                                                       MAS        =  QUE

        Ex.:     DIGA ISSO A OUTRA PESSOA, MAS  = QUE NÃO A MIM

                                                       NÃO OBSTANTE

     

     

     

  • O período anterior não seria que o enunciado se refere não seria: "Com uma infelicidade crua na alma" ?

  • oposição,contraste

    COMPENSAÇÃO

  • GABARITO: LETRA C

    Adversativasligam duas orações ou palavras, expressando ideia de contraste ou compensação. São elas: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante. Por exemplo:

    Tentei chegar mais cedo, porém não consegui.

    FONTE: WWW.SÓPORTUGUÊS.COM.BR

  • GABARITO LETRA=C

    COMPLEMENTANDO

    A BANCA CONSULPLAN GOSTA MUITA DESSA CONJUÇÕES COORDENATIVAS ADVERSATIVAS...

     “Estão ficando velhas, mas não estão ficando sábias.

    ESTÃO FICANDO VELHAS,ENTRETANTO NÃO ESTÃO FICANDO SÁBIAS.

    ( CONJUÇÕES COORDENATIVAS ADVERSATIVAS)

    mas, porém, contudo, todavia, entretanto

    DA IDEIA DE OPOSIÇÃO CONTRASTE.

    BONS ESTUDOS,ABRAÇO!!!!

  • A questão quer saber a classificação da oração em destaque em “Estão ficando velhas, mas não estão ficando sábias.”, oração que é iniciada pela conjunção coordenativa adversativa "mas". Vejamos:

    Conjunções coordenativas são as que ligam termos ou orações de mesmo valor. As conjunções coordenativas podem ser: aditivas, adversativas, alternativas, conclusivas e explicativas. 

    Conjunções subordinativas são as que tornam orações dependentes, isto é, subordinam uma oração à outra. Com exceção das conjunções integrantes (que introduzem orações substantivas), essas conjunções introduzem orações adverbiais e exprimem circunstâncias (causa, comparação, concessão, condição, conformidade, consequência, fim, tempo e proporção). 

    A causa.

    Oração subordinada adverbial causal: exprime ideia de causa do fato expresso na oração principal. É introduzida pelas conjunções porque, porquanto, uma vez que, visto que, já que, como... 

    Ex.: Já que você estudou muito, suas chances de passar são enormes. 

    B adição.

    Oração coordenada sindética aditiva: tem valor semântico de adição, soma, acréscimo. É ligada às outras por meio das seguintes conjunções: e, nem (e não), não só... mas também, mas ainda, como também, ademais, outrossim...  

    Ex.: Estudaram muito e passaram no concurso. 

    C oposição.

    Oração coordenada sindética adversativa: tem valor semântico de oposição, contraste, adversidade, ressalva ... É ligada às outras por meio das seguintes conjunções: mas, porém, entretanto, todavia, contudo, no entanto, não obstante, inobstante, senão (= mas sim)... 

    Ex.: Não estudou muito, mas passou nas provas. 

    D conclusão.

    Oração coordenada sindética conclusiva: tem o valor semânticos de conclusão, fechamento, finalização ... É ligada às outras por meio das seguintes conjunções: logo, portanto, por isso, por conseguinte, pois (posposto ao verbo), então, destarte, dessarte... 

    Ex.: Estudamos muito, portanto passaremos no concurso. 

    E explicação.

    Oração coordenada sindética explicativa: tem valor semântico de explicação, justificativa, motivo, razão. É ligada às outras por meio das seguintes conjunções: porque, pois (antes do verbo), que, porquanto... 

    Ex.: Não espere meu apoio, pois seu pedido é absurdo. 

     

    Gabarito: Letra C


ID
1474291
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A questão toma por base uma passagem de um romance de Autran Dourado (1926- 2012).

                              A gente Honório Cota

            Quando o coronel João Capistrano Honório Cota mandou erguer o sobrado, tinha pouco mais de trinta anos. Mas já era homem sério de velho, reservado, cumpridor. Cuidava muito dos trajes, da sua aparência medida. O jaquetão de casimira inglesa, o colete de linho atravessado pela grossa corrente de ouro do relógio; a calça é que era como a de todos na cidade - de brim, a não ser em certas ocasiões (batizado, morte, casamento - então era parelho mesmo, por igual), mas sempre muito bem passada, o vinco perfeito. Dava gosto ver:
            O passo vagaroso de quem não tem pressa - o mundo podia esperar por ele, o peito magro estufado, os gestos lentos, a voz pausada e grave, descia a rua da Igreja cumprimentando cerimoniosamente, nobremente, os que por ele passavam ou os que chegavam na janela muitas vezes só para vê-lo passar.
            Desde longe a gente adivinhava ele vindo: alto, magro, descarnado, como uma ave pernalta de grande porte. Sendo assim tão descomunal, podia ser desajeitado: não era, dava sempre a impressão de uma grande e ponderada figura. Não jogava as pernas para os lados nem as trazia abertas, esticava-as feito medisse os passos, quebrando os joelhos em reto.
            Quando montado, indo para a sua Fazenda da Pedra Menina, no cavalo branco ajaezado de couro trabalhado e prata, aí então sim era a grande, imponente figura, que enchia as vistas. Parecia um daqueles cavaleiros antigos, fugidos do Amadis de Gaula ou do Palmeirim, quando iam para a guerra armados cavaleiros.

                                                                                                                              (Ópera dos mortos, 1970.)

No início do segundo parágrafo, por ter na frase a mesma função sintática que o vocábulo “vagaroso” com relação a “passo”, a oração “de quem não tem pressa” é considerada

Alternativas
Comentários
  • Gab. c)

    ninguém sem limites de questões pode resolver essas questões?? :(

  • eu resolvi assim: se o enunciado da questão afirma que a oração “de quem não tem pressa” está exercendo a mesma função sintática de "vagaroso" e "vagaroso" está funcionando como adjetivo, então essa oração deve exercer uma função adjetiva. Logo, gabarito C.


    Obs: só não entendi o fato da oração (“de quem não tem pressa”) funcionar como subordinada. Não há outra oração funcionando como principal ali... alguém poderia esclarecer?

  • Pablo, as orações que fornecem um valor de adjetivo são subordinadas. A frase "o passo vagoroso" é dependente sintaticamente da outra oração, mesmo que tenha sentido sozinha.

    Corrijam-me se tiver algo errado na minha explicação, por favor hehe

     

  • Apresento a análise, eliminando informações supérfluas, para facilitar o entendimento.

    O passo [de quem não tem pressa] descia a rua da Igreja cumprimentando cerimoniosamente

    A oração destacada é sub adj restritiva, por qualificar o substantivo "passo". O núcleo verbal da OP é "descia".

  • ninguem fala o mais importante ,que o QUEM e pronome relativo por retomar um termo antecedente ,e ser precedido por preposiçao . resultando em uma oraçao subordinada adjetiva.


ID
1477609
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-PA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão

                                                                                               Palavras voam no vento

   A pequena Dora adorava dizer coisas feias. Sim, ela tinha aquele terrível hábito de falar bobagens, xingamentos. Certa manhã, antes de sair para o trabalho, sua mãe disse: “Tu sabias que as palavras voam no vento? Se dizes coisas ruins, o mal sai por aí e se multiplica. Mas se dizes coisas belas... o vento faz com que
a bondade se espalhe pelo mundo”. A jovenzinha ficou intrigada. Assim que a mãe se foi, decidiu testar a teoria. Encheu o peito e gritou com toda a força: AMOR!!!!...
   Uma enorme e fortíssima rajada de vento se fez. Uma borboleta começou a brincar no ar. Dora seguiu o bichinho. Viu quando ele se pôs a dançar ao redor de uma moça. Viu a moça sorrir com a borboleta e começar a dançar como uma bailarina. Seguiu a moça. Viu quando ela, cheia de alegria, mandou beijos para uma andorinha que sobrevoava um jardim. A andorinha, de repente, deu um rasante sobre um canteiro e pegou com seu bico uma delicada flor vermelha. Dora seguiu a andorinha. Viu quando o pássaro deixou a flor cair nas mãos de um rapaz que estava sentando num banco de praça.
   O moço, capturado por um imenso contentamento, tomou para si uma folha em branco e escreveu um poema. Dora viu quando o rapaz leu para o vento o poema. E os versos diziam: “Ame, porque o amor significa cantar. Cante, cante, cante. Porque quem canta encanta e sabe melhor amar”. Nossa amiga viu
quando uma súbita ventania arrancou o papel da mão do jovem. Dora tentou correr para não perder de vista o escrito. Mas o vento foi mais ágil e o papel se perdeu.
   Cansada com toda aquela andança, a menina voltou para casa. Caía a tarde quando sua mãe retornou do trabalho e entregou à filha um presente: um pedaço de papel dobrado em quatro. Disse ela: “Tome, minha filha. É para ti. Eu estava na janela do escritório e o vento me trouxe esse pedaço de papel. Leia... É para ti”. Dora abriu o papel e chorou ao ler o poema que nele estava escrito. Diziam os versos: “Ame, porque o amor significa cantar. Cante, cante, cante. Porque quem canta encanta e sabe melhor amar”.

(Carlos Correia Santos, http://www.amapadigital.net. Adaptado)

Assinale a alternativa em que a seguinte passagem – Mas o vento foi mais ágil e o papel se perdeu. (terceiro parágrafo) – está reescrita com o acréscimo de um termo que estabelece uma relação de conclusão, consequência, entre as orações.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito "d"

    a) Mas o vento foi mais ágil e, porém, o papel se perdeu. (ADVERSATIVA)

     b) Mas o vento foi mais ágil e, contudo, o papel se perdeu.(ADVERSATIVA)

     c) Mas o vento foi mais ágil e, todavia, o papel se perdeu.(ADVERSATIVA)

     d) Mas o vento foi mais ágil e, assim, o papel se perdeu.(CONCLUSIVA)

     e) Mas o vento foi mais ágil e, entretanto, o papel se perdeu.(ADVERSATIVA)

     

  • Gabarito D

     

    Mas o vento foi mais ágil (causa) e, assim (conclusão), o papel se perdeu.(consequencia).

     

    Tudo posso Naquele que me fortalece!

  • d) Mas o vento foi mais ágil e, assim, o papel se perdeu.(CONCLUSIVA)

  • GABARITO: LETRA D

    Conclusivas: ligam a oração anterior a uma oração que expressa ideia de conclusão ou consequência. São elas: logo, pois (depois do verbo), portanto, por conseguinte, por isso, assim. Por exemplo:

    Marta estava bem preparada para o teste, portanto não ficou nervosa.

    FONTE: SÓPORTUGUÊS.COM.BR

  • nao confundir, contudo, todavia, entretanto, no entanto = adversativa

  • Sem graça de tão fácil

  • Elias Santana: decore a tabela dos conectivos!


ID
1478785
Banca
FUNCAB
Órgão
MJSP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                        Chove Chuva

            Água, água e mais água. É tudo o que eu tenho a oferecer. Escrevero maior número de vezes a palavra mágica, na certeza de que águas passadas não movem moinhos, mas podem, de tanto serem sugeridas, sensibilizar os céus e fazer com que elas desabem sobre nós. E que depois se faga o arco-íris. Que depois apareça, toda de branco, toda molhada e despenteada, que maravilha!, a coisa linda que é o meu amor,
            Eu gostaria de repetir a dança da chuva, a coreografia provocativa dos Cheyennes, tantas vezes vista nos filmes. Falta-me o requebro. Temo também que o ridículo da cena faça o feitiço ir água abaixo. Eu gostaria de subir aos ares, como urn Santos Dumont tardio, bombardear as nuvens com cloreto de sódio. Se não desse certo, pelo menos chegaria perto do ouvido de São Pedro e, com piadas do tipo “afogar o ganso” e “molhar o biscoito” , faria com que o santo relaxasse e abrisse as torneiras.
            De nada disso, no entanto, sou capaz. Fico aqui, no limite do meu oceano, jacaré no seco anda, escrevendo e evocando as águas que passaram pela ponte da memória. Lembro, vizinha à minha casa, na Vila da Penha dos rios transbordantes, a compositora Zilda do Zé, de “As águas vão rolar” . A sua força ancestral, grande sambista, eu evoco agora, mesmo sabendo que a letra da música se refere à água que passarinho não bebe.
            Todas as águas devem ser provocadas nesta imensa onda de pensamento positivo, e eu agora molho reverente os pés do balcão com o primeiro gole para o santo. Finjo-me pau d’água e sigo em frente. Nem ai para os incréus, nem ai para os que zombam da fé, esses insensatos. A todos peço que leiam na minha camisa e não desistam:" Água mole em pedra dura tanto bate até que fura".
            [...]
            O sonho acabou há tempo, e la se foi John Lennon morto. Agora chegou a nostalgia da água, de torcer pelo volume morto e sentir saudade de ver urn arco-íris emoldurando o Pão de Açúcar depois da pancada de verão. Como explicar a uma criança que sol é chuva e casamento de viúva? Como explicar a deliciosa aflição de dormir se perguntando “será que vai dar praia?” , se agora todo dia é dia de sol?
            A propósito, eu li o grande poeta sentado no banco da praia e sei que a sede é infinita, que na nossa secura de amar é preciso buscar a água implicita, o beijo tacito - mas acho que e poesia demais para uma hora dessas. Urge, como queria Benjor, que chova chuva. Canivetes. Gatos e cachorros. Se Joseph Conrad traduziu a guerra com “o horror, o horror, o horror” , chegou a vez de resumir o nosso tempo com “a seca, a seca, a seca” - e bater os tambores na direção contraria. Saúdo para que se faça nuvem, e a todos cubra com o seu divino manto liquido, a saudosa Maria, a santa carioca que a incomparável Marlene viu subindo o morro com a lata d'água na cabeça.
            2015 promete serterrível, mas há quern ache bom negócio refletir sobre os valores básicos da sobrevivência, o que o homem está fazendo com o meio ambiente. Vai ser o ano de valorizar como bem de consumo insuperável não o Chanel n° 5, mas o cheiro da terra molhada depois do toró de fim de tarde. Que assim seja. Que se cumpra a felicidade de ouvirTom Jobim ao piano, tecla portecla, gota a gota, celebrando a cena real de, lá fora, estar chovendo na roseira.
            Ah, quern me dera ligar o rádio e escutar o formidável português ruim da edição extraordinária. Aumentar o som para deixar o locutor gritar - os clichês boiando molhadinhos pelo tesão da notícia - que chove a cântaros em todos os quadrantes da Cidade Maravilhosa.

                                                                              (SANTOS, Joaquim Ferreira dos. Chove chuva. In: O Globo, 26/01/2015.)


Considerando a passagem em destaque em “Fico aqui, no limite do meu oceano, jacaré no seco anda, escrevendo e evocando AS ÁGUAS QUE PASSARAM PELA PONTE DA MEMÓRIA.” , é correto dizer que há nela:

Alternativas
Comentários
  • Dúvida: "AS ÁGUAS QUE PASSARAM PELA PONTE DA MEMÓRIA" não seria uma oração subordinada substantiva objetiva direta?

    ... a oração adjetiva não seria apenas: "QUE PASSARAM PELA PONTE DA MEMÓRIA"? 

    estou errado? cabe recurso?

  • ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA


    a) RESTRITIVA (sem vírgulas)- um dos- alguns dos 
    b) EXPLICATIVA (com vírgulas)- um só - todos
  • Especificadora é sinônimo de restritiva e generalizadora de explicativa? 

  • Nao entendo o que vem a ser especificadora. Nem marquei achando que estivesse errado este item.

  • Restritivas: limitam o sentido (restringem o sentido)
    Explicativas: ampliam o sentido (dão o sentido geral)


  • Penso assim:

    a) e b) estão corretas. 

    ¨AS ÁGUAS QUE PASSARAM PELA PONTE DA MEMÓRIA¨

    Oração é subordinada substantiva objetiva direta.

    ¨AS ÁGUAS QUE PASSARAM PELA PONTE DA MEMÓRIA¨

    Oração é subordinada adjetiva restritiva.

    Ps: O examinador, provavelmente não queria ter usado as palavras: ¨AS ÁGUAS¨ e aí, sim, apenas b) seria opção correta.

  • Olá, boa tarde.

    Também me confundi. O comando da questão está ambíguo, podendo estarem corretas as letras A e B.

    Letra A: OSS Objetiva Direta -> TODA A ORAÇÃO EM RELAÇÃO À ANTERIOR.

    Letra B: DENTRO da oração destacada há uma OS Adjetiva Restritiva.

    A ambiguidade está em requerer algo NELA (dentro dela? sobre ela?).


ID
1481986
Banca
Aeronáutica
Órgão
EEAR
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia:

O autismo não tem cura, (1)no entanto o diagnóstico precoce faz toda a diferença, (2)pois ele colabora com o tratamento do autista.

As orações coordenadas sindéticas em destaque classificam-se, respectivamente, como

Alternativas
Comentários
  • Adversativa e explicativa

  • NO ENTANTO é adversativa e o POIS antes do verbo é explicativa iniciando a oraçao.

  • D

    adversativa e explicativa.

  • PAVE- POIS ANTES DO VERBO EXPLICATIVO

    PDVC- POIS DEPOIS DO VERBO CONCLUSIVO


ID
1487227
Banca
Quadrix
Órgão
CREF - 11ª Região (MS-MT)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos


                           São Silvestre chega a 89ª  edição com recorde de participantes 

                       Em 88 anos, desde 1925, número de atletas saltou de 146 para 27,5 mil


          Quase nove décadas e 88 edições transformaram a tradicional corrida de São Silvestre em um  megaevento capaz de reunir 27,5 mil pessoas de 41 países nas ruas de São Paulo. No dia 31 de dezembro de 1925, após o jornalista Cásper Libero se inspirar em um  evento realizado em Paris, deu-se o pontapé  inicial para a histórica prova de atletismo da capital paulista. 
           Na primeira edição, apenas 146 atletas paulistanos participaram do evento. No total, 60 percorreram todos os 6,2 mil metros entre a Avenida Paulista e a Ponte Pequena (atual estação Armênia do metrô). Alfredo Gomes, do Clube Espéria, cruzou a linha de chegada  às 0h23 do dia 1° de janeiro de 1926 em primeiro lugar, com o tempo de 23ml0s. Segundo o regulamento da  época, somente os primeiros 25 atletas receberam medalhas. 
           A prova, que era restrita aos paulistas nos primeiros 16 anos, teve o mineiro José Tibúrcio dos Santos como vencedor em 1941. Na ocasião, o percurso já havia mudado, chegando a sete mil metros entre a esquina da Avenida Paulista com a avenida Angélica e o Clube de Ragatas Tietê (próximo à atual ponte das Bandeiras). A 17ª corrida de São Silvestre já contava com 1.289 atletas. 

INTERNACIONAL

           A primeira edição internacional ocorreu em 1945, com a presença de convidados sul-americanos. 0 brasileiro Sebastião Alves Monteiro travou uma dura batalha com o uruguaio Oscar Moreira e venceu a prova em 21m54s. 0 local da chegada era o mesmo de 1941. A largada, por sua vez, ocorreu em frente ao Estádio do Pacaembu. Após  o bicampeonato de Sebastião Alves, no ano seguinte, o Brasil viveu um longo jejum de vitórias. Coube a José João da Silva, em 1980, colocar ponto final à estiagem.
           No hiato, o belga Gaston Roelants sagrou-se tetracampeão em 1964, 1965, 1967 e 1968. Já o argentino Osvaldo Suarez cruzou a linha de chegada em primeiro lugar três anos seguidos, entre 1958 e 1960. Mais cinco atletas conquistaram mais de dois titulos: o colombiano Victor Mora (1972, 1973, 1975 e 1981), o equatoriano Rolando Vera (de 1986 a 1989), o brasileiro Marílson Gomes dos Santos (2003, 2005 e 2010), além dos quenianos Robert Cheruiyot (2002, 2004 e 2007) e Paul Tergat (1995, 1996, 1998, 1999 e 2000). 

           Os atletas do Quênia, inclusive, dominam a prova  desde a vitória de Simon Chemwoyo, em 1992. Desde então,  o país africano conquistou 13 vitórias em 21 edições. Já o Brasil venceu seis: Ronaldo da Costa (1994), Émerson Iser Bern (1997), Franck Caldeira (2006), além do tricampeonato  de Marílson dos Santos. No total, o País tem 11 conquistas - João da Mata de Ataíde cruzou em primeiro em 1983 - e     está a duas vitórias dos quenianos.

MULHERES


             As mulheres passaram a disputar a prova em 1975. Como ocorre na prova masculina, as quenianas têm  a  supremacia, com dez conquistas. Portugal e Brasil vêm em  seguida, com sete e cinco vitórias, respectivamente. A  portuguesa Rosa Mota é  a maior vencedora, com seis títulos  seguidos entre 1981 e 1986. A mexicana Maria Del Carmen  Diaz venceu em 1989, 1990 e 1992. O Brasil chegou em  primeiro lugar com Carmem Oliveira (1995), Roseli Machado  (1996), Maria Zeferina Baldaia (2001), Marizete Rezende  (2002) e Lucélia Peres (2006).
             A 89ª  edição do megaevento paulistano terá  início  às 8h40. A corrida noturna ocorreu de 1925 a 1988. Depois, veio o período em que a prova era disputada no período da  tarde. A largada ocorre nas primeiras horas do dia 31 desde  o ano passado.
                                                                                                                       (www. estadao. com.br)















Observe:

A prova, que era restrita aos paulistas nos primeiros 16 anos, teve o mineiro José Tibúrcio dos Santos como vencedor em 1941.

Aparece, em destaque no trecho, uma oração. Como ela se classifica?

Alternativas
Comentários
  • Oração subordinada adjetiva explicativa: sempre introduzida por pronome relativo. A substituição do PR na frase sempre fica correto com "no/a qual" e "em que".

  • Diferença entre oração subordinada adjetiva explicativa & apositiva:

    É a oração que funciona como aposto explicativo. É sempre iniciada por um pronome relativo* e, da mesma maneira que o aposto explicativo, é separada por vírgulas, dois pontos, parênteses ou travessões. 

  • A prova, que era restrita aos paulistas nos primeiros 16 anos, teve o mineiro José Tibúrcio dos Santos como vencedor em 1941.
                    Oração subordinada adjetiva explicativa

    A oração subordinada adjetiva explicativa  exerce função sintática de predicativo qualificando ou generalizando o sentido do substantivo a que se refere.

  • Bizu Master, Power Turbo.

     

    O.S.A  ReStritiva --> Sem Vírgula.

    O.S.A  ExpliCativa --> Com Vírgula.

     

    GAB.: Letra "D"

  • A prova, que era restrita aos paulistas nos primeiros 16 anos, teve o mineiro José Tibúrcio dos Santos como vencedor em 1941.
                    Oração  subordinada adjetiva explicativa.

    Macete do William:

    O.S.A  ReStritiva --> Sem Vírgula.

    O.S.A  ExpliCativa --> Com Vírgula.

  • Subordinada adjetiva explicativa.

  • A questão quer saber a classificação da oração em destaque em "A prova, que era restrita aos paulistas nos primeiros 16 anos, teve o mineiro José Tibúrcio dos Santos como vencedor em 1941". Vejamos:

    A Coordenada sindética explicativa.

    Oração coordenada sindética explicativa: tem valor semântico de explicação, justificativa, motivo, razão. É ligada às outras por meio das seguintes conjunções: porque, pois (antes do verbo), que, porquanto... 

    Ex.: Não espere meu apoio, pois seu pedido é absurdo. 

    B Subordinada substantiva predicativa.

    Oração subordinada substantiva predicativa: funciona como predicativo do sujeito da oração principal.  

    Esqueminha: Verbo de ligação + QUE ou SE 

    Ex.: O meu desejo é que eles namorem. (= O meu desejo é qual? ESSE) 

    C Subordinada substantiva apositiva.

    Oração subordinada substantiva apositiva: funciona como aposto de um termo da oração principal.  

    Esqueminha: "DOIS PONTOS" + QUE ou SE 

    Ex.: Algo me preocupaque eu não saiba fazer a redação. (Algo me preocupa: ISSO) 

    D Subordinada adjetiva explicativa.

    Oração subordinada adjetiva explicativa: É isolada por VÍRGULAS. Toma o termo a que se refere no seu sentido amplo, destacando sua característica principal ou esclarecendo melhor sua significação, à semelhança de um aposto. 

    EXPLICATIVA = Com Vírgula 

    RESTRITIVA = Sem Vírgula 

    E Subordinada adverbial causal

    Oração subordinada adverbial causal: exprime ideia de causa do fato expresso na oração principal. É introduzida pelas conjunções porque, porquanto, uma vez que, visto que, já que, como... 

    Ex.: Já que você estudou muito, suas chances de passar são enormes. 

    Gabarito: Letra D

  • GAB. D


ID
1494334
Banca
IBFC
Órgão
HEMOMINAS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                    Sucesso e fracasso

                        O sucesso tornou-se um valor em si, não a consequência
                                                de um empreendimento
                                                          Zeca Baleiro


            Nas viradas de ano, costuma-se fazer muitos votos. De felicidade, saúde, amor, harmonia e paz. Costuma-se fazer votos de sucesso também. A propósito, o sucesso nunca esteve tão na moda quanto hoje. Nossos dicionários dizem que a palavra vem do latim successus e significa “aquilo que sucede, acontecimento, fato, ocorrência; qualquer resultado de um negócio; entrada, abertura; aproximação, chegada; bom êxito, triunfo, bom resultado; pessoa ou coisa vitoriosa de grande prestígio e/ou popularidade (livro, filme, peça teatral, autor, artista, etc.)”.
            O sucesso tornou-se um valor em si, não a consequência de um empreendimento, necessariamente, e hoje está quase que inevitavelmente associado à fama. Andam de braços dados. Se tem fama, tem sucesso. Ledo engano. Conheço famosos que vivem a pão e água - logo, sem “triunfo” -, e outros que fazem uma ginástica danada para manter o circo de aparências.
            Mas o que me interessa agora é falar sobre o “fracasso”, primo-irmão do “sucesso”. Na canção “Velho bode”, letra do genial poeta Sergio Natureza, um e outro são postos lado a lado: “Você foi um sucesso / na minha vida o meu lado do avesso... / você é um fracasso / do meu lado esquerdo do peito...” A música, parceria com o compositor Sérgio Sampaio, não foi um grande sucesso popular, mas tornou-se um hit cult, “maldito”, como quase toda a obra de Sampaio, ele próprio dono de uma biografia intrigante, uma história clássica de ascensão e declínio. Em 1973, o artista capixaba emplacou o mega-hit “Eu Quero É botar Meu bloco na Rua”, cujo compacto (para os com menos de 30 anos, “pequeno single de vinil”) vendeu 500 mil cópias, cifra astronômica para a época. A marcha-rancho lírica e de refrão poderoso tornou-se um hino contra a repressão política e social daqueles tempos de domínio militar.
            Depois desse grande sucesso pontual, Sergio gravaria três álbuns antológicos que passaram despercebidos pelo grande público, o que o fez amargar um ostracismo cruel que o levaria à morte prematura em 1994, vitimado por uma pancreatite. Hoje, começa a ser descoberto e gravado por novos artistas e bandas e a ter o seu tamanho artístico justamente avaliado.
            O baiano Tom Zé, um dos fundadores do tropicalismo e hoje uma lenda viva da música brasileira, já disse ao que veio na chegada, quando se apresentou nos anos 60 no programa de calouros “Escada para o Sucesso” cantando a sátira explícita “Rampa para o fracasso”. Contam que, no final dos anos 80,Tom Zé estaria desiludido com a carreira por conta dos “fracassos” de seus discos e sem o espaço devido na mídia e nos palcos. Estava de malas prontas para voltar à sua natal Irará, onde iria administrar o posto de gasolina de um parente, quando recebeu o telefonema de David byrne, bandleader da icônica banda Talking Heads e caçador de pérolas musicais. byrne teria descoberto seu disco “Estudando o Samba” num sebo e desejava lançá-lo pelo Luakabop, selo de sua propriedade e destinado a lançar suas descobertas mundo afora. Daí por diante a história com final feliz é conhecida de quase todos.
            “Mantenha-se forte diante do fracasso e livre diante do sucesso”, diz frase atribuída ao gênio francês Jean Cocteau. Pode soar como um disparate esta outra frase do mesmo autor que transcrevo a seguir, mas a meu ver ela trata do mesmo assunto: “Deus não teria alcançado o grande público sem a ajuda do diabo.”


Considere o trecho reproduzido e as afirmações abaixo:

Conheço famosos que vivem a pão e água – logo, sem “triunfo” –, e outros que fazem uma ginástica danada para manter o circo de aparências.

I. A expressão “a pão e água” caracteriza um eufemismo.
II. O período é composto apenas por coordenação.

Está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • Alguém poderia me explicar essa questão ?

  • Gabarito: D

    Eufemismo é um tipo de linguagem que substitui um termo, ou uma expressão rude, por outro mais suave e agradável, para que a pessoa não se ofenda. O eufemismo tem o objetivo de suavizar uma palavra ou expressão.

    O eufemismo é muitas vezes utilizado com um sentido pejorativo e inadequado, geralmente em frases que se referem à morte. Frases como "Ir para a terra dos pés juntos".

  • Período com 3 verbos, ou seja, 3 orações. 

    Primeira oração é coordenada e segunda oração também, porém, a terceira é um complemento nominal, que caracteriza uma oração subordinada completiva nominal.

  • Conheço famosos que vivem a pão e água – logo, sem “triunfo” –, e outros que fazem uma ginástica danada para manter o circo de aparências.

    As orações destacadas são subordinadas, portanto o período não é composto apenas por coordenação

    que vivem a pão e água O.S. ADJETIVA RESTRITIVA

    para manter o circo de aparências O.S. ADVERBIAL FINAL

  • EufeMIsmo----MInimiza a situação

  • Por que não caracteriza eufemismo? Creio que "a pão e água" é justamente uma expressão popular para miminizar o significado sobre alguém que está passando fome.

  • "Se tem fama, tem sucesso. Ledo engano. Conheço famosos que vivem a pão e água - logo, sem “triunfo” -, ... "

    viver a pão e água não é eufemismo porque ele não quis dizer de forma mais suave que eles passam fome, mas sim que não têm triunfo (sucesso), apesar de serem famosos. Primeiro imaginei que pudesse ser uma hipérbole, pois seria exagero dizer que famosos vivem a pão e água. Depois, percebendo que o "vivem a pão e água" é uma forma que o autor usou para dizer que eles não têm triunfo, tirei a conclusão de que se trata de uma metáfora. Alguém entende de forma diferente?

     

     

  • Débora sua opinião me ajudou muito a entender, pois, visto que metáfora é uma comparação implícita e se observarmos o trecho vivem a pão e água – logo, sem “triunfo” , esse termo (logo) foi usado para concluir a opinião do autor já que anteriormente o autor tentou usar a expressão "a pão e água" como forma de comparação (metáfora). 

  • Deborah Melo, acredito que seja eufemismo, evitando-se falar "fracassado" (aquele que não tem triunfo).

  • reduzida de infinitivo

  • Eu achei o “a pão e água” como eufemismo. Pensei que seria: sem sucesso, fracasso.

  • PÃO E ÁGUA = HIPÉRBOLE (EXAGERO)

  • hiperbole ou eufemismo, tenho minhas dúvidas, pois, qual a intenção do autor em usar o termo "pão e água" é exagerar a situação ou suavisar o impacto do termo "miséria".

    a lingua portuguesa tende a essas ambiguidades de ideias. daí, fica a sorte do candidato raciocinar como a banca raciocinou.

  • Viver a "pão e água" acho que é uma metáfora

  • Tem hora que a pessoa vem ler os comentários aqui e sai mais d o i d o do que entrou

  • Se é famoso, não tem porque viver na miséria. Logo a expressão "pão e água" não suaviza a situação, mas cria um exagero (hipérbole).

  • Gabarito: letra D.

    Pessoal:

    Sobre a I, acredito que não seja eufemismo e sim, metáfora.

  • Sou acessor de poeiras e detritos (Faxineiro)

    Comi flocos de milhos vaporizados, com entranhas bovinas (Cuscuz com tripa)

  • Gabarito: D

  • eu vejo como hiperbole ( ele nao vive só comendo pao e tomando agua), existe um exagero no trecho

  • Eufemismo: é a substituição de uma expressão desagradável, ofensiva , ou grosseira, por outra, mais suave.

    Exemplo: "tirar Inês ao mundo determina, por lhe tirar o filho que tem preso,".no exemplo, a expressão "tirar ao mundo" substitui o verbo "matar".

  • Pão e água não é Eufemismo, pelo contrário, dá idéia de exagero (hipérbole).

    Quem realmente vive a pão e água? Poxa, não é minimizar mais sim mostrar como a realidade é dura.

    Também entendo que pode ser considerado um metáfora (uma comparação) que possibilita um melhor entendimento ao leitor.

  • Tem famosos passando fome, na miséria, pra morrer de inanição.

    Você não pode dizer isso.

    Então diga que conheço famosos que vivem a pão e agua.

    Se isso não for eufemismo, nada é

  • Eufemismo:

    É substituição de uma expressão desagradável ,ofensiva, ou grosseira, por outra, mais suave.

    "tirar Inêz ao mundo determina por lhe tirar o filho que tem preso.

    Luiz de camões.Os lusíadas.


ID
1500835
Banca
IF-SE
Órgão
IF-SE
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO:

                        MOMENTO NUM CAFÉ
                                                                              Manuel Bandeira

Quando o enterro passou
Os homens que se achavam no café
Tiraram o chapéu maquinalmente
Saudavam o morto distraídos
Estavam todos voltados para a vida
Absortos na vida
Confiantes na vida.

Um no entanto se descobriu num gesto largo e demorado
Olhando o esquife longamente
Este sabia que a vida é uma agitação feroz e sem
                                                                 [ finalidade

Que a vida é traição
E saudava a matéria que passava
Liberta para sempre da alma extinta.


Em: “Os homens que se achavam no café”, o elemento conectivo inicia:

Alternativas
Comentários
  •  b)Uma oração subordinada adjetiva;

    oração subordinada adjetiva restritiva porque esta restringindo o sentido do sujeito. Não sao quaisquers homens; somente os que se achavam no café

     

  • Quando a palavra “que” é pronome relativo, ocorre oração subordinada adjetiva.

  • GABARITO B

    b) Uma oração subordinada adjetiva;

                                     Os homens (ORAÇÃO PRINCIPAL) que se achavam no café (ORAÇÃO SUBORDINADA).

    Por que subordinada? Pois uma oração depende da outra para ter sentido (uma oração exerce função sintática para outra) - a oração subordinada depende da principal.

    Por que adjetiva? Pois são orações, introduzidas por pronomes relativos, que exercem função de adjunto adnominal para a oração principal.  

    Clareando a explicação:

    Ache o substantivo na oração - homens.

    O pronome relativo que introduz a oração subordinada adjetiva será o - QUE (pronome relativo) - RETOMA E SUBSTITUI SEU ANTECEDENTE - HOMENS (SUJEITO DO VERBO ACHAVAM).

    Para além da questão - Por que adjetiva restritiva? Pois, não se refere a todos os homens - mas, SOMENTE aqueles que se achavam no café.

    Outro exemplo.

    Os políticos que são honestos merecem o nosso respeito.

    Substantivo - políticos.

    Pronome relativo - que (introduz a oração subordinada e retoma a palavra políticos).

    São todos os políticos que a oração faz referência? Não. Apenas aqueles que são honestos. RESTRITIVA.

     

    Uma palavra principal - o substantivo.

    Que se encontra - na oração principal.

    A oração subordinada é introduzida por - pronome relativo.

    O papel da oração principal é o - adjunto adnominal - que define ou especifica o -  nome (substantivo).

  • Os homens [OS QUAIS] que se achavam no café.

    Uma oração subordinada adjetiva

  • GABARITO: LETRA B

    COMPLEMENTANDO:

    Quando o que puder ser substituído por o qual, a qual, os quais, as quais ---> ele será um PRONOME RELATIVO

    Se tenho um pronome relativo estou diante de uma ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA .

    Nesse caso ela poderá ser EXPLICATIVA ou RESTRITIVA

    Então a pontuação vai diferenciar se será explicativa ou restritiva

    Explicativas (com vírgulas);

    Restritivas (sem vírgulas)

    Cada uma tem um sentido: Explicativa (generaliza) ; Restritiva (restringe, especifica).

    FONTE: QC

  • A questão quer saber a classificação da oração iniciada pelo conectivo "que" em “Os homens que se achavam no café”. Vejamos:

    A Uma oração subordinada adverbial temporal.

    Oração subordinada adverbial temporal: exprime ideia do tempo em que ocorre o fato expresso na oração principal. É introduzida pelas conjunções quando, enquanto, logo que, até que, antes que, depois que, desde que, desde quando, assim que, sempre que... 

    Ex.: Enquanto todos saíam, eu estudava. 

    B Uma oração subordinada adjetiva;

    Orações Subordinadas Adjetivas: têm o valor e a função próprios do adjetivo. São iniciadas por pronomes relativos: que, o qual (e variações), onde, quem, cujo (e variações). Podem ser: explicativas e restritivas. 

    Oração subordinada adjetiva restritiva: Não é isolada por vírgulas. Restringe o sentido do termo a que se refere.  

    Ex.: Os celulares que são modernos custam caro. (somente os celulares que são modernos custam caro) 

     

    EXPLICATIVA = Com Vírgula 

    RESTRITIVA = Sem Vírgula 

     

    C Uma oração coordenada explicativa.

    Oração coordenada sindética explicativa: tem valor semântico de explicação, justificativa, motivo, razão. É ligada às outras por meio das seguintes conjunções: porque, pois (antes do verbo), que, porquanto... 

    Ex.: Não espere meu apoio, pois seu pedido é absurdo. 

    D Uma oração subordinada substantiva

    Orações Subordinadas Substantivas: têm as funções sintáticas próprias do substantivo (complementos verbais, complemento nominal, sujeito...) e são introduzidas por conjunções subordinativas integrantes (geralmente "que" e "se"). Podem ser: objetiva direta, objetiva indireta, completiva nominal, predicativa, apositiva ou subjetiva. 

    E Uma oração subordinada adverbial concessiva.

    Oração subordinada adverbial concessiva: exprime ideia contrária ao fato expresso na oração principal. A concessão está diretamente ligada à ideia de contraste, de quebra de expectativa. É introduzida pelas conjunções embora, conquanto, ainda que, se bem que, mesmo que, mesmo quando, apesar de que, malgrado... 

    Ex.: Embora discordasse, aceitei as condições impostas pela direção. 

    .

    Em relação à questão, em “Os homens que se achavam no café”, temos uma oração subordinada adjetiva restritiva (Sem vírgula. Restringe "homens").

    Gabarito: Letra B

  •  OS QUAIS


ID
1509196
Banca
Aeronáutica
Órgão
EEAR
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia:

Os irlandeses não só admiram a música mas também apreciam a literatura brasileira.

A oração coordenada em destaque classifica-se como

Alternativas
Comentários
  • Esta errada a resposta.

    O certo é adversativa a palavra MAS exprime  aposição ou negação de uma sentença anterior.

  • Rodrigo, a resposta está correta.

     

    Veja a frase por um outro lado:

    "Os irlandeses admiram a música e ainda apreciam a literatura brasileira."

    Diferentemente se os irlandeses não admirassem ou se não apreciassem a literatura brasileira.

    "Os irlandeses não admiram a música, mas apreciam a literatura brasileira"... teria como caber MAS TAMBÉM depois do apreciar?  

     

    Os irlandeses não admiram a música, mas também apreciam a literatura brasileira. Nao tem como ser adversativa em nenhum caso, justamente pelo mas também.Só se os Irlandeses admirassem a música, MAS NAO a literatura brasileira.

     

    Mas também é aditiva, como se tivesse a conjunção E eliptica.

    Portanto, alternativa C

  • De onde vc tirou q MAS é negação? Cuidado com fontes da internet, tem muita coisa boa, mas tbm tem muita merda. 

     

  • ADITIVA:E,NEM,NÃO SÓ,MAS TAMBÉM,BEM COMO,COMO TAMBÉM.

    Errei essa pois não analisei a oração corretamente acabei vendo apenas a palavra MAS ae sim poderia ser adversativa.

     

  • A Conjunção Aditiva aparece apenas uma vez e tem sentido de e não, mas também. Basta trocar e ser feliz.

  • C

    sindética aditiva.


ID
1512082
Banca
Quadrix
Órgão
CRM-PR
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Para responder a questão, leia o texto abaixo.

                  Apenas Sudeste cumpre a meta de 2,5 médicos por  mil habitantes

      Um problema que o governo tenta resolver com o programa Mais Médicos está detalhado em números na Síntese de Indicadores Sociais, estudo divulgado pelo IBGE,  com base em informações do Conselho Federal de Medicina.
      A relação médicos/habitantes no País está aquém do recomendado pelo Ministério da Saúde. Em 2011, havia 1,95  médicos para cada mil habitantes, quando o recomendado  pelo ministério é 2,5 médicos por mil habitantes.
      Somente no Sudeste essa meta é atingida, com 2,61  médicos por mil habitantes. A região Norte tem a pior  relação médico/habitante, com apenas 0,98. O estudo mostra concentração de profissionais nas grandes cidades. Nas capitais, há 4,2 médicos para cada mil habitantes. O Maranhão tem a menor relação médicos/habitantes do País:  apenas 0,68 médico para cada mil habitantes. A melhor
relação está no Distrito Federal: 4,02 médicos por mil  habitantes.
      Outra carência revelada pelos indicadores sociais é de leitos hospitalares, embora os dados só cheguem até  2009. O País tinha 2,3 leitos em estabelecimentos de saúde  para cada mil habitantes em 2009. É um número que vem  caindo ano a ano: em 1999, eram três leitos por mil  habitantes.

                                                                                                                             (www. estodao. com.br)

Observe o trecho abaixo.

"Um problema que o governo tenta resolver com o programa Mais Médicos está detalhado em números na Síntese de Indicadores Sociais, estudo divulgado pelo IBGE, com base em informações do Conselho Federal de Medicina."

Qual é a classificação da oração em destaque?

Alternativas
Comentários
  • Letra (d)


    Adjetivo restritivo: é o adjetivo que denota qualidade adicionada ao ser, ou seja, qualidade que pode ser retirada do substantivo.


    Que a problemática só será resolvida com o programa. 


  • substitua o que pela a qual, entao pron. relativo, ou seja, o.s.adj. restrit.

  • Orações Subordinadas Adjetivas:

    Explicativa e Restritiva, normalmente a diferença é apontada pela pontuaçã.

    Se tiver vírgula antes do pronome relativo "que" então é oração subordinada adjetiva explicativa. Ex: O homem, que é racional, mata.

    Se não tiver vírgula antes do pronome relativo "que" então é oração subordinada adjetiva restritiva Ex: O homem que fuma morre mais cedo.

     

  • Subordinada adjetiva restritiva.

  • Minha contribuição.

    As orações subordinadas adjetivas sempre iniciam por pronome relativo. O pronome relativo é um termo que se refere a outro anterior chamado de antecedente.

    "Um problema que o governo tenta resolver com o programa Mais Médicos está detalhado em números na Síntese de Indicadores Sociais, estudo divulgado pelo IBGE, com base em informações do Conselho Federal de Medicina."

    As orações subordinadas dividem-se em dois tipo: adjetivas / restritivas.

    Adjetivas: Geralmente estão isoladas por vírgulas, parênteses ou travessões.

    Ex.: A mãe, que estava nervosa, chamou a filha.

    Restritivas: Ao contrário das adjetivas não vêm isoladas por vírgulas.

    Ex.: Demoliram a casa que era velha.

    Dica# O pronome relativo vai exercer a função sintática de sujeito na oração onde está inserido. Ele apenas refere-se ao antecedente. Cuidado!!

    Abraço!!!

  • A questão quer saber a classificação da oração em destaque em "Um problema que o governo tenta resolver com o programa Mais Médicos está detalhado em...”. Vejamos:

    A Coordenada assindética.

    Oração coordenada assindética: ligada às outras sem conjunção. No lugar da conjunção aparece vírgula, ponto e vírgula ou dois pontos. 

    Ex.: Ela almoçou tranquila, pegou o carro, foi fazer a prova. 

    B Coordenada sindética explicativa.

    Oração subordinada adjetiva explicativa: É isolada por VÍRGULAS. Toma o termo a que se refere no seu sentido amplo, destacando sua característica principal ou esclarecendo melhor sua significação, à semelhança de um aposto. 

    Ex.: O homem, que é mortal, tem problemas na vida. (todo homem é mortal e todo homem tem problemas na vida) 

    EXPLICATIVA = Com Vírgula 

    RESTRITIVA = Sem Vírgula 

    C Subordinada substantiva subjetiva.

    Oração subordinada substantiva subjetiva: funciona como sujeito do verbo da oração principal.  

    Esqueminha: 

    1) Verbo de ligação + predicativo + QUE 

    Ex. 1) É preciso que você estude muito. (= É preciso ISSO / ISSO é preciso) 

     

    2) Verbo na voz passiva sintética ou analítica + QUE ou SE 

    Ex. 2) Esperava-se que os jogadores ganhassem a competição. (= Esperava-se ISSO / ISSO era esperado) 

     

    3) Verbos unipessoais + QUE 

    Ex. 3) Convém que sejamos mais cautelosos. (= Convém ISSO) 

    D Subordinada adjetiva restritiva.

    Oração subordinada adjetiva restritiva: Não é isolada por vírgulas. Restringe o sentido do termo a que se refere.  

    Ex.: Os celulares que são modernos custam caro. (somente os celulares que são modernos custam caro) 

    E Subordinada adverbial causal.

    Oração subordinada adverbial causal: exprime ideia de causa do fato expresso na oração principal. É introduzida pelas conjunções porque, porquanto, uma vez que, visto que, já que, como... 

    Ex.: Já que você estudou muito, suas chances de passar são enormes. 

    Gabarito: Letra D

  • aparece o que equivalente a qual e sem vírgula? Restritiva!

  • GABARITO: D

  • Quando tiver diante de uma questão como esta basta olhar para a virgula, Com virgula, expliCativa, Sem virgula, reStritiva.

  • Quando eu tiver o "que" e conseguir trocar por seus derivados ( o que, o qual, os quais....) estarei diante de um Pronome Relativo (PR), consequentemente terei uma Oração Subordinada Adjetiva. Lembre-se, com vírgula (explicativa), sem vírgula (RESTRITIVA).


ID
1516360
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Analise a frase: “Não sei como ela chegou até aqui”. Assinale a alternativa que apresenta a classificação correta para o trecho destacado.

Alternativas
Comentários
  • Correta: D

     

    A oração subordinada substantiva objetiva direta exerce função de objeto direto do verbo da oração principal.

    Por Exemplo:

    Todos querem sua aprovação no vestibular.
                                       Objeto Direto       

     

    As orações subordinadas substantivas objetivas diretas desenvolvidas são iniciadas por:

    1- Conjunções integrantes "que" (às vezes elíptica) e "se":

    Por Exemplo:

    A professora verificou se todos alunos estavam presentes.

     

    2-  Pronomes indefinidos que, quem, qual, quanto (às vezes regidos de preposição), nas interrogações indiretas:

    Por Exemplo:

    O pessoal queria saber quem era o dono do carro importado.

     

    3- Advérbios como, quando, onde, por que, quão (às vezes regidos de preposição), nas interrogações indiretas:

    Por Exemplo:

    Eu não sei por que ela fez isso.

                               
                                                                                                         
    Todos querem         que você seja aprovado. (Todos querem isso)
    Oração Principal     Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta

  • .....

     

    JUSTIFICATIVA DA ALTERNATIVA CORRETA: (LETRA D)

     

     

    O verbo “saber” para ter seu sentido completado seleciona um complemento do tipo objeto direto, que indica aquilo que é sabido, ou não, se se tratar de uma frase negativa. É justamente essa informação que a oração destacada recorta. A oração não pode ser coordenada, porque ele não é independente, mas sim dependente sintática e semanticamente da outra oração presente no enunciado. Também não pode ser subordinada substantiva subjetiva, pois não informa aquele que (não) sabe. Esse, embora não esteja formalizado, é aferido pela presença da desinência número-pessoal presente no verbo “saber”.

     

     

    Fonte: CIPRO NETO, Pasquale; INFANTE, Ulisses. Gramática da Língua Portuguesa. 2ª ed. São Paulo: Scipione, 2004.

  • (Eu) Não sei como ela chegou até aqui

    Sujeito /V.T.D / O.D

    oculto

    Oração subordinada substantiva objetiva direta


ID
1516783
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                              Restos do carnaval

       Não, não deste último carnaval. Mas não sei por que este me transportou para a minha infância e para as quartas feiras de cinzas nas ruas mortas onde esvoaçavam despojos de serpentina e confete. Uma ou outra beata com um véu cobrindo a cabeça ia à igreja, atravessando a rua tão extremamente vazia que se segue ao carnaval. Atéque viesse o outro ano. E quando a festa ia se aproximando, como explicar a agitação íntima que me tomava? Como se enfim o mundo se abrisse de botão que era em grande rosa escarlate.Como se as ruas e praças do Recife enfim explicassem para que tinham sido feitas. Como se vozes humanas enfim cantassem a capacidade de prazer que era secreta em mim. Carnaval era meu, meu.
    No entanto, na realidade, eu dele pouco participava. Nunca tinha ido a um baile infantil, nunca me haviam fantasiado. Em compensação deixavam-me ficar até umas 11 horas da noite à porta do pé de escada do sobrado onde morávamos, olhando ávida os outros se divertirem. Duas coisas preciosas eu ganhava então e economizava-as com avareza para durarem os três dias: um lança-perfume e um saco de confete. Ah, está se tornando difícil escrever. Porque sinto como ficarei de coração escuro ao constatar que, mesmo me agregando tão pouco à alegria, eu era de tal modo sedenta que um quase nada já me tornava uma menina feliz.
    E as máscaras? Eu tinha medo mas era um medo vital e necessário porque vinha de encontro à minha mais profunda suspeita de que o rosto humano também fosse uma espécie de máscara. À porta do meu pé de escada, se um mascarado falava comigo, eu de súbito entrava no contato indispensável com o meu mundo interior, que não era feito só de duendes e príncipes encantados, mas de pessoas com o seu mistério. Até meu susto com os mascarados,pois, era essencial para mim. 
    Não me fantasiavam: no meio das preocupações com minha mãe doente, ninguém em casa tinha cabeça para carnaval de criança. Mas eu pedia a uma das minhas irmãs para enrolar aqueles meus cabelos lisos que me causavam tanto desgosto e tinha então a vaidade de possuir cabelos frisados pelo menos durante três dias por ano. Nesses três dias, ainda, minha irmã acedia ao meu sonho intenso de ser uma moça - eu mal podia esperar pela saída de uma infância vulnerável - e pintava minha boca de batom bem forte, passando também ruge nas minhas faces. Então eu me sentia bonita e feminina, eu escapava da meninice. 
    Mas houve um carnaval diferente dos outros. Tão milagroso que eu não conseguia acreditar que tanto me fosse dado, eu, que já aprendera a pedir pouco. É que a mãe de uma amiga minha resolvera fantasiar a filha eo nome da fantasia era no figurino Rosa. Para isso comprara folhas e folhas de papel crepom cor-de-rosa, com as quais, suponho, pretendia imitar as pétalas de uma flor. Boquiaberta, eu assistia pouco a pouco à fantasia tomando forma e se criando. Embora de pétalas o papel crepom nem de longe lembrasse, eu pensava seriamente que era uma das fantasias mais belas que jamais vira. 
    Foi quando aconteceu, por simples acaso, o inesperado: sobrou papel crepom, e muito. E a mãe de minha amiga - talvez atendendo a meu mudo apelo, ao meu mudo desespero de inveja, ou talvez por pura bondade, já que sobrara papel - resolveu fazer para mim também uma fantasia de rosa com o que restara de material. Naquele carnaval, pois, pela primeira vez na vida eu teria o que sempre quisera: ia ser outra que não eu mesma. 
    Até os preparativos já me deixavam tonta de felicidade. Nunca me sentira tão ocupada: minuciosamente, minha amiga e eu calculávamos tudo, embaixo da fantasia usaríamos combinação, pois se chovesse e a fantasia se derretesse pelo menos estaríamos de algum modo vestidas - à ideia de uma chuva que de repente nos deixasse, nos nossos pudores femininos de oito anos, de combinação na rua, morríamos previamente de vergonha - mas ah! Deus nos ajudaria! Não choveria! Quanto ao fato de minha fantasia só existir por causa das sobras de outra, engoli com alguma dor meu orgulho que sempre fora feroz, e aceitei humilde o que o destino me dava de esmola.
    Mas por que exatamente aquele carnaval, o único de fantasia, teve que ser tão melancólico? De manhã cedo no domingo eu já estava de cabelos enrolados para que até de tarde o frisado pegasse bem. Mas os minutos não passavam, de tanta ansiedade. Enfim, enfim! Chegaram três horas da tarde: com cuidado para não rasgar o papel, eu me vesti de rosa. 
    Muitas coisas que me aconteceram tão piores que estas, eu já perdoei. No entanto essa não posso sequer entender agora: o jogo de dados de um destino é irracional? É impiedoso. Quando eu estava vestida de papel crepom todo armado, ainda com os cabelos enrolados e aindasem batom e ruge - minha mãe de súbito piorou muito de saúde, um alvoroço repentino se criou em casa e mandaram-me comprar depressa um remédio na farmácia. Fui correndo vestida de rosa - mas o rosto ainda nu não tinha a máscara de moça que cobriria minha tão exposta vidainfantil - fui correndo, correndo, perplexa, atônita, entre serpentinas, confetes e gritos de carnaval. A alegria dos outros me espantava. 
    Quando horas depois a atmosfera em casa acalmou-se,minha irmã me penteou e pintou-me. Mas alguma coisa tinha morrido em mim. E, como nas histórias que eu havia lido sobre fadas que encantavam e desencantavam pessoas, eu fora desencantada; não era mais uma rosa, era de novo uma simples menina. Desci até a rua e ali de pé eu não era uma flor, era um palhaço pensativo de lábios encarnados. Na minha fome de sentir êxtase, às vezes começava a ficar alegre mas com remorso lembrava-me do estado grave de minha mãe e de novo eu morria.
    Só horas depois é que veio a salvação. E se depressa agarrei-me a ela é porque tanto precisava me salvar. Um menino de uns 12 anos, o que para mim significava um rapaz, esse menino muito bonito parou diante de mim e, numa mistura de carinho, grossura, brincadeira e sensualidade, cobriu meus cabelos já lisos de confete: por um instante ficamos nos defrontando, sorrindo, sem falar. E eu então, mulherzinha de 8 anos, considerei pelo resto da noite que enfim alguém me havia reconhecido: eu era, sim, uma rosa. 

                       (Lispector, Clarice. Felicidade clandestina: contos. Rio de Janeiro: Rocco, 1998)

Em relação à classificação das orações, informe seé verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma e, em seguida, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.

( ) “Tão milagroso que eu não conseguia acreditar...” (5º§) – Oração subordinada adverbial consecutiva.

( ) “Eu tinha medo mas era um medo vital e necessário...” (3º§) – Oração coordenada sindética aditiva.

( ) “... eu pensava seriamente que era uma das fantasias mais belas...” (5º§) – Oração subordinada adjetiva restritiva.

( ) “Quando horas depois a atmosfera em casa acalmou-se, minha irmã me penteou...” (10º§) – Oração subordinada adverbial temporal.

Alternativas
Comentários
  • “Tão milagroso que eu não conseguia acreditar...” (5º§) – Oração subordinada adverbial consecutiva. 
    Era tão milagroso que eu não conseguia acreditar = causa -> era muito milagroso / consequência -> eu não conseguia acreditar. = consecutiva - V

     “Eu tinha medo mas era um medo vital e necessário...” (3º§) – Oração coordenada sindética aditiva. 
    Eu tinha medo porém era vital e necessário = or coord sindética adversativa - F

    “... eu pensava seriamente que era uma das fantasias mais belas...” (5º§) – Oração subordinada adjetiva restritiva. 
    Eu pensava, pensava o que? que era uma das fantasias...= or subordinada substantiva objetiva direta - F

     “Quando horas depois a atmosfera em casa acalmou-se, minha irmã me penteou...” (10º§) – Oração subordinada adverbial temporal.
    No momento em que a atmosfera...or sub adv tenporal - V

  • A- V – F – F – V

  • Gabarito A V – F – F – V

    “Tão milagroso que eu não conseguia acreditar...” (5º§) – Oração subordinada adverbial consecutiva.

    Ideia de Extraordinariedade

    Por exemplo, Tão Milagroso embora eu não conseguia acreditar

    /malgrado /a despeito

    “Eu tinha medo mas era um medo vital e necessário...” (3º§) – Oração coordenada sindética aditiva.

    Ideia controversa /adversativa

    EU tinha medo porém/contudo, todavia, no entanto era um medo vital e necessário.

    “... eu pensava seriamente que era uma das fantasias mais belas...”

    1 ache o verbo. pensava / VTD

    2 Ache o sujeito: eu

    3 Suj + verbo; Eu pensava o que? que era uma das fantasias mais belas. OD

    OSS OD - ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA OBJETIVA DIRETA

    Quando horas depois a atmosfera em casa acalmou-se, minha irmã me penteou...”

    Tempo


ID
1517587
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o trecho abaixo.

Ontem, terça-feira, o aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, interrompeu as operações por 10 minutos devido a uma suspeita de que havia um pneu abandonado na pista. Uma vistoria foi feita, mas nada foi localizado.

Analise as afirmações abaixo e marque V para verdadeiro e F para falso. Em seguida, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.

( ) As duas primeiras ocorrências da vírgula separam um aposto.
( ) A palavra a deve receber acento grave.
( ) Na segunda oração, há uma falha de regência nominal.
( ) No segundo período, tem-se uma oração coordenada adversativa.

Alternativas
Comentários
  • Gostaria de solicitar que o Qconcursos atualizasse o banco de questões do concurso "Estágio de Adaptação de Oficiais de Apoio da Aeronáutica (EAOAP)", da Aeronáutica. A banca é CIAAR. As questões mais recentes encontradas aqui são de 2013.

  • Não tem gabarito.

    Terça-feira é aposto do adjunto adverbial de tempo ontem.

    Devido - tem a exigência da preposição “a” quando tem o sentido de “por causa de”, “por motivo de”. Uma já é artigo indefinido logo o a não tem acento.

    A segunda oração é: “devido a uma suspeita de que” – não tem falha de regência nominal.

    Ontem, terça-feira, o aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, interrompeu as operações por 10 minutos devido a uma suspeita de que havia um pneu abandonado na pista – é o primeiro período com 4 orações.

    Uma vistoria foi feita, mas nada foi localizado - é o segundo período com 2 orações – ligadas por, “mas” que será no caso uma oração coordenada assindética adversativa.  


ID
1521328
Banca
Aeronáutica
Órgão
EEAR
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia:

     “O galo velho olhou de novo o céu, lastimou-se e mudou de galho. Sentia fortes dores no corpo; custou, pois, a ajeitar-se. Normalmente não reclamava da sorte, nem maldizia a vida, entretanto, após aquela briga, não mais conseguia engolir os desaforos do galo Valente. Aquele era o momento: ou despejava as angústias, ou morria engasgado com elas."

Quanto à classificação das orações coordenadas sindéticas do texto acima, pode-se dizer que há

Alternativas
Comentários
  • Boa questão

     

  • C

    2 aditivas, 1 conclusiva, 1 adversativa, 2 alternativas.

  • “O galo velho olhou de novo o céu, lastimou-se e mudou de galho. Sentia fortes dores no corpo; custou, pois, a ajeitar-se. Normalmente não reclamava da sorte, nem maldizia a vida, entretanto, após aquela briga, não mais conseguia engolir os desaforos do galo Valente. Aquele era o momento: ou despejava as angústias, ou morria engasgado com elas."

    E = conjunção aditiva;

    Pois (entre vírgulas) = conjunção conclusiva;

    Nem = conjunção aditiva

    Entretanto = conjunção adversativa

    Ou= conjunção alternativa

  • “O galo velho olhou de novo o céu, lastimou-se e mudou de galho. Sentia fortes dores no corpo; custou, pois, a ajeitar-se. Normalmente não reclamava da sorte, nem maldizia a vida, entretanto, após aquela briga, não mais conseguia engolir os desaforos do galo Valente. Aquele era o momento: ou despejava as angústias, ou morria engasgado com elas."

    AZUL - ADITIVAS

    VERMELHA- CONCLUSIVA

    VERDE- ALTERNATIVA

    PRETO - ADVERSATIVA


ID
1526440
Banca
BIO-RIO
Órgão
ETAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I

Um leitor da revista Superinteressante, de novembro de 2014, redigiu a seguinte carta: “Na reportagem Por que está faltando água? me decepcionei um pouco. Vocês explicaram lindamente as reservas e o mau uso, mas falta um pedaço importante da história: a relação evidente entre desmatamento e a falta de água. Por que faltou chuva? Por causa do desmatamento da Amazônia. As pessoas precisam entender que não basta rezar para chover e colocar a culpa no governo.”

“Não basta rezar para chover”; nesse segmento do texto há duas orações reduzidas com verbos no infinitivo; a modificação correta dessas duas orações para formas desenvolvidas oracionais é:

Alternativas
Comentários
  • Orações desenvolvidas - possuem o "que" na frente do verbo e o verbo fica flexionado. gaba A

  • Para chover (Infinitivo)

    Para que (Afim disso) se chova  (Afim de que se chova)


ID
1536154
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFSM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                A geração de pais-avôs
                    Espremidos entre a infância dos filhos e a própria velhice
                   chegando, homens de 50 ou 60 anos com filhos pequenos
                         têm um grande desafio pela frente: envelhecer sem
                                                  deixar de ser jovem.


                                                                                                                                               Isabel Clemente

        Eles tiveram filhos depois - ou bem depois - dos 45. Sentiam-se jovens. Não tinham dúvida a respeito disso, mas quando viram os filhos crescendo, vacilaram. O tempo começou a passar mais rápido. Voltaram a malhar para recuperar o vigor físico. Estão mais vaidosos. De uma hora para outra, incorporaram hábitos alimentares mais saudáveis. Precisam ter saúde, cabelos, músculos. Beber menos, dormir mais. Prometeram aos filhos viver muito. E em nome dessa promessa, desejam a eternidade. Como todos nós.
        [...]Vencer a morte é um desejo humano, ainda que inconsciente. Uma utopia que nos move atrás de qualidade de vida, de cura para doenças, de antídotos para o sofrimento, de vitaminas para a beleza. São armas capazes de retardar o envelhecimento, nunca detê-lo. Envelhecer é um processo. A boa notícia é que a juventude é um estado de espírito que podemos cultivar.
        Pesquei especialmente para vocês, que estão se achando velhos, que têm medo de morrer antes que o filho cresça, tenha título de eleitor ou dirija um carro, a melhor definição que conheço sobre juventude. Eu a encontrei no texto “Youth Mode: um estudo sobre a liberdade", da Box1824, uma agência paulista especializada no tema jovens e em estratégias para se comunicar com eles.
        “Juventude não é liberdade no sentido político. É uma emancipação do tédio, do previsível, da tradição. É atingir um potencial máximo: a habilidade de ser a pessoa que você quer ser. Trata-se da liberdade de escolher como se relacionar; de experimentar coisas novas; de cometer erros. A juventude entende que toda liberdade tem limites e que ser adaptável é a única maneira de ser livre".
        Não estou sugerindo que você vista as roupas do seu filho adulto de 20 anos para brincar com sua criança de quatro, nem que cometa desatinos dos quais vá se arrepender depois. O recado é “adapte-se". Pare de fumar ou beber tanto. Pratique algum esporte, ainda que seja empinar pipas. Dê-se ao luxo de sentar no chão, por cinco minutos que seja, ao lado daquela criança para brincar de boneca. E tire partido dos sorrisos. Você, que a essa altura já deve ter assistido ao filme de animação Monstros S.A., sabe que as gargalhadas das crianças liberam muito mais energia do que os gritos e os choros. Para terminar, antes de reclamar de novo de alguma coisa, respire fundo. Respirar fundo também é um ótimo antídoto para a velhice como predisposição da alma.
        A essência do comportamento jovem é ter curiosidade em relação à vida, e não perder tempo pensando no fim. De preferência, não ser tedioso e, finalmente, ser aquilo que você gostaria de ser. Tem fase melhor da vida para alcançar este objetivo do que a meia idade? Talvez hoje, mais do que nunca, vocês tenham a paz e o discernimento necessários para experimentar algo novo ou tomar decisões que mudem para melhor o rumo de suas vidas. É uma hipótese. Dêemse o benefício da dúvida. Nossa cultura está repleta de interesses cruzados entre as gerações. Talvez, com o fim da cerimônia e a relativização de certas tradições, estejamos inaugurando uma era propensa à maior comunicação entre pessoas de idades tão diferentes. Sinta-se ungido pela sorte de recomeçar. Quando seu filho crescer, ele irá entender - mais cedo ou mais tarde - que a vida de cada um carrega histórias únicas, e que buscar uma escala de valores sobre as vantagens e as desvantagens de ser filho de um pai “velho" é um exercício inútil.
        “Por muito tempo, a idade esteve amarrada a uma série de expectativas sociais. Mas quando o jovem da geração Boomerang retorna para o ninho vazio e a aposentadoria fica mais distante a cada dia, o vínculo entre idade e expectativas sociais começa a se desfazer", diz outro trecho do estudo da Box1824. Cabe a cada um, portanto, reconstruir os laços com a juventude. E te digo que a presença de uma criança em casa é um ótimo começo.
        Ser pai de criança pequena agora é o seu predicado. As pessoas irão enxergá-lo também sob essa nova lógica. Pode ser que você não tenha mais paciência para “certas coisas". Considere a algazarra excessiva, o barulho, desnecessário. Mas o pacote é esse do jeito que está aí, aguardando para ser desembrulhado. Não inventaram nenhuma fórmula melhor para viver do que usufruir um dia depois do outro. E quando você faz tudo isso no “modo jovem", você não se torna imortal, mas, parafraseando as mentes criativas da Box1824, você fica infinito.

                                                              Adaptado de http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/isabel-clem...
                                                                                                   noticia/2014/03/geracao-de-bpais-avosb.html

“Não estou sugerindo que você vista as roupas do seu filho adulto de 20 anos para brincar com sua criança de quatro...”

No excerto acima, a oração destacada estabelece

Alternativas
Comentários
  • Letra (e)


    Oração Subordinada Adverbial Finais: indicam finalidade, objetivo, com as locuções conjuntivas: para que, a fim de que, que (= para que), porque (= para que).
  • Conjunções subordinativas finais: iniciam uma oração subordinada que indica a finalidade, objetivo.

    para que, a fim de que, porque [para que], que

    ex: Aqui vai o livro para que o leia. Fiz-lhe sinal que se calasse.

  • PARA + Infinitivo = FINALIDADE

  • Subordinada Adverbial Finais:  para que, a fim de que, que

  • uma relação de finalidade em relação à oração que a antecede.

  • GABARITO: LETRA E

    Finais: introduzem uma oração que expressa a finalidade ou o objetivo com que se realiza a principal. São elas: para que, a fim de que, que, porque (= para que), que, etc. Por exemplo:Toque o sinal para que todos entrem no salão.

    Aproxime-se a fim de que possamos vê-lo melhor.

    FONTE: SÓPORTUGUÊS.COM.BR

  • A questão quer saber a classificação da oração em destaque em “Não estou sugerindo que você vista as roupas do seu filho adulto de 20 anos para brincar com sua criança de quatro...”. Vejamos:

    A uma relação de causalidade em relação à oração que a antecede.

    Oração subordinada adverbial causal: exprime ideia de causa do fato expresso na oração principal. É introduzida pelas conjunções porque, porquanto, uma vez que, visto que, já que, como... 

    Ex.: Já que você estudou muito, suas chances de passar são enormes. 

    B uma relação temporal em relação à oração que a antecede.

    Oração subordinada adverbial temporal: exprime ideia do tempo em que ocorre o fato expresso na oração principal. É introduzida pelas conjunções quando, enquanto, logo que, até que, antes que, depois que, desde que, desde quando, assim que, sempre que... 

    Ex.: Enquanto todos saíam, eu estudava. 

    C uma relação de concessão em relação à oração que a antecede.

    Oração subordinada adverbial concessiva: exprime ideia contrária ao fato expresso na oração principal. A concessão está diretamente ligada à ideia de contraste, de quebra de expectativa. É introduzida pelas conjunções embora, conquanto, ainda que, se bem que, mesmo que, mesmo quando, apesar de que, malgrado... 

    Ex.: Embora discordasse, aceitei as condições impostas pela direção. 

    D uma relação de conformidade em relação à oração que a antecede.

    Oração subordinada adverbial conformativa: exprime ideia de conformidade com o pensamento expresso na oração principal. É introduzida pelas conjunções conforme, como, segundo, consoante... 

    Ex.: Tudo saiu conforme combinamos. 

    E uma relação de finalidade em relação à oração que a antecede.

    Oração subordinada adverbial final: exprime ideia de finalidade, intenção em relação ao fato expresso na oração principal. É introduzida pelas conjunções  

    Ex.: Fazemos tudo, para que você passe nas provas. 

    Gabarito: Letra E

  • PARA + INFINITIVO = Final


ID
1536469
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFSM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                        Descoberta de gene ligado à puberdade precoce pode
                                                antecipar diagnóstico


            Crescimento da mama, aparecimento de pelos nas axilas e na região pubiana, menstruação, mudança do tom de voz são sinais comuns da puberdade. Os que estão relacionados às meninas aparecem, normalmente, entre os 8 e os 14 anos; nos meninos, eles despontam entre os 9 e os 15 anos. A transformação natural do corpo humano já é uma fase que requer acompanhamento. Quando ela ocorre de forma precoce, às vezes aos 5 anos, os reflexos podem ser físicos, como a interrupção do crescimento, mas também psicológicos. Um estudo da Universidade de São Paulo (USP) identificou um gene relacionado à doença que pode antecipar o diagnóstico e facilitar o tratamento.
            A pesquisadora Ana Claudia Latronico, que atua na área de genética de doenças endócrinas, percebeu, ao longo dos mais de 20 anos de carreira, que era recorrente a presença de histórico familiar entre os casos de puberdade precoce. “Observamos a ocorrência de familiares afetados e até então não havia nenhum tipo de estudo", disse. O que se sabia, a partir de um estudo israelense desenvolvido em 2004, é que a hereditariedade da puberdade precoce estava presente em aproximadamente 27% dos casos, informou a endocrinologista.
            Foram selecionadas 15 famílias, reunindo 40 pessoas. A doença causa o desenvolvimento acelerado do corpo pelo aumento prematuro na produção do hormônio que libera as gonadotrofinas: o GnRH, que comanda o amadurecimento sexual do organismo. A partir do sequenciamento genético desses pacientes, Ana Claudia identificou uma nova causa para o início antecipado da puberdade: uma falha no gene MKRN3. Os resultados foram publicados na revista científica americana New England Journal of Medicine.
            O estudo não tem como objetivo trazer mudanças no tratamento da puberdade precoce. “O procedimento terapêutico é totalmente estabelecido e efetivo", destacou. A partir da compreensão da causa, no entanto, é possível antecipar o diagnóstico e iniciar o uso dos remédios assim que aparecerem os primeiros sintomas. “Se o teste genético estiver disponível, pode-se fazer a análise antes mesmo de ocorrer a manifestação clínica para saber se está ou não sob risco de desenvolver precocemente", apontou.
            Ana Claudia destaca que quanto mais cedo é iniciado o tratamento, mais se evitam os efeitos negativos da doença. Entre eles, os de viés psicológico, como a estigmatização da criança em razão do aparecimento de sinais puberais estranhos à faixa etária. “A menina passa a ter mama, até a menstruar muito cedo, e isso é um desconforto psicológico muito grande para a criança e para a família", avaliou. Segundo os pesquisadores, a antecipação da menarca pode, inclusive, sujeitar a criança a algum tipo de abordagem sexual inadequada.
Do ponto de vista endocrinológico, há também o comprometimento da estatura. “Com o aumento dos hormônios sexuais, como o estradiol, nas meninas, e testosterona, nos meninos, há alteração da maturação óssea e diminui o tempo de crescimento", explicou. A interrupção do desenvolvimento ósseo pode provocar a perda de 10 a 12 centímetros de altura em relação ao esperado para vários padrões familiares. Na vida adulta, as mulheres com puberdade precoce estão mais sujeitas a ter câncer de mama e de endométrio. Além disso, são mais frequentes os transtornos de ordem psicológica.

                                                                  http://noticias.terra.com.br/ciencia/pesquisa/descoberta-de-gene-liga- do-a-puberdade-
                                                                                                                              precoce-pode-antecipar-diagnostico,9101b056a3d-
                                                                                                                                          04410VgnCLD2000000dc6eb0aRCRD.html


Em “A pesquisadora Ana Claudia Latronico, que atua na área de genética de doenças endócrinas...”, a oração em destaque

Alternativas
Comentários
  • "que atua na área.." (quando que exerce função de pronome relativo, a oração é subordinada adjetiva). Portanto, as orações subordinadas adjetivas podem ser restritivas (sem vírgula) ou explicativas (com vírgula). Lembrando que o uso ou não de vírgula altera o sentido da frase. Nesse caso é uma oração subordinada adjetiva (porque possui o pronome relativo "que") explicativa (porque há vírgula). 

    Gabarito: D

  • Gab: D

     

     ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA

     

    RESTRITIVA = NÃO POSSUI VÍRGULA

     

    EXPLICATIVA = POSSUI VÍRGULA

  • OSAE - Oração subordinada adjetiva explicativa.

  • D

    Pois é uma Or.Sub.Adj.Exp.

  • ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA EXPLICATIVA ( O TERMO APARECE ENTRE VÍRGULAS). 

  • Sim Gabryelle Nogueira o verbo da oração é "percebeu" que se encontra logo depois da ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA EXPLICATIVA

  • GABARITO: LETRA D

    Quando o que puder ser substituído por o qual, a qual, os quais, as quais ---> ele será um PRONOME RELATIVO

    Se tenho um pronome relativo estou diante de uma ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA .

    Nesse caso ela poderá ser EXPLICATIVA ou RESTRITIVA

    Então a pontuação vai diferenciar se será explicativa ou restritiva

    Explicativas (com vírgulas) ;

    Restritivas (sem vírgulas)

    Cada uma tem um sentido: Explicativa (generaliza) ; Restritiva (restringe, especifica).

    FONTE: QC

  • EXPLICATIVA = Com Vírgula

    RESTRITIVA = Sem Vírgula

  • Sobre a oração em destaque em “A pesquisadora Ana Claudia Latronico, que atua na área de genética de doenças endócrinas...”, podemos afirmar:

    A expressa restrição, pois o autor não está se referindo a qualquer pesquisadora, mas especificamente à Ana Claudia Latronico.

    Errado, Expressa explicação.

    Oração subordinada adjetiva restritiva: Não é isolada por vírgulas. Restringe o sentido do termo a que se refere.  

    Ex.: Os celulares que são modernos custam caro. (somente os celulares que são modernos custam caro) 

    B é uma completiva nominal, pois funciona como complemento do substantivo antecedente, no caso, o nome da pesquisadora.

    Errado. É subordinada adjetiva explicativa.

    Oração subordinada substantiva completiva nominal: funciona como complemento nominal de um termo da oração principal.  

    Esqueminha: NOME (advérbio, substantivo ou adjetivo) + preposição + QUE 

    Ex.: Ele está certo de que será aprovado. (= Ele está certo de quê? DISSO) 

    C é uma oração subordinada subjetiva, pois exerce função de sujeito.

    Errado. É subordinada adjetiva explicativa.

    Oração subordinada substantiva subjetiva: funciona como sujeito do verbo da oração principal.  

    Esqueminha: 

    1) Verbo de ligação + predicativo + QUE 

    Ex. 1) É preciso que você estude muito. (= É preciso ISSO / ISSO é preciso) 

     

    2) Verbo na voz passiva sintética ou analítica + QUE ou SE 

    Ex. 2) Esperava-se que os jogadores ganhassem a competição. (= Esperava-se ISSO / ISSO era esperado) 

     

    3) Verbos unipessoais + QUE 

    Ex. 3) Convém que sejamos mais cautelosos. (= Convém ISSO) 

    D é uma oração explicativa, pois acrescenta informação à oração principal.

    Certo!

    Oração subordinada adjetiva explicativa: É isolada por VÍRGULAS. Toma o termo a que se refere no seu sentido amplo, destacando sua característica principal ou esclarecendo melhor sua significação, à semelhança de um aposto. 

    Ex.: O homem, que é mortal, tem problemas na vida. (todo homem é mortal e todo homem tem problemas na vida) 

    E não deveria ser precedida por vírgula em decorrência da função que exerce.

    Errado. Pode vir precedida por vírgula sim! Nesse caso, a vírgula indica explicação.

    Gabarito: Letra D

  • Eles botam o trecho sem a vírgula no final pra quê? Todo mundo vai olhar pra conferir se é explicativa ou restritiva.

  • As orações subordinadas adjetivas explicativas, que são introduzidas por pronomes relativos, vêm com vírgula, podem ser retiradas do período sem causar danos ao sentido.

    Letra D.


ID
1547518
Banca
IESES
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                   CANTO DE PÁSSARO, LINGUAGEM DE GENTE

                                                                                                                        Por: Sofia Moutinho. Adaptado de:
                                                                                           http://cienciahoje.uol.com.br/noticias/2013/02/can...
                                                                                   linguagem-de-gente Acesso em 20 de outubro de 2013

       Pássaros e humanos estão bem distantes na história evolutiva, mas compartilham uma habilidade rara entre outros animais: a linguagem falada. Não, você não leu errado. Para muitos cientistas, inclusive o neurobiólogo Erich Jarvis, da Universidade Duke (Estados Unidos), não existe diferença biológica entre o canto de alguns pássaros e a fala humana.
      O pesquisador e sua equipe acabam de anunciar, no encontro anual da Sociedade Americana para o Progresso da Ciência (AAAS, na sigla em inglês), realizado nesta semana em Boston, que identificaram em mandarins-diamante e beija-flores um grupo de 40 genes ligados ao controle da fala semelhantes aos encontrados em humanos.
      Jarvis estuda as bases biológicas da linguagem há 20 anos. Na maior parte de suas pesquisas, examina o comportamento e o cérebro desses dois pássaros e de papagaios - os três têm em comum a capacidade de aprender a vocalizar sons (sejam eles típicos da espécie ou não). Segundo o pesquisador, o que acontece no cérebro dessas aves quando cantam é muito similar ao que ocorre em nosso cérebro quando falamos.
      Os resultados do estudo anunciado durante a conferência ainda não foram publicados, mas depois de analisar moléculas geradas por genes ativos em mais de 4.700 amostras de tecido cerebral de mandarins-diamante e beija-flores - alguns do Brasil - e compará-las às do cérebro humano, Jarvis está seguro de suas conclusões.
      “Nossos resultados apontam que comportamentos e conexões neurais associados à fala e ao canto estão ligados a traços genéticos compartilhados por humanos e alguns pássaros que estão separados de nós por três milhões de anos na história da evolução", diz. “Isso é incrível, pois nem nossos parentes mais próximos, como os chimpanzés, têm essa habilidade de aprender e reproduzir sons".
      Para o cientista, a habilidade teria evoluído independentemente em humanos, pássaros e outros animais que aprendem sons, como as baleias e os golfinhos.

Nada de especial nos humanos

      Jarvis tem uma visão sobre a linguagem bem diferente do senso comum e da dos linguistas. Para ele, a linguagem nada mais é do que “a capacidade de controlar os movimentos da laringe para reproduzir sons". Sendo assim, o pesquisador explica que não há diferença entre o canto dos pássaros e a fala humana.
      “As definições de fala e linguagem falada são diferentes para a neurologia e a linguística ou psicologia comportamental", explica. “Quando se trata de cérebro, linguagem e fala são a mesma coisa. O que diferencia os humanos e esses pássaros dos demais animais é a habilidade de imitar sons. A capacidade de entender a linguagem não é única dos humanos; cães e até galinhas podem entender a linguagem e te obedecer quando você diz 'senta'."
      Para Jarvis, a diferença entre os beija-flores, mandarins-diamante e humanos está apenas na complexidade da linguagem. “Acredito que esses pássaros têm um nível de linguagem mais complexo do que o imaginado; nós não percebemos porque é um trabalho duro medir a complexidade da vocalização de tantas espécies. Mas, dito isso, eles ainda estão muito longe da complexidade que a linguagem humana adquiriu."
      A psicóloga Janet  Werker, da Universidade da Columbia Britânica (Canadá), que estuda a aquisição da linguagem em bebês, acredita que os resultados de Jarvis podem fomentar a compreensão sobre a evolução da linguagem humana.
      Werker aponta que enquanto a maioria das espécies, inclusive as estudadas por Jarvis, usa sons para atrair parceiros para o acasalamento, somente os humanos usam a linguagem majoritariamente para a comunicação.
      “É possível que no início da nossa história evolutiva usássemos, assim como esses pássaros, a fala e o canto como atrativos sexuais e depois passamos a usar como forma de comunicação também", sugere. “O interessante é tentar descobrir como se deu essa mudança."

Sobre pontuação entre orações, assinale a única alternativa INCORRETA de acordo com a norma padrão:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra A

     a) Em: “a psicóloga Janet Werker, [...] que estuda a aquisição da linguagem em bebês, acredita que os resultados de Jarvis podem fomentar a compreensão”, as vírgulas isolam uma oração subordinada adjetiva restritiva.

    Errado. Trata-se de uma oração subordinada adjetiva EXPLICATIVA.

     b) Se o trecho sublinhado no texto fosse eliminado, seria dispensado o uso da vírgula no parágrafo.

    Correto. Veja:      "O pesquisador e sua equipe acabam de anunciar no encontro anual da Sociedade Americana para o Progresso da Ciência que identificaram em mandarins-diamante e beija-flores um grupo de 40 genes ligados ao controle da fala semelhantes aos encontrados em humanos."

     c) Em: “comportamentos e conexões neurais associados à fala estão ligados a traços compartilhados por humanos e alguns pássaros que estão separados de nós por três milhões de anos”, a vírgula foi corretamente dispensada entre a oração subordinada adjetiva restritiva e a principal.

    Correto. Caso fosse inserida vírgula, o sentido seria de explicação e não de restrição. Seria o mesmo que dizer que todos os pássaros estão separados de nós por três milhões de anos, na verdade, o sentido é que só alguns pássaros, aqueles que estão separados de nós por três milhões de anos.

     d) Em: “pássaros e humanos estão bem distantes na história evolutiva, mas compartilham uma habilidade rara”, a vírgula está separando duas orações coordenadas.

    Correto. Temos coordenação adversativa.


  • Poxa Jéssika, valeu mesmo, viu. Tenho super dificuldade nesse assunto: oração subordinada reduzida ou desenvolvida...

  • ReStritiva = Sem vírgula

  • ReStritiva = Sem vírgula


ID
1577038
Banca
IESES
Órgão
IFC-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“Pouco importava que os homens se esforçassem ou que contestassem as novas regras”. Sobre a análise deste período, assinale o que for INCORRETO.

Alternativas

ID
1587571
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Unesco: mundo precisará mudar consumo para garantir
                                                                abastecimento de água
                                                                                                                                                                    20/03/15

        Relatório da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) mostra que há no mundo água suficiente para suprir as necessidades de crescimento do consumo, “mas não sem uma mudança dramática no uso, gerenciamento e compartilhamento". Segundo o documento, a crise global de água é de governança, muito mais do que de disponibilidade do recurso, e um padrão de consumo mundial sustentável ainda está distante.
        De acordo com a organização, nas últimas décadas o consumo de água cresceu duas vezes mais do que a população e a estimativa é que a demanda cresça ainda 55% até 2050. Mantendo os atuais padrões de consumo, em 2030 o mundo enfrentará um déficit no abastecimento de água de 40%. Os dados estão no Relatório Mundial das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento de Recursos Hídricos 2015 – Água para um Mundo Sustentável.
     O relatório atribui a vários fatores a possível falta de água, entre eles, a intensa urbanização, as práticas agrícolas inadequadas e a poluição, que prejudica a oferta de água limpa no mundo. A organização estima que 20% dos aquíferos estejam explorados acima de sua capacidade. Os aquíferos, que concentram água no subterrâneo e abastecem nascentes e rios, são responsáveis atualmente por fornecer água potável à metade da população mundial e é de onde provêm 43% da água usada na irrigação.
     Os desafios futuros serão muitos. O crescimento da população está estimado em 80 milhões de pessoas por ano, com estimativa de chegar a 9,1 bilhões em 2050, sendo 6,3 bilhões em áreas urbanas. A agricultura deverá produzir 60% a mais no mundo e 100% a mais nos países em desenvolvimento até 2050. A demanda por água na indústria manufatureira deverá quadruplicar no período de 2000 a 2050.
      Segundo a oficial de Ciências Naturais da Unesco na Itália, Angela Ortigara, integrante do Programa Mundial de Avaliação da Água (cuja sigla em inglês é WWAP) e que participou da elaboração do relatório, a intenção do documento é alertar os governos para que incentivem o consumo sustentável e evitem uma grave crise de abastecimento no futuro. “Uma das questões que os países já estão se esforçando para melhorar é a governança da água. É importante melhorar a transparência nas decisões e também tomar medidas de maneira integrada com os diferentes setores que utilizam a água. A população deve sentir que faz parte da solução."
      Cada país enfrenta uma situação específica. De maneira geral, a Unesco recomenda mudanças na administração pública, no investimento em infraestrutura e em educação. “Grande parte dos problemas que os países enfrentam, além de passar por governança e infraestrutura, passa por padrões de consumo, que só a longo prazo conseguiremos mudar, e a educação é a ferramenta para isso", diz o coordenador de Ciências Naturais da Unesco no Brasil, Ary Mergulhão.
     No Brasil, a preocupação com a falta de água ganhou destaque com a crise hídrica no Sudeste. Antes disso, o país já enfrentava problemas de abastecimento, por exemplo no Nordeste. Ary Mergulhão diz que o Brasil tem reserva de água importante, mas deve investir em um diagnóstico para saber como está em termos de política de consumo, atenção à população e planejamento. “É um trabalho contínuo. Não quer dizer que o país que tem mais ou menos recursos pode relaxar. Todos têm que se preocupar com a situação.
    O relatório será mundialmente lançado hoje (20) em Nova Délhi, na Índia, antes do Dia Mundial da Água (22). O documento foi escrito pelo WWAP e produzido em colaboração com as 31 agências do sistema das Nações Unidas e 37 parceiros internacionais da ONU-Água. A intenção é que a questão hídrica seja um dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, que vêm sendo discutidos desde 2013, seguindo orientação da Conferência Rio+20 e que deverão nortear as atividades de cooperação internacional nos próximos 15 anos.

                                                                   Texto adaptado - Fonte: http://afolhasaocarlos.com.br/noticias/
                                                                                                                    ver_noticia/5215/controler:noticias 

Em qual das alternativas a seguir seria possível trocar a conjunção “e” em destaque pela conjunção “mas” e, dessa forma, dar ênfase à ação da oração ou termo subsequente?

Alternativas
Comentários
  • PERCEBA QUE TROCANDO A CONJUNÇÃO EM CADA ITEM, ENCONTRAMOS INCOERÊNCIAS, CONQUANTO NO "D"



    “É importante melhorar a transparência nas decisões MAS também tomar medidas de maneira integrada com os diferentes setores que utilizam a água.”.


    HÁ UMA IDEIA DE ADIÇÃO E ENFASE  NA ORAÇÃO SUBSEQUENTE...NÃO É SÓ IMPORTANTE MELHORAR A TRANSPARÊNCIA, MAS TAMBÉM TORNAR MEDIDAS.... 


    GABARITO "D"
  • Questão mais fraca que já vi

  • O que a questão quer é que achemos a oração em que a conjunção "E" exerça função de oposição, podendo, portanto, ser substituída pelo "MAS".

  • Gabarito D. Explicação excelente do Eliel QC. Ao Pedro Moraes, não existe questão fraca e sim preparo, vejo que você está bem preparado, continue. 

  • mas, porem, contudo, toda via, entretanto, são adversativas, exceto a questão ( d ), as outras tem o sentindo de soma.,.

  • a) “Os aquíferos, que concentram água no subterrâneo e (os aquíferos, que) abastecem nascentes e rios, são responsáveis atualmente por fornecer água potável à metade da população mundial”.  (aditivo)

    b) “...entre eles, a intensa urbanização, as práticas agrícolas inadequadas e a poluição, que prejudica a oferta de água limpa no mundo”.(aditivo)


    c) “...há no mundo água suficiente para suprir as necessidades de crescimento do consumo, ‘mas não sem uma mudança dramática no uso, gerenciamento e compartilhamento’”. (aditivo)


    d) “É importante melhorar a transparência nas decisões e também tomar medidas de maneira integrada com os diferentes setores que utilizam a água.”. (CORRETO)
    “É importante (não só) melhorar a transparência nas decisões (mas também) tomar medidas de maneira integrada com os diferentes setores que utilizam a água.” (adversativo, dá ênfase à oração subsequente)

    e) “Relatório da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco)...”.  (aditivo)

  • Fraquinha mesmo...

  • Senti que a questão foi elaborada para identificar o candidato que não sabe diferenciar "mas" de "mais".

  • Não só..... mas (também)

  • GABARITO D

     

     

    “É importante melhorar a transparência nas decisões e também tomar medidas de maneira integrada com os diferentes setores que utilizam a água.”.

     

     

    “É importante melhorar a transparência nas decisões [1] MAS também tomar medidas [2] de maneira integrada com os diferentes setores que utilizam a água.”.

     

    Ideia de adição, MAS TAMBÉM sempre expressa ideia de adição.

     

    Conjunções de adição: :  e, nem, também, que, não só...mas também, não só...como, tanto...como, assim...como. 

     

    bons estudos

  •  Conjunções de adição: :  e, nem, também, que, não só...mas também, não só...como, tanto...como, assim...como. 

  • só para testar se o candidato é gente mesmo !!

  • A questão quer saber em qual alternativa podemos trocar o "e" pelo "mas". Vejamos:

    Conjunções coordenativas aditivas: têm valor semântico de adição, soma, acréscimo ... 

    São elas: e, nem (e não), não só... mas também, mas ainda, como também, ademais, outrossim... 

    Ex.: Estudaram muito e passaram no concurso. 

    Obs.:

    A conjunção "e" (aditiva) pode aparecer com valor adversativo.

    Ex.: “É ferida que dói e não se sente”. (Camões)

    (= É ferida que dói, mas não se sente)

    A “Os aquíferos, que concentram água no subterrâneo e abastecem nascentes e rios, são responsáveis atualmente por fornecer água potável à metade da população mundial”.

    Neste caso, "e" tem valor de adição.

    B “...entre eles, a intensa urbanização, as práticas agrícolas inadequadas e a poluição, que prejudica a oferta de água limpa no mundo”.

    Neste caso, "e" tem valor de adição.

    C “...há no mundo água suficiente para suprir as necessidades de crescimento do consumo, ‘mas não sem uma mudança dramática no uso, gerenciamento e compartilhamento’”.

    Neste caso, "e" tem valor de adição.

    D “É importante melhorar a transparência nas decisões e também tomar medidas de maneira integrada com os diferentes setores que utilizam a água.”.

    Neste caso, "e" tem valor adversativo, equivalendo "mas também".

    E “Relatório da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco)...”.

    Neste caso, "e" tem valor de adição.

    Gabarito: Letra D


ID
1587589
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Unesco: mundo precisará mudar consumo para garantir
                                                                abastecimento de água
                                                                                                                                                                    20/03/15

        Relatório da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) mostra que há no mundo água suficiente para suprir as necessidades de crescimento do consumo, “mas não sem uma mudança dramática no uso, gerenciamento e compartilhamento". Segundo o documento, a crise global de água é de governança, muito mais do que de disponibilidade do recurso, e um padrão de consumo mundial sustentável ainda está distante.
        De acordo com a organização, nas últimas décadas o consumo de água cresceu duas vezes mais do que a população e a estimativa é que a demanda cresça ainda 55% até 2050. Mantendo os atuais padrões de consumo, em 2030 o mundo enfrentará um déficit no abastecimento de água de 40%. Os dados estão no Relatório Mundial das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento de Recursos Hídricos 2015 – Água para um Mundo Sustentável.
     O relatório atribui a vários fatores a possível falta de água, entre eles, a intensa urbanização, as práticas agrícolas inadequadas e a poluição, que prejudica a oferta de água limpa no mundo. A organização estima que 20% dos aquíferos estejam explorados acima de sua capacidade. Os aquíferos, que concentram água no subterrâneo e abastecem nascentes e rios, são responsáveis atualmente por fornecer água potável à metade da população mundial e é de onde provêm 43% da água usada na irrigação.
     Os desafios futuros serão muitos. O crescimento da população está estimado em 80 milhões de pessoas por ano, com estimativa de chegar a 9,1 bilhões em 2050, sendo 6,3 bilhões em áreas urbanas. A agricultura deverá produzir 60% a mais no mundo e 100% a mais nos países em desenvolvimento até 2050. A demanda por água na indústria manufatureira deverá quadruplicar no período de 2000 a 2050.
      Segundo a oficial de Ciências Naturais da Unesco na Itália, Angela Ortigara, integrante do Programa Mundial de Avaliação da Água (cuja sigla em inglês é WWAP) e que participou da elaboração do relatório, a intenção do documento é alertar os governos para que incentivem o consumo sustentável e evitem uma grave crise de abastecimento no futuro. “Uma das questões que os países já estão se esforçando para melhorar é a governança da água. É importante melhorar a transparência nas decisões e também tomar medidas de maneira integrada com os diferentes setores que utilizam a água. A população deve sentir que faz parte da solução."
      Cada país enfrenta uma situação específica. De maneira geral, a Unesco recomenda mudanças na administração pública, no investimento em infraestrutura e em educação. “Grande parte dos problemas que os países enfrentam, além de passar por governança e infraestrutura, passa por padrões de consumo, que só a longo prazo conseguiremos mudar, e a educação é a ferramenta para isso", diz o coordenador de Ciências Naturais da Unesco no Brasil, Ary Mergulhão.
     No Brasil, a preocupação com a falta de água ganhou destaque com a crise hídrica no Sudeste. Antes disso, o país já enfrentava problemas de abastecimento, por exemplo no Nordeste. Ary Mergulhão diz que o Brasil tem reserva de água importante, mas deve investir em um diagnóstico para saber como está em termos de política de consumo, atenção à população e planejamento. “É um trabalho contínuo. Não quer dizer que o país que tem mais ou menos recursos pode relaxar. Todos têm que se preocupar com a situação.
    O relatório será mundialmente lançado hoje (20) em Nova Délhi, na Índia, antes do Dia Mundial da Água (22). O documento foi escrito pelo WWAP e produzido em colaboração com as 31 agências do sistema das Nações Unidas e 37 parceiros internacionais da ONU-Água. A intenção é que a questão hídrica seja um dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, que vêm sendo discutidos desde 2013, seguindo orientação da Conferência Rio+20 e que deverão nortear as atividades de cooperação internacional nos próximos 15 anos.

                                                                   Texto adaptado - Fonte: http://afolhasaocarlos.com.br/noticias/
                                                                                                                    ver_noticia/5215/controler:noticias 

Em “...(Unesco) mostra que há no mundo água suficiente para suprir as necessidades de crescimento do consumo, ‘mas não sem uma mudança dramática no uso...’”, o termo em destaque expressa

Alternativas
Comentários
  • pelo que entendi  da questão contraste da ideia de Adversidade. Sentido de oposição ; Mas , Porém , Contudo , Todavia , Entretanto , com quanto. 

  • HARAM FLAVIO.. CONTRASTE FOI O QUE A BANCA TENTOU DISFARÇAR PRA NÃO DIZER QUE ERA ADVERSATIVIDADE..OU CONTRADIÇÃO..rrsrsrs..AS BANCAS ESTÃO FICANDO SEM IDEIAS..


    GABARITO "C"
  • Contraste = Adversidade = Oposição

  • Contraste = Adversidade. Substitua mas por porém ou entretanto. Resp C. Sem perda de sentido

  • Resposta: C

    Adversativas: estabelecem sentido de oposição, adversidade.  As principais são -> masporémcontudotodaviaentretanto  e no entanto.

    Bom estudo!

  • ahh ,vão te danar! Cada banca fuleira kkkkk

  • Putz, fiquei um tempão pensando que a C estava errada, mas nenhuma outra caberia como resposta. Contraste como sinônimo de adversidade é fogo....

    Gac C

  • Flavio conquanto é concessiva.
  • cuidado!!!
    se vier assim derruba...

    O sol surgui mas trouxe luz.
  • gabarito (C)

    contraste= Adversativas ---> mas,porém,todavia,contudo,no entanto,entretanto,só que...

  • GABARITO C

     

    coordenada adversativa mantém uma oposição acentuada. Mostra, através de duas orações independentes, duas ideias distintas e contrárias, e acentua a mais importante.

     

    Nossas conjunções adversativas: mas, porém, contudo, todavia, no entanto, entretanto, senão, não obstante, aliás, ainda assim. 

     

    bons estudos

  •  Adversativas   mas,porém,todavia,contudo,no entanto,entretanto

     

  • GABARITO: LETRA C

    Adversativasligam duas orações ou palavras, expressando ideia de contraste ou compensação. São elas: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante. Por exemplo:

    Tentei chegar mais cedo, porém não consegui.

    FONTE: WWW.SÓPORTUGUÊS.COM.BR

  • A questão quer saber o valor semântico da conjunção adversativa "mas". Vejamos:

    Conjunções coordenativas são as que ligam termos ou orações de mesmo valor. As conjunções coordenativas podem ser: aditivas, adversativas, alternativas, conclusivas e explicativas. 

    Conjunções subordinativas são as que tornam orações dependentes, isto é, subordinam uma oração à outra. Com exceção das conjunções integrantes (que introduzem orações substantivas), essas conjunções introduzem orações adverbiais e exprimem circunstâncias (causa, comparação, concessão, condição, conformidade, consequência, fim, tempo e proporção). 

    A finalidade.

    Conjunções subordinativas finais: têm valor semântico de finalidade, objetivo, intenção, intuito... 

    São elas: a fim de que, para que, que e porque (= para que) 

    Ex.: Fazemos tudo, a fim de que você passe nas provas. 

     

    B conclusão.

    Conjunções coordenativas conclusivas: têm valor semântico de conclusão, fechamento, finalização ... 

    São elas: logo, portanto, por isso, por conseguinte, pois (posposto ao verbo), então, assim, destarte, dessarte... 

    Ex.: Estudamos muito, portanto passaremos no concurso. 

    C contraste.

    Conjunções coordenativas adversativas: têm valor semântico de oposição, contraste, adversidade, ressalva ... 

    São elas: mas, porém, entretanto, todavia, contudo, no entanto, não obstante, inobstante, senão (= mas sim)... 

    Ex.: Não estudou muito, mas passou nas provas. 

    D adição.

    Conjunções coordenativas aditivas: têm valor semântico de adição, soma, acréscimo ... 

    São elas: e, nem (e não), não só... mas também, mas ainda, como também, ademais, outrossim... 

    Ex.: Estudaram muito e passaram no concurso. 

    E justificativa.

    Conjunções coordenativas explicativas: têm valor semântico de explicação, justificativa, motivo, razão ... 

    São elas: porque, pois (antes do verbo), porquanto, que... 

    Ex.: Vamos indo, porque já é tarde. 

    Gabarito: Letra C


ID
1610170
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O que diria e o que faria Mandela?

 O mundo acompanha o drama humanitário e os dilemas europeus sobre acolher e/ou conter migrantes que tentam atravessar o Mediterrâneo da África do Norte para a Europa. São desastres constantes nas embarcações com seus passageiros, nas transações encetadas por traficantes do desespero e da esperança. No último fim-de-semana foi o naufrágio de um barco pesqueiro na costa líbia que deixou centenas de mortos. No entanto, outro drama humanitário se desenrola no sul da África, com a violência e a xenofobia dos últimos dias justamente na nação arco-íris que Nelson Mandela se propôs a construir no lugar do apartheid há pouco mais de 20 anos. [...] 

      A mais recente onda de violência mistura xenofobia e mera criminalidade em um país em crescente crise econômica, taxa de desemprego de 24%, chefiado pelo desacreditado presidente Jacob Zuma e marcado pela percepção, especialmente em comunidades pobres, de que estrangeiros estão roubando os empregos. No entanto, o catalisador da violência (xenofobia) se diluiu em meio à escalada, pois muitos dos mortos e donos de negócios saqueados eram sul-africanos.

Nelson Mandela nunca teve sucessores à altura e sempre se soube que seria uma tarefa descomunal construir uma nação arco-íris. O desafio se tornou mais ingrato e o arco-íris está ainda mais distante no horizonte.

(Caio Blinder, 21/04/2015.Disponível em: http://veja.abril.com.br/blog/nova-york/africa-do-sul/o-que-diria-mandela/. Adaptado.)

Acerca dos elementos evidenciados, informe se as afirmativas abaixo são verdadeiras (V) ou falsas (F) e, em seguida, assinale a alternativa que apresenta a seqüência correta.

( ) Em “para a Europa", o “para" contém uma ideia de finalidade.

( ) As duas ocorrências da expressão “no entanto" apresentam o mesmo valor.

( ) No último parágrafo do texto, “sempre" traz uma ideia de tempo, assim como “ainda".

( ) O segmento “o drama humanitário e os dilemas europeus" é sujeito composto pois possui dois núcleos.

Alternativas
Comentários
  • Poderíamos começar a responder do último item para o primeiro a fim de eliminar as demais.

    O segmento “o drama humanitário e os dilemas europeus" é sujeito composto pois possui dois núcleos. Se encontra falso pois o sujeito é mundo, ou seja, simples.(F)

    No último parágrafo do texto, “sempre" traz uma ideia de tempo, assim como “ainda". Exato. Se houvessem dúvidas poderíamos trocar o "sempre" por "todo tempo".(V)

     As duas ocorrências da expressão “no entanto" apresentam o mesmo valor. Exato. no entanto é adversativa nos dois contextos. (V)

    Em “para a Europa", o “para" contém uma ideia de finalidade. (F) Confesso que tive dificuldades nessa alternativa então fui por eliminação mesmo KKKKKKKK :*

  • Eu entendo que na primeira alternativa, o "para" tem a mesma ideia de "Em direção à Europa" que no caso não expressa uma finalidade, diferentemente do seguinte exemplo:

    ex : Vou à Europa para comprar uma casa

    O "para" na frase acima expressa ideia de finalidade, pois, apresenta o motivo da pessoa ir à Europa.

    Espero ter ajudado, bons estudos!!!

  • "Para a Europa" é finalidade.

    Quem elaborou essa questão não estava batendo bem das ideias.


ID
1635067
Banca
FUNCEFET
Órgão
Prefeitura de Vila Velha - ES
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Depois da Copa das Confederações, tivemos uma derrota e nove vitorias. Tínhamos um sistema de jogo. Foi a primeira vez, desde 2002, que chegamos a uma semifinal. O trabalho não foi de todo ruim. Foi uma derrota ruim, sabemos disso. O fiasco acabou, e a equipe está no caminho certo. Se formos avaliar os números, estamos no caminho certo e perdemos um jogo." (Luis Felipe Scolari. Revista Língua, ano 9, no. 106, agosto de 2014.

Assinale a alternativa em que se refere equivocadamente ao fragmento retirado do texto acima.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra B.

    b)Em “Depois da Copa das Confederações, tivemos uma derrota e nove vitórias.", temos um período composto por subordinação.


    Está errada, não se trata de um período composto, mas sim de período simples, observem, apenas um verbo. O que poderia confundir seria a primeira parte da frase (depois das confederações), mas trata-se ela de adj adv.

  • Alternativa B
    Pois temos um período simples, ou seja, uma oração.

    força e fé sempre !

  • Em ordem direta --> (Nós) Tivemos uma derrota e nove vitórias depois da Copa das confederações.

    No caso 1 verbo, ou seja, período simples!

  • B= Período simples, pois contém um verbo! 

  • "O trabalho não foi de todo ruim"

    "a equipe está no caminho certo"
    7x1 foi pouco Felipão
  • 7 x 1 - Mineiraço


ID
1651375
Banca
UEPA
Órgão
PM-PA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I

Como a idade faz nosso cérebro florescer 

      A ciência conseguiu identificar a base neurológica da sabedoria. A partir da meia-idade as pessoas podem até esquecer nomes, mas tornam-se – acredite – mais inteligentes. A partir de um certo momento da vida, que, para a maioria de nós, começa depois do aniversário de 40 anos, a grande questão neurológica se resume a uma pergunta: aonde diabos foram parar todos os nomes que eu esqueço? No início, desaparece o nome de uma atriz famosa. Depois, some o nome dos filmes que ela fez. Mais adiante, você não consegue achar no mar de neurônios o nome do famoso marido dela, muito menos o do outro ator, manjadíssimo, com quem ela contracenou em seu trabalho mais célebre. A débâcle ocorre no almoço de domingo em que você se percebe, diante da cara divertida de seus filhos, tentando explicar: “Aquele filme, com aquela atriz australiana, casada com aquele outro ator...”.

      Essa, você já sabe – ou vai descobrir dentro de algumas décadas –, é a parte chata de um cérebro que bateu na meia-idade. Ela vem junto com muitas piadas e uma dose elevada de ansiedade em relação ao futuro. O que você não sabe, mas vai descobrir nas próximas páginas, é que existe outro lado, inteiramente positivo, das transformações cerebrais trazidas pelo tempo. “Conforme envelhecemos, o cérebro se reorganiza e passa a agir e pensar de maneira diferente. Essa reestruturação nos torna mais inteligentes, calmos e felizes”, diz a americana Barbara Strauch, autora de O melhor cérebro da sua vida. O livro reúne argumentos que fazem a ideia de envelhecer – sobretudo do ponto de vista intelectual – bem menos assustadora do que costuma ser.

      Aos 56 anos, estava cansada de passar pela vergonha de encontrar um conhecido, lembrar o que haviam comido na última vez em que jantaram juntos, mas não ter a mínima ideia de como se chamava o cidadão. Queria entender por que se pegava parada em frente a um armário sem saber o que tinha ido buscar. Barbara não entendia como o mesmo cérebro que lhe causava lapsos de memória tão evidentes decidira, nos últimos tempos, presenteá-la com habilidades de raciocínio igualmente surpreendentes. Ela sentia que, simplesmente, “sabia das coisas”, mas, ao mesmo tempo, se exasperava com a quantidade imensa de nomes e referências que pareciam estar sumindo na neblina da memória. Como pode ser?

      É provável que essa mesma pergunta já tenha passado pela cabeça de muitos que chegaram aos 40 anos rumo às fronteiras da meia-idade, um período cada vez mais dilatado em que podemos passar um tempo enorme de nossa existência. Com o aumento da expectativa de vida, a fase intermediária da vida, entre os 40 e os 68 anos, tornou-se uma espécie de apogeu. Nesses anos é possível aliar o vigor reminiscente da juventude à sabedoria da velhice que se insinua – desde que se saiba identificar, e abraçar, as mudanças que acometem o cérebro maduro. Ele já não é o mesmo que costumava ser. Mas as mudanças o transformaram num instrumento melhor. “Para o ignorante, a velhice é o inverno; para o sábio, é a estação de colheita”, diz o Talmude.

      Os pesquisadores também descobriram que, conforme envelhecemos, mudamos o padrão de ativação cerebral. Isso significa que acionamos áreas diferentes das usadas anteriormente para fazer as mesmas tarefas. A região frontal do cérebro, encarregada da racionalidade, passa a concentrar a maior parte das atividades. A área posterior da cabeça, onde estão algumas das estruturas ligadas a nossas respostas emocionais, é acionada com menos frequência. Outra mudança significativa: para realizar a mesma tarefa de adultos jovens (de até 30 anos), os mais velhos usam mais áreas do cérebro. Em vez de usar regiões de apenas uma metade do cérebro, passam a usar as duas. Os cientistas ainda não estão certos sobre o que essas mudanças representam. Há duas possibilidades. A primeira, menos agradável, é que o cérebro esteja ficando velho a ponto de não reconhecer mais as áreas encarregadas de cada atividade. A segunda hipótese é mais reconfortante: o cérebro pode, sim, estar ficando velho. Mas, ao redirecionar funções para áreas diferentes e para mais regiões, dá mostras de que é capaz de se adaptar e manter seu bom funcionamento.

      É irresistível pensar que, talvez, a superativação do cérebro, representada pelo uso simultâneo de várias áreas, possa estar por trás das melhoras de raciocínio relatadas por quem está na meia-idade – e comprovadas pelos pesquisadores. Os cientistas descobriram que um sistema muito especial do cérebro, formado por circuitos localizados em camadas profundas do órgão, está constantemente ativado nos adultos de meia-idade. O sistema, chamado de modo-padrão, é usado nos momentos de reflexão, quando pensamos sobre o que aconteceu recentemente, fazemos balanços e traçamos planos para nós mesmos. Os pesquisadores concluíram que os adultos simplesmente não conseguem desligar o modo-padrão, algo que os jovens fazem quando estão envolvidos em uma tarefa. Os adultos, mesmo quando estão concentrados, continuam o bate-papo interno com eles mesmos.

      Estar em constante reflexão pode nos tornar distraídos, mas também pode ajudar a ter boas ideias. Isso explicaria por que adultos de meia-idade têm o raciocínio afiado, embora não lembrem onde puseram a carteira.

      A equipe da psicóloga Mara Mather, da Universidade do Sul da Califórnia, mostrou imagens tristes e repulsivas a voluntários maduros e a jovens. Concluiu que nos mais velhos a área do cérebro responsável pelas emoções reagia menos às figuras negativas. Concluiu que era um sistema de proteção. O cérebro parecia escolher dar menos atenção ao lado ruim da vida. Há nisso mais inteligência e sabedoria do que um cérebro jovem talvez seja capaz de perceber.  


(Texto adaptado. http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/ 0,,EMI245598-15257,00-COMO+A+IDADE+FAZ+NOSSO+CEREBRO+ FLORESCER.html. Acessado em 05/07/2012)

Na frase: "Estar em constante reflexão pode nos tornar distraídos, mas também pode ajudar a ter boas ideias", o termo destacado expressa ideia:

Alternativas
Comentários
  • Estabelece um relação de contradição, oposição.

  • contrária e opositiva são sinônimos...

  • Poderia ser anulada por conta dos sinonimos nas assertivas. 

  • "Estar em constante reflexão pode nos tornar distraídos, mas também pode ajudar a ter boas ideias"

    mas = conjunção adversativa

  • contrário é oposição!! que examinador medonho! 

  • ai dentu kkk

  • O POBRE NÃO TEM UM DIA DE PAZ

  • Gabarito: A ; D. Ambas estão corretas.

    Adversativas: Expressam uma oposição(opositiva), um contraste(contrária), uma compensação em relação ao que se declara na oração coordenada anterior. Algumas conjunções: mas, contudo, todavia, entretanto, porém, no entanto.

  • A e D estão corretas, pois ambas representam sinônimos.


ID
1658443
Banca
CETREDE
Órgão
Prefeitura de Paracuru - CE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Marque a opção INCORRETA quanto à classificação das orações coordenadas sindéticas.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A     O "Pois" depois de verbo é conjunção conclusiva e antes de verbo é conjunção explicativa.

  • Observe a diferença entre: pois (conjunção conclusiva) e pois (conjunção explicativa).

    pois (depois do verbo) = conjunção conclusiva
    O relógio é de ouro; não enferruja, pois.
    (A conjunção “pois” veio depois do verbo “enferrujar” = Oração Coordenada Sindética Conclusiva)

    pois (antes do verbo) = conjunção explicativa
    Conseguiu a aprovação, pois estudou como nunca fizera antes.
    (A conjunção “pois” veio antes do verbo “estudar” = Oração Coordenada Sindética Explicativa).


    Fonte: https://professoramarialucia.wordpress.com/2013/09/06/a-diferenca-entre-pois-conjuncao-conclusiva-e-pois-conjuncao-explicativa/

  • CONCLUSIVA.PORTANTO,LOGO,POIS,ENTÃO...

  • Errei, mas levei em consideração a pontuação que indica que a conjunção foi deslocada...

  • CONCLUSIVA.PORTANTO,LOGO,POIS,ENTÃO...

  • ---> O "POIS" APÓS o VERBO e ENTRE VIRGULAS será uma conjunção CONCLUSIVA!

    ---> ANTES do VERBO será uma conjunção EXPLICATIVA!

  • ,pois, - entre virgulas é sempre sentido de conclusão;

  • Gabarito A

    É uma conjunção coordenativa conclusiva (pois, portanto, assim, logo, desse modo)

    Se a palavra "pois" da frase não viesse entre vírgulas, então seria explicativa


ID
1699921
Banca
Instituto Acesso
Órgão
Colégio Pedro II
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os processos de subordinação e coordenação servem para mostrar as diferentes relações semântico-sintáticas que as orações podem estabelecer entre si. Na subordinação, a relação sintática é a que se destaca. Na coordenação, por outro lado, é a semântica que se torna mais evidente. Considerando tudo isso, leia as opções abaixo.
I – Ele escreve bem, mas não gostaria de publicar seu livro.
II – Ele trabalhou bastante, porque parecia cansado.
III – Consegui cedo o meu diploma porque estudei muito!
IV – Ela achou que fosse sair cedo hoje.
Dos períodos acima, quais têm orações ligadas por subordinação?

Alternativas
Comentários
  • Alternativa A.

    I – Ele escreve bem, mas não gostaria de publicar seu livro.(oração coordenada adversativa)

    II – Ele trabalhou bastante, porque parecia cansado.(oração subordinada adverbial causal)

    III – Consegui cedo o meu diploma porque estudei muito!(oração subordinada adverbial causal)

    IV – Ela achou que fosse sair cedo hoje.(oração subordinada substantiva integrante)



  • Discordo do gabarito.

    II – Ele trabalhou bastante, porque parecia cansado.(oração coordenada explicativa)

    Note que: "parecer cansado" não pode ser causa para "trabalhar bastante"

    Se fosse o inverso – "Ele parecia cansado porque trabalhou bastante" – , seria subordinada causal.

    A causa vem antes do fato e não depois.


  • Também discordo do gabarito. Para mim o período II possui oração coordenada explicativa.

  • II – Ele trabalhou bastante, porque parecia cansado.

    Ele parecia cansado, e a causa disso foi ele ter trabalhado bastante

  • Essa questão com certeza poderia ser anulada..

    A oração II é nitidamente coordenada explicativa, porque ter trabalhado bastante parece mais uma suposição de ele estar cansado. Não tem nítida relação causa e efeito.

  • Uma dúvida: em I – Ele escreve bem, mas não gostaria de publicar seu livro., "publicar seu livro" não é uma oração reduzida?

  • Questão horrível.


    A segunda oração do período II não é ligada por subordinação, pois, assim, seria ela uma oração subordinada adverbial causal. Como tal oração não exprime o motivo/causa de ele ter trabalhado bastante, as relações estão trocadas. Veja: Ele ter trabalhado bastante (1ª oração) é que foi o motivo/causa de parecer cansado (2ª oração - a que contém o conectivo).


    Portanto, o período II têm orações ligadas por conjunção coordenativa!


    Ele trabalhou bastante, porque parecia cansado.


    (porque = conjunção; porque parecia cansado = oração coordenada explicativa)

  • A II tem relação de causa e consequência sim !

  • Fabio Libonati, a IV seria oração subordinada substantiva objetiva direta , podendo ser substituída por "isso" .

  • Acertei só por me lembrar de que "mas" é uma conjunção coordenativa adversativa...

  • "Ele trabalhou bastante, porque parecia cansado" 

    Não seria uma conjunção coordenativa explicativa

  • Também discordo sabei de vê a aula,onde a professora cita um exemplo parecido com esta segunda frase e coloca ela como coordenativa explicativa de dedução. Inclusive a unica letra que sobra como resposta tirando essa segunda como certa e a letra b. 

  • Concordo com o pessoal que acha que a frase II é coordenada explicativa

  • A oração II é conclusiva, pois ela dá a ideia de que o cansaço é por ele ter trabalhado muito. Note que a oração diz: Ele trabalhou bastante, porque parecia cansado. Ou seja, por se notar o cansaço dele é que conclui que ele trabalhou muito.

  • A oração II é consecutiva!!! Ele estar cansado é consequência de ter trabalhado muito. Diferente da III na qual ele ter estudado muito é a causa de ter conseguido cedo o diploma.

  • "A II tem relação de causa e consequência sim !"

    Tem porque eu quero e pronto, argumento que é bom nada hein
  • Aff, nitidamente a II é coordenada explicativa. Para quem estuda é uma palhaçada um tipo de questão dessas. Miseráveis!! haha 


    #chateada.

  • Galera, há relação de subordinação tanto no item II quanto no item III. Vocês estão se prendendo à palavra "porque" como se ela apenas pudesse ser usada em orações coordenadas, quando isso não é verdade. É preciso avaliar o contexto da palavra empregada no texto. Tanto no item 2 quanto no 3 ela tem o sentido de causa/consequência, sendo o II Or. Sub. Consecutiva (podendo ser substituída por "de modo que") e o III Or. Sub. Causal (substituída por "visto que").

  • Fiz a seguinte análise:

    I – Ele escreve bem, mas não gostaria de publicar seu livro. (Oração Coordenada, pois ambas são sintaticamente independentes. MAS - indica que se trata de adversativa)

    II – Ele trabalhou bastante, porque parecia cansado. (Tb entendo que seja Oração coordenada, pois, conforme ensinado, se trata de uma dedução, uma explicação da fala, daquilo que observei e deduzi. Portanto, a meu ver , trata-se de Or. Coord. Sindética Explicativa. Até porque observe q se trata de orações independentes sintaticamente)

    III – Consegui cedo o meu diploma / porque estudei muito! (Trata-se de uma oração Subordinada Adverbial Causal, pois explica a causa de um fato.)

    IV – Ela achou / que fosse sair cedo hoje. (Com certeza Subordinada, pois o verbo é Transitivo Direto e se perguntarmos para o verbo "achar" (Ela achou o q?) encontramos uma Oração Subordinada com função de Objeto Direto.

    Espero ter ajudado!

    Deus é fiel.


  • Nitidamente a II é coordenada explicativa.


    Sendo assim, recurso administrativo neles!

    Caso seja indeferido, recurso judicial e ponto final.

  • Eu vejo uma relação de causa e consequência na ll, como o professor falou: tem que abrir o coração e forçar um pouco a barra. 

    O fato de estar cansado é porque trabalhou bastante, ao mesmo tempo em que explica há uma relação de causa e consequência.

    Concurseiro é isso ai...aguenta coração!

  • Na II as orações são independentes, portanto é formado por coordenação. Só é fazer a divisão das orações e ver que uma não depende sintaticamente da outra.

  • A alternativa II é causal, nem sempre ficamos cansados depois que trabalhamos bastante, e a III é explicativa, pois só se consegue o diploma se estudarmos muito. 

  • A alternativa II é coordenativa explicativa, haja vista - principalmente -  que o termo "ele trabalhou bastante" é uma suposição, fazendo parte do sistema SOS (suposição, ordem e sugestão), que é uma espécie de macete para diferenciar estas orações das subordinativas causais (vide Professora Rafaela Motta).

     

    Tal questão foi levantada inclusive pelo Professor Alexandre Soares (assista ao vídeo gravado por ele em "comentários do professor"). 

  • Para o item II ser Explicativa, o verbo deveria estar no IMPERATIVO, tb não é Causal- substituir conjunção por POR+ verbo no infinitivo, portanto é Consecutiva causa/consequencia.

     

     

  • I – Ele escreve bem, mas não gostaria de publicar seu livro. (ADVERSATIVAS – COORDENAÇÃO)

    II – Ele trabalhou bastante (CAUSA), porque parecia cansado.(CONSEQUENCIA) – ênfase na frase que está com a conjunção – coordenada  ????????????- SERIA EXPLICAÇÃO E NÃO CAUSA ,mas não tem resposta de acordo.

    III – Consegui cedo o meu diploma (CONSEQUENCIA) porque estudei muito!(CAUSA) – ênfase na frase que não tem a conjunção – SUBORDINADA

    IV – Ela achou que fosse sair cedo hoje. (isso) – SUBSTANTIVA – SUBORDINADA. – OD

    letra b. 

  • I – Ele escreve bem, mas não gostaria de publicar seu livro. ( coordenada adversativa, segunda frase inroduzida pela conjunção "mas")

    II – Ele trabalhou bastante, porque parecia cansado.( subordinada causal, uma vez que as frases apresentam dois fatos, diferente da coordenada explicativa explicativa, em que há uma ordem na primeira frase e um fato na segunda, como pode ser visto: " Venha imediatamente , pois sua presença é indispensavel")

    III – Consegui cedo o meu diploma porque estudei muito!( subordinada causal, uma vez que as frases apresentam dois fatos)

    IV – Ela achou que fosse sair cedo hoje.( subordinada subst. objetiva direta- substitui por isso).

     

  • Atenção, pessoal! Não confundam a coordenada explicativa com a adverbial causal. As explicativas não geram consequências e apresentam um fato prévio hipotético (suposição) ou que pode ser sugestão ou ordem (o famoso S.O.S).

     

    Quando se trata de uma ordem ou sugestão é fácil distinguir. A dúvida reside quando é caso de fato prévio concreto (adverbial causal) ou fato prévio hipotético (suposição da coordenada explicativa). Como diferenciar?

     

    Muitas vezes, quando a ação da oração se refere à 1ª pessoa, há um domínio dos fatos de modo que se pode afirmar com certeza. Tem-se, então, um fato prévio concreto. Quando a ação se refere ao campo dos outro, ou seja, 3ª pessoa, não há como garantir de modo que será uma hipótese, inferência ou suposição. Observem os exemplos:


                                "Eu bati o carro / porque dirigia a 100 km/h."          "Ele bateu o carro / porque dirigia a 100 km/h."

                                    Oração Principal       O.S. Adverbial Causal             Oração Principal       O.C. Sindética Explicativa

     

     

  • Questão deveria ter sido anulada, pois nenhuma das opções esta correta.

  • Que alívio. kkkk

    Essa alternativa II é EXPLICATIVA sim.

    Ele parecer cansado não é a causa dele ter trabalhado muito.

  • II - "Ele trabalhou bastante, porque parecia cansado" 

    Para essa frase ser coordenada, deveria ser o contrário "Ele parecia cansado, porque trabalhou bastante."

    - Orações Coordenadas Explicativas: caracterizam-se por fornecer um motivo, explicando a oração anterior. 

    - Orações Subordinadas Adverbiais Causais: exprimem a causa do fato. 

  • Comentário do professor Alexandre minuto 6:15 kkkkkkk Apesar de ser correto é engraçado.

  • Explicação do professor termina com "Isso é raro, mas acontece."... Honestamente, nessa banca não é raro, não. Tem muita coisa absurda e louca.

  • a unica subordinada é a 4. uma vergonha para uma banca

  • a unica subordinada é a 4. uma vergonha para uma banca


ID
1707586
Banca
EXATUS
Órgão
BANPARÁ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A importância do ato de ler 

                                                                                                                            Paulo Freire  

1º Rara tem sido a vez, ao longo de tantos anos de prática pedagógica, por isso política, em que me tenho permitido a tarefa de abrir, de inaugurar ou de encerrar encontros ou congressos.

2º Aceitei fazê-lo agora, da maneira, porém, menos formal possível. Aceitei vir aqui para falar um pouco da importância do ato de ler.

3º Me parece indispensável, ao procurar falar de tal importância, dizer algo do momento mesmo em que me preparava para aqui estar hoje; dizer algo do processo em que me inseri enquanto ia escrevendo este texto que agora leio, processo que envolvia uma compreensão crítica do ato de ler, que não se esgota na descodificação pura da palavra escrita ou da linguagem escrita, mas que se antecipa e se alonga na inteligência do mundo. A leitura do mundo precede a leitura da palavra, daí que a posterior leitura desta não possa prescindir da continuidade da leitura daquele. Linguagem e realidade se prendem dinamicamente. A compreensão do texto a ser alcançada por sua leitura crítica implica a percepção das relações entre o texto e o contexto. Ao ensaiar escrever sobre a importância do ato de ler, em que senti levado – e até gostosamente – a “reler" momentos fundamentais de minha prática, guardados na memória, desde as experiências mais remotas de minha infância, de minha adolescência, de minha mocidade, em que a compreensão crítica da importância do ato de ler se veio _____ mim constituindo. Ao ir escrevendo este texto, ia “tomando distância" dos diferentes momentos em que o ato de ler se veio dando na minha experiência existencial. Primeiro, a “leitura" do mundo, do pequeno mundo em que me movia; depois, a leitura da palavra que nem sempre, ao longo de minha escolarização, foi a leitura da “palavra mundo".

4º A retomada da infância distante, buscando _____ compreensão do meu ato de “ler" o mundo particular em que me ouvia – e até onde não sou traído pela memória –, me é absolutamente significativa. Neste esforço a que me vou entregando, re-crio, re-vivo, no texto que escrevo, a experiência vivida no momento em que ainda não lia a palavra. Me vejo então na casa mediana em que nasci, no Recife, rodeada de árvores, algumas delas como se fossem gente, tal a intimidade entre nós – à sua sombra brincava e em seus galhos mais dóceis à minha altura eu me experimentava _____ riscos menores que me preparavam para riscos e aventuras maiores. A velha casa, seus quartos, seu corredor, seu sótão, seu terraço – o sítio das avencas de minha mãe –, o quintal amplo em que se achava, tudo isso foi meu primeiro mundo. Nele engatinhei, balbuciei, me pus de pé, Andrei, falei. Na verdade, aquele mundo especial se dava a mim como o mundo de minha atividade perceptiva, por isso mesmo como o mundo de minhas primeiras leituras. Os “textos", as “palavras", as “letras" daquele contexto – em cuja percepção me experimentava e, quanto mais o fazia, mais aumentava a capacidade de perceber – se encarnavam numa série de coisas, de objetos, de sinais, cuja compreensão eu ia apreendendo _____ meu trato com eles, nas minhas relações com meus irmãos mais velhos e com meus pais.

                     FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler. 12. ed. São Paulo: Cortez, 1986. p. 11-3.

A conjunção “mas" destacada no terceiro parágrafo do texto, pode ser substituída, sem prejuízo para o significado do período por:  

Alternativas
Comentários
  • A conjunção "mas" exposto no texto possui sentido de aversidade, portanto é uma conjunção adversativa.


    São conjunções adversativas: mas, porém, todavia, contudo, antes (no sentido de pelo contrário), não obstante, entretanto, no entanto, entanto, sem embargo, ao passo que , quando(=mas), que(=mas), nada obstante, senão(=mas), entrementes.e(mas),de outra forma, em todo caso, aliás(=de outro modo),…


    Gabarito: B

  • Por que não pode ser EMBORA?

  • André

    Porque "embora" é uma conjunção concessiva.

    Nesse caso, nem precisa voltar ao texto, basta decorar TODAS as conjunções.

    :)

  • André e Vanessa, a diferença das conjunções adversativas e concessivas é que:

    Concessivas: introduzem uma oração que expressa ideia contrária à da principal, semno entanto, impedir sua realização. São elas: embora, ainda que, apesar de que, se bem que, mesmo que, por mais que, posto que, conquanto, etc.
    Ex:  Embora fosse tarde, fomos visitá-lo.

    Adversativas: ligam duas orações ou palavras, expressando ideia de contraste ou compensação. São elas:mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante.
    Ex: (..) que não se esgota na descodificação pura da palavra escrita ou da linguagem escrita, mas que se antecipa e se alonga na inteligência do mundo.

    Na dúvida a dica  é: coube ainda que ou mesmo que é concessiva. Se não couber e der a idéia de oposição é mas (adversativa).

    Deus é fiel!

  • DÁ ATÉ PRA FAZER UMA MUSICA : mas, no entanto, entretanto, contudo, todavia, não obstante..tuns tuns.rsrs.


    GABARITO "B"
  • vamos substituir o "contudo" pelo "mas": vai ficar muito muito mal o texto 

  • Conjunções no sangue!


  • macete: MAS ENTRE NO POCOTO ( mas, entretanto, no entanto, porém, contudo, todavia) 

    dica professor Ridison - Porto Velho- RO 

  • A questão quer saber por qual conjunção podemos substituir a conjunção "mas" em "...mas que se antecipa e se alonga na inteligência do mundo."

    Conjunções coordenativas são as que ligam termos ou orações de mesmo valor. As conjunções coordenativas podem ser: aditivas, adversativas, alternativas, conclusivas e explicativas. 

    Conjunções subordinativas são as que tornam orações dependentes, isto é, subordinam uma oração à outra. Com exceção das conjunções integrantes (que introduzem orações substantivas), essas conjunções introduzem orações adverbiais e exprimem circunstâncias (causa, comparação, concessão, condição, conformidade, consequência, fim, tempo e proporção). 

    A já que.

    Conjunções subordinativas causais: têm valor semântico de causa, motivo, razão... 

    São elas: porque, porquanto, como, uma vez que, visto que, já que, posto que, por isso que, na medida em que... 

    Ex.: Já que você está estudando bastante, suas chances de passar em concurso são enormes. 

    B contudo.

    Conjunções coordenativas adversativas: têm valor semântico de oposição, contraste, adversidade, ressalva ... 

    São elas: mas, porém, entretanto, todavia, contudo, no entanto, não obstante, inobstante, senão (= mas sim)... 

    Ex.: Não estudou muito, mas passou nas provas. 

    C embora.

    Conjunções subordinativas concessivas: têm valor semântico de concessão, contraste, consentimento, licença, quebra de expectativa... 

    São elas: (muito) embora, ainda que, se bem que, mesmo que, nem que, mesmo quando, posto que, apesar de que, conquanto, malgrado, não obstante, inobstante... 

    Ex.: Embora discordasse, aceitei sua explicação. 

    D conquanto.

    Conquanto é conjunção subordinativa concessiva.

    E dado que.

    Pode ser conjunção subordinativa causal, como no exemplo: Dado que o assunto estava resolvido, já não havia motivos para desentendimentos.

    Gabarito: Letra B


ID
1722907
Banca
FCC
Órgão
TRE-SE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Hoje, quando o mundo está em crise, parece mais importante que nunca aprender um pouco de economia. As notícias econômicas agora são o assunto principal em jornais e programas de TV. No entanto, será que realmente sabemos o que é economia?
      A palavra vem do grego oikonomia, que significa “administração da casa", e passou a significar o estudo das maneiras de gerir os recursos e, mais especificamente, a produção e a permuta de bens e serviços. A economia moderna surgiu como disciplina específica no século XVIII, sobretudo com a publicação em 1776 de A riqueza das nações, livro escrito pelo grande pensador escocês Adam Smith. Contudo, o que motivou o interesse no assunto não foram os textos de economistas, mas as enormes mudanças na própria economia com o advento da Revolução Industrial. Os pensadores mais antigos haviam falado da gestão de bens e serviços nas sociedades, tratando de questões que surgiram como problemas da filosofia moral ou política. Mas, com o surgimento das fábricas e da produção de bens em massa, veio uma nova era de organização econômica que dava atenção ao todo. Aí começou a chamada economia de mercado.
      A análise de Smith do novo sistema definiu o padrão, com uma explicação abrangente do mercado competitivo. Ele afirmou que o mercado é guiado por uma “mão invisível", de modo que as ações racionais de indivíduos interesseiros acabam dando à sociedade exatamente o que ela necessita. Smith era filósofo, e o tema de seu livro incluía política, história, filosofia e antropologia. Depois dele, surgiu uma nova geração de pensadores econômicos, que preferiu se concentrar totalmente na economia.

(Adaptado de: O livro da economia. Trad. Carlos S. Mendes Rosa. São Paulo, Globo, 2013, p. 12-14)

O termo Contudo, em destaque no segundo parágrafo, tem valor

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA  D 


    Para responder essa questão não precisa ler o texto, basta saber as conjunções ( também não é tarefa simples rs)


    Conjunções de um mesmo valor podem se substituir:  


    Adversativas: ligam duas orações ou palavras, expressando ideia de contraste ou compensação. São elas:mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante.

  • gab. D

    DECORE AS CONJUNÇÕES. É REALMENTE O FERNANDO PESTANA tem razão.

  • Professor Fernando Pestana do curso EVP diz que conjunções devem estar no sangue. Principalmente, as adversativas e as concessivas, que são as queridinhas das bancas.

    Seguem as conjunções:

    adversativas: Porém, contudo, mas, no entanto, contudo, entretanto, todavia etc. 

    Concessivas: embora, conquanto , sempre virá um verbo após essa conjunção,não obstante, em que pese,mesmo que etc

  • GABARITO D 

    Adversativas {adversidade; oposição; contraste; ressalva; restrição}
    São elas = Mas, Porém, Contudo, Todavia, Entretanto, No entanto, Não obstante, Só que, Se não (= mas sim), Agora, Antes, Ainda assim, etc. 


  • As conjunções Adversativas: são aquelas que ligam duas orações ou palavras, expressando ideia de contraste ou compensação. São elas: mas, porém, todavia, contudo, entretanto, no entanto, não obstante. Em relação às conjunções adversativas, é interessante frisar que elas nem sempre opõem, mas podem também compensam, ressalvam.


    (Gramática Comentada com Interpretação de textos para concursos; 4º Ed, Adriana Figueiredo)

  • Questão fácil de saber.. Contudo está entre.. Porém, entretanto, mas..

  • Conjuncoes Adversativas.

    Indicam uma relação de oposição bem como de contraste ou compensação entre as unidades ligadas. Também pode gerar um sentido de consequência a algo dito anteriormente. São elas: masporémtodaviaentretantono entanto,senãonão obstante , contudo , etc. Antes dos nexos adversativos a vírgula é obrigatória.

  • Adversativas

      Exprimem fatos ou conceitos que se opõem ao que se declara na oração coordenada anterior, estabelecendocontraste ou compensação. "Mas" é a conjunção adversativa típica. Além dela, empregam-se:  porém, contudo, todavia, entretanto e as locuções no entanto, não obstante, nada obstante. Introduzem as orações coordenadas sindéticas adversativas.

    Veja os exemplos:

    "O amor é difícil, mas pode luzir em qualquer ponto da cidade." (Ferreira Gullar)
    O país é extremamente rico; o povo, porém, vive em profunda miséria.
    Tens razão, contudo controle-se.
    Renata gostava de cantar, todavia não agradava.
    O time jogou muito bem, entretanto não conseguiu a vitória.

  • Se vier assim derruba...

    O sol surgiu mas trouxe luz.

  • lexsandro lima; neste caso a conjunção coordenativa MAS teve seu valor intercambiado ou permutado expressando uma ideia de ADIÇÃO. 
    Se estiver errado por favor me corrija.

  • galeraaaaa , não tem jeito, as  ADVERSATIVA devemos memorizar → mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante. 

    Borra FCC

  • Contudo

    Conj. Mas, porém, no entanto, todavia; indicação de oposição ou limitação:

    O artista convenceu sua plateia, contudo não foi bem aceito pela crítica.

  • Conjução Adversativas São: MAS, PORÉM TODAVIA, ENTRETANTO CONTUDO E ETC, logo a conjução "contudo" é a mesma coisa de qualquer outra adversativa se substituir.

     

    Gabarito:D

  • CONCESSIVA:      AINDA QUE,  

                                              APESAR DE,

                                                POSTO QUE,

                                        

                                              MESMO QUE

               

             ADVERSATIVA:      NÃO OBSTANTE,

                                                    MAS,

                                                    AINDA ASSIM

     

                CONSECUTIVA:          TANTO QUE,

                                                        TÃO

     

                ADITIVA:                BEM COMO,

                                                 NÃO  APENAS,

                                                TAMPOUCO =   TAMBÉM NÃO

     

                FINALIDADE:      para + verbo no infinitivo = finalidade

    ......................

     

     A Banca FCC utiliza muitos os conectivos abaixo para confundir com relação CAUSA x CONSEQUÊNCIA.

    PORTANTO         =           CONCLUSÃO.   POR CONSEGUINTE, LOGO, ENFIM.

     

    PORQUANTO     =            CAUSA.  PORQUE,  UMA VEZ QUE, POIS, JÁ

    QUE     ****     "Se for possível substituir a oração por: "porque motivo", significa  uma causa’.

     

    CONQUANTO        =         CONCESSÃO. MESMO QUE,  AINDA QUE, APESAR DE, A DESPEITO DE, POSTO QUE,

    CONTANTO       =              CONDIÇÃO.  SE NÃO, QUANDO NÃO

  • Alternativa correta: D. 

     

    Tem gente comentando que nem precisa ler o texto para saber, bastando decorar as conjunções. Com mais de 2 mil questões de português resolvidas eu posso falar com toda a certeza: tem que ler o texto sim! Tem muitas conjunções que podem mudar de valor a depender do contexto a que se inserem, então não sejam preguiçosos, leiam o texto! 

  • verdade luiz, tanto cespe quanto fcc.

  • adversativa ( mas , porem , contudo , entretanto, no entanto, nao obstante, etc)

     

  • NÃO OBSTANTE 

    Adversativo : verbo no indicativo (indica uma certeza)
    Concessivo : verbo no subjuntivo (= embora)

  • Contudo é uma conjunção adversativa assim como: todavia, mas, porém, entretanto, não obstante.

     

    Letra D.

  • Não precisei nem ler o texto, apenas sabendo sobre conjunções já consegui responder.

  • MAS - PORÉM - CONTUDO - ENTRETANTO - NO ENTANTO - TODAVIA

     

    Conjunção coordenada sindética ADVERSATIVA

  • gab. D

  • Cuidado com o contexto hem! Muita gente aí decora a conjunção e nem olha como que fica no contexto, aí roda!

  • GABARITO: LETRA D

    Adversativasligam duas orações ou palavras, expressando ideia de contraste ou compensação. São elas: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante. Por exemplo:

    Tentei chegar mais cedo, porém não consegui.

    FONTE: SÓPORTUGUÊS.COM.BR


ID
1731517
Banca
Quadrix
Órgão
CFP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Para responder à questão, leia a letra de canção a seguir

                              Balada do Louco (Mutantes) 

Dizem que sou louco

por pensar assim

Se eu sou muito louco

por eu ser feliz

Mas louco é quem me diz

que não é feliz, não é feliz

Se eles são bonitos, sou Alain Delon

Se eles são famosos, sou Napoleão

Mas louco é quem me diz

que não é feliz, não é feliz

Eu juro que é melhor

Não ser o normal

Se eu posso pensar que Deus sou eu e Brrrrr... 

Se eles têm três carros, eu posso voar

Se eles rezam muito, eu já estou no céu

Mas louco é quem me diz

Que não é feliz, não é feliz

Eu juro que é melhor

Não ser o normal

Se eu posso pensar que Deus sou eu e Brrrrr...

Sim, sou muito louco, não vou me curar

Já não sou o único que encontrou a paz

Mas louco é quem me diz

E não é feliz

Eu sou feliz 

                                                                                (http://www.vagalume.com.br/)

A oração "que encontrou a paz", em destaque na última estrofe, pode ser classificada como:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO E 

    Já não sou o único que(o qual) encontrou a paz. --> O pronome relativo "que" retoma "único" 


    Oração Subordinada Substantiva Adjetiva RESTRITIVA --> pronome relativo não isolado por vírgulas 

    Oração Subordinada Substantiva Adjetiva EXPLICATIVA --> pronome relativo isolado por vírgulas 
  • Já não sou o único QUE ENCONTROU A PAZ

    Que= pronome relativo
    encontrou= verbo transitivo direto. Pergunte ao verbo: Quem encontra, encontra algo?
    a paz= Objeto direto, complemento do verbo encontrar
    temos um sujeito subentendido na frase: EU ( já não sou o único)
  • Impossível errar essas questões com esse bizu:

    ReStritiva: Sem vírgula

    ExpliCativa: Com vírgula

     

  • Já não sou o único [O QUAL] que encontrou a paz

  • não seria coordenativa por ser uma oração completa sintaticamente?

  • Segue a minha contribuição.

    As orações subordinadas adjetivas iniciam sempre com pronome relativo (pronome relativo se refere a um termo anterior chamado de antecedente).

    Principais pronomes relativos:

    Simples > que, quem, onde, cujo, quanto

    Composto > o qual, a qual, os quais, as quais

    Obs.: Como os colegas comentaram anteriormente existe uma classificação nas orações subordinadas adjetivas elas podem ser de natureza restritiva ou de natureza explicativa. Para identificar você analisa se elas estão ou não acompanhadas de vírgula/parênteses/travessões.

    Sem vírgulas/parênteses/travessões restritiva

    Com vírgulas/parênteses/travessões explicativa.

    Muita atenção!!!!! Como trata-se de oração subordinada o sujeito vai ser o pronome relativo, apenas a referência é que vai ser do termo anterior.

    Abraço!!!

  • A questão quer saber a classificação da oração em destaque em "Já não sou o único que encontrou a paz". Vejamos:

    A Coordenada Sindética Explicativa.

    Oração coordenada sindética explicativa: tem valor semântico de explicação, justificativa, motivo, razão. É ligada às outras por meio das seguintes conjunções: porque, pois (antes do verbo), que, porquanto... 

    Ex.: Não espere meu apoio, pois seu pedido é absurdo. 

    B Subordinada Substantiva Objetiva Direta.

    Oração subordinada substantiva objetiva direta: funciona como objeto direto do verbo da oração principal.  

    Esqueminha: VTD + QUE ou SE 

    Ex.: Eu quero que você passe em um concurso público. (= Eu quero o quê? ISSO) 

    C Subordinada Substantiva Predicativa.

    Oração subordinada substantiva predicativa: funciona como predicativo do sujeito da oração principal.  

    Esqueminha: Verbo de ligação + QUE ou SE 

    Ex.: O meu desejo é que eles namorem. (= O meu desejo é qual? ESSE) 

    D Subordinada Adverbial Consecutiva.

    Oração subordinada adverbial consecutiva: exprime consequência do fato expresso na oração principal. É introduzida pelas conjunções que (precedido de tão, tal, tanto, tamanho), sem que, de sorte que, de modo que, de forma que, de maneira que... 

    Ex.: Estudou tanto que passou na prova. 

    E Subordinada Adjetiva Restritiva.

    Oração subordinada adjetiva restritiva: Não é isolada por vírgulas. Restringe o sentido do termo a que se refere.  

    Ex.: Os celulares que são modernos custam caro. (somente os celulares que são modernos custam caro) 

    Gabarito: Letra E

  • E

    PM-PR


ID
1732432
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Suzano - SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.

Uma conhecida convidou os quatro netos pré-adolescentes para lanchar. Queria passar um tempo com eles, como fazem as avós. Sentaram-se numa lanchonete. Pediram sanduíches e refrigerantes. Daí, os quatro sacaram os celulares. Ficaram todo o tempo trocando mensagens com amigos, rindo e se divertindo. Com cara de mamão murcho, a avó esperou alguma oportunidade de bater papo. Não houve. Agora, ela já prometeu:
– Desisti. Não saio mais com meus netos.
Cada vez mais as pessoas “abandonam" os outros para viver num mundo de relações via celular. Às vezes de maneira assustadora.
Em certos almoços, mesmo de negócios, é impossível tratar do assunto que importa. O interlocutor escolhe o prato com a orelha no celular. Quando desliga, abre para verificar e-mails. Responde. Pacientemente espero. Iniciamos o papo que motivou o almoço. O celular toca novamente. Dá vontade de levantar da mesa e ir embora. Não posso, seria falta de educação. Mas não é pior ficar como espectador enquanto a pessoa resolve suas coisas pelo celular, sem dar continuidade à conversa?
Faço cara de paisagem enquanto a pessoa discute algo que nada tem a ver comigo. Penso: seria melhor, muito melhor, não ter marcado reunião nenhuma. Mais fácil seria, sim, me impor através do celular, porque através dele entro na sala de alguém quando quero, sem marcar hora. O aparelhinho invade até situações íntimas. Se fosse só comigo, estaria traumatizado por me sentir pouco interessante. Mas sei de casos em que, entre um beijo e outro, um dos parceiros atende o celular. Para tudo, sai do clima. Quando termina a ligação, é preciso de um tempo para retomar. Mas aí, pode tocar novamente e... enfim, até nos momentos mais eróticos, o aparelhinho atrapalha.
Ainda sou daquele tempo de ter conversas francas e profundas, de olhar nos olhos. Hoje é quase impossível aprofundar-se nos olhos de alguém. Estão fixados na tela de seu modelo de última geração. Conheço algumas raras pessoas que se recusam (ainda!) a ter celular. Cada vez mais, se rendem. A vida ficou impossível sem ele. Eu descobri uma estratégia que sempre funciona, se quero realmente falar com alguém. Convido para jantar, por exemplo. Ela saca o celular. Pego o meu e envio uma mensagem para ela mesma, em frente a mim. Não falha. Seja quem for, acha divertidíssimo. E assim continuamos até o cafezinho. Sem palavras, mas trocando incríveis mensagens pelo celular. Todo mundo acha divertidíssimo.

(Walcyr Carrasco, Má educação e celular. Revista Época. Disponível em: <http://epoca.globo.com>. Acesso em: 27.01.2015. Adaptado)

Para responder a esta questão, considere a seguinte passagem:

Conheço algumas raras pessoas que se recusam (ainda!) a ter celular. Cada vez mais, se rendem. A vida ficou impossível sem ele.

A alternativa em que o emprego de conjunções expressa, com correção, a adequada relação de sentido entre as orações é:

Alternativas
Comentários
  • Dividindo a passagem em três períodos para facilitar o entendimento:

    1) Conheço algumas raras pessoas que se recusam (ainda!) a ter celular.
    2) Cada vez mais, se rendem.
    3) A vida ficou impossível sem ele.

    A passagem (1) mostra uma ideia de AVERSÃO ao uso do celular, enquanto que a (2) mostra uma ideia de APREÇO, ou seja, o que antes era algo que NÃO AGRADAVA passou a ser algo AGRADÁVEL. Há uma relação clara de OPOSIÇÃO entre (1) e (2) e uma das seguintes conjunções poderiam ser usadas para ligá-las: MAS, PORÉM, CONTUDO, TODAVIA, ENTRETANTO...

    A passagem (3) mostra uma ideia de EXPLICAÇÃO do porquê da mudança ocorrida da passagem (1) para a (2), deste modo, uma conjunção com teor EXPLICATIVO seria facilmente encaixável entre (2) e (3): POIS, PORQUE...

    ALTERNATIVA CORRETA = C.

  • Muito boa esta questão!!!!!!!

  • Alternativa (C)

    Primeiro caso, ADVERSATIVAS:  que ligam dois termos ou duas orações de igual função, acrescentando-lhes, porém, uma ideia de contraste. Exemplos:  mas, porém , todavia,  contudo, no entanto, entretanto.

     

    Segundo caso :  EXPLICATIVA:  ligam as orações, a segunda das quais jusifica a  ideia contida na primeira.  SÃO CONJUNÇÕES :  que, porque, pois, porquanto.

     

  • UMAS DAS MELHORES QUESTÕES QUE JÁ VI SOBRE CONJUNÇÕES !

  • alguém sabe me dizer porque o ENTRETANTO na letra B, não estaria correto já que como a conjunção TODAVIA indica adversidade?

  • Gabarito: C. 

    to·da·vi·a

    conj

    Palavra gramatical que liga dois termos ou duas orações, estabelecendo uma relação de oposição; contudo, entretanto, mas, porém, todavia:“Aparentemente, há nada mais contristador que uma dessas terríveis pestes que devastam um ponto do globo? E, todavia, esse suposto mal é um benefício, não só porque elimina os organismos fracos, incapazes de resistência, como porque dá lugar à observação, à descoberta da droga curativa”

    Boa sorte e bons estudos!

  • entretanto pode ser substituido por todavia, porém, não obstante merecendo estar certa a letra b tambem

  • GABARITO C

     

    O erro da B não está na conjunção ENTRETANTO, mas na conjunção subordinativa concessiva EMBORA. O correto é o uso da conjunção explicativa (POIS), como foi usada na alternativa C.

     

    Lembrando que a conjunção POIS:

     

    ANTES do verbo 》》EXPLICATIVA

    DEPOIS do verbo 》》 CONCLUSIVA

     

  • Gabarito C

     

     

    CONJUNÇÕES COORDENATIVAS:

     

    Conclusivas: logo, pois, então, portanto, assim, enfim, por fim, por conseguinte, conseguintemente, consequentemente, donde, por onde, por isso. 

    Adversativas: mas, porém, contudo, todavia, no entanto, entretanto, senão, não obstante, aliás, ainda assim. 

    Aditivas:  e, nem, também, que, não só...mas também, não só...como, tanto...como, assim...como. 

    Explicativa:  isto é, por exemplo, a saber, ou seja, verbi gratia, pois, pois bem, ora, na verdade, depois, além disso, com efeito que, porque, ademais, outrossim, porquanto.

    Alternativa: ou...ou, já...já, seja...seja, quer...quer, ora...ora, agora...agora.

     

     

    CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS:

     

    Temporais: Quando, enquanto, apenas, mal, desde que, logo que, até que, antes que, depois que, assim que, sempre que, senão quando, ao tempo que.

    Proporcionais: quanto mais...tanto mais, ao passo que, à medida que, quanto menos...tanto menos, à proporção que.

    Causais: já que, porque, que, visto que, uma vez que, sendo que, como, pois que, visto como.

    Condicionais: se, salvo se, caso, sem que, a menos que, contanto que, exceto se, a não ser que, com tal que.
    Conformativa: consoante, segundo, conforme, da mesma maneira que, assim como, com que.

    Finais: Para que, a fim de que, que, porque.
    Comparativa: como, tal como, tão como, tanto quanto, mais...(do) que, menos...(do) que, assim como.

    Consecutiva: tanto que, de modo que, de sorte que, tão...que, sem que.
    Concessiva: embora, ainda que, conquanto, dado que, posto que, em que, quando mesmo, mesmo que, por menos que, por pouco que, apesar de que.

     

    Tudo posso Naquele que me fortalece!

  • Vendo pelo contexto gramatical todas estão erradas, mas como pediu o sentido a C sem duvida nenhuma é a que mantém essa correção do sentido

  • "Conheço algumas raras pessoas que se recusam (ainda!) a ter celular. Cada vez mais, se rendem". ( = relação de oposição )

    A vida ficou impossível sem ele. ( = explicação ).

    Então, teríamos que buscar o par adversidade/explicação.

    Letra C, temos exatamente esse par: adversidade (todavia)/explicação (pois). 


ID
1734442
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
SES-PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Analisando-se os pensamentos abaixo:

I. As lágrimas não pedem perdão, mas o alcançam. (Santo Ambrósio)
II. Podemos escolher o que semear, mas somos obrigados a colher aquilo que plantamos. (Autor desconhecido)

encontram-se conectores que ligam, respectivamente, orações

Alternativas
Comentários
  • bela questão.


  • A segunda oração da primeira sentença é independente? "o alcançam"

  • A segunda oração da primeira sentença é independente? "o alcançam" - Concordo

    o alcançam - não parece independente para mim.

  • II) 2) Adversativasligam duas orações ou palavras, expressando ideia de contraste ou compensação. São elas:mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante.

  • Gabarito B.
    Galera são sim orações INDEPENDENTES, pois, são COORDENADAS mesmo com a presença da conjunção não se subordinam uma a outra, ou seja, neste contexto as conjunções são coordenativas e não subordinativas.
               
                  1ª As lágrimas não pedem perdão.                           2ª Mas o alcançam.
                  (Oração Coordenada Assindética)                (Oração Coordenada Sindética Adversativa)

  • Duas orações são coordenadas quando estão juntas em um mesmo período, ou seja, em um mesmo bloco de informações, marcado pela pontuação final. Mas têm, ambas, estruturas individuais, como é caso dos 2 ex da questão acima. E quanto a classificação das orações coordenadas, temos as coordenadas assindéticas (que NÃO são ligadas por nenhum conectivo), e as coordenadas sindéticas (ligadas através de uma CONJUNÇÃO COORDENATIVA, que pode ser: aditiva, adversativa, alternativa, conclusiva e explicativa).

  • As conjunções coordenativas ligam duas orações independentes ( coordenadas) ou dois termos que exercem a mesma função sintática.

    Na questão foi usado a conjunção ''Mas''  que pode indicar tanto ser adversativa como aditivas.

    Adversativas: Mas, entretanto, no entanto, porém, todavia, contudo, não obstante.

    Aditivas: e, nem, também, como também, bem como, mas ainda, não só, MAS, como também...



    gabarito: B

  • Dependentes = subordinadas

    Independentes = coordenativas... 

    A conjunção MAS é coordenativa por isso independente!

  • Independentes: "o alcançam" ? nesta frase "alcançam" se refere a perdão, como é frase coordenada?

  • Pessoal essa justificativa de que a conjunção "mas" é coordernada e que,portanto,trata-se de duas orações independentes não procede. Já vi a conjunção MAS sendo usada como subordinativa adverbial concessiva,portanto, apenas o contexto dirá se qual tipo de oração está em pauta.

    Discordo do gabarito da questão,pois o termo "o alcançam" não apresenta sentido completo.

  • As duas orações são independentes, pois não dependem uma da outra. 

    Para analisar uma oração olhe para o verbo. 

    I.  As lágrimas não pedem perdão,                                                  mas o alcançam. (Santo Ambrósio)

    Oração coordenada assindética. 

    O Sujeito da oração: AS LÁGRIMAS. Núcleo: Lágrimas. |  Oração coordenada sindética adversativa. Sujeito indeterminado verbo na 3º pessoa do plural sem referente expresso.  (Reescrevendo: Mas as lágrimas alcançam o perdão, porém está implicito na segunda oração.)

     

  • GABA: B

  • São orações coordenativas adversativas. 

  • dependentes= subordinadas

    independentes= coordenadas

  • ADVERSATIVA mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante.

  • Bacana!

  • Bacana!

  • É confesso que passar em concurso público tem quer ter um pouco de sorte também, porque nunca vamos saber de tudo!! sempre vai faltar alguma coisa a mais para aprender !!

  • pra mim pior banca, depois da Cespe

  • As orações coordenadas, assindéticas e sindéticas, são INDEPENDENTES entre si, ou seja, elas isoladamente têm sentido;

    Na primeiro pensamento: AS LÁGRIMAS NÃO PEDEM PERDEM PERDÃO. ELAS O ALCANÇAM;

    O autor usa um recurso coesivo, que é a coordenação sindética adversativa , para ficar claro o seu pensamento. Usa, na segunda oração um pronome oblíquo para se referir ao objeto direto da primeira, o perdão, e faz uso do conectivo MAS para interligar as duas orações.

    Seriam DEPENDENTES se fossem orações subordinadas, quando uma delas não tem sentido completo sem a oração principal.

    Gabarito B


ID
1734808
Banca
UNIFAP
Órgão
UNIFAP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                 A formação do Brasil - LYA LUFT  

A gente quer a sensação não apenas de ser brasileiro, amar este país complicado, e lutar por ele, mas de ter isso reconhecido de uma forma mais clara e melhor". 

Sempre me preocupam posições aleatórias ou radicais, com ou sem fundo ideológico, com respeito à formação étnica e cultural do Brasil (ainda existe realmente o ideológico, ou tudo é jogo do grande partido do PIP, o Partido do Interesse Próprio, que às vezes parece ser o preponderante neste país?). Temos oficialmente o Dia do Índio e o Dia do Negro. Divulgam-se e se promovem programas, disciplinas, mil atividades quase sempre relacionadas ao índio e ao negro. Mais do que justo. O primeiro, porque foi o morador desta terra, quando aqui chegamos e o destruímos. O segundo, porque com seu sangue, sofrimento e trabalho duro construiu parte disso que somos e provou que não somos nada santos, pois tínhamos escravos - como boa parte do mundo tinha, incluindo tribos africanas e povos dos mais variados que, vergonha, opróbrio, escravizavam grupos vencidos em guerras.  

Porém, eu gostaria que houvesse mais disciplinas, festejos, ensinamentos, referências aos outros povos e raças que nos fizeram. Os portugueses, italianos, alemães, japoneses, árabes, poloneses, judeus, e tantos mais, sobretudo aqueles que nos povoaram, fizeram crescer, que nos civilizaram e ainda sustentam com suor, trabalho - e às vezes lágrimas - até o dia de hoje. Que nos tornam esse país vasto e, contraditório, problemático, pré-adolescente, que ainda somos - com todos os encantos e disparates que essa fase da vida costuma oferecer.

E gostaria que não só pequenas comunidades em cidades grandes ou no interior comemorassem a cultura de determinados grupos, mas que isso fizesse parte da agenda oficial. Por que não o Dia do Alemão, do Judeu, do Árabe, do Italiano, por exemplo? Do Polonês ou do Português, por exemplo? Pois todos merecem todos contribuem igualmente, todos à sua maneira foram sacrificados, às vezes vilipendiados, não entendidos. Todos sofreram. Meus antepassados, já escrevi isso mais de uma vez, vieram da Alemanha há quase 100 anos, passaram privações inimagináveis em navios, embora não acorrentados.  

Foram convocados para povoar, no meu caso, uma região bem aqui no sul do Brasil, onde foram largados de mãos vazias de recursos e ouvidos cheios de promessas não cumpridas. Receberam umas poucas ferramentas, nada mais. Enfrentaram tribos hostis, animais ferozes, natureza e clima estranhos, doenças desconhecidas e isolamento devido ao idioma. As criancinhas morriam em quantidades assustadoras, os doentes eram tratados com chás e orações, pequenos cemitérios cresciam como cogumelos. Aos poucos mandaram buscar mais pessoas, médico, pastor, padre, professor, e foram-se construindo casas, povoados, vilas, hoje florescentes cidades de todos os tamanhos. Apesar das dificuldades da língua, foram-se aclimatando, e se consideram tão brasileiros quanto eu, de cinco ou mais gerações nesta terra amada. Isso deve merecer consideração especial.

Escrevo isso como poderia escrever se tivesse antepassados japoneses ou árabes, judeus ou italianos. A gente quer a sensação não apenas de ser brasileiro, amar este país complicado, e lutar por ele, mas de ter isso reconhecido de uma forma mais clara e melhor. Vamos aprender danças e rituais indígenas, comidas e cultos e palavras africanas, mais do que certo: pois somos resultado e mistura de tudo isso. Mas vamos, então, ter outras datas, referências, homenagens e aprendizados mais amplo e mais justos sobre as culturas e etnias que igualmente nos formaram como somos hoje, e vão continuar, cada uma do seu jeito e no seu ritmo, promovendo o país com que tanto sonhamos, onde todos têm hora, voz e vez garantidas e apreciadas.

FONTE: LUFT, Lya. In: VEJA, nº 2264 de 11 de abril de 2012. (Com adaptações).  

O articulador textual “mas" utilizado em: “Esse triste capítulo passou. Deixou marcas, como todos os males deixam, mas estamos trabalhando, eu acho, num país com menos preconceito e mais respeito pelas diferenças, sejam quais forem", pode ser substituído, sem perda de sentido, por:  

Alternativas
Comentários
  • Oração Coordenada Sindética Adversativa. Mas = contudo = todavia = entretanto. Valor semântico de oposição.

  • Mas (adversativa/oposição)

    a)Embora. (concessiva)

     b) Sempre que. (temporal)

     c) Visto que. (causal)

     d) Sendo que. (causal)

     e) Contudo. (adversativa/oposição)

  • GABARITO E


    Cuidado com essas duas conjunções, são muito fáceis de confundir.

    Adversativas: mas, porém, contudo, todavia, no entanto, entretanto, senão, não obstante, aliás, ainda assim

    Concessiva: embora, ainda que, conquanto, dado que, posto que, em que, quando mesmo, mesmo que, por menos que, por pouco que, apesar de que.


    bons estudos

  • Adversativas: mas, porém, contudo, todavia, no entanto, entretanto, senão, não obstante

  • e-

    'embora' exige verbo no modo subjuntivo. "contudo" substitui 'mas' corretamente porque mantém o verbo no modo indicativo

  • A questão quer saber por qual conjunção podemos substituir a conjunção "mas". Vejamos:

    Conjunções coordenativas são as que ligam termos ou orações de mesmo valor. As conjunções coordenativas podem ser: aditivas, adversativas, alternativas, conclusivas e explicativas. 

    Conjunções subordinativas são as que tornam orações dependentes, isto é, subordinam uma oração à outra. Com exceção das conjunções integrantes (que introduzem orações substantivas), essas conjunções introduzem orações adverbiais e exprimem circunstâncias (causa, comparação, concessão, condição, conformidade, consequência, fim, tempo e proporção). 

    A Embora.

    Conjunções subordinativas concessivas: têm valor semântico de concessão, contraste, consentimento, licença, quebra de expectativa... 

    São elas: (muito) embora, ainda que, se bem que, mesmo que, nem que, mesmo quando, posto que, apesar de que, conquanto, malgrado, não obstante, inobstante... 

    Ex.: Embora discordasse, aceitei sua explicação. 

    B Sempre que.

    Conjunções subordinativas temporais: têm valor semântico de tempo, relação cronológica... 

    São elas: logo que, quando, enquanto, até que, antes que, depois que, desde que, desde quando, assim que, sempre que... 

    Ex.: Enquanto todos saíam, eu estudava. 

    C Visto que.

    Conjunções subordinativas causais: têm valor semântico de causa, motivo, razão... 

    São elas: porque, porquanto, como, uma vez que, visto que, já que, posto que, por isso que, na medida em que... 

    Ex.: Visto que você está estudando bastante, suas chances de passar em concurso são enormes. 

    D Sendo que.

    Pode ser usada como conjunção subordinativa causal.

    E Contudo.

    Conjunções coordenativas adversativas: têm valor semântico de oposição, contraste, adversidade, ressalva ... 

    São elas: mas, porém, entretanto, todavia, contudo, no entanto, não obstante, inobstante, senão (= mas sim)... 

    Ex.: Não estudou muito, mas passou nas provas. 

    Gabarito: Letra E


ID
1741627
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFPEL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

            Aumentar idade mínima para compra de cigarro evita vício

                                               em jovens

                                                                                                    UOL, 03/04/2015

      Aumentar a idade mínima permitida para comprar legalmente cigarros pode ter um efeito drástico no uso do tabaco por adolescentes, especialmente de 15 a 17 anos, segundo um estudo da Universidade de Michigan, divulgado pelo Institute of Medicine. O impacto na saúde pública também seria relevante.

      O levantamento aponta que usuários mais jovens são, geralmente, mais suscetíveis a pegar carona nos hábitos dos amigos e conseguir cigarros com eles, sendo que poucos compram cigarros ilegalmente. Apenas quando atingem a idade adulta, por volta dos 25 anos, é que passam a fazer mais escolhas por conta própria.

      “Embora o desenvolvimento de algumas habilidades cognitivas seja atingido aos 16 anos, as partes do cérebro mais responsáveis pela tomada de decisão, controle de impulsos e susceptibilidade dos colegas e conformidade continuam a desenvolver-se até os 25”, explicou o professor Richard Bonnie, responsável pela pesquisa.

      Dos fumantes pesquisados, 90% dizem ter começado a fumar antes dos 19 anos. A maioria dos outros experimentou o primeiro cigarro antes dos 26, o que sugere que dificilmente uma pessoa se tornará fumante após os 25 anos.

      Segundo simulações apresentadas no relatório, se o aumento na idade mínima ocorresse hoje nos Estados Unidos, haveria mudanças significativas na quantidade de jovens fumantes em 2100. Mais precisamente, se a idade mínima passasse para 19 anos, haveria uma diminuição de 3% no total de fumantes. Se passasse para 21, cairia 12%. E, caso fosse para 25 anos, o número de fumantes diminuiria 16%.

      Nos Estados Unidos, onde a pesquisa foi realizada, a maioria dos Estados permite a compra do cigarro a partir dos 18 anos. Alguns (Alabama, Alasca, Nova Jersey e Utah) permitem a partir dos 19, e a cidade de Nova York aumentou a idade mínima para 21 anos.

      Considerando, portanto, que o aumento da idade mínima diminui a taxa de iniciação no vício, os pesquisadores concluem que a medida resultaria em queda nas doenças e mortes relacionadas ao tabaco.

      Se a idade mínima aumentasse para 21 anos nos Estados Unidos, haveria menos 249 mil mortes prematuras entre pessoas nascidas entre 2000 e 2019 e pelo menos 45 mil mortes a menos por câncer de pulmão no período, segundo o relatório.

      “Ao avaliar as implicações na saúde pública pelo aumento da idade mínima para acessar os produtos do tabaco, este relatório tem como objetivo fornecer a orientação científica de que Estados e municípios precisam ao avaliar novas políticas para atingir o objetivo final, que é a redução e a eventual eliminação do uso de tabaco por crianças e pelos jovens “, disse Victor Dzau, presidente do Institute of Medicine.

                                                    Fonte: http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-

noticias/redacao/2015/04/03/permitir-cigarro-depois-dos-21-anos-evita-vicio-em-

                                                                                 adolescentes-diz-estudo.htm

Em “Considerando, portanto, que o aumento da idade mínima diminui a taxa de iniciação no vício, os pesquisadores concluem que a medida resultaria em queda nas doenças e mortes relacionadas ao tabaco", o termo em destaque NÃO pode ser substituído, sem prejuízo semântico, por 

Alternativas
Comentários
  • Essa questão é aquela que é a queridinha de todas as bancas a famosa conjunção ou conectivos . 

    Entretanto éa única errada já que ele é um conectivo de valor coordenativo adversário e não de valor conclusivo.

  • Significado de Destarte

    adv. Desta maneira; feito deste modo: o álcool é perigoso e, destarte, proibido a menores.
    Consequentemente; assim sendo: ele foi preso por corrupção e, destarte, não se pode candidatar.

  • Questãozinha chata essa!!! 

  • Conclusivas: ligam a oração anterior a uma oração que expressa ideia de conclusão ou consequência. São elas: logo, pois (depois do verbo), portanto, por conseguinte, por isso, assim.

     

    Adversativas: ligam duas orações ou palavras, expressando ideia de contraste ou compensação. São elas: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante.

     

     

  • As formas destarte e dessarte (originariamente advérbios) são consideradas conjunções conclusivas por
    alguns estudiosos; inclusive isso já caiu em prova: CESPE/UnB – ANATEL – TECNOLOGIA DA
    INFORMAÇÃO – 2009 – QUESTÃO 19.

    Conclusivas: exprimem ideia de conclusão ou consequência.

    logo,pois,portanto,por conseguinte,por isso, então,assim, em vista disso

     

    Gabarito:D

     

  • ADVERSATVA: ENTRETANTO,CONTUDO,PORÉM,MAS,TODAVIA,NO ENTANTO.....

  • Conjunções coordenadas conclusivas: pois (após o verbo), por consequinte, destarte, logo, portanto, assim, então. 

  • CONJUNÇÕES ADVERSATIVAS

     

    mas, porém, contudo, no entanto, entretanto, não obstante, todavia, senão(mas sim), que, e.

  • Muita gente falando que DESTARTE é conjunção, mas não é. É um advérbio com valor conclusivo.

     

    PESTANA:

    Certos advérbios arcaicos, que podem funcionar como conectivos, têm valor conclusivo, como
    dessarte e destarte.

  • A questão quer saber por qual conjunção NÃO podemos substituir a conjunção "portanto". Vejamos:

    Conjunções coordenativas conclusivas: têm valor semântico de conclusão, fechamento, finalização ... 

    São elas: logo, portanto, por isso, por conseguinte, pois (posposto ao verbo), então, assim, destarte, dessarte... 

    Ex.: Estudamos muito, portanto passaremos no concurso. 

    A dessa forma.

    É conjunção coordenativa conclusiva.

    B assim.

    É conjunção coordenativa conclusiva.

    C destarte.

    É conjunção coordenativa conclusiva.

    D entretanto.

    Entretanto é conjunção coordenativa adversativa.

    Conjunções coordenativas adversativas: têm valor semântico de oposição, contraste, adversidade, ressalva ... 

    São elas: mas, porém, entretanto, todavia, contudo, no entanto, não obstante, inobstante, senão (= mas sim)... 

    Ex.: Não estudou muito, entretanto passou nas provas. 

    E pois.

    Pois após o verbo é conjunção coordenativa conclusiva.

    Gabarito: Letra C

  • CONQUANTO = EMBORA, APESAR DE

    PORQUANTO = PORQUE, POIS

    DESTARTE = ASSIM

    SERIA UM COMENTÁRIO INDIVIDUAL, MAS O QC NÃO RESOLVE O MEU PROBLEMA COM AS ANOTAÇÕES PARTICULARES, APESAR DE EU JÁ TER REALIZADO DIVERSAS RECLAMAÇÕES!


ID
1741630
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFPEL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

            Aumentar idade mínima para compra de cigarro evita vício

                                               em jovens

                                                                                                    UOL, 03/04/2015

      Aumentar a idade mínima permitida para comprar legalmente cigarros pode ter um efeito drástico no uso do tabaco por adolescentes, especialmente de 15 a 17 anos, segundo um estudo da Universidade de Michigan, divulgado pelo Institute of Medicine. O impacto na saúde pública também seria relevante.

      O levantamento aponta que usuários mais jovens são, geralmente, mais suscetíveis a pegar carona nos hábitos dos amigos e conseguir cigarros com eles, sendo que poucos compram cigarros ilegalmente. Apenas quando atingem a idade adulta, por volta dos 25 anos, é que passam a fazer mais escolhas por conta própria.

      “Embora o desenvolvimento de algumas habilidades cognitivas seja atingido aos 16 anos, as partes do cérebro mais responsáveis pela tomada de decisão, controle de impulsos e susceptibilidade dos colegas e conformidade continuam a desenvolver-se até os 25”, explicou o professor Richard Bonnie, responsável pela pesquisa.

      Dos fumantes pesquisados, 90% dizem ter começado a fumar antes dos 19 anos. A maioria dos outros experimentou o primeiro cigarro antes dos 26, o que sugere que dificilmente uma pessoa se tornará fumante após os 25 anos.

      Segundo simulações apresentadas no relatório, se o aumento na idade mínima ocorresse hoje nos Estados Unidos, haveria mudanças significativas na quantidade de jovens fumantes em 2100. Mais precisamente, se a idade mínima passasse para 19 anos, haveria uma diminuição de 3% no total de fumantes. Se passasse para 21, cairia 12%. E, caso fosse para 25 anos, o número de fumantes diminuiria 16%.

      Nos Estados Unidos, onde a pesquisa foi realizada, a maioria dos Estados permite a compra do cigarro a partir dos 18 anos. Alguns (Alabama, Alasca, Nova Jersey e Utah) permitem a partir dos 19, e a cidade de Nova York aumentou a idade mínima para 21 anos.

      Considerando, portanto, que o aumento da idade mínima diminui a taxa de iniciação no vício, os pesquisadores concluem que a medida resultaria em queda nas doenças e mortes relacionadas ao tabaco.

      Se a idade mínima aumentasse para 21 anos nos Estados Unidos, haveria menos 249 mil mortes prematuras entre pessoas nascidas entre 2000 e 2019 e pelo menos 45 mil mortes a menos por câncer de pulmão no período, segundo o relatório.

      “Ao avaliar as implicações na saúde pública pelo aumento da idade mínima para acessar os produtos do tabaco, este relatório tem como objetivo fornecer a orientação científica de que Estados e municípios precisam ao avaliar novas políticas para atingir o objetivo final, que é a redução e a eventual eliminação do uso de tabaco por crianças e pelos jovens “, disse Victor Dzau, presidente do Institute of Medicine.

                                                    Fonte: http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-

noticias/redacao/2015/04/03/permitir-cigarro-depois-dos-21-anos-evita-vicio-em-

                                                                                 adolescentes-diz-estudo.htm

Em “Se passasse para 21, cairia 12%", a vírgula foi empregada para separar

Alternativas
Comentários
  • Alguém pode explicar essa questão?

  • "Se passasse para 21, cairia 12%". A primeira oração indica uma situação de condição por conta do síndeto "se" (caso). Logo a oração é uma subordinada adverbial condicional enquanto que a segunda é a oração principal (depois da vírgula) pois ela está deslocada na ordem inversa.

  • Oração na ordem direta: Cairia 12% se passasse para 21. Ou seja, " A idade mínima cairia 12% se passasse para 21".


  • Não entendi

  • A regra aqui é simples: Adjunto adverbial com mais de 3 palavras deslocado = vírgula obrigatória! Acompanhe:

    “Se passasse para 21, cairia 12%." Adj. Adv. com mais de 3 palavras deslocado para o início da frase. 

    Se a frase fosse rescrita na ordem tradicional, não haveria esta necessidade.

    Fiquem com Deus.




  • c)oração adverbial e oração principal.

    Se passasse para 21 - oração subordinada adverbial condicional

    cairia 12% - oração principal.

     

  • A oração está na ordem indireta.

     

    A ordem direta é a seguinte: Cairia 12% se passasse para 21

     

    Oração principal;

    ~ Oração subordinada adverbial condicional.

  • Se passasse para 21, cairia 12%

     

    CAIRIA 12%... SE PASSASSE PARA 21- CASO, UMA VEZ QUE, DESDE QUE, SALVO SE, A MENOS QUE, ETC.

  • Tão simples que eu errei

  • Tão simples que eu errei

  • Tão simples que eu errei

  • A virgula é usada para pois a oração subordinada veio antes da oração principal, ou seja na ordem indireta.

  • C. oração adverbial e oração principal. correta

  • poha...não entendi

  • Questão simples , tanto que dá nó na cabeça .

  • Tão fácil e eu ainda errei, tenho que estudar mais!

  • Por que a resposta correta não é a B? Alguém pode explicar?

  • O "Se" é uma condicional, ou seja, Uma oração Subordinada adverbial. Vc coloca a oração de forma direta.

    outra coisa, a vírgula muitas vezes em uma oração serve para deslocar o advérbio.

  • GABARITO C

    Nem sempre a questão vai pedir a classificação da oração, por isso devemos compreender não só os sentidos, mas também as suas respectivas classificações.

    COORDENADAS: Aditivas, Adversativas, Alternativas, Conclusivas e Explicativas. (A3CE)

    SUBORDINADAS: Causais, Condicionais, Consecutivas, Temporais, Concessivas, Conformativas, Comparativas, Finais, Proporcionais.


ID
1747279
Banca
BIO-RIO
Órgão
CEPEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO

                        MACONHA E CLASSE SOCIAL

Em recente entrevista, o presidente Barak Obama afirmou que fumar maconha é menos nocivo do que ingerir álcool. Defensor da legalização do uso recreativo, acrescentou que a criminalização dessa droga prejudica mais os jovens negros e latinos das classes pobres do que os garotos de classe média, que raramente vão para a prisão pelo seu uso.

      Os dois argumentos revelam muito da ideologia dita progressista do presidente.

      Adepto do que se convencionou chamar de Estado-babá, ele pauta suas opiniões e decisões de acordo com o perigo que determinada atividade possa representar aos cidadãos. Assim, se a maconha é menos nociva que o tolerado álcool, pode ser liberada. Já o argumento segundo o qual a legalização beneficiará os mais pobres, que costumam ser punidos com mais rigor pela lei opressora, denota sua firme adesão à teoria da luta de classes.

      O consumo e comercialização da maconha devem ser liberados sim, mas não pelos fracos argumentos usados pelo presidente. O primeiro é cientificamente controverso e o segundo, embora verdadeiro, é tosco, uma vez que, no limite, pode ser usado para defender a descriminalização de qualquer atividade ilícita, inclusive os crimes contra a vida e a propriedade. Afinal, os mais pobres costumam ser punidos com mais rigor por quaisquer crimes, e não só tráfico e consumo de drogas. A questão relevante aqui deveria ser: devemos criminalizar atividades que não prejudiquem ninguém, além dos próprios agentes?

      Ora, se uma atividade deve ser proibida ou autorizada de acordo com os níveis de risco à vida ou à saúde de seus praticantes, deveríamos aplaudir a proibição de esportes radicais, consumo de açúcares, gorduras, álcool, cigarros e, até mesmo, guiar automóveis. Se tais atividades são admitidas, malgrado todos os perigos a elas inerentes, é porque consideramos que temos o direito de escolher o nosso próprio caminho, de buscar a própria felicidade de acordo com os nossos valores e avaliações, não os do governo, dos cientistas ou de qualquer outra atividade.

                                                                                       João Luiz Mauad, o Globo, 19/02/2014

“Ora, se uma atividade deve ser proibida ou autorizada...”; o vocábulo “ora”, nesse segmento do texto, tem valor de:

Alternativas
Comentários
  • pelo contexto, é cabida o valor de conclusão.

  • CONCLUSÃO:  PELO FATO DE CONCLUIR O QUESTIONAMENTO ANTERIOR E EXPONDO ARGUMENTOS QUE REFORÇAM O PENSAMENTO.

     A questão relevante aqui deveria ser: devemos criminalizar atividades que não prejudiquem ninguém, além dos próprios agentes?

  • "Ora, se uma atividade deve ser proibida ou autorizada...” ... 

    "Portanto, se uma atividade deve ser proibida.."

  • A questão quer saber o valor semântico do vocábulo "ora" em "Ora, se uma atividade deve ser proibida ou autorizada de acordo com os níveis de risco à vida ou à saúde de seus praticantes, deveríamos aplaudir a proibição de esportes radicais...". Neste caso, "ora" traz ideia de conclusão, no fechamento do texto, e equivale a "portanto, logo, por isso..."

    A oposição

    Conjunções coordenativas adversativas: têm valor semântico de oposição, contraste, adversidade, ressalva ... 

    São elas: mas, porém, entretanto, todavia, contudo, no entanto, não obstante, inobstante, senão (= mas sim)... 

    Ex.: Não estudou muito, mas passou nas provas. 

    B explicação

    Conjunções coordenativas explicativas: têm valor semântico de explicação, justificativa, motivo, razão ... 

    São elas: porque, pois (antes do verbo), porquanto, que... 

    Ex.: Vamos indo, porque já é tarde. 

    C conclusão

    Conjunções coordenativas conclusivas: têm valor semântico de conclusão, fechamento, finalização ... 

    São elas: logo, portanto, por isso, por conseguinte, pois (posposto ao verbo), então, assim, destarte, dessarte... 

    Ex.: Estudamos muito, portanto passaremos no concurso. 

    D comparação

    Conjunções subordinativas comparativas: têm valor semântico de comparação, analogia, paralelo... 

    São elas: como, assim como, mais... (do) que, menos... (do) que, tão... como (ou quanto), tanto... quanto..., qual ou como (precedidos de tal)... 

    Ex.: Ele dorme como um urso. (dorme) 

    E concessão

    Conjunções subordinativas concessivas: têm valor semântico de concessão, contraste, consentimento, licença, quebra de expectativa... 

    São elas: (muito) embora, ainda que, se bem que, mesmo que, nem que, mesmo quando, posto que, apesar de que, conquanto, malgrado, não obstante, inobstante... 

    Ex.: Embora discordasse, aceitei sua explicação. 

     

    Gabarito: Letra C


ID
1747552
Banca
BIO-RIO
Órgão
Prefeitura de Mesquita - RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1:

                                          Será que sou bobo?

                                                                                Walcyr Carrasco

      Ando perdido em uma selva de palavras. Existem termos destinados a dar a impressão de que algo não é exatamente o que é. Ou para botar verniz sobre uma atividade banal. Já estão, sim, incorporados no vocabulário. Servem para dar uma impressão enganosa. E também para ajudar as pessoas a parecer inteligentes e chiques porque parecem difíceis. Resolvi desvendar algumas dessas armadilhas verbais.

      Seminovo — Já não se fala em carro usado, mas em seminovo. Vendedores adorarn. O termo sugere que o carro não é tão velho assim, mesmo que se trate de uma Brasília sem motor. Ou que o câmbio saia na mão do comprador logo depois da primeira curva. E pura técnica de vendas. Vou guardá- lo para elogiar uma amiga que fez plástica. Talvez ela adore ouvir que está “seminova". Mas talvez...

      Sale — É a boa e velha liquidação. As lojas dos shoppings devem achar liquidação muito chula. Anunciam em inglês. Sale quer dizer que o estoque encalhou. A grife está liquidando, sim! Não se envergonhe de pedir mais descontos. Pode ser que não seja chique, mas aproveite.

      Loft — Quando o loft surgiu, nos Estados Unidos, era uma moradia instalada em antigos galpões industriais. Sempre enorme e sem paredes divisórias. Vejo anúncios de lofts a torto e a direito. A maioria corresponde a um antigo conjugado. Só não tem paredes, para lembrar seu similar americano. É preciso ser compreensivo. Qualquer um prefere dizer que está morando em um loft a dizer em uma quitinete de luxo.

      Cult — Não aguento mais ouvir falar que alguma porcaria é cult. O cult é o brega que ganhou status. O negócio é o seguinte: um bando de intelectuais adora assistir a filmes de terceira, programas de televisão populares e afins. Mas um intelectual não pode revelar que gosta de algo considerado brega. Então diz que é cult. Assim, se pode divertir com bobagens, como qualquer ser humano normal, sem deixar de parecer inteligente. Como conceito, próximo do cult está o trash. E o lixo elogiado. Trash é muito usado para filmes de terror. Um candidato a intelectual jamais confessa que não perde um episódio da série Sexta-Feira 13, por exemplo. Ergue o nariz e diz que é trash. Depois, agarra um saquinho de pipoca, senta na primeira fila e grita a cada vez que o Jason ergue o machado.

      Workshop — E uma espécie de curso intensivo. Existem os bons. Mas o termo se presta a muita empulhação. Pois, ao contrário dos cursos, no workshop ninguém tem a obrigação de aprender alguma coisa específica. Basta participar. Muitas vezes botam um sujeito famoso para dar palestras durante dois dias seguidos. Há alunos que chegam a roncar na sala. Depois fazem bonito dizendo que participaram de um workshop com fulano ou beltrano. A palavra é imponente, não é?

      Releitura — Ninguém, no meio artístico ou gastronômico, consegue sobreviver sem usar essa palavra. Está em moda. Fala-se em releitura de tudo: de músicas, de receitas, de livros. Em culinária, releitura serve para falar de alguém que achou uma receita antiga e lhe deu um toque pessoal. Críticos culinários e donos de restaurantes badalados adoram falar em cardápios com releitura disso e daquilo. Ora, um cozinheiro não bota seu tempero até na feijoada? Isso é releitura? Então minha avó fazia releitura e não sabia, coitada. O caso fica mais complicado em outras áreas. Fazer uma releitura de uma história não é disfarçar falta de ideia? Claro que existem casos e casos. Mas que releitura serve para disfarçar cópia e plágio, serve. Seria mais honesto dizer “adaptado de..." ou “inspirado em...", como faziam antes.

      Daria para escrever um livro inteiro a respeito. Fico arrepiado quando alguém vem com uma conversa abarrotada de termos como esses. Parece que vão me passar a perna. Ou a culpa é minha, e não sou capaz de entender a profundidade da conversa. Nessas horas, fico pensando: será que sou bobo? Ou tem gente esperta demais?

(CARRASCO, Walcyr. In: SILVA, Carmem Lucia da & SILVA, Nilson Joaquim da. (orgs.) Lições de Gramática para quem gosta de Literatura. São Paulo: Panda Books, 2007. p. 77-79.)

“Em culinária, releitura serve para falar de alguém que achou uma receita antiga e lhe deu um toque pessoal.". Marque A correta classificação da oração grifada é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B 


    “Em culinária, releitura serve para falar de alguém que achou uma receita antiga e lhe deu um toque pessoal." --> O pronome relativo "que" retoma "alguém" 

    Oração Subordinada Substantiva Adjetiva RESTRITIVA --> pronome relativo não isolado por vírgulas 
    Oração Subordinada Substantiva Adjetiva EXPLICATIVA --> pronome relativo isolado por vírgulas 
  • b)oração subordinada adjetiva restritiva.

    pronome relativo que + ausência de virgulas = oração subordinada adjetiva restritiva

  • adjetiva restritiva.

  • GABARITO: LETRA B

    As Orações Subordinadas Adjetivas são aquelas que exercem a função sintática de adjetivo.

    Geralmente, são introduzidas por pronomes relativos (que, quem, qual, quanto, onde, cujo, etc.), os quais exercem a função de adjunto adnominal do termo antecedente.

    As orações subordinadas adjetivas podem ser explicativas ou restritivas.

    Orações Subordinadas Adjetivas Explicativas:

    Separadas por vírgulas, as orações subordinadas explicativas, como o próprio nome já indica, explicam melhor ou esclarecem o termo ao qual se referem.

    Exemplos:

    O exame final, que estava muito difícil, deixou todos apreensivos.

    -Oração Principal: O exame final deixou todos apreensivos.

    -Oração Subordinada Adjetiva Explicativa: que estava muito difícil.

    Orações Subordinadas Adjetivas Restritivas:

    Ao contrário das orações explicativas, as orações restritivas restringem ou delimitam o significado de seu antecedente, e não são separadas por vírgulas.

    Exemplos:

    As pessoas que são racistas merecem ser punidas.

    -Oração Principal: As pessoas merecem ser punidas.

    -Oração Subordinada Adjetiva Restritiva: que são racistas.

    FONTE: WWW.TODAMATÉRIA.COM.BR

  • A questão quer saber a classificação da oração em destaque em "Em culinária, releitura serve para falar de alguém que achou uma receita antiga". Vejamos:

    A oração subordinada substantiva objetiva direta.

    Oração subordinada substantiva objetiva direta: funciona como objeto direto do verbo da oração principal.  

    Esqueminha: VTD + QUE ou SE 

    Ex.: Eu quero que você passe em um concurso público. (= Eu quero o quê? ISSO)  

    B oração subordinada adjetiva restritiva.

    Oração subordinada adjetiva restritiva: Não é isolada por vírgulas. Restringe o sentido do termo a que se refere.  

    Ex.: Os celulares que são modernos custam caro. (somente os celulares que são modernos custam caro) 

    C oração coordenada sindética adversativa.

    Oração coordenada sindética adversativa: tem valor semântico de oposição, contraste, adversidade, ressalva ... É ligada às outras por meio das seguintes conjunções: mas, porém, entretanto, todavia, contudo, no entanto, não obstante, inobstante, senão (= mas sim)... 

    Ex.: Não estudou muito, mas passou nas provas. 

    D oração subordinada adverbial temporal.

    Oração subordinada adverbial temporal: exprime ideia do tempo em que ocorre o fato expresso na oração principal. É introduzida pelas conjunções quando, enquanto, logo que, até que, antes que, depois que, desde que, desde quando, assim que, sempre que... 

    Ex.: Enquanto todos saíam, eu estudava. 

    E oração subordinada substantiva apositiva.

    Oração subordinada substantiva apositiva: funciona como aposto de um termo da oração principal.  

    Esqueminha: "DOIS PONTOS" + QUE ou SE 

    Ex.: Algo me preocupaque eu não saiba fazer a redação. (Algo me preocupa: ISSO) 

    Gabarito: Letra B


ID
1756090
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                A CHAVE

                    Ela abre mais do que uma porta, inaugura um novo tempo

                                                                                                                   IVAN MARTINS

     Certos objetos dão a exata medida de um relacionamento. A chave, por exemplo. Embora caiba no bolso, ela tem importância gigantesca na vida dos casais. O momento em que você oferece a chave da sua casa é aquele em que você renuncia à sua privacidade, por amor. Quando pede a chave de volta - ou troca a fechadura da porta - está retomando aquilo que havia oferecido, por que o amor acabou. O primeiro momento é de exaltação e esperança. O segundo é sombrio.

      Quem já passou pela experiência sabe como é gostoso carregar no bolso - ou na bolsa - aquela cópia de cinco reais que vai dar início à nova vida. Carregada de expectativas e temores, a chave será entregue de forma tímida e casual, como se não fosse importante, ou pode vir embalada em vinho e flores, pondo violinos na ocasião. Qualquer que seja a cena, não cabe engano: foi dado um passo gigantesco. Alguém pôs na mão de outro alguém um totem de confiança.

      Não interessa se você dá ou ganha a chave, a sensação é a mesma. Ou quase.

      Quem a recebe se enche de orgulho. No auge da paixão, e a pessoa que provoca seus melhores sentimentos (a pessoa mais legal do mundo, evidentemente) põe no seu chaveiro a cópia discreta que abre a casa dela. Você só nota mais tarde, quando chega à sua própria casa e vai abrir a porta. Primeiro, estranha a cor e o formato da chave nova, mas logo entende a delicadeza da situação. Percebe, com um sorriso nos lábios, que suas emoções são compartilhadas. Compreende que está sendo convidado a participar de outra vida. Sente, com enorme alívio, que foi aceito, e que uma nova etapa tem início, mais intensa e mais profunda que anterior. Aquela chave abre mais do que uma porta. Abre um novo tempo.

      O momento de entregar a chave sempre foi para mim o momento de máximo otimismo.

      [...]

      Você tem certeza de que a outra pessoa ficará feliz e comovida, mas ao mesmo tempo teme, secretamente, ser recusado. Então vê nos olhos dela a alegria que havia antecipado e desejado. O rosto querido se abre num sorriso sem reservas, que você não ganharia se tivesse lhe dado uma joia ou uma aliança. (Uma não vale nada; para a outra ela não está pronta). Por isto ela esperava, e retribui com um olhar cheio de amor. Esse é um instante que viverá na sua alma para sempre. Nele, tudo parece perfeito. É como estar no início de um sonho em que nada pode dar errado. A gente se sente adulto e moderno, herdeiro dos melhores sonhos da adolescência, parte da espécie feliz dos adultos livres que são amados e correspondidos - os que acharam uma alma gêmea, aqueles que jamais estarão sozinhos.

      Se as chaves de despedida parecem a pior coisa do mundo, não são.

      [...]

      A gente sabe que essas coisas, às vezes, são efêmeras, mas é tão bonito.

      Pode ser que dentro de três meses ou três anos a chave inútil e esquecida seja encontrada no bolso de uma calça ou no fundo de uma bolsa. Ela já não abrirá porta alguma exceto a da memória, que poderá ser boa ou ruim. O mais provável é que o tato e a visão daquela ferramenta sem propósito provoquem um sorriso agridoce, grisalho de nostalgia. Essa chave do adeus não dói, ela constata e encerra.

      Nestes tempos de arrogante independência, em que a solidão virou estandarte exibido como prova de força, a doação de chaves ganhou uma solenidade inesperada. Com ela, homens e mulheres sinalizam a disposição de renunciar a um pedaço da sua sagrada liberdade pessoal. Sugerem ao outro que precisam dele e o desejam próximo. Cedem o seu terreno, correm o risco. É uma forma moderna e eloquente de dizer “eu te amo”. E, assim como a outra, dispensa “eu também”. Oferece a chave quem está pronto, aceita a chave quem a deseja, reciproca, oferecendo a sua, quem sente que é o caso, verdadeiramente. Nada mais triste que uma chave falsa. Ela parece abrir uma esperança, mas abre somente uma ilusão.

Adaptado de http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/ivan-martins/noticia/2015/04/chave.html

Em “Não interessa se você dá ou ganha a chave...”, temos

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D 

    “Não interessa se você dá ou ganha a chave...”


    Se = Oração Subordinada Adverbial Condicional 
    Ou = Oração Coordenada Sindética Alternativa 
  • Sem mais a adicionar ao comentário do colega abaixo. Perfect!

  • Não interessa ISSO = Oração subordinada substantiva

    Você dá ou ganha a chave = Oração Coordenada Sindética Alternativa

  • GABARITO D 


    “Não interessa se você dá ou ganha a chave...”

    Não interessa = oração principal

    se você dá ou ganha a chave = oração subordinada, composta de duas orações coordenadas. 

    Se = conjunção subordinativa integrante

    você dá a chave = primeira oração coordenada

    você ganha a chave = segunda oração coordenada

    Ou = conjunção coordenativa sindética alternativa

  • Se: conjunção subordinativa integrante.

    Ou: conjunção coordenativa alternativa.

    Portanto, temos subordinção + coordenação.

  • Podem me explicar por que o SE é conjunção subordinativa integrante e  não condicional por favor?

  • Esse "se" aí não é condicional e sim integrante. Estou com o colega miro.
  • Rafaela: é integrante pois a oração iniciada por ele pode ser toda substituída por "isso". As conjunções integrantes (se e que) iniciam orações subordinadas substantivas. Neste caso, a oração é subordinada substantiva subjetiva (que exerce função de sujeito da oração principal).

    Não nos interessa se você dá ou ganha a chave. = Não nos interessa isso.

    Bons estudos!

  • Gabarito D

    Nao interessa (se = isso) - Oração Subordinada Substantiva

    Voce dá ou ganha a chave (ou = alternância) Oração Coordenada 

     

  • Também estou com Miro e os demais. ALguém por favor corrija o Einsten Concurseiro

  • O ''SE'' é conjunção integrante , então TEMOS ORAÇÃO SUBORDINADA , e o ''ou'' é uma conjução cordenada alternativa : ou ou ora ora quer quer seja seja..

  • "Isso" = conjunção Integrante

  • cuidado com esse bizu!!! se huover antes do  que O é pronome relativo, ESSE O SIGNIFICA AQUILO,

     

  • O problema de analisar a questão a fundo é: seguindo ao pé da letra, período termina em pontuação. No enunciado em destaque não há detalhes sobre posicionamento referente ao trecho. Mal formulada ao meu ver.

  • daquele tipin mixuruca kkkkk

  • “Não interessa se você dá ou ganha a chave...”

    Macete:

    Toda vez que couber ''isso e seus derivados'', essa oração vai ter caráter substantivo. Oração Subordinada Substantivo.

    “Não interessa isso

     3 verbos = 3 orações

    ou tem caráter alternativo ==> Oração Coordenada

  • Não interessa(O QUE? ISSO) se você dá(OSSOD) ou ganha a chave.(OCSALTERNATIVA)

  • Oração subordinada substantiva pode ser substituída por ISSO


ID
1757617
Banca
IBFC
Órgão
MGS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A arte de escrever

     “Há, portanto, uma arte de escrever - que é a redação. Não é uma prerrogativa dos literatos, senão uma atividade social indispensável, para a qual falta, não obstante, muitas vezes, uma preparação preliminar.
       A arte de falar, necessária à exposição oral, é mais fácil na medida em que se beneficia da prática da fala cotidiana, de cujos elementos parte em princípio.
      O que há de comum, antes de tudo, entre a exposição oral e a escrita é a necessidade da boa composição, isto é, uma distribuição metódica e compreensível de ideias.
       Impõe-se igualmente a visualização de um objetivo definido. Ninguém é capaz de escrever bem, se não sabe bem o que vai escrever.
      Justamente por causa disso, as condições para a redação no exercício da vida profissional ou no intercâmbio amplo, dentro da sociedade, são muito diversas das da redação escolar. A convicção do que vamos dizer, a importância que há  em dizê-lo, o domínio de um assunto da nossa especialidade tiram à redação o caráter negativo de mero exercício formal, como tem na escola.
      Qualquer um de nós senhor de um assunto é, em princípio, capaz de escrever sobre ele. Não há um jeito especial para a redação, ao contrário do que muita gente pensa. Há apenas uma falta de preparação inicial, que o esforço e a prática vencem.
     Por outro lado, a arte de escrever, na medida em que consubstancia a nossa capacidade de expressão do pensar e do sentir, tem de firmar raízes na nossa própria personalidade e decorre, em grande parte, de um trabalho nosso para desenvolver a personalidade por este ângulo. [...]
     A arte de escrever precisa assentar numa atividade preliminar já radicada, que parte do ensino escolar e de um hábito de leitura inteligentemente conduzido; depende muito, portanto, de nós mesmos, de uma disciplina mental adquirida pela autocrítica e pela observação cuidadosa do que outros, com bom resultado, escreveram."

(JOAQUIM MATTOSO CÂMARA JR. Manual de expressão oral & escrita. 7a. Edição, Vozes, Petrópolís, 1983.)

No oitavo parágrafo, a expressão “portanto" assume valor semântico de: 

Alternativas
Comentários
  • Letra C

    Conjunções Coordenativas Conclusivas: estabelecem o fecho conclusivo de um raciocínio.  As principais são logoportantopor issopor conseguinteassim, etc.
  • O gabarito está como A. Acredito que seja ou erro da banca ou erro do qconcursos.

  • conclui-se portanto, que depende muito de nós mesmo. letra C

  • Ué... Quem errou? QC ou a Banca?

  • PESSOAL, é só notificar erro no gabarito.

  • Eu tava lavando o cabelo

  • notifiquei o erro, é bom que todos façam o mesmo pois somente reclamar aqui não adianta. 


    Gabarito correto letra C

  • kkkk... pensei tbm que estivesse doido.  LETRA: C


  • Portanto = Conclusão

  • Letra C - o POIS para ser explicativa deve apresentar uma virgula. 

    Se o POIS apresentar entre duas virgulas é (Conclusiva).

  • O "PORTANTO" É CONCLUSIVO PORQUE ESTÁ INTERCALADO, ENTRE VÍRGULAS, OU DESLOCADO. O MESMO SE DÁ COM A CONJUNÇÃO COORDENATIVA CONCLUSIVA "POIS" DESLOCADA.

    GABARITO: LETRA C

  • Letra E


    que parte do ensino escolar e de um hábito de leitura inteligentemente conduzido; depende muito, portanto, (de nós mesmos.) 



    Conjunção Coordenada Conclusiva;       eX: Logo, Pois, Então, Por conseguinte todo por isso.

    Lembrando que tais conjunções vem depois do VERBO.



    Bons Estudos.

  • Conclusivas: ligam a oração anterior a uma oração que expressa ideia de conclusão ou consequência. São elas: logo, pois (depois do verbo), portanto, por conseguinte, por isso, assim.

  • Tem alternativa  E"?

  • Gab C

  • Conclusivas: Logo, portanto, por conseguinte, destarde, então, por isso, em vista disso, assim, pois (depois de verbo)

  • Gab-C

    portanto-conclusão
     

  • Gab C

     

    CONECTIVOS 

     

    CONCLUSÃO -> LOGO , PORTANTO , POIS

  • Conclusivas: ligam  a oração  anterior a uma oração que expressa ideia de conclusão ou consequência.  São elas: logo, pois (depois do verbo), portanto, por conseguinte, por isso, assim.

  • Valor semantico de CONCLUSÃO.

  • VCS PRECSAM OUVIR A BANDA " SUJEITO SIMPLES" 

    TEM A MUSICA DAS CONJUNÇOES , E MUITO MAIS....

     

    SHOW DE MAIS AJUDA BASTANTE MSM !  

  • CONCLUSIVAS

    e, logo, por conseguinte, pois(posposto ao verbo), portanto, desse modo, desarte, destarte, donde, por isso.

  • Gab C

     

    Conjunções Conclusivas:

     

    Logo, Portanto, Então, Desarte, Destarte, Por isso. 

  • Portanto, assim, por conseguinte, Destarte..

  • Conclusivas: ligam a oração anterior a uma oração que expressa ideia de conclusão ou consequência. São elas: logo, pois (depois do verbo), portanto, por conseguinte, por isso, assim. 

  • GABARITO: LETRA C

    Conclusivas: ligam a oração anterior a uma oração que expressa ideia de conclusão ou consequência. São elas: logo, pois (depois do verbo), portanto, por conseguinte, por isso, assim. Por exemplo:

    Marta estava bem preparada para o teste, portanto não ficou nervosa.

    FONTE: WWW.SÓPORTUGUÊS.COM.BR

  • Conclusivas

    Valores semânticos: logo, portanto, por isso, por conseguinte, pois (posposto ao verbo), então, destarte, dessarte...

    Ex.: estudamos muito, portanto passaremos no concurso.

  • alguem achou a palavra portanto no oitavo paragrafo?? por favor ;...

  • alguem achou a palavra portanto no oitavo paragrafo?? por favor ;...

  • Gab C

    Portanto: Sempre será conclusiva.

  • GABARITO C

  • PPMG 2021, quem mais?

  • GABARITO C

    "A arte de escrever precisa assentar numa atividade preliminar já radicada, que parte do ensino escolar e de um hábito de leitura inteligentemente conduzido; depende muito, portanto, de nós mesmos, de uma disciplina mental adquirida pela autocrítica e pela observação cuidadosa do que outros, com bom resultado, escreveram."

    Conjunção conclusiva

    NÃO DESISTA!


ID
1768378
Banca
FUNCAB
Órgão
ANS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                Arquimedes, o bom repórter

      Faz parte do meu ofício inventar. Mentir, sem qualquer consideração teológica. Preencher as páginas em branco, esforçando-me por criar heróis mesquinhos e sublimes. Um ofício que se funde com as adversidades do cotidiano e que, pautado por uma estética insubordinada, comporta todas as escalas morais, afugenta os ideários uniformizadores.

      A literatura brota de todos os homens, de todas as épocas. Sua ambígua natureza determina que os escritores integrem uma raça fadada a exceder-se. Seus membros, como uma seita, vivem na franja e no âmago da realidade, que constrange e ilumina ao mesmo tempo. E sem a qual a criação fenece. A arte dos escritores arregimenta a sucata e o sublime, o que se oxida em meio aos horrores, o que se regenera sob o impulso dos suspiros de amor. Apalpa a matéria secreta que sangra e aloja-se nos porões da alma.

      Há muito sei que a escrita não poupa o escritor. E que, ao ser um martírio diário, coloca-o a serviço do real. E enquanto este mero exercício de acumular palavras, de dar-lhes sentido, for um ato de fé no humano, a literatura seguirá sendo protagonista do enigma que envolve vida e morte. Uma arte que geme, emite sinais, desenha signos, e que constitui uma salvaguarda civilizadora perante a barbárie. Em cujas páginas batalha-se pelo provável entendimento entre seres e situações intoleráveis. Como se por meio de certos recursos estéticos fosse possível conciliar antagonismos, praticar a tolerância, ativar sentimentos, testar os limites da linguagem e da ambiguidade da solidão humana. Salvar, enfim, os seres trágicos que somos.

    Não sei ser outra coisa que escritora. Já pelas manhãs, enquanto crio, apalpo emoções benfazejas, sentimentos instáveis, a substância sob o abrigo do sinistro e da esperança. Tudo o que a realidade abusiva refuta. É mister, contudo, combater os expurgos estéticos para narrara história jamais contada.

      A criação literária, porém, que se faz à sombra da comunidade humana, aproximou-me sempre daqueles cujas experiências pessoais eram vizinhas no ato de escrever. Por isso, desde a infância, senti-me irmanada aos jornalistas no uso das palavras e na maneira de captar o mundo. E a tal ponto vinculada aos jornais que nos vinham a casa, já pelas manhãs, que disputava com o pai o privilégio de lê-los antes dele. De aproximar-me destas páginas vivazes que, arrancando-me da sonolência, proclamavam que a vida despertara antes de mim. O drama humano não tinha instante para começar, precedera-me há horas, há milênios.

PINON, Nélida. Aprendiz de Homero. Rio de Janeiro: Editora Record,2008,p.81-82,fragmento.

Dos períodos compostos transcritos a seguir, aquele que está estruturado em relações de subordinação e coordenação entre as orações é:

Alternativas
Comentários
  • "Apalpa a matéria secreta que sangra e aloja-se nos porões da alma."

            OR. PRINCIPAL      / OR. SUB.  / OR. COORD. SINDÉTICA ADITIVA

    Gabarito letra A.

  • Galera, alguém identificou o erro da B? 

  • sinistro kk

  • a) “Apalpa a matéria secreta( subordinada adjetiva restritiva) que sangra e( coordenação - adição) aloja-se nos porões da alma.” 

  • Não tem erro na B, apenas são orações assindéticas(não ligadas por conectivo).

  • Pessoal, acho que a Alana matou a charada!


    Acredito que existe uma coordenação entre duas orações subordinadas, isso pq  o pronome relativo pode vir implícito quando as subordinadas estão coordenadas entre si. 


    Apalpa a matéria secreta: oração principal... que sangra: o.sub.adjetiva restritiva) e ("que" aloja-se nos porões da alma (o.sub.adjetiva restritiva). 


    Esse (e) fazendo a coordenação entre as subordinadas.


    Acho que é isso, e vcs?


  • Resposta : A

    “Apalpa a matéria secreta que sangra e aloja-se nos porões da alma.” 

    que = pronome relativo : introduz uma oração subordinada adjetiva

    e = conjunção coordenativa

    relações de subordinação e coordenação na mesma frase.

  • Questao grande..mas, facilmente identificavel../A unica que possui uma conjucao coordenada (e). 

    Na prova nao basta apenas saber..tbm tem que ter muita estrategia pra resolver as questoes..

    Dica: Comece sempre pelas alternativas menores..Se estiver errada ou certa..sera facilmente vista e dessa forma, ganhamos tempo na prova.

    Imagina 120 questoes economizado 30 seg. em cada? da pra fazer uma redacao com o tempo.

     

  • Apalpa a materia secreta Que (o qual) = PRONOME RELATIVO, logo oração Subordinada.

    Sangra e aloja-se nos porões da alma   e= Conjunção coordenada Aditiva, LOgo Oração Coordenada

  • Só tenho uma coisa a dizer: Professor Alexandre Soares mito!!!

  • A.

    Apalpa a matéria secreta que sangra e aloja-se nos porões da alma.


ID
1774570
Banca
FUNCAB
Órgão
ANS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                   Arquimedes, o bom repórter

      Faz parte do meu ofício inventar. Mentir, sem qualquer consideração teológica. Preencher as páginas em branco, esforçando-me por criar heróis mesquinhos e sublimes. Um ofício que se funde com as adversidades do cotidiano e que, pautado por uma estética insubordinada, comporta todas as escalas morais, afugenta os ideários uniformizadores.

      A literatura brota de todos os homens, de todas as épocas. Sua ambígua natureza determina que os escritores integrem uma raça fadada a exceder-se. Seus membros, como uma seita, vivem na franja e no âmago da realidade, que constrange e ilumina ao mesmo tempo. E sem a qual a criação fenece. A arte dos escritores arregimenta a sucata e o sublime, o que se oxida em meio aos horrores, o que se regenera sob o impulso dos suspiros de amor. Apalpa a matéria secreta que sangra e aloja-se nos porões da alma.

      Há muito sei que a escrita não poupa o escritor. E que, ao ser um martírio diário, coloca-o a serviço do real. E enquanto este mero exercício de acumular palavras, de dar-lhes sentido, for um ato de fé no humano, a literatura seguirá sendo protagonista do enigma que envolve vida e morte. Uma arte que geme, emite sinais, desenha signos, e que constitui uma salvaguarda civilizadora perante a barbárie. Em cujas páginas batalha-se pelo provável entendimento entre seres e situações intoleráveis. Como se por meio de certos recursos estéticos fosse possível conciliar antagonismos, praticar a tolerância, ativar sentimentos, testar os limites da linguagem e da ambiguidade da solidão humana. Salvar, enfim, os seres trágicos que somos.

      Não sei ser outra coisa que escritora. Já pelas manhãs, enquanto crio, apalpo emoções benfazejas, sentimentos instáveis, a substância sob o abrigo do sinistro e da esperança. Tudo o que a realidade abusiva refuta. É mister, contudo, combater os expurgos estéticos para narrara história jamais contada.

      A criação literária, porém, que se faz à sombra da comunidade humana, aproximou-me sempre daqueles cujas experiências pessoais eram vizinhas no ato de escrever. Por isso, desde a infância, senti-me irmanada aos jornalistas no uso das palavras e na maneira de captar o mundo. E a tal ponto vinculada aos jornais que nos vinham a casa, já pelas manhãs, que disputava com o pai o privilégio de lê-los antes dele. De aproximar-me destas páginas vivazes que, arrancando-me da sonolência, proclamavam que a vida despertara antes de mim. O drama humano não tinha instante para começar, precedera-me há horas, há milênios.

PIÑON, Nélida. Aprendiz de Homero. Rio de Janeiro: Editora Record, 2008, p. 81-82, fragmento. 

Dos períodos compostos transcritos a seguir, aquele que está estruturado em relações de subordinação e coordenação entre as orações é:

Alternativas
Comentários
  • Letra d

    "Apalpa a matéria secreta que sangra e aloja-se nos porões da alma."



    Apalpa a matéria secreta (aquela que, a qual) sangra: Oração subordinada adjetiva

    E - síndeto de conjunção coordenada
    e aloja-se nos porões da alma: Oração coordenada sindética aditiva


  • Porquê as alternativas A e E também não possuem essa relação de coordenação e subordinação??

  • a)subordinada

    b)coordenada

    c)coordenada

    d)gabarito

    e)subordinada

    *caso me equivoquei em alguma,peço q m enviem inbox

    Iuri a A e a E não tem coordenação, elas são dependentes umas das outras,logo subordinadas~~> na A lê-se: há mto sei disso. e na E lê-se: sua ambígua natureza determina isso. (qdo tiver o QUE e vc conseguir substituir por isso e der sentido na frase a oração é subordinada.

  • NAS LETRAS A) E E) TEMOS UMA ORAÇÃO PRINCIPAL E UMA ORAÇÃO SUBORDINADA. A ORAÇÃO SUBORDINADA SÓ EXISTE PORQUE A PRINCIPAL A EXIGE, COMPLETANDO SUA ESTRUTURA. 
    A COLEGA SASÁ BEM EXPLICOU A SUBORDINAÇÃO EXISTENTE NELAS. EU COMPLEMENTO COM O SEGUINTE: NAS DUAS ALTERNATIVAS TEMOS ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS SUBJETIVAS, POIS EXERCEM FUNÇÃO SINTÁTICA DE SUBSTANTIVO. MAIS: TEMOS SUJEITO ORACIONAL EM AMBAS.

    GABARITO: D

  • Gabarito D

    "Apalpa a matéria secreta que sangra..."

    O que pode ser substituído por pronome relativo (a qual), logo O.S. Adjetiva. Como  o que não está isolado por vírgulas é Restritiva.

    "...e aloja-se nos porões da alma."

    O conectivo e passa ideia de adição portanto O.C. S. Aditiva.

  • questão repetida..

  • Ótima explicação do professor Alexandre!!!!!

    "Apalpa a matéria secreta que ( substituir a qual - relação /subordinada comparativa)sangra  e (coordenada aditiva) aloja-se nos porões da alma." LETRA D

  • Na letra C , existe coordenação sem síndeto, isso está claro. Porém, na sequência, surge o trecho: "esforçando-me por criar heróis mesquinhos e sublimes" Não há nesse trecho uma adverbial final?  

  • Também tenha a dúvida da Priscila... Tb enxerguei uma oraçãoo subordinada ali no finalzinho.

  • Quanto a alternativa "C":

    Se fossemos reescreve-la em ordem direta ficaria assim (pelo menos no meu entender):

    Eu me esforço para preencher paginas em branco ao criar heróis mesquinhos e sublimes

    Principal                    adverbial final                                    adverbial temporal

    Portanto, existe uma oração principal e duas orações subordinadas adverbiais (uma final e outra temporal).


ID
1774831
Banca
FUNCAB
Órgão
Faceli
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                    A língua que somos, a língua que podemos ser

                                             (Eliane Brum)

      A alemã Anja Saile é agente literária de autores de língua portuguesa há mais de uma década. Não é um trabalho muito fácil. Com vários brasileiros no catálogo, ela depara-se com frequência com a mesma resposta de editores europeus, variando apenas na forma. O discurso da negativa poderia ser resumido nesta frase: “O livro é bom, mas não é suficientemente brasileiro". O que seria “suficientemente brasileiro"? 

      Anja (pronuncia-se “Ânia") aprendeu a falar a língua durante os anos em que viveu em Portugal (e é impressionante como fala bem e escreve com correção). Quando vem ao Brasil, acaba caminhando demais porque o tamanho de São Paulo sempre a surpreende e ela suspira de saudades da bicicleta que a espera em Berlim. Anja assim interpreta a demanda: “O Brasil é interessante quando corresponde aos clichês europeus. É a Europa que define como a cultura dos outros países deve ser para ser interessante para ela. É muito irritante. As editoras europeias nunca teriam essas exigências em relação aos autores americanos, nunca".

      Anja refere-se ao fato de que os escritores americanos conquistaram o direito de ser universais para a velha Europa e seu ranço colonizador― já dos brasileiros exige-se uma espécie de selo de autenticidade que seria dado pela “temática brasileira". Como se sabe, não estamos sós nessa xaropada. O desabafo de Anja, que nos vê de fora e de dentro, ao mesmo tempo, me remeteu a uma intervenção sobre a língua feita pelo escritor moçambicano Mia Couto, na Conferência Internacional de Literatura, em Estocolmo, na Suécia. Ele disse: 

       — A África tem sido sujeita a sucessivos processos de essencialização e folclorização, e muito daquilo que se proclama como autenticamente africano resulta de invenções feitas fora do continente. Os escritores africanos sofreram durante décadas a chamada prova de autenticidade: pedia-se que seus textos traduzissem aquilo que se entendia como sua verdadeira etnicidade. Os jovens autores africanos estão se libertando da “africanidade". Eles são o que são sem que se necessite de proclamação. Os escritores africanos desejam ser tão universais como qualquer outro escritor do mundo. (...) Há tantas Áfricas quanto escritores, e todos eles estão reinventando continentes dentro de si mesmos.

[...]

       — O mesmo processo que empobreceu o meu continente está, afinal, castrando a nossa condição comum e universal de contadores de histórias. (...) O que fez a espécie humana sobreviver não foi apenas a inteligência, mas a nossa capacidade de produzir diversidade. Essa diversidade está sendo negada nos dias de hoje por um sistema que escolhe apenas por razões de lucro e facilidade de sucesso. Os autores africanos que não escrevem em inglês – e em especial os que escrevem em língua portuguesa – moram na periferia da periferia, lá onde a palavra tem de lutar para não ser silêncio.

[...] 

        Talvez os indígenas sejam a melhor forma de ilustrar essa miopia, forjada às vezes por ignorância, em outras por interesses econômicos localizados em suas terras. Parte da população e, o que é mais chocante, dos governantes, espera que os indígenas – todos eles – se comportem como aquilo que acredita ser um índio. Portanto, com todos os clichês do gênero. Neste caso, para muitos os índios não seriam “suficientemente índios" para merecer um lugar e para serem escutados como alguém que tem algo a dizer.

       Outra parte, que também inclui gente que está no poder em todas as instâncias, do executivo ao judiciário, finge que os indígenas não existem. Finge tanto que quase acredita. Como não conhecem e, pior que isso, nem mesmo percebem que é preciso conhecer, porque para isso seria necessário não só honestidade como inteligência, a extinção progressiva só confirmaria uma ausência que já construíram dentro de si.

[...] 

Disponível em: <http://revistaepoca.globo.com/Sociedade/ eliane-brum/noticia/2012/01/lingua-que-somos-lingua-que-podemos-ser.html>

Considere os períodos a seguir e proceda à sua análise sintática.

I. Anja fala alemão e também sabe português.

II. Anja, além de falar alemão, também sabe português. 

Alternativas
Comentários
  • Errei a questão pensando no seguinte:

    I- A conjunção "e" é uma conjunção coordenada aditiva.

    II- "Além ... também" dá ideia de adição.

    Corrijam-me por favor se eu estiver equivocado. 

  • Até que alguém me prove o contrário , eu creio que essa letra C está errada, pra mim as duas são por coordenação aditivas.

  • Acho que a segunda é subordinada adjetiva explicativa. 

  • Eu concordo com Rômulo e André.


    Oração coordenada sindética aditiva: transmite uma ideia de adição à oração anterior. 


    As principais são: e, nem, também, bem como, não só...mas também, não só...como também, tanto…como, não só…mas ainda, não só...bem como, assim... como, etc. 


    Na minha opinião o gabarito seria letra A


    Alguém poderia explicar o porquê da letra C?

  • Gabarito letra ( C )


    1º Oração Coordenada Sindética Aditiva 

    2º Oração Subordinada Substantiva Apositiva , sendo :

     Anja também sabe português. = Oração Principal

    , além de falar alemão, = Aposto


    Acredito que seja isso. 

  • Acho que a segunda oração é adjetiva explicativa, o examinador quis dificultar a questão e suprimiu o termo que. Para facilitar deveria está escrita assim: Anja, que além de falar alemão, também sabe português.

  • Acredito que seja isto:

     Anja, além de falar alemão, também sabe português

    "além de falar alemão" é uma oração reduzida de infinitivo (explicitada pelo verbo falar) que pode ser desenvolvida para "que também fala alemão", ou seja, trata-se de uma Oração Subordinada Adjetiva Explicativa Reduzida de Infinitivo.

  • essas banca fazem o que quer...aonde que explicativa cade o que na segunda oração...na minha opinião ambas são aditivas....

  • I - O.C. Aditiva "e";


    II - O.S. Adj. Explicativa, observe que está na forma reduzida de infinitivo ("... , além de falar alemão, ..."). Na forma desenvolvida seria: ... , que fala alemão, ...

  • rapaz o caba tem que engolir cada piti de banca...realmente a segunda claramente é uma adição.

  • Segundo a gramática de Fernando Pestana:

    1- As orações reduzidas de infinitivo podem ser: SUBSTANTIVAS, ADVERBIAIS e ADJETIVAS (hipótese do item 2 - repare que estas só podem ser orações subordinadas);

    2- As orações reduzidas do gerúndio podem ser: COORDENADAS ADITIVAS, SUBSTANTIVAS APOSITIVAS, ADJETIVAS OU ADVERBIAIS (aqui, admite-se a coordenação);

    3- As orações reduzidas do particípio podem ser: ADJETIVAS OU ADVERBIAIS (só podem ser orações subordinadas)

     

    logo, não é totalmente correto (segundo a referida gramática) afirmar que as orações reduzidas estão só para a subordinação, porque as reduzidas do gerúndio aceitam coordenação, as que admitem apenas a subordinação são as reduzidas do INFINITIVO e do PARTICÍPIO.

  • Fui pego pela vírgula kkkkkkk

  • Perfeito o raciocínio de alguns colegas no comentário: A II é uma oração subordinada reduzida de infinitivo.

  • Fico aliviado em ter errado ao marcar a A, por outro lado preocupação com o que as bancas fazem.

  • EU PENSEI ASSIM: ALÉM DE FALAR ALEMÃO... PRECISARIA DUMA ORAÇÃO(SUBORDINADA) PARA COMPLETAR O" ALÉM DE".

  • Marquei a alternativa A.

    Alguém sabe explicar, fiquei bem confusa


ID
1781701
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Rio Novo do Sul - ES
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                   Como saber se você seria um bom professor?

    Não há limites para o ser humano a não serem aqueles que ele os coloque para si mesmo. Nem todos os limites são conscientes. Muitos até pensam ou acham que vão conseguir superar, mas não têm empenho, disciplina, conhecimentos suficientes, foco, visão, assertividade, constância, comprometimento, eficácia – e acabam não conseguindo. Depois, argumentam‐se para si mesmos dizendo que fizeram tudo o que podiam e deviam. Melhor seria impossível fazer.
   Está claro que algumas profissões exigem mais algumas especificidades que são essenciais que para outras não seriam.
  Segundo Malcolm Gladwell, no seu livro Fora de Série, qualquer pessoa que pratique por 10.000 horas qualquer atividade torna‐se excepcional nela. Uma média de 3 horas ao dia por 10 anos. Qualquer pessoa que praticasse ministrar 6 aulas por dia, em 5 anos seria uma excelente professora. Os Beatles tinham mais de 10.000 horas tocadas em shows e baladas antes de atingir o sucesso mundial.
   Mas por que encontramos alguns professores com mais de 10 anos de atividade, às vezes até 30 anos, cujas aulas são medíocres?
    Provavelmente uma das principais causas seria: ministrou todas as aulas, uma igual a outra, sem tirar nem pôr, sem interesse em melhorar, atualizar ou adequar aos variados públicos. É como se usasse a mesma ficha amarelada pelo tempo de uso ou uma mente que marcou passo no que decorou quando estudante. Não deu um passo além. Reduziu sua performance a zero.
   Pensemos somente no prejuízo que tal professor provocou em 30 anos nos seus alunos. Se for de matemática então, quem sabe interferiu nas escolhas das carreiras dos seus alunos a profissões que não usasse matemática...
    Qualquer pessoa pode ser um bom professor se, antes mesmo de escolher esta carreira: já gostasse de lidar com diferentes tipos de pessoas; tivesse a alegria de ensinar; sentisse prazer em aprender o que não soubesse e em ensinar o que soubesse para quem quisesse aprender; adorasse novidades; buscasse sempre conhecer mais sobre algum tema que lhe interessasse; não se incomodasse em ler nas mais variadas fontes; participasse com facilidade de atividades com grupos ou individuais; tivesse paciência para ouvir várias vezes a mesma história de diferentes pessoas; não se irritasse em ser questionada; fosse adaptável a diversas situações de convivência humana; estabelecesse bom contato com pessoas de diferentes origens, credos, culturas, níveis socioeconômicos, idades etc.
    Mesmo que não tivesse as condições acima relacionadas, nada impede que elas possam ser aprendidas, treinadas e desenvolvidas. O ser humano tem capacidades incríveis que somente se mostram quando estimuladas. Nada existe que após 10.000 horas de prática, não torne o praticante em um expert no tema.
   Para o ser humano tudo pode parecer difícil, complicado e impossível de ser feito se nada souber, mas tudo torna‐se fácil, realizável e prazeroso quando se aprende. O saber é uma questão de busca pessoal, pois o conhecimento é uma construção individual. Podemos ser bombardeados por informações das mais variadas fontes, porém somente registramos o que conhecemos. O aprendizado é transformar as informações recebidas em conhecimentos.
   Um bom professor não nasce pronto. É na prática que ele vai se formando, na paciência que vai se adquirindo, pelas tentativas de buscar melhores soluções que vai descobrindo os melhores caminhos, pois o relacionamento professor‐aluno não nasce pronto, mas é construído ao longo de sua existência.

(Içami Tiba. Disponível em: http://educacao.uol.com.br/colunas/icami‐tiba/2011/12/27/como‐saber‐se‐voce‐seria‐um‐bom‐professor.htm. Adaptado.)

Em relação à classificação das orações em destaque, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.

( ) “Segundo Malcolm Gladwell, no seu livro Fora de Série, qualquer pessoa que pratique por 10.000 horas qualquer atividade torna‐se excepcional nela.” (3º§) – Oração Subordinada Adjetiva Restritiva.

( ) “O saber é uma questão de busca pessoal, pois o conhecimento é uma construção individual.” (9º§) – Oração Coordenada Sindética Explicativa.

( ) “Não há limites para o ser humano a não serem aqueles que ele os coloque para si mesmo.” (1º§) – Oração Subordinada Substantiva Predicativa.

A sequência está correta em:

Alternativas
Comentários
  • Alguém sabe dizer qual a classificação do terceiro item?

    Seria subordinada substantiva subjetiva ?

    Obg.

  • também queria saber.

  • Acredito que subordinada substantiva predicativa.

  • Resposta: Letra C.

    Analisemos cada proposição.

    Proposição 1: Trata-se de oração subordinada adjetiva restritiva, delimitando o sentido da expressão qualquer pessoa. A alternativa é VERDADEIRA.

    Proposição 2: Corresponde a oração coordenada explicativa, uma vez que apresenta a causa da oração anterior; estabelece, portanto, relação de causa-consequência. A alternativa é VERDADEIRA.

    Proposição 3: Assim como na proposição 1, consiste em oração subordinada adjetiva restritiva, porquanto delimita o sentido de aqueles. Na maioria das vezes, o termo que após pronome demonstrativo introduz oração subordinada adjetiva e classifica-se como pronome relativo. Consequentemente, a alternativa é FALSA.

    Espero ter contribuído...

    Abraços! 

  • Antonio . 

    Da 3 e oracao subordinada adjetiva restritiva

  •  

    ( ) “Segundo Malcolm Gladwell, no seu livro Fora de Série, qualquer pessoa que pratique por 10.000 horas qualquer atividade torna‐se excepcional nela.” (3º§) – Oração Subordinada Adjetiva Restritiva. = " O QUAL" = PRONOME RELATIVO ( CORRETO)

    ( ) “O saber é uma questão de busca pessoal, pois o conhecimento é uma construção individual.” (9º§) – Oração Coordenada Sindética Explicativa.= PORQUE= EXPLICATIVO (CORRETO)

    ( ) “Não há limites para o ser humano a não serem aqueles que ele os coloque para si mesmo.” (1º§) – Oração Subordinada Substantiva Predicativa. ( ERRADA) = O QUAL= PRONOME RELATIVO =Oração Subordinada Adjetiva

  • Oração subordinada predicativa:  Deve ter uma conjunção + verbo de ligação do lado.

     

    ex: A certeza é que você virá. - Logo, classifica-se como predicativa.

  • Tanto em

    Segundo Malcolm Gladwell, no seu livro Fora de Série, qualquer pessoa que pratique por 10.000 horas qualquer atividade torna‐se excepcional nela.”

    Quanto em

    Não há limites para o ser humano a não serem aqueles que ele os coloque para si mesmo.” 

    A oração subordinada está adjetivando um substantivo da Oração Principal. Portanto, são Orações Adjetivas.

  • Boa Allan Spier.

    Oração subordinada predicativa

    Conjunção + Verbo de Ligação

    A certeza é que você virá.

  • GABARITO - C

    Vai ajudar na resolução:

    Trocando o " que" por " qual (Ais ) " = Pronome relativo

    Os pronomes relativos introduzem orações adjetivas

    Sem vírgulas = restritiva

    Com vírgulas = Explicativas

    Trocando o " que" por " isso " = Conjunção Integrante

    A conjunção integrante introduz orações substantivas.

    ________________________________

    qualquer pessoa que pratique por 10.000 horas qualquer atividade torna‐se excepcional nela.

    Qualquer pessoa ( a qual ) ....

    ________________________________

    O saber é uma questão de busca pessoal, pois o conhecimento é uma construção individual.” (9º§) – Oração Coordenada Sindética Explicativa.

    POIS -  vier depois do verbo da oração coordenada sindética, ele será CONCLUSIVO

    EX: João está chorando; está, POIS, triste.

    Antes do verbo : Explicativo

    O chão está molhado , pois choveu.

    ________________________________

    aqueles que ele os coloque para si mesmo.” (1º§)

    Aqueles os quais .....

    Adjetiva restritiva

  • Não há limites para o ser humano a não serem aqueles (limites) 'os quais' (que = pronome relativo retoma 'os limites') ele os coloque para si mesmo.”

    'QUE' introduz uma oração subordinada adjetiva restritiva (reStritiVa = Sem Vírgula)


ID
1786399
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara Municipal de Descalvado - SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

               Padeiros tiram férias e deixam Paris sem baguetes

     A tentativa da França de fazer uma reforma no mercado de trabalho gerou algumas consequências inesperadas neste verão: está mais difícil conseguir uma baguete decente em Paris.

      Pela primeira vez em 50 anos, os padeiros, considerados um serviço semipúblico na França, não têm mais as férias de verão reguladas pela prefeitura de Paris e podem tirar quanto tempo de folga quiserem em julho e agosto.

      Anteriormente, os padeiros eram informados pela prefeitura sobre as semanas em que estavam autorizados a folgar, sistema que assegurava que cada área da cidade tivesse uma padaria aberta no verão.

     Estima-se que atualmente 75% das padarias estejam fechadas em comparação com o habitual, que era a metade desse número.

       Os padeiros, porém, ainda são instruídos pela prefeitura sobre o dia da semana em que podem tirar folga, de modo que todos os estabelecimentos não fechem juntos.

       Desde que a escassez de comida ajudou a alimentar a Revolução Francesa, em 1789, os padeiros tiveram de declarar seu tempo de folga e, somente em 1986, o preço do pão deixou de ser fixado pelo governo.

               (Financial Times. Publicado pela Folha de S.Paulo em 28.08.2015. Adaptado)

Considere o trecho reescrito.

As férias de verão dos padeiros parisienses não são mais predeterminadas pela prefeitura, _________ eles podem, _________ desejarem, folgar o tempo que quiserem em julho e agosto, ________ , devido a essa nova situação, se estime que atualmente 75% das padarias estejam fechadas em relação ao habitual.

Para que haja coerência entre as ideias desse trecho, as lacunas devem ser preenchidas, correta e respectivamente, com:

Alternativas
Comentários
  • As férias de verão dos padeiros parisienses não são mais predeterminadas pela prefeitura, PORTANTO eles podem, SE desejarem, folgar o tempo que quiserem em julho e agosto, AINDA QUE, devido a essa nova situação, se estime que atualmente 75% das padarias estejam fechadas em relação ao habitual.

  • Portanto: conclusão.

    Se: condição.

    Ainda que: concessão.

  • marcos,

    "Se", não seria integrante? Pois está ligando uma oração a outra e a 1ª oração não está ficando incompleta, afinal, esta é a função do termo integrante, ligar uma oração a outra. É o que está acontecendo alí na questão. Ou estou errado?
  • Pablo, as conjunções integrantes não têm sentido, apenas, como o próprio nome induz, integram a oração principal. Aquele "se" da questão tem sim um sentido, pois ele indica uma hipótese e poderia ser substituído pela conjunção "caso", logo se trata de uma oração subordinada adverbial condicional.

  • Exemplo de SE como conjunção integrante:


    "Não sei se ele voltará"


    Não sei o quê? Apenas liga as orações, e no caso da questão o "se" apresenta um ideia de condição.

    GABARITO: C

     

     

  • Na primeira opção dá ideia de CONCLUSÂO, a opção  

    d) CAUSA (Verbo no indicativo)/EXPLICAÇÃO(Na maioria das vezes VERBO no IMPERATIVO indicando FUTURO).

    e) ADVERSATIVA.

     

    Na segunda opção : Desejarem : é uma CONDIÇÃO, uma hipótese.

    b) Mesmo que (CONCESSIVA) 

     

    Na terceira opção: Concessivo (OPOSIÇÃO)

    A) já que  : CAUSAL

     

     

    Alternativa (D) é a correta.

     

  • Como diz o grande Fernando Pestana "Decorem as conjunções".

  • Isso que dá não ler direito, achei que a primeira fosse Adversativa.
  • Pra mim não tem lógica. Porque a primeiro espaço tem que ser, necessariamente um conectivo conclusivo, e não concessivo?? 
    No video, o professor somente cita que teria que ser conclusivo, mas não explica o por quê?

     

  • CONCORDO COM VC João sem nexo algum 

  • Ler o texto ajuda a resolver essa questão.

  • A questão fala em "considere o trecho reescrito", logo é necessário ler o trecho do texto para responder com coerência.

     

    "Pela primeira vez em 50 anos, os padeiros, considerados um serviço semipúblico na França, não têm mais as férias de verão reguladas pela prefeitura de Paris e podem tirar quanto tempo de folga quiserem em julho e agosto."

    Não têm mais férias reguladas pela prefeitura. Conclusão: podem tirar folga quando quiserem em julho e agosto.

     

    Portanto: Conjunção que, utilizada para iniciar uma oração, inclui uma conclusão de uma ideia ou de um raciocínio explicitado na oração anterior.

    Caso desejem, podem tirar folga em julho e agosto.

     

    Se: conjunções condicionais: introduzem uma oração que indica a hipótese ou a condição para ocorrência da principal. São elas: se, caso, contanto que, salvo se, a não ser que, desde que, a menos que, sem que, etc.
     

    A folga será admitida ainda que "atualmente 75% das padarias estejam fechadas em comparação com o habitual, que era a metade desse número." 

     

    Ainda que: Conjunções Concessivas: introduzem uma oração que expressa ideia contrária à da principal, sem, no entanto, impedir sua realização. São elas: embora, ainda que, apesar de que, se bem que, mesmo que, por mais que, posto que, conquanto, etc.
        

     

    _________________________________

    Fonte: https://www.dicio.com.br

    http://www.soportugues.com.br

  • Tb gostaria de saber o erro das outras alternativas!

     

  • Parabéns! Você acertou!

  • Conclusiva = às vezes ela é entre vírgulas.

  • Comecei errando pensei que o primeiro seria adversativa

  • 1º se as férias não são predeterminadas pela prefeitura, então os padeiros podem tirar férias quando quiserem. Há relação de conclusão, então devemos preencher a lacuna com um conectivo conclusivo: portanto.

    2º preenchida por conectivo conclusivo: SE desejarem. O conectivo conclusivo “Caso” não serviria, pois mudaria a forma do verbo: Caso desejem.

    3º O verbo “estime”, no subjuntivo. - uma relação de concessão: ainda que

    Gabarito letra C.


ID
1786606
Banca
Prefeitura de Betim - MG
Órgão
Prefeitura de Betim - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                       Reflexões sobre a escassez da água

      Osvaldo Ferreira Valente (Engenheiro florestal, professor aposentado da Universidade Federal de Viçosa (UFV) e especialista em hidrologia e manejo de pequenas bacias hidrográficas)

Publicação: 05/08/2015 04:00

     

   Tenho 48 anos de atividades pertinentes à produção de água. Tudo começou quando, em 1967, na antiga Universidade Rural do Estado de Minas Gerais, hoje UFV, tive a oportunidade de criar e lecionar a primeira disciplina de hidrologia e manejo de bacias hidrográficas no Brasil para o curso de engenharia florestal. Num tempo em que a água, com exceção do semiárido, era abundante e classificada como bem livre e sem valor econômico, já foi uma aventura. A experiência acumulada carrega, entretanto, a angústia atual de ver o assunto sendo tratado com visão muito pouco fundamentada por conhecimentos científicos da hidrologia e do manejo de bacias hidrográficas. Mas quase sempre, quando um assunto entra na ordem do dia, aparece uma profusão de palpites e os que têm argumentos mais sólidos acabam sufocados pela pilha de soluções oportunistas, advindas dos “especialistas de plantão".

      Depois desses 48 anos, muitas coisas estão mudadas: nova legislação sobre recursos hídricos, a água sendo considerada um bem escasso e de valor econômico, as bacias hidrográficas sendo nomeadas como unidades básicas de produção e gestão da água, o surgimento dos comitês e das agências de bacias, muitas escolas oferecendo a disciplina de hidrologia e manejo de bacias hidrográficas e muito mais conhecimentos científicos acumulados. De onde vem, então, a minha angústia? Vem da percepção de que está faltando objetividade e embasamento científico e tecnológico (da hidrologia e do manejo de bacias) nos procedimentos propostos para combater a escassez.

      É uma temeridade, para a hidrologia de pequenas bacias, esperar que o reflorestamento ciliar seja sempre capaz de aumentar quantidade de água produzida por nascentes e córregos. Onde estão as pesquisas científicas que comprovam isso? Se as matas ciliares fossem suficientes, estaria muito fácil sanar a escassez. Outra temeridade é acreditar que o combate à falta de água está na dependência exclusiva dos reflorestamentos. O primeiro obstáculo a isso é que o aumento populacional, com ocupação intensa das superfícies das bacias, não permitirá mais aumentar substancialmente as áreas florestadas; o segundo obstáculo é que a ação positiva da floresta no aumento de quantidade de água, se implantada nos locais certos, só virá após 30 ou 40 anos. Até lá o seu efeito poderá ser o contrário. Dá para esperar? 

      Soluções objetivas e racionais para a crise atual englobam o abastecimento artificial de aquíferos subterrâneos por meio da construção de terraços, de caixas de infiltração e de barraginhas, no meio rural, e na assistência técnica aos produtores rurais, que ocupam e exploram as superfícies das bacias para que eles possam reter mais e mais as enxurradas. Também o meio urbano deve colaborar, coletando água de chuva para tarefas domésticas e industriais, construindo cisternas e valas de infiltração e mantendo o máximo possível de áreas permeáveis em seus domínios. Tudo planejado de acordo com as especificidades ambientais e com a capacitação dos envolvidos.

      Concluindo, é um erro concentrar as atenções somente no saneamento básico. É evidente a sua importância, mas ele depende da existência prévia de quantidade suficiente de água nos mananciais. Outro erro é pensar que a conservação de nascentes e córregos é uma operação a ser feita apenas nos seus entornos, com cercamento e reflorestamento das áreas isoladas. Nascentes e córregos são produtos do comportamento de todas as superfícies das pequenas bacias que, antes de estudos hidrológicos específicos, são potenciais áreas de recarga.

Disponível em http://impresso.em.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2015/08/05/interna_opiniao,157381/reflexoessobre-a-escassez-de-agua.shtml Acesso em 04 set. 2015.

Considere o trecho

      Tenho 48 anos de atividades pertinentes à produção de água. Tudo começou quando, em 1967, na antiga Universidade Rural do Estado de Minas Gerais, hoje UFV, tive a oportunidade de criar e lecionar a primeira disciplina de hidrologia e manejo de bacias hidrográficas no Brasil para o curso de engenharia florestal. Num tempo em que a água, com exceção do semiárido, era abundante e classificada como bem livre e sem valor econômico, já foi uma aventura. A experiência acumulada carrega, entretanto, a angústia atual de ver o assunto sendo tratado com visão muito pouco fundamentada por conhecimentos científicos da hidrologia e do manejo de bacias hidrográficas. 

O articulador grifado no trecho pode, preservando as relações de sentido do texto original, ser substituído por

Alternativas
Comentários
  • b) Adversativa

  • Gabarito letra B


    Oração coordenada sindética adversativa: transmite uma ideia de oposição à oração anterior. 

    As principais conjunções adversativas são: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante, nada obstante, antes, ainda assim, etc.

  • portanto : valor conclusivo

    porém: valor adversativo

    assim : valor conclusivo

    por conseguinte: valor conclusivo

  • Conclusivas: exprimem ideia de conclusão ou consequência.

    logo                   pois

    portanto           por conseguinte

    por isso           então

    assim               em vista disso

    Fonte: A Gramática para Concursos Públicos, Fernando Pestana.

  • ADVERSATIVA:MAS,PORÉM,CONTUDO,TODAVIA,NO ENTANTO,ENTRETANTO...

    RESSALVA,OPÓSIÇÃO,CONTRASTE.

  • GABARITO B

     

    coordenada adversativa mantém uma oposição acentuada. Mostra, através de duas orações independentes, duas ideias distintas e contrárias, e acentua a mais importante.

     

    São elas: mas, porém, contudo, todavia, no entanto, entretanto, senão, não obstante, aliás, ainda assim. 

  • ADVERSATIVA:MAS,PORÉM,CONTUDO,TODAVIA,NO ENTANTO,ENTRETANTO...

    RESSALVA,OPÓSIÇÃO,CONTRASTE.

  • GABARITO: LETRA B

    Adversativasligam duas orações ou palavras, expressando ideia de contraste ou compensação. São elas: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante. Por exemplo:

    Tentei chegar mais cedo, porém não consegui.

    FONTE: WWW.SÓPORTUGUÊS.COM.BR


ID
1791316
Banca
FUNCAB
Órgão
Faceli
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

Atenção ao Sábado

    Acho que sábado é a rosa da semana; sábado de tarde a casa é feita de cortinas ao vento, e alguém despeja um balde de água no terraço; sábado ao vento é a rosa da semana; sábado de manhã, a abelha no quintal, e o vento: uma picada, o rosto inchado, sangue e mel, aguilhão em mim perdido: outras abelhas farejarão e no outro sábado de manhã vou ver se o quintal vai estar cheio de abelhas.
    No sábado é que as formigas subiam pela pedra.
   Foi num sábado que vi um homem sentado na sombra da calçada comendo de uma cuia de carne-seca e pirão; nós já tínhamos tomado banho.
   De tarde a campainha inaugurava ao vento a matinê de cinema: ao vento sábado era a rosa de nossa semana.
    Se chovia só eu sabia que era sábado; uma rosa molhada, não é?
    No Rio de Janeiro, quando se pensa que a semana vai morrer, com grande esforço metálico a semana se abre em rosa: o carro freia de súbito e, antes do vento espantado poder recomeçar, vejo que é sábado de tarde.
    Tem sido sábado, mas já não me perguntam mais.
    Mas já peguei as minhas coisas e fui para domingo de manhã.
    Domingo de manhã também é a rosa da semana.
    Não é propriamente rosa que eu quero dizer. ]

LISPECTOR, Clarice. Para não Esquecer. São Paulo: Editora Siciliano, 1992. 

Comparando o antepenúltimo e o último parágrafos do texto, é correto dizer que: 

Alternativas
Comentários
  • A antepenúltima não é composta por coordenação e subordinação ao mesmo tempo?  

  •  

    Gabarito Letra A

    Vamos lá:

     

    1º oraçãoMas já peguei as minhas coisas e fui para domingo de manhã (Temos dois período aqui e é composto por COORDENAÇÃO, pois foi apenas de orações independentes, coordenadas entre si, mas sem nenhuma dependência sintática) = "Mas já peguei as minhas coisas" NÃO TEM DEPENDÊNCIA SINTÁTICA COM ... "Fui para domingo de manhã".

     

    2ª oração:  "Não é propriamente rosa que eu quero dizer." Explicação:  É composto por SUBORDINAÇÃO porque ocorre "uma dependência entre os dois períodos - assim subordinada sintaticamente pela oração principal: "Não é propriamente uma rosa" TEM DEPENDÊNCIA SINTÁTICA COM... "Que eu tenho a dizer" .

     

    Me corrijam se eu estiver errado.

  • Não, Rafael Farias.  A Antepenúltima foi formada simplesmente por coordenação.  


  • Se alguém puder explicar que dependência sintática existe no último parágrafo eu agradeceria!



  •  Não é propriamente rosa que eu quero dizer. Eu creio que  na ordem direta ficaria assim: 

      Eu quero dizer  que não é propriamente rosa.   (QUE): é uma conjunção integrante , logo estamos diante de oração subordinado substantiva objetiva direta. portanto, óbvio ,  é composto por subordinação.

     me corrijam se eu estiver errado.  Desde já agradeço!

  • cleilton santos,eu interpretei como oração adjetiva restritiva,pois na frase da para substituir vejamos:"Não é propriamente rosa que eu quero dizer" esse (QUE) pode ser substituído por (A QUAL) retomando -ROSA-.Tem essa opção também,sempre é bom ter mais de um interpretação.

  • Mas já peguei as minhas coisas e fui para domingo de manhã. - Coordenada Sindética Adversativa (mas) / Aditiva(e).

    Não é propriamente rosa que eu quero dizer. - Subordinada Substantiva Objetiva Direta.

    Ordem direta: Eu quero dizer que não é proriamente rosa. - Loc.Verbal Transitiva Direta(quero dizer) / O. S. S. Obj. Direta (que não é proriamente rosa)

  • Putz... Comparei o penúltimo e o último.... Saco....

     

  • Uma duvida pesssoal !

    .Se eu substituir o que por a qual, pode-se dizer entao que temos uma oraçao subordinada adjetiva restritiva?

    Não é propriamente rosa a qual eu quero dizer.

    Isso ta certo pessoal? Alguem poderia me responder, ficaria grato!

  • " Domingo de manhã também é a rosa da semana". Relação de adição (coordenação)
        "Não é propriamente rosa que eu quero dizer". possui um verbo na forma nominal,no infinitivo,"DIZER" que sempre terá uma relação de subordinação.Orações reduzidas(não tem conjução e possuem verbos na forma nominal) estão para subordinação.

  • simon, creio que não caiba "a qual" nessa frase. Mas sim, sempre que puder trocar o "que" por "o qual" e suas variações estará diante de uma oração subordinada adjetiva, para saber se é restritiva ou explicativa basta olhar se há vírgulas (explicativa) ou se não há vírgulas (restritiva), mas esse não é o caso dessa questão, eu me confundi nessa, mas creio que o QUE funciona como conjunção integrante.

  • O último parágrafo possui uma oração subordinada que toma o lugar de Sujeito da oração principal. 

    Não é proprieamente rosa que eu quero dizer

    Isso não é propriamente rosa.

    Logo, Oração Subordinada Substantiva Subjetiva, possui subordinação.

    O antepenúltimo parágrafo possui duas orações que são ligadas pela conjunção coordenativa e e é antecedido pela conjunção coordenativa mas. Por isso, possui coordenação.

  • Mas já peguei as minhas coisas e fui para domingo de manhã.

    (mas): Coordenada Sindética Adversativa / (e):

    Aditiva .

    Não é propriamente rosa que eu quero dizer.

    Ordem direta Eu quero dizer que não é proriamente rosa. - Loc.Verbal Transitiva Direta(quero dizer) /

    O. S. S. Obj. Direta (que não é proriamente rosa).

  • Atenção!!! Não é oração subordinada substantiva direta, mas sim subjetiva. Isso, pois, estão deixando vocês sonhar, uma vez que (é) é verbo de ligação.....


ID
1794529
Banca
EXATUS-PR
Órgão
Prefeitura de Nova Friburgo - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                O que é... decisão

1º         No mundo corporativo, há algo vagamente conhecido como “processo decisório", que são aqueles insondáveis critérios adotados pela alta direção da empresa para chegar ____ decisões que o funcionário não consegue entender. Tudo começa com a própria origem da palavra “decisão", que se formou ____ partir do verbo latino caedere (cortar). Dependendo do prefixo que se utiliza, a palavra assume um significado diferente: “incisão" é cortar dentro, “rescisão" é cortar de novo, “concisão" é o que já foi cortado, e assim por diante. E dis caedere, de onde veio “decisão" significa “cortar fora". Decidir é, portanto, extirpar de uma situação tudo o que está atrapalhando e ficar com o que interessa.

2º        E, por falar em cortar, todo mundo já deve ter ouvido a célebre história do não menos célebre rei Salomão, mas permitam-me recontá-la, transportando os acontecimentos para uma empresa moderna. Então, está um dia o rei Salomão em seu palácio quando duas mulheres são introduzidas na sala do trono. Aos berros e puxões de cabelo, as duas disputam a maternidade de uma criança recém-nascida. Ambas possuem argumentos sólidos: testemunhos da gravidez recente, depoimentos das parteiras, certidões de nascimento. Mas, obviamente, uma das duas está mentindo: havia perdido o seu bebê e, para compensar a dor, surrupiara o filho da outra.

3º      Então Salomão, em sua sabedoria, chama um guarda, manda-o cortar a criança ao meio e dar metade para cada uma das reclamantes. Diante da catástrofe iminente, a verdadeira mãe suplica: “Não! Se for assim, ó meu Senhor, dê a criança inteira viva ____ outra!", enquanto a falsa mãe faz aquela cada de “tudo bem, corta aí". Pronto. Salomão manda entregar o bebê ____ mãe em pânico, e a história se encerra com essa salomônica demonstração de conhecimento da natureza humana.

4º       Mas isso aconteceu antigamente. Se fosse hoje, com certeza as duas mulheres optariam pela primeira alternativa (porque ambas teriam feito um curso de Tomada de Decisões). Aí é que entram os processos decisórios dos salomões corporativos. Um gerente Salomão perguntaria à mãe putativa A: “Se eu lhe der esse menino, ó mulher, o que dele esperas no futuro?" E ela diria? “Quero que ele cresça com liberdade, que aprenda a cantar com os pássaros e que possa viver 100 anos de felicidade". E a mesma pergunta seria feita à mãe putativa B, que de pronto responderia: “Que o menino cresça forte e obediente e que possa um dia, por Vossa glória e pela glória de Vosso reino, morrer no campo de batalha". Então, sem piscar, o gerente Salomão ordenaria que o bebê fosse entregue à mãe putativa B.

5º        Por quê? Porque na salomônica lógica das empresas, a decisão dificilmente favorece o funcionário que tem o argumento mais racional, mais sensato, mais justo ou mais humano. A balança sempre pende para os putativos que trazem mais benefícios para o sistema.

Max Gehringer, Revista Você S. A. Ano 5. Edição 43. São Paulo, Abril, jan./2002. P. 106.

Assinale a alternativa que indica a relação que a conjunção em destaque no segundo parágrafo (mas) estabelece com a oração anterior e por qual outra conjunção poderia ser substituída, sem alteração de sentido:

Alternativas
Comentários
  • De forma a ajudar na resolução: BIZUS:

    1- Se puder ser substituída por EMBORA = CONCESSIVA
    2-Se puder inverter a ordem das orações = CONCESSIVA
    3- Estando no modo SUBJUNTIVO = CONCESSIVA
    4- Se o verbo estiver no modo INDICATIVO = ADVERSATIVA
    5- Podendo ser substituída por PORÉM = ADVERSATIVA

  • Adversativas: estabelecem  sentido de oposição, adversidade.  As principais são masporémcontudotodaviaentretanto  e no entanto.

  • Contudo, acertei

  • Observei que o índice de erro em português é bem maior que outras disciplina.

  • O mas pode apresentar matizes de sentidos: contraste,restrição, quebra de expectativa,ressalva, vamos ter cuidado com o contexto.

  • Conjunção adversativa. mas, porém, todavia.

  • PODEMOS REESCREVER O TRECHO ASSIM: EMBORA TODOS JÁ TENHAM OUVIDO A HISTÓRIA, VOU CONTÁ-LA DE NOVO.

    OU SEJA, TRATA-SE DE UMA CONJUNÇÃO ADVERSATIVA (MAS) PERFEITAMENTE SUBSTITUÍVEL POR PORÉM, CONTUDO, TODAVIA, ENTRETANTO, NO ENTANTO...

    GABARITO: LETRA B

  • Verificar o sentido da frase, mesmo que todos ouviram, ele irá contar novamente, exprime ideia de oposição ao termo seguinte. 

  • mas

    porém

    todavia

    contudo

    no entanto

    entretanto

    senão

    não obstante

     

    são conjunções coordenadas adversativas (oposição)

  • Adversativas:  .  As principais são mas, porém, contudo, todavia, entretanto  e no entanto.

     

  • GABARITO: LETRA B

    Adversativasligam duas orações ou palavras, expressando ideia de contraste ou compensação. São elas: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante. Por exemplo:

    Tentei chegar mais cedo, porém não consegui.

    FONTE: WWW.SÓPORTUGUÊS.COM.BR


ID
1796398
Banca
FUNCAB
Órgão
CRF-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                          Você sabe com quem está falando?

      Não nos parece uma tarefa fácil conciliar desejos (que geralmente são ilimitados e odeiam controles) e a questão fundamental de cumprir regras, seguir leis e construir espaços públicos seguros e igualitários, válidos para todos, numa sociedade que também tem o seu lado claramente aristocrático e hierárquico. Um sistema que ama a democracia, mas também gosta de usar o “Você sabe com quem está falando?”. O nosso amor simultâneo pela igualdade e, a seu lado, o nosso afeto pelo familismo e pelo partidarismo governados pela ética de condescendência tão nossa conhecida, que diz: nós somos diferentes e temos biografia; para os amigos tudo, aos inimigos (e estranhos, os que não conhecemos) a lei!

      O resultado dessa tomada de posição, básica numa democracia, é simples, mas muitas vezes ignorado entre nós: a minha liberdade teoricamente ilimitada tem de se ajustar à sua, e as duas acabam promovendo uma conformidade voluntária com limites, com fronteiras cívicas que não podem ser ultrapassadas, como a de furar a fila ou a de dar uma carteirada.

      Na sua simplicidade, a fila é um dos melhores, se não for o melhor, exemplos de como operam os limites numa democracia. Seus princípios são simples e reveladores: quem chega primeiro é atendido em primeiro lugar. Numa fila, portanto, não vale o oculto. Ou temos uma clara linha de pessoas, umas atrás das outras, ou a vaca vai para o brejo. Quando eu era menino, lembro-me bem de como era impossível ter uma fila no Brasil.As velhas senhoras e as pessoas importantes (sobretudo os políticos) não se conformavam com suas regras e traziam como argumento para serem atendidos, passando na frente dos outros, ou a idade, ou o cargo, ou conhecimento com quem estava atendendo, ou algum laço de família. Hoje, sabemos que idosos e deficientes não entram em fila. Mas estamos igualmente alertas para o fato de que um cargo ou um laço de amizade não faz de alguém um supercidadão com poderes ilimitados junto aos que estão penando numa fila por algumas horas.

      Do mesmo modo e pela mesma lógica, ninguém pode ser sempre o primeiro da fila (e nem o último), como ninguém pode ser campeão para sempre. Se isso acontece, ou seja, se um time campeão mudar as regras para ser campeão para sempre, então o futebol vai pros quintos dos infernos. Ele simplesmente acaba com o jogo como uma disputa. Na disputa, o adversário não é um inimigo; numa fila, quem está na frente não é um superior. O poder ilimitado e congelado ou fixo em pessoas ou partidos, como ocorre nas ditaduras, liquida a democracia justamente porque ele usurpa os limites nos quais se baseia a fila.

                                                                                                                               DA MATTA, Roberto

                                                                                                      (Adaptado de revistatrip.uol.com.br.)

A oração destacada em “Hoje, sabemos QUE IDOSOS E DEFICIENTES NÃO ENTRAM EM FILA." é:

Alternativas
Comentários
  • SABEMOS é VTD. Quem sabe, sabe algo. Sabe o quê? Sabemos QUE IDOSOS E DEFICIENTES NÃO ENTRAM EM FILA = sabemos isso. Além do mais, o sujeito é oracional. Portanto ´w uma oração subordinada substantiva objetiva direta.

    Gab.: B

  • Hoje, sabemos QUE IDOSOS E DEFICIENTES NÃO ENTRAM EM FILA

    Hoje = Adj Adv Lugar.

    Quem é que sabe? NOS, Sabemos=NOS = Sujeito -> Nos sabemos que=ISSO. Nos sabemos ISSO idosos e deficientes
    não entram nem fila.

    Pergunta para o verbo saber: Sabe o que? ISSO. Os idosos e deficientes não entram em fila. Não pode ser complemento nominal, pois é verbo. Só sobra ser OD. do verbo saber VTD.

  • Yan acho que HOJE é adv. de tempo.

  • b

    verbo saber é transitivo direto (quem sabe, sabe algo). Logo, exige objeto direto como complemento.;

  • "Hoje, sabemos ISSO (...) "

  • Hoje, sabemos QUE IDOSOS E DEFICIENTES NÃO ENTRAM EM FILA.

    Sabemos ISSO. Objetiva Direta

    Primeiro - identificar o verbo ou o nome diante dos pronomes: ISSO, A ISSO, NISSO, DISSO e QUAL.

    Segundo: substituir a oração subordinada por um dos pronomes.

    Terceiro: Classificar o pronome diante do verbo ou do nome.

    ISSO - Geralmente para Objeto Direto [diante do verbo] ou Sujeito. (sempre teste o ISSO antes do verbo) Se a frase ficar coesa, geralmente é um sujeito.

    A ISSO - Geralmente para Objeto Indireto [diante do verbo]

    NISSO - Geralmente para Objeto Indireto [diante do verbo]

    DISSO - Geralmente para Objeto Indireto [diante do verbo] ou Complemento Nominal [diante do nome] ou adjunto adnominal [diante do nome].

    QUAL - Geralmente para subordinada adjetiva [diante do nome].

    Por favor, me corrijam ou, caso queiram, complementem isso!

  • @Alisson Daniel - sujeito oracional????

    Jamais... o sujeito é elíptico (NÓS).

    Se o sujeito fosse oracional, a oração seria ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA SUBJETIVA...

    Atenção aos comentários errados galera.

  • foi só eu que pensei assim: Quem sabe, sabe DE algo? ai foi seco na letra B ? hehe

    segue o jogo!

  • Tem sujeito, perguntou " o que", OD! -------------------------- O.S.S.Objetiva Direta


ID
1796845
Banca
IDECAN
Órgão
CRA-MA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                     O aproveitamento e a reciclagem do lixo


     [...] Muitas pessoas se preocupam com o impacto dos atuais quase 7 bilhões de habitantes do mundo. Evidentemente o elevado número de pessoas no Planeta é um fator de pressão sobre o meio ambiente. Acontece que a população vai continuar crescendo até algo em torno de 9 bilhões de habitantes, pois o mundo ainda tem uma estrutura etária relativamente jovem. Somente com o aprofundamento da transição demográfica a população vai parar de crescer. Mas o meio ambiente não pode esperar a “inércia demográfica". O que fazer então?

    Uma alternativa é diminuir o consumo. Mas, isto também não é simples, pois existem bilhões de habitantes que não possuem condições adequadas de sobrevivência e lutam por uma vida com mais conforto, com mais educação e saúde, com melhores condições de habitação e lazer etc. A China, por exemplo, é um país que controlou o crescimento da população, mas liberou o crescimento do consumo e já é o maior mercado para alimentos, moradias, eletrodomésticos, motocicletas, automóveis, celulares etc.  

     Uma população maior, com um consumo maior, gera uma montanha maior de lixo e resíduos. Desta forma, a produção e o consumo humanos agridem a natureza duplamente: primeiro sugam os recursos naturais, depois devolvem um volume imenso de lixo que volta para a natureza poluindo os rios, os oceanos, o ar, os terrenos e degradando o meio ambiente. Mesmo o lixo recolhido em aterros sanitários é fonte de poluição e ocupa terrenos e áreas cada vez maiores em torno das grandes cidades. 

     Sem dúvida precisamos reduzir o consumo supérfluo per capita da humanidade, em especial, daqueles e daquelas que têm alto padrão de consumo conspícuo. Também precisa haver uma melhor distribuição do acesso aos bens materiais entre e intra os países. Mas uma forma de mitigar e reduzir os danos do consumo médio excessivo da humanidade é por meio de um adequado tratamento e aproveitamento do lixo. 

    [...] Em alguns aterros, implantou-se um sistema de captação de gás metano para gerar energia. Existem usinas pilotos (Usinaverde) que são capazes de transformar 30 toneladas de lixo, por dia, em energia suficiente para atender 20 mil habitantes.  

     [...] A própria coleta do lixo requer um investimento adequado. O modelo implementado na cidade de Barcelona tem servido de exemplo para diversas outras cidades. O esquema catalão de coleta de lixo evita as sujeiras das ruas, causadas por latas de lixo, e evita a circulação de caminhões e a queima de óleo diesel, deixando a cidade mais agradável, silenciosa, limpa e até cheirosa. O sistema é simples (mas não barato), a população recolhe o lixo e o coloca em tubos ligados a um sugador subterrâneo, que leva o lixo até um centro de coleta, onde passa por uma triagem e é transportado para uma usina de reciclagem, afastada da cidade. 

     Desta forma, o aproveitamento e tratamento do lixo, desde as residências até as usinas de reciclagem e produção de energia, são uma forma de mitigar o impacto das atividades humanas sobre o meio ambiente. Sem dúvida, a pegada ecológica humana pode ter uma redução considerável se o lixo deixar de ser tratado na velha acepção da palavra lixo (restos, entulhos, sujeira, imundície, coisa sem valor), e, sim, for tratado como insumo de materiais reciclados e como fonte de energia. 

(José Eustáquio Diniz Alves. O aproveitamento e a reciclagem do lixo. Disponível em: http://www.ecodebate.com.br.)

Os termos “mas" e “pois" em: “Mas, isto também não é simples, pois existem bilhões de habitantes [...]" (2º§) estabelecem, respectivamente, uma relação de  

Alternativas
Comentários
  • Mas conjunção que indica oposição, contraste. Pois anteposto ao verbo é conjunção explicativa.

  • Mas - Contraste, da oração anterior;

    Pois - Explica, a oração anterior.

  • Pois - Antes do verbo, explicativa

    Pois - Depois do verbo, conclusivas

  • Mas- Conjunção coordenativa ADVERSATIVA: ideia de Contraste,Oposição, Compensação, Ressalva.

    Pois- Conjunção coordenativa EXPLICATIVA: Justifica.

  • Entendendo o "Pois"

    Explica antes, conclui depois

  • Macete do POIS : vogal + vogal  / consoante + consoante

    POIS = Antes do verbo = Explicativa

    POIS= Depois do verbo = Conclusiva

    Gravei assim

  • “mas" = ADVERSATIVA - podendo ser chamada OPOSIÇÃO/ CONTRASTE/ DISSCORDANCIA

    “pois" = PORQUE=EXPLICAÇÃO

  • gab d

     “Mas, isto também não é simples, pois existem bilhões de habitantes [...]"

    mas = contraste

    pois = explicativo

    regra do P.A.V.E

    Pois Antes do Verbo é Explicativo

    caso o pois venha depois do verbo é conclusivo

    A nossa força vem do SENHOR..

  • Dica: o pós só é conclusivo se vier deslocado entre vírgulas.

  • POIS -  vier depois do verbo da oração coordenada sindética, ele será CONCLUSIVO

    EX: João está chorando; está, POIS, triste.

    Antes do verbo : Explicativo

    O chão está molhado , pois choveu.

  • A questão é sobre conjunções e quer saber o valor semântico das conjunções “mas" e “pois" em “Mas, isto também não é simples, pois existem bilhões de habitantes [...]". Vejamos:

     .

    A) acréscimo e causa.

    Errado.

    Conjunções coordenativas aditivas: têm valor semântico de adição, soma, acréscimo...

    São elas: e, nem (e não), não só... mas também, mas ainda, como também, bem como, senão também, ademais, outrossim...

    Ex.: Estudaram muito e passaram no concurso.

    Conjunções subordinativas causais: têm valor semântico de causa, motivo, razão...

    São elas: porque, porquanto, como, uma vez que, visto que, já que, posto que, por isso que, na medida em que, dado que...

    Ex.: Já que você está estudando bastante, suas chances de passar em concurso são enormes.

     .

    B) oposição e conclusão.

    Errado.

    Conjunções coordenativas adversativas: têm valor semântico de oposição, contraste, adversidade, ressalva...

    São elas: mas, porém, entretanto, todavia, contudo, no entanto, não obstante, inobstante, senão (= mas sim)...

    Ex.: Não estudou muito, mas passou nas provas.

    Conjunções coordenativas conclusivas: têm valor semântico de conclusão, fechamento, finalização...

    São elas: logo, portanto, por isso, por conseguinte, pois (depois do verbo), então, assim, destarte, dessarte...

    Ex.: Estudamos muito, portanto passaremos no concurso.

     .

    C) causa e consequência.

    Errado.

    Conjunções subordinativas consecutivas: têm valor semântico de consequência, resultado, produto...

    São elas: que (precedido de tão, tal, tanto, tamanho), sem que, de sorte que, de modo que, de forma que, de maneira que...

    Ex.: Estudou tanto que passou na prova.

     .

    D) contraste e explicação.

    Certo. "Mas" é conjunção coordenativa adversativa e tem valor semântico de contraste e "pois", nesse caso, é conjunção coordenativa explicativa e tem valor semântico de explicação.

    Conjunções coordenativas explicativas: têm valor semântico de explicação, justificativa, motivo, razão...

    São elas: porque, pois (antes do verbo), porquanto, que...

    Ex.: Vamos indo, pois já é tarde.

     .

    E) conclusão e comparação.

    Errado.

    Conjunções subordinativas comparativas: têm valor semântico de comparação, analogia, paralelo...

    São elas: como, (tal) qual, tal e qual, assim como, mais... (do)que, menos... (do) que, tão... como (ou quanto), tanto... quanto, qual ou como (precedidos de tal)...

    Ex.: Ele come como um leão. (come)

     .

    Gabarito: Letra D

  • O POIS pode ser conclusivo, explicativo ou causal.

    “Mas, isto também não é simples, POIS existem bilhões de habitantes [...]"

    O pois está antes do verbo, então é descartada a opção conclusiva.

    Não existe imperativo na frase, descartando o primeiro caso de POIS explicativo (existem dois casos).

    “Mas, .c.o.n.s.e.q.u.ê.n.c.i.a., POIS .c.a.u.s.a. [...]" 

    A causa está depois do POIS, o que torna-o subordinado adverbial causal. Se a ordem entre causa e consequência estivesse invertida, seria um POIS explicativo.


ID
1799260
Banca
CEC
Órgão
Prefeitura de Pinhais - PR
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O texto a seguir constitui referência para resposta da questão.

A SEGURANÇA PÚBLICA E A IMPORTÂNCIA DAS GUARDAS MUNICIPAIS

    Englobando o país em que as pessoas clamam por uma segurança pública mais justa e eficiente, está dentre os agentes institucionais incumbidos dessa árdua missão, a figura das Guardas Municipais como boa opção de somação na tentativa de resgatar a confiança do povo nos seus órgãos de proteção para uma consequente melhora nesta problemática área social.
    Com o recrudescimento da violência e o aumento estúpido da criminalidade em todo canto do país e, pelo fato de as Polícias não estarem sendo suficientes o bastante para conter o surto da marginalidade, precisamos além do apoio irrestrito da população, das ações relacionadas às Guardas Municipais neste importante mister de bem proteger a sociedade.
    A sociedade brasileira é sabedora de que a Instituição Policial Militar tem as suas ações voltadas primordialmente para a prevenção em virtude de ser uma força fardada, uniformizada, enquanto que a Polícia Civil, a Polícia Judiciária é incumbida da repressão ao crime, ou seja, é responsável por construir o alicerce do Processo Criminal através da investigação policial, do inquérito policial, para levar os delinquentes às barras da Justiça.
        (...)
    A população quer solução para a questão da sua insegurança e não faz distinção entre Polícias. O povo reclama principalmente por policiamento ostensivo mais eficiente e presente em diversos lugares. A sociedade clama pela presença de Policiais uniformizados nas ruas, durante todo o dia e, notadamente, à noite, para a garantia da propriedade e da vida das pessoas.
    A crítica da imprensa e o clamor da sociedade por uma segurança pública mais eficaz levam- -nos a um exame mais criterioso: o de que as Guardas Municipais devem realmente ultrapassar as suas atribuições constitucionais para tornarem-se força auxiliar da Polícia Militar.
    O artigo 144 da Constituição Federal trata da questão da segurança pública como sendo dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, definindo como órgãos de proteção da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal, a Polícia Ferroviária Federal, as Polícias Civis, as Polícias Militares e os Corpos de Bombeiros Militares, deixando, entretanto, para os Municípios o poder de constituir as suas Guardas Municipais, destinadas somente a proteção de seus bens, serviços e instalações, conforme o estatuído no § 8º do citado artigo.
    Entretanto a interpretação do texto constitucional deve sempre buscar o melhor resultado social, a melhor opção para o povo, a melhor alternativa, e a alternativa plausível para a melhoria do nosso policiamento ostensivo está nas Guardas Municipais para todos os lugares como auxiliar da Polícia Militar.
    Partindo do princípio de que quem guarda vigia, quem vigia policia e, quem policia é a Polícia que guarda e também vigia, logo se subentendem que as Polícias e as Guardas Municipais caminham pari passu, ou seja, estão no mesmo barco, na mesma tempestade e com a mesma finalidade: a proteção da sociedade através da manutenção da ordem, do cumprimento e aplicação das Leis vigentes no país.
        (...)
    Outro fato relevante é o de que as Guardas Municipais buscam sempre o policiamento em integração com o povo dos seus Municípios e isso é de suma importância para se fazer segurança pública, pois a população passa a ver a sua Guarda, que também é a sua Polícia, à luz do valor da amizade, virando sua parceira no combate ao crime.
    Tais corpos municipais fortalecidos e expandidos para todas as cidades do país, por certo desafogariam as Polícias Militares e evitariam a expansão dos crimes nos seus municípios. Por sua vez, a Polícia Militar passaria a exercer em melhor patamar e plenitude a sua forte missão e, de tudo, haveria em consequência também o benefício para a Polícia Civil, ou seja, para a Polícia Judiciária que tem em seu acervo imensurável quantidade de procedimentos investigativos em todas as Delegacias de Polícia do país sempre em ascensão e que com o evidente freio ou diminuição dos crimes, estaria mais apta e solta para melhor investigar os ilícitos inevitáveis.
    Assim como os Estados devem proceder com as suas Polícias, os Municípios devem investir e mais valorizar profissionalmente as suas Guardas Municipais, qualificar melhor os seus membros, tornar insistentes e bravos guerreiros defensores do cidadão de bem, soldados eficientes e respeitosos, ágeis e transparentes, honrosos e merecedores da confiança da sociedade, para enfim, como verdadeira força somatória, caminharmos todos juntos em busca da tão sonhada, almejada e esperada, real segurança pública dos brasileiros.
Texto modificado. Autor: Archimedes Marques (delegado de Policia no Estado de Sergipe. Pós-Graduado em Gestão Estratégica de Segurança Pública pela Universidade Federal de Sergipe). 04/08/2010

    Em “Entretanto a interpretação do texto constitucional deve sempre buscar o melhor resultado social...", a oração tem um claro valor adversativo. Sendo assim, assinale a alternativa que contém a mais adequada substituição para esse fragmento:

Alternativas
Comentários
  •  a) “Embora a interpretação do texto constitucional deve sempre buscar o melhor resultado social..." (Concessiva)

     b) “A interpretação do texto constitucional, todavia, deve sempre buscar o melhor resultado social..."

     c) “A fim de que a interpretação do texto constitucional deve sempre buscar o melhor resultado social..."(Finalidade)

     d) “A interpretação do texto constitucional, consequentemente, deve sempre buscar o melhor resultado social..."(Consecutiva)

     e) “Se a interpretação de texto constitucional deve sempre buscar o melhor resultado social..."(Condicional)

  • GAB: B

     

    Adversativas: indicam essencialmente uma ideia de adversidade, oposição, contraste;
    também ressalva, quebra de expectativa, compensação, restrição; elas realçam o conteúdo da
    oração que introduzem 


    mas                                      não obstante
    porém                                   só que
    contudo                                senão (= mas sim)
    todavia                                 agora
    entretanto                             antes
    no entanto                            ainda assim

     

    A Gramatica para Concursos - Fernando Pestana

  • Nossa! Fiquei em dúvida quanto à A, daí tive de ir ao texto para marcar a B. kkkkk


ID
1801174
Banca
FURB
Órgão
ISSBLU - SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

SOLIDARIEDADE

   O gesto não precisa ser grandioso nem público, não é necessário pertencer a uma ONG ou fazer uma campanha. Sobretudo, convém não aparecer.
   O gesto primeiro devia ser natural, e não decorrer de nenhum lema ou imposição, nem convite nem sugestão vinda de fora.
   Assim devíamos ser habitualmente, e não somos, ou geralmente não somos: cuidar do que está do nosso lado. Cuidar não só na doença ou na pobreza, mas no cotidiano, em que tantas vezes falta a delicadeza, a gentileza, a compreensão; esquecidos os pequenos rituais de respeito, de preservação do mistério, e igualmente da superação das barreiras estéreis entre pessoas da mesma casa, da família, das amizades mais próximas.
   Dentro de casa, onde tudo deveria começar, onde se deveria fazer todo dia o aprendizado do belo, do generoso, do delicado, do respeitoso, do agradável e do acolhedor, mal passamos, correndo, tangidos pelas obrigações. Tão fácil atualmente desculpar-se com a pressa: o trânsito, o patrão, o banco, a conta, a hora extra... Tudo isso é real, tudo isso acontece e nos enreda e nos paralisa.
   Mas, por outro lado, se a gente parasse (mas parar pra pensar pode ser tão ameaçador...) e fizesse um pequeno cálculo, talvez metade ou boa parte desses deveres aparecesse como supérfluo, frívolo, dispensável.
   Uma hora a mais em casa não para se trancar no quarto, mas para conviver. Não com obrigação, sermos felizes com hora marcada e prazo pra terminar, mas promover desde sempre a casa como o lugar do encontro, não da passagem; a mesa como lugar do diálogo, não do engolir quieto e apressado; o quarto como o lugar do afeto, não do cansaço.
   Pois se ainda não começamos a ser solidários dentro de nós mesmos e dentro de nossa casa ou do nosso círculo de amigos, como querer fazer campanhas, como pretender desfraldar bandeiras, como desejar salvar o mundo − se estamos perdidos no nosso cotidiano?
   Como dizer a palavra certa se estamos mudos, como escutar se estamos surdos, como abraçar se estamos congelados?
   Para mim, a solidariedade precisa ser antes de tudo o aprendizado da humanidade pessoal.
   Depois de sermos gente, podemos − e devemos − sair dos muros e tentar melhorar o mundo. Que anda tão, tão precisado.
(LUFT Lya. São Paulo, 2001.)

Diante de cada afirmação, escreva V, para a que for verdadeira, e F, para a que for falsa:
( ) Em “[...] a mesa como lugar do diálogo, não do engolir quieto e apressado;[...]", “engolir" foi empregado como substantivo.
( ) Este período é composto por orações coordenadas: “O gesto primeiro devia ser natural, e não decorrer de nenhum lema ou imposição, nem convite nem sugestão vinda de fora".
( ) Com a terminação “-eza", da palavra “delicadeza" (terceiro parágrafo), escreve-se: “asper___", “estranh___",“ligeir___", “grand___", “baix___".
( ) As expressões “desfraldar bandeiras" (sétimo parágrafo) e “sair dos muros" (décimo parágrafo) foram utilizadas no texto com sentido figurado.
( ) No último parágrafo, “Depois de sermos gente, podemos − e devemos − sair dos muros e tentar melhorar o mundo. Que anda tão, tão precisado.", há dois substantivos e dois adjetivos.

Assinale a alternativa correta:

Alternativas
Comentários
  • Desfraldar bandeira não teria sentido literal??

  • Everton, eu entendo que desfraldar bandeira aí está mais para adotar uma causa para lutar. 

  • alguém pode me explicar a última alternativa? obrigada

  • Indicar para comentário.

  • Diante de cada afirmação, escreva V, para a que for verdadeira, e F, para a que for falsa:
    (V) Em “[...] a mesa como lugar do diálogo, não do engolir quieto e apressado;[...]", “engolir" foi empregado como substantivo.
    (V) Este período é composto por orações coordenadas: “O gesto primeiro devia ser natural, e não decorrer de nenhum lema ou imposição, nem convite nem sugestão vinda de fora".
    (V) Com a terminação “-eza", da palavra “delicadeza" (terceiro parágrafo), escreve-se: “asper_eza", “estranh_eza",“ligeir eza_", “grand_eza__", “baix_eza__".
    (V) As expressões “desfraldar bandeiras" (sétimo parágrafo) e “sair dos muros" (décimo parágrafo) foram utilizadas no texto com sentido figurado.  
    (F) No último parágrafo, “Depois de sermos gente, podemos − e devemos − sair dos muros e tentar melhorar o mundo. Que anda tão, tão precisado.", há dois substantivos e dois adjetivos.

  • Diante de cada afirmação, escreva V, para a que for verdadeira, e F, para a que for falsa:

    (V) Em “[...] a mesa como lugar do diálogo, não do engolir quieto e apressado;[...]", “engolir" foi empregado como substantivo.

    Correto. O que ocorreu foi o fenômeno da "substantivação" ou "derivação imprópria" quando se acrescentou o artigo definido "o"  ("de" - preposição essencial + "o" artigo definido masculino = "do") antes do verbo "engolir". Neste caso, o verbo "perde" sua função morfológica de verbo para se tornar um substantivo que denota ação. 

    (V ) Este período é composto por orações coordenadas: “O gesto primeiro devia ser natural, e não decorrer de nenhum lema ou imposição, nem convite nem sugestão vinda de fora".

    Correto. Temos orações coordenadas sindéticas aditivas.

    (V) Com a terminação “-eza", da palavra “delicadeza" (terceiro parágrafo), escreve-se: “asper___", “estranh___",“ligeir___", “grand___", “baix___".

    Correto.Os sufixos "ez" e "eza" são empregados para formar nomes abstratos que derivam de adjetivos. Ex: áspero - aspereza; estranho - estranheza;  grande - grandeza.

    (F) As expressões “desfraldar bandeiras" (sétimo parágrafo) e “sair dos muros" (décimo parágrafo) foram utilizadas no texto com sentido figurado.

    Incorreto. DISCORDO do gabarito. O termo "desfraldar bandeiras" foi utilizado no sentido denotativo conforme contexto apresentado no texto, pois "desfraldar" significa "soltar ao vento/abrir". Já a segundo ocorrência " Depois de sermos gente, podemos − e devemos − sair dos muros e tentar melhorar o mundo" foi usado no sentido figurado.

    ( ) No último parágrafo, “Depois de sermos gente, podemos − e devemos − sair dos muros e tentar melhorar o mundo. Que anda tão, tão precisado.", há dois substantivos e dois adjetivos.


  • e) 

    Depois de sermos gente, podemos − e devemos − sair dos muros e tentar melhorar o mundo.

    ADVÉR. PREP. VERB. SUBS. VERB.     CONJ. VERB.      VER. PREP. SUBS. CONJ. VERB. VERB. ART. SUBS.


  • também não achei os dois adjetivos

  • Poderiam explicar por gentileza Por que a última alternativa é falsa ? 

    Na minha mera opinião há dois adjetivos e dois substantivos.

    -> Depois de sermos gente.(Adjetivo, está dando uma qualidade a nós)

    -> Sair dos muros, e tentar melhorar o mundo.(Ambos substantivos)

    -> ...mundo. Que anda tão, tão precisado.(Adjetivo, está dando uma qualidade ao mundo) 

    Abraços e no aguardo!

  • Gabriel Furtado fica mais fácil se vc fizer uma substituição no primeiro trecho.

     -> Depois de sermos gente. (Aqui foi onde vc errou. Nunca será adjetivo pq é um substantivo.Substituia por "pessoas" e verá que não qualifica nada.)

    -> ...mundo. Que anda tão, tão precisado. (Realmente é um adjetivo pq ocorre uma derivação imprópria, ou seja, do particípio para o adjetivo.)

  • Show de bola Pinheiro D., foi ai que errei mesmo,muito obrigado ! :D

  • desfraldar = soltar ao vento (descobri no dicio agora)

    sair dos muros (não pensei em transfiguração), mas vou levar em conta expressões (maneirismos) como sentido figurado!

     

    Muito obrigado

  • que diabos é pão pão queijo queijo?

  • A palavra "gente" não seria um qualificador ao pronome elíptico "nós" ? 

  • Eu vi a questão enorme, mas foi tão simples de responder. 

  • adjetivo- ''precisado''.

  • (V) Em “[...] a mesa como lugar do diálogo, não do engolir quieto e apressado;[...]", “engolir" foi empregado como substantivo.


    (V) Este período é composto por orações coordenadas: “O gesto primeiro devia ser natural, e não decorrer de nenhum lema ou imposição, nem convite nem sugestão vinda de fora".


    (V) Com a terminação “-eza", da palavra “delicadeza" (terceiro parágrafo), escreve-se: “asper___", “estranh___",“ligeir___", “grand___", “baix___".


    (V) As expressões “desfraldar bandeiras" (sétimo parágrafo) e “sair dos muros" (décimo parágrafo) foram utilizadas no texto com sentido figurado.


    (F ) No último parágrafo, “Depois de sermos gente, podemos − e devemos − sair dos muros e tentar melhorar o mundo. Que anda tão, tão precisado.", há dois substantivos e dois adjetivos.
     

  • Everton ,.. 

    Desfraldar bandeira, é figurado, pois não tem como tirar a fralda de uma bandeira, rsrs ela não usa! 

     

    Sobre a última opção:

    A palavra ''gente'' : De acordo com o dicionário---> Classe gramatical: substantivo feminino

    e não adjetivo. Logo são 3 substantivos e 1 adjetivo; Por isso o erro da última alternativa! 

     

     


ID
1811566
Banca
Quadrix
Órgão
COREN-DF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A questão refere-se ao trecho do poema a seguir. 

Canção

(Camões)

Já a roxa manhã clara

do Oriente as portas vem abrindo,

dos montes descobrindo

a negra escuridão da luz avara.

O Sol, que nunca para,

de sua alegre vista saudoso,

trás ela, pressuroso,

nos cavalos cansados do trabalho, que respiram nas ervas

fresco orvalho,

se estende, claro, alegre e luminoso.

Os pássaros, voando

de raminho em raminho modulando,

com uma suave e doce melodia

o claro dia estão manifestando.


A manhã bela e amena,

seu rosto descobrindo, a espessura

se cobre de verdura,

branda, suave, angélica, serena.

Ó deleitosa pena,

ó efeito de Amor tão preeminente

que permite e consente

que onde quer que me ache, e onde esteja,

o seráfico gesto sempre veja,

por quem de viver triste sou contente!

Mas tu, Aurora pura,

de tanto bem dá graças à ventura,

pois as foi pôr em ti tão diferentes,

que representes tanta formosura.


A luz suave e leda

a meus olhos me mostra por quem mouro,

e os cabelos de ouro

não igual' aos que vi, mas arremeda:

esta é a luz que arreda

a negra escuridão do sentimento

ao doce pensamento;

o orvalho das flores delicadas

são nos meus olhos lágrimas cansadas,

que eu choro co prazer de meu tormento;

os pássaros que cantam

os meus espíritos são, que a voz levantam,

manifestando o gesto peregrino

com tão divino som que o mundo espantam.


Assim como acontece

a quem a cara vida está perdendo,

que, enquanto vai morrendo,

alguma visão santa lhe aparece;

a mim, em quem falece

a vida, que sois vós, minha Senhora, a

esta alma que em vós mora

(enquanto da prisão se está apartando)

vos estais juntamente apresentando

em forma da formosa e roxa Aurora.

Ó ditosa partida!

Ó glória soberana, alta e subida!

Se mo não impedir o meu desejo;

porque o que vejo, enfim, me torna a vida.

( . . . )

                                          (Disponível em www.dominiopublico.gov.br)

Releia o seguinte trecho:

"O Sol, que nunca para,

de suo alegre visto saudoso,

trás elo, pressuroso,

nos cavalos cansados do trabalho, que respiram nos ervas

fresco orvalho,

se estende, cloro, alegre e luminoso."

A oração em destaque pode ser classificada como: 

Alternativas
Comentários
  • "O Sol, que nunca para, "

     

    Pronome relativo + vírgula = explicativa

     

    [Gab. A]

     

    bons estudos

  • Minha contribuição.

    As orações subordinadas adjetivas iniciam sempre por pronome relativo.

    O que seria o pronome relativo?

    O pronome relativo é um termo que se refere a outro anterior, chamado de antecedente. A principal função sintática do pronome relativo é iniciar orações subordinadas adjetivas.

    Exemplo de pronome relativo: que, quem, onde, cujo, quanto, o qual, os quais, a qual, as quais.

    Voltando as orações subordinadas adjetivas, elas se dividem em adjetivas e restritivas.

    Oração subordinada adjetiva restritiva: Exerce a função sintática de adjunto adnominal, restringindo ou especificando o núcleo substantivo. Característica principal NÃO SÃO ISOLADAS POR VÍRGULA!!!

    Ex.: Demoliram a casa velha. (Adj. Adn.)

    Ex.: Demoliram a casa que era velha. (Oração subordinada adjetiva restritiva)

    Oração subordinada adjetiva explicativa: Exerce a função sintática de predicativo, qualificando ou generalizando o sentido do substantivo a que se refere. Característica principal SÃO ISOLADAS POR VÍRGULAS!!!

    Ex.: A mãe, nervosa, chamou a filha. (Predicativo)

    Ex.: A mãe, que estava nervosa, chamou a filha. (Oração subordinada adjetiva explicativa)

  • GABARITO: LETRA A

    Quando o que puder ser substituído por o qual, a qual, os quais, as quais ---> ele será um PRONOME RELATIVO

    Se tenho um pronome relativo estou diante de uma ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA .

    Nesse caso ela poderá ser EXPLICATIVA ou RESTRITIVA

    Então a pontuação vai diferenciar se será explicativa ou restritiva

    Explicativas (com vírgulas) ;

    Restritivas (sem vírgulas)

    Cada uma tem um sentido: Explicativa (generaliza) ; Restritiva (restringe, especifica).

    FONTE: QC

  • A questão quer saber a classificação da oração em destaque em "O Sol, que nunca para". Vejamos:

    A Subordinada Adjetiva Explicativa.

    Oração subordinada adjetiva explicativa: É isolada por VÍRGULAS. Toma o termo a que se refere no seu sentido amplo, destacando sua característica principal ou esclarecendo melhor sua significação, à semelhança de um aposto. 

    Ex.: O homem, que é mortal, tem problemas na vida. (todo homem é mortal e todo homem tem problemas na vida) 

    B Subordinada Adverbial Causal.

    Oração subordinada adverbial causal: exprime ideia de causa do fato expresso na oração principal. É introduzida pelas conjunções porque, porquanto, uma vez que, visto que, já que, como... 

    Ex.: Já que você estudou muito, suas chances de passar são enormes. 

    C Subordinada Substantiva Subjetiva.

    Oração subordinada substantiva subjetiva: funciona como sujeito do verbo da oração principal.  

    Esqueminha: 

    1) Verbo de ligação + predicativo + QUE 

    Ex. 1) É preciso que você estude muito. (= É preciso ISSO / ISSO é preciso) 

     

    2) Verbo na voz passiva sintética ou analítica + QUE ou SE 

    Ex. 2) Esperava-se que os jogadores ganhassem a competição. (= Esperava-se ISSO / ISSO era esperado) 

     

    3) Verbos unipessoais + QUE 

    Ex. 3) Convém que sejamos mais cautelosos. (= Convém ISSO) 

    D Coordenada Assindética.

    Oração coordenada assindética: ligada às outras sem conjunção. No lugar da conjunção aparece vírgula, ponto e vírgula ou dois pontos. 

    Ex.: Ela almoçou tranquila, pegou o carro, foi fazer a prova. 

    E Coordenada Sindética Aditiva.

    Oração coordenada sindética aditiva: tem valor semântico de adição, soma, acréscimo. É ligada às outras por meio das seguintes conjunções: e, nem (e não), não só... mas também, mas ainda, como também, ademais, outrossim...  

    Ex.: Estudaram muito e passaram no concurso. 

    .

    Em relação à questão, "O Sol, que nunca para", temos uma oração subordinada adjetiva explicativa, isolada por vírgula!

    Gabarito: Letra A


ID
1812688
Banca
CONSULPAM
Órgão
CRESS-PB
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“Beber é mal, mas é muito bom". (Millôr Fernandes)

O efeito de sentido da frase acima se deve a uma relação de: 

Alternativas
Comentários
  • O  sentido é adversativo pois denota uma oposição e não explicação.

    A única explicação para essa questão éque a banca é Consulplan.

     

  • Exatamente, o sentido é adversativo. 

    Um absurdo essa questão.

  • De fato.mas,contudo,porém,no entanto,entretanto, são conjunções adversativas,dentre outras

  • Nem sempre a conjunção estará no sentido literal. Nesse contexto o sentido é : “Beber é mal, porque é muito bom".
    Ou seja, a bebida é ruim, porque ela é algo muito bom (levando as pessoas ao vício...)

  • Galera, acredito que a grande sacada da questão é que Mal pode ser classificado como advérbio de modo ou substantivo,  No caso específico do texto, mal pode ser entendido como termo substantivado, por analogia com beber, que também está empregado como substantivo: (o) beber é (um) mal.

    sendo: o beber é um mal, mas é muito bom.

    Creio que se fosse o adjetivo "Mau" teriamos como resposta de fato letra B.

     

  • quem vai de cara erra feio, como foi meu caso por exemplo..rs

     

  • Pow na moral! É MAL, mas é muito BOM! Nem fui pela conjunção, fui pelo SENTIDO dá frase mesmo... CONCESSÃO! Uma contradição, oras!
  • Bem polêmica essa!

  • Percebam a divergência entre as bancas: FUMARC e CONSULPAM

    Questão Fumarc: Q252904

    Gabarito: C

    Observe o aforismo a seguir de Millôr Fernandes, e assinale a alternativa FALSA:
              Beber é mal, mas é muito bom .
    a) A palavra “mal”, no caso específico da frase de Millôr, é um substantivo.

    b) O efeito de sentido da frase deve-se a uma relação de concessão. (Banca FUMARC considerou como verdadeira, ao contrário da CONSULPAM)

    c) O vocábulo “mal” exerce no sintagma a função de adjetivo. (Banca FUMARC considerou com FALSA)

    d) O autor utiliza como recurso de linguagem o trocadilho.

     

    Entendo que há sentido expresso de concessão, ou seja, ocorre relação evidente de quebra da expectativa: "Beber é mal, embora é muito bom".

     

  • Tem um detalhe importante. CONSULPAM e CONSUPLAN são bancas diferentes. A Consuplan é menos desorganizada do que a banca dessa prova (Consulpam).

    Consupalm: consultria publica privada

    Consulplan: Concursos e avaliações

  • Ótima observação Adriana!

    Consulplan x Consulpam

  • Só o Millôr saberia responder, se é que ele acharia alguma resposta dentre as opções da banca... 

  • Eu acho que seria uma concessão, pois a frase começando que beber é mal, MAS é muito bom... há uma controversa na própria frase.

  • Banca lixo!!!!!!

     

  • a)

    explicação

  • Prezados a questão é polêmica. Porém discordo dos colegas que afirmam ser concessiva. A meu ver o autor diz que a bebida é ruim, ao mesmo tempo que afirma ser bom (gostoso) o ato de beber. Veja que de certa forma está havendo uma diferenciação entre a bebida e o ato de beber, o que não deixa de ser uma explicação do que é e como funciona uma coisa (a bebida e seus efeitos) e a outra coisa que é o prazer proporcionado pela ingestão dela. Dentre as alternativas a do gabarito,  a letra a parece a mais coerente, caso houvesse a opção de adversativa seria um problema, contudo não é concessiva de jeito nenhum. 

  • Que banca inovadora.

  • NÃO ENTENDO PORQUE NÃO ACIONARAM PEDIDOS DE COMENTARIOS AO PROFESSOR, EM VEZ DE FICAREM NESSA DISCUSSÃO DE QUEM SABE MAIS!!!  QUE NÃO CHEGA EM LUGAR ALGUM!! 

  • Sentido de oposição
  • Gabarito: A

  • Tem algo que a caracteriza como adversativa, que é uma das coisas que diferencia da concessiva, o verbo no indicativo. Concessivas apresentam verbo no subjuntivo, eu marquei pela ideia de contradição, porém não tem características de concessiva mesmo, então se não há adversativa como explicação, como coerente seria explicativa mesmo. Errei por não ter me atentado ao modo do verbo.

  • Mas que questãozinha mais porca, estou é com medo dessa banca, PQP

  • letra C ?

    huahauahuuahha

    desculpa , eu ri !

  • Procurei uma explicação e não encontrei, muito louca essa banca !!!

  • Tu estudas 1 ano inteiro e me vem uma questão dessas é foder com os concurseiros

  • tá mais para adversidade, não entendi.

  • não tem condições de ser a alternativa A, não explica nada, tem sentido de oposição! provinha comprada, banquinha miserável.

  • Gabarito''A''.

    “Beber é mal, mas é muito bom". ==> O efeito de sentido da frase se deve a uma relação de=>explicação

    Não desista em dias ruins. Lute pelo seus sonhos!

  • Creio eu ,quando da para trocar o mas pelo pois ,esse mas se torna explicativo

  • Não consegui ver nada de explicação nessa frase. Ao meu ver está mais para oração coordenada adversativa (mas, porém).

  • Sinceramente não consigo ver contexto semântico de explicação nessa questão.

  • Só dá pra entender uma questão dessa depois que erra rsrsr eu numa marcaria a letra A.

  • Beber é mal por que é bom? Então quer dizer que é bom ser mal?

    examinador do cão cachaceiro, só pode

  • Banca desse tipo só existe para jogar na lama anos de estudos...

  • LIIIIIIXO DE BANCA , LIIIIIXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO

    VOCÊ NÃO PASSSA DE LIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIXXXXXXXXXXXXXXXXXXO

    EXPLICAÇÃO SÓ SE FOR EM MAAAAAAAAAAAAAAAAAAAARTEEEEEEEEEEEE

    ODIOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO

  • Acho que você tem que ter bola de cristal para saber o que o examinador QUIS DIZER, to farta desse negócio QUIS DIZER, é ou não é, aff

  • questão que demanda conhecimento do autor.

  • Beber é mal (maléfico para saúde), porque é bom (gostoso ou dá uma sensação gostosa e assim quem acha bom não para com a bebedeira e se lasca na cirrose)

    Também errei antes.

  • Levando em conta o gabarito dado pela banca, o sentido da frase seria, então "Beber é mal, porque é muito bom"?

  • Marquei a mais sem noção, e acertei!

  • Só o dono da vaga acerta essa questão.

  • Tem que comprar a gramática do autor da questão.

  • só consegui ver a conjunção "embora"

  • Mds, não faz sentido skjsjsjsjjs

  • Eu marquei letra B, embora, segundo a Banca, não seja a correta. :(


ID
1813759
Banca
FUNCAB
Órgão
Faceli
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção ao Sábado

    Acho que sábado é a rosa da semana; sábado de tarde a casa é feita de cortinas ao vento, e alguém despeja um balde de água no terraço; sábado ao vento é a rosa da semana; sábado de manhã, a abelha no quintal, e o vento: uma picada, o rosto inchado, sangue e mel, aguilhão em mim perdido: outras abelhas farejarão e no outro sábado de manhã vou ver se o quintal vai estar cheio de abelhas.
      No sábado é que as formigas subiam pela pedra.
      Foi num sábado que vi um homem sentado na sombra da calçada comendo de uma cuia de carne-seca e pirão; nós já tínhamos tomado banho.
     De tarde a campainha inaugurava ao vento a matinê de cinema: ao vento sábado era a rosa de nossa semana.
    Se chovia só eu sabia que era sábado; uma rosa molhada, não é?
    No Rio de Janeiro, quando se pensa que a semana vai morrer, com grande esforço metálico a semana se abre em rosa: o carro freia de súbito e, antes do vento espantado poder recomeçar, vejo que é sábado de tarde.
    Tem sido sábado, mas já não me perguntam mais.
    Mas já peguei as minhas coisas e fui para domingo de manhã.
    Domingo de manhã também é a rosa da semana. 
    Não é propriamente rosa que eu quero dizer.

LISPECTOR, Clarice.Para não esquecer . São Paulo: Editora Siciliano, 1992. 

Comparando o antepenúltimo e o último parágrafos do texto, é correto dizer que:

Alternativas
Comentários
  • MARAVILHA, RUMO AO TRT!!!

  • (1° Oração) Mas já peguei as minhas coisas                                  (2° Oração) e fui para domingo de manhã.
    (1° Oração)    Oração coordenada sindética aditiva                    (2° Oração) Oração coordenada sindética aditiva

    (1° Oração) Não é propriamente rosa                                              (2° Oração) que eu quero dizer.
    (1° Oração)      Oração principal                                                     (2° Oração) Oração subordinada substantiva subjetiva

    Gabarito: d- o primeiro é formado por coordenação e o segundo por subordinação.

  • Mas já peguei as minhas coisas e fui para domingo de manhã.

    (mas): Coordenada Sindética Adversativa / (e):

    Aditiva .

    Não é propriamente rosa que eu quero dizer.

    Ordem direta Eu quero dizer que não é proriamente rosa. - Loc.Verbal Transitiva Direta(quero dizer) /

    O. S. S. Obj. Direta (que não é proriamente rosa).

     


ID
1817527
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

        Texto: O Rio que estamos perdendo

      O Rio de Janeiro é uma das cidades mais bonitas do mundo. O conjunto de morros que se estende perto do mar forma um cartão-postal inigualável que, coincidentemente, sempre ofereceu ótimas condições para a ocupação humana. O resultado é uma das maiores cidades costeiras do mundo, com mais de seis milhões de habitantes — maior que vários países.

       Mas o Rio é também uma das cidades mais ameaçadas pelas mudanças climáticas. Seremos cada vez mais castigados por ondas de calor com consequências diretas sobre a saúde pública. Chuvas torrenciais se tornarão mais frequentes, elevando o já considerável nível de deslizamentos de morros e encostas. Conforme apontam estudos globais, as populações mais vulneráveis (20% de nossos cidadãos, no caso do Rio) serão as mais atingidas.

      Um em cada quatro cariocas será desalojado pela elevação do mar, se a temperatura média do planeta subir quatro graus, que é a atual tendência. O Rio está entre as 20 metrópoles que mais serão afetadas em todo o planeta. Aliás, os números globais são estarrecedores: meio bilhão de pessoas — 16 milhões no Brasil — poderão perder as terras onde moram por causa do avanço do mar. Até 2040, alguns bairros como Barra da Tijuca, Ipanema e Copacabana, o Aeroporto Santos Dumont e a Ilha do Fundão já serão afetados.

      Ou seja, o Rio, tal como conhecemos hoje, não existirá. No prazo de três gerações, isto é, até o final deste século, as mudanças serão drásticas se nada fizermos para impedir. Não há mais tempo para reverter vários efeitos das mudanças climáticas que já nos afetam. Mas precisamos construir uma cidade resiliente. [...]

      A cidade está buscando fazer sua parte, melhorando o transporte público e ampliando a rede de ciclovias, por exemplo, com o objetivo de zerar as emissões de gases de efeito estufa até 2065. O Rio também se juntou à Aliança das Cidades Neutras em Carbono durante a COP-21. Mas ninguém conseguirá estabilizar o clima da Terra sozinho. Por isso, não podemos perder a oportunidade dada pelo acordo climático global fechado em Paris, que fornece os elementos para que o mundo mantenha a elevação da temperatura abaixo de dois graus, se possível em 1,5 grau. E isso será uma grande vitória, pois hoje estamos a caminho dos 4 graus ou mais.

      O clima está mudando nosso Rio e os efeitos das mudanças climáticas devem ser um dos mais sérios pontos de atenção para qualquer gestor de nossa cidade de agora em diante.

Ana Toni, diretora do Instituto Clima e Sociedade, sediado no Rio. O Globo, 1º/01/2016.

Disponível em: http://oglobo.globo.com/opiniao/o-rio-que-estamos-perdendo- 18384999#ixzz3vzaZ4xbT. Adaptado. 

Mas, ninguém conseguirá estabilizar o clima da Terra sozinho. Por isso, não podemos perder a oportunidade dada pelo acordo climático global fechado em Paris...”Os conectivos em destaque iniciam as frases coordenando-as e estabelecem, respectivamente, as seguintes relações de sentido:

Alternativas
Comentários
  • Vamos direto ao ponto: 


    A) Gabarito. 


    "Mas":  é conjunção adversativa. OBS: NEM SEMPRE O "MAS"  ANTEPOSTO À VÍRGULA SERÁ ADVERSATIVA, DEVE-SE INTERPRETAR O TEXTO, POIS, EM ALGUNS CASOS(RAROS, É VERDADE!) PODE TRAZER IDEIA DE CONCESSÃO.



    "Por isso": conjunção conclusiva.

  • Decore os conctores. Decore os conctores. Decore os conctores.

  • A questão quer saber a classificação da conjunção "mas" e "por isso" nas orações: “Mas, ninguém conseguirá estabilizar o clima da Terra sozinho. Por isso, não podemos perder a oportunidade". Vejamos:

    Conjunções coordenativas adversativas: têm valor semântico de oposição, contraste, adversidade, ressalva, compensação ... 

    São elas: mas, porém, entretanto, todavia, contudo, no entanto, não obstante, inobstante, senão (= mas sim)... 

    Ex.: Não estudou muito, mas passou nas provas. 

    Conjunções coordenativas conclusivas: têm valor semântico de conclusão, fechamento, finalização ... 

    São elas: logo, portanto, por isso, por conseguinte, pois (posposto ao verbo), então, assim, destarte, dessarte... 

    Ex.: Estudamos muito, por isso passaremos no concurso. 

    A contraste e conclusão

    Certo. "Mas" é conjunção coordenativa adversativa e "por isso" é conjunção coordenativa conclusiva.

    B oposição e explicação

    Errado. "Mas" tem valor semântico de oposição, mas "por isso" não tem valor semântico de explicação.

    Conjunções coordenativas explicativas: têm valor semântico de explicação, justificativa, motivo, razão ... 

    São elas: porque, pois (antes do verbo), porquanto, que... 

    Ex.: Vamos indo, porque já é tarde. 

    C compensação e adição

    Errado. "Mas" tem valor semântico de compensação, mas "por isso" não tem valor semântico de adição.

    Conjunções coordenativas aditivas: têm valor semântico de adição, soma, acréscimo ... 

    São elas: e, nem (e não), não só... mas também, mas ainda, como também, ademais, outrossim... 

    Ex.: Estudaram muito e passaram no concurso. 

    D realce e consequência

    Errado. Não existe conjunção com valor de realce e "por isso" não tem valor semântico de consequência.

    Conjunções subordinativas consecutivas: têm valor semântico de consequência, resultado, produto... 

    São elas: que (precedido de tão, tal, tanto, tamanho), sem que, de sorte que, de modo que, de forma que, de maneira que... 

    Ex.: Estudou tanto que passou na prova. 

    Gabarito: Letra A


ID
1817998
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
CASAN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

              Campinas tem alerta após 10 casos de microcefalia

                                                 Por Inaê Miranda – publicado em 05/12/2015

      O número de casos de microcefalia registrados em Campinas chegou a dez, segundo informou na última sexta-feira (4) a diretora do Departamento de Vigilância em Saúde (Devisa), Brigina Kemp. Todos os bebês nasceram em Campinas, mas três deles são de mães moradoras de Sumaré.

      Uma criança nasceu no mês de outubro, a segunda no dia 3 de novembro e as outras oito nasceram nos últimos dias — do final de novembro até ontem. A média anual da doença até 2014 era de um registro, o que torna os casos recentes uma preocupação para os Serviços de Saúde da cidade. O município apura a relação dos casos com o zika vírus.

      No último sábado, o Ministério da Saúde confirmou a relação entre o zika vírus e o surto de microcefalia na região Nordeste do País. Até esta data, foram notificados 1.248 casos suspeitos, identificados em 311 municípios de 14 unidades da federação. Até então, São Paulo não figurava nesta lista e os únicos dois casos registrados ocorreram em Sumaré e São José do Rio Preto. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, o vírus pode ter ocorrido na cidade sem que as autoridades tenham conhecimento.

      Segundo Brigina, Campinas está contabilizando os casos dos três residentes de Sumaré porque os bebês nasceram na cidade. “A gente notifica, avisando que é de outro município e esse município também é informado. As investigações iniciais ocorrem aqui e, na hora que a criança tem alta, a investigação tem continuidade na cidade onde ela reside", explicou.

      Ela informou que as crianças nasceram nas redes pública e privada, sendo que a maior parte foi na Maternidade de Campinas. “Quase todos", disse. Uma das mães é moradora de rua e usuária de crack. “Mas todos os dez permanecem sob investigação para o zika. Não confirmamos nenhum até agora, mas também não descartamos."

      A diretora do Devisa acrescentou que as mães estão recebendo toda a assistência necessária. “Se alguma mãe não tem condição de fazer a tomografia, nós estamos fazendo."

      Campinas tinha um caso de microcefalia por ano, entre 2010 a 2014, causada por infecção congênita. Sendo que em 2011 foram registrados quatro casos de microcefalia por infecção congênita. “Mas a gente acredita que esse era um número subnotificado. Agora todos estão bem sensibilizados para fazer as notificações", disse.

       Segundo Brigina, esse aumento da notificação pode estar relacionado com o alerta que foi dado pelo Ministério da Saúde.

       Múltiplas causas

       A microcefalia não é uma doença nova. Trata-se de uma malformação congênita, em que o cérebro não se desenvolve de maneira adequada. “É quando você mede a cabeça e vê que está menor do que deveria ser para a idade gestacional em que o bebê nasceu", explicou Brigina.

       A especialista esclarece que a microcefalia pode ser efeito de uma série de fatores de diferentes origens. “Microcefalia não significa zika vírus. É importante dizer isso para as pessoas não relacionarem imediatamente esses 10 casos de Campinas ao vírus", diz.

       As causas, segundo ela, em geral são o uso de drogas, medicamentos, cigarro, tabagismo, bebida, traumatismo, falta de irrigação adequada da cabeça do bebê durante a gestação, contato com radiação, fatores genéticos e uma série de vírus ou outros agentes infecciosos, chamados de infecção congênita.

       Segundo Brigina, o que tem causado a microcefalia nas crianças é o que está em questão. “As notificações chegaram para a gente e agora vamos investigar." De acordo com ela, a investigação consiste num exame de tomografia sem contraste, exames no sangue, na urina e no líquor, que é um líquido do sistema nervoso da coluna.

       As tomografias estão sendo feitas em Campinas, mas os exames estão sendo conduzidos pelo Instituto Adolfo Lutz, na Capital. “Vai para o Lutz porque toda doença sob vigilância e de importância para saúde pública a gente tem que fazer num laboratório de referência de saúde pública."

       Vírus

       Segundo as secretarias estadual e municipal de Saúde, o vírus zika não está circulando em São Paulo. Brigina, entretanto, não descarta que ele tenha entrado no Estado e se mantém despercebido. “Só posso dizer que tem uma possibilidade. E porque digo que tem uma possibilidade? Porque o vírus circulou amplamente no Norte e Nordeste, tem um percentual de casos que não apresentam sintomas, e porque é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti."

       Desde junho, Campinas organizou cinco unidades sentinelas na tentativa de detecção precoce do zika vírus. “A gente se organizou para tentar detectar, mas isso não me dá garantia de dizer que não teve. As pessoas circulam e viajam muito hoje em dia pelo País."

(Fonte: http://correio.rac.com.br/_conteudo/2015/12/campinas_e_rm-c/402739-campinas-tem-alerta-apos-dez-casos-de-microcefalia.html)

Observe o excerto: “Todos os bebês nasceram em Campinas, mas três deles são de mães moradoras de Sumaré." Como é classificada a oração iniciada pela conjunção “mas"? 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B 



    Mas --> Conjunção Coordenada Adversativa 



    O sindética é porque existe nesse caso explicitamente a conjunção. 

     

  • estava na dúvida, pensei que fosse a alternativa E. vlw

  • Conjuções coordenativas adversativas = Porém, Mas, Todavia, Entretanto, Contudo e etc.

     

    Gabarito:B

  • Conjunções Coordenativas  Adversativas: ligam duas orações ou palavras, expressando ideia de contraste ou compensação. São elas: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante.

  • b)Oração coordenada sindética adversativa.

    Quando há ideia de adversidade, contrariedade ou oposição, é oração coordenada sindética adversativa.

  • O ´´ mas`` está indicando uma adversidade. Por isso a letra correta é a B de bola.

     

    Votória na Guerra galera!

  • Adversativa

  • GABARITO B

     

    Oração coordenada assindética : são aquelas orações que não possuem CONJUNÇÃO. ex.: Maria foi ao parque esparecer a cabeça.

     

    Oração coordenada sindética : são aquelas orações que POSSUEM conjunção, como no enunciado (MAS). ex.: Maria foi ao parque PORQUE precisava esparecer a cabeça. (conjunção causal).

     

    Bons estudos !

  • ADVERSATIVA - MAS, PORÉM, CONTUDO, TODAVIA, ENTRETANTO, NO ENTANTO, SÓ QUE, ANTES, AGORA, AINDA QUE, NÃO OBSTANTE.

  • ADVERSATIVA - MAS, PORÉM, CONTUDO, TODAVIA, ENTRETANTO, NO ENTANTO,   , NÃO OBSTANTE.

  • Conjunções Coordenadas Adversativas: mas, contudo, entretanto, no entanto, todavia, porém, não obstante. 

  • Orações coordenadas assindéticas são orações que não estão ligadas através de conjunções, mas sim através de uma pausa, normalmente simbolizada pela vírgula.

    Orações coordenadas sindéticas são orações que estão ligadas através de conjunções, chamadas conjunções coordenativas.

  • GABARITO: LETRA B

    Adversativasligam duas orações ou palavras, expressando ideia de contraste ou compensação. São elas: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante. Por exemplo:

    Tentei chegar mais cedo, porém não consegui.

    FONTE: WWW.SÓPORTUGUÊS.COM.BR

  • A questão quer saber a classificação da conjunção "mas" na frase “Todos os bebês nasceram em Campinas, mas três deles são de mães moradoras de Sumaré.". Vejamos:

    Conjunções coordenativas são as que ligam termos ou orações de mesmo valor. As conjunções coordenativas podem ser: aditivas, adversativas, alternativas, conclusivas e explicativas. 

    A Oração coordenada sindética aditiva.

    Oração coordenada sindética aditiva: tem valor semântico de adição, soma, acréscimo. É ligada às outras por meio das seguintes conjunções: e, nem (e não), não só... mas também, mas ainda, como também, ademais, outrossim...  

    Ex.: Estudaram muito e passaram no concurso. 

    B Oração coordenada sindética adversativa.

    Oração coordenada sindética adversativa: tem valor semântico de oposição, contraste, adversidade, ressalva ... É ligada às outras por meio das seguintes conjunções: mas, porém, entretanto, todavia, contudo, no entanto, não obstante, inobstante, senão (= mas sim)... 

    Ex.: Não estudou muito, mas passou nas provas. 

    C Oração coordenada sindética alternativa.

    Oração coordenada sindética alternativa: tem valor semântico de alternância, escolha ou exclusão... É ligada às outras por meio das seguintes conjunções: ou...ou; ora... ora; já... já..., seja... seja...; quer... quer; não... nem... 

    Ex.: Ou estudavaou trabalhava. 

    D Oração coordenada sindética conclusiva.

    Oração coordenada sindética conclusiva: tem o valor semânticos de conclusão, fechamento, finalização ... É ligada às outras por meio das seguintes conjunções: logo, portanto, por isso, por conseguinte, pois (posposto ao verbo), então, destarte, dessarte... 

    Ex.: Estudamos muito, portanto passaremos no concurso. 

    E Oração coordenada sindética explicativa.

    Oração coordenada sindética explicativa: tem valor semântico de explicação, justificativa, motivo, razão. É ligada às outras por meio das seguintes conjunções: porque, pois (antes do verbo), que, porquanto... 

    Ex.: Não espere meu apoio, pois seu pedido é absurdo. 

    Gabarito: Letra B

  • Estou ficando fera nessas questões graças ao professor Pedro Lima do YouTube. Alouuu Cascas!


ID
1826758
Banca
FUNCAB
Órgão
SES-MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                           Uma velhinha

     Quem me dera um pouco de poesia, esta manhã, de simplicidade, ao menos para descrever a velhinha do Westfália! É uma velhinha dos seus setenta anos, que chega todos os dias ao Westfália (dez e meia, onze horas), e tudo daquele momento em diante começa a girar em torno dela. Tudo é para ela. Quem nunca antes a viu, chama o garçom e pergunta quem ela é. Saberá, então, que se trata de uma velhinha “de muito valor", professora de inglês, francês e alemão, mas “uma grande criadora de casos".

      Não é preciso perguntar de que espécie de casos, porque, um minuto depois, já a velhinha abre sua mala de James Bond, de onde retira, para começar, um copo de prata, em seguida, um guardanapo, com o qual começa a limpar o copo de prata, meticulosamente, por dentro e por fora. Volta à mala e sai lá de dentro com uma faca, um garfo e uma colher, também de prata. Por último o prato, a única peça que não é de prata. Enquanto asseia as “armas" com que vai comer, chama o garçom e manda que leve os talheres e a louça da casa. Um gesto soberbo de repulsa.

      O garçom (brasileiro) tenta dizer alguma coisa amável, mas ela repele, por considerar (tinha razão) a pronúncia defeituosa. E diz, em francês, que é uma pena aquele homem tentar dizer todo dia a mesma coisa e nunca acertar. Olha-nos e sorri, absolutamente certa de que seu espetáculo está agradando. Pede um filet e recomenda que seja mais bem do que malpassado. Recomenda pressa, enquanto bebe dois copos de água mineral. Vem o filet e ela, num resmungo, manda voltar, porque está cru. Vai o filet, volta o filet e ela o devolve mais uma vez alegando que está assado demais. Vem um novo filet e ela resolve aceitar, mas, antes, faz com os ombros um protesto de resignação.

      Pela descrição, vocês irão supor que essa velhinha é insuportável. Uma chata. Mas não. É um encanto. Podia ser avó da Grace Kelly. Uma mulher que luta o tempo inteiro pelos seus gostos. Não negocia sua comodidade, seu conforto. Não confia nas louças e nos talheres daquele restaurante de aparência limpíssima. Paciência, traz de sua casa, lavados por ela, a louça, os talheres e o copo de prata. Um dia o garçom lhe dirá um palavrão? Não acredito. A velhinha tão bela e frágil por fora, magrinha como ela é, se a gente abrir, vai ver tem um homem dentro. Um homem solitário, que sabe o que quer e não cede “isso" de sua magnífica solidão.

(MARIA, Antônio. “Com Vocês, Antônio Maria". Rio de Janeiro: Editora Paz e Terra, 1964, p. 262.) 

“Enquanto asseia as 'armas' com que vai comer, chama o garçom e manda que leve os talheres e a louça da casa." (§2)

Em relação à estrutura do período composto acima, são feitas as seguintes afirmativas: 

I. Trata-se de período composto por coordenação e subordinação, constituído de cinco orações.

II. A 1ª oração “Enquanto asseia as 'armas'" classifica-se como subordinada adverbial temporal.

III. A 2ª oração “com que vai comer" classifica-se como subordinada substantiva objetiva indireta.

IV. A 3ª oração “chama o garçom" classifica-se como principal à 1ª oração e coordenada à 4ª oração.

V. A 4ª oração “e manda" classifica-se como principal à 5ª oração e coordenada à 3ª oração.

VI. A 5ª oração “que leve os talheres e a louça da casa" classifica -se como subordinada substantiva objetiva direta. 

Das afirmativas acima, estão corretas: 

Alternativas
Comentários
  • III. A 2ª oração “com que vai comer" classifica-se como subordinada substantiva objetiva indireta.

    errado e creio que seja porque o "que" é pronome relativo retomando o termo "armas" sendo assim é uma oração subordinada adjetiva.

    se eu estiver  equivocada por favor me avisem ;)

  • Quanto palavrão...kkkk

  • Você está correta Milena, e no gabarito a assertiva "III" consta como incorreta mesmo!

  • A afirmativa I está errada não tem a reposta ser a letra A, pois há um verbo eliptico na ultima oração. Pois assim teriamos seis oraçoes.

    Como foi escrita: manda que leve os talheres e a louça da casa.

    Sem a elipse: manda que leve os talheres e  leve a louça da casa.

    ou seja não só leve os talheres mas támbem leve as louças.

    Se eu estiver errado por favor me corrijam.

    Obrigado

  • Só para ajudar os amigos a entender o erro da III sem frescura..

    III. A 2ª oração “com que vai comer" classifica-se como subordinada substantiva objetiva indireta.

    Era só olhar para o verbo...

    COMER é V.T.D

    Quem come... come algo..

    Logo não poderia ser Objetiva indireta...

    Não tenha medo de sonhar alto.

    Mas lembre - se...

    Sonhos sem metas

    São apenas sonhos..

  • “Enquanto asseia as 'armas' com que vai comer, chama o garçom e manda que leve os talheres e a louça da casa."

    I. Trata-se de período composto por coordenação e subordinação, constituído de *cinco orações*.

    Correto:

    Enquanto asseia as 'armas' com que vai comer, chama o garçom e manda que leve os talheres e a louça da casa."

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    II. A 1ª oração “Enquanto asseia as 'armas'" classifica-se como subordinada adverbial temporal.

    Correto:

    Enquanto asseia as 'armas' com que vai comer, chama o garçom e manda que leve os talheres e a louça da casa."

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    III. A 2ª oração “com que vai comer" classifica-se como subordinada substantiva objetiva indireta.

    Incorreto:

    “Enquanto asseia as 'armas' com que vai comer, chama o garçom e manda que leve os talheres e a louça da casa."

    A oração classifica-se como subordinada adjetiva restritiva.

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    IV. A 3ª oração “chama o garçom" classifica-se como principal à 1ª oração e coordenada à 4ª oração.

    Correta:

    “Enquanto asseia as 'armas' com que vai comer, chama o garçom e manda que leve os talheres e a louça da casa.

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    V. A 4ª oração “e manda" classifica-se como principal à 5ª oração e coordenada à 3ª oração.

    Correta:

    “Enquanto asseia as 'armas' com que vai comer, chama o garçom e manda que leve os talheres e a louça da casa."

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    VI. A 5ª oração “que leve os talheres e a louça da casa" classifica -se como subordinada substantiva objetiva direta.

    Incorreta:

    “Enquanto asseia as 'armas' com que vai comer, chama o garçom e manda que leve os talheres e a louça da casa."

    Ordem direta do período:

    Chama o garçom e manda que leve os talheres e a louça da casa enquanto asseia as armas com que vai comer.


ID
1835539
Banca
BIO-RIO
Órgão
Fundação Saúde
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

POR QUE DESCONFIO DOS CAMPEÕES DA MORALIDADE? 
Gilberto Dimenstein, Folha de São Paulo
25/11/2013 

Especula-se que Joaquim Barbosa teria um projeto secreto de se tornar presidente, montando sua imagem positiva de caçador de corruptos -pesquisas eleitorais não desanimam esse sonho.
    Imagina-se que um campeão da moralidade salvaria o Brasil da ladroagem.
    Olhando a história do Brasil, há fartos motivos para eu desconfiar de campeões da moralidade.
    O PT é apenas o caso mais recente e estridente: o partido que se notabilizou pela defesa da ética virou um laboratório de estudos da biodiversidade da corrupção, tantas e tão diferentes são as modalidades de desvio que o partido engendrou.
    O PSDB foi criado, em São Paulo, em oposição aos esquemas corruptos do PMDB -e, agora, está metido numa gigantesca rede de suspeitas devido aos cartéis durante vários governos paulistas. Sem contar que, nas origens do mensalão vamos encontrar, em Minas, o PSDB.
    Fernando Collor se elegeu com a bandeira da batalha contra a corrupção. Sabemos o que ocorreu.
    No mesmo estilo, Jânio Quadros se elegeu com o símbolo da vassoura. Se não me engano, foi o único brasileiro que teve divulgada sua conta na Suíça.
    Todo aquele estardalhaço dos moralistas contra JK, Jango ou Getúlio se prestou para minar governos eleitos democraticamente e colocar no poder uma ditadura que, ao ampliar o poder do Estado, ampliou ainda mais a corrupção. Não que, naqueles governos, não houvesse desvios.
    Evidentemente não sou contra o combate à corrupção. E muito menos ao culto da honestidade.
    O que estou dizendo é que, no Brasil, bandeiras da moralidade viraram empulhação, nutrindo manchetes com paladinos e enganando os cidadãos.
    Honestidade não é qualidade. E não deveria ser tema de campanha. Deveria ser apenas um pré-requisito elementar.
    Entusiasma muito menos mudar os esquemas que favorecem a corrupção (o que exige complexas reformas) do que punir os corruptos.

“montando sua imagem positiva de caçador de corruptos”; essa oração reduzida do primeiro parágrafo pode ser desenvolvida de forma correta do seguinte modo:

Alternativas
Comentários
  • “montando sua imagem positiva de caçador de corruptos”

    abrindo  red.gerúndio pelo contexto [...]e por isso montou sua imagem de caçador de corruptos.

    [Gab. E]

    bons estudos!

     

  • Acredito que a conjunção Logo tambem está correta.

  • Stefano, acredito que a conjunção logo estaria correta caso viesse isolada por vírgulas, que são características das O.C. Conclusivas.

  • Um texto do Gilberto Dimenstein nem merecia ser interpretado pra começar

  • INDICADA PARA COMENTÁRIO !!! 

  • Temos aí uma Oração Subordinada Adverbial Consecutiva Reduzida de Gerúndio. Na letra E é exatamente o que temos. Vejam:


    "Especula-se que Joaquim Barbosa teria um projeto secreto de se tornar presidente, "montando sua imagem positiva de caçador de corruptos..."


    Ele montou sua imagem positiva de caçador de corruptos POR QUE tinha um projeto secreto para se tornar presidente. SUA OPOSTA, SERIA UMA CAUSAL. Sempre que tivermos uma consequência, temos uma causa e vice-versa.


    GABARITO E

  • Discordo do gabarito: Vejo que por ele montar uma imagem de caçador de corruptos, houve a especulação dele tornar-se presidente. Vejo uma relação de Causa.

    Gab: B

  • "Especula-se que Joaquim Barbosa teria um projeto secreto de se tornar presidente, "montando sua imagem positiva de caçador de corruptos..."

    Ele montou sua imagem positiva de caçador de corruptos POIS tinha um projeto secreto para se tornar presidente.

    eu assinalaria letra B, alguém me explica aonde errei?

  • Gabarito: E

    Especula-se que Joaquim Barbosa teria um projeto secreto de se tornar presidente, montando sua imagem positiva de caçador de corruptos -pesquisas eleitorais não desanimam esse sonho.

    "Teria": Futuro de Pretérito: Demonstra um fato que poderia ter acontecido posteriormente a uma situação passada.

    Ou seja, relação de Causa x Consequência

  • A razão pela qual ele montou a imagem foi o projeto de tornar-se presidente. Letra E


ID
1838524
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara Municipal de Itatiba - SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                     Álcool do mal

      Desde a Antiguidade, a humanidade atribuiu propriedades medicinais às bebidas alcóolicas. Embora ao longo dos séculos tenha havido vários sábios e curandeiros que se opuseram à crença de que o álcool era um santo remédio, coube aos cientistas da segunda metade do século 19 provar isso. Um dos primeiros estudos que associa a bebida a problemas na saúde é de 1854.

      De lá para cá, os efeitos nocivos do consumo exagerado ficaram bastante conhecidos. Por exemplo, provoca gastrite e úlcera, sobrecarrega o fígado e atrofia várias áreas do cérebro, contribuindo para o aparecimento da demência.

                           (Revista Dossiê Superinteressante. jan.2015. Adaptado)

No trecho do 2° parágrafo – ... provoca gastrite e úlcera... – a palavra destacada estabelece sentido de

Alternativas
Comentários
  • a)adiçao. Pois "e" e uma cojunção de adição 

  • BAKANA!!!

  • Parei de beber!

    já quase não consigo aprender todas as matérias de concurso, que dirá se meu cérebro atrofiar ou ficar demente rsrs

  • Letra A.
    O mesmo corresponde a uma conjunção coordenada sindetica aditiva.

  • GABARITO:   A

     

     

     

    Em quesito informações, para quem tem dificuldade, é bom saber diferenciar:

     

    Conjunção cordenativa  : 1°ADITIVAS, 2°ADVERSATIVAS, 3°CONCLUSIVAS, 4°ALTERNATIVAS, 5°EXPLICATIVAS.

    Conjunção subordinada : 1°INTEGRANTES , 2°ADVERBIAIS.

     

    Obs: Ambas correspondem ao período composto na oração.

    -> Orações com síndetos(conjunções) ,  são ligadas por um operador linguístico.

    -> Orações assindéticas (Sem conjunção) Possuem sentido sozinhas, mas podem ser ligadas uma com as outras através da vírgula. 

    -> Oração subordinada (Complementação) Uma oração está ligada a oração principal --> ligados por QUE E SE. 

  • Gabarito A

     

     

     

    CONJUNÇÕES COORDENATIVAS:

     

    Conclusivas: logo, pois, então, portanto, assim, enfim, por fim, por conseguinte, conseguintemente, consequentemente, donde, por onde, por isso. 

    Adversativas: mas, porém, contudo, todavia, no entanto, entretanto, senão, não obstante, aliás, ainda assim. 

    Aditivas:  e, nem, também, que, não só...mas também, não só...como, tanto...como, assim...como. 

    Explicativa:  isto é, por exemplo, a saber, ou seja, verbi gratia, pois, pois bem, ora, na verdade, depois, além disso, com efeito que, porque, ademais, outrossim, porquanto.

    Alternativa: ou...ou, já...já, seja...seja, quer...quer, ora...ora, agora...agora.

     

     

    CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS:

     

    Temporais: Quando, enquanto, apenas, mal, desde que, logo que, até que, antes que, depois que, assim que, sempre que, senão quando, ao tempo que.

    Proporcionais: quanto mais...tanto mais, ao passo que, à medida que, quanto menos...tanto menos, à proporção que.

    Causais: já que, porque, que, visto que, uma vez que, sendo que, como, pois que, visto como.

    Condicionais: se, salvo se, caso, sem que, a menos que, contanto que, exceto se, a não ser que, com tal que.
    Conformativa: consoante, segundo, conforme, da mesma maneira que, assim como, com que.

    Finais: Para que, a fim de que, que, porque.
    Comparativa: como, tal como, tão como, tanto quanto, mais...(do) que, menos...(do) que, assim como.

    Consecutiva: tanto que, de modo que, de sorte que, tão...que, sem que.
    Concessiva: embora, ainda que, conquanto, dado que, posto que, em que, quando mesmo, mesmo que, por menos que, por pouco que, apesar de que.

     

    Tudo posso Naquele que me fortalece!

  • lembrei de RLM kkkkkkkkkk

  • Fica fácil perceber que a conjunção “e” une dois substantivos: “gastrite” e “úlcera”. Assim, a alternativa (A) é a correta.

  • GABARITO: LETRA A

    Aditivas: ligam orações ou palavras, expressando ideia de acrescentamento ou adição. São elas: e, nem (= e não), não só... mas também, não só... como também, bem como, não só... mas ainda. Por exemplo:

    A sua pesquisa é clara e objetiva.

    Ela não só dirigiu a pesquisa como também escreveu o relatório.

    FONTE: SÓPORTUGUÊS.COM.BR

  • GAB. A

    adição

  • Esse foi mamata kkkkkkkkk

  • podia cair uma assim no TJSP 2021 kkkkkkkk


ID
1839685
Banca
FCC
Órgão
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     Nasci na Rua Faro, a poucos metros do Bar Joia, e, muito antes de ir morar no Leblon, o Jardim Botânico foi meu quintal. Era ali, por suas aleias de areia cor de creme, que eu caminhava todas as manhãs de mãos dadas com minha avó. Entrávamos pelo portão principal e seguíamos primeiro pela aleia imponente que vai dar no chafariz. Depois, íamos passear à beira do lago, ver as vitórias-régias, subir as escadarias de pedra, observar o relógio de sol. Mas íamos, sobretudo, catar mulungu.  

      Mulungu é uma semente vermelha com a pontinha preta, bem pequena, menor do que um grão de ervilha. Tem a casca lisa, encerada, e em contraste com a pontinha preta seu vermelho é um vermelho vivo, tão vivo que parece quase estranho à natureza. É bonita. Era um verdadeiro prêmio conseguir encontrar um mulungu em meio à vegetação, descobrir de repente a casca vermelha e viva cintilando por entre as lâminas de grama ou no seio úmido de uma bromélia. Lembro bem com que alegria eu me abaixava e estendia a mão para tocar o pequeno grão, que por causa da ponta preta tinha uma aparência que a mim lembrava vagamente um olho.

      Disse isso à minha avó e ela riu, comentando que eu era como meu pai, sempre prestava atenção nos detalhes das coisas. Acho que já nessa época eu olhava em torno com olhos mínimos. Mas a grandeza das manhãs se media pela quantidade de mulungus que me restava na palma da mão na hora de ir para casa. Conseguia às vezes juntar um punhado, outras vezes apenas dois ou três. E é curioso que nunca tenha sabido ao certo de onde eles vinham, de que árvore ou arbusto caíam aquelas sementes vermelhas. Apenas sabíamos que surgiam no chão ou por entre as folhas e sempre numa determinada região do Jardim Botânico.

      Mas eu jamais seria capaz de reconhecer uma árvore de mulungu. Um dia, procurei no dicionário e descobri que mulungu é o mesmo que corticeira e que também é conhecido pelo nome de flor-de-coral. ''Árvore regular, ornamental, da família das leguminosas, originária da Amazônia e de Mato Grosso, de flores vermelhas, dispostas em racimos multifloros, sendo as sementes do fruto do tamanho de um feijão (mentira!), e vermelhas com mácula preta (isto, sim)'', dizia.

      Mas há ainda um outro detalhe estranho – é que não me lembro de jamais ter visto uma dessas sementes lá em casa. De algum modo, depois de catadas elas desapareciam e hoje me pergunto se não era minha avó que as guardava e tornava a despejá-las nas folhagens todas as manhãs, sempre que não estávamos olhando, só para que tivéssemos o prazer de encontrá-las. O fato é que não me sobrou nenhuma e elas ganharam, talvez por isso, uma aura de magia, uma natureza impalpável. Dos mulungus, só me ficou a memória − essa memória mínima.

(Adaptado de: SEIXAS, Heloísa. Semente da Memória. Disponível em: http://heloisaseixas.com.br) 

O segmento sublinhado que introduz uma explicação encontra-se em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA B

    Explicação do detalhe estranho.

    (B) ... é que não me lembro de jamais ter visto... (Mas há ainda um outro detalhe estranho – é que não me lembro de jamais ter visto uma dessas sementes lá em casa.) 

  • a) finalidade

    b) explicação, poderia escrever-se "é estranho porque não me lembro"

    c) momento/tempo

    d) termo expletivo

    e) finalidade

  • Não entendi o que seria este termo expletivo. Alguém poderia me ajudar?

  • Expletivo é o termo que você pode tirar da frase sem alterar o sentido. Não vai fazer falta se for retirado.

  • na D acho q seria conjunção integrante ne?

     

  • d)

    O fato é que não me sobrou nenhuma... (5° parágrafo) -> termo expletivo

  •  

    Expletiva – De realce. Diz-se da palavra ou expressão empregada para produzir ênfase, realce. As expressões formadas pelo verbo “ser + que” são expletivas, como é o caso da usual é que: “Nós é que o convencemos a ficar”. A retirada de tal elemento não prejudica o sentido, mas neste caso a ênfase desaparece: “Nós o convencemos a ficar”. As palavras expletivas são também conhecidas como “partículas expletivas”, como é o caso de cá, lá, que, etc.: “Tenho  minhas dúvidas”, “Sabe-se  o que ele foi fazer ali”, “Quase que caí da escada”. Pronomes oblíquos podem ser usados como partículas expletivas, como em “Não me venha com essa lengalenga outra vez”, “Foi-se embora sem avisar” e “Riu-se demais com a piada”. As partículas, palavras e expressões expletivas não exercem qualquer função sintática na oração e têm apenas valor estilístico, expressivo.

  • vivendo e aprendendo! :)

  • Se não olhasse no texto ia cair nessa questão...

  • Mas há ainda um outro detalhe estranho (O aposto sinaliza oração explicativa) é que não me lembro de jamais ter visto uma dessas sementes lá em casa.

     

    GABARITO: b) ... é que não me lembro de jamais ter visto... (5° parágrafo)

  • O uso do Travessão denuncia a explicação.

    O travessão e Parêntese são utilizados para dar ênfase a uma explicação, fato ocorrido, etc.

  • Questão muito bem feita, Curti pra kct! Óbvio porque acertei, se tivesse errado teria xingado a banca! uheue.. como falaram em outro comentário, os travessões denunciam o caboclo,

     

    Gab: B

  • "O fato é que não me sobrou nenhuma e elas ganharam [...]"

     

    É que não funciona como termo expletivo nesse contexto. Funcionaria se não existisse a expressão O fato.

  • Fiquei em dúvida com a D) mas o travessão ajudou muito pq tava sendo usado alí para introduzir uma explicação.

  • O ''QUE'' TÁ SENDO USADO COMO CONJUNÇÃO INTEGRANTE, INTRODUZINDO UMA ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIA PREDICATIVA. NÉ NON ??

    .

    O ''É'' NO CASO, É UM VB DE LIGAÇÃO

    .

    O fato é que não me sobrou nenhuma...

    .

    O fato é ISSO

    .

     ISSO é o fato   

    .

    SÓ NÃO É REALCE. PQ A RETIRADA IRIA CAUSAR PREJUÍZO A FRASE, FICANDO: O fato não me sobrou nenhuma ?? 

  • Não consegui ver nas outras alternativas uma explicação,o travessao  me ajudou a acertar essa questão.

    Gab:B

  • paõ pão queijo queijo

  • O comentário mais curtido está errado.
    Alternativa D o "é que" não é termo expletivo, e sim VERBO DE LIGAÇÃO + CONJUNÇÃO INTEGRANTE.

    Veja o comentario do colega Lucas Ferreira.

  • Acertei por causa do travessão!

  • Conjunção explicativa sempre vem antes do verbo QUE, PORQUANTO...

  • Essa questão cobrou apenas conhecimento da função de cada conjunção sem exigir uma análise oracional. Errei por tentar classificar a relação entre as orações dos trechos de cada alternativa

  • Dica: Tente substituir o trecho destacado pela conjunção explicativa (porque) se fizer sentido é porque é a correta.

  • Tente substituir por "pois"........ antes do Verbo.... explicação.

  • Letra B

    é "por causa" de que não me lembro...


ID
1841608
Banca
IBFC
Órgão
Emdec
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                      Aprendendo a pensar
                                                          (Frei Beto)

  Nosso olhar está impregnado de preconceitos. Uma das miopias que carregamos é considerar criança ignorante. Nós, adultos, sabemos; as crianças não sabem.
  O educador e cientista Glenn Doman se colocou a pergunta: em que fase da vida aprendemos as coisas mais importante que sabemos?
  As coisas mais importantes que todos sabemos é falar, andar, movimentar-se, distinguir olfatos, cores, fatores que representam perigo, diferentes sabores etc. Quando aprendemos isso? Ora, 90% de tudo que é importante para fazer de nós seres humanos, aprendemos entre zero e seis anos, período que Doman considera “a idade do gênio”.
  Ocorre que a educação não investe nessa idade. Nascemos com 86 bilhões de neurônios em nosso cérebro. As sinapses, conexões cerebrais, se dão de maneira acelerada nos primeiros anos da vida.
  Glenn Doman tratou crianças com deformações esqueléticas incorrigíveis, porém de cérebro sadio. Hoje são adultos que falam diversos idiomas, dominam música, computação etc. São pessoas felizes, com boa autoestima. Ao conhecer no Japão um professor que adotou o método dele, foi recebido por uma orquestra de crianças; todas tocavam violino. A mais velha tinha quatro anos...
  Ele ensina em seus livros como se faz uma criança, de três ou quatro anos, aprender um instrumento musical ou se autoalfabetizar sem curso específico de alfabetização. Isso foi testado na minha família e deu certo. Tenho um sobrinho- neto alfabetizado através de fichas. A mãe lia para ele histórias infantis e, em seguida, fazia fichas de palavras e as repetia. De repente, o menino começou a ler antes de ir para a escola.
[...]

(Disponível em: http://www.domtotal.com/colunas/detalhes.
Dhp?artld=5069. Acesso em 27/12/15, adaptado)

Há, entre as duas orações do período, uma relação semântica. Desse modo, sem prejuízo de sentido, no lugar do ponto e vírgula que as separam poderia ser empregado o seguinte conectivo:  
Nós, adultos, sabemos; as crianças não sabem."

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B


    Nós, adultos, sabemos CONTUDO as crianças não sabem.

    Conjunção Adversativa: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante.


  • Para manter a relação semântica sem prejuízo de sentido, no lugar de um ponto e vírgula teria que ser uma conjunção coordenativa. Gabarito:B

  • Há uma nítida relação de adversidade entre as orações, daí a utilização do "contudo".

  • Nós, adultos, sabemos;(porém, contudo) as crianças não sabem.

  • Ideia de adversidade: conjunções adversativas: mas, não obstante, porém, só que, contudo, senão (= mas sim), todavia,  agora, entretanto, antes, no entanto e ainda assim.

    Obs: Faltou destacar o período do texto para fazer a análise.

  • Existem dois momentos no texto onde está presente a acentuação ponto e vírgula no texto , qual dos dois seria  ?

  • ponto e virgula só é usada em orações coordenadas....das alternativas a letra B é a unica conjunção referente a oração coordenada.

  • REDAÇÃO DO ENUNCIADO PRA DAR TRABALHO MESMO. PORÉM, MESMO HAVENDO DOIS PERÍODOS COM PONTO E VÍRGULA, EM AMBOS PODE-SE SUBSTITUIR POR "CONTUDO", QUE É CONJUNÇÃO COORDENATIVA ADVERSATIVA.

    AS ORAÇÕES COORDENADAS PODEM SER SEPARADAS POR VÍRGULA, PONTO E VÍRGULA, DOIS PONTOS E TRAVESSÃO. NO CASO, TEMOS PONTO E VÍRGULA E É NOTÁVEL QUE UMA ORAÇÃO É INDEPENDENTE DA OUTRA E ESTÁ COMPLETA (POSSUI SUJEITO E PREDICADO). SUBSTITUI-SE, PORTANTO, O PONTO E VÍRGULA POR UMA CONJUNÇÃO COORDENATIVA, QUE NA QUESTÃO ESTÁ NA LETRA B "CONTUDO".

    A - DESDE QUE É SUBORDINATIVA CONDICIONAL;
    C - VISTO QUE É SUBORDINATIVA CAUSAL;
    D - COMO (= PORQUE) É SUBORDINATIVA CAUSAL.

    GABARITO: B

  • A banca poderia facilitar colocando a linha ou o paragrafo a qual está se referindo...

    Perde-se muito tempo na hora da prova.

    (DESABAFO)

  • Linha 1

    Nós, adultos, sabemos; as crianças não sabem.

  • Ivo Verão, se você pegar o caderno de questões disponível no QC, verá que a banca destacou o respectivo trecho que a questão faz referência.

  • Enunciado - Há, entre as duas orações do período, uma relação semântica. Desse modo, sem prejuízo de sentido, no lugar do ponto e vírgula que as separam poderia ser empregado o seguinte conectivo:

    Existem dois períodos com ponto e vírgula no texto, mas apenas um tem apenas duas orações

    Ao conhecer no Japão um professor que adotou o método dele, foi recebido por uma orquestra de crianças; todas tocavam violino. [4 orações]

    Nós, adultos, sabemos; as crianças não sabem. [2 orações]

    Quando se substitui o ponto e vírgula por contudo sem ser precedido por ponto final e maíscula ou vírgula, ficamos com uma frase sem sentido: "Nós, adultos sabemos contudo (...)?!! Gabarito: ANULADA.

  • "Contudo" ideia contrária, oposto.

  • Das conjunções adversativas, "mas" deve ser empregada sempre no início da oração: as outras (porém, todavia, contudo, etc.) podem vir no início ou no meio.

  • são duas orações coordenadas!

    vale frisar o seguinte :entre essas orações não há relação sintática , conquanto há relação semântica sim !

  • Adversativa

  • Estabelece “uma relação adversativa, pois Nós, adultos, sabemos, contudo as crianças não sabem.” Ou seja, os adultos sabem e as crianças não. Ideia de conjunção adversativa é unir ideias contrárias, opostas.

  • ADVERSATIVO. NÓS,ADULTOS, SABEMOS;MAS AS CRINÇAS NÃO SABEM.

  • Olha as conjunções fazendo efeito. Decore as conjunções. PESTANA
  • Gab B                   RUMO A APROVAÇÃO ! PM SE

  • Nós, adultos, sabemos; as crianças não sabem. 

                                    Contudo 

                                    No entanto 

                                    Entretanto 

                                    Todavia 

                                        .....

  • Giovanna Soares legal sua disponibilidade,mas já esta ficando chato toda questão que venho ver os comentários....... tem seu comentário falando desse minicurso. 

  • Adversativas:  ligam duas  orações  ou  palavras,  expressando ideia de contraste ou compensação. São elas: mas, porém,  contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante.Fé foco determinação Senhor na frente do meu Sonho #PMSE.

  • Nós, adultos, sabemos; (CONTUDO, MAS, PORÉM, NO ENTANTO) as crianças não sabem."

    GAB: B CONJUÇÕES ADVERSATIVAS VALOR SEMANTICO: OPOSIÇÃO, CONTRASTE, RESSALVA. 

  • errei marque letra c 13/06/2018

  • GABARITO B

     

    CONJUNÇÕES COORDENATIVAS

     

    Adversativas: mas, porém, contudo, todavia, no entanto, entretanto, senão, não obstante, aliás, ainda assim. 

  • ADVERSATIVAS

    Mas, porém, contudo, no entanto, entretanto, não obstante, todavia, senão, que, e

  • Gab B

     

    Conjunções Coordenativas

     

    Ativiva: Relação de soma = E, Nem, Não só...Mas também

     

    Adversativa: Oposição = Mas, Porém, Contudo, Entretanto, Todavia

     

    Alternativa: Alternãncia = Ou, Quer..Quer, Ora...Ora

     

    Conclusiva: Conclusão = Logo Portanto , Então, Pois ( Depois do verbo )

     

    Explicativa: Explicação = Que, Porque, Porquanto, Pois ( Antes do verbo)

     

     

    Subordinativas Integrantes

    Que / Se = Introduzem Oração Subordinada Substantiva

     

    Subordinativas Adverbiais

     

    Causal = Já que, Uma vez que 

     

    Comparativa = Como, mais ( do ) que, tanto que, tal que

     

    Condicional = caso, se, contanto, desde que

     

    Conformativa = conforme, consoante, segundo

     

    Concessiva = Embora, ainda que, mesmo que

     

    Final = Para que, a fim de que

     

    Proporcional = à medida que, à proporção que

     

    Temporal = Logo que, sempre que

  • b-

    Nós, adultos, sabemos; as crianças não sabem."

    Ha a idea de contrsate entre adultos e cirancas; logo, conjnção adversativa deve ser usada para manter este sentido

  • Na verdade, se não houver vírgula antes do "contudo", a oração se torna errada.
  • Contudo, porém, todavia... etc.

  • Pessoal, se a palavra deu ruim e não encaixou bem, tá certo. Mas também é importante saber as palavras sinônimas que podem ser usadas no lugar.
  • Letra B alternativa correta, Contudo conjunção adversativa.

  • A questão quer saber qual conjunção podemos colocar no lugar do ponto e vírgula na frase "Nós, adultos, sabemos; as crianças não sabem.", que traz uma ideia de oposição entre as orações. Vejamos:

    Conjunções coordenativas são as que ligam termos ou orações de mesmo valor. As conjunções coordenativas podem ser: aditivas, adversativas, alternativas, conclusivas e explicativas. 

    Conjunções subordinativas são as que tornam orações dependentes, isto é, subordinam uma oração à outra. Com exceção das conjunções integrantes (que introduzem orações substantivas), essas conjunções introduzem orações adverbiais e exprimem circunstâncias (causa, comparação, concessão, condição, conformidade, consequência, fim, tempo e proporção). 

    A desde que

    Pode ser condicional ou temporal!

    Conjunções subordinativas condicionais: têm valor semântico de condição, pré-requisito, algo supostamente esperado... 

    São elas: se, caso, desde que, contanto que, exceto se, salvo se, a menos que, a não ser que... 

    Ex.: Desde que você estude muito, passará no concurso. 

    Conjunções subordinativas temporais: têm valor semântico de tempo, relação cronológica... 

    São elas: logo que, quando, enquanto, até que, antes que, depois que, desde que, desde quando, assim que, sempre que... 

    Ex.: Enquanto todos saíam, eu estudava. 

    B contudo

    Conjunções coordenativas adversativas: têm valor semântico de oposição, contraste, adversidade, ressalva ... 

    São elas: mas, porém, entretanto, todavia, contudo, no entanto, não obstante, inobstante, senão (= mas sim)... 

    Ex.: Não estudou muito, contudo passou nas provas. 

    C visto que

    Conjunções subordinativas causais: têm valor semântico de causa, motivo, razão... 

    São elas: porque, porquanto, como, uma vez que, visto que, já que, posto que, por isso que, na medida em que... 

    Ex.: Visto que você está estudando bastante, suas chances de passar em concurso são enormes. 

    D como

    Pode ser comparativo ou conformativo

    Conjunções subordinativas comparativas: têm valor semântico de comparação, analogia, paralelo... 

    São elas: como, assim como, mais... (do)que, menos... (do) que, tão... como (ou quanto), tanto... quanto..., qual ou como (precedidos de tal)... 

    Ex.: Ele come como um leão. (come) 

    Conjunções subordinativas conformativas: têm valor semântico de conformidade, consonância, igualdade, concordância... 

    São elas: conforme, como, segundo, consoante... 

    Ex.: Tudo saiu como combinamos. 

    Gabarito: Letra B

  • kkkk Ô banca , errei porque não sabia de qual vírgula a questão estava falando .