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ID
2872324
Banca
INEP
Órgão
ENEM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Quando analisamos nossos pensamentos ou ideias, por mais complexos e sublimes que sejam, sempre descobrimos que se resolvem em ideias simples que são cópias de uma sensação ou sentimento anterior. Mesmo as ideias que, à primeira vista, parecem mais afastadas dessa origem mostram, a um exame mais atento, ser derivadas dela.

HUME, D. Investigação sobre o entendimento humano. São Paulo: Abril Cultural, 1973.


Depreende-se deste excerto da obra de Hume que o conhecimento tem a sua gênese na

Alternativas
Comentários
  • David Hume é representante da "Escola Empirista" que considera as nossas percepções como principais fontes para o saber. Tudo o que conhecemos, sabemos e pensamos originam-se de nossas percepções que, por sua vez, operam através dos sentidos. Em nossa consciência construímos os sentidos das coisas a partir dos materiais perceptíveis, ou seja, da empiria. Não pode tratar-se de "convicção inata", pois isto refere-se a algo anterior aos sentidos, assim como a "dimensão apriorística", também anterior, a piori. A "elaboração do intelecto" refere-se ao exercício do pensar, que pode ser de natureza puramente abstrata. Já a realidade transcendental refere-se ao que nos transcende a realidade e os sentidos, está além do que nossa percepção alcança.

    Resposta: letra D
  • Para Hume, as ideias têm origem na experiência vivida, de tal forma que estas não passam de cópias das percepções dos sentidos (aquilo que podemos entender como real). Assim, é a experiência que fornece os componentes necessários à elaboração do pensamento e das percepções do espírito. Uma vez que os sentidos perceberam uma determinada nova experiência, esta passa a fazer parte do acervo de informações geradoras das ideias. Para Hume, então, não existem ideias que não tenham partido da experiência dos sentidos. Há, pois, que se destacar a diferença existente entre a "percepção do espírito" e a "percepção dos sentidos, já que a percepção do espírito não passa de uma cópia da percepção dos sentidos e, por melhor e mais rica em detalhes que possa se apresentar, jamais fará frente em "vigor e vivacidade" àquilo que os sentidos apresentam. Em outras palavras, as imagens e ideias que temos em nossa mente não passam de cópias daquilo que as sensações captaram. 

    Fonte: Leandro Laube* leandro@laube.pro.br

  • David Hume é representante da "Escola Empirista" que considera as nossas percepções como principais fontes para o saber. Tudo o que conhecemos, sabemos e pensamos originam-se de nossas percepções que, por sua vez, operam através dos sentidos. Em nossa consciência construímos os sentidos das coisas a partir dos materiais perceptíveis, ou seja, da empiria. Não pode tratar-se de "convicção inata", pois isto refere-se a algo anterior aos sentidos, assim como a "dimensão apriorística", também anterior, a priori. A "elaboração do intelecto" refere-se ao exercício do pensar, que pode ser de natureza puramente abstrata. Já a realidade transcendental refere-se ao que nos transcende a realidade e os sentidos, está além do que nossa percepção alcança.

    obs: comentário do professor. abçs

  • david hume é impirista e se opoem á razão de Bacon, ele acredita nas experiências vividas, aquele ´´ so acredito vendo´´

  • Gabarito letra D

  • Letra D

    De acordo com Hume, não há nenhum preceito logico ou racional que me faça inferir relações necessárias de causalidade entre fenômenos.

  • "ideias simples que são cópias de uma sensação ou sentimento anterior". Conhecimento PRIORI, objeto - sujeito. É por meio da percepção dos sentidos (experiência) que ocorre a formação das idéias.