-
Ele quer saber, segundo o texto, o que caracteriza o filósofo.
"O filósofo reconhece-se pela posse inseparável do gosto da evidência e do sentido da ambiguidade...se recusaram o direito de se instalar no saber absoluto. O que caracteriza o filósofo é o movimento que leva incessantemente do saber à ignorância, da ignorância ao saber, e um certo repouso neste movimento."
a) reunir os antagonismos das opiniões ao método dialético.
b) ajustar a clareza do conhecimento ao inatismo das ideias.
c) associar a certeza do intelecto à imutabilidade da verdade.
d) conciliar o rigor da investigação à inquietude do questionamento.
e) compatibilizar as estruturas do pensamento aos princípios fundamentais.
-
Pra quem ficou em dúvida em relação a "A", Merleau-Ponty era da Fenomenologia, não da Dialética
-
*Pontos a se destacar no trecho, que fala sobre os elementos constitutivos da atividade do filósofo:
→ posse inseparável do gosto da evidência e do sentido da ambiguidade.
→ recusaram o direito de se instalar no saber absoluto.
→ o movimento que leva incessantemente do saber à ignorância, da ignorância ao saber, e um certo repouso neste movimento.
*O texto apresenta um entendimento acerca dos elementos constitutivos da atividade do filósofo, que se caracteriza por
→ conciliar o rigor da investigação à inquietude do questionamento.
-
Letra D
...O filosofo é o movimento que leva do saber à ignorância, da ignorância ao saber...
A filosofia, sendo uma disciplina de caráter critico-argumentativa, busca por meio de questionamentos e por um método de analise, próprios do agir filosófico.
-
Quando a autora afirma que o gosto da ambiguididade, que "se chama equívoco", é parte inseparável da prática filosófica, ela está afirmando o método filosófico de aceitar a ignorância para permitir o exercício investigativo que conduz ao conhecimento.
A única resposta é letra D.
As demais respostas se referem a métodos filosóficos como a dialética, o inatismo das ideias, mas não a elementos constitutivos da prática filosófica.
Gabrito: D
-
Matheus Lucena,
O pensamento do autor, no texto, de fato, estabelece uma relação dialética, entre o saber e a ignorância:
"O que caracteriza o filósofo é o movimento que leva incessantemente do saber à ignorância, da ignorância ao saber(...)"
Isso é dialética.
O que torna a alternativa (A) incorreta é o termo opiniões. Filósofo não emite opiniões, visto que opinião não é baseada na razão. É a velha distinção entre Doxa (opinião) e Aleteia (verdade), estabelecida lá nos primórdios da Filosofia por Parmênides.
Fenomenologia (o estudo dos fenômenos em si mesmos) não se contrapõe, de forma alguma, à dialética.
Cuidado com os reducionismos.
-
Rigor investigativo - Filosofia absolutamente positiva.
Inquietude do questionamento - "O que caracteriza o filósofo é o movimento que leva incessantemente do saber à ignorância, da ignorância ao saber, e um certo repouso neste movimento."
-
Pura Interpretação de Texto "O que caracteriza o filósofo é o movimento que leva incessantemente do saber à ignorância, da ignorância ao saber, e um certo repouso neste movimento."
D conciliar o rigor da investigação à inquietude do questionamento.
Resumo: O homem sempre está em constante questionamento e nunca chega a certeza de nada.
-
um filósofo sempre tem que investigar as coisas de maneira que ele entenda de maneira logica e usando a razão, mas tbm deve sempre se questionar se o que ele que descobriu não tem mais de um sentido.