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Questões de A Razão e seus Sentidos


ID
647011
Banca
UFF
Órgão
UFF
Ano
2010
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

José Bonifácio de Andrada e Silva, homem público e cientista respeitado na Europa, desempenhou papel decisivo no processo de emancipação do Brasil. De ideias avançadas, defendeu a extinção do escravismo, a valorização da pequena e da média propriedade, o uso racional dos recursos naturais e a tese pioneira da preservação do meio ambiente. Ele achava que a finalidade última da ciência é contribuir para o bem da humanidade de modo racional e eficiente.

As ideias que influenciaram diretamente a formação intelectual e política de José Bonifácio estão contidas no

Alternativas
Comentários
  • Letra B

    José Bonifácio se baseou nos ideais do Iluminismo, lembre-se daquela ideia reinante durante a Revolução Francesa, de "liberdade, igualdade e fraternidade", além de muitas outras, é claro.

    A ciência, para ele, deveria contribuir para o bem da humanidade, proporcionar melhores condições de vida para as pessoas, tornando a sociedade mais justa e digna para os cidadãos de todas as classes sociais. Todos esses pensamentos tiveram origem e fortalecimento no iluminismo europeu.


ID
674713
Banca
UFLA
Órgão
UFLA
Ano
2008
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

INSTRUÇÕES: Leia os textos das questões 25 e 26, que se refere a diferentes linhas filosóficas.

“Conhecimento racional é a síntese que a razão realiza entre uma forma universal inata e um conteúdo particular oferecido pela experiência. O que existe como estrutura da razão é anterior à experiência. Assim, forma é aquilo sem o que não haveria percepção ou captação da experiência. A razão tem a percepção de todas as coisas como realidades espaciais e temporais. Assim, o espaço e o tempo existem em nossa razão antes e sem a experiência. O conhecimento da realidade como ela é em si, não é possível, mas pode ser conhecida a forma como ela (a realidade) se apresenta (fenômeno)”.

De acordo com o texto, assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Letra A

    Assim, o espaço e o tempo existem em nossa razão antes e sem a experiência. 


ID
1441192
Banca
CEPERJ
Órgão
SEDUC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Immanuel Kant dedicou sua Crítica da razão pura à questão do conhecimento. De acordo com o que escreve o filósofo alemão na abertura da parte sobre a “razão em geral" desta obra, todo o nosso conhecimento começa:

Alternativas
Comentários
  • d -pois n a duvidas na ordem 

  • então, kant buscava em primeiro lugar a preponderância para como algo instintivo, uma máxima universal, para a fito atingir uma razão universal para todos


ID
1583173
Banca
UFBA
Órgão
UFBA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

A tudo isso respondo que foi necessário, para a salvação do homem, uma doutrina fundada na revelação divina, além das disciplinas filosóficas que são investigadas pela razão humana. Primeiro, porque o homem está ordenado a Deus como a um fim que ultrapassa a compreensão da razão, conforme afirma Isaías, 33,4: “Fora de tu, ó Deus, o olho não viu o que preparaste para os que te amam." Ora, o homem deve conhecer o fim ao qual deve ordenar as suas intenções e ações. Por isso se tornou necessário, para a salvação dos homens, que lhes fossem dadas a conhecer, por revelação divina, determinadas verdades que ultrapassam a razão humana.
Mesmo em relação àquelas verdades a respeito de Deus que podem ser investigadas pela razão, foi necessário que o homem fosse instruído pela revelação divina, pois essas verdades, ao serem investigadas pela razão, chegariam a poucas pessoas e mesmo assim só depois de muito tempo e com muitos erros. Entretanto, do conhecimento dessas verdades depende a salvação do homem, a qual está em Deus. Para que, pois, a salvação dos homens seja alcançada de maneira mais conveniente e segura foi necessário que fossem instruídos, a respeito das coisas divinas, pela divina revelação. Donde a necessidade de uma ciência sagrada, obtida pela revelação, além das disciplinas filosóficas que são investigadas pela razão. Por isso, nada impede que as mesmas coisas de que tratam as disciplinas filosóficas, na medida em que são cognoscíveis pela luz da razão natural, sejam tratadas por outra ciência, na medida em que são conhecidas pela luz da revelação divina. Por isso a teologia, enquanto ciência sagrada, difere da teologia que é parte da filosofia. (AQUINO. In: REZENDE, 2005, p. 97).





Com base na análise do texto de Santo Tomás de Aquino, pode-se afirmar:

AFilosofia, através da luz natural da razão, é capaz de produzir premissas para provar algumas verdades reveladas pela Ciência Sagrada.

Alternativas
Comentários
  • Certo

    As Cinco Vias que levam a Deus


ID
1583176
Banca
UFBA
Órgão
UFBA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

A tudo isso respondo que foi necessário, para a salvação do homem, uma doutrina fundada na revelação divina, além das disciplinas filosóficas que são investigadas pela razão humana. Primeiro, porque o homem está ordenado a Deus como a um fim que ultrapassa a compreensão da razão, conforme afirma Isaías, 33,4: “Fora de tu, ó Deus, o olho não viu o que preparaste para os que te amam." Ora, o homem deve conhecer o fim ao qual deve ordenar as suas intenções e ações. Por isso se tornou necessário, para a salvação dos homens, que lhes fossem dadas a conhecer, por revelação divina, determinadas verdades que ultrapassam a razão humana.
Mesmo em relação àquelas verdades a respeito de Deus que podem ser investigadas pela razão, foi necessário que o homem fosse instruído pela revelação divina, pois essas verdades, ao serem investigadas pela razão, chegariam a poucas pessoas e mesmo assim só depois de muito tempo e com muitos erros. Entretanto, do conhecimento dessas verdades depende a salvação do homem, a qual está em Deus. Para que, pois, a salvação dos homens seja alcançada de maneira mais conveniente e segura foi necessário que fossem instruídos, a respeito das coisas divinas, pela divina revelação. Donde a necessidade de uma ciência sagrada, obtida pela revelação, além das disciplinas filosóficas que são investigadas pela razão. Por isso, nada impede que as mesmas coisas de que tratam as disciplinas filosóficas, na medida em que são cognoscíveis pela luz da razão natural, sejam tratadas por outra ciência, na medida em que são conhecidas pela luz da revelação divina. Por isso a teologia, enquanto ciência sagrada, difere da teologia que é parte da filosofia. (AQUINO. In: REZENDE, 2005, p. 97).





Com base na análise do texto de Santo Tomás de Aquino, pode-se afirmar:

O texto constitui uma exceção na História da Filosofia Medieval, a qual não está preocupada com as contradições entre a crença pela Fé e o saber pela Razão.

Alternativas
Comentários
  • Errado

    A filosofia inicia o conflito entre razão e fé quando tenta deixar para trás a fé cega nos mitos, explicando racionalmente tais fenômenos. Assim, a Filosofia Medieval, a qual está preocupada com as contradições entre a crença pela Fé e o saber pela Razão.


ID
2233300
Banca
Colégio Pedro II
Órgão
Colégio Pedro II
Ano
2016
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

“O credo que aceita como fundamento da moral o Útil ou Princípio da Máxima Felicidade considera que uma ação é correta na medida em que tende a promover a felicidade e errada quando tende a gerar o oposto da felicidade. Por felicidade entende-se o prazer e a ausência da dor; por infelicidade, dor ou privação do prazer”.

(STUART MILL, John. O utilitarismo. In: MARCONDES, Danilo. Textos básicos de ética. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2007. p.129)


O trecho retirado da obra de Mill expõe o princípio utilitarista de ação moral. Qual das sentenças abaixo é uma razão utilitarista para tratar animais não humanos com dignidade, tanto em pesquisas quanto em relação ao consumo de carne?

Alternativas
Comentários
  •  c)

    A ciência de que animais conscientes são capazes de manifestar prazer e dor.

  • Essa questão está errada!

    A resposta certa é a letra A


ID
2356231
Banca
IBADE
Órgão
SEJUDH - MT
Ano
2017
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Corrente filosófica que enfatiza o papel da razão como fundamento do modo de conhecer a realidade. Nesta perspectiva, a razão vai possibilitar a apreensão e a justificação do conhecimento sem o recurso sensorial interferindo no processo do conhecimento. Tal conceito refere-se à(ao):

Alternativas
Comentários
  • Letra B: Racionalismo

    racionalismo é a corrente filosófica que iniciou com a definição do raciocínio como uma operação mental, discursiva e lógica que usa uma ou mais proposições para extrair conclusões, ou seja, se uma ou outra proposição é verdadeira, falsa ou provável. Essa era a ideia central comum ao conjunto de doutrinas conhecidas tradicionalmente como racionalismo. O racionalismo é em parte, a base da Filosofia, ao priorizar a razão como o caminho para se alcançar a Verdade.

    O racionalismo afirma que tudo o que existe tem uma causa inteligível, mesmo que essa causa não possa ser demonstrada empiricamente, tal como a causa da origem do Universo. Privilegia a razão em detrimento da experiência do mundo sensível como via de acesso ao conhecimento. Considera a dedução como o método superior de investigação filosófica. René Descartes, Baruch Spinoza e Gottfried Wilhelm Leibniz introduzem o racionalismo na filosofia moderna. Georg Wilhelm Friedrich Hegel, por sua vez, identifica o racional com o real, supondo a total inteligibilidade deste último.

    O racionalismo é baseado nos princípios da busca da certeza, pela demonstração e análise, sustentados, segundo Kant, pelo conhecimento a priori, ou seja o conhecimento que não é inato nem decorre da experiência sensível mas é produzido somente pela razão.

  • A) ERRADA - O fenomenismo define o conhecimento como o fato de "salvar as aparências", de modo a construir explicações que estejam de acordo com os fenômenos observáveis, sem questionar se as explicações são verdadeiras em si próprias e se alcançam o coração do real.

    B) CORRETA - O filósofo francês René Descartes costuma ser designado como o pai do racionalismo. Para Descartes, a razão era a via para aceder a verdades universais das quais se desprendiam todos os demais conhecimentos da ciência.

    C) ERRADA - Toda doutrina ou atitude que afirma a capacidade do homem de atingir a verdade absoluta e indiscutível. No sentido religioso corresponde ao conjunto de dogmas - crenças que não admitem contestação - considerado a palavra de Deus. Na filosofia é o pensamento contrário à corrente do ceticismo, a qual contesta a possibilidade de conhecimento da verdade. O dogmatismo filosófico pode ser entendido de três formas: a possibilidade de conhecer a verdade, a confiança nesse conhecimento e a submissão a essa verdade sem questionamento.

    D) ERRADA - Empirismo é uma doutrina filosófica que defende a ideia de que somente as experiências são capazes de gerar ideias e conhecimentos.

    E) ERRADA - O ceticismo defende que a felicidade consiste em não julgar coisa alguma, em manter uma postura de neutralidade em todas as questões, ou seja, a indiferença total de tudo. O ceticismo questiona tudo o que lhe é apresentado como verdadeiro e não admite a existência de dogmas, fenômenos religiosos ou metafísicos.

     


ID
2361826
Banca
IBADE
Órgão
SEJUDH - MT
Ano
2017
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Corrente filosófica que enfatiza o papel da razão como fundamento do modo de conhecer a realidade. Nesta perspectiva, a razão vai possibilitar a apreensão e a justificação do conhecimento sem o recurso sensorial interferindo no processo do conhecimento. Tal conceito refere-se à(ao):

Alternativas

ID
2362264
Banca
Quadrix
Órgão
SEDF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Friedrich Nietzsche dedicou boa parte de sua obra ao tema da moral. Seu trabalho terminou por constituir-se, em grande medida, em uma contraposição às perspectivas kantianas acerca do tema. A respeito do pensamento moral desses dois grandes filósofos, julgue o item a seguir.

Kant, em sua obra Crítica da Razão Prática, realiza o mesmo tipo de investigação que Nietzsche realiza em sua Genealogia da Moral.

Alternativas
Comentários
  • Na KPV Kant analisa as condições de possibilidade para uma moral com pretensão universalista e apresenta mais uma vez o , forma da lei moral para uma vontade imperfeita. O imperativo categórico - agir de tal modo que a máxima da tua ação possa valer como lei universal - é tomado então como um fato da , a revelar como essência sua a  da vontade, liberdade que é assim compreendida como .

    Genealogia da Moral tece uma crítica à moral vigente a partir do estudo da origem dos princípios morais que regem o  desde .

    Nietzsche é contra todo o tipo de   e  aplicada sobre a moral, e por isso leva a cabo uma crítica feroz à razão especulativa e a toda a  ocidental em todas as suas manifestações: , , , ciência e , por exemplo.

  • A investigação é a mesma, a moral.


ID
2411902
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEDF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

    A ciência é uma forma sistematicamente organizada do pensamento objetivo. Da magia — considerada um conjunto de práticas destinado a aproveitar os poderes sobrenaturais —, a ciência teria conservado uma aparência de mistério e gravidade ritual, traço que ainda hoje surpreende a maioria dos espíritos. Do feiticeiro ao cientista há apenas um pequeno passo, fácil de transpor, quando considerados os “milagres” da ciência moderna. Quanto mais escapam aos nossos sentidos as forças naturais das quais ela se aproveita (ondas hertzianas, eletricidade, emissões eletrônicas), mais parece ela realizar os sonhos dos mágicos. A ciência, entretanto, apenas poderá ser magia aos olhos de espectadores, pois é apenas se libertando da magia que a ciência propriamente dita pode desenvolver-se.

Gilles-Gaston Granger. Lógica e filosofia das ciências.

São Paulo: Melhoramentos, 1955, p. 75 (com adaptações)

Considerando o texto precedente e o cenário filosófico e científico modernos, julgue o item subsequente.
O empirismo e o racionalismo foram as mais importantes correntes teóricas na modernidade, tendo cada uma, a seu modo, buscado fundamentar a produção de conhecimento pela ciência.

Alternativas

ID
2422429
Banca
IFB
Órgão
IFB
Ano
2017
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta as duas características do conhecimento puramente apriorístico, como descreve Kant em sua obra “Crítica da Razão Pura”.

Alternativas

ID
2422432
Banca
IFB
Órgão
IFB
Ano
2017
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Assinale a alternativa que NÃO apresenta uma afirmação que se liga ao significado de “analiticamente verdadeiro”, conforme elaborado por Kant em sua obra “Crítica da Razão Pura”.

Alternativas
Comentários
  • Os comentários de alguns professores precisam ser mais objetivos, e posso afirmar que a professora de D. Previdenciário é a pior de todas (Aquele que costuma gravar suas repostas em vídeo).
  • *Aquela

ID
2422435
Banca
IFB
Órgão
IFB
Ano
2017
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Leia as afirmações sobre a exposição metafísica do espaço e do tempo como formas a priori da intuição.
I) Na estética transcendental, trata-se o tempo intuitivo como relações de sucessão e simultaneidade.
II) Na estética transcendental, trata-se o espaço como a forma da intuição do sentido externo enquanto o tempo como a forma da intuição do sentido interno.
III) Na estética transcendental, o sentido interno não tem primazia sobre o sentido externo, eles estão no mesmo nível de representação.
IV) Na estética transcendental, espaço e tempo tem um caráter também conceitual.
Assinale a alternativa que apresenta somente as afirmações CORRETAS, de acordo com a posição de Kant em sua obra “Crítica da Razão Pura”.

Alternativas

ID
2422438
Banca
IFB
Órgão
IFB
Ano
2017
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Kant resume a lição básica da estética e da analítica transcendental ao afirmar que “as condições da possibilidade da experiência em geral são, ao mesmo tempo, as condições da possibilidade dos objetos da experiência” (Crítica da Razão Pura, A 158/B 197).
Assinale a alternativa que apresenta a consequência desta lição.

Alternativas

ID
2446171
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

   Todas as vezes que mantenho minha vontade dentro dos limites do meu conhecimento, de tal maneira que ela não formule juízo algum a não ser a respeito das coisas que lhe são claras e distintamente representadas pelo entendimento, não pode acontecer que eu me equivoque; pois toda concepção clara e distinta é, com certeza, alguma coisa de real e de positivo, e, assim, não pode se originar do nada, mas deve ter obrigatoriamente Deus como seu autor; Deus que, sendo perfeito, não pode ser causa de equívoco algum; e, por conseguinte, é necessário concluir que uma tal concepção ou um tal juízo é verdadeiro.

                                              (René Descartes. “Vida e Obra”. Os pensadores, 2000.)

Sobre o racionalismo cartesiano, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Descartes acredita que o conhecimento irrefutável é obtido mediante a um processo de sucessivas dúvidas ao fato, resistindo a todas,será legítimo.

    GAB E


ID
2448535
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

A fonte do conceito de autonomia da arte é o pensamento estético de Kant. Praticamente tudo o que fazemos na vida é o oposto da apreciação estética, pois praticamente tudo o que fazemos serve para alguma coisa, ainda que apenas para satisfazer um desejo. Enquanto objeto de apreciação estética, uma coisa não obedece a essa razão instrumental: enquanto tal, ela não serve para nada, ela vale por si. As hierarquias que entram em jogo nas coisas que obedecem à razão instrumental, isto é, nas coisas de que nos servimos, não entram em jogo nas obras de arte tomadas enquanto tais. Sendo assim, a luta contra a autonomia da arte tem por fim submeter também a arte à razão instrumental, isto é, tem por fim recusar também à arte a dimensão em virtude da qual, sem servir para nada, ela vale por si. Trata-se, em suma, da luta pelo empobrecimento do mundo.
(Antonio Cícero. “A autonomia da arte”. Folha de S.Paulo, 13.12.2008. Adaptado.)
De acordo com a análise do autor,

Alternativas
Comentários
  • Com base no enunciado acima, podemos compreender que: 

    A alternativa que melhor se aplica como correta é a letra B. Um mundo empobrecido seria aquele em que ocorre o esvaziamento do campo estético de suas qualidades intrínsecas.

    Partindo deste ponto, é interessante observar que, seguindo essa linha de pensamento, esse esvaziamento estético está ligado a critérios exteriores do homem, e não podem ser submetidos aos mesmos critérios da razão. 

    Deste modo, o entendimento da razão e do mundo ao nosso redor, serve para tornar o homem mais consciente de si e promover sua independência racional, criando assim, condições para agir de forma direcionada e intencional.

  • Sendo assim, a luta contra a autonomia da arte tem por fim submeter também a arte à razão instrumental, isto é, tem por fim recusar também à arte a dimensão em virtude da qual, sem servir para nada, ela vale por si. Trata-se, em suma, da luta pelo empobrecimento do mundo. 

    O trecho supracitado responde a questão. Letra B


ID
2462734
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEDUC-CE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Assinale a opção correta acerca do racionalismo.

Alternativas
Comentários
  • Gab. letra E

    No tocante à questão da origem do conhecimento, o racionalismo é a doutrina que ensina que todo conhecimento certo provém, necessariamente, de princípios a priori, irrecusáveis e evidentes, e que, por si sós, os sentidos não podem fornecer senão uma ideia confusa e provisória da verdade.​

  • O racionalismo cartesiano indica que só é possível chegar ao conhecimento da Verdade através da razão do ser humano.


ID
2555032
Banca
INEP
Órgão
ENEM
Ano
2017
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

A moralidade, Bentham exortava, não é uma questão de agradar a Deus, muito menos de fidelidade a regras abstratas. A moralidade é a tentativa de criar a maior quantidade de felicidade possível neste mundo. Ao decidir o que fazer, deveríamos, portanto, perguntar qual curso de conduta promoveria a maior quantidade de felicidade para todos aqueles que serão afetados.

RACHELS, J. Os elementos dafilosofia moral. Barueri-SP: Manole, 2006.


Os parâmetros da ação indicados no texto estão em conformidade com uma

Alternativas
Comentários
  • Letra D

    O filósofo moderno Jeremy Bentham foi um filósofo político defensor da ética utilitarista. O utilitarismo defendia que a ação é boa quando busca a felicidade da maioria das pessoas de uma determinada sociedade. A ética utilitarista é racional e pragmática.

  • Ao decidir o que fazer, deveríamos, portanto, perguntar qual curso de conduta promoveria a maior quantidade de felicidade para todos aqueles que serão afetados.

  • Letra D

    Pragmático é o pratico, costumeiro, é aquilo que se pratica no dia a dia, sem rodeios.

    Moralidade = Maior felicidade possível

    Ora, esse é um conceito pratico, uma forma pratica de analisar a moralidade das ações, ou trás felicidade ou nao trás. Nao há devaneios, não se fica elocubrando sobre subconceitos, sobre teorias ou opiniões sobre a moralidade, definiu-se como algo simples e do cotidiano. Logo, é uma racionalidade pragmática.

  • Bentham → utilitarismo → a conduta mais ética é aquela que promove a felicidade e o prazer

    Racional, porque deriva da reflexão e da razão

    Pragmática, porque não se compromete com códigos morais rígidos de certo ou de errado

    Gabarito : (D)

    Nível de Dificuldade : Médio


ID
2569264
Banca
VUNESP
Órgão
PM-SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

A que campos da filosofia correspondem, respectivamente, os seguintes objetos: o verdadeiro, o belo e o justo?

Alternativas
Comentários
  • Epistemologia (do grego ἐπιστήμη [episteme]: conhecimento científico, ciência; λόγος [logos]: discurso, estudo de) é o ramo da filosofia que trata da natureza, etapas e limites do conhecimento humano, especialmente nas relações que se estabelecem entre o sujeito e o objeto do conhecimento.

     

  • epistemologia = verdade

    estética= belo

    ética= Justo.

    APMBB


ID
2612464
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

“O ser humano não vive só de racionalidade e de instrumentos; gasta-se, dá-se, entrega-se nas danças, transes, mitos, magias, ritos; crê nas virtudes do sacrifício; vive o suficiente para preparar a sua outra vida, além da morte... As atividades do jogo, de festa, de rito, não são simples distrações para se recuperar com vistas à vida prática ou do trabalho. (...) ... o ser humano vive sua vida de alternância de prosa e de poesia, em que a privação de poesia é tão fatal quanto a privação de pão”.

(MORIN, Edgar. O Método 5. A humanidade da humanidade: a identidade humana. Porto Alegre: Editora Sulina, 2. ed. 2003, p. 141)

O autor afirma que

Alternativas

ID
2748019
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEDUC-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

      O Esclarecimento é a saída do homem da condição de menoridade autoimposta. Menoridade é a incapacidade de servir-se de seu entendimento sem a orientação de um outro. Essa menoridade é autoimposta quando a sua causa reside na carência não de entendimento, mas de decisão e coragem em fazer uso do seu próprio entendimento sem a orientação alheia. Sapere aude! Tem coragem em servir-te de teu próprio entendimento! Este é o mote do Esclarecimento.

Immanuel Kant. Que é Esclarecimento? In: Danilo Marcondes. Textos básicos de ética: de Platão a Foucault. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2007, p. 95.

Tendo o texto precedente como referência inicial, julgue o item que se segue, a respeito da concepção kantiana acerca da ética, da autonomia da razão e da dignidade.


A maioridade é um estado de liberdade consciente de responsabilidade adquirida: ser livre é ser responsável.

Alternativas
Comentários
  • Diretamente associada à noção de liberdade há a de responsabilidade, uma vez que o ato de ser livre implica necessariamente em assumir os reflexos de nosso agir. Para Kant, a liberdade relaciona-se com a autonomia, é o direito do indivíduo dar suas próprias regras, que devem ser seguidas racionalmente.


ID
2748088
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEDUC-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

      A indústria cultural impede a formação de indivíduos autônomos, independentes, capazes de julgar e de decidir conscientemente.

T. W. Adorno. Os Pensadores. Textos escolhidos, Conceito de Iluminismo. Nova Cultural, 1999

Tendo o fragmento de texto anterior como referência inicial, julgue o item a seguir, referente à relação entre arte e capitalismo e às concepções de Adorno sobre a indústria cultural.


Com o fortalecimento do sistema capitalista no Ocidente, a doutrina iluminista da razão humana deu lugar ao domínio da razão técnica, ou da razão instrumental, de acordo com os teóricos de Frankfurt.

Alternativas
Comentários
  • Como o progresso do conhecimento ocorre de maneira solidária a uma restrição do exercício da racionalidade teórica. O surgimento das novas ciências e a abertura de novos campos de objetividade subordinam-se à unidade do paradigma, já que o estatuto de cientificidade depende da conformação das novas realidades a uma definição prévia de conhecimento objetivo. Assim se consuma a superposição entre racionalidade e racionalidade instrumental ou técnica, permanecendo a ideia cartesiana de que a diversidade de conteúdos não pode implicar na quebra da homogeneidade da noção de objeto.


ID
2750902
Banca
SEDUC - CE
Órgão
SEDUC-CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Leia o fragmento abaixo.

“O verdadeiro é o vir-a-ser de si mesmo, o círculo que pressupõe seu fim como sua meta, que o tem como princípio, e que só é efetivo mediante sua atualização e seu fim”.
Hegel, A Fenomenologia do Espírito.

Sabendo que o pensamento hegeliano está no topo do idealismo alemão, e apoiado no fragmento acima, podemos afirmar que Hegel compreende a verdade como

Alternativas
Comentários
  • D

    Gabarito "D": o próprio ser em sua efetividade.


ID
2750905
Banca
SEDUC - CE
Órgão
SEDUC-CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Leia o fragmento abaixo.


“[…] as condições da possibilidade da experiência em geral são, ao mesmo tempo, condições da possibilidade dos objetos da experiência e têm, por isso, validade objetiva num juízo sintético, a priori”.

Kant, Crítica da Razão Pura.


Essa afirmação implica em uma grande reviravolta na teoria do conhecimento moderno, impulsionada pelo modo como Kant defendeu

Alternativas
Comentários

ID
2769421
Banca
CONSULPLAN
Órgão
SEDUC-PA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

“A razão coloca-se predominantemente em função da fé, ou seja, a filosofia serve à teologia, para a interpretação da escritura (Exegese) ou para a construção doutrinária sistemática (dogmática). A pesquisa racional ‘autônoma’ deve ser vista no quadro do problema religioso da conversão dos infiéis, para quem é necessário propor a doutrina cristã com base em argumentação racional. Não basta crer: é preciso compreender a fé. E isso não se obtém somente interpretando os textos sacros ou mostrando suas possíveis implicações para vida individual e comunitária dos homens, mas também demonstrando com base na razão as verdades aceitas pela fé ou, pelo menos, a sua logicidade ou a sua não contraditoriedade com os princípios fundamentais da razão.”
(Reale, 1990. V 1. P 482.)

O fragmento anterior se insere diretamente no contexto da filosofia

Alternativas
Comentários
  • (*) São tomás de Aquino, que retomou Aristóteles, defendia a razão como mecanismo de organização, e compreensão das verdades reveladas. Sua escola foi a 'ESCOLÁSTICA'.

    (*) Santo Agostinho, que retomou Platão, defendia as verdades reveladas como absolutas, inquestionáveis, em detrimente à razão. Sua escola foi a 'PATRÍSTICA'. 


ID
2772970
Banca
UFU-MG
Órgão
UFU-MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

“Pois pensar e ser é o mesmo”

Parmênides, Poema, fragmento 3, extraído de: Os filósofos pré-socráticos. Tradução de Gerd Bornheim. São Paulo: Cultrix, 1993.

A proposição acima é parte do poema de Parmênides, o fragmento 3. Considerando-se o que se sabe sobre esse filósofo, que viveu por volta do século VI a.C., assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Perfeito, o conceito é esse mesmo!


ID
2773336
Banca
UFU-MG
Órgão
UFU-MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Leia a citação a seguir.

A preguiça e a covardia são as causas pelas quais uma grande parte dos homens, depois que a natureza de há muito os libertou de uma direção estranha, continuem no entanto de bom grado menores durante toda a vida. São também as causas que explicam porque é tão fácil que os outros se constituam em tutores deles.

KANT, I. Resposta à pergunta: que é “Esclarecimento”? (Aufklarüng). In: ______. Textos seletos. Tradução de Raimundo Vier. 3. ed. Petrópolis: Vozes, 2005, p. 64.

A menoridade de que fala Kant é a condição daqueles que não fazem o uso da razão. Essa condição evidencia a ausência

Alternativas
Comentários
  • a resposta é a b meus guerreiros


ID
2773339
Banca
UFU-MG
Órgão
UFU-MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Nietzsche escreveu:

E vede! Apolo não podia viver sem Dionísio! O “titânico” e o “bárbaro” eram no fim de contas, precisamente uma necessidade tal como o apolíneo!

NIETZSCHE, F. O nascimento da tragédia ou helenismo e pessimismo. Tradução de J. Guinsburg. São Paulo: Companhia das Letras, 2007, p. 38.

Assinale a alternativa que descreve corretamente o dionisíaco e o apolíneo.

Alternativas
Comentários
  • São deuses opostos.

    O dionisíaco é o instinto, a embriaguez e a força vital; o apolíneo é a racionalidade, o equilíbrio, a força figurativa.

    Apolo é sinônimo de beleza e comedimento, Dionísio é representante do disforme, do anômalo, da descomunal força da natureza.

    https://razaoinadequada.com/2017/08/23/nietzsche-e-dionisio/


ID
2801176
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Uma das sentenças mais conhecidas da história da filosofia foi formulada pelo filósofo francês René Descartes: “Penso, logo existo”. Para chegar a essa sentença, Descartes põe em dúvida o conhecimento da realidade. Mas, com essa sentença, ele garante que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D)

    Descartes é o Pai da Filosofia Moderna, racionalista, duvidava de tudo que era imposto e tinha como única verdade incontestável as ciências matemáticas.

  • Vamos a um prognóstico rápido. Descartes foi um filósofo Francês, e seu pensamento teve influência de Aristóteles, do Platão, dos céticos, etc. O ceticismo acreditava que como tudo era conflituoso, então não havia motivo pra acreditar em algo, assim duvidava-se de tudo. Descartes teve influência desse pensamento, tanto é, que ele queria encontra o conhecimento inquestionável.  Ele elaborou a 'DÚVIDA HIPERBÓLICA': elevar o questionamento da dúvida ao maior nível possível. Ele pensou: "Bom, e se tivéssemos um deus enganador, ou um gênio enganador, que quisesse que acreditemos que nós existimos". Então, Descartes nesse dilema duvidou da própria existência: "Eu existo ? E se houver um deus enganador querendo fazer-me acreditar que existo ?". A resposta foi: "Bom, se eu estou pensando em tudo isso, então eu realmente existo." Portanto, a evidência da existência é o próprio ato de pensar.

    [*] O limite da dúvida é pôr em dúvida tudo que existe(o que ceticistas faziam), mas ao pôr tudo que existe em dúvida não se pode duvidar do próprio ato de pensar(foi o proposto por Descartes). 


ID
2829379
Banca
UECE-CEV
Órgão
SECULT-CE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

A racionalidade é técnica de sustentação de injustiças, de trabalhos forçados e de sofrimentos. Considerando a relação entre racionalidade técnica e racionalidade crítica, assinale a afirmação verdadeira.

Alternativas

ID
2829427
Banca
UECE-CEV
Órgão
SECULT-CE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

O processo para a efetivação de um socialismo libertário só se justifica em relação à cidadania e às relações sociais se houver

Alternativas

ID
2829436
Banca
UECE-CEV
Órgão
SECULT-CE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Em relação aos princípios da produção fundados na razão tecnocientífica, é correto afirmar que a valorização estética é condenada porque

Alternativas
Comentários
  • Eu errei, mas parece que a lógica da alternativa B ser a correta consiste no raciocínio de que A VALORIZAÇÃO ESTÉTICA É CONDENADA porque DESVIRTUA A ESSÊNCIA DA ARTE quando está ligada aos princípios da PRODUÇÃO FUNDADOS NA RAZÃO TECNOCIENTÍFICA. A ESSÊNCIA DA ARTE consiste no BELO PELO BELO, ou seja, a arte só deve ter como finalidade a própria beleza e não a eficiência de uma produção ou o resultado de um lucro.

    Creio que deve ser isso. Se alguém souber de alguma coisa, por favor, comentem corrigindo-me ou acrescentando.


ID
2834218
Banca
NC-UFPR
Órgão
UFPR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Mas, logo em seguida, adverti que enquanto eu queria assim pensar que tudo era falso, cumpria necessariamente que eu, que pensava, fosse alguma coisa. E, notando que esta verdade: eu penso, logo existo, era tão firme e tão certa que todas as mais extravagantes suposições dos céticos não seriam capazes de abalar, julguei que podia aceitá-la, sem escrúpulo, como o primeiro princípio da Filosofia que procurava.

(DESCARTES. Discurso do método. Col. Os Pensadores. Trad. J. Guinsburg e Bento Prado Júnior. São Paulo: Nova Cultural, 1991, p. 46.)


O texto citado corresponde a uma das passagens mais marcantes da filosofia de Descartes, um filósofo considerado por muitos intérpretes como o pai do racionalismo. Com base no texto e na ideia geral de racionalismo, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • aqui apanhando da ufpr...apanhando agora pra dar o troco na hora da prova. CFO-PMPR - 2022

    -Aprovado como soldado na PMPR


ID
2842285
Banca
INEP
Órgão
ENEM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

O filósofo reconhece-se pela posse inseparável do gosto da evidência e do sentido da ambiguidade. Quando se limita a suportar a ambiguidade, esta se chama equívoco. Sempre aconteceu que, mesmo aqueles que pretenderam construir uma filosofia absolutamente positiva, só conseguiram ser filósofos na medida em que, simultaneamente, se recusaram o direito de se instalar no saber absoluto. O que caracteriza o filósofo é o movimento que leva incessantemente do saber à ignorância, da ignorância ao saber, e um certo repouso neste movimento.

MERLEAU-PONTY, M. Elogio dafilosofia. Lisboa: Guimarães, 1998 (adaptado).


O texto apresenta um entendimento acerca dos elementos constitutivos da atividade do filósofo, que se caracteriza por

Alternativas
Comentários
  • Ele quer saber, segundo o texto, o que caracteriza o filósofo.

    "O filósofo reconhece-se pela posse inseparável do gosto da evidência e do sentido da ambiguidade...se recusaram o direito de se instalar no saber absoluto. O que caracteriza o filósofo é o movimento que leva incessantemente do saber à ignorância, da ignorância ao saber, e um certo repouso neste movimento."

    a) reunir os antagonismos das opiniões ao método dialético

    b) ajustar a clareza do conhecimento ao inatismo das ideias. 

    c) associar a certeza do intelecto à imutabilidade da verdade

    d) conciliar o rigor da investigação à inquietude do questionamento

    e) compatibilizar as estruturas do pensamento aos princípios fundamentais. 

  • Pra quem ficou em dúvida em relação a "A", Merleau-Ponty era da Fenomenologia, não da Dialética

  • *Pontos a se destacar no trecho, que fala sobre os elementos constitutivos da atividade do filósofo:

    → posse inseparável do gosto da evidência e do sentido da ambiguidade.

    → recusaram o direito de se instalar no saber absoluto. 

    → o movimento que leva incessantemente do saber à ignorância, da ignorância ao saber, e um certo repouso neste movimento.

    *O texto apresenta um entendimento acerca dos elementos constitutivos da atividade do filósofo, que se caracteriza por

    → conciliar o rigor da investigação à inquietude do questionamento.

  • Letra D

    ...O filosofo é o movimento que leva do saber à ignorância, da ignorância ao saber...

    A filosofia, sendo uma disciplina de caráter critico-argumentativa, busca por meio de questionamentos e por um método de analise, próprios do agir filosófico.

  • Quando a autora afirma que o gosto da ambiguididade, que "se chama equívoco", é parte inseparável da prática filosófica, ela está afirmando o método filosófico de aceitar a ignorância para permitir o exercício investigativo que conduz ao conhecimento. 

    A única resposta é letra D.

    As demais respostas se referem a métodos filosóficos como a dialética, o inatismo das ideias, mas não a elementos constitutivos da prática filosófica.

    Gabrito: D
  • Matheus Lucena,

    O pensamento do autor, no texto, de fato, estabelece uma relação dialética, entre o saber e a ignorância:

    "O que caracteriza o filósofo é o movimento que leva incessantemente do saber à ignorância, da ignorância ao saber(...)"

    Isso é dialética.

    O que torna a alternativa (A) incorreta é o termo opiniões. Filósofo não emite opiniões, visto que opinião não é baseada na razão. É a velha distinção entre Doxa (opinião) e Aleteia (verdade), estabelecida lá nos primórdios da Filosofia por Parmênides.

    Fenomenologia (o estudo dos fenômenos em si mesmos) não se contrapõe, de forma alguma, à dialética.

    Cuidado com os reducionismos.

  • Rigor investigativo - Filosofia absolutamente positiva.

    Inquietude do questionamento - "O que caracteriza o filósofo é o movimento que leva incessantemente do saber à ignorância, da ignorância ao saber, e um certo repouso neste movimento."

  • Pura Interpretação de Texto "O que caracteriza o filósofo é o movimento que leva incessantemente do saber à ignorância, da ignorância ao saber, e um certo repouso neste movimento."

    D conciliar o rigor da investigação à inquietude do questionamento.

    Resumo: O homem sempre está em constante questionamento e nunca chega a certeza de nada.

  • um filósofo sempre tem que investigar as coisas de maneira que ele entenda de maneira logica e usando a razão, mas tbm deve sempre se questionar se o que ele que descobriu não tem mais de um sentido.


ID
2848078
Banca
UFPR
Órgão
PM-PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Mas, logo em seguida, adverti que enquanto eu queria assim pensar que tudo era falso, cumpria necessariamente que eu, que pensava, fosse alguma coisa. E, notando que esta verdade: eu penso, logo existo, era tão firme e tão certa que todas as mais extravagantes suposições dos céticos não seriam capazes de abalar, julguei que podia aceitá-la, sem escrúpulo, como o primeiro princípio da Filosofia que procurava.

(DESCARTES. Discurso do método. Col. Os Pensadores. Trad. J. Guinsburg e Bento Prado Júnior. São Paulo: Nova Cultural, 1991, p. 46.)

O texto citado corresponde a uma das passagens mais marcantes da filosofia de Descartes, um filósofo considerado por muitos intérpretes como o pai do racionalismo. Com base no texto e na ideia geral de racionalismo, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Descartes, o homem que funda um método científico para a Modernidade, se preocupava em estabelecer aquilo que pudesse ser comprovadamente verdadeiro. Seu pensamento, formulado no início do século XVI, se esforçava para separar-se da visão de mundo Escolástica, a qual se apoiava em explicações religiosas sobre os fenômenos naturais. Do outro lado, existiam os céticos, aqueles que não acreditavam em qualquer explicação segura para as coisas do mundo. Os céticos duvidavam da própria capacidade do homem em apreender e explicar. Por isso Descartes afirma que sua formulação mínima de verdade, penso, logo existo, seria tão forte em sua verdade que nem mesmo os céticos a poderiam negar. A diferença entre Descartes e os céticos é que aquele transformou a dúvida em método e a partir dela passou a investigar as verdades pelo meio das experiências observáveis, organizadas e analisadas. O método cartesiano dará azo e fundamento ao estabelecimento da ciência experimental moderna. Devido a isto, a resposta correta é a letra C.
    A letra A está incorreta, pois o racionalismo não se apoia sobre experiência para alcançar verdades, este é o fundamento do Empirismo, filosofia desenvolvida pelo pensador inglês David Hume e do qual Descartes, um matemático, era crítico. Por isso a letra B esta incorreta. A letra D está incorreta, pelo que foi explicado no texto assim como a letra E, pois embora estabelecesse a dúvida como um método, Descartes buscava um ponto seguro de onde pudesse partir com um método e construir a verdade.
  • Descartes partiu da frase : ''penso, logo existo'' para fundamentar seu pensamento da duvida metódica: aquilo que se resta duvida será considerado como falso, então a unica certeza que se tem é a dúvida , o resto é negado com veemência

    LETRA C

    APMBB


ID
2848081
Banca
UFPR
Órgão
PM-PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

A estética corresponde ao ramo da filosofia que se ocupa das manifestações artísticas, buscando apontar, por exemplo, os diferentes critérios e modos como em diferentes momentos ou culturas se percebe e classifica algo como belo, sublime ou agradável. Trata-se, assim, de uma forma de conhecimento que não nega a razão, ao certo, mas que coloca em relevo a forma como ela se relaciona com a imaginação e com a sensibilidade.

A partir do exposto acima, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • A estética corresponde ao ramo da filosofia que se ocupa das manifestações artísticas, buscando apontar, por exemplo, os diferentes critérios e modos como em diferentes momentos ou culturas se percebe e classifica algo como belo, sublime ou agradável.

     

    Gab Letra A: Juntamente com a razão, a imaginação e a sensibilidade são fatores indispensáveis para a nossa apreensão do mundo e das coisas.

  • A investigação filosófica ocidental sobre o belo, ou seja, a estética, remonta ao período grego. Embora concordassem que a razão era a capacidade humana capaz de alcançar verdades, o que fundamentava a beleza, o sublime e o agradável fundava-se em outros pressupostos como a imaginação e a sensibilidade. Ao longo dos séculos, o desenvolvimento do conhecimento sobre a estética reforçou os aspectos não racionais na compreensão do belo. Dessa forma, não podendo ser explicada somente pelo exercício racional, a estética se apoia nestas outras capacidades humanas que estão configuradas de acordo com a época humana, por isso a percepção do que é belo, sublime e agradável se transforma ao longo do tempo.
    A reposta correta é a letra A.
    A resposta B está incorreta, pois não é objeto específico da estética pensar a religião, embora as religiões compreendam certa estética e as fundamente devido à composição dos valores de uma época, o que incide sobre a imaginação e a sensibilidade, afetando a compreensão estética.
    A letra C está errada, pois a estética não compreende uma superioridade da razão na compreensão do belo.
    A letra D está errada, pois a estética não compreende que o raciocínio lógico, sozinho, seja capaz de apreender a beleza e o sublime.
    Da mesma forma, a razão não é totalmente excluída do processo, e por isso a letra E está errada.
  • A investigação filófica ocidental sobre o belo, ou seja, a estética, remonta ao período grego. Embora concordassem que a razão era a capacidade humana capaz de alcançar verdades, o que fundamentava a beleza, o sublime e o agradável fundava-se em outros pressupostos como a imaginação e a sensibilidade. Ao longo dos séculos, o desenvolvimento do conhecimento sobre a estética reforçou os aspectos não racionais na compreensão do belo. Dessa forma, não podendo ser explicada somente pelo exercício racional, a estética se apoia nestas outras capacidades humanas que estão configuradas de acordo com a época humana, por isso a percepção do que é belo, sublime e agradável se transforma ao longo do tempo.
    A reposta correta é a letra A.
    A resposta B está incorreta, pois não é objeto específico da estética pensar a religião, embora as religiões compreendam certa estética e as fundamente devido à composição dos valores de uma época, o que incide sobre a imaginação e a sensibilidade, afetando a compreensão estética.
    A letra C está errada, pois a estética não compreende uma superioridade da razão na compreensão do belo.
    A letra D está errada, pois a estética não compreende que o raciocínio lógico, sozinho, seja capaz de apreender a beleza e o sublime.
    Da mesma forma, a razão não é totalmente excluída do processo, e por isso a letra E está errada.

ID
2872303
Banca
INEP
Órgão
ENEM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Jamais deixou de haver sangue, martírio e sacrifício, quando o homem sentiu a necessidade de criar em si uma memória; os mais horrendos sacrifícios e penhores, as mais repugnantes mutilações (as castrações, por exemplo), os mais cruéis rituais, tudo isto tem origem naquele instinto que divisou na dor o mais poderoso auxiliar da memória.

NIETZSCHE, F. Genealogia da moral. São Paulo: Cia. das Letras, 1999.


O fragmento evoca uma reflexão sobre a condição humana e a elaboração de um mecanismo distintivo entre homens e animais, marcado pelo(a)

Alternativas
Comentários
  • Nietzsche dedicou suas reflexões a tentar entender os valores que contingenciam a experiência humana. Em "Genealogia da Moral" o filósofo buscou entender como as concepções dos valores de bem e mal construíram limitações às potencialidades humanas. Seu objetivo era superar tais limites a partir de uma alteração da compreensão desses valores para que um novo homem pudesse nascer. O trecho citado, em referência aos suplícios aplicados sobre um corpo e a sua função em relação com a memória, refere-se à consciência da existência. A dor aqui aparece como o "mais poderoso auxiliar da memória", pois marca, a partir da dor sobre o corpo, a certeza da existência. A resposta é letra E.

    Racionalidade científica refere-se ao método moderno que produz e guia o modelo científico que ainda hoje é hegemônico. Determinismo biológico, como a expressão permite compreender, refere-se a uma determinação externa, mas de caráter interno, biológico. A degradação da natureza é resultado da atuação do homem de forma desregulada, não foi tema para Nietzsche enquanto que "domínio da contingência" refere-se ao controle sobre determinada situação dada. Definitivamente não é o caso de uma tortura ou sevícia aplicada para quem a recebe.

    Gabarito: E
  • O ENUNCIADO CONDUZ PARA A ALTERNATIVA E

  • Eu marquei a D pois achei que estava falando sobre o uso da dor para dominar a ação humana através da memória. Domínio da Contingência.

  • Essa questão é difícil. Demorei 5 minutos nela e reli umas 500x pra poder acertar. :~

  • Calma aí Matheus existencialismo é no meio do século 20 e Nietzsche do século 19, claro que muito afrente do seu tempo, mas não era exatamente existencialista, o que você falou é anacronismo.

  • Nietzsche dedicou suas reflexões a tentar entender os valores que contingenciam a experiência humana. Em "Genealogia da Moral" o filósofo buscou entender como as concepções dos valores de bem e mal construíram limitações às potencialidades humanas. Seu objetivo era superar tais limites a partir de uma alteração da compreensão desses valores para que um novo homem pudesse nascer.

    O trecho citado, em referência aos suplícios aplicados sobre um corpo e a sua função em relação com a memória, refere-se à consciência da existência. A dor aqui aparece como o "mais poderoso auxiliar da memória", pois marca, a partir da dor sobre o corpo, a certeza da existência.

  • Letra E

    Segundo Nietzshe a formação do Homem foi marcada pela construção de valores, de uma cultura que ao longo de sua estruturação direcionou-se para um adestramento do animal Homem, ou seja, para Nietzshe o sentido de toda cultura é adestrar o animal de rapina "Homem", reduzi-lo a um animal manso e civilizado, doméstico.

  • Texto nada haver. Só chitei existência porque ele faz uma reflexão da vida;

  • "Jamais deixou de haver sangue, martírio e sacrifício, quando o homem sentiu a necessidade de criar em si uma memória (...)"

    → Nietzsche está se referindo à consciência.

    Gabarito : (E)

    Nível de Dificuldade : Médio

  • Eu fiz eliminações das letras b, c, d, pois estão totalmente sem ligação com o texto de Nietzsche, assim fiquei entre a (racionalismo) e , a letra e (existência), logo, no texto não se fala de ciência , mas sim de memória(consciência)


ID
2872324
Banca
INEP
Órgão
ENEM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Quando analisamos nossos pensamentos ou ideias, por mais complexos e sublimes que sejam, sempre descobrimos que se resolvem em ideias simples que são cópias de uma sensação ou sentimento anterior. Mesmo as ideias que, à primeira vista, parecem mais afastadas dessa origem mostram, a um exame mais atento, ser derivadas dela.

HUME, D. Investigação sobre o entendimento humano. São Paulo: Abril Cultural, 1973.


Depreende-se deste excerto da obra de Hume que o conhecimento tem a sua gênese na

Alternativas
Comentários
  • David Hume é representante da "Escola Empirista" que considera as nossas percepções como principais fontes para o saber. Tudo o que conhecemos, sabemos e pensamos originam-se de nossas percepções que, por sua vez, operam através dos sentidos. Em nossa consciência construímos os sentidos das coisas a partir dos materiais perceptíveis, ou seja, da empiria. Não pode tratar-se de "convicção inata", pois isto refere-se a algo anterior aos sentidos, assim como a "dimensão apriorística", também anterior, a piori. A "elaboração do intelecto" refere-se ao exercício do pensar, que pode ser de natureza puramente abstrata. Já a realidade transcendental refere-se ao que nos transcende a realidade e os sentidos, está além do que nossa percepção alcança.

    Resposta: letra D
  • Para Hume, as ideias têm origem na experiência vivida, de tal forma que estas não passam de cópias das percepções dos sentidos (aquilo que podemos entender como real). Assim, é a experiência que fornece os componentes necessários à elaboração do pensamento e das percepções do espírito. Uma vez que os sentidos perceberam uma determinada nova experiência, esta passa a fazer parte do acervo de informações geradoras das ideias. Para Hume, então, não existem ideias que não tenham partido da experiência dos sentidos. Há, pois, que se destacar a diferença existente entre a "percepção do espírito" e a "percepção dos sentidos, já que a percepção do espírito não passa de uma cópia da percepção dos sentidos e, por melhor e mais rica em detalhes que possa se apresentar, jamais fará frente em "vigor e vivacidade" àquilo que os sentidos apresentam. Em outras palavras, as imagens e ideias que temos em nossa mente não passam de cópias daquilo que as sensações captaram. 

    Fonte: Leandro Laube* leandro@laube.pro.br

  • David Hume é representante da "Escola Empirista" que considera as nossas percepções como principais fontes para o saber. Tudo o que conhecemos, sabemos e pensamos originam-se de nossas percepções que, por sua vez, operam através dos sentidos. Em nossa consciência construímos os sentidos das coisas a partir dos materiais perceptíveis, ou seja, da empiria. Não pode tratar-se de "convicção inata", pois isto refere-se a algo anterior aos sentidos, assim como a "dimensão apriorística", também anterior, a priori. A "elaboração do intelecto" refere-se ao exercício do pensar, que pode ser de natureza puramente abstrata. Já a realidade transcendental refere-se ao que nos transcende a realidade e os sentidos, está além do que nossa percepção alcança.

    obs: comentário do professor. abçs

  • david hume é impirista e se opoem á razão de Bacon, ele acredita nas experiências vividas, aquele ´´ so acredito vendo´´

  • Gabarito letra D

  • Letra D

    De acordo com Hume, não há nenhum preceito logico ou racional que me faça inferir relações necessárias de causalidade entre fenômenos.

  • "ideias simples que são cópias de uma sensação ou sentimento anterior". Conhecimento PRIORI, objeto - sujeito. É por meio da percepção dos sentidos (experiência) que ocorre a formação das idéias.


ID
3331894
Banca
IBFC
Órgão
SEDUC-MT
Ano
2017
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Analise os trechos abaixo.
“Se, porém, todo o conhecimento se inicia com a experiência, isso não prova que todo ele derive da experiência” (Crítica da Razão Pura, B1)
“Sem a sensibilidade, nenhum objeto nos seria dado; sem o entendimento, nenhum seria pensado. Pensamentos sem conteúdo são vazios; intuições sem conceitos são cegas [...] Só pela sua reunião se obtém conhecimento”. (Crítica da Razão Pura, B75)
A respeito dos trechos assinale a alternativa incorreta.

Alternativas

ID
3331906
Banca
IBFC
Órgão
SEDUC-MT
Ano
2017
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

“O modo de _______, como exercício da razão (logos) dos primeiros filósofos, é uma _________ acerca da origem, ordem e transformação da natureza e do ser ________. É um discurso que institui conceitualmente o princípio fundante que unifica e ordena a totalidade”.
Assinale a alternativa que completa correta e respectivamente as lacunas.

Alternativas

ID
3782485
Banca
UNIOESTE
Órgão
UNIOESTE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

O filósofo alemão Immanuel Kant formulou, na Crítica da Razão Pura, uma divisão do conhecimento e acesso da razão aos fenômenos. Fenômenos não são coisas; eles nomeiam aquilo que podemos conhecer das coisas, através das formas da sensibilidade (Espaço e Tempo) e das categorias do entendimento (tais como Substância, Relação, Necessidade etc.). Assim, Kant afirma que o conhecimento humano é finito (limitado por suas formas e categorias). Como poderia haver, então, algum conhecimento universalmente válido? Ele afirma que tal conhecimento se formula num “juízo sintético a priori”. Juízos são afirmações; o adjetivo “sintéticos” significa que essas afirmações reúnem conceitos diferentes; “a priori”, por sua vez, indica aquilo que é obtido sem acesso à experiência dos fenômenos, antes deles e para que os fenômenos possam ser reunidos em um conhecimento que tenha unidade e sentido.

Com base nisso, indique a alternativa CORRETA.

Alternativas

ID
3799519
Banca
UENP Concursos
Órgão
UENP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Com a publicação da obra Crítica da Razão Pura, em 1781, Kant inaugura a terceira fase do Aufklärung – do Iluminismo.

Assinale a alternativa que apresenta, corretamente, a descrição feita por Kant de como deve ser a sua época.

Alternativas

ID
3900619
Banca
UFU-MG
Órgão
UFU-MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Quando olhamos em torno de nós na direção dos objetos externos e consideramos a ação das causas, não somos jamais capazes, a partir de um único caso, de descobrir algum poder ou conexão necessária, alguma qualidade que ligue o efeito à causa e torne um a consequência infalível do outro como, por exemplo, o impulso de uma bola de bilhar é acompanhado pelo movimento da segunda. Eis tudo o que se manifesta aos sentidos externos.
HUME, David. Investigação acerca do entendimento humano. In: Os Pensadores. Tradução: AIEX, A. São Paulo: Nova Cultural, 1999. p. 76.

Considerando-se o excerto acima, segundo Hume, o que permite que o entendimento humano seja alcançado é a suposição de que as causas e os efeitos dos acontecimentos sejam conhecidos. Nesse sentido, é correto afirmar que esse conhecimento é consequência

Alternativas
Comentários
  • Hume fez uma crítica à causalidade a partir do hábito.

    A causalidade não se trata de uma lei natural. Não é possível afirmar que uma mesma causa sempre gerará uma mesma consequência. Essa sensação decorre do hábito, sendo este que nos faz crer que aquilo que sempre aconteceu, sempre acontecerá.


ID
3910513
Banca
FEPESE
Órgão
Prefeitura de São José - SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Acerca do significado filosófico da palavra “razão”, é correto afirmar:

1. Necessidade de comprovação dos argumentos utilizados nas discussões de caráter acadêmico ou social.
2. Faculdade humana que se manifesta na objetividade ordenada e regular da natureza física e na subjetividade do espírito humano.
3. Pensamento ou inteligência voltados para a apreensão cognitiva da realidade.

Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.

Alternativas
Comentários
  • 2. Faculdade humana que se manifesta na objetividade ordenada e regular da natureza física e na subjetividade do espírito humano. V

    3. Pensamento ou inteligência voltados para a apreensão cognitiva da realidade.V


ID
5009857
Banca
INEP
Órgão
ENEM
Ano
2021
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Será que as coisas lhe pareceriam diferentes se, de fato, todas elas existissem apenas na sua mente — se tudo o que você julgasse ser o mundo externo real fosse apenas um sonho ou alucinação gigante, de que você jamais fosse despertar? Se assim fosse, então é claro que você nunca poderia despertar, como faz quando sonha, pois significaria que não há mundo "real" no qual despertar. Logo, não seria exatamente igual a um sonho ou alucinação normal. 

NAGEL, T. Uma breve introdução à filosofia São Paulo: Martins Fontes, 2011

O texto confere visibilidade a uma doutrina filosófica contemporânea conhecida como: 

Alternativas
Comentários
  • A questão que o fragmento de texto assinala refere-se à dúvida quanto à existência das coisas externas ao sujeito sendo essa dúvida capaz de nublar a percepção quanto a esse mundo exterior. A incapacidade em determinar se sonho, se realidade, se alucinação, evidencia os limites do indivíduo para capturar e compreender o mundo compartilhado. Trata-se de uma concepção solipsista. 



    Gabarito do Professor: Letra E.
    • Letra E

    O texto refere-se ao conceito de solipsismo, segundo o qual nada existe fora da experiência e da construção mental do individuo.

    Essa doutrina chega, inclusive, a negar a existência do próprio mundo.

  • Filme Matrix kkkkk.

    Eu acertei essa questão sem precisar saber o que era solipsismo. Só pelos conceitos abordado

  • Questão dificílima, eu consegui acertar ela de primeira no Enem, mas só acertei porque sabia do significado de "Solipsismo". Na hora eu já vi que seria uma das questões mais difíceis da prova, pouca gente iria acertar isso.

    Segundo o Dicionário, Solipsismo é uma doutrina filosófica que se pauta numa única realidade o eu empírico, segundo a qual nada existe fora do pensamento individual, sendo a percepção uma impressão.

    Letra Correta: E

  • Estudem René Descartes - Ele falava do Solipcismo

    > Estratégia para essas questões:

    I. Leia o comando da questão

    II. Leia as alternativas analisando-as

    III. Leia o texto de apoio ( agora você já sabe o que procurar no texto )

    > fiz essa questão rápido, pois já sabia o conceito de solipcismo e assim que li a primeira linha do texto de apoio já dava pra sacar

    obs: se falei uma coisa errada, me corrigem pf

    "Quem não erra, não aprende , não desistem"

  • A questão que o fragmento de texto assinala refere-se à dúvida quanto à existência das coisas externas ao sujeito sendo essa dúvida capaz de nublar a percepção quanto a esse mundo exterior. A incapacidade em determinar se sonho, se realidade, se alucinação, evidencia os limites do indivíduo para capturar e compreender o mundo compartilhado. Trata-se de uma concepção solipsista

    • Solipsismo: Doutrina filosófica focada em uma única realidade; o "eu empírico", segundo o qual nada existe fora do pensamento individual. Sendo a percepção uma impressão.

    • Idealismo: Corrente filosófica baseada na subjetividade. Propõe-se a idealizar, ou seja, construir um ideal de realidade.

    • Falibilismo: Os seres humanos podem estar errados sobre suas crenças, expectativas ou sua compreensão do mundo e ainda assim se justificarem na realização de suas crenças incorretas.

    • Falsificasionismo: É a capacidade de uma hipótese se tornar falsa.

    • Personalismo: Predominância dos interesses individuais.
  • O problema aqui maior não foi nem estudar Descartes ou não estudar, mas sim saber o significado do termo especifico. Sabendo ele, embora sem ter contato com filósofos dessa área, você acertaria.

  • amem descartes!

  • Sangue do Cordeiro.

    Acertei por interpretação de texto.

  • Letra E, chave da questão está em associá-la com Descartes, pois o mesmo trata de solipsismo e traz como fuga de tal pensamento sua frase mais reconhecida "penso, logo existo".