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"Uma redação jornalística não tem monopólio da ética ou da competência. E a assessoria de imprensa pode, em muitos casos, ter uma vantagem, afinal produz informação com determinado enquadramento, assumidamente posicionada, mas, necessariamente, verdadeira, e que será submetida aos filtros jornalísticos, até mesmo de questionamento e confrontação com outras fontes."
Fonte: http://www.cfn.org.br/eficiente/repositorio/Intranet/ideias/779.pdf
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Como assim "a informação produzida por uma assessoria vai levar vantagem em relação à redação jornalística porque propõe confrontação com outras fontes"?
Alguém poderia explicar melhor a lógica dessa afirmação? A assessoria confronta com outras fontes e a redação jornalística não? Se isso é verdade, o jornalismo quebrou de vez.
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Marcelo, o pulo do gato da questão, ao meu ver, é o posicionamento da assessoria de imprensa. A matéria de jornal se traveste de imparcialidade, o que pode até mesmo deixar o texto vago, em algumas circustâncias. Já o release é abertamente posicionado, mesmo que passe pelos filtros jornalísticos e pela confrontação de idéias. Você sempre saberá no release o posicionamento do autor.
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Eu concordo com a interpretação do colega e estava considerando a assertiva correta até chegar na parte final "confrontação com outras fontes". Qdo o assessor escreve um release ele não faz esse confronto entre as fontes. Então considerei esse item como errado. Talvez eu tenha interpretado errado e o trecho signifique que o leitor é quem faz esse confronto, ao ler o texto. Não sei, teria que ler o trecho inteiro do texto, para compreender melhor o contexto. Porém, se essa afirmativa é um trecho ao pé da letra de uma referência na área, como o J Duarte, então não tem nem como reclamar. A banca não iria mudar a resposta. Paciência... A propósito, alguém sabe qual é o erro da B?
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Em resposta à colega Amanda, o erro da B está no item 3. Veja que a questão disse que a instituição pública não é um veículo de imprensa. Ou seja, é um órgão público comum e, por isso, quando divulga alguma informação ele tem alguma pretensão, seja o esclarecimento de algum procedimento, uma campanha educativa ou um novo serviço público. A informação não é o fim em si, como faz o veículo noticioso, mas o meio para fazer chegar algo de interesse público à sociedade.
Sobre a confrontação de fontes, ela não é usual nos releases, mas, pode ser feita. O assessor pode escrever um release com fontes contrárias a determinados argumentos, só para depois confrontá-las com um posicionamento muito bem embasado e defendido pelo seu contratante. Não é comum, claro, mas nao vejo impedimentos.
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Vinícius, obrigada mais vez pela resposta! Sobre o item 3: faz todo o sentido! Eu não tinha parado para pensar por esse lado.