Os inúmeros avanços no campo da saúde pública brasileira –
operados especialmente ao longo das últimas duas décadas – convivem, de modo
contraditório, com problemas de diversas ordens.
Se podemos, por um lado, apontar avanços na descentralização
e na regionalização da atenção e da gestão da saúde, com ampliação dos níveis
de universalidade, equidade, integralidade e controle social, por outro, a
fragmentação e a verticalização dos processos de trabalho esgarçam as relações
entre os diferentes profissionais da saúde e entre estes e os usuários o
trabalho em equipe, assim como o preparo para lidar com as dimensões sociais e
subjetivas presentes nas práticas de atenção, fica fragilizado.
Fonte: HumanizaSUS: Política Nacional de Humanização como
eixo norteador das praticas de atenção e gestção em todas as instâncias do
SUS-Ministério da Saúde, Secretaria Executiva, Núcleo técnico da Política
Nacional de Humanização. Brasília:
Ministério da Saúde, 2004.
Se podemos, por um lado, apontar avanços na descentralização e na regionalização da atenção e da gestão da saúde, com ampliação dos níveis de universalidade, eqüidade, integralidade e controle social, por outro, a fragmentação e a verticalização dos processos de trabalho esgarçam as relações entre os diferentes profissionais da saúde e entre estes e os usuários; o trabalho em equipe, assim como o preparo para lidar com as dimensões sociais e subjetivas presentes nas práticas de atenção, fica fragilizado