SóProvas


ID
3004027
Banca
Itame
Órgão
Prefeitura de Avelinópolis - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                     Relato


      Em Santos, onde morávamos, minha mãe me lia histórias, meu pai gostava de declamar poesias. Foi em algum momento do ginásio – por volta do que hoje seria a sexta ou sétima série – que li de começo a fim um romance: Inocência, de Taunay, é minha mais remota lembrança de leitura de um romance brasileiro. Livro aberto nos joelhos, afundada de atravessado numa poltrona velha e gorda, num quartinho com máquina de costura, estante de quinquilharias e uma gata branca chamada Minie.

      Até então, leitura era coisa doméstica. Tinha a ver apenas comigo mesma, com os livros que havia na estante de quinquilharias de meu pai e com os volumes que avós, tias e madrinhas me davam de presente. No cardápio destas leituras, Monteiro Lobato, as aventuras de Tarzan, os volumes da Biblioteca das Moças. O sítio do Pica Pau Amarelo, as florestas africanas, castelos e cidades europeias constituíam a geografia romanesca que preenchia meus momentos livres.

      Mas um dia a escola entrou na história. Dona Célia, nossa professora de português, mandou a gente ler um livro chamado Inocência. Disse que era um romance. Na classe, tinha uma menina chamada Maria Inocência. Loira desbotada, rica e chata. Muito chata. Alguma coisa em minha cabeça dizia que um livro com nome de colega chata não podia ser coisa boa.

      Foi por isso que com a maior má vontade do mundo comecei a leitura do romance de Visconde de Taunay, de quem eu nunca tinha ouvido falar: visconde, para mim, era o de Sabugosa. Fui lendo a frio, sem entusiasmo nenhum.

      O presságio da chatice confirmava-se, até que apareceu o episódio das borboletas. Aí me interessei pelo livro: um alemão corria caçando borboletas e depois dava a uma delas o nome da heroína do livro... Gostei. Não muito, mas gostei. E passei a olhar o nome das borboletas com olhos diferentes: alguma delas seria a papiloinnocentia da história? [...]

(Marisa Lajolo. Como e por que ler o romance brasileiro. Rio de Janeiro: Objetiva, 2004. p. 15-7.)

No trecho: “Tinha a ver apenas comigo mesma, com os livros que havia na estante de quinquilharias de meu pai...” O termo ‘com’ é um/uma

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ===> “Tinha a ver apenas comigo mesma, com os livros que havia na estante de quinquilharias de meu pai...”

    ===> PREPOSIÇÃO: a, ante, até, após, com, contra, de, desde, em, entre....

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • fiz por eliminação

  • É uma preposição.

  • Na estrutura haver/ter + que/de + infinitivo é uma locução verbal. Com uma preposição acidental no meio:

    Ex: Tenho que estudar.

    O que, nesse caso, é uma preposição acidental, não é conjunção integrante.

  • Preposição de instrumento.

  • preposições essências da L. Portuguesa.

    a, antes, após, até, com,

    contra, de, desde,

    em, entre,

    per, perante, para, por,

    sem, sobre, sob,

    trás.

  • GABARITO: LETRA C.

    O termo com é uma preposição.

  • GB C

    PMGO

  • Melhor Comentário....

    Arthur Carvalho

    GABARITO: LETRA C

    ===> “Tinha a ver apenas comigo mesma, com os livros que havia na estante de quinquilharias de meu pai...”

    ===> PREPOSIÇÃO: a, ante, até, após, com, contra, de, desde, em, entre....

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Letra C. Termo de natureza conectiva.

    Foco no tribunal

  • Gabarito: C

    Preposição. Classe gramatical invariável que conecta palavras e orações. Sozinha não exerce transitivdade.

    Exemplo: a, com, de, em, para, por, ante, até, após, etc.

  • Preposições: a, ante, até, após, com, contra, de, desde, em, entre, para, o, perante, sem, sob, sobre e trás.

    #rumoavitoria

  • C

    preposição.

  • Esta questão é sobre o termo "com" na frase "Tinha a ver apenas comigo mesma, com os livros..."

    A advérbio.

    Advérbio: palavra invariável que indica circunstâncias. Modifica um adjetivo, um verbo ou outro advérbio.

    B conjunção.

    Conjunção: palavra invariável que une orações ou termos semelhantes (de mesma função sintática).

    C preposição.

    Preposição: palavra invariável que une dois termos, subordinando um ao outro.

    As preposições essenciais são: a, ante, após, até, com, contra, de, desde, em, entre, para, per, perante, por, sem, sob, sobre, trás.

    D interjeição.

    Interjeição: palavra invariável que exprime emoções e sentimentos que envolvem o falante. é uma espécie de grito com que traduzimos de modo vivo nossas emoções e sentimentos. 

    Gabarito: Letra C

  • O bom da classe da preposição é que suas palavras são exclusivas.

  • COM será sempre preposição.

  • A pergunta que não quer calar é: O que é "papiloinnocentia"

  • Não é porque você esta estudando topico de CONJUNÇÃO que sempre ira cair Conjunções, Preste atenção!

  • Na classe, tinha uma menina chamada Maria Inocência. Loira desbotada, rica e chata..... Nossa nessas horas isso não é racismo. (Ironia) Kkkkk