GABARITO: LETRA E
→ O primeiro momento trata-se da perspectiva modernizadora; que buscava adequar o Serviço Social, enquanto instrumento de intervenção inserido no arsenal de técnicas sociais a ser operacionalizado no marco de estratégias de desenvolvimento capitalista, às exigências postas pelos processos sociopolíticos emergentes no pós-64. O auge da formulação foram os textos dos seminários de Araxá e Teresópolis.
→ A segunda direção do processo de renovação do Serviço Social no Brasil é a Reatualização do Conservadorismo, que repudia os padrões positivistas e as referências ligadas ao pensamento crítico-dialético de raiz marxiana. Essa perspectiva recupera os segmentos mais estratificados da herança histórica e conservadora da profissão. A mesma possuía inspiração fenomenológica e funda-se na ajuda psicossocial. Em meados de 1970 se faz sentir os vetores sócio-históricos e profissionais que responderam pelo visível deslocamento da Perspectiva Modernizadora. São índices expressivos desse deslocamento, os colóquios realizados no Rio de Janeiro, no Centro de Estudos do Sumaré e no Alto da Boa Vista, ambos realizados pelo CBCISS.
→ A terceira direção apontada por Netto é a Intenção de Ruptura. Esta perspectiva emerge na primeira metade dos anos setenta e possui como núcleo central uma crítica sistemática ao desempenho tradicional e aos seus suportes teóricos, metodológicos e ideológicos. Tem como pretensão romper com a herança do pensamento conservador, bem como os seus paradigmas de intervenção social. Sua formulação inicial tem por cenário a Escola de Serviço Social da Universidade Católica de Minas Gerais. E resultou no célebre Método de Belo Horizonte, que busca uma ruptura com os métodos positivista inspiradores do serviço Social tradicional e propõe uma intervenção profissional com bases epistemológicas na Lógica Dialética.
REFERÊNCIA → core.ac.uk/download/pdf/129460132.pdf
FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☻