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Teoria Espiral do silêncio
A teoria começou a ser estudada na década de 60, com base nas pesquisas sobre efeitos dos meios de comunicação em massa e foram elaborados pela socióloga e cientista política alemã Elizabeth Noelle-Neuman. Segundo Noelle-Neuman “O resultado é um processo em espiral que incita os indivíduos a perceber as mudanças de opinião e a segui-las até que uma opinião se estabelece como atitude prevalecente, enquanto as outras opiniões são rejeitadas ou evitadas por todos, à exceção dos duros de espírito”
Nessa teoria o importante são as opiniões dominantes, e estas tendem a se refletir nos meios, a opinião individual passa por um processo de crivo do coletivo para ganhar a força. Sobre essa teoria é importante lembrar que existe um enclausuramento dos indivíduos no silêncio quando estes tem opiniões diferentes dos vinculados pela mídia.No momento em que uma opinião individual difere da maioria ou do pensamento coletivo, pode ocorrer uma reação de isolamento social do indivíduo, em que as pessoas alteram a sua forma de pensar ou são silenciadas.Por exemplo o preconceito racial, ele existe mas está “camuflado” na sociedade.
A mesma mídia que diz publicar o que é de opinião pública é aquela que é indiferente à população quando esta precisa. A Teoria do Espiral do Silêncio ajuda a entender como a mídia funciona em relação à opinião pública e silencia suas idéias. Noelle-Neuman dizia que para entender melhor como funciona a Espiral do Silêncio, é preciso conhecer os três mecanismos pelos quais a teoria influencia a mídia sobre o público:
1) Acumulação: excesso de exposição de determinados temas na mídia
2) Consonância: forma semelhante como as notícias são produzidas e veiculadas
3) Ubiqüidade: presença da mídia em todos os lugares.
Fonte: https://teoriasdacomunicacao2.wordpress.com/teoria-espiral-do-silencio/
LETRA D
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A teoria do Two-step flow, ou duplo fluxo, proposta por Katz e Lazarsfeld na década de 1950, que compreende que os contatos interpessoais atuam como importantes estímulos no processo de apreensão da informação, especialmente através das mediações dos chamados “líderes de opinião”.
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A espiral do silêncio é uma teoria proposta pela cientista política alemã Elisabeth Noelle-Neumann (1916-2010), em 19726, de como a opinião pública pode influenciar o comportamento de um indivíduo. Os pressupostos básicos que sustentam a sua hipótese são o medo do isolamento, a tendência ao silêncio e a consonância: Silêncio: para evitar o isolamento, os indivíduos se esquivam de expressar opiniões conflitantes e preferem o silêncio; Espiral: a tendência de um grupo em manifestar suas opiniões e a do outro, em se calar, desencadeia um processo em espiral que estabelece, de maneira crescente, uma opinião dominante.
O resultado é um processo em espiral que incita os indivíduos a perceber as mudanças de opinião e a segui-las até que uma opinião se estabelece como atitude prevalecente, enquanto as outras opiniões são rejeitadas ou evitadas pela maioria (Noelle-Neumann, 1995). Exemplo: votar no candidato que lidera as pesquisas eleitorais só para não ir de encontro à opinião majoritária.
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letra d
Espiral do Silêncio
O conceito, desenvolvido nos anos 1970 por um grupo de pesquisadores liderados pela alemã Elizabeth Noelle-Neumann, utiliza conceitos da psicologia social e estudos sobre opinião pública para mostrar como uma opinião divulgada pelos meios de comunicação tende a ase tornar pública. A ideia da Espiral do Silêncio mostra que uma opinião, uma vez disseminada pela mídia, tende a ser progressivamente aceita como pública. (…) A percepção de uma opinião como dominante não significa, em absoluto, que esa opinião seja a dominante. No entanto, na medida em que é percebida como tal, os indivíduos tendem a agir guiados por essa percepção mais do que por qualquer outra coisa. Assim, uma opinião percebida como dominante tem chantes de se tornar dominante. (…) A regra da maioria progressivamente inibe a manifestação de qualquer pensamento contrário. E isso leva ao conceito de "silêncio". Noelle-Neumann parte do princípio de que os seres humanos têm medo do isolamento social. O isolamento é um comportamento a se evitar e, para isso, torna-se necessário compartilhar algm tipo de elemento comum com outras pessoas. Luís Mauro Sá Martino, Teoria da Comunicação, p. 212/213