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Espiral do silêncio é uma teoria da ciência política e comunicação de massa proposta em 1977 pela cientista alemã Elisabeth Noelle-Neumann. Neste modelo de opinião pública, a ideia central é que os indivíduos omitem sua opinião quando conflitantes com a opinião dominante devido ao medo do isolamento. Os agentes sociais analisam o ambiente ao seu redor, e ao identificar que pertencem à minoria, preferem se resguardar para evitar impasses. Esse comportamento gera uma tendência progressiva ao silêncio denominado espiral, visto que ao não expôr essa ideia, o indivíduo automaticamente compactua com a maioria, assim, outras pessoas que compartilham dessa opinião também não a verbalizam. Quanto menor o grupo que assume abertamente a opinião divergente, maior o ônus social em expressá-la.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Espiral_do_sil%C3%AAncio
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Mas pode-se considerar a espiral do silêncio uma "técnica"? Confusa essa questão....
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Mesma dúvida da Ana Lima, até onde sei Espiral do Silêncio é uma teoria.
Encontrei esse comentário da professora Paolla Marletti do site estratégia:
Pesquisei em todos os livros e manuais a que tenho acesso, busquei em artigos na internet e não encontrei uma referência sequer à hipótese da “espiral do silêncio” como técnica utilizada em sondagens em qualquer método de pesquisa.
Na verdade, encontrei considerações, sugestões de que a tendência abordada por Noelle-Neumann em suas pesquisas fossem consideradas, uma vez que, através do movimento da espiral do silêncio, algumas opiniões podem não ser expostas.
Mas perceba que, a questão trata a hipótese como técnica em pesquisas de opinião, que não corresponde com os estudos sobre a hipótese.
O que encontramos no livro “Teorias da Comunicação. Conceitos, escolas e tendências”, organizado por Hohlfeldt, Martino e França (página 234) é que Noelle Neumann insiste sobre a necessidade de se conhecer as condições necessárias para o estudo empírico da opinião pública, incluindo alguns questionamentos básicos sobre a distribuição da opinião pública sobre um tema com métodos pertinentes de pesquisa representativa, o clima de opinião, considerações populares sobre a evolução de um tema controvertido e a necessidade de medir a disposição de expressar-se ou omitir-se sobre um tema.
Enfim, não encontro na literatura algo que corrobore o posto na questão.
Fonte: http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/comentarios-da-prova-de-comunicacao-funpresp-2016-cespe/
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No gabarito oficial consta como Errada.
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Nessa teoria o importante são as opiniões dominantes, e estas tendem a se refletir nos meios, a opinião individual passa por um processo de crivo do coletivo para ganhar a força. Sobre essa teoria é importante lembrar que existe um enclausuramento dos indivíduos no silêncio quando estes tem opiniões diferentes dos vinculados pela mídia.No momento em que uma opinião individual difere da maioria ou do pensamento coletivo, pode ocorrer uma reação de isolamento social do indivíduo, em que as pessoas alteram a sua forma de pensar ou são silenciadas.Por exemplo o preconceito racial, ele existe mas está “camuflado” na sociedade.
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Teorias são sistemas fechados. Diferentes de hipóteses que cabem em todas as realidades. No meio acadêmico diz-se "Hipótese da Espiral do Silêncio" de Noelle-Neumann, por isso, acredito que a questão é realmente correta.
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Espiral do silêncio é uma teoria da ciência política e comunicação de massa proposta em 1977 pela cientista alemã Elisabeth Noelle-Neumann. Neste modelo de opinião pública, a ideia central é que os indivíduos omitem sua opinião quando conflitantes com a opinião dominante devido ao medo do isolamento. Os agentes sociais analisam o ambiente ao seu redor, e ao identificar que pertencem à minoria, preferem se resguardar para evitar impasses.
Boa sorte e bons estudos!
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GABARITO: ERRADO
Resumindo a teoria: quando perceber que a opinião da maioria for contrária à sua, fique em silêncio.
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errada
Mas perceba que, a questão trata a hipótese como técnica em pesquisas de opinião, que não corresponde com os estudos sobre a hipótese.
O que encontramos no livro “Teorias da Comunicação. Conceitos, escolas e tendências”, organizado por Hohlfeldt, Martino e França (página 234) é que Noelle Neumann insiste sobre a necessidade de se conhecer as condições necessárias para o estudo empírico da opinião pública, incluindo alguns questionamentos básicos sobre a distribuição da opinião pública sobre um tema com métodos pertinentes de pesquisa representativa, o clima de opinião, considerações populares sobre a evolução de um tema controvertido e a necessidade de medir a disposição de expressar-se ou omitir-se sobre um tema.
Enfim, não encontro na literatura algo que corrobore o posto na questão.
GABARITO PRELIMINAR: CERTO
RECURSO: Anular a questão ou mudar o gabarito para errado.
prof. Paolla Marletti
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O conceito, desenvolvido nos anos 1970 por um grupo de pesquisadores liderados pela alemã Elizabeth Noelle-Neumann, utiliza conceitos da psicologia social e estudos sobre opinião pública para mostrar como uma opinião divulgada pelos meios de comunicação tende a se tornar pública. A ideia da Espiral do Silêncio mostra que uma opinião, uma vez disseminada pela mídia, tende a ser progressivamente aceita como pública.
(...)
A percepção de uma opinião como dominante não significa, em absoluto, que esa opinião seja a dominante. No entanto, na medida em que é percebida como tal, os indivíduos tendem a agir guiados por essa percepção mais do que por qualquer outra coisa. Assim, uma opinião percebida como dominante tem chantes de se tornar dominante.
(...)
A regra da maioria progressivamente inibe a manifestação de qualquer pensamento contrário. E isso leva ao conceito de "silêncio".
Noelle-Neumann parte do princípio de que os seres humanos têm medo do isolamento social. O isolamento é um comportamento a se evitar e, para isso, torna-se necessário compartilhar algm tipo de elemento comum com outras pessoas.
Luís Mauro Sá Martino, Teoria da Comunicação, p. 212/213
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errada
A Espiral do Silêncio é uma das Teorias da Comunicação que defende a negligência de opiniões minoritárias frente a opiniões majoritárias e não técnica elaborada para sondagem de descobertas de opinião.