Para finalizar este conjunto de conhecimentos e procedimentos úteis para os mediadores, não se pode esquecer que, segundo Shailor (1999), a abordagem transformativa se propõe a desenvolver capacitação, reconhecimento e conscientização:
Capacitação - delegação de poderes: desenvolver maior sensação de autovalia, segurança, autodeterminação e autonomia. Para isso, o mediador deve mostrar respeito para cada disputante e ouvi-lo com atenção, manter o poder de tomada de decisão nas mãos dos disputantes do processo, ajudar a esclarecer e acompanhar questões, ajudar a gerar e avaliar alternativas, ajudar a assumirem a responsabilidade por suas decisões.
Reconhecimento: o mediador reforça a habilidade de cada um reconhecer a outra parte e sua preocupação com o indivíduo que está ali.
A conscientização: a orientação construcionista sugere esta terceira meta para a mediação - é a habilidade de cada indivíduo de aumentar o escopo de sua compreensão ao descobrir novas informações, ao fazer novas conexões e ao desenvolver formas de perceber e trabalhar com a situação.
Fonte: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983-34822008000100005
Capacitação: desenvolve maior sensação de segurança, autodeterminação e autonomia. O mediador auxilia a identificar as questões e avaliar alternativas, ao passo que favorece que cada parte consiga se responsabilizar pela própria decisão;
Reconhecimento: Mediador facilita que haja o reconhecimento e respeitos entre as partes;
Conscientização: orienta para que as partes consigam ter maior habilidade (ou consciência) para compreender as informações, realize associações e desenvolva formas de lidar com a situação.
As três esferas juntam viabilizam maior autonomia das partes, podendo também auxiliar no processo de comunicação.