SóProvas


ID
3124222
Banca
FCC
Órgão
SABESP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Considere o texto abaixo para responder à questão.

Como vamos lidar com robôs em casa, na educação e no trabalho?

    A combinação entre a imaginação dos escritores de ficção e a tendência a aceitar desafios dos cientistas costuma gerar revoluções nas nossas vidas. Assim também foi com o surgimento dos robôs. O nome foi usado pela primeira vez em uma peça teatral da década de 1920 para designar um ciborgue ficcional que tinha como principal tarefa servir à humanidade. 
  Desde então, passamos a ver robôs em todos os lugares: nas indústrias, montando ou soldando peças; nos atendimentos telefônicos; e até nos comandos de voz que damos aos assistentes digitais dos nossos smartphones. No entanto, nem todas essas automações são exatamente robôs. “Para se tornar um robô é preciso ser físico, como um carro autônomo ou um robô de operação industrial”, frisa Flavio Tonidandel, professor do Centro Universitário FEI e pesquisador de robótica e inteligência artificial (IA). Além de ter um corpo físico, outro pré-requisito é mover-se de forma autônoma, semiautônoma ou controlada a distância, bem como ser capaz de interagir com o ambiente.
   “Existe uma grande confusão entre os conceitos de robôs e de inteligência artificial”, afirma Tonidandel. Simplificando bastante, o professor explica que a IA seria o equivalente ao cérebro do robô, capaz de dar a ele potencial de tomada de decisão, raciocínio, aprendizagem e reconhecimento de padrões. 
  O desenvolvimento interdependente entre as tecnologias de IA e robótica trouxe uma nova geração de robôs, capazes de interagir com os humanos para executar tarefas, transitar pelos mesmos lugares que as pessoas e atuar como assistentes nas tarefas do dia a dia. É a chamada robótica de serviços, que promete levar robôs para dentro de casas, empresas, hospitais e até escolas. 
  Conviver com esses seres autônomos e com tendência a nos servir, contudo, traz novas questões. A que regras eles estarão sujeitos? O que poderão (ou não) fazer? Como fica o mercado de trabalho com a robotização de serviços que hoje ainda são feitos pelos humanos? São perguntas bem difíceis de responder, mas que fazem parte da próxima fronteira para a evolução da robótica.

(Adaptado de: LAFLOUFA, Jacqueline. Disponível em: https://revistagalileu.globo.com. 30/05/2019) 

Com o deslocamento da expressão sublinhada em No entanto, nem todas essas automações são exatamente robôs (2º parágrafo), a frase que está pontuada corretamente é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    A) Nem todas essas automações, no entanto, são exatamente robôs. ? para que não ocorra nenhum erro como os das opções abaixo, é necessário isolar a conjunção coordenativa adversativa por vírgulas.

    B) Nem todas essas automações no entanto, são exatamente robôs. ? somente uma vírgula é incorreto, visto que separou o sujeito de seu verbo.

    C) Nem todas essas automações, no entanto são exatamente robôs.

    D) Nem todas essas automações são, no entanto exatamente robôs. ? separou o predicativo do sujeito do sujeito, uso incorreto da vírgula.

    E) Nem todas essas automações são no entanto, exatamente robôs.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • era só ir pro exclusão, ''no entanto'' teria que tá intercalada por vírgulas, correto?

  • Caso obrigatório de vírgula, Isolar expressões explicativas.

  • gab; A

    Aposto (  Isolar expressões explicativas.)

  • a expressão está deslocada na frase, portanto gabarito letra A

  • Nossa. FCC foi tão boazinha. kkk

  • 2 vírgulas intercalam no caso das explicativas , se fosse no começo 1 para isolar , porém como são duas e devem ser isoladas de modo a intercalar .

  • Gabarito: A

  • GABARITO: A

    Conjunções coordenativas adversativas: mas, porém, todavia, contudo, pelo contrário, não obstante, apesar de, entretanto, no entanto.

    Não pare até que tenha terminado aquilo que começou. - Baltasar Gracián.

    -Tu não pode desistir.

  • maiorias da conjuções deslocadas deve ficar entre virgula

  • Ao se deslocar uma conjunção adversativa, é preciso isolá-la. A única exceção é a conjunção "mas". Esta não se isola, ainda que deslocada.

    Letra A

  • Aposto Explicativo, pode vir também no início das orações, como no enunciado.

  • Uma questão desta não cai na minha prova. :(

  • Aposto Explicativo, pode vir também no início das orações, como no enunciado.

  • Porém, mas, entretanto, todavia, conjunções adversativas, substituem o termo. Letra A de "azilado".

  • Conjuções adversativas e conclusivas, se deslocadas (que não estão no início da oração), devem vir entre vírgulas.

  • GABARITO: A

    Conjunções coordenativas adversativas: mas, porém, todavia, contudo, pelo contrário, não obstante, apesar de, entretanto, no entanto.

  • ACRESCENTANDO:

    USO DA VÍRGULA

    Vírgula – indica uma pequena pausa na sentença.

    Não se emprega vírgula entre:

    • Sujeito e verbo.

    • Verbo e objeto (na ordem direta da sentença).

    Para facilitar a memorização dos casos de emprego da vírgula, lembre-se de que:

    A vírgula:

    Desloca

    Enumera

    Explica

    Enfatiza

    Isola

    Separa

    Emprego da vírgula:

    a) separar termos que possuem mesma função sintática no período:

    - João, Mariano, César e Pedro farão a prova.

    - Li Goethe, Nietzsche, Montesquieu, Rousseau e Merleau-Ponty.

    b) isolar o vocativo:

    - Força, guerreiro!

    c) isolar o aposto explicativo:

    - José de Alencar, o autor de Lucíola, foi um romancista brasileiro.

    d) mobilidade sintática:

    - Temeroso, Amadeu não ficou no salão.

    - Na semana anterior, ele foi convocado a depor.

    - Por amar, ele cometeu crimes.

    e) separar expressões explicativas, conjunções e conectivos:

    - Isto é, ou seja, por exemplo, além disso, pois, porém, mas, no entanto, assim, etc.

    f) separar os nomes dos locais de datas:

    - Cascavel, 10 de março de 2012.

    g) isolar orações adjetivas explicativas:

    - O Brasil, que busca uma equidade social, ainda sofre com a desigualdade.

    h) separar termos enumerativos:

    - O palestrante falou sobre fome, tristeza, desemprego e depressão.

    i) omitir um termo:

    - Pedro estudava pela manhã; Mariana, à tarde.

    j) separar algumas orações coordenadas

    - Júlio usou suas estratégias, mas não venceu o desafio.

    Vírgula + E

    1)Para separar orações coordenadas com sujeitos distintos:

    Minha professora entrou na sala, e os colegas começaram a rir.

    2) Polissíndeto:

    Luta, e luta, e luta, e luta, e luta: é um filho da pátria.

    3) Conectivo “e” com o valor semântico de “mas”:

    Os alunos não estudaram, e passaram na prova.

    4) Para enfatizar o elemento posterior:

    A menina lhe deu um fora, e ainda o ofendeu.

    FONTE: RITA SILVA

  • Gabarito letra: A

    Quando houver uma conjunção coordenativa na ordem direta é obrigatório o uso da vírgula.

  • Esta questão mobiliza conhecimentos sobre pontuação e, mais especificamente, sobre o uso da vírgula. “No entanto" é uma conjunção adversativa, ela pode ser empregada no começo da oração ou após um dos seus termos. 

    Caso venha no início da oração, uma vírgula deve ser posta após a conjunção, como é o caso da frase no enunciado: “No entanto, nem todas essas automações são exatamente robôs". 

    Caso ela seja apresentada deslocada, deve ser isolada por vírgulas. Sendo assim, a alternativa que apresenta a pontuação adequada é a alternativa A: Nem todas essas automações, no entanto, são exatamente robôs.

    Vale mencionar que demais conjunções adversativas (todavia, contudo, entretanto e porém) também podem ser empregadas dessa forma.

    Gabarito da Professora: Letra A
  • Conjunções adversativas e conclusiva, no meio de frases são separadas por vírgula.