Um decreto real emitido no ano passado pelo rei Salman, anunciando que as mulheres seriam autorizadas a dirigir em 2018, colocou fim a uma das formas mais visíveis de discriminação contra as mulheres na Arábia Saudita, onde as leis permitem que homens tenham a palavra final sobre se as mulheres podem fazer viagens internacionais, obter passaporte e até mesmo se casar.
As reformas são uma tentativa de melhorar a imagem da Arábia Saudita no exterior, o que pode atrair investidores, aumentar a participação feminina na classe trabalhadora e aumentar os gastos familiares, já que os preços mais baixos do petróleo forçaram o reino a realizar medidas severas de austeridade.
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Nos últimos anos, a Arábia Saudita tem levado adiante uma série de reformas a fim de se modernizar e se integrar ao resto do mundo. Neste movimento, por exemplo, tem aberto mais suas portas para o turismo e os negócios.
Nesta esteira, em agosto de 2019, a Arábia Saudita autorizou as mulheres a obterem um passaporte e viajarem ao exterior sem o consentimento prévio de um "tutor" masculino. Apesar deste avanço, o país, que se diz decidido a mudar sua imagem de reino ultraconservador, mantém uma série de leis e políticas públicas que afetam a liberdade das mulheres sauditas.
Resposta: C