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ID
3160891
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Serrana - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.

Por que temos filhos?

    A pergunta do título comporta vários níveis de resposta. No plano biológico, a reprodução é um imperativo, fazendo parte de várias das definições de vida. Mas a biologia é só parte da história. A paternidade também encerra dimensões culturais, econômicas e emocionais.
    Inspirado em “Anti-Pluralism”, de William Galston, arrisco algumas reflexões sobre a matéria.
    Até o começo do século 19, filhos eram um ativo econômico. Ajudavam desde cedo com o trabalho doméstico, colaborando para o bem-estar da família, e ainda faziam as vezes de plano de aposentadoria para os pais.
    Hoje, contudo, crianças ficaram caras. E, para piorar, elas demoram muito até começar a trazer contribuições econômicas. Como observa Galston, no espaço de dois séculos, a criação de filhos deixou de ser um bem privado para tornar- -se um bem público.
    Embora a paternidade possa trazer recompensas emocionais, do ponto de vista estritamente econômico, ela favorece a sociedade como um todo, enquanto a maior parte dos custos recai sobre os genitores.
    E por que crianças beneficiam a sociedade? A crer na análise de economistas como Julian Simon, riqueza são pessoas. Quanto mais gente, melhor, já que são indivíduos que têm ideias (além de consumir produtos) e são as novas ideias que vêm assegurando o brutal aumento de produtividade a que assistimos nos últimos 200 anos.
    E isso nos coloca diante de um dos grandes dilemas dos tempos modernos. Para assegurar a sustentabilidade da exploração dos recursos naturais do planeta, precisaríamos estabilizar ou até reduzir a população. Só que fazê-lo é uma espécie de suicídio econômico, já que ficaria muito difícil manter taxas positivas de crescimento, sem as quais instituições como previdência e até democracia representativa podem entrar em colapso.
(Hélio Schwartsman. Folha de S.Paulo. 18.11.2018. Adaptado)

A frase do quarto parágrafo “Hoje, contudo, crianças ficaram caras.” estabelece, em relação ao que é enunciado no parágrafo anterior, relação com sentido de

Alternativas
Comentários
  • "Até o começo do século 19, filhos eram um ativo econômico. Ajudavam desde cedo com o trabalho doméstico, colaborando para o bem-estar da família, e ainda faziam as vezes de plano de aposentadoria para os pais. Hoje, contudo (porém, entretanto, no entanto, todavia), crianças ficaram caras."

    É estabelecido uma relação com sentido de CONTRASTE.

  • GABARITO: LETRA C

    Ajudavam desde cedo com o trabalho doméstico, colaborando para o bem-estar da família, e ainda faziam as vezes de plano de aposentadoria para os pais. Hoje, contudo, crianças ficaram caras.

    ? Conjunção coordenativa adversativa ? responsável por contrastar ideias apresentadas anteriormente ou causar uma relação de adversidade entre os períodos.

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  • GABARITO C

    Adversativas: mas, porém, contudo, todavia, no entanto, entretanto, senão, não obstante, aliás, ainda assim. 

    bons estudos

  • nunca ouvi falar de contraste gente como assim

  • Adversativas: introduz quebra de expectativa, contraste, oposição, ressalva

  • GABARITO C

    Adversativas, indicam essencialmente uma ideia de adversidade, oposição, contraste; também ressalva, quebra de expectativa, compensação,RESTRIÇÃO: mas, porém, todavia, contudo, entretanto, senão, ao passo que, no entanto, não obstante, apesar disso, em todo caso...

  • LETRA C

    CONSTASTE É A IDEIA QUE TRÁS AS CONJUNÇÕES ADVERSATIVAS

    Conjunções adversativas são conjunções coordenativas que expressam oposição.

    As conjunções coordenativas adversativas ligam duas orações em que a segunda oração expressa o contraste da ideia iniciada na primeira oração.

    As principais conjunções adversativas são mas, porém e contudo. Apesar disso, existem diversas outras conjunções adversativas.

    ________________________________________________

    CONJUNÇÕES CAUSAL

     Causaisintroduzem uma oração que é causa da ocorrência da oração principal. São elas: porque, que, como (= porque, no início da frase), pois que, visto que, uma vez que, porquanto, já que, desde que, etc. Por exemplo:

    Ele não fez a pesquisa porque não dispunha de meios. >> POR CAUSA DISSO

    Como não se interessa por arte, desistiu do curso.

    ________________________________________________________________________

     Finalidade

    As orações subordinadas adverbiais finais indicam a intenção, a finalidade daquilo que se declara na oração principal.

    Principal conjunção subordinativa final: A FIM DE QUE

    Outras conjunções finais: que, porque (= para que) e a locução conjuntiva para que.

    Por Exemplo:

    Aproximei-me dela a fim de que ficássemos amigos.

    Felipe abriu a porta do carro para que sua namorada entrasse.

    _________________________________________________________________________

    h) Proporção

    As orações subordinadas adverbiais proporcionais exprimem ideia de proporção, ou seja, um fato simultâneo ao expresso na oração principal.

    Principal locução conjuntiva subordinativa proporcional: À PROPORÇÃO QUE

    Outras locuções conjuntivas proporcionais:  à medida queao passo que. Há ainda as estruturas: quanto maior... (maior), quanto maior... (menor), quanto menor... (maior), quanto menor... (menor), quanto mais... (mais), quanto mais... (menos), quanto menos... (mais), quanto menos... (menos).

    Exemplos:

    À proporção que estudávamos, acertávamos mais questões.

    Visito meus amigos à medida que eles me convidam.

    Quanto maior for a altura, maior será o tombo.

    Lembre-se:

    À medida que é uma conjunção que expressa ideia de proporção; portanto, pode ser substituída por "à proporção que".

    Na medida em que exprime uma ideia de causa e equivale a "tendo em vista que" e só nesse sentido deve ser usada.

    Por Exemplo:

    Na medida em que não há provas contra esse homem, ele deve ser solto.

    Atenção: não use as formas “à medida em que” ou “na medida que”.