SóProvas


ID
3401716
Banca
IBADE
Órgão
FUNDAC - PB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

COMO COMECEI A ESCREVER


Já contei em uma crônica a primeira vez que vi meu nome em letra de forma: foi no jornalzinho "O ltapemirim", órgão oficial do Grêmio Domingos Martins, dos alunos do colégio Pedro Palácios, de Cachoeiro de Itapemirim. O professor de Português passara uma composição "A Lágrima" — e meu trabalho foi julgado tão bom que mereceu a honra de ser publicado.

Eu ainda estava no curso secundário quando um de meus irmãos mais velhos — Armando — fundou em Cachoeiro um jornal que existe até hoje — o "Correio do Sul". Fui convidado a escrever alguma coisa, o que também aconteceu com meu irmão Newton, que fazia principalmente poemas. Eu escrevia artigos e crônicas sobre assuntos os mais variados; no verão mandava da praia de Marataízes uma crônica regular, chamada "Correio Maratimba".

Quando fui para o Rio (na verdade para Niterói) por volta dos 15 anos, mandava correspondência para o “Correio”. Continuei a fazer o mesmo em 1931, quando mudei para Belo Horizonte. A essa altura meu irmão Newton trabalhava na redação do "Diário da Tarde" de Minas. No começo de 1932 ele deixou o emprego e voltou para Cachoeiro; herdei seu lugar no jornal. Passei então a escrever diária e efetivamente, e fui aprendendo a redigir com os profissionais como Octavio Xavier Ferreira e Newton Prates.

Quando terminei meu curso de Direito, resolvi continuar trabalhando em jornal. Fazia crônicas, reportagens e serviços de redação. Ainda em 1932 tive uma experiência bastante séria: fui fazer reportagem na frente de guerra da Mantiqueira, missão aventurosa porque a direção de meu jornal era favorável à Revolução Constitucionalista dos paulistas, e eu estava na frente getulista. Acabei preso e mandado de volta.

A essa altura eu já era um profissional de imprensa, e nunca mais deixei de ser.

CONY, C. Heitor.Inhttps://cronicasbrasil.blogspot.com/search/label/Cony

Das alterações feitas na redação do período “o que também aconteceu com meu irmão Newton, que fazia principalmente poemas” (2º §), aquela em que HÁ ERRO de regência no emprego do pronome relativo da oração subordinada adjetiva é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E

     a) o que também aconteceu com meu irmão Newton, do qual tenho muitas lembranças → CORRETO. Tenho muitas lembranças DE alguém (=de+o= do qual).
     b) o que também aconteceu com meu irmão Newton, ao qual devo minha vocação profissional → CORRETO. Devo minha vocação profissional a alguém (=a+o= ao qual).
     c) o que também aconteceu com meu irmão Newton, com quem aprendi a fazer jornalismo → CORRETO. Aprendi a fazer jornalismo COM alguém (=com quem).
     d) o que também aconteceu com meu irmão Newton, para o qual escrevi alguns poemas → CORRETO. Escrevi alguns poemas PARA alguém (=para o qual).
     e) o que também aconteceu com meu irmão Newton, de quem eram feitas muitas referências → INCORRETO. Eram feitas muitas referências A alguém e não "de" (=a quem).

    ☛ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Referente (referência) -> a

    Sempre!

  • Gabarito E

    A tenho muitas lembranças DO meu irmão Newton

    B devo minha vocação profissional AO meu irmão Newton

    C aprendi a fazer jornalismo COM meu irmão Newton

    D escrevi alguns poemas PARA meu irmão Newton

    E eram feitas muitas referências AO meu irmão Newton

  • Na mosca 2.0

  • GABARITO E

    Quem faz referência, faz referência A alguma coisa.

  • Para saber a preposição que está adequadamente empregada no pronome relativo 1°)Substitua o (p.relativo) pelo termo o qual ele está se referindo. 2°) vá ao verbo que vem após ele, monte toda a sentença para fazer a análise do pronome. E pronto!

    EX: Meu Irmão newton de quem fazia muitas referências.

    1) meu irmão newton fazia muitas referências

    2) o verbo (referir) = vti (refiro A)

    3) correto: meu irmão newton a quem fazia referncias(...)

  • Quem faz referência, faz referência A e não DE.