SóProvas


ID
3410008
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de São Roque - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                          O ataque da desinformação


      Sempre houve boatos e mentiras gerando desinformação na sociedade. O fenômeno é antigo, mas os tempos atuais trouxeram desafios em proporções e numa velocidade até há pouco impensáveis.

      A questão não é apenas a incrível capacidade de compartilhamento instantâneo, dada pelas redes sociais e os aplicativos de mensagem, o que é positivo, mas traz evidentes riscos. Muitas vezes, uma informação é compartilhada milhares de vezes antes mesmo de haver tempo hábil para a checagem de sua veracidade. O desafio é também oriundo do avanço tecnológico das ferramentas de edição de vídeo, áudio e imagem. Cada vez mais sofisticadas e, ao mesmo tempo, mais baratas e acessíveis, elas são capazes de falsificar a realidade de forma muito convincente.

      Para debater esse atual cenário, a Associação Nacional de Jornais (ANJ) promoveu o seminário “Desinformação: Antídotos e Tendências”. Na abertura do evento, Marcelo Rech, presidente da ANJ, lembrou que o vírus da desinformação não é difundido apenas por grupos ou indivíduos extremistas. Também alguns governos têm se utilizado dessa arma para desautorizar coberturas inconvenientes. Tenta-se fazer com que apenas a informação oficial circule.

      O diretor da organização Witness, Sam Gregory, falou sobre as deepfakes e outras tecnologias que se valem da inteligência artificial (IA) para criar vídeos, imagens e áudios falsos. Houve um grande avanço tecnológico na área, o que afeta diretamente a confiabilidade das informações na esfera pública. O vídeo de um político fazendo determinada declaração pode ser inteiramente falso. Parece não haver limites para as manipulações.

      Diante desse cenário, que alguém poderia qualificar como o “fim da verdade”, Sam Gregory desestimulou qualquer reação de pânico ou desespero, que seria precisamente o que os difusores da desinformação almejam. Para Gregory, o caminho é melhorar a preparação das pessoas e das instituições, ampliando a “alfabetização midiática” – prover formação para que cada pessoa fique menos vulnerável às manipulações –, aperfeiçoando as ferramentas de detecção de falsidades e aumentando a responsabilidade das plataformas que disponibilizam esses conteúdos.

      Há um consenso de que o atual cenário, mesmo com todos os desafios, tem aspectos muito positivos, pois todos os princípios norteadores do jornalismo, como o de independência, da liberdade de expressão e o de rigor na apuração, têm sua importância reafirmada.

      O caminho para combater a desinformação continua sendo o mesmo: a informação de qualidade.

                                        (O Estado de São Paulo. 19.10.2019. Adaptado) 

Considere os trechos reescritos com base no texto.


•  Historicamente, sempre existiram boatos e mentiras gerando desinformação na sociedade. (1° parágrafo)

•  ... os tempos atuais trouxeram desafios em proporções e numa velocidade que poucos anos era algo impensável. (1° parágrafo)

•  São tentativas de fazer com que apenas a informação oficial circule. (3° parágrafo)


As expressões destacadas podem ser substituídas, respectivamente e em conformidade com a norma-padrão de concordância, por

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

     a) houve; fazem; Tratam-se de ? verbo "fazer" indicando tempo decorrido é um verbo impessoal e que não deve ser flexionado, o correto é "faz".
     b) houve; faz; Trata-se de
     c) houve; fazem; Trata-se de
     d) houveram; fazem; Tratam-se de ? verbo "haver" com sentido de "existir", o correto é "houve" (=trata-se de um verbo impessoal e que não deve ser flexionado). 
     e) houveram; faz; Trata-se de

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Assertiva b

    houve; faz; Trata-se de.

  • esse "há"

    tenho medo

  • 1) Haver no sentido de existir é impessoal- conjugado apenas na 3a pessoa do singular;

    2) Fazer no sentido de tempo decorrido é impessoal- conjugado apenas na 3a pessoa do singular;

    3) verbo na terceira pessoa do plural acompanhado da partícula "se" - sujeito indeterminado. "Tenta-se fazer..." presente no texto se transforma em "Trata-se de tentativas..."

  • houve; faz; Trata-se de.

  • houver(am), faz(em), trataM-se (vixi Maria...............ERRADOS).

    Bons estudos.

  • a) houve; fazem; Tratam-se de.

    Incorreta. O verbo fazer no sentido de tempo decorrido deve permanecer no singular. Portanto, o correto seria faz. Além disso, o são marca um sujeito indeterminado. O sujeito indeterminado + a partícula -se permanece no singular. Sendo assim, o correto seria Trata-se de.

    b) houve; faz; Trata-se de.

    Correta.

    c) houve; fazem; Trata-se de.

    Incorreta. O verbo fazer no sentido de tempo decorrido deve permanecer no singular. Portanto, o correto seria faz.

    d) houveram; fazem; Tratam-se de.

    Incorreta. O verbo haver no sentido de existir é impessoal e, portanto, deve permanecer no singular - o correto seria houve; o verbo fazer no sentido de tempo decorrido deve permanecer no singular, ou seja, o correto seria faz; e o são marca um sujeito indeterminado. O sujeito indeterminado + a partícula -se permanece no singular. Sendo assim, o correto seria Trata-se de.

    e) houveram; faz; Trata-se de.

    Incorreta. O verbo haver no sentido de existir é impessoal e, portanto, deve permanecer no singular - o correto seria houve.

    Gabarito do professor: B
  • Duas regras são importantes ao resolver o exercício:

    I) Verbo Haver no sentido de existir = Sem pessoa, Sujeito, Plural = Verbo na 3ª

    E o verbo Fazer no sentido de tempo decorrido = Fica na 3ª.

    II) Diante do "SE" Identifique se é Partícula Apassivadora ou Índice de indeterminação do Sujeito.

    Sendo VTD + SE = P.A

    Sendo VTI +SE = Índice de indeterminação do sujeito

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Gabarito B

    O verbo haver com sentido de existir é impessoal, então fica no singular.

    O verbo fazer com sentido de tempo transcorrido é impessoal, então fica no singular.

    Índice de indeterminação do sujeito: SE + VTI; Vl; VL;

    No caso da questão, é "SE + VTI" (Trata-se de). Quando o "se" tem função de índice de indeterminação do sujeito, por sua vez, os verbos são sempre conjugados na 3.ª pessoa do singular, uma das características do sujeito indeterminado, por isso o verbo "tratar" na alternativa fica no singular.

    Existe outro caso de se usar o "se": quando for o caso de partícula apassivadora: Se + VTD; VTDI, que não é o caso da questão.

    Tudo posso Naquele que me fortalece!

  • QUESTÃOZINHA MOLE SE CAI ESSA NA PC SP MATO FACIL ...

  • Tratam-se não existe