SóProvas


ID
3428581
Banca
Instituto Ânima Sociesc
Órgão
Prefeitura de Jaraguá do Sul - SC
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                    PRÁTICAS DE MENTORIA NA EDUCAÇÃO

                                                                                            José Manuel Moran


      O papel docente mais relevante é ajudar os estudantes a aprender de forma profunda, ampla, experiencial, reflexiva. O docente será cada vez mais um orientador, um tutor e um mentor. Um orientador dos caminhos mais interessantes para aprender, das estratégias que fazem mais sentido para cada estudante e para os diversos grupos. Ele será um tutor que ajudará nas dúvidas mais significativas (as básicas a tecnologia o fará), a problematizar, a trazer outros pontos de vista. Os estudantes podem caminhar sozinhos por roteiros básicos de aprendizagem, podem aprender entre si, mas para um desenvolvimento de competências cognitivas, pessoais e sociais precisam de um acompanhamento mais amplo, entender para que aprendem, o que fazer para ter uma vida com propósito. O foco em mentoria-tutoria é um tema que precisa ser mais discutido, experimentado, institucionalizado e que abre novas perspectivas de atuação profissional para os docentes, dentro e fora das instituições de Ensino.

      Mentoria é a prática de ajudar ou de aconselhar uma pessoa menos experiente, durante um período de tempo. Sua finalidade é apoiar e incentivar as pessoas a melhorar seu próprio aprendizado para maximizar seu potencial, desenvolver suas habilidades e melhorar seus desempenhos para se tornarem quem desejam se tornar.

      É uma prática bem enraizada no mundo profissional e que agora ganha atenção nesta fase de transformações profundas pelas que a educação está passando.

      Num sentido amplo os docentes serão cada vez mais mentores para que os estudantes consigam desenvolver as competências necessárias em cada área de conhecimento, em cada etapa do processo de aprendizagem, para sua vida profissional e pessoal. Num sentido mais estrito, alguns docentes mais experientes começam a desempenhar novos papéis tanto em instituições educativas inovadoras como em formas de ensinar e de aprender mais abertas, informais, híbridas na educação continuada.

      A tutoria é uma orientação mais prática, dirigida a áreas de conhecimento específicas (como acontece nos cursos on-line) e que pode combinar-se com processos de orientação mais amplos, que envolvem carreira, competências e vida, que são os de mentoria.

      Todas as escolas e universidades estão se transformando de forma mais rápida ou com mais lentidão, mas todas estão buscando modelos que façam sentido para o mundo de hoje e de amanhã. Isso está abrindo um horizonte riquíssimo de possibilidades profissionais de mentoria para ajudar a desenhar esses modelos de transformação, para acelerar os processos de mudança, para orientar esses processos, para alinhar os diferentes grupos com visões diferentes, para acompanhar de perto gestores, docentes e organizações parceiras, para que a visão se transforme mais rapidamente em ação. A mentoria na educação é uma tendência que faz sentido, vai ser cada vez mais significativa, diversificada e de importância crescente na educação formal e informal e em novos nichos ainda pouco explorados. Mentoria não é um tema novo, mas a ênfase e possibilidades de atuação hoje começam a ampliar-se de forma significativa.

      Mentoria faz sentido como o papel mais relevante na docência tanto na forma mais ampla como mais específica. É um tema que precisa ser mais discutido na comunidade acadêmica, divulgando as melhores práticas, as novas oportunidades que o processo de transformação de escolas e universidades está trazendo para a Educação formal e informal, presencial e on-line em todas as etapas e níveis. É um grande campo profissional que se desenha, amplia e consolida.

Fonte: http://www2.eca.usp.br/moran/wp-content/uploads/2019/08/mentoria_ Moran.pdf. acesso em 23/12/19.

No período: “Num sentido amplo os docentes serão cada vez mais mentores para que os estudantes consigam desenvolver as competências necessárias.” A expressão que une as duas orações expressa ideia de:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? ?Num sentido amplo os docentes serão cada vez mais mentores para que os estudantes consigam desenvolver as competências necessárias.? 

    ? Temos, em destaque, uma locução conjutiva subordinativa final, ela expressa matiz semântica de fim, objetivo, finalidade.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!!? 

  • "A fim de que" e "para que" são duas conjunções que expressam finalidade. Conjunções subordinativas adverbiais finais.

    Gabarito: A

  • GABARITO: LETRA A

    Finais: introduzem uma oração que expressa a finalidade ou o objetivo com que se realiza a principal. São elas: para que, a fim de que, que, porque (= para que), que, etc. Por exemplo:

    Toque o sinal para que todos entrem no salão.

    Aproxime-se a fim de que possamos vê-lo melhor.

    FONTE: WWW.SÓPORTUGUÊS.COM.BR

  • Para que , afim de que = finalidade.

    Sucesso, bons estudos não desista!

  • ORAÇÕES COORDENATIVAS:

    ADITIVAS: E / NEM / NÃO SÓ / MAS TAMBÉM – Dá ideia de adição somatória. Ex: Ela fez as malas e sumiu da cidade. ADVERSATIVAS: MAS / PORÉM / ENTRETANTO / TODAVIA / CONTUDO – Indica oposição. Ex: Ela fez as malas, porém não viajou.

    ALTERNATIVAS: OU...OU / ORA...ORA – Expressam ideia de alternância de fatos ou escolha. Ex: Ela ficará aqui ou viajará para a casa dos pais.

    CONCLUSIVAS: LOGO / POR ISSO / PORTANTO /POR CONSEGUINTE / ENTÃO / ASSIM / EM VISTA DISSO / CONSEQUENTEMENTE - Da ideia de conclusão. Ex: Ela está de férias, portanto pode viajar. DICA: Sempre substituir por “Conclui-se”

    EXPLICATIVAS: PORQUE / QUE / POIS / PORQUANTO – Ligam a oração anterior a uma oração que a explica, que justifica a ideia nela contida Ex: Faça suas malas, porque viajaremos cedo.

    ORAÇÃO SUBORDINADA: depende de uma outra oração, depende da oração principal. Ex: Pesquisa revela que a maioria da população vota. (a maioria da população vota – oração principal).

    CAUSAL: PORQUE / COMO / VISTO QUE – Indica a causa. Ex: Voltou às pressas porque o pai ficou doente. A última depende da primeira oração.

    CONCESSIVAS: EMBORA / MESMO QUE / AINDA QUE – Ex: Mesmo que seja tarde, nós partiremos.

    CONDICIONAL: DESDE QUE / CASO / SE / QUANDO / CONQUANTO QUE / SALVO SE / SEM QUE / DADO QUE / A MENOS QUE / A NÃO SER QUE – Condição para que algo aconteça. Ex: Se você aceitar, ele nos ajudará todos os dias. CONFORMATIVAS: CONFORME / COMO / SEGUNDO - Indica conformidade. Ex: Fiz as malas, conforme ele mandou. CONSECUTIVAS: TANTO / TÃO / QUE - Traz a ideia de conseqüência. Ex: Ele é tão rápido, que não consigo alcançá-lo.

    COMPARATIVAS: MAIS / MENOS / QUE / COMO – Faz comparação entre as orações. Ex: Corria pelas ruas, como um louco.

    FINAIS: A FIM DE QUE / PARA QUE / QUE – Indica finalidade. Ex: Irei lá, para que me contem tudo. [GAB. A]

    PROPORCIONAIS: À PROPORÇÃO QUE / À MEDIDA QUE – Indica proporção. Ex: À medida que escureceu, esfriou.

    TEMPORAIS: QUANDO / LOGO QUE / DESDE QUE / MAL – Indica tempo. Ex: Quando eu cheguei, começou a chover.

    INTEGRANTES: Ex: O sindicato anunciou que fará greve no próximo mês.