https://g1.globo.com/mundo/noticia/2019/11/18/protestos-em-hong-kong-o-que-esta-acontecendo-no-territorio-explicado-em-3-minutos.ghtml
Hong Kong enfrenta há meses uma onda de protestos contra o governo — e a crise não dá sinais de que vai arrefecer.
As manifestações tiveram início em junho em repúdio a um controverso projeto de lei, apresentado em abril, que permitiria a extradição de suspeitos de crimes para a China continental sob certas circunstâncias.
Os críticos afirmam que a proposta poderia expor a população a julgamentos injustos e tratamento violento, além de proporcionar à China maior influência sobre Hong Kong, o que poderia ser usado para atacar ativistas e jornalistas.
Centenas de milhares de pessoas foram às ruas para protestar. E, após semanas de manifestações, a líder de Hong Kong, Carrie Lam, acabou anunciando que o projeto de lei seria suspenso indefinidamente.
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Alguns manifestantes adotaram o lema: "Cinco demandas, nem uma a menos!". São elas:
- Que os protestos não sejam caracterizados como "motim";
- Conceder anistia aos manifestantes presos;
- Conduzir uma investigação independente sobre suposta violência policial;
- Implementar o sufrágio universal completo;
- A quinta demanda, que seria derrubar o projeto de lei, já foi atendida.
Alguns também pedem a renúncia de Carrie Lam, considerada por eles como uma marionete de Pequim.
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O presidente chinês, Xi Jinping, alertou contra o separatismo, dizendo que qualquer tentativa de dividir a China terminaria em "corpos esmagados e ossos quebrados".
I. Um projeto de lei de extradição, que permitiria o envio de suspeitos de Hong Kong à China continental para serem julgados, foi o estopim da maior onda de protestos na ex-colônia britânica desde a devolução à Pequim, em 1997. ITEM CORRETO.
II. 2019, as manifestações começaram depois que foi apresentado um projeto de lei que autoriza a justiça local a deportar cidadãos condenados em países com os quais Hong Kong não tem acordo de extradição, especialmente Macau, Taiwan, Coreia do Sul, Filipinas, Tailândia e a China continental.
III. Em 2019, as manifestações começaram depois que foi apresentado um projeto de lei que autoriza a justiça local a deportar cidadãos condenados em países com os quais Hong Kong não tem acordo de extradição, especialmente a China continental. ITEM INCORRETO.
A economia local encolheu pela primeira vez em dez anos, contrastando com o aumento acentuado no turismo e no comércio de marcas de luxo como Louis Vuitton e Hennessy.
Os protestos não foram de ordem econômica, mas política, pois foram motivados pela tentativa chinesa de interferir cada vez mais em Hong Kong. ITEM INCORRETO.
IV. Carrie Lam é a chefe-executiva de Hong Kong, responsável pelo projeto que desencadeou os protestos.ITEM CORRETO
V. Os críticos temem que a China passe a ter maior influência sobre Hong Kong, o que poderia ser usado para atacar ativistas e jornalistas. ITEM CORRETO
Resposta: A