A situação de tensão entre os EUA e Irã, que havia sido amenizada durante os governos de Barack Obama, voltou a ser crítica durante o governo Trump em função das novas ações de politica externa estadunidenses.
Em 8 de maio de 2018 Trump anunciou a decisão de abandonar o acordo nuclear afirmado com o Irã, e a retomada das sanções contra o país. O acordo, negociado por Obama, havia feito o Irã se comprometer a limitar suas atividades nucleares em troca do alívio de sanções internacionais. Antes do anúncio da medida Trump havia se recusado duas vezes a certificar ao Congresso que o Irã está cumprindo a sua parte no acordo - algo que, em teoria, deveria ser feito a cada três meses.
Como resultado do acirramento das tensões o Irã abateu um drone norte americano que estava, segundo eles, em seu espaço aéreo.
A represália dos EUA foi um ataque cibernético e o início de uma guerra tradicional foi interrompido por Trump nos últimos momentos antes que fosse iniciada.
O Irã afirmou que se absteve de atacar outra aeronave americana, tripulada, que teria invadido seu espaço aéreo junto com o aparelho de vigilância.
Há, no entanto, uma disputa entre Irã e Estados Unidos sobre o local em que o drone foi abatido — se no espaço aéreo iraniano, o que caracterizaria uma invasão, ou fora dele, como alega o governo americano —, o governo em Teerã trouxe mais elementos para tentar provar que sua ação foi de autodefesa.
Por tudo que foi acima explicitado é possível concluir que a afirmativa é verdadeira. O material jornalístico para a pesquisa sobre o evento é de fácil acesso e a análise da questão foi apresentada na publicação Le Monde Diplomatique . Apesar do nome francês a publicação tem uma edição em português.
Gabarito do professor: CERTO