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ID
3539332
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

20 ANOS SEM DIANA: MORTE DA PRINCESA DEIXOU MUNDO DE LUTO E ABALOU A MONARQUIA

Lady Di morreu no dia 31 de agosto de 1997 em um trágico acidente de carro; apesar de não ter direito ao título de nobreza em razão de seu divórcio do príncipe Charles, britânicos exigiram uma homenagem à altura daquela que foi o símbolo de uma geração

    No dia 31 de agosto de 1997, a princesa Diana morreu em um acidente de trânsito em Paris. Durante uma semana, até o funeral acompanhado por uma multidão, o Reino Unido passou por um momento de luto sem precedentes que estremeceu a monarquia.
     Divorciada há um ano do príncipe Charles, a mulher de 36 anos e seu namorado, o produtor de cinema egípcio Dodi Al-Fayed, foram perseguidos durante todo o verão no Mediterrâneo pelos paparazzi.
    No dia 30 de agosto, o casal chegou durante a tarde a Paris e foi jantar no Ritz, um hotel de luxo na Praça Vendôme, antes de tentar deixar o local de modo discreto por volta da meia-noite em um Mercedes. Perseguido por fotógrafos que estavam em uma motocicleta, o automóvel entrou em alta velocidade em um túnel e bateu em uma pilastra de cimento.
    Diana foi retirada pelas equipes de emergência do Mercedes destruído. Dodi Al-Fayed e o motorista, que segundo a investigação tinha um nível elevado de álcool no sangue, morreram na hora. O segurança ficou gravemente ferido. Sete fotógrafos foram detidos. No dia seguinte, as fotos do acidente foram vendidas para revistas por US$ 1 milhão. A princesa, que sofreu uma grave hemorragia interna, foi transportada para o hospital Pitié-Salpêtrière. Às 4h, foi declarada morta. O embaixador da França ligou para os assistentes da rainha Elizabeth II em Balmoral, na Escócia, onde o duque de Edimburgo, o príncipe Charles e seus filhos, os príncipes William, então com 15 anos, e Harry, de 12, passavam o verão.


        “PRINCESA DO POVO”
    O Reino Unido acordou de luto. Sem conter as lágrimas, centenas de londrinos começaram a depositar flores diante dos Palácios de Buckingham e Kensington, a residência da princesa. Com a voz embargada pela emoção, o então primeiro-ministro, o trabalhista Tony Blair, prestou uma homenagem à "princesa do povo".
    O mundo inteiro expressou consternação com a morte. O presidente americano, Bill Clinton, disse que estava "profundamente entristecido". Na Índia, madre Teresa rezou por Diana. Michael Jackson, "consternado", cancelou um show na Bélgica.
    Os paparazzi foram os primeiros acusados. O irmão de Diana, Charles Spencer, culpou os tablóides, que segundo ele tinham "sangue nas mãos". Criticada, a imprensa popular elevou Diana ao patamar de ícone. "Nasceu lady. Depois foi nossa princesa. A morte fez dela uma santa", escreveu o Daily Mirror. O fervor popular era cada vez maior [...]


    MONARQUIA
    A organização do funeral foi um quebra-cabeças. Desde seu divórcio, Lady Di não tinha mais direito ao título de alteza real ou a uma cerimônia nacional. Mas os britânicos exigiam uma homenagem à altura de sua "rainha dos corações".
    O descontentamento da opinião pública aumentava à medida que se prolongava o silêncio da família real, que permaneceu entrincheirada em Balmoral. Furiosos com a ausência de uma bandeira a meio mastro no Palácio de Buckingham, os jornais exigiam um discurso da rainha aos súditos. "A família real nos abandonou", criticou o jornal The Sun.
    "Ferida", Elizabeth II se resignou a prestar uma homenagem a uma nora que nunca desejou, em uma mensagem exibida na 5 Agente Técnico Forense televisão - a segunda em 45 anos de reinado -, antes de se inclinar publicamente diante do caixão. ”Se os Windsor não aprenderem a lição, não vão apenas enterrar Diana, mas também o seu futuro", advertiu o jornal The Guardian.
    Uma pesquisa publicada na época mostrava que um em cada quatro britânicos se declarava a favor da abolição da monarquia. No dia seguinte, quase um milhão de pessoas acompanharam o cortejo fúnebre em silêncio, interrompido apenas pelo choro dos presentes e pelo som dos sinos.
    Cabisbaixos, William e Harry caminharam atrás do caixão, ao lado do príncipe Charles, do duque de Edimburgo, o príncipe Philip, e do conde Spencer, diante dos olhares de 2,5 bilhões telespectadores ao redor do mundo. Na abadia de Westminster, 2 mil convidados, entre eles Hillary Clinton, Tony Blair, Luciano Pavarotti, Margaret Thatcher e Tom Cruise, assistiram à cerimônia. Elton John interpretou a canção "Candle in the Wind", com uma alteração na letra para homenagear Diana.
    Durante a tarde, a princesa foi sepultada em uma cerimônia privada em Althorp, noroeste de Londres. Desde então, descansa em um túmulo em uma ilha que foi a residência de sua família.

O Estado de S.Paulo. 31 Agosto 2017. 

“Uma pesquisa publicada na época mostrava que um em cada quatro britânicos se declarava a favor da abolição da monarquia. No dia seguinte, quase um milhão de pessoas acompanharam o cortejo fúnebre em silêncio [...]”. Assinale a alternativa correta quanto ao que se afirma a respeito dos verbos em destaque no fragmento apresentado.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    ✓ “Uma pesquisa publicada na época mostrava que um em cada quatro britânicos se declarava a favor da abolição da monarquia. No dia seguinte, quase um milhão de pessoas acompanharam o cortejo fúnebre em silêncio [...]”

    ➥ O verbo "declarar" esá no singular para concordar com o termo "um". O verbo "acompanhar" está no plural para concordar com o substativo no plural "pessoas". 

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Caro, colega Sr. Shelking, suas explicações são ótimas, mas nessa teve um equivoco. Só uma dica!

    “Uma pesquisa publicada na época mostrava que um em cada quatro britânicos se declarava a favor da abolição da monarquia. No dia seguinte, quase um milhão de pessoas acompanharam o cortejo fúnebre em silêncio [...]”.

    Você disse que: "Em negrito, está o núcleo do sujeito; sublinhados, os verbos que com seus respectivos núcleos concordam."

    Mas o sujeito jamais será preposicionado.

    O sujeito é o ser de quem se fala ou que executa a ação enunciada na oração. De acordo com a gramática normativa, o sujeito da oração não pode ser preposicionado. Ele pode ter complemento, mas não ser complemento. Devem ser evitadas, portanto, construções com sujeito preposicionado, como:

    Errado: É tempo do Congresso votar a emenda. (é tempo de (preposição) que? O congresso votar a emenda. não podemos jamais fazer a fusão do, DE, preposição, com o ,O, artigo)

    Certo: É tempo de o Congresso votar a emenda.

    Nesse situação ocorre o caso dos coletivos ou partitivos especificados: Essa é a regra para expressões como: a maioria de, a minoria de, uma porção de, um bando de, um grande número de + determinante (termo preposicionado que modifica, especifica o substantivo coletivo ou partitivo).

    Ex: 1 milhão de torcedores assistiram a Copa do Mundo. ( O VERBO ESTÁ CONCORDANDO COM TORCEDORES)

    Ex: 1 milhão de torcedores assistiu a Copa do Mundo. (O VERBO ESTÁ CONCORDANDO COM 1 MILHÃO)

    Você pode tudo Naquele que te fortalece. Desistir não é opção de gabarito.

  • Uma pesquisa publicada na época mostrava que um em cada quatro britânicos se declarava a favor da abolição da monarquia. No dia seguinte, quase um milhão de pessoas acompanharam o cortejo fúnebre em silêncio [...]”.

  • Quem se declarava? > um em cada quatro britânicos se declarava

  • Aqui se aplica regra geral dos numerais seguidos de determinantes.

    O verbo concorda com o núcleo do sujeito ou do adjunto. Em outras palavras, pode concordar com o numeral ou com seu determinante. Também é facultativo.

    Ex.: 1 milhão de torcedores assistiram à Copa do Mundo.

    Ex.: 1 milhão de torcedores assistiu à Copa do Mundo.

    A concordância e feita com a parte inteira, se igual ou maior que 2, vai para o plural, se menor, fica no singular: 1,9 milhão. 2,1 milhões.

    Se o numeral vier com um adjunto, a concordância pode ser feita com o núcleo do sujeito ou do adjunto.

    Ex: 1,4 Milhão de brasileiros foi/foram às ruas protestar.

    OBs: Milhões, Bilhões e Milhares são usados como substantivos masculinos, então a concordância do artigo/pronome/numeral que os precede é feita no masculino. Se forem seguidos de determinante feminino, é possível o adjetivo/particípio concordar no feminino

    GABARITO LETRA C

  • O gabarito está incorreto.

    acompanharam” está no plural para concordar com “pessoas”.

    "No dia seguinte, quase um milhão de pessoas acompanharam o cortejo fúnebre em silêncio"

    O verbo concorda com o núcleo do sujeito, e esse por sua vez é um substantivo não preposicionado. "De pessoas" é um substantivo preposicionado, logo não pode ser núcleo do sujeito. O verbo acompanhar deve estar concordando com "milhão", logo; "No dia seguinte, quase um milhão de pessoas acompanhou o cortejo fúnebre em silêncio"

  • Essa gabarito está errado, não tem como o verbo "acompanharam" concordar com "de pessoas", pois esse sujeito não pode ser o núcleo do sujeito, porque vem regida de preposição "de".

  • galerinha linda vcs tao caçando pilho em cabeça de cobra, termo partitivo, é facultado a concordancia. ggwp

  • Letra A – ERRADA – A forma verbal “declarava” está no singular para concordar com o sujeito “um em cada quatro britânicos”. Além disso, a forma “acompanharam” está no plural, e não no singular.

    Letra B – ERRADA – A forma verbal “declarava” deve ficar no singular para concordar com o núcleo “um”. Além disso, estariam corretas as formas “acompanhou” e “acompanharam”, concordando, respectivamente com “milhão” e “pessoas”.

    Letra C – CERTA – Conforme explicações anteriores.

    Letra D – ERRADA – O termo “abolição da monarquia” é complemento de “a favor”. Já “cortejo fúnebre” é complemento de “acompanharam”.

    Letra E – ERRADA – Conforme explicações anteriores.

    Resposta: C

  • acertei a questão ..o resto é mimimi

  • Esse é um caso especial. Explico.

    Estamos diante de uma expressão partitiva/fracionária, onde o verbo pode ficar no singular ou no plural.

    "...um milhão de pessoas acompanharam o cortejo fúnebre em silêncio"

    Dessa forma, o verbo acompanharam tem a faculdade de ficar no plural ou no singular.

    No plural: estará concordando com "pessoas"

    No singular: estará concordando com "um milhão"

    Caso fique no plural, concordando com pessoas (como foi a escolha da alternativa), é um caso de exceção onde o núcleo do sujeito pode ser preposicionado.

  • essa foii na RAÇA.

    Assim meu supletivo "num aguenta". :(

  • Você pode tudo Naquele que te fortalece. Desistir não é opção de gabarito.

  • Quem se declarava? > um em cada quatro britânicos se declarava

  •  em cada quatro britânicos "UM " se declarava