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ID
3753337
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cananéia - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

O dia 10 de agosto de 2019 poderá ser classificado como um momento-chave na história recente da Amazônia. Hoje, ele já é conhecido pelo fato de que produtores rurais da região Norte do país teriam iniciado um movimento de ação conjunta. Essa suspeita está sendo investigada pela Polícia Federal (PF) e pelo Ministério Público Federal (MPF). Ontem, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, afirmou haver indícios de uma “ação orquestrada” para agir em pontos da floresta.
(Uol. https://bit.ly/36Q3bSp. Publicado em 27.08.2019. Adaptado)

O fato citado pelo texto ficou conhecido como

Alternativas
Comentários
  • Assertiva A

    O dia 10 de agosto de 2019 poderá ser classificado como um momento-chave na história recente da Amazônia Dia do Fogo.

  • Dia do fogo

    Letra B

  • Em agosto de 2019 produtores rurais na Amazônia iniciaram um movimento que tem efeitos desastrosos na floresta. Há um impasse: os produtores dependem do plantio para a sobrevivência mas, sem a floresta não há vida na região. Além disso, há os povos nativos que vivem na e da floresta. E, é claro, há a importância da Amazônia para a manutenção da qualidade do ar no globo. Ela é chamada de “pulmão do mundo".

    Na verdade, a ação dos produtores rurais pode ser enquadrada como crime ambiental. Por isso é que o extrato de texto diz que “Essa suspeita está sendo investigada pela Polícia Federal (PF) e pelo Ministério Público Federal (MPF)" . Ao que tudo indica houve uma ação orquestrada e proposital para causar dano à floresta.

    Pede-se que seja apontado entre as alternativas, a que indica o nome pelo qual é conhecido o dia da ação descrita. É uma questão relativamente simples, de memorização. No entanto é preciso que o conhecimento do que se passa no país esteja em dia !

    A) INCORRETA – O nome não designa a ação descrita.

    B) CORRETA- O movimento dos produtores rurais é conhecido como Dia do Fogo por terem os produtores rurais ateado fogo em áreas da floresta.

    C) INCORRETA - O nome não designa a ação descrita.

    D) INCORRETA - O nome não designa a ação descrita.

    E) INCORRETA - O nome não designa a ação descrita.

    RESPOSTA : B
  • Em agosto de 2019, a atenção do Brasil e do mundo se voltou para a maior reserva florestal e de biodiversidade da Terra. A maior floresta tropical do mundo, a Amazônia, registrou um aumento de 196% dos focos de incêndio em relação ao mesmo período no ano anterior, segundo dados do Programa Queimadas, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Detectou-se ainda aumento de 88% no desmatamento da Amazônia quando no comparativo de junho de 2019 com junho de 2018.

    O dia 10 de agosto merece uma atenção especial. Nesta data, que atualmente é conhecida como o DIA DO FOGO, produtores rurais da região Norte iniciaram um movimento de ação conjunta para incendiar áreas da floresta Amazônica.

    Resposta: B

  • A ação criminosa que ficou conhecida como “Dia do Fogo” após notícia de que houve combinação para incêndios florestais nos municípios de Altamira e Novo Progresso, sudoeste do Pará, nos dias 10 e 11 de agosto.

  • B dia do Fogo

    Ninguém foi preso ou sequer indiciado um ano depois do ‘Dia do Fogo’, ataque organizado por produtores rurais e empresários de Novo Progresso, que triplicou os focos de incêndio no sudoeste do Pará nos dias 10 e 11 de agosto de 2019. As investigações realizadas pela Polícia Civil e pela Polícia Federal ainda não apontaram os culpados pelo episódio, que foi organizado em um grupo de WhatsApp e contou com uma ‘vaquinha’ para comprar combustível e contratar motoqueiros para espalharem as chamas, conforme detalhou a Repórter Brasil em outubro do ano passado.

    https://reporterbrasil.org.br/2020/08/dia-do-fogo-completa-1-ano-sem-presos-nem-indiciados-impunidade-incentiva-destruicao-da-amazonia/

  • O dia 10 de agosto poderá ser classificado como um momento-chave na história recente da . Hoje, ele já é conhecido como o "Dia do Fogo", quando produtores rurais da região Norte do país teriam iniciado um movimento conjunto para incendiar áreas da maior floresta tropical do mundo.

    Essa suspeita está sendo investigada pela Polícia Federal (PF) e pelo Ministério Público Federal (MPF). Nesta segunda-feira (26), a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, afirmou haver indícios de uma "ação orquestrada" para incendiar pontos da floresta.

    De todo modo, os dados apontam que a partir de 10 de agosto houve um aumento substancial no número de focos de incêndio em diversas cidades da região Norte.

    A primeira notícia sobre ele foi publicada no dia 5 de agosto pelo jornal Folha do Progresso, da cidade paraense de Novo Progresso, a 1.194 quilômetros da capital do Estado, Belém.

    A reportagem relatava uma conversa com uma liderança dos produtores rurais da cidade, sem identificá-lo. Ele prometia promover incêndios florestais no dia 10.

    "(Os produtores) querem o dia 10 de agosto para chamar atenção das autoridades. (...) Na região, o avanço da produção acontece sem apoio do governo. 'Precisamos mostrar para o presidente (Jair Bolsonaro) que queremos trabalhar e o único jeito é derrubando. Para formar e limpar nossas pastagens é com fogo'", dizia o texto.

    No Pará, sim.

    Dados de satélite colhidos pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e compilados pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente do Pará mostram que, a partir de 10 de agosto, houve um aumento significativo nas queimadas em áreas de floresta.

    Esse crescimento ocorreu principalmente em reservas florestais das cidades de Novo Progresso, Altamira e São Félix do Xingu - todas cortadas pela rodovia BR-163.

    No dia 10, Novo Progresso tinha 124 registros de focos de incêndio ativos, um aumento em 300% em relação ao dia anterior.

    Altamira registrou 154 focos de queimadas entre os dias 6 e 8 de agosto. Nos três dias seguintes, de 9 a 11 de agosto, havia 431 pontos de fogo na cidade. Ou seja, alta de 179% em três dias.

    São Félix do Xingu apresentou um aumento mais significativo: entre os dias 6 e 8 de agosto, o município registrou 67 focos. Nos três dias seguintes, foram 288 - aumento de 329% em três dias.

    Nesta terça-feira (27), em reunião com o presidente Jair Bolsonaro, o governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), afirmou que apenas na Área de Proteção Ambiental (APA) Triunfo do Xingu, em São Félix, cerca de 3.000 hectares foram perdidos para o fogo nos últimos dias.

    "É queimada de floresta para fazer pasto", disse Barbalho. "O sujeito vai lá, desmata, queima, faz um pasto e aluga a área para um produtor rural."