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- a) Ainda que os méritos pela execução do projeto não coubessem àquele engenheiro, foram-lhe logo atribuídos, mas ele, com humildade, não hesitou em recusá-los. Correta
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Quando esses pronomes demonstrativos puderem ser substituídos por: A ESTE, A ESTA, irá crase.
Àquele jornalista foi lhe atribuído um prêmio.
A este jornalista. foi lhe atribuído um prêmio.
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c) Deve fazer mais de seis meses que ele não constroe nenhuma maquete, talvez por estresse; por isso, muitos são a favor de que lhe seja concedido as férias acumuladas.
Verbo "fazer", principal, usado em orações que dão a ideia de tempo, é invariável, e seu auxiliar"DEVE" também não varia.
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A crase acontece pela junção da preposição "a" (não coubessem a) com a letra "a" de aquele. Para não ficar: ".. não coubessem a aquele engenheiro", faz-se a fusão. A crase ñ está antes de "engenheiro", q realmente é palavra masculina e ñ exigira crase.
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(...) complementando
Mesmo porque se a palavra Engenheiro estiver após o verbo ficaria assim:
Não coubessem AO Engenheiro.
A crase aparece quando temos (a + a), isto é, preposição + artigo.
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Acredito que a mais dificil de ser detectar o erro deva ser a letra C:
"Devem fazer mais de seis meses que ele não constroe nenhuma maquete, talvez por estresse; por isso, muitos são a favor de que lhe seja concedido as férias acumuladas."
Nesse caso é importante lembrar que em verbos impessoais, a impessoalidade do verbo é transferida para o verbo auxiliar.
Outro exemplo:
Havia notas falsas na praça => Deve haver notas falsas na praça.
Faz 10 meses que estudo para concursos => Deve fazer uns 10 meses que estudo.
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a) Ainda que os méritos pela execução do projeto não coubessem àquele engenheiro, foram-lhe logo atribuídos, mas ele, com humildade, não hesitou em recusá-los
A crase da letra a) nada tem a ver com o substantivo masculino engenheiro, mas, sim, diz respeito à regência de "couber".
'[...] do projeto não coubessem? Não coubessem A QUEM, A QUÊ? A + AQUELE engenheiro. Àquele engenheiro.
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Letra a.
b) Parecia haver muitas razões para que seus estudos de meteorologia não convencessem, mas a mais excêntrica era inventar pretextos inverossímeis para seus erros.
c) Deve fazer mais de seis meses que ele não constrói nenhuma maquete, talvez por estresse; por isso, muitos são a favor de que lhe sejam concedidas as férias acumuladas.
d) Ele é especialista em vegetais euro-siberianos, motivo das suas análises serem feitas em extensa faixa da Europa e de ele viajar tão à vontade.
e) Ao que me disseram, trata-se de questões totalmente irrelevantes para o pesquisador, mas, mesmo assim, jornalistas tentam assessorá-lo na divulgação delas.
Bom estudo.
Um país é o que a maioria do seu povo é.
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"DE ELE" OU "DELE"?
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Descomplicando a Língua
Na língua oral, ou seja, na fala a tendência é fazer a fusão: [dele]. Com efeito, é impossível resistir a tentação de fundir de + ele.
Muitos estudiosos e ótimos autores consideram "dele" um fato mais que consagrado, sobretudo na fala. O que nos leva a concluir ser um caso facultativo, isto é, tanto faz um ou o outro.
Entretanto, se você quiser ser, absolutamente, lógico, a gramática diz que a preposição [de] não se funde com o sujeito do infinitivo (forma nominal do verbo). Observe a seguinte frase:
- Eu cheguei na hora de ele sair.
Qual é o sujeito do infinitivo [sair]? Só pode ser quem irá sair, isto é, [ele]. Se o sujeito é [ele]a preposição [de] não faz parte do sujeito e, portanto, não pode fundir-se com o artigo [ele]. Do mesmo modo:
- É hora deele fechar.
- Eu chegueiantesdeela sair.
O mesmo caso se aplica aos artigos [o, a, os, as]:
- No caso de o programa se alterar...
- É hora de a festa acabar.
- Chegaram antes de a agência abrir.
- Está na hora de o candidato falar.
Quem vai sair? Só pode ser [ele]. Se o sujeito é "ele" a preposição [de] não faz parte do sujeito e, portanto, não pode fundir-se com o pronome [ele].
Cabe lembrar que, esse caso, não tem nada a ver com os outros casos de fusão da preposição com os artigos [o, a, os, as], ou com os pronomes [ele, ela, eles, elas]. Por exemplo:
- A casa dele foi invadida pelos ladrões.
- O computador da escola está na oficina.
Ninguém irá dizer ou escrever: A casa de ele foi invadida..., ou: O computador de a escola está na oficina.
FONTE: http://www.recantodasletras.com.br/gramatica/470434
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GABARITO: LETRA A, de aprovação! :)
Letra A: “Ainda que os méritos pela execução do projeto não coubessem àquele engenheiro, (os méritos) foram-lhe logo atribuídos, mas ele, com humildade, não hesitou em recusá-los.” – este pronome oblíquo átono “-los” retoma ‘os méritos’, concordando em gênero e número com ele. Quanto à concordância, veja os erros (já corrigidos) das demais:
(B) Parecia haver muitas razões para que seus estudos de metereologia não convencessem, mas a mais excêntrica era inventar pretextos inverossímeis para seus erros.
(C) Deve fazer mais de seis meses que ele não constroe nenhuma maquete, talvez por estresse; por isso, muitos são a favor de que lhe sejam concedidas (locução verbal) as férias acumuladas (sujeito da locução verbal ‘sejam concedidas’). – o verbo auxiliar da locução verbal “deve fazer” fica no singular porque o verbo ‘ficar’, indicando tempo decorrido, é impessoal.
(D) Ele é especialista em vegetais euro-siberianos, motivo das suas análizes serem feitas em extensa faixa da Europa e dele viajar tão à vontade. – o primeiro elemento do adjetivo composto (euro-siberianos) não varia; a única exceção é surdo(a/s)-mudo(a/s).
(E) Ao que me disseram, trata-se de questões totalmente irrelevante para o pesquisador, mas, mesmo assim, jornalistas tentam assessorá-lo na divulgação delas. – o verbo “tratar-se (de)” é impessoal, logo não tem sujeito, por isso fica na 3ª pessoa do singular.
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Erro da letra E : deveria ser TRATA-SE pq o verbo é VTI + SE>> Deve ficar na 3 pessoa SINGULAR, sendo o sujeito indeterminado.
Quando o verbo for: VTI +se ou VI+ se ,o sujeito será indeterminado e o verbo deve ficar na 3 pessoa do SINGULAR.
Ainda, o sujeito será indeterminado qndo o verbo se encontra na 3p do plural. ex: Falam de tudo e de todos.// Andam dizendo por aí.
(Sujeito indeterminado é qndo nao ha como dizer quem pratica ou praticou a ação.)
Portanto, resumindo tudo que foi dito, teremos o sujeito indterminado qndo:
* VI + SE + verbo 3 pessoa SINGULAR ;
*VTI+ SE + verbo 3 pessoa SINGULAR ;
*verbo 3 pessoa do plural.