SóProvas


ID
376375
Banca
FCC
Órgão
TRE-AP
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Está correta a seguinte frase:

Alternativas
Comentários
    • a) Ainda que os méritos pela execução do projeto não coubessem àquele engenheiro, foram-lhe logo atribuídos, mas ele, com humildade, não hesitou em recusá-los. Correta
    •  b) Parecia haver muitas razões para que seus estudos de metereologia(meteorologia) não convencesse, mas a mais excêntrica era inventar pretextos inverossímeis para seus erros.
    •  c) Devem (Deve) fazer mais de seis meses que ele não constroe(constrói) nenhuma maquete, talvez por estresse; por isso, muitos são a favor de que lhe seja concedido as férias acumuladas.
    •  d) Ele é especialista em vegetais euros-siberianos, motivo das suas análizes(análises) serem feitas em extensa faixa da Europa e dele(de ele) viajar tão à vontade.
    •  e) Ao que me disseram, tratam-se(trata-se) de questões totalmente irrelevante(irrelevantes) para o pesquisador, mas, mesmo assim, jornalistas tentam assessorá-lo na divulgação delas.
  • Quando esses pronomes demonstrativos puderem ser substituídos por: A ESTE, A ESTA, irá crase.
    Àquele jornalista foi lhe atribuído um prêmio.
    A este jornalista. foi lhe atribuído um prêmio.

  • c) Deve fazer mais de seis meses que ele não constroe nenhuma maquete, talvez por estresse; por isso, muitos são a favor de que lhe seja concedido as férias acumuladas.
     Verbo "fazer", principal, usado em orações que dão a ideia de tempo, é invariável, e seu auxiliar"DEVE" também não varia.
  • A crase acontece pela junção da preposição "a" (não coubessem a) com a letra "a" de aquele. Para não ficar: ".. não coubessem a aquele engenheiro", faz-se a fusão. A crase ñ está antes de "engenheiro", q realmente é palavra masculina e ñ exigira crase.
  • (...) complementando

    Mesmo porque se a palavra Engenheiro estiver após o verbo ficaria assim:

    Não coubessem AO Engenheiro.

    A crase aparece quando temos (a + a), isto é, preposição + artigo.

    --

     Acredito que a mais dificil de ser detectar o erro deva ser a letra C:

    "Devem fazer mais de seis meses que ele não constroe nenhuma maquete, talvez por estresse; por isso, muitos são a favor de que lhe seja concedido as férias acumuladas."

    Nesse caso é importante lembrar que em verbos impessoais, a impessoalidade do verbo é transferida para o verbo auxiliar.

    Outro exemplo:

    Havia notas falsas na praça => Deve haver notas falsas na praça.
    Faz 10 meses que estudo para concursos => Deve fazer uns 10 meses que estudo.


  • a) Ainda que os méritos pela execução do projeto não coubessem àquele engenheiro, foram-lhe logo atribuídos, mas ele, com humildade, não hesitou em recusá-los


    A crase da letra a) nada tem a ver com o substantivo masculino engenheiro, mas, sim, diz respeito à regência de "couber".

    '[...] do projeto não coubessem? Não coubessem A QUEM, A QUÊ? A + AQUELE engenheiro. Àquele engenheiro.
  • Letra a.

    b) Parecia haver muitas razões para que seus estudos de meteorologia não convencessem, mas a mais excêntrica era inventar pretextos inverossímeis para seus erros.

    c) Deve fazer mais de seis meses que ele não constrói nenhuma maquete, talvez por estresse; por isso, muitos são a favor de que lhe sejam concedidas as férias acumuladas.

     d) Ele é especialista em vegetais euro-siberianos, motivo das suas análises serem feitas em extensa faixa da Europa e de ele viajar tão à vontade.

     e) Ao que me disseram, trata-se de questões totalmente irrelevantes para o pesquisador, mas, mesmo assim, jornalistas tentam assessorá-lo na divulgação delas.


    Bom estudo.


    Um país é o que a maioria do seu povo é.

  • "DE ELE" OU "DELE"?
    ________________________________________
    Descomplicando a Língua

    Na língua oral, ou seja, na fala a tendência é fazer a fusão: [dele]. Com efeito, é impossível resistir a tentação de fundir de + ele.
    Muitos estudiosos e ótimos autores consideram "dele" um fato mais que consagrado, sobretudo na fala. O que nos leva a concluir ser um caso facultativo, isto é, tanto faz um ou o outro.
    Entretanto, se você quiser ser, absolutamente, lógico, a gramática diz que a preposição [de] não se funde com o sujeito do infinitivo (forma nominal do verbo). Observe a seguinte frase:
    • Eu cheguei na hora de ele sair.
    Qual é o sujeito do infinitivo [sair]? Só pode ser quem irá sair, isto é, [ele]. Se o sujeito é [ele]a preposição [de] não faz parte do sujeito e, portanto, não pode fundir-se com o artigo [ele]. Do mesmo modo:
    • É hora deele fechar.
    • Eu chegueiantesdeela sair.
    O mesmo caso se aplica aos artigos [o, a, os, as]:
    • No caso de o programa se alterar...
    • É hora de a festa acabar.
    • Chegaram antes de a agência abrir.
    • Está na hora de o candidato falar.
    Quem vai sair? Só pode ser [ele]. Se o sujeito é "ele" a preposição [de] não faz parte do sujeito e, portanto, não pode fundir-se com o pronome [ele].
    Cabe lembrar que, esse caso, não tem nada a ver com os outros casos de fusão da preposição com os artigos [o, a, os, as], ou com os pronomes [ele, ela, eles, elas]. Por exemplo:
    • A casa dele foi invadida pelos ladrões.
    • O computador da escola está na oficina.
    Ninguém irá dizer ou escrever: A casa de ele foi invadida..., ou: O computador de a escola está na oficina.

    FONTE: http://www.recantodasletras.com.br/gramatica/470434



  • GABARITO: LETRA A, de aprovação! :)

    Letra A: “Ainda que os méritos pela execução do projeto não coubessem àquele engenheiro, (os méritos) foram-lhe logo atribuídos, mas ele, com humildade, não hesitou em recusá-los.” – este pronome oblíquo átono “-los” retoma ‘os méritos’, concordando em gênero e número com ele. Quanto à concordância, veja os erros (já corrigidos) das demais:

    (B) Parecia haver muitas razões para que seus estudos de metereologia não convencessem, mas a mais excêntrica era inventar pretextos inverossímeis para seus erros.

    (C) Deve fazer mais de seis meses que ele não constroe nenhuma maquete, talvez por estresse; por isso, muitos são a favor de que lhe sejam concedidas (locução verbal) as férias acumuladas (sujeito da locução verbal ‘sejam concedidas’). – o verbo auxiliar da locução verbal “deve fazer” fica no singular porque o verbo ‘ficar’, indicando tempo decorrido, é impessoal.

    (D) Ele é especialista em vegetais euro-siberianos, motivo das suas análizes serem feitas em extensa faixa da Europa e dele viajar tão à vontade. – o primeiro elemento do adjetivo composto (euro-siberianos) não varia; a única exceção é surdo(a/s)-mudo(a/s).

    (E) Ao que me disseram, trata-se de questões totalmente irrelevante para o pesquisador, mas, mesmo assim, jornalistas tentam assessorá-lo na divulgação delas. – o verbo “tratar-se (de)” é impessoal, logo não tem sujeito, por iss
    o fica na 3ª pessoa do singular.
  • Erro da letra E : deveria ser TRATA-SE pq o verbo é VTI + SE>> Deve ficar na 3 pessoa SINGULAR, sendo o sujeito indeterminado.

     

    Quando o verbo for: VTI +se  ou VI+ se ,o  sujeito será indeterminado e o verbo deve ficar na 3 pessoa do SINGULAR. 

    Ainda, o sujeito será indeterminado qndo o verbo se encontra na 3p do plural. ex: Falam de tudo e de todos.// Andam dizendo por aí.

     

    (Sujeito indeterminado é qndo nao ha como dizer quem pratica ou praticou a ação.)

     

    Portanto, resumindo tudo que foi dito, teremos o sujeito indterminado qndo:

    * VI + SE + verbo 3 pessoa SINGULAR ; 

    *VTI+ SE + verbo 3 pessoa SINGULAR ; 

    *verbo 3 pessoa do plural.