A propagabilidade é um conceito
explorado por Jenkins, Ford e Green na obra Cultura da Conexão: Criando valor e
significado por meio da mídia propagável. Tais estudiosos procuraram estudar a
mudança de comportamento na criação e propagação de conteúdo midiático. Eles
defendem que as ideias da radiofusão, aderência, difusão e distribuição de
mensagens, como algo unilateral, devem ser substituídas pelos termos circulação
e propagação de conteúdo.
Vamos identificar qual
alternativa está INCORRETA:
A) CORRETA. O público não aceita
mais passivamente as ofertas da mídia como ocorria anteriormente. Ele avalia o
que vai consumir e verifica seu valor para compartilhar.
B) INCORRETA. O conteúdo
propagável só ocorre com pessoas engajadas.
C) CORRETA. Textos circulados
(propagados) dizem alguma coisa sobre as percepções dos participantes, tanto do
doador como do receptor. Suas manifestações, ressignificações e interpretações
são evidentes no momento em que o participante recebe como no momento em que
ele transmite, ou doa.
D) CORRETA. As pessoas avaliam os
conteúdos que têm acesso de acordo com padrões pessoais (como em votações,
enquetes e rankings) e com base no valor percebido por seu círculo social (como
nas redes sociais).
Gabarito do professor: Letra B.
Fonte:
- Passos, Paula Caroline Schifino
Jardim. Perspectivas para as revistas científicas no contexto da colaboração em
rede: um enfoque da Arquitetura da Informação. Tese de doutorado. Universidade
Federal do Rio Grande do Sul. 2016.
- Sousa, Deborah Susane Sampaio. Interesses
dos Media pelas Pautas Públicas On-Line: Apropriação e Consumo das Produções
Coletivas na Modernidade. Comunicon. 2016.
- Lima, Deborah Susane
Sampaio Sousa. Noticiabilidade em Reconfiguração: O case do Portal de Notícias
e Entretenimento Tribuna do Ceará. Intercom. 2017.