SóProvas


ID
3856801
Banca
GUALIMP
Órgão
Câmara de Nova Venécia - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

De acordo com o Código de Processo Penal, marque a alternativa correta no que se refere à Ação Penal:

Alternativas
Comentários
  • ✅Gabarito(D)

    DEL3689

    Art. 49.  A renúncia ao exercício do direito de queixa, em relação a um dos autores do crime, a todos se estenderá.

    Correção das demais:

    A. Art. 25.  A representação será irretratável, depois de oferecida a denúncia.

    B. Art. 30.  Ao ofendido ou a quem tenha qualidade para representá-lo caberá intentar a ação privada.

    C. Art. 42.  O Ministério Público não poderá desistir da ação penal.

  • Sobre a C, trata-se do princípio da indisponibilidade da ação penal:

    O MP não pode desistir da ação penal pública, mas no momento oportuno pode pedir a absolvição do réu. Nem pode desistir de recurso que já tenha interposto.

  • Gabarito D. Verificado por conta do Principio da indivisibilidade. Este ultimo está inserido nas ações penais privadas uma vez que não pode oferecer, nem renunciar somente a um, quando houve vários autores no crime. Caso renuncia ou queixe, se estenderá a todos.

  • Gab. D

    Princípio da indivisibilidade e princípio da oportunidade.

  • A) A representação é retratável, ainda que já oferecida à denúncia. ERRADA

    Art. 25. A representação será irretratável, depois de oferecida a denúncia.

    B) Ao ofendido, a quem tenha qualidade para representá-lo ou ao Ministério Público caberá intentar a ação privada.

    Art. 30. Ao ofendido ou a quem tenha qualidade para representá-lo caberá intentar a ação privada

    C) É facultado ao Ministério Público a desistência da Ação Penal.

    Art. 42. O Ministério Público não poderá desistir da ação penal.

    D) A renúncia ao exercício do direito de queixa, em relação a um dos autores do crime, a todos se estenderá.

    Art. 49. A renúncia ao exercício do direito de queixa, em relação a um dos autores do crime, a todos se

    estenderá.

    LEMBRANDO:

    Ambas extinguem a PUNIBILIDADE.

  • Assertiva D

    A renúncia ao exercício do direito de queixa, em relação a um dos autores do crime, a todos se estenderá.

  • Letra A (ERRADA) A representação ela é IRRETRATÁVEL após oferecida a denúncia

    Letra B (ERRADA) Não cabe ao MP intentar ação penal privada e sim pública incondicionada

    Letra C (ERRADA) O MP não pode desistir da ação penal em razão do princípio da indisponibilidade

    Letra D -- Correto. Em razão do princípio da indivisibilidade

    #avante

    #avagaéminha

  • A) ERRADA - a retratação somente até o oferecimento da denúncia, depois desta será irretratável conforme art. 25 CPP

    B) ERRADA - a vítima ou seu respresentante legal possui a legitimidade para a propositura da ação penal de iniciativa privada. Pode ser visualizado essa responsta no Art. 30 CPP.

    C) ERRADA - O MP não pode desistir do processo em curso, obedecendo ao principio da indisponibilidade e confirmado pelo Art. 42 CPP

    D) CORRETA - na integra o Art. 49 do CPP, obedecendo ao princípio da indivisibilidade que defende que o processo criminal de um obriga ao processo de todos.

  • Renúncia - realizado ANTES do oferecimento da queixa-crime

    ▪Ato Unilateral - estende-se a todos, independente de aceitação

    Perdão - realizado DURANTE a ação penal (após a queixa-crime)

    ▪ Ato Bilateral - depende da aceitação do acusado

    MP Poderá desistir da ação penal? NÃO!! e NEM do recurso que interpor!! (Indisponibilidade)

  • Tenha em mente o seguinte:

     

    Com relação ao oferecimento da denúncia nesse caso se fala em obrigação do Ministério Público. Assim sendo é obrigatória o oferecimento da denúncia por parte do Ministério Público, caso esteja presente os requisitos legais.

    Com relação a desistência da ação penal nesse caso se fala em indisponibilidade por parte do Ministério Público. Assim sendo a Ação penal Pública é Indisponível.

     

    Também conhecido como princípio da indesistibilidade,  funciona como desdobramento lógico do princípio da obrigatoriedade. Em outras palavras, se o Ministério Público é obrigado a oferecer denúncia, caso visualize a presença das condições da ação penal e a existência de justa causa (princípio da obrigatoriedade), também não pode dispor ou desistir do processo em curso (indisponibilidade). Enquanto o princípio da obrigatoriedade é aplicável à fase pré-processual, reserva-se o princípio da indisponibilidade para a fase processual.

     

     

     

    Manual de Direito Processual Penal Renato Brasileiro de Lima - 4° ed pag. 335

     

     

     

     

     

     

  • IRRRRRRRRRETRATÁVEL ------> OFERRRRRRRRRRECIDA

    não tem erro!

    PARAMENTE-SE!

  • REPRESENTAÇÃO

    Art. 25.  A representação será irretratável, depois de oferecida a denúncia.

    AÇÃO PENAL PRIVADA

    Art. 30.  Ao ofendido ou a quem tenha qualidade para representá-lo caberá intentar a ação privada.

    PRINCÍPIO DA INDISPONIBILIDADE DA AÇÃO PENAL PÚBLICA

    Art. 42.  O Ministério Público não poderá desistir da ação penal.

    PRINCÍPIO DA INDIVISIBILIDADE- RENÚNCIA DO DIREITO DE QUEIXA

    Art. 49.  A renúncia ao exercício do direito de queixa, em relação a um dos autores do crime, a todos se estenderá. (crimes de ação penal privada e causa de extinção da punibilidade)

  • Artigo 25 do CPP==="A representação é irretratável, depois de oferecida a denúncia"

  • essa B ai é pega ratão!

    Gab D

  • Só lembra do caráter da indivisibilidade se decide sobre um, decide sobre todos. Seja decisão favorável ou não.

  • Irretratável => Oferecida.

    Lembrar da exceção na LMP.

    "Estudar para dar uma casa para a minha mãe".

    Gentil, Brian.

  • As ações penais podem classificadas como públicas, que têm como titular o Ministério Público, as quais podem ser públicas incondicionadas e públicas condicionadas, conforme previsto no parágrafo primeiro do artigo 100 do Código Penal.


    Nas ações penais públicas condicionadas a titularidade continua a ser do Ministério Público, mas este para atuar depende da manifestação/autorização da vítima, sendo a representação uma condição de procebidilidade.


    Já nas ações penais privadas o direito de punir continua com o Estado, mas a iniciativa passa a ser do ofendido ou de seu representante legal, vez que os fatos atingem a intimidade da vítima, que pode preferir ou não o ajuizamento da ação e discussão do fato em juízo.       


    Nas ações penais privadas a peça inicial é a queixa-crime, podendo ser ajuizada pelo ofendido ou por seu representante legal e no caso de morte do ofendido ou de este ser declarado ausente por decisão judicial, o direito de o direito de oferecer a queixa ou prosseguir na ação penal passará ao cônjuge, ascendente, descendente ou irmão (artigos 30 e 31 do CPP).        


    O prazo para a oferta da queixa-crime é de 6 (seis) meses, contado do dia em que tomar conhecimento da autoria do delito (artigo 38 do Código de Processo Penal).


    O Ministério Público atua na ação penal privada como custos legis, nos termos do artigo 45 do Código de Processo Penal.


    Os princípios aplicáveis a ação penal privada são:


    1) Princípio da oportunidade ou conveniência: tendo a vítima a faculdade de ofertar ou não a ação penal; 


    2) Princípio disponibilidade: na ação penal privada a vítima pode desistir da ação, pelo perdão ou pela perempção, esta última de acordo com as hipóteses do artigo 60 do CPP:

    “Art. 60.  Nos casos em que somente se procede mediante queixa, considerar-se-á perempta a ação penal:

    I - quando, iniciada esta, o querelante deixar de promover o andamento do processo durante 30 dias seguidos;

    II - quando, falecendo o querelante, ou sobrevindo sua incapacidade, não comparecer em juízo, para prosseguir no processo, dentro do prazo de 60 (sessenta) dias, qualquer das pessoas a quem couber fazê-lo, ressalvado o disposto no art. 36;

    III - quando o querelante deixar de comparecer, sem motivo justificado, a qualquer ato do processo a que deva estar presente, ou deixar de formular o pedido de condenação nas alegações finais;

    IV - quando, sendo o querelante pessoa jurídica, esta se extinguir sem deixar sucessor".


    3) Princípio da indivisibilidade: quando a parte optar por oferecer a ação penal deverá realizar em face de todos os autores, artigo 48 do CPP: “Art. 48.  A queixa contra qualquer dos autores do crime obrigará ao processo de todos, e o Ministério Público velará pela sua indivisibilidade".



    A) INCORRETA: A representação poderá ser retratada ATÉ o oferecimento da denúncia, artigo 25 do Código de Processo Penal:


    “Art. 25.  A representação será irretratável, depois de oferecida a denúncia."


    B) INCORRETA: a ação penal privada será intentada pelo ofendido ou seu representante legal, artigo 30 do Código de Processo Penal:


    “Art. 30.  Ao ofendido ou a quem tenha qualidade para representá-lo caberá intentar a ação privada."


    C) INCORRETA: De acordo com o princípio da obrigatoriedade, previsto no artigo 42 do Código de Processo Penal, o Ministério Público não pode desistir da ação penal.


    D) CORRETA: A presente afirmativa está correta e traz o disposto no artigo 49 do Código de Processo Penal (princípio da oportunidade ou conveniência):


    “Art. 49.  A renúncia ao exercício do direito de queixa, em relação a um dos autores do crime, a todos se estenderá."






    Resposta: D


    DICA: Atenção com relação ao cargo para o qual está prestando o certame, faça a leitura da legislação correspondente e que organiza a carreira.

  • Não esquecer :

    RENÚNCIA : Unilateral = Não precisa de aceitação.

    Perdão do ofendido : Bilateral = Precisa que seja aceito

  • A) INCORRETA: A representação poderá ser retratada ATÉ o oferecimento da denúncia, artigo 25 do Código de Processo Penal:

    “Art. 25.  A representação será irretratável, depois de oferecida a denúncia."

    B) INCORRETA: a ação penal privada será intentada pelo ofendido ou seu representante legal, artigo 30 do Código de Processo Penal:

    “Art. 30.  Ao ofendido ou a quem tenha qualidade para representá-lo caberá intentar a ação privada."

    C) INCORRETA: De acordo com o princípio da obrigatoriedade, previsto no artigo 42 do Código de Processo Penal, o Ministério Público não pode desistir da ação penal.

    D) CORRETA: Princípio da oportunidade.

    “Art. 49.  A renúncia ao exercício do direito de queixa, em relação a um dos autores do crime, a todos se estenderá."

  • princípio da indivisibilidade da ação penal. ofereceu contra um, deve oferecer contra todos os outros autores

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