Além de Shine, Jurema Alcides também aponta esse problema. Em seu livro psicodiagnóstico V, Cunha (2000) traz:
"A principal questão com que se defronta o profissional é que este, muitas vezes sobrecarregado com suas tarefas, não está avaliando a adequabilidade de seus dados em relação ao público usuário, ou seja, acaba por fornecer uma grande quantidade de informações inúteis para as fontes de encaminhamento por falta de uma compreensão adequada das verdadeiras razões que motivaram o encaminhamento ou, em outras palavras, por desconhecimento das decisões que devem ser tomadas com base nos resultados do psicodiagnóstico. Isso acontece porque embora o encaminhamento seja feito porque a pessoa necessita de subsídios para basear uma decisão e resolver um problema, muitas vezes ela não sabe claramente que perguntas levantar. A consequência é a realização de um psicodiagnóstico cujos resultados não são pertinentes às necessidades da fonte de solicitação."
Gabarito: B