Sobre os tipos de sujeito, convém mencionar estes:
1) oculto/elíptico/desinencial/implícito
Apesar de não aparecer na estrutura, é possível reconhecê-lo observando a forma verbal constante na frase. Exs.:
a) (eu) Avistei uma mulher deslumbrante;
b) (nós) Vimos um navio a atracar no cais.
2) inexistente
O sujeito será inexistente quando houver verbos impessoais. Exs.:
a) Choveu muito hoje;
b) Amanhã não haverá aula;
c) São cinco horas;
d) Fez dez graus nessa manhã.
3) simples
Apresenta somente um núcleo, este que é sempre pronome ou substantivo. Exs.:
a) Homens grandes realizam grandes feitos: sem escada, pegam frutas de árvores;
b) Raquel de Queirós foi a maior escritora brasileira;
c) Ninguém ouviu as súplicas do homem agônico.
4) composto
Apresenta dois ou mais núcleos. Exs.:
a) Homens e mulheres grandes realizam grandes feitos: sem escada, pegam frutas de árvores;
b) Raquel de Queirós, Clarice Lispector e Lygia Fagundes Telles escreveram livros insuperáveis;
c) Em minha biblioteca particular, Machado de Assis, José de Alencar, Monteiro Lobato, Aluísio de Azevedo, Raul Pompeia e Graciliano Ramos não faltam.
5) oracional
Apresenta-se sob forma de oração. Exs.:
a) Estudar muito e saber fazê-lo é crucial para ser aprovado;
b) Sobreviver a toda forma de contratempo é necessário;
c) É preciso compreender os motivos reais da insurreição.
6) Indeterminado
Em dois casos constar-se-á sujeito indeterminado:
I – Quando diante de verbos na terceira pessoa (singular ou plural, sendo último mais comum) sem referência a pessoas determinadas:
a) Diz que vai chover;
b) Estão batendo;
c) Disseram que você verá, este ano, seu nome no rol de aprovados.
II – Empregando o pronome “se” junto ao verbo, de modo que a oração passe a equivaler a outra que tem por sujeito “alguém”, “a gente”:
a) Vive-se bem aqui na cidade (a gente vive bem na cidade);
b) Precisa-se de pintores urgentemente (alguém precisa de pintores urgentemente);
A partícula “se” das frases anteriores se comportam como índice de indeterminação do sujeito.
1) Fomos à cidade.
Sujeito oculto/elíptico/desinencial/implícito: o pronome "nós".
2) Aqui, venta bastante.
Sujeito inexistente;
3) Roubaram minha carteira.
Sujeito indeterminado.
Letra C
Veja comigo a esquematização do tópico:
1) Fomos à cidade.
O sujeito é oculto ou desinencial quando não está expresso, mas pode ser determinado pelo contexto.
Geralmente podendo ser reconhecido pela desinência verbal.
(Nós) Fomos ao parque.
Ou O professor chegou cedo e limpou o quadro.
2) Aqui, venta bastante.
O SUJEITO PODE SER INEXISTENTE;
I) Quando temos verbo haver no sentido de existir/ Ocorrer / Tempo decorrido
Há muitas pessoas na fila.
II) Quando temos o verbo fazer no sentido de tempo decorrido
Faz anos que não vejo Maria.
III) Quando temos verbos que expressam fenômenos naturais.
Choveu muito ontem
Faz frio em Pacatuba
3) Roubaram minha carteira.
Podemos ter sujeito indeterminado:
Quando o verbo aparece na 3ª pessoa do plural e não pode ser determinado pelo contexto.
Bateram à porta.
II) Quando temos VTI + SE = Índice de indeterminação do sujeito.
Precisa-se de médicos