- ID
- 3908818
- Banca
- FCC
- Órgão
- AL-AP
- Ano
- 2020
- Provas
-
- FCC - 2020 - AL-AP - Analista Legislativo - Administrador
- FCC - 2020 - AL-AP - Analista Legislativo - Administrador de Rede e Telecomunicações
- FCC - 2020 - AL-AP - Analista Legislativo - Assistente Social
- FCC - 2020 - AL-AP - Analista Legislativo - Biblioteconomista
- FCC - 2020 - AL-AP - Analista Legislativo - Comunicador Social - Jornalismo
- FCC - 2020 - AL-AP - Analista Legislativo - Comunicador Social - Publicidade e Propaganda
- FCC - 2020 - AL-AP - Analista Legislativo - Comunicador Social - Relações Públicas
- FCC - 2020 - AL-AP - Analista Legislativo - Contador
- FCC - 2020 - AL-AP - Analista Legislativo - Desenvolvedor de Banco de Dados
- FCC - 2020 - AL-AP - Analista Legislativo - Desenvolvedor de Sistemas
- FCC - 2020 - AL-AP - Analista Legislativo - Economista
- FCC - 2020 - AL-AP - Analista Legislativo - Enfermeiro
- FCC - 2020 - AL-AP - Analista Legislativo - Pedagogo
- FCC - 2020 - AL-AP - Analista Legislativo - Psicólogo
- FCC - 2020 - AL-AP - Analista Legislativo - Técnico de Co
- Disciplina
- Português
- Assuntos
Atenção: Para responder às questão, baseie-se no texto abaixo.
Distribuição justa
A justiça de um resultado distributivo das riquezas depende das dotações iniciais dos participantes e da lisura do processo do
qual ele decorre. Do ponto de vista coletivo, a questão crucial é: a desigualdade observada reflete essencialmente os talentos,
esforços e valores diferenciados dos indivíduos, ou, ao contrário, ela resulta de um jogo viciado na origem e no processo, de uma
profunda falta de equidade nas condições iniciais de vida, da privação de direitos elementares ou da discriminação racial, sexual, de
gênero ou religiosa?
A condição da família em que uma criança tiver a sorte ou o infortúnio de nascer, um risco comum, a todos, passa a exercer
um papel mais decisivo na definição de seu futuro do que qualquer outra coisa ou escolha que possa fazer no ciclo da vida. A falta de
um mínimo de equidade nas condições iniciais e na capacitação para a vida tolhe a margem de escolha, vicia o jogo distributivo e
envenena os valores da convivência. A igualdade de oportunidades está na origem da emancipação das pessoas. Crianças e jovens
precisam ter a oportunidade de desenvolver seus talentos de modo a ampliar seu leque de escolhas possíveis na vida prática e eleger
seus projetos, apostas e sonhos de realização.
(Adaptado de: GIANETTI, Eduardo. Trópicos utópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 2016, p. 106)
Em síntese, depreende-se da leitura do segundo parágrafo que