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Prova FCC - 2020 - AL-AP - Analista Legislativo - Técnico de Controle Interno


ID
3908815
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder às questão, baseie-se no texto abaixo.

Distribuição justa 

    A justiça de um resultado distributivo das riquezas depende das dotações iniciais dos participantes e da lisura do processo do qual ele decorre. Do ponto de vista coletivo, a questão crucial é: a desigualdade observada reflete essencialmente os talentos, esforços e valores diferenciados dos indivíduos, ou, ao contrário, ela resulta de um jogo viciado na origem e no processo, de uma profunda falta de equidade nas condições iniciais de vida, da privação de direitos elementares ou da discriminação racial, sexual, de gênero ou religiosa?
     A condição da família em que uma criança tiver a sorte ou o infortúnio de nascer, um risco comum, a todos, passa a exercer um papel mais decisivo na definição de seu futuro do que qualquer outra coisa ou escolha que possa fazer no ciclo da vida. A falta de um mínimo de equidade nas condições iniciais e na capacitação para a vida tolhe a margem de escolha, vicia o jogo distributivo e envenena os valores da convivência. A igualdade de oportunidades está na origem da emancipação das pessoas. Crianças e jovens precisam ter a oportunidade de desenvolver seus talentos de modo a ampliar seu leque de escolhas possíveis na vida prática e eleger seus projetos, apostas e sonhos de realização.

(Adaptado de: GIANETTI, Eduardo. Trópicos utópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 2016, p. 106) 

No contexto do primeiro parágrafo, as expressões dotações iniciais de participantes e lisura do processo constituem

Alternativas
Comentários
  • Na verdade um texto ideológico.

  • GABARITO: LETRA B

    Questão muito bem elaborada, exigiu bastante raciocínio do candidato.

  • Questão muito boa.

  • É isso aí, meu camarada, isonomia e equidade para uma verdadeira justiça social!

  • GABARITO B

    A justiça de um resultado distributivo das riquezas depende das dotações iniciais dos participantes e da lisura do processo do qual ele decorre = dotações iniciais de participantes e lisura do processo constituem os fatores diretamente condicionantes da possibilidade de haver justiça no processo distributivo das riquezas.

  • Questão difícil mas muito boa!

    Gabarito: B

  • Liiiii 500 vezes é não entendi foi nada....

  • marquei a B, e depois marquei a E.. OSHEEE kkk


ID
3908818
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder às questão, baseie-se no texto abaixo.

Distribuição justa 

    A justiça de um resultado distributivo das riquezas depende das dotações iniciais dos participantes e da lisura do processo do qual ele decorre. Do ponto de vista coletivo, a questão crucial é: a desigualdade observada reflete essencialmente os talentos, esforços e valores diferenciados dos indivíduos, ou, ao contrário, ela resulta de um jogo viciado na origem e no processo, de uma profunda falta de equidade nas condições iniciais de vida, da privação de direitos elementares ou da discriminação racial, sexual, de gênero ou religiosa?
     A condição da família em que uma criança tiver a sorte ou o infortúnio de nascer, um risco comum, a todos, passa a exercer um papel mais decisivo na definição de seu futuro do que qualquer outra coisa ou escolha que possa fazer no ciclo da vida. A falta de um mínimo de equidade nas condições iniciais e na capacitação para a vida tolhe a margem de escolha, vicia o jogo distributivo e envenena os valores da convivência. A igualdade de oportunidades está na origem da emancipação das pessoas. Crianças e jovens precisam ter a oportunidade de desenvolver seus talentos de modo a ampliar seu leque de escolhas possíveis na vida prática e eleger seus projetos, apostas e sonhos de realização.

(Adaptado de: GIANETTI, Eduardo. Trópicos utópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 2016, p. 106) 

Em síntese, depreende-se da leitura do segundo parágrafo que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    → De acordo com a leitura do 2º parágrafo: A falta de um mínimo de equidade nas condições iniciais e na capacitação para a vida tolhe a margem de escolha, vicia o jogo distributivo e envenena os valores da convivência. A igualdade de oportunidades está na origem da emancipação das pessoas.

    → Ou seja, segundo o trecho em negrito, as escolhas nas quais se faz justiça aos talentos das crianças e dos jovens tornam-se possíveis com a equidade das condições iniciais.

    ☛ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • A condição da família em que uma criança tiver a sorte ou o infortúnio de nascer, um risco comum, a todos, passa a exercer um papel mais decisivo na definição de seu futuro do que qualquer outra coisa ou escolha que possa fazer no ciclo da vida. A falta de um mínimo de equidade nas condições iniciais e na capacitação para a vida tolhe a margem de escolha, vicia o jogo distributivo e envenena os valores da convivência.

    E as escolhas nas quais se faz justiça aos talentos das crianças e dos jovens tornam-se possíveis com a equidade das condições iniciais.

  • #Agregando

    A) a condição familiar de origem não tem peso determinante no desenvolvimento das qualidades pessoais de uma criança.

    Incorreta. Alternativa diverge completamente do exposto no texto, conforme enxerto a seguir: " A condição da família em que uma criança tiver a sorte ou o infortúnio de nascer, um risco comum, a todos, passa a exercer um papel mais decisivo na definição de seu futuro do que qualquer outra coisa ou escolha que possa fazer no ciclo da vida.

    B) as aspirações e os sonhos das crianças e dos jovens só se formularão quando tiverem alcançado alguma possibilidade de realização.

    Incorreta. A assertiva fez uma correlação diferente do texto. Vou tentar explicar de maneira mais simples rsrs... Na assertiva, a banca fala que os sonhos e as aspirações das crianças e dos jovens só serão alcançadas, caso haja uma possibilidade de realização, no entanto, de acordo com o texto, a possibilidade de realização das aspirações/sonhos está mais relacionada com a distribuição igualitária de riquezas.

    C) a dotação injusta de talentos individuais faz com que não haja equidade ao final do processo de distribuição das riquezas.

    Incorreta. O texto não fala de uma "dotação injusta de talentos individuais". Pelo contrário, a falta de dotação inicial e de equidade na distribuição de riquezas é que sucumbe a pluralidade de escolhas dos jovens e adultos.

    D) a capacitação natural para a vida leva a tornar vicioso o jogo distributivo das riquezas disponíveis em cada ocasião.

    Incorreta. Se dependêssemos da capacitação natural da vida, todos, a partir do nascimento, teríamos um leque de possibilidades à disposição, no entanto, de acordo com o texto, são as condições iniciais de vida (em outras palavras, boas condições de moradia, saúde e educação...) que ampliam nosso leque de escolhas ao longo da vida. A justificativa está no seguinte enxerto: "[...]ou, ao contrário, ela resulta de um jogo viciado na origem e no processo, de uma profunda falta de equidade nas condições iniciais de vida, da privação de direitos elementares ou da discriminação racial, sexual, de gênero ou religiosa?"

    E) as escolhas nas quais se faz justiça aos talentos das crianças e dos jovens tornam-se possíveis com a equidade das condições iniciais.

    Correta. A justificativa central para a assertiva está no seguinte trecho: "A falta de um mínimo de equidade nas condições iniciais e na capacitação para a vida tolhe (impede - grifo meu) a margem de escolha...[...]". Ou seja, se as crianças e os jovens não tiverem um mínimo de igualdade nas condições iniciais, os opções ficam mais restritas e isso acaba restringindo os seus possíveis talentos.

    Espero ter ajudado. :D

    !DICA! Quem tiver interesse, há vários artigos gratuitos publicados na internet (Brasil Escola e Revista Cult, de leitura bem acessível) do sociólogo francês Pierre Bordieu, que explicam melhor sobre o tema central do texto: relação entre capital econômico e capital intelectual.

    Gabarito: item "E"

  • Ótima explicação da professora Isabel!

  • Gabarito E

    A falta de um mínimo de equidade nas condições iniciais e na capacitação para a vida tolhe a margem de escolha, vicia o jogo distributivo e envenena os valores da convivência.


ID
3908821
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder às questão, baseie-se no texto abaixo.

Distribuição justa 

    A justiça de um resultado distributivo das riquezas depende das dotações iniciais dos participantes e da lisura do processo do qual ele decorre. Do ponto de vista coletivo, a questão crucial é: a desigualdade observada reflete essencialmente os talentos, esforços e valores diferenciados dos indivíduos, ou, ao contrário, ela resulta de um jogo viciado na origem e no processo, de uma profunda falta de equidade nas condições iniciais de vida, da privação de direitos elementares ou da discriminação racial, sexual, de gênero ou religiosa?
     A condição da família em que uma criança tiver a sorte ou o infortúnio de nascer, um risco comum, a todos, passa a exercer um papel mais decisivo na definição de seu futuro do que qualquer outra coisa ou escolha que possa fazer no ciclo da vida. A falta de um mínimo de equidade nas condições iniciais e na capacitação para a vida tolhe a margem de escolha, vicia o jogo distributivo e envenena os valores da convivência. A igualdade de oportunidades está na origem da emancipação das pessoas. Crianças e jovens precisam ter a oportunidade de desenvolver seus talentos de modo a ampliar seu leque de escolhas possíveis na vida prática e eleger seus projetos, apostas e sonhos de realização.

(Adaptado de: GIANETTI, Eduardo. Trópicos utópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 2016, p. 106) 

Considerando-se o contexto, traduz-se adequadamente o sentido de um segmento do texto em:

Alternativas
Comentários
  • Gab. D

    A) dotações iniciais dos participantes = condição financeira do cidadão.

    B) jogo viciado na origem e no processo = O comprometimento da equidade nas condições iniciais e no processo.

    C) falta de um mínimo de equidade  = falta de igualdade

    D) envenena os valores da convivência = corrompe (envenena) a qualidade (os valores) do convívio (da convivência). OK.

    E) de modo a ampliar seu leque (2º parágrafo) = expandir o horizonte de escolhas possíveis

  • GABARITO: LETRA D

    → envenena os valores da convivência (2º parágrafo) = corrompe a qualidade do convívio

    → Observa-se que temos uma frase com o mesmo sentido, as cores iguais referem-se a esses termos com significados semelhantes.

    ☛ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Envenena = corrompe

    Valores = qualidade

    convivência = convívio

    GABARITO: LETRA D

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  • Equidade = tratar os desiguais desigualmente = discriminação equivalente a cada tipo de pessoa. Por que a letra C está incorreta?

  • Sobre a C: o que falta não é as pessoas serem discriminadas igualmente, mas sim terem as mesmas condições iniciais.

    Fonte - profa. Isabel Vega

  • Sobre a C, equidade não é tratar com discriminação. Mas promover igualdade de acordo com as condições sociais e etc de cada individuo.

  • Essa FCC é de lascar.

  • Esse tipo de pergunta tem que analisar a primeira palavra com a primeira apresentada...a segunda com a segunda...e assim vai!

    EX: Letra A: DOTAÇÃO/ LICITAÇÃO...


ID
3908824
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder às questão, baseie-se no texto abaixo.

Distribuição justa 

    A justiça de um resultado distributivo das riquezas depende das dotações iniciais dos participantes e da lisura do processo do qual ele decorre. Do ponto de vista coletivo, a questão crucial é: a desigualdade observada reflete essencialmente os talentos, esforços e valores diferenciados dos indivíduos, ou, ao contrário, ela resulta de um jogo viciado na origem e no processo, de uma profunda falta de equidade nas condições iniciais de vida, da privação de direitos elementares ou da discriminação racial, sexual, de gênero ou religiosa?
     A condição da família em que uma criança tiver a sorte ou o infortúnio de nascer, um risco comum, a todos, passa a exercer um papel mais decisivo na definição de seu futuro do que qualquer outra coisa ou escolha que possa fazer no ciclo da vida. A falta de um mínimo de equidade nas condições iniciais e na capacitação para a vida tolhe a margem de escolha, vicia o jogo distributivo e envenena os valores da convivência. A igualdade de oportunidades está na origem da emancipação das pessoas. Crianças e jovens precisam ter a oportunidade de desenvolver seus talentos de modo a ampliar seu leque de escolhas possíveis na vida prática e eleger seus projetos, apostas e sonhos de realização.

(Adaptado de: GIANETTI, Eduardo. Trópicos utópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 2016, p. 106) 

Está clara e correta a redação deste livre comentário sobre o texto:

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

    A falta de um mínimo de equidade nas condições iniciais e na capacitação para a vida tolhe a margem de escolha, vicia o jogo distributivo e envenena os valores da convivência. (...) Crianças e jovens precisam ter a oportunidade de desenvolver seus talentos de modo a ampliar seu leque de escolhas possíveis na vida prática e eleger seus projetos, apostas e sonhos de realização.

  • GABARITO: LETRA C

     a) Por mais que se esforcem, tem gente que não consegue obter sucesso em face dos vícios e da falta de oportunidade que o determinam → verbo "ter", conforme a norma-padrão, não pode ser usado com o sentido de "existir".

     b) O autor do texto está convicto sobre o papel que desempenha no futuro de cada indivíduo as condições de seu nascimento → frase está na ordem indireta, colocando na ordem direta, ordem canônica, observa-se que o núcleo do sujeito está no plural, logo, verbo deve ir ao plural (=que as condições de seu nascimento desempenham no futuro de cada indivíduo).

     c) Argumenta-se no texto que a equidade de oportunidades é um fator determinante para uma justa distribuição das riquezas → CORRETO.

     d) A menos que houvessem mais oportunidades para que cada indivíduo desenvolva seu talento, não ocorrerá justiça no processo → verbo "haver" com sentido de "existir" é um verbo impessoal e não deve ser flexionado (=houvesse).

     e) Aos sonhos e aspirações das crianças e dos jovens devem corresponder sua realização, para que não se frustrem seu desenvolvimento → o quê deve corresponder? Sua realização (=sujeito posposto ao verbo, ele está no singular, o correto é "deve").

    ☛ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • C

    MARQUEI D, ESSE HAVER ME MATA.

  • Vamos à caça aos erros!

    a) O verbo "ter" com sentido de existir é considerado informal pela norma culta. O aconselhável seria o verbo "haver".

    b) A forma verbal "desempenha" deveria estar no plural para concordar com o sujeito "condições de seu nascimento"

    c) GABARITO

    d) O verbo haver com sentido de existir não vai ao plural.

    e) A forma verbal "devem" deveria estar no singular para concordar com o sujeito "sua realização". Sendo assim "deve"

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  • GAB [C] AOS NÃO ASSINANTES.

    #ESTABILIDADESIM.

    #NÃOÀREFORMAADMINISTRATIVA.

    ''É LIVRE A MANIFESTAÇÃO DO PENSAMENTO....''

  • GABA c)

    b) sobre o papel que as condições desempenham no futuro de cada indivíduo (INCORRETA)

  • Temos dois erros na A, vejamos. A. Por mais que se esforcem, tem gente que não consegue obter sucesso em face dos vícios e da falta de oportunidade que o determinam.

    Verbo esforçar.

    Qual o sujeito? Gente.

    Então:

    Por mais que se esforce

    O verbo "ter" não pode ser empregado no sentido de "existir"

    Existe/há gente que ...

  • E pra quem estudou também.

  • E pra quem estudou também.

  • E pra quem estudou também.

  • E pra quem estudou também.

  • Vou colocar algumas coisas que observei, se houver erros, avisem-me!

    A) Por mais que se esforcem, tem gente que não consegue obter sucesso(...) "Tem gente" está no singular então o verbo também deve estar, de forma direta ficaria:

    Tem gente que não consegue obter sucesso por mais que se esforce!!

    Vi gente falando também que o verbo ter com sentido de existir não é aceito na regra culta.

    B) O autor do texto está convicto sobre o papel que desempenha no futuro de cada indivíduo as condições de seu nascimento.

    Desempenha deveria estar no plural e também sempre que retiro o texto da ordem direta, devo marcar com a vírgula, então depois de indivíduo deveria ter uma vírgula, pois de forma direta ficaria:

    O autor do texto está convicto sobre o papel que as condições de seu nascimento desempenham no futuro de cada indivíduo.

    C) É a correta

    D) Verbo haver com sentido de existir não vai para o plural, então ficaria houvesse.

    E) Aos sonhos e aspirações das crianças e dos jovens devem (...).

    Sonhos e aspirações são o sujeito da frase, o sujeito não deve ser preposicionado, então a preposição "A" antes do sujeito "Sonhos" torna essa frase errada.

  • lkkkkkkkkk

  • A) Por mais que se esforcem, GENTE que não consegue obter sucesso em face dos vícios e da falta de oportunidade que o determinam.(TER no sentido de existir, não é norma culta e sim linguagem coloquial, o correto é trocar pelo verbo HAVER)

    B) O autor do texto está convicto sobre o papel que DESEMPENHAM no futuro de cada indivíduo AS CONDIÇÕES de seu nascimento.

    C) Argumenta-se no texto que a equidade de oportunidades é um fator determinante para uma justa distribuição das riquezas. (GABARITO)

    D) A menos que HOUVESSE mais oportunidades para que cada indivíduo desenvolva seu talento, não ocorrerá justiça no processo. (Haver no sentido de existir fica no singular)

    E) Aos sonhos e aspirações das crianças e dos jovens DEVE CORRESPONDER SUA REALIZAÇÃO, para que não se frustrem seu desenvolvimento.


ID
3908827
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder às questão, baseie-se no texto abaixo.

Distribuição justa 

    A justiça de um resultado distributivo das riquezas depende das dotações iniciais dos participantes e da lisura do processo do qual ele decorre. Do ponto de vista coletivo, a questão crucial é: a desigualdade observada reflete essencialmente os talentos, esforços e valores diferenciados dos indivíduos, ou, ao contrário, ela resulta de um jogo viciado na origem e no processo, de uma profunda falta de equidade nas condições iniciais de vida, da privação de direitos elementares ou da discriminação racial, sexual, de gênero ou religiosa?
     A condição da família em que uma criança tiver a sorte ou o infortúnio de nascer, um risco comum, a todos, passa a exercer um papel mais decisivo na definição de seu futuro do que qualquer outra coisa ou escolha que possa fazer no ciclo da vida. A falta de um mínimo de equidade nas condições iniciais e na capacitação para a vida tolhe a margem de escolha, vicia o jogo distributivo e envenena os valores da convivência. A igualdade de oportunidades está na origem da emancipação das pessoas. Crianças e jovens precisam ter a oportunidade de desenvolver seus talentos de modo a ampliar seu leque de escolhas possíveis na vida prática e eleger seus projetos, apostas e sonhos de realização.

(Adaptado de: GIANETTI, Eduardo. Trópicos utópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 2016, p. 106) 

No emprego das formas verbais, são regulares a flexão e a concordância na frase:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

     a) Se não se contiverem os vícios do processo de distribuição das riquezas, ele seguirá sendo envenenado pelas mesmas injustiças → correto, correlação futuro do subjuntivo + futuro do presente do subjuntivo. 

     b) Caso não se retenhem seus pecados de origem, a distribuição de riquezas não alcançará os objetivos da justiça que se desejam fazer → o correto é "retivessem".

     c) Como eles não requiseram maior igualdade de oportunidades, viram-se prejudicados pelo processo a que se deram um referendo → o correto é "requereram".

     d) Se ninguém se dispuser a mudar esse processo, ou vir pelo menos a reavaliá-lo, não se fará justiça quanto às riquezas a se distribuir → o correto é "vier".

     e) À medida que se recomporem as condições iniciais do processo, será maior a possibilidade de se atenderem a cada um de seus ideais → o correto é "recompuserem".

    ☛ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Caso não se retenham seus pecados de origem, a distribuição de riquezas não alcançará os objetivos da justiça que se desejam fazer.

    A frase exige que o verbo reter ,verbo em segunda conjugação (radical + -a), esteja no presente do subjuntivo. Vale ressaltar que o presente do subjuntivo é um tempo verbal usado para indicar uma ação do presente ou do futuro, caso da frase acima.

    Resultado, letra A.

  • A ) contiverem .....seguirá

    B ) Caso não se estivessem...Não alcançaria (..)

    C )como não requereram ....viram -se prejudicados.

    D ) Se ninguém se dispuser a mudar esse processo, ou vier

    E) À medida que se recompuserem as condições

    (..) será maior a possibilidade

  • A) Correto

    B) Retenham

    C) Requereram

    D) Vier

    E) Recompuseram

  • Como se estuda este tipo de assunto ?

  • VIR x VIER

    Verbo vir – Futuro do subjuntivo:

    (quando ou se eu) vier

     

    Exemplos:

    Quando ele vier para a escola conversaremos com ele.

     

      

    Verbo ver – Futuro do subjuntivo:

    (quando ou se eu) vir

     Exemplos:

    Quando ele vir com seus próprios olhos, passará a acreditar.

  • Ewerson Pulquerio Santos eu acho que através de concordância e flexão verbais

  • A

    FIQUEI NA DÚVIDA ENTRE A E E.

  • Se não se contiverem os vícios do processo de distribuição das riquezas, ele seguirá sendo envenenado pelas mesmas injustiças.

    esse ele concorda com que\;/

  • Arthur, manja muito

  • A) Se não se contiverem os vícios do processo de distribuição das riquezas, ele seguirá sendo envenenado pelas mesmas injustiças. (CORRETO)

    B) Caso não se retenhem(essa conjugação nem existe! o correto seria RETENHAM) seus pecados de origem, a distribuição de riquezas não alcançará os objetivos da justiça que se desejam fazer.

    C) Como eles não requiseram(Verbo requerer no pretérito perfeito do indicativo é requereram) maior igualdade de oportunidades, viram-se prejudicados pelo processo a que se deram um referendo.

    D)Se ninguém se dispuser a mudar esse processo, ou vir(verbo vir no futuro do subjuntivo é vier) pelo menos a reavaliá-lo, não se fará justiça quanto às riquezas a se distribuir.

    E)À medida que se recomporem (verbo recompor no futuro do subjuntivo é recompuser) as condições iniciais do processo, será maior a possibilidade de se atenderem a cada um de seus ideais.

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  • Pode começar frase com pronome oblíquo átono ?

  • Entendo que esse "Se" não é um pronome oblíquo, @Hortencia Machado, pois não tem função de objeto ou qualquer outra...acredito tratar-se de uma conjunção subordinada adverbial que inicia uma oração subordinada adverbial condicional.

  • Fiquei em dúvida na A pelo uso do pronome "ele", mas deve estar se referindo a "processo", e não a "vícios do processo", por questão de lógica.

  • Trata-se de uma oração subordinada adverbial condicional invertida

    ele (processo) seguirá sendo envenenado pelas mesmas injustiças, Se não se contiverem os vícios do processo de distribuição das riquezas,

    A conjunção "SE" introduz a oração subordinada adverbial condicional. A palavra negativa (não) atrai o pronome oblíquo "se" configurando um caso de próclise.

  • GABA a)

    Se não se contiverem os vícios do processo de distribuição das riquezas, ele seguirá sendo envenenado pelas mesmas injustiças.

  • "Processo" não pode ser núcleo do sujeito.. está preposicionado. Logo, o núcleo é "os vícios". Por conseguinte a concordância deveria ser: eles seguirão sendo envenenados....

    Alguém pode me explicar se meu raciocínio está errado e porque?

  • Dúvida:

    Que justifica o ultimo se da letra D vir antes do verbo "  às riquezas a se distribuir" ???

  • Só uma curiosidade, para fins de concatenação da matéria:

    Também se manteria a correção gramatical da primeira frase se se alterasse para a seguinte forma:

    • Se se não contiverem os vícios do processo de distribuição das riquezas, ele seguirá (...)

    Isso porque em colocação pronominal havendo duas palavras atrativas antecedentes o pronome poderá ficar tanto após as duas quanto entre elas. Outro exemplo:

    • Se não me quer mais, diga. => Se me não quer mais, diga.

    Ademais, assertiva D:

    Se ninguém se dispuser a mudar esse processo, ou vir pelo menos a reavaliá-lo, não se fará justiça quanto às riquezas a se distribuir.

    • Pretérito imperfeito do subjuntivo, vir: vier.
  • Galera, na questão A) qual é a função dos dois "SE"?

    O primeiro é uma conjunção condicional, certo?

    e o segundo?

  • Não entedi uma coisa:

    A professora (no vídeo ao lado) não corrigi a letra "B" da mesma forma que está corrigido no slide que aparece (fazer ou fazem)...???

  • A professora isabel arrebenta demais nos gabaritos comentados!

  • Virei estatística...

    Caí na letra D.

    O correto é VIER.

  • Se não contiver... então ele seguirá...

  • Mal entendi a pergunta kkkk

  • pensei em colocação pronominal e errei.

  • Flexão de verbo é apenas o pior assunto de português kkkk


ID
3908830
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder às questões de número, baseie-se no texto abaixo.  

O século XX, Era dos Extremos  

      O século XX deixou um legado inegável de questões e impasses. Para o grande historiador Eric Hobsbawm, neste livro Era dos Extremos − o breve século XX − 1914-1991, esse século foi breve e extremado: sua história e suas possibilidades edificaram-se sobre catástrofes, incertezas e crises, decompondo o que fora construído no longo século XIX. 
    Hobsbawm divide a história do século XX em três “eras”. A primeira, “da catástrofe”, é marcada pelas duas grandes guerras, pelas ondas de revolução global em que o sistema político e econômico da URSS surgia como alternativa histórica para o capitalismo e pela virulência da crise econômica de 1929. Também nesse período os fascismos e o descrédito das democracias liberais surgem como proposta mundial. 
     A segunda “era” são os anos dourados das décadas de 1950 e 1960 que, em sua paz congelada, viram a viabilização e a estabilização do capitalismo, responsável pela promoção de uma extraordinária expansão econômica e profundas transformações sociais. 
    Por fim, entre 1970 e 1991, dá-se o “desmoronamento” final, em que caem por terra os sistemas institucionais que previnem e limitam o barbarismo contemporâneo, dando lugar à brutalização da política e à irresponsabilidade teórica da ortodoxia econômica, abrindo as portas para um futuro incerto.

(Adaptado da “orelha”, sem indicação autoral, do livro de Eric Hobsbawm acima referido, editado em São Paulo pela Companhia das Letras, em 1995) 

Ao constituir uma visão geral do século XX, que considera breve e extremado, o historiador Eric Hobsbawm

Alternativas
Comentários
  •  O século XX deixou um legado inegável de questões e impasses. Para o grande historiador Eric Hobsbawm, neste livro Era dos Extremos − o breve século XX − 1914-1991, esse século foi breve e extremado: sua história e suas possibilidades edificaram-se sobre catástrofes, incertezas e crises, decompondo o que fora construído no longo século XIX.

    C) faz reconhecer uma desconstrução geral e radical das expectativas e dos ideais gerados no decorrer do longo século XIX. ⨠ Correto, o historiador, diz ao final do primeiro parágrafo, que o século 20 foi breve e extremado: sua história e suas possibilidades edificaram-se sobre catástrofes, incertezas e crises, decompondo o que fora construído no longo século XIX. (desconstrução geral dos ideais do século XIX).

    GABARITO. C

  • GABARITO: LETRA C

    → Segundo o texto: Por fim, entre 1970 e 1991, dá-se o “desmoronamento” final, em que caem por terra os sistemas institucionais que previnem e limitam o barbarismo contemporâneo, dando lugar à brutalização da política e à irresponsabilidade teórica da ortodoxia econômica, abrindo as portas para um futuro incerto.

    → Observa-se, claramente, que o autor faz uma deconstrução, monstra que ocorreu um demoronamento dos pilares construídos ao longo do tempo.

    ☛ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Não precisar interpretar o texto como todo, o próprio autor faz referência do século XIX com os fatos ocorrido no século XX.

    Gabarito: C

  • Indo um pouco além da questões, vou dar algumas contribuições pessoais, ou pitacos pessoais, sobre o texto. Quando o Hobsbawm fala da irresponsabilidade da ortodoxia econômica, vocês sabem de que, provavelmente, ele está falando? Sim, deles, Milton Friedman, os Chicago Boys e a Escola de Chicago.

    A carreira inteira do Friedman foi criticar o capitalismo keynesiano desenvolvido nos anos 50 e 60, que o Hobsbawm descreve como a "era de ouro" do século XX.

    Bom, é notório que desde as eleições da Margaret Tatcher, no UK, e do Ronald Reagan, nos EUA, começaram a ser aplicadas as chamadas políticas neoliberais com inspiração na Escola de Chicago.

    Depois de 50 disso, estamos vivenciado novos períodos de ascensão do populismo de extrema-direita no mundo. Será que a Escola de Chicago funcionou? Funcionou p/ quem? Ficam as perguntas. Uma dica: o João Amoedo e o Paulo Guedes podem responder.

  • Nossa resposta está no texto:

    O século XX deixou um legado inegável de questões e impasses. Para o grande historiador Eric Hobsbawm, neste livro Era dos Extremos − o breve século XX − 1914-1991, esse século foi breve e extremado: sua história e suas possibilidades edificaram-se sobre catástrofes, incertezas e crises, decompondo o que fora construído no longo século XIX

    Letra (C) faz reconhecer uma desconstrução geral e radical das expectativas e dos ideais gerados no decorrer do longo século XIX.

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  • Gabarito C

    Para o grande historiador Eric Hobsbawm, neste livro Era dos Extremos − o breve século XX − 1914-1991, esse século foi breve e extremado: sua história e suas possibilidades edificaram-se sobre catástrofes, incertezas e crises, decompondo o que fora construído no longo século XIX. 

  • sua história e suas possibilidades edificaram-se sobre catástrofes, incertezas e crises, decompondo o que fora construído no longo século XIX. 


ID
3908833
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder às questões de número, baseie-se no texto abaixo.  

O século XX, Era dos Extremos  

      O século XX deixou um legado inegável de questões e impasses. Para o grande historiador Eric Hobsbawm, neste livro Era dos Extremos − o breve século XX − 1914-1991, esse século foi breve e extremado: sua história e suas possibilidades edificaram-se sobre catástrofes, incertezas e crises, decompondo o que fora construído no longo século XIX. 
    Hobsbawm divide a história do século XX em três “eras”. A primeira, “da catástrofe”, é marcada pelas duas grandes guerras, pelas ondas de revolução global em que o sistema político e econômico da URSS surgia como alternativa histórica para o capitalismo e pela virulência da crise econômica de 1929. Também nesse período os fascismos e o descrédito das democracias liberais surgem como proposta mundial. 
     A segunda “era” são os anos dourados das décadas de 1950 e 1960 que, em sua paz congelada, viram a viabilização e a estabilização do capitalismo, responsável pela promoção de uma extraordinária expansão econômica e profundas transformações sociais. 
    Por fim, entre 1970 e 1991, dá-se o “desmoronamento” final, em que caem por terra os sistemas institucionais que previnem e limitam o barbarismo contemporâneo, dando lugar à brutalização da política e à irresponsabilidade teórica da ortodoxia econômica, abrindo as portas para um futuro incerto.

(Adaptado da “orelha”, sem indicação autoral, do livro de Eric Hobsbawm acima referido, editado em São Paulo pela Companhia das Letras, em 1995) 

Estabelecem entre si uma relação de causa e efeito, nessa ordem, os seguintes segmentos:

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

    A) O que era esse legado? A decomposição do que fora construído. Qual foi a causa do legado? O breve e extremado século XX.

    E) O fato de (causa) cair por terra os sistemas institucionais fez com que (consequência) aumentasse a barbárie da política.

    @qineditas_

    bons estudos!

  • GABARITO: LETRA E

    → caem por terra os sistemas institucionais / barbárie da política (4º parágrafo).

    → Relação de causa/consequência (=o fato de → causa) cairem por terra os sistemas institucionais (=faz com que → consequência) ocorra uma barbárie da política.

    ☛ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • bem lembrado, Pedro... a dica de "o fato de fez com que" é valiosa! acabei caindo no erro e marquei a letra A.

  • Essa dica esperta aí de utilizar essa expressão

    O fato de (causa) fez com que (consequência) eu vi a professora Adriana Figueiredo mencionar

  • barbarismo contemporâneo, dando lugar à brutalização da política...

    A expressão "barbárie da política" não está no texto...

  • NÃO tem a palavra "barbárie" no texto, de certa forma é um a extrapolação mesmo que funcione como sinônimo.

  • O fato de (causa) fez com que (consequência)

  • Por fim, entre 1970 e 1991, dá-se o “desmoronamento” final, em que caem por terra os sistemas institucionais(CAUSA) que previnem e limitam o barbarismo contemporâneo, dando lugar à brutalização da política e à irresponsabilidade teórica da ortodoxia econômica, abrindo as portas para um futuro incerto.

    Se "sistemas institucionais" preveniam o "barbarismo contemporâneo" logo;

    sem "sistemas institucionais" o "barbarismo contemporâneo" prevalece!

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  • A grande pegadinha é que barbárie politica não consta no texto. Porem interpretamos que houve.

  • Anotação: Fato de (causa) Faz com que: (consequência).

  • COMENTÁRIO SOBRE A LETRA C

    Alternativa: ondas de revolução global / a história do século XX em três “eras” (2º parágrafo).

    Trecho do texto: "Hobsbawm divide a história do século XX em três “eras”. A primeira, “da catástrofe”, é marcada pelas duas grandes guerras, pelas ondas de revolução global."

    As ondas da revolução global dizem respeito a primeira catástrofe, portanto, não é causa para divisão da história do século XX por Hobsbawm.

    Até.

  • Acho que um grande "macete" para se resolver esse tipo de questão, que, inclusive, também é recorrente em bancas como a CEBRASPE, é a utilização de conjunções com o valor pedido pelo examinador.

    Sabe-se que conjunções coordenativas conclusivas exprimem essa ideia de causa e efeito - nessa ordem; sendo o "inverso" de conjunções explicativas, que indicam o efeito (consequência) e causa nessa ordem.

    Conjunções coordenativas conclusivas:

    Logo, portanto, por conseguinte, por isso, assim etc.

    Poder-se-ia dizer, portanto, que

    "caem por terra os sistemas institucionais (que, inclusive, são aqueles que previnem o barbarismo político), logo a barbárie da política "aparece".

    Procurando essa mesma ideia em nas outras assertivas não se acharia o mesmo valor.

    Da mesma forma, a gente poderia substituir por Conjunções Subordinadas Adverbiais Condicionais, porque também exprimem esse valor, nessa ordem, de causa e efeito (a condição é uma causa hipotética):

    Se (...), então; contanto que, desde que.

    "Se caem por terra os sistemas institucionais (que, inclusive, são aqueles que previnem o barbarismo político, conforme o texto), então a barbárie da política "aparece".

    Nós podemos nos utilizar de verbos que não são localizados no texto, porque o examinador apenas quer o sentido entre as frases.

    Procurando essa mesma ideia em outras assertivas não se acharia o mesmo valor.

  • GAB E

     Por fim, entre 1970 e 1991, dá-se o “desmoronamento” final, POR CAUSA DISSO= caem por terra os sistemas institucionais que previnem e limitam o barbarismo contemporâneo, DE MODO QUE= ACABA DANDO lugar à brutalização da política e à irresponsabilidade teórica da ortodoxia econômica, abrindo as portas para um futuro incerto.

    caem por terra os sistemas institucionais / barbárie da política (4º parágrafo).

    CAUSA= caem por terra os sistemas institucionais

    CONSEQUÊNCIA= barbárie da política

  • Gabarito: E

    Não consegui chegar ao raciocínio pelas dicas dos colegas abaixo.

    Assim: OLHE PARA O TEXTO.

    Somente dessa forma dará para chegar à resposta correta.

    caem por terra os sistemas institucionais que previnem e limitam o barbarismo contemporâneo, dando lugar à brutalização da política = Por causa que os sistemas institucionais caíram por terra, consequentemente, deu-se lugar à brutalização da política.

    De "brutalIzação da política" infere-se "barbárie política ".

    Bons estudos.

    @aconcurseirapernambucana

  • O jeito pra resolver é a tática do : O FATO DE isso, FAZ COM QUE aquilo...

    uma ou outra questão que tem alguma ''deixa'' de conjunção que fica fácil visualizar, não sendo o caso dessa questão!

  • Na alternativa A, lendo o parágrafo inteiro dá para perceber a inversão efeito e causa = deixou um legado inegável / decompondo o que fora construído (1º parágrafo).

    Causa: vários eventos = decomposição do que foi construído no século XIX

    Efeito: século breve e extremado, com um legado inegável

  • Mas não há o termo "barbárie da política" no quarto parágrafo e sim "brutalização da política". Aí fica complicado, né.


ID
3908836
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder às questões de número, baseie-se no texto abaixo.  

O século XX, Era dos Extremos  

      O século XX deixou um legado inegável de questões e impasses. Para o grande historiador Eric Hobsbawm, neste livro Era dos Extremos − o breve século XX − 1914-1991, esse século foi breve e extremado: sua história e suas possibilidades edificaram-se sobre catástrofes, incertezas e crises, decompondo o que fora construído no longo século XIX. 
    Hobsbawm divide a história do século XX em três “eras”. A primeira, “da catástrofe”, é marcada pelas duas grandes guerras, pelas ondas de revolução global em que o sistema político e econômico da URSS surgia como alternativa histórica para o capitalismo e pela virulência da crise econômica de 1929. Também nesse período os fascismos e o descrédito das democracias liberais surgem como proposta mundial. 
     A segunda “era” são os anos dourados das décadas de 1950 e 1960 que, em sua paz congelada, viram a viabilização e a estabilização do capitalismo, responsável pela promoção de uma extraordinária expansão econômica e profundas transformações sociais. 
    Por fim, entre 1970 e 1991, dá-se o “desmoronamento” final, em que caem por terra os sistemas institucionais que previnem e limitam o barbarismo contemporâneo, dando lugar à brutalização da política e à irresponsabilidade teórica da ortodoxia econômica, abrindo as portas para um futuro incerto.

(Adaptado da “orelha”, sem indicação autoral, do livro de Eric Hobsbawm acima referido, editado em São Paulo pela Companhia das Letras, em 1995) 

Entre 1970 e 1991 dá-se o desmoronamento final em que caem por terra os sistemas institucionais que previnem e limitam o barbarismo contemporâneo.

A frase acima permanecerá coerente, coesa e correta caso se substitua o segmento

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    → Entre 1970 e 1991 dá-se o desmoronamento final em que caem por terra os sistemas institucionais que previnem e limitam o barbarismo contemporâneo.

    → sistemas institucionais que previnem por instituições estruturadas que premunem → correto, "premunem" (=previnem, advertem, avisam, acautelem, evitar algo antecipadamente).

    ☛ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Poderia ter colocado aspas nos trechos. Demorei para perceber que o "por" indicava a troca do trecho. Por isso estava achando a questão confusa rsrs

  • A) dá-se o desmoronamento por propiscia-se a ruína. Propiscia=favorece

    B) em que caem por terra por em cujo se solapam. Solapam=cavam, minam, escavam.

    C) desmoronamento final em que caem por desvirtuamento fatal aonde submergem. Submergem= afundam, destrói.

    D) sistemas institucionais que previnem por instituições estruturadas que premunem. premunem=previnem, advertem, avisam.

    E) limitam o barbarismo contemporâneo por fazem fronteira com a atual barbárie. Fronteira= linha que divide, delimita.

  • A) dá-se o desmoronamento por propiscia-se a ruína. Propiscia=favorece

    B) em que caem por terra por em cujo se solapam. Solapam=cavam, minam, escavam.

    C) desmoronamento final em que caem por desvirtuamento fatal aonde submergem. Submergem= afundam, destrói.

    D) sistemas institucionais que previnem por instituições estruturadas que premunem. premunem=previnem, advertem, avisam.

    E) limitam o barbarismo contemporâneo por fazem fronteira com a atual barbárie. Fronteira= linha que divide, delimita.

  • Ué...

    "Entre 1970 e 1991 dá-se o desmoronamento final em que caem por terra OS instituições estruturadas que premunem e limitam o barbarismo contemporâneo."

    Se o QC não errou na transcrição da questão, ela deveria ser anulada.

  • a letra A está com erro de ortografia, certo? até onde eu sei, é "propicia" e não "propiscia".

  • Vejam o comentário do colega @Kélvin Bauer. A questão é passível de recurso por causa do artigo definido "os" no caso da alternativa "D".

  • quem cadastrou essa questão deveria ter deixado a palavra "por" que está em todas as alternativas sem itálico. Não é a primeira vez que vejo erro no cadastro desse tipo de questão no QC...

  • Achei o gabarito errado, creio que deveria ser anulada, não fica correta a frase: "Entre 1970... caem por terra OS instituições estruturadas... -> a correção gramatical está errada

  • A questão pergunta se é possível substituir:

    A) "dá-se o desmoronamento" por "propiscia-se a ruína" ERRADO

    o verbo "dar" nesse contexto significa "causar" | o verbo propiciar significa facilitar, ajudar, tornar favorável mas não "causar" de fato!

    Outra coisa é que propisciar está errado. O certo é propiciar (sem esse "S")

    B) "em que caem por terra" por "em cujo se solapam" ERRADO

    "Cair por terra" significa "deixar de existir | O verbo solapar significa "abalar a estrutura". Logo "abalar a estrutura não significa "por um ponto final", não significa cair por terra.

    C) "desmoronamento final em que caem" por "desvirtuamento fatal aonde submergem" ERRADO

    "Submergir" significa afundar, diferente de "cair"! além disso o termo "aonde" está errado, devendo ser substituído por "onde"

    D) "sistemas institucionais que previnem" por "instituições estruturadas que premunem" CORRETO!

    E) "limitam o barbarismo contemporâneo" por "fazem fronteira com a atual barbárie" ERRADO

    limitar, nesse contexto, não significa fazer fronteira.

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  • premunem=previnem, advertem, avisam.

  • Exatamente, Rafael Celeste....

    Errei porque sequer entendi a questão.

  • comeu o "OS" com angu caramba??

    "OS" instituições estruturadas que premunem ???

    Se fosse CESPE, com toda certeza estaria ERRADA! "Seria pegadinha"

  • Pede uma resposta coesa e coerente sendo que o comando não tem coesão e nem coerência, tem q adivinhar kkkkkkk

  • sim, claro... OS INSTITUIÇÕES... PQ EU NÃO PENSEI NISSO ANTES? ta Serto.

  • Os instituições?????.

  • Errar a questão por confundir premonição com premunir. Culpa do filme maldito.

  • Premunem - O mesmo que: previnem, advertem, avisam.

  • Assistam ao comentário da profe, ta espetacular!

  • Deviam ter colocados aspas nas opções. Errei e provavelmente foi por isso. Só depois q li os comentários dos colegas, q entendi os enunciados. Por favor, refaçam , Qconcursos.

    GABARITO LETRA: D

    Estamos usando essa plataforma de forma paga.

    Colegas, vão em notificar erro. Pode ser q mta gente fazendo isso eles corrijam isso. Eu acabei de fazer isso.

  • ONDE DIABOS FALA DE SENTIDO?????? por isso gosto das provas do CESPE.

  • pesada

  • A letra A ta certa

  • AA

    A)dá-se o desmoronamento por propiscia-se a ruína.

    Erro gramatical, correto é PROPICIAR.

    B)em que caem por terra por em cujo se solapam.

    Depois de CUJO necessariamente precisa vir um substantivo.

    C)desmoronamento final em que caem por desvirtuamento fatal aonde submergem.

    Submerge EM /ONDE

    D)sistemas institucionais que previnem por instituições estruturadas que premunem.

    Eu não sabia o significado de "premunem" porém nessa frase não há erro gramatical, então foi a minha opção.

    E) limitam o barbarismo contemporâneo por fazem fronteira com a atual barbárie.

    Limitar o barbarismo e Fazer fronteira com não possuem o mesmo sentido.

    Espero ter colaborado.

    Rumo ao TRT!

  • Alguém tem alguma dica de como acertar esse tipo de questão da fcc?

  • Essa questão não tem gabarito, pois a letra D vai ficar "os instituições", como isso pode estar correto??

  • Letra D é a única questão que não há erro de concordância ou gramatical, esse tipo de questão FCC sempre tem um erro nas frases.

  • Essa é aquela que a gente acerta sem saber como acertou ou o que, de fato, deveria ser feito pra acertar kkkkkkkkkkk

  • premunem(proteger, prevenir. = previnem

  • Gabarito: D

    Agora, tem que estudar todos as palavras e seus sinônimos e antônimos também.

  • eu nem sabia que existia Propiscia com s...


ID
3908839
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder às questões de número, baseie-se no texto abaixo.  

O século XX, Era dos Extremos  

      O século XX deixou um legado inegável de questões e impasses. Para o grande historiador Eric Hobsbawm, neste livro Era dos Extremos − o breve século XX − 1914-1991, esse século foi breve e extremado: sua história e suas possibilidades edificaram-se sobre catástrofes, incertezas e crises, decompondo o que fora construído no longo século XIX. 
    Hobsbawm divide a história do século XX em três “eras”. A primeira, “da catástrofe”, é marcada pelas duas grandes guerras, pelas ondas de revolução global em que o sistema político e econômico da URSS surgia como alternativa histórica para o capitalismo e pela virulência da crise econômica de 1929. Também nesse período os fascismos e o descrédito das democracias liberais surgem como proposta mundial. 
     A segunda “era” são os anos dourados das décadas de 1950 e 1960 que, em sua paz congelada, viram a viabilização e a estabilização do capitalismo, responsável pela promoção de uma extraordinária expansão econômica e profundas transformações sociais. 
    Por fim, entre 1970 e 1991, dá-se o “desmoronamento” final, em que caem por terra os sistemas institucionais que previnem e limitam o barbarismo contemporâneo, dando lugar à brutalização da política e à irresponsabilidade teórica da ortodoxia econômica, abrindo as portas para um futuro incerto.

(Adaptado da “orelha”, sem indicação autoral, do livro de Eric Hobsbawm acima referido, editado em São Paulo pela Companhia das Letras, em 1995) 

Há forma verbal na voz passiva e adequada articulação entre os tempos e os modos verbais na frase:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    → Foi-nos legado do século XX um conjunto de desmoronamentos sociais que não fizeram jus às expectativas que criara o século XIX

    → Temos uma voz passiva analítica, formada pelo verbo "ser → foi" + particípio "legado"; foi-nos legado ISSO (=ISSO foi legado a nós).

    ☛ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Gab. A

    Complementando:

    Voz Passiva Analítica

    Constrói-se da seguinte maneira: Verbo SER + particípio do verbo principal. Por exemplo:

    A escola será (SER) pintada (particípio). / O trabalho é (SER) feito (particípio) por ele. / Foi-nos (SER) legado (particípio) um conjunto de desmoronamento

  • Acertei pq tava sentindo que tinha alguma coisa errada com a C), mas não consegui descobrir o que

  • "Noções de direito administrativo"

    Era de se esperar que ao menos algumas das expectativas criadas pelo século XIX venham a concretizar-se no século passado. (o erro está em "venham" o correto seria "viessem").

  • Colocando a frase da alternativa A na ordem direita, temos:

    Um conjunto de desmoronamentos sociais que não fizeram jus às expectativas que criara o século XIX foi-nos legado do século XX 

    Pode ficar repetitivo, mas serve para identificar o elementos da frase

  • GABARITO A

    A) Foi-nos legado do século XX um conjunto de desmoronamentos sociais que não fizeram jus às expectativas que criara o século XIX.

    CORRETO.

    Sujeito: Um conjunto de desmoronamentos sociais que não fizeram jus às expectativas que criara o século XIX.

    Locução Verbal: foi (verbo auxiliar "ser" ou "ir") legado (verbo principal no particípio)

    Objeto indireto: nos

    .

    B) Ficamos desconcertados quando nos deparássemos [DEPARAMOS] com as promessas que o longo século XIX deixava abertas para o século seguinte.

    .

    C) Era de se esperar que ao menos algumas das expectativas criadas pelo século XIX venham [VIESSEM] a concretizar-se no século passado.

    .

    D) Fossem menos otimistas as expectativas criadas pelo século XIX, possivelmente hoje não estejamos [ESTARÍAMOS] a lamentar todo o seu desmoronamento.

    .

    E) Ainda que os homens do século XX viessem a cumprir algumas das metas projetadas no século XIX, não impedirão [IMPEDIRIAM] o advento da barbárie.

    .

    DICA: a FCC cobra muito a correlação verbal entre pretérito imperfeito do subjuntivo + futuro do pretérito do indicativo. Ex.: Se você resolvesse o exercício, poderia sair.

    Qualquer correção, por favor, informe-me.

  • A) Foi-nos legado ("A nós foi legado" = verbo legar no PARTICÍPIO) do século XX um conjunto de desmoronamentos sociais que não fizeram jus às expectativas que criara o século XIX. (correta!)

    B) Ficamos desconcertados quando nos deparássemos com as promessas que o longo século XIX deixava abertas para o século seguinte. = "quando nos deparássemos(futuro do subjuntivo)" NÃO concorda com "ficamos(pretérito perfeito do indicativo)"

    C) Era de se esperar que ao menos algumas das expectativas criadas pelo século XIX venham a concretizar-se no século passado. = "venham" é futuro | não dá para falar: que venham a se concretizar no século passado (pois já passou)

    D) Fossem menos otimistas as expectativas criadas pelo século XIX, possivelmente hoje não estejamos a lamentar todo o seu desmoronamento. = : \ (Se a banca estivesse perguntando "qual é a pior alternativa de todas" esta seria o gabarito com certeza! Ela começa, de cara, com um subjuntivo sem "se" nem "que", não tem nenhuma conjunção, nem um "quando" pra disfarçar... a frase ficou até pesada, ruim de engolir!

    E) Ainda que os homens do século XX viessem a cumprir algumas das metas projetadas no século XIX, não impedirão o advento da barbárie. = O correto seria "impediriam"

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  • Questão muito boa!

  • GABARITO A

    A Foi-nos legado do século XX um conjunto de desmoronamentos sociais que não fizeram jus às expectativas que criara o século XIX.

    _______________________________________________________________________________________

    B Ficamos desconcertados quando nos deparássemos com as promessas que o longo século XIX deixava abertas para o século seguinte.

    Quando nos deparamos*

    C Era de se esperar que ao menos algumas das expectativas criadas pelo século XIX venham a concretizar-se no século passado.

    Viessem a ser concretizadas*

    D Fossem menos otimistas as expectativas criadas pelo século XIX, possivelmente hoje não estejamos a lamentar todo o seu desmoronamento.

    (...) possivelmente hoje não estaríamos* a lamentar...

    E Ainda que os homens do século XX viessem a cumprir algumas das metas projetadas no século XIX, não impedirão o advento da barbárie.

    Não impediriam* o advento da barbárie.

  • Alguém pode dizer o motivo de o verbo 'fizeram' não estar no singular na letra A?

  • Voz passiva: OD + Verbo SER + Verbo principal no Particípio (ado, ido) + POR ou duas variações + agente da passiva
  • Gabarito letra A!

    Correlações Clássicas:

    • Se eu puder, farei
    • Caso eu possa, farei
    • Se eu pudesse, faria

    @policia_nada_mais

  • FCC ama o SSE+ RIA... com isso já dá pra acertar ou eliminar muitas assertivas!


ID
3908842
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder às questões de número, baseie-se no texto abaixo.  

O século XX, Era dos Extremos  

      O século XX deixou um legado inegável de questões e impasses. Para o grande historiador Eric Hobsbawm, neste livro Era dos Extremos − o breve século XX − 1914-1991, esse século foi breve e extremado: sua história e suas possibilidades edificaram-se sobre catástrofes, incertezas e crises, decompondo o que fora construído no longo século XIX. 
    Hobsbawm divide a história do século XX em três “eras”. A primeira, “da catástrofe”, é marcada pelas duas grandes guerras, pelas ondas de revolução global em que o sistema político e econômico da URSS surgia como alternativa histórica para o capitalismo e pela virulência da crise econômica de 1929. Também nesse período os fascismos e o descrédito das democracias liberais surgem como proposta mundial. 
     A segunda “era” são os anos dourados das décadas de 1950 e 1960 que, em sua paz congelada, viram a viabilização e a estabilização do capitalismo, responsável pela promoção de uma extraordinária expansão econômica e profundas transformações sociais. 
    Por fim, entre 1970 e 1991, dá-se o “desmoronamento” final, em que caem por terra os sistemas institucionais que previnem e limitam o barbarismo contemporâneo, dando lugar à brutalização da política e à irresponsabilidade teórica da ortodoxia econômica, abrindo as portas para um futuro incerto.

(Adaptado da “orelha”, sem indicação autoral, do livro de Eric Hobsbawm acima referido, editado em São Paulo pela Companhia das Letras, em 1995) 

É inegável que o século XX deixou-nos um legado de impasses, a gravidade desses impasses se faz sentir até hoje, uma vez que não solucionamos esses impasses nem mesmo amenizamos as consequências desses impasses.

Evitam-se as viciosas repetições da frase acima substituindo-se os elementos sublinhados, na ordem dada, por: 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B.

    Questão sobre pronomes e regência nominal e verbal (estude bstnt esses tópicos)

    Em complemento aos demais comentários, algumas observações pra ajudar nessa questão:

    -Saiba que quando se tratar de pronome relativo (PR), a preposição vem OBRIGATORIAMENTE antes do PR.

    -Tá com dúvida de qual preposição usar ou não usar, procure o verbo ou nome que a exigem.

    Na questão: a gravidade desses impasses se faz sentir até hoje - não pede nenhuma preposição, logo, não pode ter de, em, onde, etc.

    -Pronomes pessoais:

    -o(s);a(s) SÓ como OBJETO DIRETO.

    -lhe(s) SÓ como OBJETO INDIRETO.

    -me,te,se,nos,vos - OD/OI

  • Assertiva b

    cuja gravidade − os solucionamos − suas consequências

  • eu gosto das questões de Morfologia da FCC, e quem estuda Matemática há de concordar que as questões dela dessa disciplina são muito didáticas também.

  • GAB. B

    Cujo — substitui nomes de pessoas, animais e coisas desde que expressem ideia de posse. Esse pronome sempre concorda com o substantivo posterior a ele. Não pode haver artigo entre o pronome cujo e o substantivo com o qual ele concorda:

    Esta é a fazenda cujo pasto secou.

    Conheço o homem cujas filhas estão na tevê.

    Curiosidades:

    1) Depois do pronome cujo só pode aparecer substantivo.

    Estão erradas as frases:

    Ela é a mulher cuja ninguém conhece.

    Ela é a mulher cuja não devemos desobedecer.

    Ela é a mulher cuja jamais deixarei de amar.

    Ela é a mulher cuja ela odeia.

    2) Pode aparecer um adjetivo antes do substantivo:

    Esta é a fazenda cujo enorme pasto secou.

    Conheço o homem cujas belas filhas estão na tevê.

    Fonte: Agnaldo 2018

    A cada dia produtivo, um degrau subido.

    O sucesso é garantido pelas sequências de treinos.

    HCCB.

  • A TEORIA ESTÁ AQUI! MAS SE QUISER IR DIRETO PARA AS RESPOSTAS, ELAS ESTÃO DESTACADAS NA COR VERDE:

    RESUMO RÁPIDO SOBRE PRONOMES RELATIVOS

    1_Introduzem orações subordinadas adjetivas: "O menino estudioso passa" = o menino que estuda muito passa"

    2_Os pronomes "que", "o qual", "a qual", "os quais", "as quais" são usados quando o antecedente for coisa ou pessoa

    2.1_ A propósito! se há um verbo ou nome que pede preposição, ela deve vir obrigatoriamente antes do pronome! exemplo: "este é o livro DO qual falamos.

    3_O pronome "quem" se refere a pessoa ou ente personalizado.

    4_O pronome "cujo" (!!!É O CASO DO PRIMEIRO ITEM DA NOSSA QUESTÃO!!!)

    4.1_Indica posse e sempre vem entre dois substantivos(o possuidor e o possuído) exemplo: "Sei que Deus tem pra ti um manancial cujas águas nunca secarão!"

    4.2_Não pode ser seguido nem precedido de artigo (nada de "cujo o", "cuja a" etc...)

    5_quandoondecomo quanto referem-se respectivamente a tempolugarmodo quantidade.

    RESUMO RÁPIDO SOBRE PRONOMES PESSOAIS OBLÍQUOS ÁTONOS

    São eles: "me, te, se, lhe, o, a, nos, vos" = substituem os complementos verbais. Sendo assim:

    "o, a, os, as" somente podem ser empregados como objetos DIRETOS

    "Brasil, ame-o ou deixe-o" = verbo "amar" -> VTD | Complemento verbal=objeto direto -> "O" (substituindo o pronome "ele" que por ser pronome reto, não pode ser objeto) (!!!É O CASO DO SEGUNDO ITEM DA NOSSA QUESTÃO!!!)

    "me, te, se, nos, vos" podem ser objetos DIRETOS E INDIRETOS

    "Você me procurou"=procurar VTD -> ME=OBJETO DIRETO

    "Você me agradou"=agradar VTI -> ME=OBJETO INDIRETO

    "lhe" só pode ser objeto INDIRETO

    "Agradei-lhe ontem" (agradei a ela)

    RESUMO RÁPIDO SOBRE PRONOMES POSSESSIVOS

    meu(1º pessoa do singular) / teu(2º pessoa do singular) / seu (3º pessoa do singular)

    nosso(1º pessoa do plural) / vosso (2º pessoa do plural) / entre outros...

    SUA -> É O CASO DO TERCEIRO ITEM DA NOSSA QUESTÃO ! ! ! !

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    TUDO GRATUITO

  • bati o olho na B e era essa memo!! rsrs

  • SEU / CUJO

    # REFERE-SE AO QUE VEM ANTES

    # CONCORDA COM O QUE VEM DEPOIS.

  • ver comentario

  • GAB.:B.

    *CUJO*

    • Liga 2 substantivos
    • Ideia de posse do 2º substantivo com o primeiro
    • Não admite artigo posposto
    • Cabe preposição ANTES (de cujo)

    Ex: O livro cujas páginas estão rasgadas é este. (=páginas do livro)

    Bons estudos! Fé em Deus! :)

  • LETRA E só pode haver substantivo após o CUJO


ID
3908845
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um reservatório de água estava completamente cheio quando passou a perder água a um ritmo constante. Após 30 dias, o volume de água no reservatório correspondia a 2/3 da capacidade máxima. Contando a partir do momento em que o reservatório estava cheio, o tempo necessário para que o volume de água atinja a marca de 10% da capacidade máxima do reservatório é

Alternativas
Comentários
  • Tinha um reservatório com X litros de água.

    Depois ele começou a vazar, e 30 dias depois, ele ficou com 2/3 do que ele tinha ( 2/3 de X ).

    Ou seja, se ele ficou com 2/3 do que ele tinha, quer dizer que vazou 1/3.

    Agora, ele quer quanto tempo vai levar para esse reservatório pra atingir 10% da capacidade total dele.

    Monta uma regra de três :

    Ora, se em 30 dias vazou 1/3 de tudo que tinha no tanque, em quanto tempo vai levar para esse tanque ficar com 10% da capacidade total?

    Para esse tanque ficar com 10% da capacidade total, quer dizer que o tanque perdeu 90% de toda a água dele, só restando 10% no tanque.

    Vamos saber então, quantos dias para esse tanque perder 10% ( 1 / 10 ) do que ele tinha, e depois, multiplicamos por 9 para saber o quanto é 90% disso, depois, o que sobrar ( 10% ) é a nossa resposta :

    30 dias ------ 1/3

    X dias -------- 1/10

    1/10 . 30 = 1/3 . x

    30 / 10 = 1/3x

    3 = 1/3x

    Tira o mmc entre 3 e 1 ( 3 )

    9 = X

    X = 9 dias

    Ou seja, temos que o tanque vaza 10% do volume dele em 9 dias.

    Logo, para perder 90% são 9 . 9 = 81 dias vazando.

    Isso faz com que sobre 10% no tanque.

    81 dias

  • Em 30 dias vazou 1/3.

    Em 90 dias vazará 3/3 = 100%.

    0,90 x 90 = 81.

    O reservatório perderá 90% de sua água em 81 dias, restando apenas 10% de sua capacidade após o período.

    A

  • Outra maneira simples de resolver:

    1/3 em 30 dias, portanto 3/3 (100%) em 90 dias

    90 dias ___100%

    x dias ___ 90% (sobra 10%)

    x = 81 dias

  • 1/3 = 30 dias / 2/3=60 / 3/3=90

    90---100%

    x----10%

    x=9

    9=10%

    90-9=81 dias.

    Gab - A

  • Da até medo de tão óbvio kkk

  • Outra maneira, com conhecimentos da física.

    Velocidade da vazão (v) = quantidade que saí (q) / tempo (t)

    isso vem da física, SEMPRE, uma velocidade é definida como uma variação de uma unidade (quantidade de água nesse caso) por um tempo

    fazendo só com as variáveis para fica mais claro

    v = q / t

    logo, v = 1/3 / 30 -> v = 1 / 90

    agora, aplicamos novamente a fórmula, com a velocidade encontrada, para a quantidade igual a 90% (9/10), e vamos encontrar o novo t

    v = q / t

    1/90 = 9/10 / t (multiplicando cruzado)

    t = 90 x 9 / 10 (corta os zeros)

    t = 9 x 9 = 81 dias

  • Após 30 dias, restou 2/3 da capacidade do reservatório, logo foi perdido 1/3 da água ou 33%.

    Assim, se em:

    30d-------33% ( foi perdido)

    Xd---------90% ( pra perder) >>>> Xd = 81 dias

  • Resolvi meio que no desespero mas ficou assim...

    Pensei em um numero!

    total do compartimento = "270" Litros ou seja 100%

    2/3 depois de 30 dias = sobrou 180 ou seja perdeu 90 litros

    30 dias = 90 litros

    3 litros em 1 dia

    30 dias = 90 litros

    30 dias = 90 litros

    20 dias = 60 litros

    1 dia = 3 litros

    -------------------------------

    81 dias = 243 litros = 270 - 243 = 27 ou seja 10% do total

  • como tenho dificuldade imaginei um numero fictício

    300 (300 litros de água)

    escolhi o número 300 pra facilitar o cálculo com os 2/3

    300.2/3=100

    em 30 dias saiu 100 litros de água

    ...........

    300.0,9=270 (300 litros menos os 10%)

    30------100

    x--------270

    x=81

  • Resolução

    https://www.youtube.com/watch?v=9mDnP2b_P48

  • Gabarito:A

    Principais Regras:

    • Representações: 25% = 0,25 = 25/100
    • Não existe um método para você realizar essas questões, por exemplo, a maioria das questões você consegue realizar tudo por regra de três. Exemplp:

    25 - 100%

    10 - X

    FICA A DICA: Pessoal, querem gabaritar todas as questões de RLM? Acessem tinyurl.com/DuarteRLM .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam lá pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias. Vamos em busca juntos da nossa aprovação juntos !!

  • Resposta: alternativa A.

    Comentário do professor Ivan Chagas no YouTube:

    https://youtu.be/9mDnP2b_P48

  • LETRA A

    Solução 1:

    30 d ----> perdeu 1/3 = 33%

    quando atingir a marca de 10 %, o reservatório já terá perdido 90% da sua capacidade.

    30 d ---------33%

    x --------- 90%

    x =81 d

    Solução 2:

    Atribuindo um valor...

    Supondo que o reservatório tem capacidade total de 30 litros.

    Em 30 d, o reservatório perde 10 l (30 . 1/3)

    quando atingir a marca de 3l (10%), o reservatório já terá perdido 27l da sua capacidade.

    30d--------10l

    x------------27l

    x= 81 d

  • As explicações desse professor de matemática do QC são tenebrosas. Parece eu tentando explicar física quântica. Aprendo muito mais com as explicações dos usuários.

  • Péssima a explicação do professor do QC.


ID
3908848
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em um circo, todo trapezista é também malabarista. Sabendo que, nesse circo, se um artista é contorcionista e não é equilibrista, então ele não é malabarista, é correto concluir que se um artista é trapezista, então ele

Alternativas
Comentários
  • Letra C

    é equilibrista ou não é contorcionista.

    O comando da questão está pedindo que se negue a sentença.

  • Primeiramente:

    Equivalência: p --> q é o mesmo que ~q --> ~p

    Negação:a negação de p e q é ou ~p ou ~q

    _______________________

    (contorcionista e não equilibrista) ---> não malabarista

    malabarista --> (ou não contorcionista ou equilibrista), exatamente o que dispõe a letra D ( é equilibrista ou não é contorcionista.)

    Gabarito: Letra D

  • Premissa¹ - "Todo trapezista é também malabarista".

    Premissa²- "Se um artista é contorcionista e não é equilibrista, então ele não é malabarista".

    Conclusão - "O artista é trapezista", ou seja, ele é malabarista.

    Proposição da premissa²: P /\ ~Q ~R

    Faz a equivalência negando tudo e invertendo a proposição.

    R ~P v Q (Se é malabarista, então não é contorcionista ou é equilibrista)

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Alternativa C - é equilibrista ou não é contorcionista.

  • Artista -----> é contorcionista

    Artista ------> não é equilibrista

    Artista -------> não é malabarista

    Trapezista -------> malabarista

    Se artista ------> trapezista -------> malabarista. Letra b estar errada

    Se artista ------> não é contorcionista -------> é equilibrista. letra a errada

    Se artista é equilibrista --------> não é contorcionista. Letra c correta.

  • Assertiva C

    é equilibrista ou não é contorcionista.

  • https://www.youtube.com/watch?v=3sZhzPX4Oy4 resolução no youtube.

  • Irmão levei mais de uma hora pra resolver essa questão
  • P1: Todo Trapez. é Malabaris. = Se é Trap -> é Equili = T-> M

    P2 : Se é um artista é contorcionista e não é equilibrista, então ele não é malabarista = (C ^~E) -> ~M

    P1: T-> M

    P2 :(C ^~E) -> ~M

    1º Fazer equivalência da P2 para aplicar o método no passo 2º

    M->(~C V E)

    Temos : T-> M

    M->(~C V E)

    Utiliza-se o método da regra de TRÉS da Argumentação = Corta o que é repetido e junta e ficando

    T->(~C V E) <=> T-> (E V ~C)

  • 1) todo trapezista é malabarista

    2) Logo "um artista é trapezista" = "um artista é malabarista"

    Quando "um artista é trapezista" (= "um artista é malabarista") significa dizer o contrário da proposição "então ele não é malabarista", ou seja, pede-se para negar a proposição, logo:

    "Se um artista É contorcionista E NÃO É equilibrista, então ele NÃO É malabarista."

    negação:

    "Se um artista NÃO É contorcionista OU É equilibrista, então ele É malabarista."

  • Olá pessoal,

     

    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo

    https://youtu.be/z-NqRKnKgDo

     

    Professor Ivan Chagas

    www.youtube.com/professorivanchagas

  • Resposta em desenho:

    http://sketchtoy.com/69298581

  • Perceba q a única coisa que da pra afirmar é que o trapezista não é (contorcionista e não equilibrista) ao mesmo tempo.

    Logo: -(C ^ -E) --> -C v E(Resposta)

  • O questão que dá um nó na cabeça da gente!!!

  • Professor excelente!

  • M = Malabarista

    C = Contorcionista

    E = Equilibrista

    T = Trapezista

    Todo trapezista é também malabarista = T -> M (i)

    Se um artista é contorcionista e não é equilibrista, então ele não é malabarista = C e ¬E -> ¬M (ii)

    (i) T -> M

    (ii) M -> ¬(C e ¬E)

    Pela Transitividade de (i) e (ii) temos:

    T -> ¬(C e ¬E)

    T -> ¬C ou ¬(¬E)

    T -> ¬C ou E

    T -> E ou ¬C = Se é Trapezista então é equilibrista ou não é contorcionista

  • Fiz pelo método dos CONJUNTOS :

    1º grupo - os trapezistas estão dentro dos Malabaristas... é fato

    2º grupo - esses estão apartados, fora do 1º grupo, pois não são trapezista nem malabarista, são :

    os contorcionistas E os não equilibristas ( P^Q )

    Posso concluir que um trapezista não pertence ao 2º grupo, ou seja, a negação do que foi afirmado :

    ( ~P ou ~Q ) : não é contorcionista OU é equilibrista .

    *** na E, quem não é equilibrista é o malabarista, mas o trapezista a questão não afirmou.

  • Quando eu vejo esse tipo de questão eu só tenho vontade de chorar.
  • Dica: Todo A é B = Se A --> B

  • errei essa miséria novamente.Q SACOOOOO

  • Não é uma questão difícil. Se prestar bem atenção, da pra resolver na interpretação.

  • Depois que você vê que não se trata de conjuntos, fica muito mais fácil. Fiz um rascunho absurdo, mas só consegui depois que essa lâmpada acendeu.

  • Essa questão se resolveu pela lei de equivalência condicional contrapositiva, em que

    A -> B, então

    ~B -> ~A.

  • De cabeça da pra resolver

  • QUESTÃO DE EQUIVALÊNCIA:

    1º - qdo se tem o "se , então", vc usa a regra do X: Troca as sentenças de lugar e nega cada uma.

    Se um artista é contorcionista e não é equilibrista, então ele não é malabarista. (questão)

    Regra do X: Se é malabarista, então o artista não é contorcionista e é equilibrista.

    2º - A questão diz que todo trapezista é também malabarista.

    Portanto,

    Se um artista é trapezista, então ele não é contorcionista e é equilibrista.

    A única questão que bate com a resolução é a C:

    é equilibrista ou não é contorcionista.

  • Nossa muita gente ensinando errado, não é questão de negação, é uma simples equivalência CONTRAPOSITIVA.

  • C ^ ~E ---> ~M .... logo como todo trapezista é malabarista ele terá que não ser contorcionista ou ser equilibrista (negação do E troca por OU e nega as 2 proposicoes)

  • Tipo de questão que eu não entendo de forma alguma.

  • Resolução

    https://www.youtube.com/watch?v=znzWtmxCNEM

    2:15

  • se um artista é contorcionista e não é equilibrista, então ele não é malabarista

    Equivalência de: Se/Então para Se/Então

    Se é malabaristaentão o artista não é contorcionista ou é equilibrista.

    C) [é equilibrista ou não é contorcionista.]

  • T --> M

    (C ^ ~E )--> ~M é equivalente a: M --> (~C v E)

    logo,

    T --> (~C v E)

  • Fiz um pouco diferente dos colegas:

    "todo trapezista é também malabarista", ou seja:

    se é trapezista, então é malabarista, simplificando:

    T -> M

     

    "se um artista é contorcionista e não é equilibrista, então ele não é malabarista", simplificando:

    C ^ ~E -> ~M

     

    Agora temos:

    T -> M

    (C ^ ~E) -> ~M

     

    A questão diz que T é verdade, então M também é verdade (senão da V -> F)

    M sendo verdade, ~M é mentira

    ~M sendo mentira, (C ^ ~E) também tem de ser mentira (senão da V -> F)

    (C ^ ~E) sendo mentira, vamos negar para que seja verdade:

    (~C v E) = é equilibrista ou não é contorcionista (lembrando que pode

    trocar a ordem tranquilamente)

  • Equivalência... duro é saber que queria isso kk

  • A lógica que EU usei: a questão indaga sobre o trapezista. TODO trapezista é malabarista.

    Agora trazendo para proposição apresentada:

    se um artista é contorcionista e não é equilibrista, então ele não é malabarista

    A conclusão logicamente é falsa porque ELE É malabarista.

    Agora, estamos diante de uma proposição CONDICIONAL, na qual o resultado é FALSO. Dessa forma, para que a proposição tenha valor lógico verdadeiro, A CONDIÇÃO DEVE, NECESSARIAMENTE, SER FALSA - o contrário levaria a "VERA FISCHER".

    Dessa forma, deve-se negar a proposição se um artista é contorcionista e não é equilibrista, que nada mais é do que uma proposição p e q. 

    Se nega uma proposição p e q transformando em ~p ou ~q.

  • EU que tive que fazer malabarismo até entender que era pra negar... ainda fui fazer um monte de diagramas

  • EU que tive que fazer malabarismo até entender que era pra negar... ainda fui fazer um monte de diagramas

  • EU que tive que fazer malabarismo até entender que era pra negar... ainda fui fazer um monte de diagramas

  • Raciocínio lógico não tem lógica alguma
  • Achei o vídeo que o professor Ivan Chagas deixou o link bem esclarecedor, está abaixo


ID
3908851
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em um determinado estado, 30% dos domicílios estão na zona rural e os demais, em zonas urbanas. Sabe-se que apenas 80% dos municípios nesse estado têm agências bancárias. Sabendo que exatamente metade dos municípios na zona rural têm agências bancárias, a porcentagem de municípios nas zonas urbanas sem agências bancárias em relação ao total de municípios nesse estado é

Alternativas
Comentários
  • DICA: esquematize todas as informações,faça setas para sinalizar...

  • Resolução https://www.youtube.com/watch?v=-_9laRd5kls

  • Gabarito(E)

    Boa tarde meus amigos!!!

    Segue a resolução:

    Em um determinado estado, 30% dos domicílios estão na zona rural e os demais, em zonas urbanas.

    O total é 100%, então:

    30% --> rural

    70% --> urbana

    Sabe-se que apenas 80% dos municípios nesse estado têm agências bancárias.

    80% ---> tem agência bancária

    20% --> não tem

    Sabendo que exatamente metade dos municípios na zona rural têm agências bancárias

    Municípios rurais são 30%. Metade deles têm agências, então 30/2 = 15% da zona rural tem agências bancárias.

    a porcentagem de municípios nas zonas urbanas sem agências bancárias em relação ao total de municípios nesse estado é

    Se 80% dos municípios tem agência bancária e sabemos que 15% desses 80% são os municípios rurais com agências bancárias, então a porcentagem de municípios urbanos com agências bancárias será 80% - 15% = 65%.

    Temos 70% de municípios urbanos com agências bancária, então os municípios urbanos sem agências são 70% - 65% = 5%, portanto a porcentagem de municípios nas zonas urbanas sem agências em relação ao total, que é 100%, será: 5/100 = 0,05 ou 5%

  • Quando a questão não trouxer números, se você julgar necessário coloque-os para melhor entendimento. Supondo:

    100 municípios, destes 30 estão na zona rural e 70 na zona urbana.

    Dos 100 municípios, 80 contam com agência bancária, sendo que metade dos municípios na zona rural possuem estas agências (30/2 = 15). Sendo assim, restam 65 (80-15=65) agências para 70 municípios da zona urbana, sobrando apenas 5 municípios da zona urbana sem agência bancária.

    Como a questão pede a porcentagem de municípios na zona urbana sem agência bancária é só dividir 5/100 = 0,05 = 5%.

    Dica de porcentagem: para achar a porcentagem que um número representa sobre o outro basta dividir aquele por este. Ex.: 10/100 = 0,1 = 10%.

    Lembrando:

    1,0 = 100%

    0,1 = 10%

    0,01 = 1%

  • Muito simples não é, é preciso esquematizar corretamente os dados para chegar ao resultado correto. Pessoal que está começando a resolver esse tipo de exercício, vá com calma, segmentando a questão para compreender melhor. Tudo é questão de treino.

  • Questão esquisita! Ele começa falando em domicílios e confunde domicílios com municípios.

  • Questão pra fazer vc errar as próxima na prova.

    Não tente fazer de cabeça, vá escrevendo e lendo tudo pra poupar raciocinio

    letra E

  • Olá pessoal,

     

    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo

    https://youtu.be/-_9laRd5kls

     

    Professor Ivan Chagas

    www.youtube.com/professorivanchagas

  • Simone Santos obrigada pela explicação tão instrutiva!!

  • a questão seria bem simples se ele tivesse colocado MUNICÍPIO no lugar de DOMICÍLIO, eu só fui acertar a questão depois que me rendi e decidi pensar em MUNICÍPIO no lugar de DOMICÍLIO na primeira relação percentual dada, sinceramente não entendi a equivalência proposta.

    _________

    tanto a Simone quanto o professor Chagas ignoraram esse detalhe ao fazerem suas resoluções. Mas... em frente.

  • Obrigado!!


ID
3908854
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Há 51 pessoas em uma fila. Algumas pessoas dessa fila serão sorteadas. O menor número de pessoas que devem ser sorteadas para garantir que dentre elas haja pelo menos duas que são vizinhas na fila é

Alternativas
Comentários
  • Espero que fique compreensível.

    EU fiz dessa maneira, seguindo o princípio do AZARADO (pior hipótese de todas).

    Imagine que você é a pessoa mais azarada do mundo e vai sortear as pessoas e acaba sempre pulando um número, NUNCA SORTEANDO NENHUM vizinho consecutivo. Desse modo..

    1-3-5-7-9-11-13-15-17[..]51.. (sempre pulando um) no total dá 26 números sorteados. No entanto, a próxima pessoa depois que fechar todos os números pulando um por um será vizinho de alguém.. Dessa maneira, se obtém o menor número de sorteados 27.

  • Segue ai um vídeo com a resolução dessa questão: https://www.youtube.com/watch?v=LQ-1YZ2vZYg

  • Se tu perceberes que, se fizer com menos pessoas fica melhor de enxergar, e aí podes criar uma "tendência" (extrapolação)

    -> em uma fila com 5 pessoas, o número mínimo é 4;

    -> em uma fila com 7 pessoas, o número mínimo é 5;

    -> em uma fila com 9 pessoas o número mínimo é 6;

    logo segue a tendência. podes encontrar uma função e aí saber para qualquer fila, a função é f(x) = x/2 + 3/2. Então basta aplicar na quantidade igual a 51.

    f(51) = 51/2+3/2 = 54/2 = 27

    ou

    para quem não tá familiarizado com cálculo, faz aquela interpolação de escala de termômetros (Celsius para Fahrenheit por exemplo, procurem isso no youtube é fácil de aprender), que a gente aprende no colégio, pois é proporcional

    5 - | - 4

    7 - | - 5 ------> essa escala foi construída com os valores lá do começo

    9 - | - 6

    ... | ...

    51 -|- x

    então, inerpolando

    (7 - 5 / 51 - 7) = (5 - 4) /(x - 5)

    (2/44) = (1/x-5)

    2x - 10 = 44

    2x = 54

    x = 27

    E ainda tem outras maneiras...

  • Tentei assim...

    Primeiro: buscar a quantidade de 'caixas' para distribuir -> (duas pessoas vizinhas)

    nº de itens / nº de pessoas em cada 'caixa' -> se da divisão houver resto, adicionar '+ 1' (mais uma 'caixa' para abrigar o resto), assim:

    51/2 = 25 + 1 (resto da divisão) -> 26 'caixas'

    Visualmente: teria-se 26 'caixas':

    1-2 3-4 5-6 7-8 9-10 11-12 13-14 15-16 17-18 19-20 21-22 23-24 25-26 27-28 29-30

    31-32 33-34 35-36 37-38 39-40 41-42 43-44 45-46 47-48 49-50 51-

    Assim, aplica-se x(y-1) + 1, onde x = nº de 'caixas' e y = nº de pessoas em cada 'caixa', ou seja,

    26 ( 2 - 1 ) + 1 = 26 + 1 = 27

  • Como há 51 pessoas, vamos formar pares

    serão 26 pares

    Pelo método do azarado, tiraríamos as 26 pessoas, na próxima retirada seria certeza de ter um vizinho

  • Resolução.

    https://www.youtube.com/watch?v=XxA97JptBfE

  • Essa questão envolve teoria dos conjuntos além de análise combinatória, Como temos 7 que funcionários que solicitaram férias, 15 que solicitaram licença e 8 que solicitaram ambos, teríamos a multiplicação de 3 combinações:

    Combinação de 7 elementos 2 a 2 x combinação de 8 elementos 2 a 2 e combinação de 7 elementos 2 a 2.

  • Resposta: alternativa B.

    Comentário do professor Ivan Chagas no YouTube:

    https://youtu.be/XxA97JptBfE

  • Fiz 51 risquinhos e fui circulando kkkkkkkkkkkkkk


ID
3908857
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Atenção: A questão refere-se à Geografia do Amapá. 


Município mais extenso do estado também se destaca como o terceiro mais populoso e o terceiro maior Produto Interno Bruto (PIB) do Amapá. Trata-se de 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

    O município de Macapá é o mais populoso do estado, com 522.357 habitantes, seguido por Santana (124.808 habitantes), Laranjal do Jari (52.302 habitantes) e Oiapoque (28.534 habitantes).

    1º Macapá;

    2º Santana;

    3º Laranjal do Jari;

    4º Oiapoque.

    O IBGE divulgou as estimativas das populações residentes nos 16 municípios amapaenses, com data de referência em 1º de julho de 2021. Estima-se que o Amapá tenha 877.613 habitantes e uma taxa de crescimento populacional de 1,8% entre 2020 e 2021.

    (Fonte: site Diário do Amapá; IBGE)


ID
3908860
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Atenção: A questão refere-se à Geografia do Amapá. 


O conjunto de características físicas da porção oeste do Amapá é: 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B. Na parte oeste do Estado do Amapá localiza-se a montanha do Tumucumaque: sendo a mais alta do Estado com altitudes que chegam aos 700 metros. Nessa região estão as nascentes de rios como o Jari e o Oiapoque. Sigamos...

ID
3908866
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Atenção: A questão refere-se à História do Amapá. 


As relações entre Amapá e Guiana Francesa foram permeadas por tensões que, no século XX, ocorreram quando 

Alternativas
Comentários
  • As bases aéreas americanas no Brasil Durante a Segunda Guerra Mundial, o Brasil contribuiu com as Forças Aliadas ‘emprestando’ seu território e permitindo a instalação de bases aéreas em pontos estratégicos da rota aérea do Atlântico Sul. As bases militares forram construídas principalmente no norte e nordeste do país, em cidades como Belém, São Luís, Natal, Recife, Maceió, Fortaleza e Salvador. Elas eram utilizadas como pontos táticos para o patrulhamento do litoral e pontos de apoio – escolta e armazenamento – de navios mercantes para as travessias ao continente africano e europeu.
  • A Base Aérea do Amapá começou a ser construída em 1941 e por conta de sua posição estratégica, próxima à costa do Atlântico, foi muito utilizada para o atracamento de dirigíveis, os famosos Zepelim, também conhecidos como Blimps, especializados em detectar submarinos nazistas. Não a toa, esses gigantes foram essenciais no combate e afundamento de dois submarinos alemães que perseguiam e navios mercantes na costa brasileira.
  • EUA – Base na foz do Amazonas: Pará e Amapá

    Durante a Segunda Guerra Mundial o Brasil era governado por Getúlio Vargas em seu período ditatorial de 1937 a 1945, o Estado Novo. Vargas negociava com os Estados Unidos e Alemanha ao mesmo tempo. Os norte americanos se aproximaram com a política da Boa Vizinhança, e além do financiamento da Usina de Volta Redonda, foi um momento de produções cinematográficas que aproximavam os países, como os filmes da Disney. Os norte americanos usaram o litoral brasileiro como as principais bases fora de seu território. Das bases brasileiras partiam as frotas e aviões para combater na África e Europa. Foram construídas a Base de Natal, e bases de apoio em Recife, Belém e no município de Macapá.

    No contexto de Guerra, Vargas realizou várias ações geopolíticas para a Defesa de Nosso Território, como a criação do território do Amapá em 1943, onde estava sendo construída a base dos Estados Unidos desde 1941. A capital do Território era Amapá, onde fora construída a base que era para defender o território amazônico e servir de base de apoio às operações dos aliados nas Américas. Foi também quando foi realizada as operações do segundo ciclo da borracha, quando Vargas alistava os nordestinos flagelados pela seca e alistavam em missão, e eram enviados para os seringais, os “Soldados da Borracha”. Hoje sabemos que era um ponto estratégico de interesse da Alemanha nazista colonizar a América do Sul e um dos pontos mais sensíveis, era justamente a foz do Amazonas. Foram encontradas expedições de alemães nazistas na Amazônia, e era fundamental defender a Amazônia, em sua fronteira com a Guiana Francesa e a Foz do “Mar Dulce”, como fora batizado pelo navegador espanhol Vicente Pinzon.

    Gabarito: letra A

    fonte: Estratégia Concurso


ID
3908869
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Atenção: A questão refere-se à História do Amapá.

Conforme a Constituição Federal de 1967, durante o período do regime militar, o governo do território do Amapá deveria ser constituído por

Alternativas
Comentários
  • Quando foi desmembrado do Pará e criado o Território Federal do Amapá em 1943, o objetivo era a defesa e a centralização da administração do território amazônico. Para gerir um território grande, pouco povoado e na foz o Amazonas, a escolha da administração pública era centralizada no presidente. Os territórios federais criados na época, até serem transformados em estados pela constituição de 1988 eram centralizados pelo governo federal, e o governador do território era indicado pelo presidente. Após a redemocratização do país pela constituição de 1946 a escolha continuava prerrogativa do presidente, e deveria ser aprovada pelo congresso – Senado Federal, dispositivo constitucional mantido na constituição de 1967.

    Gabarito: C

    Fonte: Estratégia concursos


ID
3908872
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Antes da criação do Território Federal do Amapá, houve tentativas de criação de uma província separada do Grão Pará, com sede administrativa em Macapá, tal como a proposta de

Alternativas
Comentários
  • LETTRA D CORRETA

    Província de Oiapóquia (1853-1859)

    Com a independência do Brasil em 1822, as capitanias foram divididas inicialmente em 18 províncias : Alagoas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Grão-Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, São Pedro do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe.

    Na metade da década de 1840, se via a necessidade de uma divisão na região amazônica para prover a segurança das fronteiras, que eram extensas e se encontravam abandonadas.No mesmo período ocorreu a revolta da Cabanagem, que por consequência, ocasionou o surgimento da Província do Amazonas em 1850.A decisão do Imperador do Brasil de criar a província animou os defensores de uma divisão mais substancial da Amazônia. Entre os quais se encontrava o geógrafo e senador pelo Maranhão, Cândido Mendes de Almeida, que no dia 1 de julho de 1853 propôs um projeto na Assembleia Geral Legislativa, no Rio de Janeiro, de criação de uma província ao extremo norte do Brasil, que compreendesse as terras e águas entre o rio Nhamundá e o Atlântico, sendo nomeada de “Oyapókia”, cuja capital seria a vila de Macapá.Enquanto o projeto tramitava no parlamento, a vila de Macapá foi elevada à categoria de cidade pela lei provincial Nº 261 de 6 de setembro de 1856. Essa resolução do governador do Pará, tenente-coronel Henrique Beaurapaire-Rohan, que, inclusive esteve participando das solenidades, foi entendida pelos macapaenses como providência necessária para viabilizar a autonomia.

    A escolha da cidade por Cândido Mendes para se tornar capital ,se deu por uma questão geográfica, onde o senador menciona: “ (...) entendemos que uma das primeiras necessidades era o olharmos com o mais serio interesse para o territorio septentrional que possuimos banhado pelo Amazonas, terreno importante pela magnifica posição que occupa, de que o ponto mais notavel he sem duvida o da cidade de Macapá, seja em relação ao comercio, seja aos futuros destinos de nosso pais” A demora de uma decisão por parte do parlamento levou as populações de Macapá e Mazagão, em 1859, a enviar-lhe um documento pleiteando a aprovação do projeto de Cândido Mendes para a criação da Província.O apelo foi inútil, fazendo com o que o senador retirasse o projeto do parlamento e buscasse atrair o apoio de outros setores da sociedade brasileira para seus estudos sobre a questão.

    FONTE [https://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_do_Amap%C3%A1

  • Acertei essa questão fazendo de verdade a prova da Alap, como candidato. Só acertei porque tinha resolvido aqui no QC uma questão bem parecida: a de código Q950287. Valeu, Q-Concursos!

  • Questão parecida com essa

    Entre as tentativas de criação de uma província autônoma, separada do Grão Pará, com sede administrativa em Macapá, destaca-se

    Alternativas

    A a Campanha Independentista na imprensa organizada pela elite local, com apoio de empresas multinacionais, durante o ciclo da borracha, em função do sucesso da ferrovia Madeira-Mamoré.

    B o projeto de constituição do Território Federal do Amapá, idealizado pelo Barão do Rio Branco em 1903, que não obteve apoio suficiente do Exército para defendê-lo junto ao governo republicano.

    C a proposta de criação da Província de Oiapókya pelo deputado Cândido Mendes em 1853, rejeitada pela Assembleia Geral do Império do Brasil.

    D o plebiscito realizado durante o governo de Getúlio Vargas, no contexto da I I Guerra Mundial, cuja consulta popular resultou na opção pela permanência do Amapá como parte do Grão Pará.

    E a resolução do governo federal, em 1988, de criação do Estado do Amapá, provisoriamente revogada em função do descontentamento da população com a perda de recursos econômicos.

  • candido mendes não era senador ?


ID
3951331
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

É responsabilidade do auditor, segundo a NBC TA 240,

Alternativas
Comentários
  • NBC TA 240

    Responsabilidade do auditor

    5. O auditor que realiza auditoria de acordo com as normas de auditoria é responsável por obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis, como um todo, não contém distorções relevantes, causadas por fraude ou erro. Conforme descrito na NBC TA 200, devido às limitações inerentes da auditoria, há um risco inevitável de que algumas distorções relevantes das demonstrações contábeis podem não ser detectadas, apesar de a auditoria ser devidamente planejada e realizada de acordo com as normas de auditoria (NBC TA 200, item 51). 

    Objetivo

    10. Os objetivos do auditor são:

    (a) identificar e avaliar os riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis decorrente de fraude;

    (b) obter evidências de auditoria suficientes e apropriadas sobre os riscos identificados de distorção relevante decorrente de fraude, por meio da definição e implantação de respostas apropriadas; e

    (c) responder adequadamente face à fraude ou à suspeita de fraudes identificada durante a auditoria.

  • Olá, tudo bem que ficou claro o porquê que a "C" está correta. Mas eu gostaria de entender o porquê exatamente de a "E" estar errada, tô meio na dúvida de qual exatamente é o erro da "E"???

  • Erro da E

    manter-se cético aos sinais de fraude, pois é relativamente mais difícil para a administração ter condições de manipular os registros contábeis. (Pelo contrário, para a Administração é muito mais fácil manipular os registros contábeis já que possui acesso e uma visão global de todos os setores da empresa)

  • a)estabelecer se a fraude ocorreu, em seu conceito jurídico.

     Apesar de o auditor poder suspeitar ou, em raros casos, identificar a ocorrência de fraude, ele não estabelece juridicamente se realmente ocorreu fraude

    b)prevenir e detectar a fraude, principalmente.

    A principal responsabilidade pela prevenção e detecção da fraude é dos responsáveis pela governança da entidade e da sua administração

    d)não se manter cético ao que narram os empregados da auditada, posto que são os principais incumbidos de cumprir os procedimentos de controle.

    12. Nos termos da NBC TA 200, item 15, o auditor deve manter postura de ceticismo profissional durante a auditoria, reconhecendo a possibilidade de existir distorção relevante decorrente de fraude, não obstante a experiência passada do auditor em relação à honestidade e integridade da administração e dos responsáveis pela governança da entidade.

    14. Quando as respostas às indagações junto à administração ou aos responsáveis pela governança são inconsistentes, o auditor deve investigar as inconsistências.

    e)manter-se cético aos sinais de fraude, pois é relativamente mais difícil para a administração ter condições de manipular os registros contábeis.

    o risco do auditor não detectar uma distorção relevante decorrente de fraude da administração é maior do que no caso de fraude cometida por empregados, porque a administração frequentemente tem condições de manipular, direta ou indiretamente, os registros contábeis, apresentar informações contábeis fraudulentas ou burlar procedimentos de controle destinados a prevenir fraudes semelhantes, cometidas por outros empregados.

    *NBC TA 240

    letra c

  • A questão versa sobre conceitos relacionados à auditoria independente, especificamente no que tange à responsabilidade do auditor.

    No Brasil, o Conselho Federal de Contabilidade (CFC) é o órgão responsável por estabelecer as normas de Auditoria Independente de Informação Contábil Histórica, as conhecidas NBC TA.

    Para formulação desta questão, a banca utilizou como referência as normas NBC TA 240 [1].

    Conforme dispõe a referida norma, na condução de auditoria de acordo com as normas de auditoria aplicáveis, o auditor é responsável por obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis, como um todo, não contém distorções  relevantes,  causadas  por  fraude  ou  erro.

    Ademais, a referida norma traz, explicitamente que há um  risco  inevitável  de  que  algumas distorções relevantes das demonstrações contábeis PODEM NÃO ser detectadas, apesar de a  auditoria  ser  devidamente  planejada  e  realizada  de  acordo  com  as  normas  de  auditoria.

    Por fim, a NBC TA 240 fixou como os objetivos do auditor:

    (a) identificar  e  avaliar  os  riscos  de  distorção  relevante  nas  demonstrações  contábeis decorrente de fraude;
    (b) obter evidências de auditoria suficientes e apropriadas sobre os riscos identificados de distorção  relevante  decorrente  de  fraude,  por  meio  da  definição  e  implantação  de respostas apropriadas;
    (c) responder adequadamente face à fraude ou à suspeita de fraudes identificada durante a auditoria.

    Vamos então à análise das alternativas:

    A) INCORRETA. Conforme versa a NBC TA 240, em que pese fraude constitua um conceito jurídico amplo, para efeito das normas de auditoria, o auditor deve se preocupar com a fraude que causa distorção relevante nas demonstrações contábeis.

    Logo, NÃO compete ao auditor estabelecer se a fraude ocorreu, em seu conceito jurídico, MAS SIM avaliar se eventual fraude pode ter causado distorção relevante nas demonstrações contábeis.

    Alternativa errada.

    B)  INCORRETA. Conforme visto na exposição inicial da resolução desta questão, existe um risco inevitável de  que  algumas distorções relevantes das demonstrações contábeis PODEM NÃO ser detectadas.

    Ademais, a  responsabilidade primária de prevenção e detecção de fraudes é dos responsáveis pela governança da entidade e da sua administração, por meio da implantação de controles adequados. Nesse sentido, o COSO I fornece uma estrutura integrada de Controle Interno com um maior enfoque em medidas antifraude [2].

    Logo, alternativa errada.

    C) CORRETA. Conforme exposto anteriormente, o auditor é responsável por obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis, como um todo, não contém distorções  relevantes,  causadas  por  fraude  ou  erro. Nesse esteio, o auditor deve se preocupar com a fraude que causa distorção relevante nas demonstrações contábeis.

    Logo, esta alternativa é o nosso gabarito.

    D) INCORRETA.  Conforme NBC TA 240, na obtenção de segurança razoável, o auditor tem a responsabilidade de manter atitude de ceticismo  profissional  durante  a  auditoria.

    Logo, alternativa errada.

    E) INCORRETA. Ao contrário do que afirmou a parte final da alternativa, a administração, frequentemente, tem condições de manipular os registros contábeis [1].

    Logo, alternativa errada.


    Fontes:

    [1] Conselho Federal de Contabilidade.NBC TA 240Disponível em: site do CFC. Acesso em: 14/06/2021.

    [2] Committee of Sponsoring Organizations of the Treadway Commission (COSO). Controle Interno - Estrutura Integrada - Sumário Executivo. 2013. Tradução de 2018 feita pela PwC Brasil.


    Gabarito do Professor: Letra C.

ID
3951334
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

A expressão papéis de trabalho vem sendo derrogada pelo termo documentação de auditoria em normas que estabelecem que ela deve ser preparada de forma que um

Alternativas
Comentários
  • gab c

    segundo a NBC TA 230(R1)

    8.O auditor deve preparar documentação de auditoria que seja suficiente para permitir que um

    auditor experiente, sem nenhum envolvimento anterior com a auditoria, entenda:

    (a) a natureza, época e extensão dos procedimentos de auditoria executados para cumprir com as

    normas de auditoria e exigências legais e regulamentares aplicáveis;

    (b) os resultados dos procedimentos de auditoria executados e a evidência de auditoria obtida; e

    (c) assuntos significativos identificados durante a auditoria, as conclusões obtidas a respeito deles e os julgamentos profissionais significativos exercidos para chegar a essas conclusões. 

  • Os papeis de trabalho devem permitir que um auditor experiente não participante dos trabalhos ( sem envolvimento com a auditoria) compreenda a auditoria realizada, como as evidências foram obtidas, fundamentos da conclusão, os procedimentos etc.

  • Nos termos da NBC TA abaixo, o gabarito não poderia ser a letra C.

    A alternativa correta deveria ser a letra D.

    NBC TA 230(R1) Item 8. O auditor deve preparar documentação de auditoria que seja suficiente para permitir que um auditor experiente, sem nenhum envolvimento anterior com a auditoria, entenda:

    (a) a natureza, época e extensão dos procedimentos de auditoria executados para cumprir com as normas de auditoria e exigências legais e regulamentares aplicáveis;

    (b) os resultados dos procedimentos de auditoria executados e a evidência de auditoria obtida;

    (c) assuntos significativos identificados durante a auditoria, as conclusões obtidas a respeito deles e os julgamentos profissionais significativos exercidos para chegar a essas conclusões .

  • Sem gabarito!!! Apenas um gabarito que se aproxima mas ainda sim muito aquém do que diz a norma

  • A questão versa sobre conceitos relacionados à auditoria independente, especificamente no que tange à Documentação da Auditoria.

    Para resolução da questão, vamos tomar como referencial as Normas de Auditoria do Tribunal de Contas da União (NAT) [1].

    Conforme versam as NAT, todo o trabalho de auditoria deve ser documento de modo a assegurar a sua revisão e a manutenção das evidências obtidas. Por conseguinte, os auditores devem preparar a documentação de auditoria em detalhes suficientes para fornecer uma compreensão clara do trabalho realizado, incluindo a fundamentação e o alcance do planejamento, a natureza, a oportunidade, a extensão e os resultados dos procedimentos de auditoria executados, os achados de auditoria e as suas evidências [1].

    Nesse contexto, as referidas NAT estabelecem que os papéis de trabalho (que constituem a documentação que evidencia todo o trabalho desenvolvido pelo auditor) devem ser suficientemente completos e detalhados para permitir a um AUDITOR EXPERIENTE SEM PRÉVIO ENVOLVIMENTO NA AUDITORIA, entender o trabalho que foi realizado para fundamentar as opiniões e conclusões do auditor.

    Logo, a alternativa que reflete o que fora exposto acima é a C.


    Fonte:

    [1] BRASIL. Tribunal de Contas da União. Normas de Auditoria do Tribunal de Contas da União. Revisão Novembro de 2020, Brasília 2020.


    Gabarito do Professor: Letra C.

ID
3951337
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

É indicador de que o controle interno está funcionando satisfatoriamente a

Alternativas
Comentários
  • E) existência de processo de avaliação de risco na entidade.

  • NBC TA 265 – Comunicação de Deficiências de Controle Interno.

    A7. Os indicadores de deficiência significativa do controle interno incluem, por exemplo:

    1 - Evidência de aspectos ineficazes do ambiente de controle, como:

    a - indicações de que transações significativas, nas quais a administração está financeiramente interessada, não estão sendo apropriadamente analisadas pelos responsáveis pela governança;

    b - identificação de fraude da administração, relevante ou não, que não foi prevenida pelo controle interno da entidade;

    c - falha da administração ao não implementar medidas corretivas apropriadas para as deficiências significativas anteriormente comunicadas;

    2 - Ausência de processo de avaliação de risco na entidade em que a existência desse processo seria normalmente esperada; (Ou seja, não ter é ineficiência. Logo, ter é indicador de que controle interno está funcionando satisfatoriamente)

    3 - Evidência de processo de avaliação de risco ineficaz, tais como falha da administração para identificar risco de distorção relevante que o auditor esperaria que o processo de avaliação de risco tivesse identificado;

    4 - Evidência de resposta ineficaz a riscos significativos identificados (por exemplo, ausência de controle sobre esses riscos);

    5 - Distorção detectada pelos procedimentos do auditor que não foi prevenida ou detectada e corrigida, pelo controle interno da entidade;

    6 - Apresentação de demonstrações contábeis emitidas anteriormente para refletir a correção de distorção relevante devido a erro ou a fraude;

    7- Evidência da incapacidade da administração de supervisionar a elaboração das demonstrações contábeis.

    OBS: Numeração não constam no original. Usei só para organizar melhor.

    Link:

    https://www2.cfc.org.br/sisweb/sre/detalhes_sre.aspx?Codigo=2009/001210

  • O CI está funcionando bem quando detecta, corrige e previne riscos. Sejam eles operacionais ou relativos à divulgação financeira. A única circunstância “boa” descrita na questão está em E. As demais revelam falhas.

    Resposta: E

  • A questão versa sobre Controle Interno.

    Para resolução desta questão, vamos adotar como referências a NBC TA 265 [1], que versa sobre a comunicação de deficiências de Controle Interno e o COSO I, framework que estabeleceu uma estrutura integrada do Controle Interno [2].

    Segundo COSO I [2], o "controle interno auxilia as entidades a alcançar objetivos importantes e a sustentar e melhorar o seu desempenho" (grifou-se).

    O referido framework estabeleceu, para a estrutura de controle interno, três categorias de objetivos, as quais possibilitam às organizações se concentrarem em diferentes aspectos do controle interno: Operacional; Divulgação; e Conformidade.

    Além disso, esquematizou-se o controle interno em cinco componentes integrados: Ambiente de Controle; Avaliação de Riscos, Atividades de Controle; Informação e Comunicação; e Atividades de monitoramento.

    Pessoal, somente com o conhecimento acerca do COSO I seria possível responder essa questão, dado que a existência de processo de avaliação de risco na entidade (letra E) insere-se no componente "Avaliação de Riscos" do COSO I.

    Essa questão, por outro lado, foi retirada diretamente da NBC TA 265. A referida norma traz como exemplos de indicadores de deficiência significativa do controle interno:

    "a) evidência de aspectos ineficazes do ambiente de controle, como:

    a.1) indicações  de  que  transações  significativas,  nas  quais  a  administração  está financeiramente  interessada,  não  estão  sendo  apropriadamente analisadas pelos responsáveis pela governança;
    a.2) identificação  de  fraude  da  administração,  relevante  ou  não,  que  não  foi prevenida pelo controle interno da entidade;
    a.3) falha  da  administração  ao  não  implementar  medidas  corretivas apropriadas para as deficiências significativas anteriormente comunicadas.

    b) ausência de processo de avaliação de risco na entidade em que a existência desse processo seria normalmente esperada;

    c) evidência  de  processo   de  avaliação  de  risco   ineficaz,  tais  como  falha  da administração para identificar risco de distorção relevante que o auditor esperaria que o processo de avaliação de risco tivesse identificado;

    d) evidência de resposta ineficaz a riscos significativos identificados (por exemplo, ausência de controle sobre esses riscos;

    d) distorção detectada  pelos  procedimentos  do  auditor  que  não  foi prevenida  ou detectada e corrigida, pelo controle interno da entidade;

    e) reapresentação de demonstrações contábeis emitidas anteriormente para refletir a correção de distorção relevante devido a erro ou a fraude;

    f) evidência  da  incapacidade  da  administração  de  supervisionar  a elaboração das demonstrações contábeis."

    Pessoal, conforme visto acima, todas as alternativas da questão, com exceção da letra e, são exemplos de indicadores de DEFICIÊNCIA significativa do controle interno.

    Ademais, se a ausência de processo de avaliação de risco na entidade é um exemplo de indicador de deficiência significativa do controle interno, considera-se que a existência desse processo de avaliação de risco na entidade é um dos possíveis indicadores de que controle interno está funcionando satisfatoriamente.


    Fontes:

    [1] Conselho Federal de Contabilidade. NBC TA 265. Disponível em: site do CFC. Acesso em: 14/6/2021.

    [2] Committee of Sponsoring Organizations of the Treadway Commission (COSO). Controle Interno - Estrutura Integrada - Sumário Executivo. 2013. Tradução de 2018 feita pela PwC Brasil.


    Gabarito do Professor: Letra E.
  • Sobre a letra A

    Controle interno faz parte dos testes de controle , por isso, não tem ligação com as demonstrações contábeis

    o que se encaixa na letra A é testes substantivos


ID
3951340
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Uma boa auditoria fundamenta-se em uma etapa de planejamento adequada. As normas técnicas buscam as melhores práticas quanto a esse importante expediente preparatório. A NBC TA 300 estabelece que

Alternativas
Comentários
  • gab d

    O auditor pode optar por discutir esses elementos do planejamento com a administração da entidade, de forma a facilitar a condução e o gerenciamento do trabalho de auditoria (por exemplo, coordenar alguns dos procedimentos de auditoria planejados com o trabalho do pessoal da entidade). Apesar de normalmente essas discussões ocorrerem, a estratégia global de auditoria e o plano de auditoria continuam sendo de responsabilidade do auditor. Na discussão de temas incluídos na estratégia global de auditoria ou no plano de auditoria deve-se atentar para não comprometer a eficácia dessa auditoria. Por exemplo, a discussão com a administração da natureza e da época de procedimentos de auditoria detalhados pode comprometer a eficácia da auditoria ao tornar tais procedimentos demasiadamente previsíveis

  • Gab D

    Mas ....Copiando o comentario da Ma Isa... pq a letra B esta errada?

    "o planejamento da auditoria é responsabilidade exclusiva do controle interno."

    O auditor pode optar por discutir esses elementos do planejamento com a administração da entidade, de forma a facilitar a condução e o gerenciamento do trabalho de auditoria (por exemplo, coordenar alguns dos procedimentos de auditoria planejados com o trabalho do pessoal da entidade). Apesar de normalmente essas discussões ocorrerem, a estratégia global de auditoria e o plano de auditoria continuam sendo de responsabilidade do auditor. Na discussão de temas incluídos na estratégia global de auditoria ou no plano de auditoria deve-se atentar para não comprometer a eficácia dessa auditoria. Por exemplo, a discussão com a administração da natureza e da época de procedimentos de auditoria detalhados pode comprometer a eficácia da auditoria ao tornar tais procedimentos demasiadamente previsíveis

  • D - há a possibilidade de o auditor discutir os elementos do planejamento com a administração da entidade.

  • A responsabilidade pela auditoria é do auditor, inclusive quanto ao seu planejamento. Entretanto, é salutar e provável a discussão de certos temas como a disponibilidade para viagens, a forma como se dará acesso aos sistemas, registro dentre outros.

  • Segundo a NBC TA 300 – Planejamento da Auditoria de Demonstrações Contábeis:

    Item A3 - O auditor pode optar por discutir esses elementos do planejamento com a administração da entidade, de forma a facilitar a condução e o gerenciamento do trabalho de auditoria (por exemplo, coordenar alguns dos procedimentos de auditoria planejados com o trabalho do pessoal da entidade). Apesar de normalmente essas discussões ocorrerem, a estratégia global de auditoria e o plano de auditoria continuam sendo de responsabilidade do auditor.

    Gabarito: Letra D

  • A questão versa sobre conceitos relacionados à auditoria independente, especificamente no que tange ao planejamento da auditoria de demonstrações contábeis.

    No Brasil, o Conselho Federal de Contabilidade (CFC) é o órgão responsável por estabelecer as normas de Auditoria Independente de Informação Contábil Histórica, as conhecidas NBC TA.

    Para formulação desta questão, a banca utilizou como referência a norma NBC TA 300 [1].

    Vamos então à análise das alternativas:

    A) INCORRETA. O planejamento da auditoria é de responsabilidade do auditor.

    B) INCORRETA. O planejamento da auditoria é de responsabilidade do auditor.

    É preciso destacar que Controle Interno não se confunde com Auditoria Interna.

    Conforme COSO I, o "controle interno auxilia as entidades a alcançar objetivos importantes e a sustentar e melhorar o seu desempenho" (grifou-se).

    Nesse sentido, conforme COSO I, o Controle Interno é [2]:

    a) conduzido para atingir objetivos em uma ou mais categorias (operacional, divulgação e conformidade);
    b) um processo que consiste em tarefas e atividades contínuas;
    c) realizado por pessoas, ou seja,  diz respeito a pessoas e às ações que elas tomam em cada nível da organização para realizar o controle interno;
    d) capaz de proporcionar segurança razoável, mas não absoluta, para a estrutura de governança e alta administração de uma entidade;
    e) adaptável à estrutura da entidade.

    Já em relação à auditoria interna, pode-se dizer que o seu principal objetivo consiste em avaliar os controles internos instituídos, auxiliando, assim, a entidade no aprimoramento desses controles.

    Por fim, relembra-se que, ao contrário da auditoria externa, a auditoria interna é realizada por auditores (funcionários) da própria entidade.

    C) INCORRETA. Conforme NBC TA 300, no âmbito do planejamento da auditoria, o  auditor  PODE OPTAR por  discutir  esses  elementos  do  planejamento  com  a  administração  da entidade,  de  forma  a  facilitar  a  condução  e  o  gerenciamento  do  trabalho  de  auditoria.

    Logo, trata-se de uma opção ao auditor, de acordo com seu julgamento profissional, e não de uma hipótese excepcionalíssima como traz o enunciado da alternativa.

    D) CORRETA. Conforme dispõe o item A3 da NBC TA 300, o  auditor  pode  optar  por  discutir  esses  elementos  do  planejamento  com  a  administração  da entidade,  de  forma  a  facilitar  a  condução  e  o  gerenciamento  do  trabalho  de  auditoria  Apesar de normalmente essas discussões ocorrerem, a estratégia global de  auditoria  e  o  plano de  auditoria  continuam  sendo  de  responsabilidade  do  auditor [1].

    Logo, este é o nosso gabarito.

    E) INCORRETA. Conforme NBC TA 300, no âmbito do planejamento da auditoria, o  auditor  PODE OPTAR por  discutir  esses  elementos  do  planejamento  com  a  administração  da entidade,  de  forma  a  facilitar  a  condução  e  o  gerenciamento  do  trabalho  de  auditoria.

    Logo, trata-se de uma opção ao auditor, de acordo com seu julgamento profissional, e não de um dever, como traz o enunciado da alternativa.


    Fontes:

    [1] Conselho Federal de Contabilidade. NBC TA 300. Disponível em: site do CFC. Acesso em: 13/6/2021.

    [2] Committee of Sponsoring Organizations of the Treadway Commission (COSO). Controle Interno - Estrutura Integrada - Sumário Executivo. 2013. Tradução de 2018 feita pela PwC Brasil.


    Gabarito do Professor: Letra D.
  • O auditor pode optar por discutir os elementos do planejamento com a administração da entidade, mas a estratégia global de auditoria e o plano de auditoria continuam sendo de responsabilidade do auditor.

    Fonte: Gran Cursos.


ID
3951343
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

As evidências de auditoria não devem suscitar dúvidas quanto à sua confiabilidade. Desse modo,

Alternativas
Comentários
  • Gab. A

    Conforme a NBC TA 500 - Evidência de Auditoria:

    A obtenção de evidência de auditoria de fontes diferentes ou de natureza diferente pode indicar que um item individual da evidência de auditoria não é confiável, como quando a evidência de auditoria obtida em uma fonte é incompatível com a evidência obtida em outra. Pode ser esse o caso, por exemplo, quando respostas a indagações junto à administração, auditoria interna e outros são inconsistentes ou quando respostas a indagações feitas aos responsáveis pela governança para corroborar as respostas às indagações feitas à administração forem inconsistentes com a resposta da administração. A NBC TA 230, item 11, inclui uma exigência de documentação específica se o auditor identificou informação que seja incompatível com a conclusão final do auditor referente a um assunto significativo.

  • Se evidências de fontes distintas são contraditórias, a conclusão é que, pelo menos uma delas, não é confiável. Para coletar evidências o auditor recorre aos procedimentos de auditoria, deste da inspeção de documentos até mesmo às entrevistas. As evidencias devem ser persuasivas e não meras presunções.

    NBC TA 500, A68

    A obtenção de evidência de auditoria de fontes diferentes ou de natureza diferente pode indicar que um item individual da evidência de auditoria não é confiável, como quando a evidência de auditoria obtida em uma fonte é incompatível com a evidência obtida em outra. Pode ser esse o caso, por exemplo, quando respostas a indagações junto à administração, auditoria interna e outros são inconsistentes ou quando respostas a indagações feitas aos responsáveis pela governança para corroborar as respostas às indagações feitas à administração forem inconsistentes com a resposta da administração. A NBC TA 230, item 11, inclui uma exigência de documentação específica se o auditor identificou informação que seja incompatível com a conclusão final do auditor referente a um assunto significativo.

  • Simplificando o que a norma diz: se duas fontes informam dados diferentes sobre o mesmo item, uma das duas (fontes) está errada.

  • A questão versa sobre conceitos relacionados à auditoria independente, especificamente no que tange às evidências de auditoria.

    No Brasil, o Conselho Federal de Contabilidade (CFC) é o órgão responsável por estabelecer as normas de Auditoria Independente de Informação Contábil Histórica, as conhecidas NBC TA.

    Para formulação desta questão, a banca utilizou como referências as normas NBC TA 500 [1].

    Vamos então à análise das alternativas:

    A) CORRETA. Conforme NC TA 500, existem situações em que a obtenção de evidência de auditoria de fontes diferentes ou de natureza diferente pode indicar que um item individual da evidência de auditoria não é confiável, como na hipótese de que a evidência de auditoria obtida em uma fonte é incompatível com a evidência obtida em outra [1].

    Nesse sentido, a referida norma cita, como exemplo, quando respostas a indagações junto à administração, auditoria interna e outros são inconsistentes ou quando respostas a indagações feitas aos responsáveis pela governança para corroborar  as  respostas às indagações feitas à administração forem inconsistentes com a resposta da administração [1].

    Logo, este é o nosso gabarito.

    B) INCORRETA.  Em consonância com a NBC TA 501, o trabalho de auditoria pode se pautar por diferentes fontes para um mesmo fato.  

    Em certas situações, impõe-se necessário usar mais de uma fonte para um determinado fato, a fim de circularizar a informação, por exemplo.

    Inclusive, na referida NBC TA 501, destaca-se que se obtém mais segurança com evidência de auditoria consistente obtida a partir de  fontes  diferentes  ou  de  natureza  diferente  do  que  a  partir  de  itens  de  evidência  de auditoria considerados individualmente.

    Logo, alternativa incorreta.

    C) INCORRETA. Em que pese se obtenha mais segurança com a evidência de auditoria consistente obtida a partir de  fontes  diferentes  ou  de  natureza  diferente  do  que  a  partir  de  itens  de  evidência  de auditoria considerados individualmente, o simples fato de um trabalho de auditoria basear-se em apenas uma fonte de informações NÃO IMPLICA na presunção da existência de distorção relevante.

    Logo, alternativa incorreta.

    D) INCORRETA. Ao contrário do que afirmou a alternativa, se as respostas obtidas da administração, do controle interno ou de outras fontes forem consistentes entre si, é um forte indicativo de que as evidências são confiáveis.

    Logo, alternativa incorreta.

    E) INCORRETA. De início, embora evidências documentais sejam mais confiáveis que evidências orais, sempre é possível que uma fonte documental não seja confiável, em virtude de erro ou fraude

    Ademais, além de fontes puramente documentais, o auditor pode se valer de informações obtidas por observação direta ou a partir de indagações orais informais [1] [2].

    Logo, alternativa incorreta.


    Fontes:

    [1] Conselho Federal de Contabilidade. NBC TA 500. Disponível em: site do CFC. Acesso em: 13/6/2021.

    [2] BRASIL. Tribunal de Contas da União. Normas de Auditoria do Tribunal de Contas da União. Revisão Novembro de 2020, Brasília 2020.


    Gabarito do Professor: Letra A.

ID
3951346
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

A NBC TA 505 define confirmação externa como sendo a

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

    Conforme a NBC TA 505:

    Confirmação externa é a evidência de auditoria obtida como resposta por escrito direta para o auditor de um terceiro (a parte que confirma), em papel, no formato eletrônico ou outro meio.

  • B - evidência de auditoria obtida como resposta de um terceiro, por escrito, direta para o auditor.

  • A banca extraiu as definições do item 6 da NBC TA 505:

    A - Solicitação de confirmação positiva

    B - Confirmação externa (Gabarito)

    C - Solicitação de confirmação negativa

    D - Resposta não recebida

    E - Exceção

  • A questão versa sobre conceitos relacionados à auditoria independente, especificamente no que tange às confirmações externas.

    No Brasil, o Conselho Federal de Contabilidade (CFC) é o órgão responsável por estabelecer as normas de Auditoria Independente de Informação Contábil Histórica, as conhecidas NBC TA.

    Para formulação desta questão, a banca utilizou como referências as normas NBC TA 505 [1].

    Dito isso, a questão pede a definição de confirmação externa dada pela referida norma.

    Vamos então à análise das alternativas:

    A) INCORRETA. De acordo com a NBC TA 505, a definição trazida pela alternativa refere-se à Solicitação de confirmação positiva.

    Em outras palavras, pode-se dizer que é um procedimento para se obter uma Confirmação Externa.

    B) CORRETA. Conforme NBC TA 505, confirmação  externa é  a  evidência  de  auditoria  obtida  como  resposta  por  escrito direta  para  o  auditor  de  um  terceiro  (a  parte  que  confirma),  em  papel,  no  formato eletrônico ou outro meio.

    Em consonância com a referida norma, obtém-se uma confirmação externa por meio de uma Solicitação de confirmação positiva ou de uma Solicitação de confirmação negativa.

    C) INCORRETA. De acordo com a NBC TA 505, a definição trazida pela alternativa refere-se à Solicitação de confirmação negativa.

    Em outras palavras, pode-se dizer que é um procedimento para se obter uma Confirmação Externa.

    D) INCORRETA.  Aqui a banca pegou parte da definição de "Resposta não recebida" dada pela NBC TA 505 [1]:

    "Resposta não recebida é quando a parte que confirma não responde ou não responde de  maneira  completa,  a  uma solicitação  de  confirmação  positiva,  ou  a  devolução  de uma  solicitação  de  confirmação  não  entregue." (devolução  pelo  correio,  por  exemplo, para um destinatário não localizado.)

    E) INCORRETA. De acordo com a NBC TA 505, a definição trazida pela alternativa refere-se à Exceção.


    Fonte:

    [1] Conselho Federal de Contabilidade. NBC TA 505. Disponível em: site do CFC. Acesso em: 13/6/2021.


    Gabarito do Professor: Letra B.

ID
3951349
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Se o auditor independente utilizou o trabalho de auditoria interna, ele deve

Alternativas
Comentários
  • O enunciado pergunta sobre a auditoria interna e pede uma resposta sobre a própria auditoria independente?

  • GABARITO: A:

    Ou seja, na documentação de auditoria independe, deve-se incluir também os documentos relacionados à auditoria interna, visto que os resultados desta foram utilizados na tal auditoria independente.

    Mas o enunciado tá bem mal formulado.

  • A - incluir na documentação de auditoria os procedimentos de auditoria executados pelo auditor independente.

  • Tudo que é significativo deve ser documentado. Utilizar evidências geradas pela Auditoria interna da entidade é significativo, pois deve ter sido buscado o entendimento do funcionamento da auditoria interna, como ela atua, se tem autonomia etc. A NBC TA 610 prevê que devem ser documentados os trabalhos do auditor interno utilizados pelo auditor externo, seus julgamentos e conclusões.

    Resposta: A

  • Questão mal formulada. Pergunta sobre uma coisa e pede resposta sobre outra coisa de forma capciosa.

  • Essa parte da matéria é fácil, difícil é entender o que a anta do examinador quer saber. PQP

  • NBC TA 610

    36. Se o auditor independente utilizou o trabalho de auditoria interna, ele deve incluir na documentação de auditoria:

    (a) a avaliação:

    (i) se a posição hierárquica da auditoria interna e suas políticas e procedimentos dão adequado suporte para a objetividade dos auditores internos;

    (ii) do nível de competência da auditoria interna;

    (iii) se a auditoria interna aplica uma abordagem sistemática e disciplinada, incluindo controle de qualidade;

    (b) a natureza e a extensão do trabalho utilizado e a base para sua decisão; e

    (c) os procedimentos de auditoria executados pelo auditor independente para avaliar a adequação dos trabalhos realizados.

  • A questão versa sobre conceitos relacionados à auditoria independente, especificamente no que tange à utilização pelos auditores externos de trabalho realizado pela auditoria interna.

    No Brasil, o Conselho Federal de Contabilidade (CFC) é o órgão responsável por estabelecer as normas de Auditoria Independente de Informação Contábil Histórica, as conhecidas NBC TA.

    Para formulação desta questão, a banca utilizou como referências as normas NBC TA 610 [1].

    Na condução de uma auditoria externa, é possível que os auditores externos utilizem o trabalho realizado por auditores internos, o que inclui [1]:

    a) utilizar  o trabalho  da função  de  auditoria  interna na  obtenção  de  evidência de  auditoria;
    b) utilizar os  auditores internos para  prestar  assistência direta  ao  auditor  independente,  fazendo  parte  da  equipe  e trabalhando sob a direção, supervisão e revisão do auditor independente.

    Por outro lado, a referida norma estabelece certas responsabilidades ao auditor externo quando se valer do trabalho de auditoria interna [1].

    Nesse sentido, se o auditor independente utilizou o trabalho  de  auditoria interna, a NBC TA 610 prescreve que o auditor independente (auditor externo) deve executar procedimentos de auditoria suficientes sobre o conjunto do trabalho da auditoria interna que ele planeja utilizar para determinar a sua adequação para fins da sua auditoria, incluindo a avaliação se:

    "a) o trabalho  da  auditoria  interna  foi  planejado,  executado,  supervisionado,  revisado  e documentado de modo apropriado;
    b) foi  obtida evidência suficiente  e  apropriada que  possibilite  a  auditoria  interna chegar  a conclusões razoáveis;
    c) as  conclusões  alcançadas  são  apropriadas  nas  circunstâncias  e  os  relatórios  elaborados pela  auditoria  interna  são  consistentes  com  os  resultados  do  trabalho  realizado."

    no tocante à documentação da auditoria, o auditor independente deve incluir na documentação de auditoria [1]:

    "a) a avaliação:

    a.1) se  a  posição  hierárquica  da  auditoria  interna  e  suas  políticas  e  procedimentos  dão adequado suporte para a objetividade dos auditores internos;
    a.2) do nível de competência da auditoria interna;
    a.3) se  a  auditoria  interna  aplica  uma  abordagem  sistemática  e  disciplinada,  incluindo controle de qualidade,

    b) a natureza e a extensão do trabalho utilizado e a base para sua decisão;

    c) os  procedimentos  de  auditoria  executados  pelo  auditor  independente  para  avaliar  a adequação dos trabalhos realizados."

    Pessoal, em breve resumo, em um trabalho de auditoria independente (auditoria externa) é possível se valer do trabalho realizado pela auditoria interna. Contudo, o auditor independente (externo) deverá executar procedimentos de auditoria suficientes sobre esse trabalho da auditoria interna, a fim de determinar sua adequação para fins daquela auditoria.

    Nesse sentido, todos  esses procedimentos  de  auditoria  executados  pelo  auditor  independente (auditor externo) para  avaliar  a adequação dos trabalhos realizados pela auditoria interna DEVEM CONSTAR na Documentação da Auditoria.

    Lembrando que a responsabilidade pela condução da auditoria independente, ainda que essa utilize trabalhos da auditoria interna, é do auditor independente (auditor externo).

    Logo, nosso gabarito é a letra A.


    Fonte:

    [1] Conselho Federal de Contabilidade. NBC TA 610. Disponível em: site do CFC. Acesso em: 13/6/2021.


    Gabarito do Professor: Letra A.

ID
3951352
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Para a elaboração de demonstrações contábeis ou para obter evidências de auditoria, suficientes e apropriadas, as pessoas ou organizações com especialização em área que não a contabilidade ou a auditoria são chamadas pelas normas de

Alternativas
Comentários
  • NBC TA 620

    6. Para fins desta Norma, os termos a seguir possuem os significados a eles atribuídos:

    Especialista do auditor é uma pessoa ou organização com especialização em área que não contabilidade ou auditoria, contratado pelo auditor, cujo trabalho nessa área é utilizado pelo auditor para ajudá-lo a obter evidência de auditoria suficiente e apropriada. O especialista do auditor pode ser interno (um sócio, ou equivalente no setor público quando relevante, ou uma pessoa que faz parte da equipe, incluindo equipe temporária, da firma do auditor ou de firma da rede), ou externo (ver itens A1 a A3).

    Especialização compreende habilidades, conhecimento e experiência em área específica.

    Especialista da administração é uma pessoa ou organização com especialização em área que não contabilidade ou auditoria, contratado pela administração, em que o trabalho nessa área é usado pela entidade para ajudá-la na elaboração das demonstrações contábeis. Um exemplo bastante comum no Brasil é a utilização de atuário pela administração de uma seguradora ou de um fundo de pensão para estimar certas provisões.

  • D - especialistas e são classificados entre aqueles contratados pela administração e pelo auditor.

  • A meu ver, a questão é ANULÁVEL;

    contratados pela administração "E" pelo auditor ??? O especialista da administração não é contratado pelo auditor

    Especialista do auditor é uma pessoa ou organização com especialização em área que não contabilidade ou auditoria, contratado pelo auditor

    Especialista da administração é uma pessoa ou organização com especialização em área que não contabilidade ou auditoria, contratado pela administração

  • "Para a elaboração de demonstrações contábeis ou para obter evidências de auditoria"

    Quem vai contratar especialista para elaborar as demonstrações? A administração

    Quem vai contratar especialista para obter evidência de auditoria? O auditor (ou firma)

    Por isso a resposta. Pode ser contratado tanto pela adm quanto pelo auditor.

  • Concordo contigo Felipe. Acho que a banca forçou quando inseriu um "E" quando ao meu ver estaria correta com o "OU".

  • Concordo contigo Felipe. Acho que a banca forçou quando inseriu um "E" quando ao meu ver estaria correta com o "OU".

  • Vamos analisar a questão.


    Para solucionar a questão o candidato deve ter conhecimento da NBC TA 620 – Utilização do trabalho de especialistas, do Conselho Federal de Contabilidade.


    Vejamos as alternativas:


    A) Especialistas e devem sempre ser contratados diretamente pelo auditor. 


    Errado. São chamadas de especialistas, entretanto podem ser contratados pela administração também.


    B) Auditores e são classificados entre aqueles impedidos e os não impedidos. 


    Errado. Esses profissionais não são classificados como auditores. De acordo com a norma, “o auditor é o único responsável por expressar opinião de auditoria e essa responsabilidade não é reduzida pela utilização do trabalho de especialista contratado pelo auditor (doravante especialista do auditor ou especialista).".


    C) Especialistas e devem sempre ser contratados diretamente pela administração. 


    Errado. São chamadas de especialistas, entretanto podem ser contratados pelo auditor também.


    D) Especialistas e são classificados entre aqueles contratados pela administração e pelo auditor. 


    Certo. De acordo com as definições do item 6 da referida norma, a pessoa ou organização pode ser contratada pelo auditor (especialista do auditor) ou pela administração (especialista da administração).


    E) Auditores e devem sempre ser contratados diretamente pela administração. 


    Errado. Esses profissionais não são classificados como auditores. De acordo com a norma, “o auditor é o único responsável por expressar opinião de auditoria e essa responsabilidade não é reduzida pela utilização do trabalho de especialista contratado pelo auditor (doravante especialista do auditor ou especialista).".



    Gabarito do Professor: Letra D.

  • NBC TA 620

    6. Para fins desta Norma, os termos a seguir possuem os significados a eles atribuídos:

    Especialista do Auditor é uma pessoa ou organização com especialização em área que não contabilidade ou auditoria, contratado pelo auditor, cujo trabalho nessa área é utilizado pelo auditor para ajudá-lo a obter evidência de auditoria suficiente e apropriada.

    Especialista da Administração é uma pessoa ou organização com especialização em área que não contabilidade ou auditoria, contratado pela administração, em que o trabalho nessa área é usado pela entidade para ajudá-la na elaboração das demonstrações contábeis.

    Gab.: Letra "D".

    Para a elaboração de demonstrações contábeis ou para obter evidências de auditoria, suficientes e apropriadas, as pessoas ou organizações com especialização em área que não a contabilidade ou a auditoria são chamadas pelas normas de Especialistas e são classificados entre aqueles contratados pela administração e pelo auditor.


ID
3951355
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Um dos argumentos da estrutura preconizada pelo Internal Control – Integrated Framework, edição do Committee of Sponsoring Organizations of the Treadway Commission (COSO) consiste em proporcionar à administração um meio de

Alternativas
Comentários
  • Para a administração e a estrutura de governança, o COSO proporciona:

    Um meio de aplicar o controle interno a qualquer tipo de entidade, independentemente da indústria ou da estrutura legal, nos níveis de entidade, unidade operacional ou função.

    Fonte: COSO - Controle Interno - Estrutura Integrada (Tradução livre do original em inglês) Sumário Executivo; Maio,2013.

  • E - aplicar o controle interno a qualquer tipo de entidade, independentemente da indústria ou da estrutura legal, nos níveis de entidade, unidade operacional ou função.

  • relegar

    verbo

    1. transitivo direto

    afastar de um lugar para outro; banir, expatriar.

    2. bitransitivo

    pôr em plano secundário ou obscuro; abandonar.

  • Gabarito: E

  • De acordo com o enunciado, o candidato deve apresentar conhecimento a respeito da estrutura integrada de controles internos chamada COSO ICIF, popularmente conhecida como COSO 1.

    Vejamos as alternativas:

    A) Aplicar o controle interno aos tipos de entidade cuja indústria ou estrutura legal figurem entre aquelas mencionadas, nos níveis de entidade, unidade operacional ou função. 

    Errado. A aplicação pode ser a qualquer tipo de entidade.

    B) Aplicar o controle interno a qualquer tipo de entidade, independentemente da indústria ou da estrutura legal, ao nível de entidade, relegando os níveis de unidade operacional ou função a outras estruturas. 

    Errado. Os níveis de unidade operacional e função pertencem à mesma estrutura do nível de entidade.

    C) Aplicar o controle interno aos tipos de entidade cuja indústria ou a estrutura legal figurem entre aquelas mencionadas, ao nível de entidade, relegando os níveis de unidade operacional ou função a outras estruturas. 

    Errado. A aplicação pode ser a qualquer tipo de entidade e os níveis de unidade operacional e função pertencem à mesma estrutura do nível de entidade.

    D) Afastar a aplicação do controle interno a todo tipo de entidade, independentemente da indústria ou da estrutura legal, e do nível (entidade, unidade operacional ou função). 

    Errado. A ideia é aplicar o controle interno e não afastar sua aplicação.

    E) Aplicar o controle interno a qualquer tipo de entidade, independentemente da indústria ou da estrutura legal, nos níveis de entidade, unidade operacional ou função. 

    Certo. O COSO permite que as organizações desenvolvam, de forma efetiva e eficaz, sistemas de controle interno que se adaptam aos ambientes operacionais e corporativos em constante mudança, reduzam os riscos para níveis aceitáveis e apoiem um processo sólido de tomada de decisões e de governança da organização.


    Gabarito do Professor: Letra E.

ID
3951358
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

O controle interno é definido, no âmbito do Internal Control – Integrated Framework, edição do Committee of Sponsoring Organizations of the Treadway Commission (COSO), como

Alternativas
Comentários
  • Resposta: E:

    O controle interno é um processo conduzido pela estrutura de governança, administração e outros profissionais da entidade, e desenvolvido para proporcionar segurança razoável com respeito à realização dos objetivos relacionados a operações, divulgação e conformidade.

    A - CONTROLE INTERNO é todo aquele realizado pela entidade ou órgão responsável pela atividade controlada, no âmbito da própria administração.

    B - Os testes de observância visam à obtenção de razoável segurança de que os procedimentos de controle interno estabelecidos pela administração estão em efetivo funcionamento e cumprimento. (11.1.2.2 - NBC T 11)

    C - Os testes substantivos visam à obtenção de evidência quanto à suficiência, exatidão e validade dos dados produzidos pelo sistema contábil da entidade, dividindo-se em a) testes de transações e saldos; e b) procedimentos de revisão analítica. (11.1.2.3 – NBC T 11)

  • Gabarito E

    O controle interno é definido, ... , como

    A) uma função ...

    B) um documento ...

    C) um documento ...

    D) um documento ...

    E) um processo ...

    Espero ter ajudado.

  • A- Errado. O controle interno é um processo sistematizado, não uma função, um setor ou um procedimento. É desenvolvido “dentro” da organização (por isso é “interno”). A organização pode ser ente público ou privado, governo, ou qualquer outra entidade.

    B – Errado. Isso seria evidência de auditoria acerca dos funcionamentos dos controles internos, obtidos em testes de controle.

    C – Errado. Isso seria evidência de auditoria obtida em testes substantivos.

    D – Errado. Isso seria uma representação formal da Administração.

    E – Certo. Conforme o COSO. Note os elementos essenciais do conceito: participação de todos (administração e outros empregados); é um processo ( não uma fase isolada) e visa o alcance de objetivos da organização.

    Resposta: E

  • De acordo com o enunciado, o candidato deve apresentar conhecimento a respeito da estrutura integrada de controles internos chamada COSO ICIF, popularmente conhecida como COSO 1.

    Vejamos as alternativas:

    A) Uma função exercida por um ente que não integra a mesma estrutura organizacional do órgão fiscalizado. 

    Errado. O controle interno é um processo que auxilia as entidades a alcançar objetivos importantes e a sustentar e melhorar o seu desempenho.

    B) Um documento que atesta a razoável segurança de que os procedimentos internos estão em efetivo funcionamento e cumprimento. 


    Errado. A definição apresentada na alternativa trata-se dos testes de observância.

    C) Um documento que serve de evidência quanto à suficiência, exatidão e validade dos dados produzidos pelo sistema contábil da entidade e são divididos em testes de transações e saldos e procedimentos de revisão analítica. 

    Errado. A definição apresentada na alternativa trata-se dos testes substantivos.

    D) Um documento elaborado pela administração central da entidade, e desenvolvido para proporcionar segurança razoável com respeito à realização dos objetivos relacionados a operações, divulgação e conformidade. 


    Errado. O controle interno é um processo capaz de proporcionar segurança razoável, mas não absoluta, para a estrutura de governança e alta administração de uma entidade.

    E) Um processo conduzido pela estrutura de governança, administração e outros profissionais da entidade, e desenvolvido para proporcionar segurança razoável com respeito à realização dos objetivos relacionados a operações, divulgação e conformidade. 

    Certo. Acrescenta-se que se trata de um processo conduzido para atingir os objetivos da entidade e adaptável a sua estrutura.


    Gabarito do Professor: Letra E.
  • Gabarito - E

    um processo conduzido pela estrutura de governança, administração e outros profissionais da entidade, e desenvolvido para proporcionar segurança razoável com respeito à realização dos objetivos relacionados a operações, divulgação e conformidade.


ID
3951361
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

A governança corporativa compartilha elementos qualquer que seja a natureza da entidade a que se aplique, mas alguns aspectos são marcadamente diversos entre a governança pública e a privada, por exemplo, a preocupação com

Alternativas
Comentários
  • GAB: D

  • Marquei a letra D pela lógica do Crime de Responsabilidade ser a alternativa mais voltada exclusivamente à Administração Pública. As demais opções apesar de estarem presentes no setor público podem ser encontradas facilmente no privado.

    CF art. 85.

    Os chamados crimes de responsabilidade correspondem às infrações político-administrativas cometidas no desempenho da função presidencial, desde que definidas por lei federal. Estabelece a Constituição Federal como crimes de responsabilidade condutas que atentam contra a Constituição e, especialmente, contra a existência da União, o livre exercício dos Poderes do Estado, a segurança interna do País, a probidade da Administração, a lei orçamentária, o exercício dos direitos políticos, individuais e sociais e o cumprimento das leis e das decisões judiciais.

    Fonte: minha interpretação.

  • Eu confessso que fiquei na dúvida igual muitos aqui pelo percentual foram pela alternativa "c" accountability porque a primeira vista é essa a primeira ideia que vem na mente. Enfim... Errando e aprendendo.

    GABA d

  • Gabarito letra D

    TIVE QUE LÊ O ENUNCIADO TRÊS VEZES PARA COMPREENDÊ-LO. A QUESTÃO QUER UMA CARACTERÍSTICA QUE SÓ TEM EM UMA GOVERNANÇA PÚBLICA.

    > ESSES PRINCÍPIOS CITADOS NA QUESTÃO TEM EM AMBAS AS GORVERNANÇA TANTO NA PÚBLICA QUANTO NA PRIVADA, PORÉM O CRIME DE RESPONSABILIDADE ELE É FEITO SÓ NA PÚBLICA MESMO.

    a)a equidade. ERRADA

    ESSE PRINCÍPIO POSSUI NA GOVERNANÇA PÚBLICA E PRIVADA.

    ---------------------------------------

    b)a transparência. ERRADA

    ESSE PRINCÍPIO POSSUI NA GOVERNANÇA PÚBLICA E PRIVADA.

    ---------------------------------------

    c)a prestação de contas (accountability).  ERRADA.

    ESSE PRINCÍPIO POSSUI NA GOVERNANÇA PÚBLICA E PRIVADA.

    ---------------------------------------

    d)os crimes de responsabilidade.  GABARITO.

    ESSE PRINCÍPIO POSSUI SOMENTE NA GOVERNANÇA PÚBLICA .

    ---------------------------------------

    e) a responsabilidade corporativa. ERRADA

    ESSE PRINCÍPIO POSSUI NA GOVERNANÇA PÚBLICA E PRIVADA.

    -----------------------------------------------------------

    --- > Princípios da boa governança de acordo com o Banco Mundial: Legitimidade/ equidade/ responsabilidade/ eficiência/ probidade/ transparência/ accountability.

  • Já trabalhei na iniciativa pública e privada. A preocupação com a transparência no sentido de prestar contas para o público é muito maior na iniciativa pública, até mesmo porque na iniciativa privada nem todas adotam ferramentas de transparência como a divulgação de RIs ou Kpis.

    Mas tenho que concordar que na iniciativa privada a preocupação com crimes de responsabilidade é muito maior, uma vez que dentro das empresas há interesse em lucro dentro de uma sociedade capitalista.

  • Pensei na transparência como a principal diferença

  • O servidor público só pode fazer o que a lei determina

    Enquanto na administração particular é lícito fazer tudo que a lei não proíbe, na Administração Pública só é permitido fazer o que a lei autoriza”

  • Boa sacada Rodrigo. Obrigado, realmente não havia entendido.

  • Os crimes de responsabilidade não se incluem entre os princípios aplicados à governança privada.

  • Princípios da Boa Governança (Banco Mundial)

    Macete: pensa em uma PRATELEira e vira um mnemônico:

    Probidade

    Responsabilidade

    Accountabiliry

    Transparência

    Eficiência

    Legitimidade

    Equidade

    Se não usar, é só para colocar na PRATELEira, como enfeite.

  • Questão passível de anulação. Há vários itens que são preocupação para organizações — públicas ou privadas — atualmente.

  • Se um colaborador de uma empresa privada descumpri uma regra imposta, ele é no máximo mandado pra rua. No caso da administração pública, se o servidor agir fora das suas obrigações legais - dependendo do caso- poderá responder por um crime.

    Uma empresa privada não tem direito algum de estabelecer crimes de responsabilidade, mas sim, advertência, punições etc.

  • Por incrível que pareça, mas eu marquei crime de responsabilidade nessa questão pelo fato de que ela era a única alternativa que não contemplava um princípio de governança corporativa. Analisei os princípios de governança que estão descritos pelo Banco Mundial e os outros listrados pelo IBGC. Bizarro?! Sim. No entanto, concurso acaba tendo esse tipo de coisa. Sigamos sempre com muita luta e fé em Deus

  • Princípios da Boa Governança

    Probidade

    Responsabilidade

    Accountabiliry

    Transparência

    Eficiência

    Legitimidade

    Equidade

  • Realmente , crime de responsabilidade nada tem a ver com privadas . Foi tão absurda essa alternativa que não marquei kkk
  • A explicação do Professor Fred Alvim fez a questão parecer fácil.

  • Lembre-se que organização privada não é algo obscuro , ela deve ter transparência , prestar contas ….
  • As oito principais características da "boa governança"

    • Participação.
    • Estado de direito.
    • Transparência.
    • Responsabilidade Corporativa..
    • Orientação por consenso.
    • Igualdade e inclusividade. - EQUIDADE
    • Efetividade e eficiência.
    • Prestação de contas (accountability)


ID
3951364
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

A tomada de contas consiste na atividade por meio da qual o administrador

Alternativas
Comentários
  • Fala pessoal! Tudo beleza?

    Professor Jetro Coutinho aqui!

    Esta é uma questão que cobra entendimentos sobre o processo de tomada de contas.

    A Instrução Normativa 01/2017 do TCE do Amapá estabelece que o processo de tomada de contas anual que, segundo a IN é " o procedimento instaurado pelo Tribunal nos casos em que as contas a ele devidas não tenham sido prestadas no prazo legal".

    Portanto, se o gestor público amapaense não tiver prestado contas o prazo legal, o TCE irá instaurar a Tomada de Contas Anual (TCA).

    Durante esse processo, o gestor terá oportunidade de defesa e também poderá demonstrar como foi sua gestão, explicitando que cumpriu os aspectos de legalidade, legitimidade e economicidade. Caso o gestor seja bem sucedido nessa demonstração, o TCE AP pode julgar suas contas como regulares.


    Gabarito do professor: B.
  • B - justifica sua conduta quanto a legalidade, legitimidade e economicidade.


ID
3951367
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Em uma grande empresa, ocorreu a suspeita de existência de erro na contabilização dos saldos das contas. Um auditor desta empresa é incumbido de analisar as contas que constam de uma lista em ordem crescente de seu respectivo código. Ele decide realizar este trabalho por amostragem, sorteando um código entre os 10 primeiros da lista, e, então, analisar toda conta referente ao décimo código na lista a partir do primeiro selecionado. Nesse caso, é adotado pelo auditor, o tipo de uma Amostragem denominado

Alternativas
Comentários
  • LETRA D

    NBC T 11.11

    11.11.3.3.3. Se usar seleção sistemática, o auditor deve determinar se a população não está estruturada de tal modo que o intervalo de amostragem corresponda a um padrão, em particular, da população. Por exemplo, se em cada população de vendas realizadas por filiais, as vendas de uma filial, em particular, ocorrerem somente como cada 100º item e o intervalo de amostragem selecionado for 50, o resultado seria que o auditor teria selecionado a totalidade ou nenhuma das vendas da filial em questão.

  • Letra D

    NBC T 11.11

    11.11.3.3. Seleção Sistemática

    11.11.3.3.1. Seleção sistemática ou por intervalo é aquela em que a seleção de itens é procedida de maneira que haja sempre um intervalo constante entre cada item selecionado, seja a seleção feita diretamente da população a ser testada, ou por estratos dentro da população.

    11.11.3.3.2. Ao considerar a seleção sistemática, o auditor deve observar as seguintes normas para assegurar uma amostra, realmente, representativa da população:

    a) que o primeiro item seja escolhido ao acaso;

    b) que os itens da população não estejam ordenados de modo a prejudicar a casualidade de sua escolha

  • Letra D

    NBC T 11.11

    11.11.3.3. Seleção Sistemática

    11.11.3.3.1. Seleção sistemática ou por intervalo é aquela em que a seleção de itens é procedida de maneira que haja sempre um intervalo constante entre cada item selecionado, seja a seleção feita diretamente da população a ser testada, ou por estratos dentro da população.

    11.11.3.3.2. Ao considerar a seleção sistemática, o auditor deve observar as seguintes normas para assegurar uma amostra, realmente, representativa da população:

    a) que o primeiro item seja escolhido ao acaso;

    b) que os itens da população não estejam ordenados de modo a prejudicar a casualidade de sua escolha

  • A seleção sistemática não parte de sorteios. Ela é resultado da divisão da do total de unidades de amostragem / tamanho da amostra, gerando um intervalo de amostragem. Para mim, essa questão não tem gabarito.

  • A questão versa sobre conceitos relacionados à auditoria independente, especificamente no que tange à utilização de amostragem em auditoria.

    No Brasil, o Conselho Federal de Contabilidade (CFC) é o órgão responsável por estabelecer as normas de Auditoria Independente de Informação Contábil Histórica, as conhecidas NBC TA.

    Para formulação desta questão, a banca utilizou como referência a norma NBC TA 530 [1].

    Cumpre relembrar, conforme definido pela NBC TA 530, que a Amostragem estatística (probabilística) é a abordagem à amostragem com as seguintes características [1]:

    a) seleção aleatória dos itens da amostra; e
    b) o uso  da  teoria  das  probabilidades  para  avaliar  os  resultados  das  amostras, incluindo a mensuração do risco de amostragem.

    As amostragens que não possuem as características acima são classificadas como Amostragem não estatística (não probabilística).

    Conforme enunciado da questão, após ordenar as contas em uma lista de ordem crescente de seu respectivo código, a amostragem realizada pelo auditor é obtida a partir do SORTEIO de um código entre os 10 primeiros códigos dessa lista, selecionando, a partir daí,  toda conta referente ao décimo código na lista a partir do primeiro selecionado.

    Ou seja, de início, verifica-se que a abordagem adotada pelo auditor consiste em uma amostragem estatística (probabilística), razão pela qual  as letras A) e C) estão incorretas, pois referem-se à amostragem não estatística (não probabilística).

    Entre os métodos de amostragem estatística, a NBC TA 530 traz a Seleção Sistemática [1]:

    "Na seleção sistemática, a quantidade de unidades de amostragem na população é dividida pelo tamanho da amostra para dar um intervalo de amostragem como, por exemplo, 50, e após determinar um ponto de início dentro das primeiras 50, toda 50ª unidade de amostragem seguinte é selecionada. Embora o ponto de início possa ser determinado ao acaso, é mais provável que a amostra seja realmente aleatória se ela for determinada pelo uso de um gerador computadorizado de números aleatórios ou de  tabelas  de  números  aleatórios.  Ao  usar  uma  seleção  sistemática, o auditor precisaria determinar que as unidades de amostragem da população não estão estruturadas de modo que o intervalo de amostragem corresponda a um padrão em particular da população." (grifou-se) [1]

    Logo, nosso gabarito é a letra D.

    Adicionalmente, conforme Orientações para o Uso de Técnicas de Amostragem Probabilística em Auditorias do Tribunal de Contas da União (2018) [2], esclarece-se que a seleção por conglomerados é aplicada quando os elementos da população podem ser agrupados em conjuntos semelhantes, mas internamente heterogêneos. Desse modo, os conglomerados são selecionados por meio de amostrageme todos os seus elementos individuais devem ser examinados.

    Já a seleção em dois estágios aplica-se, quando a quantidade de elementos integrantes dos conglomerados é muito grande, fazendo-se necessário realizar mais um estágio de amostragem, e selecionar, de forma aleatória, elementos suficientes para compor uma amostra representativa de cada conglomerado [2].


    Fontes:

    [1] Conselho Federal de Contabilidade. NBC TA 530. Disponível em: site do CFC. Acesso em: 13/6/2021.

    [2] BRASIL. Tribunal de Contas da União. Orientações para o Uso de Técnicas de Amostragem Probabilística em Auditorias. 2018.


    Gabarito do Professor: Letra D.
  • Concordo com deygles , a questão misturou testes , não está correta a definição sistemático

ID
3951373
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

O número de empregados de uma empresa é igual a 200, sendo que 60% são homens e o restante mulheres. Nesta empresa, a média aritmética dos salários da população formada pelos salários dos homens é igual a 5 mil reais, com um coeficiente de variação igual a 30%, e a média aritmética dos salários da população formada pelos salários das mulheres também é igual a 5 mil reais, porém com um coeficiente de variação igual a 20%. Considerando a população formada por todos os 200 empregados da empresa, obtém-se que a variância, em mil reais ao quadrado, dos respectivos salários é igual a

Alternativas
Comentários
  • ☆ Gabarito B

    Encontraremos os dados considerando separadamente os homens e depois faremos o mesmo processo para as mulheres. No final, acharemos o que foi pedido para a população N=200.

    • A população N=200.

    • 60% dos empregados são homens,ou seja:

    (6/10)*200 = 120 homens.

    • Consequentemente,200 - 120 = 80 mulheres.

    ☆ Homens : 120

    Cv=30% = 0,3

    O coeficiente de variação Cv é :

    Cv=σ/μ [ Desvio padrão pop./média]

    μ = 5 [ mil reais]

    Já Conseguiremos encontrar o desvio padrão "populacional" dos homens:

    0,3=σ/5 ---> Logo,σ=1,5 [Desvio padrão]

    Sabemos que a Variância é o quadrado do desvio padrão,então:

    Variância = σ² = (1,5)² = 2,25 (mil reais)² [homens]

    Faremos exatamente a mesma coisa para as mulheres.

    ☆ Mulheres : 80

    Cv=20% = 0,2

    O coeficiente de variação Cv é :

    Cv=σ/μ [ Desvio padrão pop./média]

    μ = 5 [ mil reais]

    Já Conseguiremos encontrar o desvio padrão "populacional" das mulheres:

    0,2=σ/5 ---> Logo,σ=1,0 [Desvio padrão]

    Sabemos que a Variância é o quadrado do desvio padrão,então:

    Variância = σ² = (1,0)² = 1 (mil reais)² [mulheres]

    ☆ Considerando toda a população N=200.

    A média populacional dos salários dos 200 empregados será 5 mil,já que a média dos homens e ,também, das mulheres é igual = 5mil. É fácil de calcular.

    μ=5 [mil R$]

    Agora,para encontrar a variância, utilizaremos a "Fórmula clássica".

    σ² = Σ(xi - μ)² / N [Fórmula "clássica" da variância]

    σ² = ( (Σ x²) / N ) - μ² [fórmula alternativa da variância]

    Buscaremos o termo Σ(xi - μ)² para homens e mulheres,lembre-se de que a média é igual a 5mil,considerando apenas homem,apenas mulher,ou todos.

    Homens

    σ² = Σ(xi - μ)² / N

    σ²= 2,25 e N=120 , então Σ(xi - μ)² = 120*2,25=270.

    Mulheres

    σ² = Σ(xi - μ)² / N

    σ²= 1,0 e N=80 , então Σ(xi - μ)² = 80*1,0=80.

    Agora,substituíremos esses valores na variância de toda a população,considerando N=200 :

    σ² = Σ(xi - μ)² / N

    σ² = (270+80)/200 , σ²=350/200= 1,75 [mil reais]².

    Questão muito semelhante: Q330152

    Prova do BACEN 2006 também da banca FCC.

  • Por mais questões comentadas pelos professores do Direção

  • Para quem não lida muito bem com notações, segue uma explicação simplificada da resolução desta questão.

    Fórmula do CV (coeficiente de variação): CV = DP/Média

    DP = raiz quadrada da variância, logo, Variância = DP² (desvio padrão ao quadrado).

    Calculando a variância dos salários dos homens:

    0,3 = DP / 5 (mil reais), o denominador passa para o outro lado multiplicando, ficando 0,3 x 5 = DP

    Logo DP(h) = 1,5, que, por sua vez, elevado ao quadrado (1,5²), resulta na variância = 2,25.

    Calculando a variância dos salários das mulheres:

    0,2 = DP / 5 (mil reais), o denominador passa para o outro lado multiplicando, ficando 0,2 x 5 = DP

    Logo DP(m) = 1, que, por sua vez, elevado ao quadrado (1²), resulta na variância = 1.

    Fazendo o cálculo proporcional, conforme a população de homens e mulheres:

    2,25 x 0,6 (% homens) = 1,35

    1 x 0,4 (% mulheres) = 0,4

    Depois é só somar os resultados e dividir pelo total das frequências: 1,35 + 0,4 = 1,75 / 1 = 1,75

    A frequência neste caso, está em %, e não em quantidade, logo, não há necessidade de se dividir, haja vista que o total das frequências ou elementos é 100% ou 0,6 + 0,4 = 1.

  • MEU DEUS!

  • N= 200

    Média de salário (H e M) = 5mil

    60% são de H > 60% x 200= 120

    Restante são M. 80

    CV=  σ/ x barra

    A questão diz que 30% é coef de variação dos Homens e 20% das mulheres

    Aplicando teremos:

    0,3=  σ / 5000>>>> σ =, 1,5 Ref. H

    0,2= σ /5000>>>> σ =1,0

    Vamos achar a variância

    var(x)= 1,5²= 2,25 * 60/100= 1,35

    var(x) = 1²= 1,0 x 40/100= 0,4

    0,4+ 1,35= 1,75

    Ou podemos ir por esse caminho

    60% de 200= 120 H

    Sobram 80 M

    Pegamos cada variância correspondente e multiplicamos

    (H) 120* 2,25= 270

    (M) 1,0 * 80. = 80

    H+M/200= 1,75

  • Assistam o vídeo do professor. Ele explicou de forma clara de didática. Eu que nem sei calcular troco entendi rs


ID
3951376
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com o artigo 37 da Constituição Federal de 1988, os princípios da Administração pública da

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

     CRFB/88: Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:  

  • A questão pede os princípios expressos da administração pública no art 37 da cf

    A) moralidade e publicidade devem ser obedecidos por uma autarquia estadual.----->CORRETA

    B) legalidade e universalidade devem ser obedecidos por uma assembleia legislativa estadual.

    C) eficiência e competência devem ser obedecidos por empresas públicas estaduais.

    D) exclusividade e impessoalidade devem ser obedecidos por instituições sem fins lucrativos não governamentais.

    E) prudência e eficiência devem ser obedecidos pelos órgãos da administração direta estadual.

  • MACETE:

    LIMPE:

    Legalidade

    Impessoalidade

    Moralidade

    Publicidade

    Eficiência

  • Use o L.I.M.P.E

    A ) moralidade e publicidade devem ser obedecidos por uma autarquia estadual.

    B ) legalidade e universalidade devem ser obedecidos por uma assembleia legislativa estadual.

    C ) eficiência e competência devem ser obedecidos por empresas públicas estaduais.

    D ) exclusividade e impessoalidade devem ser obedecidos por instituições sem fins lucrativos não governamentais.

    E ) prudência e eficiência devem ser obedecidos pelos órgãos da administração direta estadual.

  • Art. 37. A administração pública DIRETA e INDIRETA de qualquer dos Poderes:

    1. da União,

    2. dos Estados,

    3. do Distrito Federal e

    4. dos Municípios

    Obedecerá aos princípios de:

    1. Legalidade;

    2. Impessoalidade;

    3. Moralidade;

    4. Publicidade; e

    5. Eficiência e, também, ao seguinte

    GABARITO -> [A]

  • Assertiva A

    os princípios da Administração pública da moralidade e publicidade devem ser obedecidos por uma autarquia estadual.

  • A questão aborda os princípios da Administração Pública, positivados pela Constituição Federal.

    O caput do artigo 37 da Constituição Federal apresenta os princípios da Administração Pública. Frise-se que a questão fez uma afirmação baseada na literalidade do caput do aludido artigo 37, de forma que bastaria saber quais são os cinco princípios que estão ali elencados: Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência.

    Passemos a analisar alternativas.

    A) A alternativa está correta, uma vez que autarquia é pessoa jurídica de direito público da administração indireta e, de acordo com o artigo 37 da Constituição Federal deve obediência aos princípios da moralidade e da publicidade.

    B) A alternativa está incorreta, pois, embora a legalidade seja um dos princípios que devem ser observados, não há previsão para o princípio da universalidade.

    C) A alternativa está errada, pois não há previsão do princípio da competência para empresas públicas estaduais. A competência atinge os entes federativos e está disciplinada nos artigos 21 a 24 da Constituição Federal.

    D) A alternativa está incorreta, porque a exclusividade não é um princípio disposto no artigo 37 da Constituição Federal. Ademais, instituições sem fins lucrativos não governamentais não fazem parte das pessoas jurídicas integrantes da Administração Pública, ou seja, os princípios da Administração Pública não abarcam tais instituições.

    E) A alternativa está errada pelo fato de o princípio da prudência não estar arrolado nos princípios exigidos aos entes e órgãos da administração pública.

    Gabarito: Letra “A".


  • GABARITO LETRA A

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte.

    ---------------------------------------

    a)moralidade e publicidade devem ser obedecidos por uma autarquia estadual. CERTO.

    ---------------------------------------

    b) legalidade e universalidade devem ser obedecidos por uma assembleia legislativa estadual. ERRADA.

    ---------------------------------------

    c)eficiência e competência devem ser obedecidos por empresas públicas estaduais. ERRADA

    ---------------------------------------

    d)exclusividade e impessoalidade devem ser obedecidos por instituições sem fins lucrativos não governamentais. ERRADA

    ---------------------------------------

    e)prudência e eficiência devem ser obedecidos pelos órgãos da administração direta estadual. ERRADA

  • Rapaz, em pleno 2020 o LIMPE segue firme!

  • GAB A - moralidade e publicidade devem ser obedecidos por uma autarquia estadual.

    CF/88 

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:

  • GABARITO: A

    Colegas, vamos fazer a nossa parte contra a reforma administrativa!

    https://forms.camara.leg.br/ex/enquetes/2262083

    Vote em "discordo totalmente"

    #estabilidadesim

    Sic mundus creatus est

  • Em relação a letra C, por que as empresas públicas estaduais não precisam obedecer os princípios da eficiência e a competência ?
  • TODA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA E INDIRETA DEVE OBSERVAR OS PRINCÍPIOS EXPLICÍTOS ELENCADOS NO ART 37 DA CF.

    ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA

    União

    Estados

    DF

    Municípios

    ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA INDIRETA

    autarquias

    fundações públicas

    empresas publicas

    sociedade de economia mista

    PRINCÍPIOS

    LEGALIDADE

    IMPESSOALIDADE

    MORALIDADE

    PUBLICIDADE

    EFICIÊNCIA

  • É o nosso famoso LIMPE (legalidade-impessoalidade-moralidade-publicidade-eficiencia)

    GABA A

  • Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:

  • Os princípios expressos(LIMPE) do art.37 da CF/88 devem ser aplicados a todos da Administração Pública Direta e indireta

    Legalidade

    Impessoalidade

    Moralidade

    Publicidade

    Eficiência

  • O LIMPE segue o fluxo e ajudando os futuros PMCE2021. TMJ
  • Interpretando muito bem, dá para ir por eliminação. Mas sabendo o L.I.M.P.E ajuda muito!

  • essa é para aqueles que acham que LIMPE não cai mais...

  • Na PRF de 2021 não caiu... E nem no Banco do Brasil 2021...

    Caiu sindicabilidade...

    E não tem nada a ver com o síndico do seu prédio...

  • Quando ele menciona a CF/88 basta ir nos princípios da administração pública que estão expressos, no caso o LIMPE, por exclusão, só poderia ser a alternativa A.


ID
3951379
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

De acordo com as disposições da Lei Complementar no 101/2000, na Lei de Diretrizes Orçamentárias para o exercício financeiro de 2020 de um ente público estadual, 

Alternativas
Comentários
  • Gab. D

    Segundo a LRF, Art. 4º, § 3  A lei de diretrizes orçamentárias conterá Anexo de Riscos Fiscais, onde serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as providências a serem tomadas, caso se concretizem.

  • A - devem constar as diretrizes, os objetivos e as metas da Administração pública direta e indireta para o período de 2020 a 2023.

    CF - art. 165, §2º: A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subseqüente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.

    B - devem constar as metas do montante da dívida pública, em valores correntes e constantes, para os exercícios financeiros de 2019, 2020 e 2021.

    LRF - art. 4º, § 1Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes.

    Ou seja, o correto seria 2020, 2021, 2022

    C - deve constar o Anexo que discrimina as despesas orçamentárias referentes ao exercício financeiro de 2020 pelas funções segundo as categorias econômicas.

    A questão trata do Relatório Resumido de Execução Orçamentária (RREO)

    LRF - Art. 52.   O relatório (...) abrangerá todos os Poderes e o Ministério Público, será publicado até trinta dias após o encerramento de cada bimestre e composto de:

    I - balanço orçamentário, que especificará, por categoria econômica, as:

    b) despesas por grupo de natureza, discriminando a dotação para o exercício, a despesa liquidada e o saldo;

    II - demonstrativos da execução das:

    c) despesas, por função e subfunção.

    Fiquei com duas dúvidas: ao dizer que "discrimina as despesas orçamentárias" ele se refere ao balanço orçamentário por ser uma variável estoque diferentemente da execução? A outra é se é correto afirmar RREO é um anexo da LDO. Agradeço se alguém me responder essas

    D - deve constar o Anexo de Riscos Fiscais, onde serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas.

    LRF- art. 4º, §3  A lei de diretrizes orçamentárias conterá Anexo de Riscos Fiscais, onde serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as providências a serem tomadas, caso se concretizem.

    E - deve constar o orçamento de investimento das empresas em que o ente estadual, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto.

    CF - art. 165, §5º, § 5º A lei orçamentária anual compreenderá:

    II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;

    Ainda estou aprendendo AFO, então é possível/provável que tenha erro. Avisem!

  • A questão trata da LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS (LDO) na Lei Complementar nº 101/2000 (LRF).


    Seguem comentários de cada alternativa:

    A) devem constar as diretrizes, os objetivos e as metas da Administração pública direta e indireta para o período de 2020 a 2023. 

    ERRADO. De acordo com o art. 165, §1º, CF/88: “A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada". O PPA é um plano de médio prazo, para um período de 4 anos.


    B) devem constar as metas do montante da dívida pública, em valores correntes e constantes, para os exercícios financeiros de 2019, 2020 e 2021. 

    ERRADO. A LDO trata do AMF nos §§ 1º e 2º do art. 4, LRF. Observe o § 1º: “Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes". Como a questão trata do exercício financeiro de 2020, as metas anuais serão para os exercícios financeiros de 2020, 2021 e 2022. 


    C) deve constar o Anexo que discrimina as despesas orçamentárias referentes ao exercício financeiro de 2020 pelas funções segundo as categorias econômicas. 

    ERRADO. NÃO há essa previsão para a LDO na LRF.


    D) deve constar o Anexo de Riscos Fiscais, onde serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas. 

    CERTO. Observe o art. 4, §3º, LRF: “A lei de diretrizes orçamentárias conterá Anexo de Riscos Fiscais, onde serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as providências a serem tomadas, caso se concretizem". Portanto, a banca cobrou a literalidade da norma.


    E) deve constar o orçamento de investimento das empresas em que o ente estadual, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto. 

    ERRADO. Segue o art. 165, §5º, CF/88:

    “A lei orçamentária anual compreenderá:

    I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;

    II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;

    III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público". Portanto, Orçamento Investimentos faz parte da LOA.


    Gabarito do professor: Letra D.

  • Quando se fala em LDO na LRF é bom lembrar de dois anexos: o de Metas e o de Riscos Fiscais.
  • Revisando:

    NÃO CONFUNDIR ANEXO DE METAS FISCAIS COM ANEXO DE RISCOS FISCAIS

    • ANEXO DE METAS FISCAIS CONTERÁ:

    1. Metas anuais:

    a) Receitas

    b) Despesas

    c) Resultado nominal

    d) Resultado primário

    e) Dívida Pública

    2. Avaliação do cumprimento de metas relativas ao ano anterior

    3. Demonstrativo das metas anuais (comparando-as com as fixadas nos três exercícios anteriores)

    4. Evolução do patrimônio líquido

    5. Avaliação da situação financeira e atuarial

    a) a) RGPS, RPPS e FAT

    b)Demais fundos públicos e programas estatais de natureza atuarial

    6. Demonstrativo da estimativa e compensação da

    a) Renúncia de receita

    b) Margem de expansão das DOCC

    • ANEXO DE RISCOS FISCAIS CONTERÁ:

    1. Avaliação dos passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas

    2. Providências a serem tomadas caso os riscos se concretizem

  • A -> PPA

    B -> Anexo das Metas Fiscais

    C -> RREO

    E -> LOA

  • A questão trata da LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS (LDO) na Lei Complementar nº 101/2000 (LRF).

    Seguem comentários de cada alternativa:

    A) devem constar as diretrizes, os objetivos e as metas da Administração pública direta e indireta para o período de 2020 a 2023. 

    ERRADO. De acordo com o art. 165, §1º, CF/88: “A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada". O PPA é um plano de médio prazo, para um período de 4 anos.

    B) devem constar as metas do montante da dívida pública, em valores correntes e constantes, para os exercícios financeiros de 2019, 2020 e 2021. 

    ERRADO. A LDO trata do AMF nos §§ 1º e 2º do art. 4, LRF. Observe o § 1º: “Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes". Como a questão trata do exercício financeiro de 2020, as metas anuais serão para os exercícios financeiros de 2020, 2021 e 2022. 

    C) deve constar o Anexo que discrimina as despesas orçamentárias referentes ao exercício financeiro de 2020 pelas funções segundo as categorias econômicas. 

    ERRADONÃO há essa previsão para a LDO na LRF.

    D) deve constar o Anexo de Riscos Fiscais, onde serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas. 

    CERTO. Observe o art. 4, §3º, LRF: “A lei de diretrizes orçamentárias conterá Anexo de Riscos Fiscais, onde serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as providências a serem tomadas, caso se concretizem". Portanto, a banca cobrou a literalidade da norma.

    E) deve constar o orçamento de investimento das empresas em que o ente estadual, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto. 

    ERRADO. Segue o art. 165, §5º, CF/88:

    “A lei orçamentária anual compreenderá:

    I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;

    II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;

    III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público". Portanto, Orçamento Investimentos faz parte da LOA.


ID
3951382
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Um servidor do Poder Legislativo Estadual, um dos responsáveis pelo controle interno, comprovou a ilegalidade da aquisição de combustível para abastecer a frota de veículos de uma Assembleia Legislativa Estadual, uma vez que o recebimento e a utilização do combustível foram realizados antes do empenho da despesa. Nesse caso, a verificação da legalidade dos atos da execução orçamentária foi

Alternativas
Comentários
  • GABARITO E

    Art. 74, CF. (...)

    §1º Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade solidária.

  • O controle quanto ao momento em que se efetua classifica-se em:

    • CONTROLE PRÉVIO OU PREVENTIVO: exercido antes de consumar-se a conduta administrativa. Ex: aprovação prévia, por parte do Senado Federal, do Presidente e diretores do Banco Central.

    • CONTROLE CONCOMITANTE: acompanha a situação administrativa no momento em que ela se verifica. Ex: fiscalização de um contrato em andamento.

    • CONTROLE POSTERIOR, SUBSEQUENTE OU CORRETIVO: tem por objetivo a revisão de atos já praticados, para corrigi-los, desfazê-los ou, somente, confirmá-los. ABRANGE ATOS como os de aprovação, homologação, anulação, revogação ou convalidação.

    No caso da questão a ilegalidade constatada deu-se em razão de aquisição já realizada. Logo controle subsequente. Gabarito letra e

  • Pela interpretação deveria ser prévia, pois aconteceu antes do empenho da despesa

  • Percebam que o servidor apenas percebeu a ilegalidade no momento do empenho das despesas, ou seja, após o fato, portanto, o controle foi "a posteriori" ou subsequente.

  • GABARITO -E

    Apenas complemento:

    Controle Prévio

    É o controle que antecede a conclusão do ato como requisito para sua eficácia. 

    O controle prévio, ou a priori, é um controle preventivo, porque visa impedir 

    que seja praticado ato ilegal ou contrário ao interesse público.

    Existem inúmeras hipóteses de controle prévio na própria Constituição Federal, 

    quando sujeita à autorização ou aprovação prévia do Congresso Nacional ou de 

    uma de suas Casas determinados atos do Poder Executivo (CF, arts. 49, II, III, XV, 

    XVI e XVII, e 52, III, IV e V).

    Outros exemplos de controle prévio:

    • liquidação da despesa pelo gestor (controle preventivo do pagamento);

    • autorização do Senado para a contratação de empréstimo externo;

    • exame pelo TCU da legalidade de editais de licitação antes de sua ocorrência.

    Controle Concomitante

    Trata-se de um controle durante a execução do ato. Tem aspectos preventi-

    vos e repressivos, conforme o andamento da atividade administrativa. São exem-

    plos de controle concomitante:

    • realização de inspeções e de acompanhamentos pelo TCU;

    • acompanhamento de despesas não autorizadas pela comissão mista do Con-

    gresso Nacional.

    Controle Posterior

    O controle posterior, ou a posteriori (subsequente), é realizado posteriormente 

    à edição dos atos administrativos. Ele tem por objetivo rever os atos já praticados 

    para corrigi-los, desfazê-los ou apenas confirmá-los.

    -------------'xxxxxxxx-----

    Fonte: Gran

  • Art. 74 CF

    §1º Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade solidária.

  • PARA REFORÇAR:

    Ano: 2018Banca: FCC Órgão: DPE-AMProva: Analista em Gestão Especializado de Defensoria - Administração

    Pedro, diretor da área responsável pelo controle interno da Administração direta e autárquica de determinado Estado, teve conhecimento, em auditoria realizada em entidade autárquica da área de apoio à pesquisa universitária, de desvios de recursos públicos praticados por gestores responsáveis por indicar projetos contemplados com verbas de programa gerenciado naquele âmbito. Considerando o escopo da atividade de controle interno e as disposições constitucionais que disciplinam o tema, Pedro                                                                     

    a) deverá dar ciência da irregularidade ao Tribunal de Contas do Estado, sob pena de responsabilidade solidária. GABARITO

  • Controle Prévio

    É o controle que antecede a conclusão do ato como requisito para sua eficácia. 

    O controle prévio, ou a priori, é um controle preventivo, porque visa impedir 

    que seja praticado ato ilegal ou contrário ao interesse público.

    Existem inúmeras hipóteses de controle prévio na própria Constituição Federal, 

    quando sujeita à autorização ou aprovação prévia do Congresso Nacional ou de 

    uma de suas Casas determinados atos do Poder Executivo (CF, arts. 49, II, III, XV, 

    XVI e XVII, e 52, III, IV e V).

    Outros exemplos de controle prévio:

    • liquidação da despesa pelo gestor (controle preventivo do pagamento);

    • autorização do Senado para a contratação de empréstimo externo;

    • exame pelo TCU da legalidade de editais de licitação antes de sua ocorrência.

    Controle Concomitante

    Trata-se de um controle durante a execução do ato. Tem aspectos preventi-

    vos e repressivos, conforme o andamento da atividade administrativa. São exem-

    plos de controle concomitante:

    • realização de inspeções e de acompanhamentos pelo TCU;

    • acompanhamento de despesas não autorizadas pela comissão mista do Con-

    gresso Nacional.

    Controle Posterior

    O controle posterior, ou a posteriori (subsequente), é realizado posteriormente 

    à edição dos atos administrativos. Ele tem por objetivo rever os atos já praticados 

    para corrigi-los, desfazê-los ou apenas confirmá-los

  • GABARITO E

    Art. 74, CF. (...)

    §1º Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade solidária.

  • O ato ilícito já ocorreu, qual seja: aquisição de combustível. Dessa maneira, o controle é posterior. Além disso, pela inteligência do art. 74, § 1º, da CFRB, deverá comunicar ao TCU.

  • FASES DA EXECUÇÃO DA RECEITA

    # PREVISÃO, LANÇAMENTO, ARRECADAÇÃO e RECOLHIMENTO

    FASES DA EXECUÇÃO DA DESPESA

    # FIXAÇÃO, EMPENHO, LIQUIDAÇÃO e PAGAMENTO

  • Empenho da despesa já aconteceu, então a verificação da ilegalidade é posterior.

    74, CF

    § 1º Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade solidária. 

  • Art. 74, CF. (...)

    §1º Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade solidária

  • A questão exige conhecimento acerca da fiscalização Contábil, financeira e orçamentária. Tendo em vista o caso hipotético narrado e considerando a disciplina constitucional acerca do assunto, é correto afirmar que no caso narrado, a verificação da legalidade dos atos da execução orçamentária foi subsequente e o servidor deverá dar ciência ao Tribunal de Contas do referido Estado. Nesse sentido:

    Art. 74, § 1º Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade solidária.

    Portanto, trata-se de controle que foi exercido de forma subsequente ou corretiva (a posteriori), eis que realizado após a conclusão do ato.

    O gabarito, então, será a letra “e". As alternativas “b" e “d" podem ser eliminadas desde o início, eis que trabalham com a hipótese do controle concomitante. A alternativa “c", por sua vez, está incorreta por apontar que o servidor deverá dar ciência ao Ministério Público do referido Estado.


    Gabarito do professor: letra e.
  • Letra E

    Motivos para Não Realizar a Despesa sem Prévio Empenho

    Conceito: O Empenho da despesa é um ato administrativo que depende da autorização do ordenador de despesas. E em se tratando da execução orçamentária o empenho é o primeiro estágio pelo qual a despesa deve percorrer até que seja paga.

    1 - Vedação prevista pela CF/88

    A Constituição não permite que o gestor realize despesas sem autorização legislativa, ou seja, proíbe a realização de despesas que não estejam previamente autorizadas na lei orçamentária ou em seus créditos adicionais.

    2 - Vedação na Lei nº 4.320/64

    Talvez seja a mais conhecida das vedações pois a Lei proíbe expressamente que qualquer despesa seja realizada sem que haja empenho previamente formalizado.Logo, o fato gerador da despesa não poderá ocorrer sem que o ordenador de despesa autorize previamente a sua realização através do empenho da despesa.

    3 -  Vedação na Lei de Responsabilidade Fiscal

    A LRF proíbe que se assumam despesas com fornecedores para pagamento após o fornecimento de bens e prestadores de serviços sem que exista autorização orçamentária para pagamento fornecedores de bens e serviços, posterior à execução da atividades.

    Fonte: https://contabilidadepublica.com/despesa-sem-empenho/

  • § 1º Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade solidária

  • "Um servidor do Poder Legislativo Estadual, um dos responsáveis pelo controle interno"

    Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno ...

    § 1º Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade solidária.

    § 2º Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para, na forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas da União.

    "recebimento e a utilização do combustível foram realizados antes do empenho da despesa"

    O controle subsequente, tbm chamado posterior, é realizado posteriormente à edição dos atos administrativos

    Gab. E

  • Acertei, mas achei estranho porque o texto constitucional fala claramente em Tribunal de Contas da União e a assertiva E em Tribunal de Contas do referido Estado...

  • GABARITO: (e) subsequente e o servidor deverá dar ciência ao Tribunal de Contas do referido Estado.

    FUNDAMENTAÇÃO

    CF, art. 74, § 1º Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade solidária.

    Lei nº 4.320/1964, art. 77. A verificação da legalidade dos atos de execução orçamentária será prévia, concomitante e subsequente.

    COMPLEMENTAÇÃO:

    Quando o ato é submetido previamente à análise do órgão de controle, o controle é considerado a priori, pois antecede a prática do ato. O controle concomitante corresponde à verificação do ato simultaneamente a sua execução. Já o controle a posteriori ou subsequente é aquele que se efetiva após a ocorrência do fato (Fonte: Cartilha do Controle Interno - TCE/PR).


ID
3951385
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A Receita Corrente Líquida de um ente público estadual referente ao exercício financeiro de 2018 foi R$ 4.500.000.000,00. Em 2018, para atender o limite definido pela Lei Complementar no 101/2000 para a despesa total com pessoal do Poder Legislativo Estadual, incluído o Tribunal de Contas do Estado, o valor NÃO poderia ter ultrapassado, em reais, a: 

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

    Considerando que o limite máximo para a despesa total com pessoal do Poder Legislativo Estadual, incluído o Tribunal de Contas do Estado, segundo o art. 20, II, "a" da LRF, é de 3%, basta multiplicar pelo valor da RCL apresentado na questão que chegaremos ao montante desejado. Logicamente não precisa utilizar todos os zeros para calcular na hora da prova.

    RCL X % máximo aplicável ao PL

    R$ 4.500.000.000,00 x 3% = 135.000.000,00

    A título de conhecimento, se fôssemos aplicar os limites de que trata a LRF para as despesas com pessoal do PL desse estado, teríamos:

    LIMITE DE ALERTA = 90% (inciso II do §1º do art. 59 da LRF)

    LIMITE PRUDENCIAL = 95% (parágrafo único do art. 22 da LRF)

    LIMITE MÁXIMO = 100% (incisos I, II e III, art. 20 da LRF)

    Traduzindo em percentuais, no âmbito do limite aplicável ao poder legislativo estadual (art.20, II, "a"), temos:

    Limite alerta: 2,7%;

    Limite prudencial: 2,85%;

    Limite máximo: 3%.

    Logo, multiplicando o valor da receita corrente líquida pelos respectivos percentuais teremos o seguinte:

    Limite alerta: R$ 4.500.000.000,00 x 2,70% = R$ 121.500.000,00

    Limite prudencial: R$ 4.500.000.000,00 x 2,85% = R$ 128.250.000,00

    Limite máximo: R$ 4.500.000.000,00 x 3% = 135.000.000,00

  • Art. 19. Para os fins do disposto no , a despesa total com pessoal, em cada período de apuração e em cada ente da Federação, não poderá exceder os percentuais da receita corrente líquida, a seguir discriminados:

    I - União: 50% (cinqüenta por cento);

    II - Estados: 60% (sessenta por cento);

    III - Municípios: 60% (sessenta por cento).

    Art. 20. A repartição dos limites globais do art. 19 não poderá exceder os seguintes percentuais:

    I - na esfera federal:

    a) 2,5% (dois inteiros e cinco décimos por cento) para o Legislativo, incluído o Tribunal de Contas da União;

    b) 6% (seis por cento) para o Judiciário;

    c) 40,9% (quarenta inteiros e nove décimos por cento) para o Executivo, destacando-se 3% (três por cento) para as despesas com pessoal decorrentes do que dispõem os  e  e o , repartidos de forma proporcional à média das despesas relativas a cada um destes dispositivos, em percentual da receita corrente líquida, verificadas nos três exercícios financeiros imediatamente anteriores ao da publicação desta Lei Complementar;                  

    d) 0,6% (seis décimos por cento) para o Ministério Público da União;

    II - na esfera estadual:

    a) 3% (três por cento) para o Legislativo, incluído o Tribunal de Contas do Estado;

    b) 6% (seis por cento) para o Judiciário;

    c) 49% (quarenta e nove por cento) para o Executivo;

    d) 2% (dois por cento) para o Ministério Público dos Estados;

    III - na esfera municipal:

    a) 6% (seis por cento) para o Legislativo, incluído o Tribunal de Contas do Município, quando houver;

    b) 54% (cinqüenta e quatro por cento) para o Executivo.

  • Dica para se lembrar dos limites na âmbito estadual: basta se lembrar de 2, 3, 4, 5 e 6:

    2 (2%): MP

    3 (3%): legislativo + TCE

    4 (no caso, 49%): executivo

    5: não existe

    6: judiciário

    Obs.: se o estado tiver TCM (TC de todoS oS municípioS do estado [não confundir com TCM só de um município, que é o caso do município do Rio e do município de São Paulo, que hoje são proibidos de criar novos]), vai comer da cota do executivo estadual.

  • Dica para se lembrar dos limites na âmbito estadual: basta se lembrar de 2, 3, 4, 5 e 6:

    2 (2%): MP

    3 (3%): legislativo + TCE

    4 (no caso, 49%): executivo

    5: não existe

    6: judiciário

    Obs.: se o estado tiver TCM (TC de todoS oS municípioS do estado [não confundir com TCM só de um município, que é o caso do município do Rio e do município de São Paulo, que hoje são proibidos de criar novos]), vai comer da cota do executivo estadual.

  • RESUMO: LRF/ ART. 20, I, II, III

    ////////////////////U..................E................M

    EXECUTIVO.......40,9%...........49%...........54%

    LEGISLATIVO....2,5%..............3%..............6% 

    JUDICIÁRIO........6%................6%..............X 

    MP......................0,6%..............2%..............X 

    TOTAL................50%..............60%............60%

    Despesa total com pessoal do Poder Legislativo Estadual, incluído o Tribunal de Contas do Estado, o valor NÃO poderia ter ultrapassado, em reais:

    R$ 4.500.000.000,00 x 3% = 135.000.000,00 GABARITO B

  • Questão sobre os limites de despesas com pessoal em cada ente da Federação, estabelecido pela LRF – assunto importantíssimo para provas de AFO e CASP.

    A competência da LRF (LC n° 101/00) para tratar dos limites para as despesas com pessoal está amparada no art. 169 da CF/1988, que dispõe: “a despesa com pessoal ativo e inativo da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios não poderá exceder os limites estabelecidos em lei complementar".

    Conforme Paludo¹, o motivo dessa preocupação constitucional, e da exigência de lei complementar para cuidar da matéria, é que as despesas com pessoal disputam com a dívida pública quanto ao maior item de despesa no setor público, mas com um agravante – a dívida pode ser reduzida ou mesmo paga – e as despesas com pessoal perduram durante toda a vida do servidor e continuam com seus pensionistas. Além disso, os gastos excessivos com pessoal em muitos estados e municípios, na época de elaboração da LRF, eram superiores aos limites fixados pela lei, chegando, em alguns casos, a ultrapassar a própria receita corrente líquida do ente público.

    Nesse contexto, a LRF amparada no caput no art. 169 da CF/1988 estabeleceu os limites globais em % da Receita Corrente Líquida (RCL) para cada ente e os repartiu por poder (incluindo o Ministério Público). Vou esquematizar uma versão simplificada dos limites que já é suficiente para a resolução da questão:



    Dica! Existem detalhes específicos que não coloquei no quadro-resumo envolvendo Estados que possuem Tribunais de Contas dos Municípios e subdivisões no Poder Executivo da União. Entretanto, se tiver que priorizar algo, decore o quadro acima, pois nele está a maior parte das questões.

    Voltando para questão, repare que no caso do Poder Legislativo Estadual, o limite de despesa com pessoal é 3% da RCL. Sabendo disso já podemos fazer os cálculos com a informação do enunciado:
    RCL (R$ 4.500.000.000,00) x (3%) = R$ 135.000.000,00 

    Gabarito do Professor: Letra B

    ¹ Paludo, Augustinho Vicente Orçamento público, administração financeira e orçamentária e LRF I Augustinho Vicente Paludo. - 7. ed. rev. e atual.- Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO: 2017.

ID
3951388
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A informação sobre as despesas não inscritas em Restos a Pagar em 31/12/2018 por falta de disponibilidade de caixa e cujos empenhos foram cancelados deve constar no

Alternativas
Comentários
  • LRF

    Seção IV

    Do Relatório de Gestão Fiscal

    Art. 55.   O relatório conterá:

    III - demonstrativos, no último quadrimestre:

    b) da inscrição em Restos a Pagar, das despesas:

    4) não inscritas por falta de disponibilidade de caixa e cujos empenhos foram cancelados;

  • Art. 54. Ao final de cada quadrimestre será emitido pelos titulares dos Poderes e órgãos referidos no art. 20 Relatório de Gestão Fiscal, assinado pelo:

    (...)

    Art. 55. O relatório conterá:

    I - comparativo com os limites de que trata esta Lei Complementar, dos seguintes montantes:

    (...)

    II - indicação das medidas corretivas adotadas ou a adotar, se ultrapassado qualquer dos limites;

    III - demonstrativos, no último quadrimestre:

    a) do montante das disponibilidades de caixa em trinta e um de dezembro;

    b) da inscrição em Restos a Pagar, das despesas:

    1) liquidadas;

    2) empenhadas e não liquidadas, inscritas por atenderem a uma das condições do inciso II do art. 41;

    3) empenhadas e não liquidadas, inscritas até o limite do saldo da disponibilidade de caixa;

    4) não inscritas por falta de disponibilidade de caixa e cujos empenhos foram cancelados;

    c) do cumprimento do disposto no inciso II e na alínea b do inciso IV do art. 38.

  • Questão sobre os instrumentos de transparência da gestão fiscal, estabelecidos pela LRF.

    Conforme Paludo¹, A LRF ampliou a obrigatoriedade de transparência nos atos públicos, envolvendo desde os planos, as diretrizes orçamentárias e a elaboração dos orçamentos até a execução dos programas, aplicação de recursos públicos em geral e divulgação de resultados obtidos. Essa lei ainda exige que a divulgação desses documentos seja feita em linguagem simples e objetiva.

    Os grandes objetos e instrumentos de transparência da gestão fiscal elencados pela LRF são os planos, orçamentos e leis de diretrizes orçamentárias; as prestações de contas e o respectivo parecer prévio; o Relatório Resumido da Execução Orçamentária (RREO) e o Relatório de Gestão Fiscal (RGF); e as versões simplificadas desses documentos.

    Dica! É muito comum cair em prova a distinção entre os dois Relatórios. Uma das dicas que sempre dou é decorar que o RGF só traz demonstrativos no último quadrimestre, enquanto que o RREO sempre é acompanhado de demonstrativos.

    É sobre esse detalhe que a questão versa, vejamos o que a LRF diz o RGF do último quadrimestre, no art. 55:
    Art. 55. O relatório conterá:
    III - demonstrativos, no último quadrimestre:
    a) do montante das disponibilidades de caixa em trinta e um de dezembro;
    b) da inscrição em Restos a Pagar, das despesas:
    1) liquidadas;
    2) empenhadas e não liquidadas, inscritas por atenderem a uma das condições do inciso II do art. 41;
    3) empenhadas e não liquidadas, inscritas até o limite do saldo da disponibilidade de caixa;
    4) não inscritas por falta de disponibilidade de caixa e cujos empenhos foram cancelados;

    Atenção! Repare então que enquanto todos os RREO conterão informações sobre RAP, apenas o RGF do último quadrimestre, de acordo com a LRF, conterá essa informação específica de RAP não inscritos por falta de disponibilidade de caixa, cujos empenhos foram cancelados.

    Feita toda a revisão, já podemos analisar cada alternativa:

    A) Errado, no RREO não consta essa informação específica, o que teremos no caso desse relatório, são os RAP inscritos, conforme art. 53:
    Art. 53. Acompanharão o Relatório Resumido demonstrativos relativos a:
    (...)
    V - Restos a Pagar, detalhando, por Poder e órgão referido no art. 20, os valores inscritos, os pagamentos realizados e o montante a pagar.  

    B) Errado, idem acima.

    C) Certo, como vimos, o RGF do último quadrimestre do ano conterá informações adicionais, entre elas, a informação sobre as despesas não inscritas em Restos a Pagar no final do ano respectivo, por falta de disponibilidade de caixa e cujos empenhos foram cancelados.

    D) Errado, o RGF referente ao primeiro quadrimestre não conterá essa informação específica.  

    E) Errado, o Anexo de Riscos Fiscais não conterá essa informação específica, ele traz informações sobre riscos e providências, conforme art. 4º da LRF:
    § 3o A lei de diretrizes orçamentárias conterá Anexo de Riscos Fiscais, onde serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as providências a serem tomadas, caso se concretizem.

    Gabarito do Professor: Letra C

    ¹ Paludo, Augustinho Vicente Orçamento público, administração financeira e orçamentária e LRF I Augustinho Vicente Paludo. - 7. ed. rev. e atual.- Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO: 2017.
  • Gabarito: C

  • "RGF ordinário" (2 primeiros quadrimestres)

    Tudo que está relacionado aos limites da LRF consta no RGF (pessoal, dív. consolidada, dív. mobiliária, op. créd, inclusive ARO, garantias

    + medidas se ultrapassado limites

    RGF último quadrimestre:

    - Disp. Caixa 31/12

    - Inscrição Restos a Pagar (inclusive não inscritas por falta de caixa)

    - ARO (comprovar que foi paga até 31/12 e não feita no último ano de mandato do chefe Executivo)

    obs.: Apenas PR, Gov e Prefeito entregam tudo do RGF. Demais Poderes publicam apenas desp. pessoal + demonstrativos último quadrimestre


ID
3951391
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Todas as receitas e despesas orçamentárias do Poder Legislativo Estadual devem ser, respectivamente, previstas e fixadas na Lei Orçamentária Anual do

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

    princípio orçamentário da universalidade.

    Segundo esse princípio, a lei orçamentária deve incorporar todas as receitas e despesas, ou seja, nenhuma instituição pública poderá deixar de elaborar o orçamento, bem como poderá deixar de fora suas receitas e despesas.

    Fonte: https://segredosdeconcurso.com.br/principios-orcamentarios/

  • De acordo com a CF/88, deve haver uma lei orçamentária para cada ente da Federação de iniciativa do Poder Executivo. E os princípios orçamentários são premissas a serem observadas na elaboração e na execução da lei orçamentária, dentre eles temos: Universalidade, Exclusividade, Anualidade...

    Gab: B

  • O universo das receitas e despesas.

  • Letra B

     

    Princípios são:

    Unidade: O orçamento deve ser único. A repartição do orçamento em fiscal, seguridade e investimentos não contraria esse princípio, pois essa divisão é apenas gerencial. Deve existir apenas um orçamento para cada ente da Federação em cada exercício financeiro.

    Universalidade: No orçamento deve constar todas as receitas e despesas. (Ente da Federação que arrecadar tributos pertencentes a outro ente deverá incluir o produto integral da receita em seu próprio orçamento, em respeito ao princípio da universalidade)

    Exclusividade: : No orçamento deve constar apenas previsão de receitas e fixação de despesas ( exceto autorização de crédito suplementar e operações de crédito inclusive por antecipação de receita orçamentária-ARO)

    Especificação: Despesas e receitas discriminadas com origem e aplicação. Somente a LOA precisa seguir esse princípio. Exceção: programas especiais de trabalho

    Anualidade/periodicidade: Exercício financeiro 01 ano. Facilita o controle prévio do legislativo.

    Orçamento bruto: Receitas e despesas pelo seu valor total- veda deduções.

    Publicidade: Condição de eficácia dos atos administrativos.

    Legalidade: Processo legislativo

    Equilíbrio: Despesas autorizadas não podem ser maiores que as receitas previstas.

    Não afetação: Veda a vinculação do orçamento. Exceções: repartição constitucional, saúde, ensino, adm. Tributária, garantia a operações de crédito e garantia e contra garantia da união. NÃO-VINCULAÇÃO -->NÃO-AFETAÇÃOEstabelecido pelo inciso IV do art. 167 da CF, este princípio veda a vinculação da receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, salvo exceções estabelecidas pela própria CF.

  • Correto seria princípio da Unidade não?

  • A questão trata de PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS, especificamente sobre Princípio da Universalidade.

    Observe o item 2.2, pág. 29 do MCASP:

    2.2. UNIVERSALIDADE

    Estabelecido, de forma expressa, pelo caput do art. 2º da Lei no 4.320/ 1964, recepcionado e normatizado pelo § 5º do art. 165 da Constituição Federal, determina que a LOA de cada ente federado deverá conter todas as receitas e despesas de todos os poderes, órgãos, entidades, fundos e fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público".

    Além dessa norma, o Princípio da Universalidade também encontra-se na Lei nº 4.320/64. Seguem os dispositivos:

    “Art. 2° - A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do Governo, obedecidos os princípios de unidade, universalidade e anualidade.

    Art. 3º - A Lei de Orçamentos compreenderá todas as receitas, inclusive as de operações de crédito autorizadas em lei.

    Art. 4º - A Lei de Orçamento compreenderá todas as despesas próprias dos órgãos do Governo e da administração centralizada, ou que, por intermédio deles se devam realizar, observado o disposto no artigo 2°".

    Então, a LOA do Estado deverá conter todas as receitas e despesas daquele ente, de acordo com o Princípio da Universalidade, sendo o gabarito a alternativa B. O Poder Legislativo NÃO tem uma LOA só para ele, tornado as alternativas A, D e E incorretas, além de que os princípios mencionados também NÃO estão de acordo com o comando da questão. Já a alternativa C menciona um princípio que NÃO é orçamentário e sim do Direito Administrativo.


    Gabarito do professor: Letra B.
  • Todas as receitas e despesas= universalidade.

  • Exceções ao princípio da Universalidade:

    • 1ª Orçamento operacional de Empresas Estatais INDEPENDENTES; e

    • 2ª Ingressos/dispêndios extraorçamentários.

  • Cada ente da federação terá sua própria LOA.

  • Gabarito: B


ID
3951394
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

No dia 19/11/2019, um dos fornecedores de material de consumo entregou um lote de cartuchos de impressora a jato de tinta para uma Assembleia Legislativa Estadual conforme especificado na nota de empenho emitida no dia 14/11/2019. No dia 22/11/2019, um dos servidores responsáveis pela execução orçamentária da despesa confrontou o contrato assinado com o fornecedor, a referida nota de empenho e os comprovantes da entrega do material com a finalidade de verificar o direito adquirido pelo fornecedor. Os cartuchos de impressora foram utilizados no mês de dezembro de 2019. De acordo com a Lei no 4.320/1964 e com o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, na Assembleia Legislativa Estadual, a transação ocorrida no dia 

Alternativas
Comentários
  • Em 14/11/2019 ocorreu o empenho, resultando em uma execução orçamentária

    Em 22/11/2019 ocorreu a liquidação. Com a liquidação, a entidade reconhece um passivo circulante, resultado da obrigação de pagar valores a empresa.

    Como se trata de material de consumo, a VPD só ocorre com a utilização dos materiais, em dezembro de 2019.

  • Ocorreu em 14/11 o comprometimento da dotação orçamentaria => empenho.

  • Gab B

    Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro:

    I - as receitas nele arrecadadas;

    II - as despesas nele legalmente empenhadas

    Fonte: Lei 4320/64

  • E sobre o dia 19: nada aconteceu nele. Essa data só teria alguma importância se as alternativas perguntassem algo sobre depreciação.

  • Questão sobre a contabilização da despesa pública orçamentária, especificamente tratando de material de consumo.

    Vamos começar revisando as etapas da execução da despesa pública, pois em cada um desses momentos, devemos fazer lançamentos contábeis específicos, conforme o MCASP: 

    - Empenho: segundo o art. 58 da Lei nº 4.320/1964, é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição. Consiste na reserva de dotação orçamentária para um fim específico.

    - Liquidação: Conforme dispõe o art. 63 da Lei nº 4.320/1964, a liquidação consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito e tem por objetivo apurar: 

    - Pagamento: consiste na entrega denumerário ao credor por meio de cheque nominativo, ordens de pagamentos ou crédito em conta, e só pode ser efetuado após a regular liquidação da despesa.

    Dica! Registramos contabilmente a despesa do ponto de vista patrimonial, no momento do fato gerador, que pode ocorrer antes, concomitantemente, ou após a liquidação da despesa. Exemplos:

    - FG antes da liquidação: apropriação mensal do 13º salário
    - concomitante a liquidação: fornecimento de prestação de serviço de limpeza e conservação.
    - FG após a liquidação: suprimento de fundos ou material de consumo

    Atenção! Veja que estamos tratando do terceiro caso: material de consumo. Essa questão é excelente para fixarmos os lançamentos contábeis que devem ser feitos em cada momento, bem como a diferença entre o momento do fato gerador da obrigação e a liquidação da despesa orçamentária.

    Indo direto ao ponto, vou explicar quais seriam os lançamentos em cada data, de acordo com os momentos de registro.

    (1)  Empenho em 14/11/2019
    Aqui teremos o reconhecimento da despesa orçamentária (natureza orçamentária) o comprometimento da DDR (natureza de controle), os lançamentos contábeis seriam:
    Natureza da informação: orçamentária
    D 6.2.2.1.1.xx.xx Crédito Disponível
    C 6.2.2.1.3.01.xx Crédito Empenhado a Liquidar
    Natureza da informação: controle
    D 8.2.1.1.1.xx.xx Disponibilidade por Destinação de Recursos (DDR)
    C 8.2.1.1.2.xx.xx DDR Comprometida por Empenho


    (2) Entrega em 19/11/2019
    Aqui do ponto de vista patrimonial, teremos o reconhecimento do passivo circulante (obrigação com fornecedores) em contrapartida do material incorporado ao estoque em almoxarifado, por exemplo. Além disso, devemos registrar, uma informação de natureza orçamentária, para indicar que o crédito está em liquidação. Os lançamentos seriam:
    Natureza da informação: patrimonial
    D 1.1.5.6.x.xx.xx Estoque - Almoxarifado
    C 2.1.3.x.x.xx.xx Fornecedores e Contas a Pagar a Curto Prazo (F)
    Natureza da informação: orçamentária
    D 6.2.2.1.3.01.xx Crédito Empenhado a Liquidar
    C 6.2.2.1.3.02.xx Crédito Empenhado em liquidação


    (3) Liquidação em 22/11/2019
    Aqui reconheceremos uma informação orçamentária, indicando que o crédito foi liquidado, bem como uma informação de controle, com os seguintes lançamentos:
    Natureza da informação: orçamentária
    D 6.2.2.1.3.02.xx Crédito Empenhado em Liquidação
    C 6.2.2.1.3.03.xx Crédito Empenhado Liquidado a Pagar
    Natureza da informação: controle
    D 8.2.1.1.2.xx.xx DDR Comprometida por Empenho
    C 8.2.1.1.3.xx.xx DDR Comprometida por Liquidação e Entradas Compensatórias


    (4) Utilização do material em dezembro de 2019
    Por fim, só quando dermos saída no estoque (utilização do material) reconheceremos a despesa patrimonial (VPD), dando baixa no ativo circulante:
    Natureza da informação: patrimonial
    D 3.3.1.1.1.xx.xx Consumo de Material – Consolidação
    C 1.1.5.6.x.xx.xx Estoques – Almoxarifado (P)

    Feita toda essa revisão, agora sim temos condições de analisar cada alternativa de forma mais assertiva:

    A) Errado, a VPD é gerada em dezembro de 2019, quando o material é utilizado (fato gerador), em respeito ao princípio da competência.

    B) Certo, a redução do resultado de execução orçamentária se dá no momento do empenho, pois reconhecemos a despesa orçamentária, conforme art. 35 da Lei nº 4.320/1964.

    C) Errado, veja que no momento da liquidação nem há registros patrimoniais, quanto menos redução de um passivo.

    D) Errado, a liquidação da despesa orçamentária se deu em 22/11/2019, na verificação dos documentos por parte do servidor responsável.

    E) Errado, novamente veja que no momento da liquidação não há registros patrimoniais, de passivos ou ativos. O aumento do AC é gerado na incorporação ao estoque, em 19/11/2019

    Gabarito do Professor: Letra B
  • Gente, emissão da nota de empenho e empenho são duas coisas diferentes. A questão pode ser gabaritada por eliminação, mas não dá pra dizer, de jeito nenhum, que são a mesma coisa.

  • a) a VPD foi gerada apenas em dezembro (uso do material de consumo).

    b) todo empenho gera redução no resultado da execução orçamentária (receita arrecadada - despesa empenhada), porém a questão fala em "emissão de NOTA de empenho", não necessariamente empenho.

    c) a redução do PC ocorre no PAGAMENTO (baixa da obrigação a pagar).

    d) dia 19/11 ocorreu o FATO GERADOR (entrega do lote de cartuchos). A LIQUIDAÇÃO ocorre com o ATESTE (22/11). Nessa caso, o FG ocorreu entre o empenho e a liquidação.

    e) na liquidação (22/11) só há lançamento nas classes 6.2 e 8.2. No PAGAMENTO ocorre a diminuição de AC (caixa).

    Qualquer erro favor entrar em contato comigo.

  • O empenho gerou a obrigação de pagamento, logo impacta no resultado da excecução orçamentária.

    Gabarito: letra B!


ID
3951397
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Em 28/11/2019, uma entidade pública governamental devolveu o valor de R$ 6.000,00 referente à caução em dinheiro fornecida, em 20/12/2018, por uma pessoa jurídica contratada para prestar serviços de confecção e instalação de cortinas persianas. A devolução da caução em dinheiro em 28/11/2019 deu origem, na entidade pública governamental, a

Alternativas
Comentários
  • MCASP

    Dispêndio extraorçamentário é aquele que não consta na lei orçamentária anual, compreendendo determinadas saídas de numerários decorrentes de depósitos, pagamentos de restos a pagar, resgate de operações de crédito por antecipação de receita e recursos transitórios.

    O MCASP lista como dispêndios extraorçamentários:

    Devolução dos valores de terceiros (cauções/depósitos)

    Recolhimento de Consignações / Retenções 

    Pagamento das operações de crédito por antecipação de receita orçamentária (ARO)

    Pagamentos de Salário-Família, Salário-Maternidade e Auxílio-Natalidade

    Pagamento de restos a pagar

  • Caução --> Extraorçamentário

  • Questão sobre a contabilização da despesa extraorçamentária.

    Vamos começar definindo o termo técnico. Conforme MCASP, os dispêndios, assim como os ingressos, são tipificados em orçamentários e extraorçamentários.

    (1) despesa orçamentária: toda transação que depende de autorização legislativa na forma de consignação de dotação orçamentária, para ser efetivada.
    Exemplos: Despesas com pessoal, custeio, amortização de dívidas, etc.

    (2) despesa extraorçamentária: não consta na lei orçamentária anual, compreendendo determinadas saídas de numerários decorrentes de depósitos, pagamentos de restos a pagar, resgate de operações de crédito por antecipação de receita e outros recursos transitórios, que não pertencem a entidade pública.
    Exemplos: cauções de terceiros fornecidos em decorrência de contratos, depósitos restituíveis, consignações, retenções, etc.

    Uma grande diferença prática entre os dois tipos, é que a efetivação da despesa extraorçamentária é bem menos burocrática, pois não depende de autorização legislativa.

    Dica! Considera-se resgate de operações de crédito por antecipação de receita (OC ARO) como o pagamento do principal (amortização) dos empréstimos bancários tomados dentro do exercício financeiro para suprir insuficiência de caixa. Entretanto o pagamento dos juros e encargos da OC ARO é uma despesa orçamentária.

    Feita a revisão, já podemos analisar cada uma das alternativas:

    A) Certo, como vimos, na entidade pública governamental o caução em dinheiro oferecido pelo contratado dá origem a um dispêndio extraorçamentário. É um recurso financeiro que não pertence ao setor público e apenas transita pelos cofres públicos.

    B) Errado, a devolução da caução é uma despesa extraorçamentária.

    C) Errado, devolução de caução é despesa extraorçamentária, não uma restituição.

    Atenção! Restituição de receita orçamentária e despesa extraorçamentária não se confundem. A restituição ocorre quando fatos supervenientes ensejam a necessidade de restituições (devolução), registrando como dedução da receita orçamentária ou despesa orçamentária, conforme o caso, mas não como despesa extraorçamentária.

    D) Errado, a devolução da caução é uma despesa extraorçamentária. Diferentemente das despesas orçamentárias, as despesas extraorçamentárias não são classificadas por grupo de natureza despesa (investimentos, inversões, amortizações, etc).

    E) Errado, idem explicação acima.

    Gabarito do Professor: Letra A
  • Gabarito: A


ID
3951400
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Em 01/11/2018, uma Assembleia Legislativa Estadual recebeu de um fornecedor um lote de 100 licenças do Pacote Microsoft Office 2016 pelo valor total de R$ 40.320,00, conforme especificado na nota de empenho emitida em 17/10/2018. Na data da entrega pelo fornecedor, as licenças foram instaladas nos computadores da Assembleia Legislativa e colocadas em uso e também foi definido que a vida útil do lote de licenças era de 3 anos. Considerando que a Assembleia Legislativa Estadual não realiza a reavaliação de seus ativos e utiliza o método linear para calcular o valor da amortização em cada período,

Alternativas
Comentários
  • O valor total das licenças é de R$ 40.320,00 e a vida útil é de 3 anos. Logo, a amortização é de 13.440,00 por ano, ou, alternativamente, 1.120,00 a cada mês.

    a) Em 2018 as licenças foram utilizadas por 2 meses, logo a amortização foi de 2.240,00.

    b) Despesa orçamentária é igual ao valor empenhado. Assim, a despesa orçamentária foi de 40.320,00.

    c) É a correta, já que amortiza-se 13.440,00 por ano.

    d) Em 31/12/2019, a conta amortização acumulada contém a amortização de 2019 e também de 2 meses de 2018. Assim, o valor da amortização acumulada é de 15.680,00.

    e) Nesse caso, o software deve ser classificado no Intangível. O software só será classificado no Imobilizado caso a máquina não funcione sem o software em questão.

  • Questão refente a Amortização

    Cálculo = Valor Total/ Vida Útil

    = 40.320/3

    = 13.440

    2019 - 2 meses

    (13.440/12)x2

    = 2.240

    2020 - 12 meses = 13.440

    2021 - 12 meses = 13.440

    2022 - 10 meses = 11.200

  • Questão sobre a contabilização dos fatos contábeis, envolvendo os regimes da Contabilidade Aplicada ao Setor Público.

    Como sabemos, no setor público, diferentemente do setor privado, o regime contábil (patrimonial) convive com o regime orçamentário, ligado a execução orçamentária da receita pública e despesa pública. Nesse contexto, sob o enfoque patrimonial, as despesas (VPDs) são reconhecidas em razão do fato gerador e não tem a ver, necessariamente, com as etapas da execução da despesa orçamentária (empenho, liquidação e pagamento), pois sob o enfoque orçamentário, as despesas são reconhecidas quando empenhadas.

    Dito isso, vamos analisar cada uma das alternativas e aprofundando um pouco sobre os registros contábeis em cada um dos regimes.

    A) Errado, a amortização acumulada referente ao lote de 100 licenças era R$ 2.240,00 em 31/12/2018.  
    Vamos começar calculando a amortização mensal, pelos dados fornecidos na questão, considerando o método de amortização linear.
    Valor contábil inicial: R$ 40.320,00
    Valor Residual: R$ 0,00
    Valor Amortizável = R$ 40.320,00
    Vida útil econômica 3 anos ou 36 meses
    Amortização mensal = R$ 40.320,00/36 = R$ 1.120,00
    Amortização acumulada de 01/11/2018 até 31/12/2018  = R$ 1.120,00 x 2 meses
    Amortização acumulada de 01/11/2018 até 31/12/2018  = R$ 2.240,00

    B) Errado, como vimos, do ponto de vista orçamentário a despesa é realizada quando empenhada (17/10/2018). Logo, a despesa orçamentária realizada em 2018, conforme Lei no 4.320/1964, referente à aquisição do lote de 100 licenças foi R$ 40.320,00.

    C) Certo, a VPD em 2019 vai ser igual a amortização do período (12 meses). Logo, basta calcular a amortização com base nas informações que já utilizamos na alternativa A.
    Amortização mensal = R$ 1.120,00
    Amortização de 2019 = R$ 1.120,00 x 12 meses
    Amortização em 2019 = R$ 13.440,00.

    D) Errado, para encontrarmos a amortização acumulada em 31/12/2019, basta somarmos mais dois meses que ficaram de fora do cálculo da alternativa C (nov e dez de 2018) ou multplicarmos a amortização mensal por 14 meses (de 01/11/2018 a 31/12/2019). Assim:
    Amortização mensal = R$ 1.120,00
    Amortização acumulada em 31/12/2019 = R$ 1.120,00 x 14 meses
    Amortização acumulada em 31/12/2019 = R$ 15.680,00.

    E) Errado, nesse caso, licenças do pacote Office são ativos intangíveis, não imobilizados.

    Atenção! Nem todo software é intangível. Depende se ele é parte integrante de um ativo imobilizado (como um software de um equipamento industrial) ou é separado (como o Office nesse exemplo da questão), por isso é importante ficar de olho no texto e contexto. Conforme o MCASP:
    Alguns ativos intangíveis podem estar contidos em elementos que possuem substância física, como no caso de software ou no de licença ou patente. Para saber se um ativo que contém elementos intangíveis e tangíveis deve ser tratado como ativo imobilizado ou como ativo intangível, a entidade avalia qual elemento é mais significativo. Por exemplo, um software de uma máquina-ferramenta controlada por computador que não funciona sem esse software específico – sem similar no mercado – é parte integrante do referido equipamento, devendo ser tratado como ativo imobilizado. O mesmo se aplica ao sistema operacional de um computador. Quando o software não é parte integrante do respectivo hardware, ele deve ser tratado como ativo intangível.

    Gabarito do Professor: Letra C
  • LETRA C

    A) Errado, a amortização acumulada referente ao lote de 100 licenças era R$ 2.240,00 em 31/12/2018. 

    Vamos começar calculando a amortização mensal, pelos dados fornecidos na questão, considerando o método de amortização linear.

    Valor contábil inicial: R$ 40.320,00

    Valor Residual: R$ 0,00

    Valor Amortizável = R$ 40.320,00

    Vida útil econômica 3 anos ou 36 meses

    Amortização mensal = R$ 40.320,00/36 = R$ 1.120,00

    Amortização acumulada de 01/11/2018 até 31/12/2018 = R$ 1.120,00 x 2 meses

    Amortização acumulada de 01/11/2018 até 31/12/2018 = R$ 2.240,00

    B) Errado, como vimos, do ponto de vista orçamentário a despesa é realizada quando empenhada (17/10/2018). Logo, a despesa orçamentária realizada em 2018, conforme Lei no 4.320/1964, referente à aquisição do lote de 100 licenças foi R$ 40.320,00.

    C) Certo, a VPD em 2019 vai ser igual a amortização do período (12 meses). Logo, basta calcular a amortização com base nas informações que já utilizamos na alternativa A.

    Amortização mensal = R$ 1.120,00

    Amortização de 2019 = R$ 1.120,00 x 12 meses

    Amortização em 2019 = R$ 13.440,00.

    D) Errado, para encontrarmos a amortização acumulada em 31/12/2019, basta somarmos mais dois meses que ficaram de fora do cálculo da alternativa C (nov e dez de 2018) ou multplicarmos a amortização mensal por 14 meses (de 01/11/2018 a 31/12/2019). Assim:

    Amortização mensal = R$ 1.120,00

    Amortização acumulada em 31/12/2019 = R$ 1.120,00 x 14 meses

    Amortização acumulada em 31/12/2019 = R$ 15.680,00.

    E) Errado, nesse caso, licenças do pacote Office são ativos intangíveis, não imobilizados.

    Atenção! Nem todo software é intangível. Depende se ele é parte integrante de um ativo imobilizado (como um software de um equipamento industrial) ou é separado (como o Office nesse exemplo da questão), por isso é importante ficar de olho no texto e contexto. Conforme o MCASP:

    Alguns ativos intangíveis podem estar contidos em elementos que possuem substância física, como no caso de software ou no de licença ou patente. Para saber se um ativo que contém elementos intangíveis e tangíveis deve ser tratado como ativo imobilizado ou como ativo intangível, a entidade avalia qual elemento é mais significativo. Por exemplo, um software de uma máquina-ferramenta controlada por computador que não funciona sem esse software específico – sem similar no mercado – é parte integrante do referido equipamento, devendo ser tratado como ativo imobilizado. O mesmo se aplica ao sistema operacional de um computador. Quando o software não é parte integrante do respectivo hardware, ele deve ser tratado como ativo intangível.

  • Gabarito: C


ID
3951403
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Em 31/10/2019, houve o reconhecimento, de acordo com o regime de competência, da obrigação de um ente estadual junto ao Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) decorrente da contribuição previdenciária patronal. A despesa foi empenhada, liquidada e paga no mês de novembro de 2019. Sendo assim, em 31/10/2019, houve o aumento de

Alternativas
Comentários
  • Contabilidade geral?Acho que não.

  • Questão de Contabilidade Pública, já notifiquei o erro de classificação.

    No reconhecimento da obrigação do ente junto ao RPPS (antes do empenho, liquidação e pagamento), há o aumento do passivo permanente.

    A Contribuição patronal corresponde à contribuição previdenciária devida pelo ente ao RPPS em decorrência da sua condição de empregador. Seguem, então, exemplos de lançamentos indicados para a situação regular (em dia).

    a. No Ente

    i. Reconhecimento da obrigação patrimonial referente à contribuição patronal pela ocorrência do fato gerador (mês de competência encerrado);

    Natureza da informação: patrimonial

    D 3.1.2.1.2.xx.xx Encargos Patronais – RPPS – Intra OFSS

    C 2.1.1.4.2.xx.xx Encargos Sociais a Pagar – Intra OFSS (P)

    No empenho, haverá a reclassificação do Passivo Permanente para Financeiro:

    Natureza da informação: patrimonial (reclassificação do passivo)

    D 2.1.1.4.2.xx.xx Encargos Sociais a Pagar – Intra OFSS (P)

    C 2.1.1.4.2.xx.xx Encargos Sociais a Pagar – Intra OFSS (F)

    (MCASP 8ª ed.).

  • Vamos analisar a questão:

    A Contribuição patronal corresponde à contribuição previdenciária devida pelo ente ao RPPS em decorrência da sua condição de empregador. Trata-se de ônus do próprio ente, e constitui uma despesa intraorçamentária para o ente e uma receita intraorçamentária para o RPPS.

    Por sua vez, de acordo com a Lei nº 4.320/1964, art. 105:

    O Balanço Patrimonial demonstrará:
    I - O Ativo Financeiro; 
    II - O Ativo Permanente;
    III - O Passivo Financeiro; 
    IV - O Passivo Permanente; 
    V - O Saldo Patrimonial; 
    VI - As Contas de Compensação. 
    ... 
    § 4º O Passivo Permanente compreenderá as dívidas fundadas e outras que dependam de autorização legislativa para amortização ou resgate.

    Desta forma, como a questão nos informa que o empenho, liquidação e pagamento ocorreram em novembro, em outubro houve apenas o reconhecimento da obrigação patrimonial referente à contribuição patronal pela ocorrência do fato gerador (mês de competência encerrado). Logo, o registro contábil do ente estatal ficou assim:

    Natureza da informação: patrimonial 

    D 3.1.2.1.2.xx.xx Encargos Patronais – RPPS – Intra OFSS 
    C 2.1.1.4.2.xx.xx Encargos Sociais a Pagar – Intra OFSS (P)

    Esse "P" na conta de crédito representa o passivo permanente (o "F" representaria o passivo financeiro).


    Gabarito do Professor: LETRA D.
  • Gabarito: D


ID
3951406
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca das fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, a Constituição Federal de 1988 dispõe:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    VI - instituir impostos sobre:

    a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros;

    § 2º - A vedação do inciso VI, "a", é extensiva às autarquias e às fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, no que se refere ao patrimônio, à renda e aos serviços, vinculados a suas finalidades essenciais ou às delas decorrentes.

  • Quais são os erros das demais alternativas?
  • Caro Thiago,

    Eu entendi que a questão trata das  fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, o que não é o caso dos sindicatos...

  • GABARITO A

    A. Aplica-se a imunidade tributária, no que se refere ao patrimônio, à renda e aos serviços vinculados às suas finalidades essenciais ou às delas decorrentes. CORRETA.

    B. Somente por lei específica poderá ser criada autarquia e fundação, e autorizada a instituição de empresa pública e de sociedade de economia mista, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação. ERRADO.

    [Art. 37, XIX] - Somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação.

    C. A proibição de acumulação remunerada de cargos, empregos e funções públicas aplica-se apenas às fundações de direito público e não às de direito privado. ERRADO.

    [Art. 37, XVII] - A proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público.

    D. O afastamento eleitoral previsto no art. 38 da Constituição Federal de 1988 não se aplica aos servidores públicos da administração fundacional, apenas aos que atuam na administração direta e autárquica. ERRADO. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo.

    E. Compete ao Tribunal de Contas julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta, excluídas as fundações, que possuem conselho fiscal para esse fim. ERRADO. [Art. 71, II] - Compete ao Congresso Nacional com ajuda do TCU ... incluídas as fundações.

  • Quando o examinador usa a expressão de imunidade tributária, pela abrangência de sua definição, acredito que tornou a questão incorreta, pois a imunidade constitucional é apenas quanto aos impostos e não em face dos tributos.
  • Impende destacar : Em relação a não cumulação de cargos, isso é estendido inclusive para subsidiárias de empresas estatais. Porém, se houver empresa estatal independente ( não recebe recurso do governo para sua manutenção ) o teto remuneratório constitucional não é observado. Então, não confundamos esses institutos de cumulação de cargos e teto remuneratório. Já vi esses dois assuntos serem cobrados em várias questões.
  • Assertiva A

    Aplica-se a imunidade tributária, no que se refere ao patrimônio, à renda e aos serviços vinculados às suas finalidades essenciais ou às delas decorrentes.

  • Gabarito letra A

    a)Aplica-se a imunidade tributária, no que se refere ao patrimônio, à renda e aos serviços vinculados às suas finalidades essenciais ou às delas decorrentes.  GABARITO.

    ------------------------------------------------------------------

    b)Somente por lei específica poderá ser criada autarquia e fundação, e autorizada a instituição de empresa pública e de sociedade de economia mista, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação.  ERRADO.

     Art. 37.  XIX – somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada à instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação.

    ------------------------------------------------------------------

    c)A proibição de acumulação remunerada de cargos, empregos e funções públicas aplica-se apenas às fundações de direito público e não às de direito privado. ERRADO

     Art. 37. XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público.

    ------------------------------------------------------------------

    d)O afastamento eleitoral previsto no art. 38 da Constituição Federal de 1988 não se aplica aos servidores públicos da administração fundacional, apenas aos que atuam na administração direta e autárquica. ERRADO

    Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições

    ------------------------------------------------------------------

    e)Compete ao Tribunal de Contas julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta, excluídas as fundações, que possuem conselho fiscal para esse fimERRADO.

    Art. 71 II - julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público,

     DICA!

    --- > Julga as contas fiscalizadas.

    --- > Susta os atos caso não sejam atendidos.

  • A questão trata das fundações públicas e das variadas disposições constitucionais sobre elas, que estão espalhadas pela Constituição Federal.
    A fundação que guarda vinculação ao Poder Público pode ser de uma fundação de direito público ou uma fundação de direito privado (mas instituída pela Administração). Além disso, existe a fundação de direito privado criada por uma pessoa privada, isto é, sem ter correlação com o Poder Público.

    O artigo 37, XIX, da Constituição Federal dispõe que somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação.

    “em contraste com os países socialistas, onde as fundações desapareceram por incompatíveis com o princípio de que o Estado e o Partido são as únicas fontes de bem-estar público, verifica-se uma expansão de fundações na Europa e nos Estados Unidos, sendo duas circunstâncias: de uma parte, as empresas, motivadas pelos incentivos tributários e em reavaliação de seu papel social, sobrepõem-se aos particulares no momento de constituir novas fundações, e, de outra, mudança de concepção dos fins que devam ter uma fundação, que do campo da caridade se deslocam para o campo da ciência de investigação, da cultura, dos direitos humanos, do meio ambiente etc" (PAES, José Eduardo Sabo. Fundações: origem e evolução histórica. Revista de Informação Legislativa, Brasília, ano 25, nº 140, out./dez., 1998, p. 46)"
    De acordo com o entendimento do STF, a qualificação de uma fundação instituída pelo Estado como sujeita ao regime público ou privado depende de dois fatores: i) do estatuto de sua criação ou autorização e ii) das atividades por ela prestadas.
    Eis um julgado nesse sentido:

    “(...)1. A distinção entre fundações públicas e privadas decorre da forma como foram criadas, da opção legal pelo regime jurídico a que se submetem, da titularidade de poderes e também da natureza dos serviços por elas prestados. 2. A norma questionada aponta para a possibilidade de serem equiparados os servidores de toda e qualquer fundação privada, instituída ou mantida pelo Estado, aos das fundações públicas. 3. Sendo diversos os regimes jurídicos, diferentes são os direitos e os deveres que se combinam e formam os fundamentos da relação empregatícia firmada. A equiparação de regime, inclusive o remuneratório que se aperfeiçoa pela equiparação de vencimentos, é prática vedada pelo art. 37, inc. XIII, da Constituição brasileira e contrária à Súmula 339 do Supremo Tribunal Federal. Precedentes. 4. Ação Direta de Inconstitucionalidade julgada procedente" (ADI nº 191/RS, Relatora a Ministra Cármen Lúcia , DJe de 7/3/08).

    Passemos a analisar as alternativas.
    A) O item está correto, pois de acordo com o artigo 150, VI, “a" e §2º, ambos da Constituição Federal, sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: instituir impostos sobre patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros. O mencionado §2º dispõe que essa vedação é extensiva às autarquias e às fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, no que se refere ao patrimônio, à renda e aos serviços, vinculados a suas finalidades essenciais ou às delas decorrentes.

    Portanto, a alternativa fez uma reprodução da previsão constitucional, demonstrando a grande importância da leitura atenta da Constituição.
    B) O item está errado, uma vez que o artigo 37, XIX, da Constituição Federal preleciona que somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação.

    Assim, verifica-se que a alternativa troca os requisitos, uma vez que para a criação de fundação não é necessária lei específica, mas sim a definição das respectivas áreas de atuação por lei complementar.
    C) A alternativa está incorreta, pois de acordo com o artigo 37, XVII do texto constitucional, a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público.

    Verifica-se que inexiste ressalva em relação à fundação instituída pela Administração ser de direito público ou de direito privado, pois em ambas as acumulações são vedadas.
    D) A alternativa está errada, pois o artigo 38 da Constituição Federal estende aos servidores públicos da administração fundacional o afastamento eleitoral.

    Com isso, o item está errado ao dizer que o afastamento eleitoral não seria aplicável aos servidores públicos da administração fundacional.
    E) A alternativa errada, pois o artigo 70 da Constituição Federal aduz que a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.

    Por sua vez, o artigo 71, II, da Constituição Federal dispõe que o controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete, dentre outras competências, julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público.

    O fato de as fundações terem ou não conselho fiscal não impede a fiscalização pelo TCU.

    Gabarito: Letra “A".


  • GABARITO A

    A. Aplica-se a imunidade tributária, no que se refere ao patrimônio, à renda e aos serviços vinculados às suas finalidades essenciais ou às delas decorrentes. CORRETA.

    B. Somente por lei específica poderá ser criada autarquia e fundação, e autorizada a instituição de empresa pública e de sociedade de economia mista, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação. ERRADO.

    [Art. 37, XIX] - Somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação.

    C. A proibição de acumulação remunerada de cargos, empregos e funções públicas aplica-se apenas às fundações de direito público e não às de direito privadoERRADO.

    [Art. 37, XVII] - A proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público.

    D. O afastamento eleitoral previsto no art. 38 da Constituição Federal de 1988 não se aplica aos servidores públicos da administração fundacional, apenas aos que atuam na administração direta e autárquica. ERRADOAo servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo.

    E. Compete ao Tribunal de Contas julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta, excluídas as fundações, que possuem conselho fiscal para esse fimERRADO. [Art. 71, II] - Compete ao Congresso Nacional com ajuda do TCU ... incluídas as fundações.

  • Apenas um alerta:

    Ano: 2018 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: TRT - 1ª REGIÃO (RJ) Prova: INSTITUTO AOCP - 2018 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Analista Judiciário - Área Judiciária

    Isso já foi cobrado em questões anteriores:

    e) As fundações de direito privado, instituídas ou mantidas pelo Poder Público, não gozam da imunidade tributária referente ao imposto sobre o patrimônio, a renda ou serviços vinculados às suas finalidades essenciais ou às delas decorrentes. ( ITEM CONSIDERADO INCORRETO)

  • [Art. 37, XIX] - 

    Somente por lei específica poderá ser criada autarquia;

    e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação.

  • GABA a)

    OBS: letra b) XIX – somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação;  

    Quem não lê zorra nenhuma esses comentários gigantes e pouco objetivos DEIXA UM GOSTEI. =)

  • GABARITO LETRA A

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

     

    VI - instituir impostos sobre:

     

    a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros; (IMUNIDADE TRIBUTÁRIA)

     

    § 2º A vedação do inciso VI, "a", é extensiva às autarquias e às fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, no que se refere ao patrimônio, à renda e aos serviços, vinculados a suas finalidades essenciais ou às delas decorrentes. (IMUNIDADE TRIBUTÁRIA)

  • A regra é Fundação Pública de direito privado...então ela tem sua criação autorizada por lei!

  • Somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação.

    Lei específica cria - autarquia e Lei autoriza - Fundação, E.P e S.E.M

    Lei Complementar - define área de atuação da Fundação.

  • A) Aplica-se a imunidade tributária, no que se refere ao patrimônio, à renda e aos serviços vinculados às suas finalidades essenciais ou às delas decorrentes.

    Esse item está errado, pois aplica-se a imunidade tributária em relação somente aos impostos, que são espécie de tributo. A imunidade tributária não se aplica às demais espécies tributária (taxas e contribuições de melhoria).

  • Gabarito A

    Princípio da Imunidade Recíproca estendida à administração indireta.

  • Letra A

    Trata-se da imunidade recíproca às empresas estatais prestadoras de serviços públicos, de prestação obrigatória e exclusiva do Estado.

    EXEMPLO: Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, evidencia-se que a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal fixou entendimento no sentido de aplicação da imunidade tributária recíproca, ainda no que se refere aos serviços financeiros por ela prestados, sendo, assim, imune aos impostos estaduais e municipais, não só na prestação de serviços exclusivos, mas também não exclusivos.

    Escorreguei na letra B, pois, estou meio fora de forma. Perdi o hábito de estudar todos os dias.

    "" artigo 37, XIX, da Constituição Federal preleciona que somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação.""

  • Não pode conter exploração de atividade econômica, logo contém benefícios fiscais como a imunidade tributária...

  • A) CERTO

    Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    VI - instituir impostos sobre:

    c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei;

    B) ERRADO

    Lei complementar define as áreas de atuação das FUNDAÇÕES (art. 37, inc. XIX)

    C) ERRADO

    Art. 37, XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público;

    D) ERRADO

    Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo [...]

    E) ERRADO

    Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

    II - julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público;

  • Pra quem estuda Direito Tributário ficou procurando na alternativa A) especificar se a imunidade tributário se restringe aos impostos.

  • Dica Importante que aprendi aqui no QC:

    O único caso de Lei Complementar em todo artigo 37 CF é quando fala da Atuação da Fundação.

    "XIX - somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação;"

  • Pessoal do direito Tributário, tomem cuidado com excesso de conhecimento.

    Uma coisa que aprendi nessa vida de concurso é que ser muito técnico com conhecimento de outra matéria muitas vezes nos atrapalha.

    Não dá para levar ao pé da letra as coisas quando estão sendo cobradas fora da matéria que estuda de forma mais profunda.

    É justo? Não! Mas não adianta depois brigar com a banca porque eles dificilmente vão mudar o gabarito.

  • Gabarito: A

  • Aplica-se a imunidade tributária, no que se refere ao patrimônio, à renda e aos serviços vinculados às suas finalidades essenciais ou às delas decorrentes.


ID
3951409
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O regime jurídico dos contratos administrativos, disciplinado na Lei no 8.666/1993, prevê uma série de prerrogativas que favorecem a consecução do interesse público. Porém, a disciplina legal em tela NÃO confere à Administração a prerrogativa de 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

    Art. 58.  O regime jurídico dos contratos administrativos instituído por esta Lei confere à Administração, em relação a eles, a prerrogativa de:

    IV - aplicar sanções motivadas pela inexecução total ou parcial do ajuste;

    Art. 87.  Pela inexecução total ou parcial do contrato a Administração poderá, garantida a prévia defesa, aplicar ao contratado as seguintes sanções:

  • Gabarito: B

    Apesar de ser uma das prerrogativas da administração pública aplicar sanções motivadas pela inexecução total ou parcial do ajuste, a mesma deve garantir a prévia defesa, afim de averiguar o porque do não cumprimento do contrato.

  • GABARITO LETRA B - INCORRETA

    Fonte: Lei 8.666/93

    A) CORRETA.

    Art. 58.  O regime jurídico dos contratos administrativos instituído por esta Lei confere à Administração, em relação a eles, a prerrogativa de:

    II - rescindi-los, unilateralmente, nos casos especificados no inciso I do art. 79 desta Lei;

    B) INCORRETA.

    Art. 58.  O regime jurídico dos contratos administrativos instituído por esta Lei confere à Administração, em relação a eles, a prerrogativa de:

    IV - aplicar sanções motivadas pela inexecução total ou parcial do ajuste;

    Art. 87.  Pela inexecução total ou parcial do contrato a Administração poderá, garantida a prévia defesa, aplicar ao contratado as seguintes sanções:

    C) CORRETA

    Art. 58.  O regime jurídico dos contratos administrativos instituído por esta Lei confere à Administração, em relação a eles, a prerrogativa de:

    I - modificá-los, unilateralmente, para melhor adequação às finalidades de interesse público, respeitados os direitos do contratado;

    D) CORRETA

    Art. 58.  O regime jurídico dos contratos administrativos instituído por esta Lei confere à Administração, em relação a eles, a prerrogativa de:

    V - nos casos de serviços essenciais, ocupar provisoriamente bens móveis, imóveis, pessoal e serviços vinculados ao objeto do contrato, na hipótese da necessidade de acautelar apuração administrativa de faltas contratuais pelo contratado, bem como na hipótese de rescisão do contrato administrativo.

    E) CORRETA

    Art. 58.  O regime jurídico dos contratos administrativos instituído por esta Lei confere à Administração, em relação a eles, a prerrogativa de:

    III - fiscalizar-lhes a execução;

  • Ao se referir ao regime jurídico dos contratos administrativos, a Banca, inevitavelmente, está fazendo menção às cláusulas exorbitantes, que são a nota marcante desta espécie de contratos.

    Neste contexto, o rol de cláusulas exorbitantes vem estabelecido no art. 58 da Lei 8.666/93, abaixo transcrito:

    "Art. 58.  O regime jurídico dos contratos administrativos instituído por esta Lei confere à Administração, em relação a eles, a prerrogativa de:

    I - modificá-los, unilateralmente, para melhor adequação às finalidades de interesse público, respeitados os direitos do contratado;

    II - rescindi-los, unilateralmente, nos casos especificados no inciso I do art. 79 desta Lei;

    III - fiscalizar-lhes a execução;

    IV - aplicar sanções motivadas pela inexecução total ou parcial do ajuste;

    V - nos casos de serviços essenciais, ocupar provisoriamente bens móveis, imóveis, pessoal e serviços vinculados ao objeto do contrato, na hipótese da necessidade de acautelar apuração administrativa de faltas contratuais pelo contratado, bem como na hipótese de rescisão do contrato administrativo."

    À luz destas hipóteses, e em cotejo com as opções propostas pela Banca, percebe-se que a única que destoa do figurino legal é aquela contida na letra B.

    Afinal, embora seja possível a imposições de sanções ao contratado pelo cometimento de faltas contratuais, é necessário oferecer ao particular o exercício do direito defesa, em regular processo administrativo, o que decorre, inclusive, da garantia constitucional prevista no art. 5º, LV, da CRFB/88, in verbis:

    "Art. 5º (...)
    LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;"

    Do exposto, a única opção incorreta é mesmo a letra B.


    Gabarito do professor: B

  • Quando ver algo falando que ''independe de prévia defesa'' fica esperto!

  • GAB (B)

    Qualquer aplicação de sanção, bem como a recisão unilateral ocasionada por irregularidades impultadas ao contrado, devem ser precedidas de processo administraivo em que seja assegurada o contraditorio e a ampla defesa.

  • GABARITO LETRA B

     

    LEI Nº 8666/1993 (REGULAMENTA O ART. 37, INCISO XXI, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, INSTITUI NORMAS PARA LICITAÇÕES E CONTRATOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 58.  O regime jurídico dos contratos administrativos instituído por esta Lei confere à Administração, em relação a eles, a prerrogativa de:

     

    I - modificá-los, unilateralmente, para melhor adequação às finalidades de interesse público, respeitados os direitos do contratado; (LETRA C)

    II - rescindi-los, unilateralmente, nos casos especificados no inciso I do art. 79 desta Lei; (LETRA A)

    III - fiscalizar-lhes a execução; (LETRA E)

    IV - aplicar sanções motivadas pela inexecução total ou parcial do ajuste; (GABARITO)

    V - nos casos de serviços essenciais, ocupar provisoriamente bens móveis, imóveis, pessoal e serviços vinculados ao objeto do contrato, na hipótese da necessidade de acautelar apuração administrativa de faltas contratuais pelo contratado, bem como na hipótese de rescisão do contrato administrativo. (LETRA D)

     

    =====================================================================

     

    ARTIGO 87.  Pela inexecução total ou parcial do contrato a Administração poderá, garantida a prévia defesa, aplicar ao contratado as seguintes sanções:

  • Art. 58.  O regime jurídico dos contratos administrativos instituído por esta Lei confere à Administração, em relação a eles, a prerrogativa de:

    I - modificá-los, unilateralmente¹, para melhor adequação às finalidades de interesse público, respeitados os direitos do contratado;

    ¹As cláusulas econômico financeiras devem ser revistas para manter o equilíbrio contratual

    II - rescindi-los, unilateralmente, nos casos especificados no inciso I do art. 79 desta Lei;

    III - fiscalizar-lhes a execução;

    IV - aplicar sanções motivadas pela inexecução total ou parcial do ajuste;

    V - nos casos de serviços essenciais, ocupar provisoriamente bens móveis, imóveis, pessoal e serviços vinculados ao objeto do contrato, na hipótese da necessidade de acautelar apuração administrativa de faltas contratuais pelo contratado, bem como na hipótese de rescisão do contrato administrativo.

    Lei 8666/93

  • Cláusulas necessárias

    Art. 55.  São cláusulas necessárias em todo contrato as que estabeleçam:

    I - o objeto e seus elementos característicos;

    II - o regime de execução ou a forma de fornecimento;

    III - o preço e as condições de pagamento, os critérios, data-base e periodicidade do reajustamento de preços, os critérios de atualização monetária entre a data do adimplemento das obrigações e a do efetivo pagamento; 

    IV - os prazos de início de etapas de execução, de conclusão, de entrega, de observação e de recebimento definitivo, conforme o caso;

    V - o crédito pelo qual correrá a despesa, com a indicação da classificação funcional programática e da categoria econômica; 

    VI - as garantias oferecidas para assegurar sua plena execução, quando exigidas;

    VII - os direitos e as responsabilidades das partes, as penalidades cabíveis e os valores das multas;

    VIII - os casos de rescisão;

    IX - o reconhecimento dos direitos da Administração, em caso de rescisão administrativa prevista no art. 77 desta Lei;

    X - as condições de importação, a data e a taxa de câmbio para conversão, quando for o caso;

    XI - a vinculação ao edital de licitação ou ao termo que a dispensou ou a inexigiu, ao convite e à proposta do licitante vencedor;

    XII - a legislação aplicável à execução do contrato e especialmente aos casos omissos;

    XIII - a obrigação do contratado de manter, durante toda a execução do contrato, em compatibilidade com as obrigações por ele assumidas, todas as condições de habilitação e qualificação exigidas na licitação.

    Cláusulas exorbitantes

    Art. 58.  O regime jurídico dos contratos administrativos instituído por esta Lei confere à Administração, em relação a eles, a prerrogativa de:

    I - modificá-los, unilateralmente, para melhor adequação às finalidades de interesse público, respeitados os direitos do contratado;

    II - rescindi-los, unilateralmente, nos casos especificados no inciso I do art. 79 desta Lei; 

    III - fiscalizar-lhes a execução;

    IV - aplicar sanções motivadas pela inexecução total ou parcial do ajuste;

    V - nos casos de serviços essenciais, ocupar provisoriamente bens móveis, imóveis, pessoal e serviços vinculados ao objeto do contrato, na hipótese da necessidade de acautelar apuração administrativa de faltas contratuais pelo contratado, bem como na hipótese de rescisão do contrato administrativo.

  • Errei por falta de atenção essa affs!!! :/

  • Letra B

    Gente, quando falar em classudas necessárias e exorbitantes, o contratado sempre terá direto a prévia defesa.

    Estudar lei seca, e atenção ao enunciado.

  • Ordenamento jurídico brasileiro sempre a favor do contraditório e ampla defesa.

    Portanto, Letra B correta.

  • L8666/93, Art. 87, caput. Pela inexecução total ou parcial do contrato a Administração poderá, GARANTIDA A PRÉVIA DEFESA, aplicar ao contratado as seguintes sanções: [...]

  • Em 29/12/20 às 16:59, você respondeu a opção D.

    !

    Você errou!Em 22/12/20 às 17:29, você respondeu a opção D.

    !

    D de desculpa

  • Se não ler tudo, então Errou. Isso é uma Tautologia.

  • ARTIGO 87.  Pela inexecução total ou parcial do contrato a Administração poderá, garantida a prévia defesa, aplicar ao contratado as seguintes sanções:

  • Errado.

    Há defesa prévia em 10 dias.

  • GABARITO: LETRA B

    É garantida a prévia defesa. Não precisa nem saber da 8.666 para responder isto.

    Princípio do contraditório e ampla defesa.

  • GABARITO "B"

    Complemento conforme a Nova Lei de Licitações e Contratos Administrativos (LEI Nº 14.133, DE 1º DE ABRIL DE 2021):

    CAPÍTULO IV

    DAS PRERROGATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO

    Art. 104. O regime jurídico dos contratos instituído por esta Lei confere à Administração, em relação a eles, as prerrogativas de:

    IV - aplicar sanções motivadas pela inexecução total ou parcial do ajuste;

    CAPÍTULO VIII

    DAS HIPÓTESES DE EXTINÇÃO DOS CONTRATOS

    Art. 137. Constituirão motivos para extinção do contrato, a qual deverá ser formalmente motivada nos autos do processo, assegurados o contraditório e a ampla defesa, as seguintes situações:

    I - não cumprimento ou cumprimento irregular de normas editalícias ou de cláusulas contratuais, de especificações, de projetos ou de prazos;

    TÍTULO IV DAS IRREGULARIDADES CAPÍTULO I DAS INFRAÇÕES E SANÇÕES ADMINISTRATIVAS

    Art. 155. O licitante ou o contratado será responsabilizado administrativamente pelas seguintes infrações:

    I - dar causa à inexecução parcial do contrato;

    II - dar causa à inexecução parcial do contrato que cause grave dano à Administração, ao funcionamento dos serviços públicos ou ao interesse coletivo;

    III - dar causa à inexecução total do contrato;

    _

    Abraços!!!

  • Gabarito: B

  • rol de cláusulas exorbitantes vem estabelecido no art. 58 da Lei 8.666/93, abaixo transcrito:

    "Art. 58.  O regime jurídico dos contratos administrativos instituído por esta Lei confere à Administração, em relação a eles, a prerrogativa de:

    I - modificá-los, unilateralmente, para melhor adequação às finalidades de interesse público, respeitados os direitos do contratado;

    II - rescindi-los, unilateralmente, nos casos especificados no inciso I do art. 79 desta Lei;

    III - fiscalizar-lhes a execução;

    IV - aplicar sanções motivadas pela inexecução total ou parcial do ajuste;

    V - nos casos de serviços essenciais, ocupar provisoriamente bens móveis, imóveis, pessoal e serviços vinculados ao objeto do contrato, na hipótese da necessidade de acautelar apuração administrativa de faltas contratuais pelo contratado, bem como na hipótese de rescisão do contrato administrativo."

    Afinal, embora seja possível a imposições de sanções ao contratado pelo cometimento de faltas contratuais, é necessário oferecer ao particular o exercício do direito defesa, em regular processo administrativo, o que decorre, inclusive, da garantia constitucional prevista no art. 5º, LV, da CRFB/88, in verbis:

    "Art. 5º (...)

    LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;"


ID
3951412
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

João Craveiro era servidor público do Estado do Amapá e, por força de doença incapacitante, foi aposentado por invalidez. Porém, um novo tratamento, baseado em células-tronco, possibilitou que ele recuperasse plenamente sua aptidão laboral. Assim, o referido servidor inativo pleiteou seu retorno ao cargo público de origem. À vista do relato e do que dispõe a Lei no 66, de 03/05/1993, Regime Jurídico dos Servidores Públicos do Estado do Amapá, 

Alternativas
Comentários
  • Lei 066/93

    Art. 20 - Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado por invalidez quando, por Junta Médica Oficial forem declarados insubsistente aos motivos da aposentadoria.

    Letra D.

  • Correta: D

    Lei 066/93

    Art. 6º - Os cargos públicos serão providos por:

    I - nomeação;

    II - recondução;

    III - promoção;

    IV - ascensão;

    V - reintegração;

    VI - aproveitamento;

    VII - reversão;

    VIII - readaptação;

    IX - transferência;

    X - transferência ou opção. 

    Art. 20 - Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado por invalidez quando, por Junta Médica Oficial forem declarados insubsistente aos motivos da aposentadoria.

    § 1º - A reversão dar-se-á a requerimento do interessado ou "ex-offício".

    § 2º - Em nenhum caso poderá reverter à atividade o aposentado que, em inspeção médica, não comprovar capacidade para o exercício do cargo.

  • Servidor Público foi aposentado por invalidez está retornando é REVERSÃO. Lembrando que para isso ele deve passar por uma Junta Médica OFICIAL.

  • ReVersão = Volta do aposentado

  • Gabarito: D.


ID
3951415
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Lei de Improbidade Administrativa, Lei no 8.429, de 02/06/1992, estabelece um regime de responsabilidade aplicável aos agentes públicos que cometerem atos considerados ímprobos, ali qualificados em várias espécies. Torquato Mendes é Secretário Municipal de Educação e ordenador de despesa, tendo determinado a contratação de obra pública para a construção de creche, sem que houvesse previsão na respectiva legislação orçamentária. Nessa hipótese, conclui-se que 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito “E”

    Lei 8.429/92

    Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:

    IX - ordenar ou permitir a realização de despesas não autorizadas em lei ou regulamento;

  • Lei 8.429/92. Art. 10, IX    - ordenar ou permitir a realização de despesas não autorizadas em lei ou regulamento;

  • Atos de Improbidade administrativa (Lei 8429/92)

    Art. 9º - 1º MODALIDADE – ENRIQUECIMENTO ILICITO (PARA MIM)

    *** Verbos: a) Receber, para si ou para outrem; b) Perceber; c) Utilizar; c) Adquirir; d) Incorporar; e) a)   Usar.

    *** Admite apenas conduta DOLOSA;

    *** Pena - Perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio; Ressarcimento integral do dano, quando houver; Perda da função pública; Suspensão dos direitos políticos de 8 (oito) a 10 (dez) anos; Pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial e Proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos;

    Art. 10º - 2º MODALIDADE LESÃO AO ERÁRIO (PARA ELE(S))

    *** Verbos: a) Facilitar ou concorrer; b) Permitir ou concorrer; c) Doar à pessoa física ou jurídica; d) Permitir ou facilitar; e) Realizar operação financeira; f) Conceder benefício administrativo ou fiscal; g) Frustrar a licitude de processo licitatório ou de processo seletivo; h) Ordenar ou permitir; i) Agir negligentemente; j) Liberar verba pública; k) Celebrar;

    ***Admite conduta DOLOSA e CULPOSA;

    *** Pena - Ressarcimento integral do dano; Perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstância; Perda da função pública; Suspensão dos direitos políticos de 5 (cinco) a 8 (oito) anos; a)   Pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do dano e a)   Proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de cinco anos.

    Art. 10-A. Constitui ato de improbidade administrativa qualquer ação ou omissão para conceder, aplicar ou manter benefício financeiro ou tributário.

    ***Admite conduta DOLOSA e CULPOSA;

    *** Pena - Perda da função pública; a)  Suspensão dos direitos políticos de 5 (cinco) a 8 (oito) anos; e a b)   Multa civil de até 3 (três) vezes o valor do benefício financeiro ou tributário concedido.

    Art. 11º - 3º MODALIDADE ATENTADO CONTRA OS PRINCÍPIOS DA ADM PÚBLICA (NÓS)

    *** Verbos: a) Praticar; b) Retardar; c) Revelar; d) Negar publicidade;  e) Frustrar; f) Deixar de prestar contas; g) Revelar ou permitir; h) Descumprir as normas e i) Deixar de cumprir.

    ***Admite conduta DOLOSA e CULPOSA;

    *** Pena - Ressarcimento integral do dano, se houver;Perda da função pública;Suspensão dos direitos políticos de 3 (três) a 5 (cinco) anos; Pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo agente; a)    Proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de três anos.

  • Uma dica :

    Nos atos de improbidade que importam em enriquecimento ilícito tente visualizar o agente público recebendo alguma vantagem.

  • ENRIQUECIMENTO ILICITO === AGENTE RECEBENDO ALGO

    PREJUIZO AO ERARIO ===. TERCEIRO SENDO BENEFICIADO

    ATOS QUE CONTRARIAM OS PRINCIPIOS CONSTITUCIONAIS

    ATOS DOLOSOS== ENRIQUECIMENTO ILICITO + DESRESPEITO AO PRINCIPIOS CONSTITUCIONAIS DA ADM PUBLICA

    ATO CULPOSO OU DOLOSO === PREJUÍZO AO ERÁRIO

  • Gabarito Letra D

    Art. 10. XV – celebrar contrato de rateio de consórcio público sem suficiente e prévia dotação orçamentária, ou sem observar as formalidades previstas na lei.

    -----------------------------------------------------------------

    DICA!

    --- > Modalidades: Enriquecimento ilícito[Art. 9°]

    --- > Conduta: Dolosa

    DICA!

    --- > Modalidades: Prejuízo ao erário[Art. 10°]

    --- > Conduta: Dolosa ou culpa.

    DICA!

    --- > Modalidades: Atos contra os princípios da administração [Art. 11°]

    --- > Conduta: Dolosa.

  • Gente, cuidado!

    É apenas o art. 10 (Atos de Improbidade Administrativa que Causam Prejuízo ao Erário) que admite a modalidade dolosa e culposa.

    Os demais arts. 9, 10-A e 11 a improbidade é apenas na modalidade dolosa.

    Bons estudos!

  • Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:

    IX - ordenar ou permitir a realização de despesas não autorizadas em lei ou regulamento;

    (segue o baile)

  • Gabarito E

    Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:

    IX - ordenar ou permitir a realização de despesas não autorizadas em lei ou regulamento;

  • Gabarito E

    BIZU:

    > Eu ganhei dinheiro com o ato: enriquecimento ilícito;

    > Eu não ganhei, mas permiti que alguém ganhe: dano ao erário;

    > Ninguém ganhou dinheiro: atentado aos princípios

  • Para a solução da presente questão, é preciso identificar, de plano, o ato de improbidade administrativa que, teoricamente, teria sido cometido pelo hipotético agente público.

    Na espécie, o caso seria de ato ímprobo gerador de prejuízos ao erário, na forma do art. 10, IX, da Lei 8.429/92.

    "Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:

    (...)

    IX - ordenar ou permitir a realização de despesas não autorizadas em lei ou regulamento;"

    Firmada esta premissa, vejamos as opções propostas pela Banca:

    a) Errado:

    Como visto acima, houve, sim, a prática de ato de improbidade, inexistindo este suposto de critério de se tratar de "obra voltada ao atendimento de interesse público relevante", como pretensa causa excludente.

    b) Errado:

    A hipótese não seria de ato atentatória a princípios, mas, sim, de ato causador de danos ao erário, como anteriormente exposto.

    c) Errado:

    De novo, o caso seria de ato lastreado no art. 10 da Lei 8.429/92, e não de ato gerador de enriquecimento ilícito.

    d) Errado:

    É firme o entendimento jurisprudencial na linha de que agentes políticos - como seria o caso - podem cometer atos de improbidade administrativa, devendo por eles responder na forma da Lei 8.429/92.

    A propósito, dentre outros, confira-se:

    "A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça é firme no sentido de que os agentes políticos se submetem aos ditames da Lei de Improbidade Administrativa, sem prejuízo da responsabilização política e criminal estabelecida no Decreto-Lei 201/1967 e na Lei 1.079/1950."
    (AIRESP 1777597 2018.02.65484-7,  rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, DJE DATA:10/09/2019)

    e) Certo:

    Correta esta opção, conforme fundamentação acima esposada. Teria havido ato de improbidade causador de danos ao erário (art. 10, IX, da Lei 8.429/92).


    Gabarito do professor: E

  • GABARITO E

    Enriquecimento ilícito:

    Somente na modalidade dolosa.

    Perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio.

    Ressarcimento integral do dano.

    Perda da função pública.

    Suspensão dos direitos políticos de 8 a 10 anos.

    Proibição de contratar com o Poder Público: 10 anos.

    Multa civil: até 3x valor do acréscimo patrimonial.

    Lesão ao erário:

    Modalidades dolosa e culposa.

    Perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio.

    Ressarcimento integral do dano.

    Perda da função pública.

    Suspensão dos direitos políticos de 5 a 8 anos.

    Proibição de contratar com o Poder Público: 5 anos.

    Multa civil: até 2x valor do valor do dano.

    Princípios:

    Somente na modalidade dolosa.

    Ressarcimento integral do dano.

    Perda da função pública.

    Suspensão dos direitos políticos de 3 a 5 anos.

    Proibição de contratar com o Poder Público: 3 anos.

    Multa civil: até 100x o valor da remuneração percebida pelo agente.

    Concessão ou Aplicação Indevida de Benefício Financeiro ou Tributário:

    Somente na modalidade dolosa, de acordo com José dos Santos Carvalho Filho em: https://genjuridico.jusbrasil.com.br/artigos/424042934/elemento-subjetivo-na-nova-categoria-de-atos-de-improbidade

    Perda da função pública.

    Suspensão dos direitos políticos de 5 a 8 anos.

    Multa civil: até 3x o valor do benefício financeiro ou tributário concedido.

  • ATOS DE IMPROBIDADADE

    # rol exemplificativo

    # ação ou omissão

    # quando houver mais de um ato, sempre enquadra no mais grave

    1 - ENRIQUECIMENTO ILÍCITO

    # vantagem patrimonial indevida

    (A-uferir, P-erceber, U-sar, R-eceber, A-dquirir U-tilizar, A-ceitar, I-ncorporar)

    # dolo (má-fé)

    # mais grave

    2 - PREJUÍZO AO ERÁRIO

    # perda patrimonial (lesionou)

    # dolo (má-fé) ou culpa (sem querer, querendo)

    # médio

    3 - ATENTADO CONTRA OS PRINCÍPIOS

    # violação de deveres (atentou)

    # dolo (má-fé)

    # menos grave

    4 - BENEFÍCIO INDEVIDO

    # ISSQN

    # dolo (má-fé)

    INCISOS QUE GERAM CONFUSÃO

    VEÍCULOS ou MÁQUINAS ou EQUIPAMENTOS ou MATERIAIS ou TRABALHO

    # UTILIZAR => ENRIQUECIMENTO ILÍCITO (art. 9, IV)

    # PERMITIR QUE SE UTILIZE => PREJUÍZO AO ERÁRIO (art. 10, XIII)

    FRUSTRAR A LICITUDE

    # LICITAÇÃO => PREJUÍZO AO ERÁRIO (art. 10, VIII)

    # CONCURSO => ATENTADO CONTRA PRINCÍPIOS (art. 11, V)

    # CONCURSO REPETIDO = PREJUÍZO AO ERÁRIO

  • Dica para identificar os atos:

    Enriquecimento Ilícito:

    1) Tenha em mente que nessa modalidade, a vantagem é para si próprio;

    2) Visualize os verbos: Receber, perceber, Usar, utilizar, etc.

    Prejuízo ao Erário:

    1) Tenha em mente que nessa modalidade a vantagem é para outrem.

    2) Visualize os verbos: Permitir, conceder, facilitar, etc.

    3) Lembre-se que, em sua maioria, possuem a frase: “Sem observar as formalidades legais ou regulamentares”.

    Ferir princípios:

    1) Nesse ato é impossível identificar quem recebeu a vantagem.

    2) Tente identificar algum ato atentatório de princípios, como: legalidade, honestidade, lealdade, publicidade, etc.

    Se houver algum erro ou estiver faltando algo, notifique-me.

    Bons estudos!

  • Tá bom mas... qual o erro da alternativa B?

  • GABARITO LETRA E

     

    LEI Nº 8429/1992 (DISPÕE SOBRE AS SANÇÕES APLICÁVEIS AOS AGENTES PÚBLICOS NOS CASOS DE ENRIQUECIMENTO ILÍCITO NO EXERCÍCIO DE MANDATO, CARGO, EMPREGO OU FUNÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA, INDIRETA OU FUNDACIONAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:

     

    IX - ordenar ou permitir a realização de despesas não autorizadas em lei ou regulamento;

  • Opa. Gabarito errado.

    Comuniquem ao QC para a troca.

    Se não ta na lei, fere os principios da administraçã o publica

  • Verbos: Facilitar, Permitir, Concorrer, Realizar op. Financeira sem observância, Conceder benefício adm. ou fiscal, Ordenar ou permitir a realização de despesas não autorizadas por lei, Frustrar a licitude de processo licitatório.

    aqui ele não tem ganho pessoal, apenas permite, com sua conduta inadequada, que a administração pública tenha prejuízo

  • O Superior Tribunal de Justiça entende que frustrar a legalidade de processo licitatório ou dispensá-lo indevidamente configura ato de improbidade que causa prejuízo ao erário, ainda que esse prejuízo não possa ser quantificado em termos econômicos, para ressarcimento. Esse entendimento, apesar de muitos debates, é hipótese de dano in re ipsa.

  • mas ok. dano ao erário

  • Art 10. IX da Lei de Improbidade.

  • Letra E

    Estudar texto de lei seca, essa é a meta, pois ordenar ou permitir a realização de despesas não autorizadas em lei ou regulamento, constitui ato de improbidade.

    No caso em tela caracterizou ato de omissão, já que o gestou não observou os ditames da LEI ORÇAMENTÁRIA e determinou contratação de obra pública para a construção de creche. o ato foi totalmente moral, envolveu cuidados para com as criancinhas, contudo foi ilegal.

    Assim, o gestor praticou ato que ocorreu em improbidade administrativa, que causa prejuízo ao erário., considerando que não respeitou a lei municipal.

    Triste,mas é assim, o legislativo, por vezes trava o executivo...

  • SOBRE O MESMO TEMA:

    Provas: CESPE - 2020 - MPE-CE - Analista Ministerial - Administração

    Constitui ato de improbidade administrativa permitir a realização de despesa não prevista em regulamento. CERTO

  • No caso em tela, Torquato é ORDENADOR de despesa (responsável)

    Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:

    IX - ordenar ou permitir a realização de despesas não autorizadas em lei ou regulamento;

    No entanto, o caso ainda poderia levantar suspeição quanto a improbidade contra os princípios da administração pública, como:

    Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

    I - praticar ato visando fim proibido em lei ou regulamento ou diverso daquele previsto, na regra de competência;

    Na minha visão seria algo questionável contra a banca.

  • A) Errado, pois mesmo que os fins sejam " honráveis ", ele tem que cumprir os tramites legais, portanto o mesmo ocorreu no ato de improbidade

    B) Ele feriu em certa parte o princípio da administração pública, mas o que caracteriza o ato improbo dele foi retirar um dinheiro que não estava previsto para realizar uma obra pública. ( Prejuízo ao erário)

    C) Não ocorreu porque ele gastou dinheiro para realizar algo público. por exemplo: ( Se ele utiliza esse, dinheiro para fazer uma reforma na casa dele, colocar uma piscina, aí sim, configuraria enriquecimento ilícito)

    D) O secretário vai entrar no chicote também.

    E) Correta

    Obs: Se tiveres algo acrescentar és bem vindo!!

  • Gabarito E

    Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:

    IX - ordenar ou permitir a realização de despesas não autorizadas em lei ou regulamento;

  • Má ou irresponsável utilização de nossos suado dinheiro = prejuízo ao erário

  • MESMA QUESTÃO QUE FOI REPLICADA PELO QCONCURSO: 

    SÃO DO MESMO CONCURSO, MAS FORAM PARA CARGOS DIFERENTES: 

    Q1317136 = Q1316586 = Q1316151 = Q1142315

  • improbidade viola princípios, mas o mais grave ganha, segundo o colega Diego Virgilio. ver assertiva II de Q1639507

  • Letra B possui dois possíveis erros:

    1° - Quando um ato improbo pode ter mais de uma classificação, aplica-se a mais gravosa. No caso, dano ao erário.

    2° - A questão não falou se ele agiu com dolo. A boa-fé deve ser presumida e não é possível atentar contra os princípios de forma culposa.

  • Aos não assinantes: alternativa E.


ID
3951418
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Acerca do Tribunal de Contas do Estado, a Constituição do Estado do Amapá estatui que

Alternativas
Comentários
  • Aos não assinantes

    Gabarito: C as decisões do Tribunal de Contas de que resulte imputação de débito ou multa terão eficácia de título executivo.

  • C - CF: Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete: § 3º As decisões do Tribunal de que resulte imputação de débito ou multa terão eficácia de título executivo.