SóProvas


ID
3936478
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Vila Velha - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto abaixo e responda ao que se pede.


Higiene bucal


A higiene bucal é um componente fundamental da higiene corporal das pessoas. Talvez você não saiba, mas os seus hábitos e estilo de vida impactam diretamente a saúde dos seus dentes.

A obesidade, por exemplo, pode aumentar o risco de doença periodontal. Outro fator é o cigarro. Estudos revelam que os fumantes são mais propensos a sofrerem com doenças periodontais avançadas do que quem não fuma. Além de aumentar as chances de desenvolver uma doença gengival, fumar também torna o tratamento muito mais demorado e complicado por dificultar o processo de recuperação.

Infecções bucais são comuns, mas elas também podem contribuir para dentes quebrados ou lascados. O uso de piercing na região bucal também pode causar uma retração da gengiva, que pode levar os dentes a amolecerem e caírem. Apesar desses dados, o grande vilão dos dentes é o açúcar, por promover o desenvolvimento de placas nos dentes. Essas placas causam acúmulo de ácido, que desmineraliza o esmalte do dente, causando cárie. Sem tratamento, a cárie pode penetrar fundo no dente provocando dor ou, em casos mais graves, a perda do dente.

(www.unimed.com.br)

Considere as afirmações abaixo sobre aspectos da construção linguística:

I- Em “Vossa Senhoria vos enganastes no tratamento daquela questão.”, o verbo e o pronome (vos)deveriam estar na terceira pessoa do singular, conforme recomenda a norma culta da língua.

II- Em “Porque não queria ir ao dentista, o menino apanhou de chinelo.”, a preposição destacada expressa relação de meio.

III- No segundo parágrafo do texto, (L 2), em “Outro fator é o cigarro.”, o elemento destacado exerce função anafórica.

Está correto apenas o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • Avalie comigo:

    I- Quando temoPronomes de tratamento o verbo fica na 3.

    II- Chinelo é instrumento. Outro exemplo:

    Escreveu à mão.

    III- Termo anaforico retorna ao anterior.

  • CUIDADO

    A questão está incorreta. O comentário do colega Arthur Carvalho é absurdo e serve apenas para concordar com o gabarito.

    I- Em “Vossa Senhoria vos enganastes no tratamento daquela questão.”, o verbo e o pronome (vos) deveriam estar na terceira pessoa do singular, conforme recomenda a norma culta da língua.

    INCORRETA. Embora a assertiva esteja correta ao afirmar que o verbo deve estar na terceira pessoa do singular, a mesma afirmação não pode ser feita quanto ao pronome. A falta de contexto nos permite duas interpretações.

    "Vossa Senhoria os enganou no tratamento daquela questão" - Estamos nos dirigindo à pessoa e afirmando que ela enganou alguém, que aqui pode ser um grupo como "os estudantes", o que leva o pronome para o plural.

    "Vossa Senhoria se enganou no tratamento daquela questão" - Estamos nos dirigindo à pessoa e afirmando que ela cometeu equivoco, o verbo é pronominal e ambos, verbo e pronome, permanecem no singular.

    O comentário do colega Arthur Carvalho é de tal modo absurdo, que concorda com a banca, repete e chancela sua afirmação, para então afirmar que a construção correta é "Vossa senhoria NOS ENGANOU", com o pronome "nos" de primeira pessoa do plural.

    II- Em “Porque não queria ir ao dentista, o menino apanhou de chinelo.”, a preposição destacada expressa relação de meio.

    INCORRETA. Estamos diante de uma adverbio que expressa relação de instrumento.

    III- No segundo parágrafo do texto, (L 2), em “Outro fator é o cigarro.”, o elemento destacado exerce função anafórica.

    CORRETA. Estamos diante de um pronome indefinido que traz ideia de "próximo", "mais um", exercendo função anafórica com o fator já citado.

    Deste modo, apenas a assertiva III é correta, e a questão é nula.

  • O uso de pronomes, valor preposicional e coesão textual são as temáticas aqui envolvidas, cada qual manifesta em um item abaixo. Inspecionemos um por um:

    I- Em “Vossa Senhoria vos enganastes no tratamento daquela questão.”, o verbo e o pronome (vos) deveriam estar na terceira pessoa do singular, conforme recomenda a norma culta da língua.

    Incorreto. De saída, faça-se a análise da forma verbal (enganastes): empregando-se expressões de tratamento do tipo de vossa excelência, vossa reverendíssima, vossa majestade, vossa senhoria, o verbo deverá estar flexionado na terceira pessoa do singular. Isso está consoante ao que se expressa no item.

    Agora, o pronome (vos). Este é um oblíquo átono de segunda pessoa do plural, inoportuno na frase em tela. A frase apresentada pela banca, solta, sem contextualização alguma, propicia a substituição dele por um que seja de terceira pessoa do singular ("o", "a" ou "se") ou plural (“os” ou “as”). À vista disso, há notório destoamento entre o que se assevera no enunciado e a possibilidade de construção. O item não apresenta validade absoluta, mas tão somente parcial;

    II- Em “Porque não queria ir ao dentista, o menino apanhou de chinelo.”, a preposição destacada expressa relação de meio.

    Incorreto. Essa preposição apresenta uma gama generosa de sentidos. As possibilidades disponíveis são tamanhas que exigiriam largo tempo para elencá-las aqui. Só para registrar sua riqueza semântica, Maria Helena de Moura, em Gramática de Usos do Português, reserva 27 páginas para versar sobre essa preposição. De toda maneira, no caso em apreço, o sentido é de instrumento, em vez de meio;

    III- No segundo parágrafo do texto, (L 2), em “Outro fator é o cigarro.”, o elemento destacado exerce função anafórica.

    Correto. Regresse ao texto e leia excerto maior: "A obesidade, por exemplo, pode aumentar o risco de doença periodontal. Outro fator é o cigarro". O pronome "outro" remete, anaforicamente, à estrutura na qual se expressa a possibilidade de aumento do risco da doença.

    Gabarito da banca: Letra B

    Gabarito do monitor: Questão nula, por não haver adequada opção de resposta.

  • Tem gente dizendo que o item 1 tá certo, tem gente dizendo que tá errado. Peraí, tá certo ou tá errado ?

  • A afirmativa I quer saber apenas da regra. Conforme recomenda a norma culta, os pronomes de tratamento, embora estejamos a nos dirigir à 2ª. pessoa, a concordância verbal deve ser feita mediante utilização do verbo na 3ª. pessoa.

    Pelo que entendi ele se enganou, foi um engano reflexivo. Vossa senhoria não tentou enganar ninguém, ela se enganou. Acho que, por esse motivo o pessoal está achando erro no gabarito.

  • ééé meus caros, ficar dia inteiro enfurnado nos livros torna a pessoa chata em kkkkkkkkkkkk concurseiro é bicho chato demais

  • Pessoal, eu penso o seguinte: todo o processo de aprendizagem deve ser o mais democrático possível. Todos tem a liberdade de criticar um determinado colega por uma postagem errada porém não acho esta atitude conveniente. Estamos aqui para aprender e, por isso, o respeito mútuo deve se fazer presente.

    Com relação a polêmica afirmativa ( I ) Em “Vossa Senhoria vos enganastes no tratamento daquela questão.”, o verbo e o pronome (vos)deveriam estar na terceira pessoa do singular, conforme recomenda a norma culta da língua. Farei algumas análises:

    ✔ Quando o sujeito for um pronome de tratamento, o verbo obrigatoriamente deverá estar na terceira pessoa do singular (enganou) Regra de concordância verbal. Até aí tudo bem.

    ✔ Com relação ao pronome "vos", o mesmo ficou estranho na oração e é perceptível que apresenta erro. O problema é: vai para a terceira pessoa do singular? Destaquei o pronome "daquela" (contração de de + aquela) pois aí está a resposta da questão. Verifica-se que há duas pessoas se comunicando: um emissor (1a pessoa - "quem fala"), um receptor (com quem se fala) e o emissor está falando de alguma coisa distante dos dois (de quem se fala). Esta oração, na verdade, pode apresentar três construções:

    1) Vossa Senhoria me enganou no tratamento daquela questão. A autoridade enganou o emissor (1a pessoa do singular);

    2) Vossa Senhoria nos enganou no tratamento daquela questão. A autoridade enganou um grupo de pessoas no qual o emissor fazia parte (1a pessoa do plural);

    3) Vossa Senhoria se enganou no tratamento daquela questão. A autoridade se enrolou no tratamento de um determinado assunto (3a pessoa do singular).

    Logo, por admitir as três construções, a afirmativa está INCORRETA, pois os dois não deveriam estar na terceira pessoa do singular conforme os exemplos que eu mostrei. Outro fator que contribuiria para a anulação da questão é o fato do trecho destacado não estar presente no texto dito como "associado". Apenas a afirmativa III está correta pois no trecho "Outro fator é o cigarro", o pronome indefinido "outro" retoma ou repete um termo anterior referente ao risco de doença peridontal. Esta figura de linguagem no qual se repete um termo que já foi citado anteriormente chama-se ANÁFORA.

    Portanto, na minha opinião, a questão deveria ser anulada.

    Me desculpe se porventura ofendi alguém. O meu objetivo aqui foi ajudar. Por favor, me corrijam se eu estiver errado.

    "DESISTIR NUNCA; RETROCEDER JAMAIS. FOCO NO OBJETIVO SEMPRE."

    BONS ESTUDOS A TODOS!!!!

  • Ué, achava que era 2º pessoa

  • Sobre o item I:

    Uma breve curiosidade... e por isso o item encontra-se correto, no meu ponto de vista!

    Porque não são pronomes pessoais. Os pessoais são as próprias pessoas. Daí o nome. Eu e nós emitem mensagens (falam ou escrevem). Formam o time das primeironas. Tu e vós recebem as mensagens (escutam ou leem). Compõem a equipe das segundonas. Ele e eles são a mensagem (o assunto). O verbo, vassalo das donas do discurso, concorda com elas em pessoa e número: eu falo, tu falas, ele fala, nós falamos, vós falais, eles falam.

    Os pronomes de tratamento pertencem a outra estirpe. Foram inventados pra manter distância das pessoas. A história vem do tempo dos reis que se julgavam deuses. Os súditos não podiam se dirigir a eles. Quem o fizesse perdia a cabeça — na forca ou na guilhotina. Pra manter a vida, os sabidos criaram o jeitinho.

    Ao dizer Vossa Majestade, não se dirigiam ao rei, mas à majestade do poderoso. Ao dizer Vossa Excelência, dirigiam-se à excelência real. Ao dizer Vossa Senhoria, dirigiam-se à senhoria coroada. Depois, o cordão dos puxa-sacos se encarregou de bolar mais e mais formas: Vossa Santidade, Vossa Eminência, Vossa Alteza e por aí vai. Ora, se a majestade do rei pede o verbo na 3ª pessoa, e excelência vai atrás. O mesmo ocorre com santidade, eminência, senhoria.

    Entendeu a jogada? O pulo do gato é este: fala-se com alguma virtude real, não com a pessoa. 

    Professora: DAD SQUARISI

  • A função anafórica é muito usada para não deixar um texto muito repetitivo.

  • TENHO ATÉ MEDO DE COMENTAR,POIS ESTOU INICIANDO VEJO QUE O NÍVEL DA RAPAZIADA ESTÁ TÃO ALTO QUE POR ENQUANTO PRETENDO ABSORVER O MÁXIMO DE CONHECIMENTO POSSÍVEL .OBRIGADO A TODOS VOCÊS QUE DE ALGUMA FORMA NOS AJUDAM A TER ESPERANÇAS DE ALCANÇAR SONHOS QUE ANTES PARECIA SER IMPOSSÍVEL!

  • Atenção com certos comentários. Percebo que têm algumas pessoas aqui que comentam de acordo com o gabarito, tentando justificá-lo para ganhar seguidores. O que vale é o Português e não o que a banca diz. Atenção!!! Na hora da prova não vai ter o Google. Só avisando.

  • BRIGA DE GENTE GRANDE!!!! O CARA RESPONDE VARIAS QUESTÕES CERTAS E UM ERRO FAZ TUDO ISSO AFF, MESMO QUE CARA ESTUDA COM O GOOGLE, CERTAMENTE ELE ESTÁ USANDO AS QUESTÕES PARA FIXAR O CONTEÚDO!!!

  • língua desgraçada

  • "língua desgraçada"/rt

  • pelamor qt mais sei, menos sei huahuhsauhsauah

  • Sabia que o número II estava errado.

    Como nunca vi a expressão "função anafórica" (número III), chutei letra E como resposta.

    Fala sério!!!!

  • ma breve curiosidade... e por isso o item encontra-se correto, no meu ponto de vista!

    Porque não são pronomes pessoais. Os pessoais são as próprias pessoas. Daí o nome. Eu e nós emitem mensagens (falam ou escrevem). Formam o time das primeironas. Tu e vós recebem as mensagens (escutam ou leem). Compõem a equipe das segundonas. Ele e eles são a mensagem (o assunto). O verbo, vassalo das donas do discurso, concorda com elas em pessoa e número: eu falo, tu falas, ele fala, nós falamos, vós falais, eles falam.

    Os pronomes de tratamento pertencem a outra estirpe. Foram inventados pra manter distância das pessoas. A história vem do tempo dos reis que se julgavam deuses. Os súditos não podiam se dirigir a eles. Quem o fizesse perdia a cabeça — na forca ou na guilhotina. Pra manter a vida, os sabidos criaram o jeitinho.

    Ao dizer Vossa Majestade, não se dirigiam ao rei, mas à majestade do poderoso. Ao dizer Vossa Excelência, dirigiam-se à excelência real. Ao dizer Vossa Senhoria, dirigiam-se à senhoria coroada. Depois, o cordão dos puxa-sacos se encarregou de bolar mais e mais formas: Vossa Santidade, Vossa Eminência, Vossa Alteza e por aí vai. Ora, se a majestade do rei pede o verbo na 3ª pessoa, e excelência vai atrás. O mesmo ocorre com santidade,

  • eu quando não sei olhe os comentarios de vcs tarados portugues sou ruim não muito mais eu sou em algumas partes

  • Questão extremamente fácil.

  • "outro", que outro??? O cigarro!

    Catafóricos:

    A verdade é esta, faltou o comentário do professor.

  • Até onde aprendi, não se usa vós há muito tempo. O pronome é Vossa sei lá o quê, mas o verbo vem na terceira pessoa. Recomendo Manual de Redação Oficial. Se eu errei, desculpem e me avisem. Mas é bom tirar a dúvida na Gramática ou o Manual.

    Tenho o meu Aurélio digital, justamente para não recorrer a dicionários on line.

    Errei a questão por uma distração no de como advérbio de instrumento. Hora de rever.