Amou daquela vez como se fosse a última
Beijou sua mulher como se fosse a última
E cada filho seu como se fosse o único
E atravessou a rua com seu passo tímido
Subiu a construção como se fosse máquina
Ergueu no patamar quatro paredes sólidas
Tijolo com tijolo num desenho mágico
Seus olhos embotados de cimento e lágrima
Sentou pra descansar como se fosse sábado
Comeu feijão com arroz como se fosse príncipe
(Canção Construção, de Chico Buarque)
No verso da canção de Chico Buarque (texto
7), “Seus olhos embotados de cimento e
lágrima”, a palavra em destaque assume,
morfologicamente, a função de: