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Abuso no videogame ganha status de
doença
Não há nada mais comum do que ver meninos e meninas diante de telas. Porém, o exagero tem preocupado os médicos. Tanto que, em 2022, entra em vigor uma nova versão da classificação internacional de doenças (conhecida como CID), que passa a considerar o uso abusivo de jogos eletrônicos como doença. “Os games são extremamente atraentes para os mais novos. Eles estimulam o mecanismo de recompensa cerebral”, explica a pediatra Evelyn Eisenstein, da Sociedade Brasileira de Pediatria. “Isso gera a necessidade de passar cada vez mais tempo jogando... até o momento em que não se consegue mais ter controle”, explica. Ela alerta que, seja no celular, seja na frente da TV, os pais precisam se questionar por que os filhos estão ficando dependentes. “Talvez eles se sintam abandonados pelos adultos, que estão sempre ocupados” raciocina a médica.
(Texto adaptado. Fonte: Revista Saúde é vital, n.
432, ago/2018, p.68)