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ID
398785
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

De acordo com as teorias da comunicação, julgue os itens que se seguem.

Uma das descobertas da teoria da espiral do silêncio foi a de que, em determinados contextos, pode haver discrepância entre a opinião manifesta e a opinião latente. O medo do isolamento explica o fato de uma pessoa ter certa convicção e revelar outra publicamente.

Alternativas
Comentários
  • A Teoria da Aspiral do Silêncio estuda a relação entre os meios de comunicação e a opinião pública.
  • Certo.

    A teoria da Espiral do Silêncio defende que os indíviduos buscam a integração social através da observação da opinião dos outros e procuram se espressar dentro dos parâmetros da maioria para evitar o isolamento. Para cada discurso majoritário existe um outro, monoritário, contido esperando o  melhor momento para entrar em cena.
  • O conceito, desenvolvido nos anos 1970 por um grupo de pesquisadores liderados pela alemã Elizabeth Noelle-Neumann, utiliza conceitos da psicologia social e estudos sobre opinião pública para mostrar como uma opinião divulgada pelos meios de comunicação tende a se tornar pública. A ideia da Espiral do Silêncio mostra que uma opinião, uma vez disseminada pela mídia, tende a ser progressivamente aceita como pública.
    (...)
    A percepção de uma opinião como dominante não significa, em absoluto, que esa opinião seja a dominante. No entanto, na medida em que é percebida como tal, os indivíduos tendem a agir guiados por essa percepção mais do que por qualquer outra coisa. Assim, uma opinião percebida como dominante tem chantes de se tornar dominante. 
    (...)
    A regra da maioria progressivamente inibe a manifestação de qualquer pensamento contrário. E isso leva ao conceito de "silêncio".
    Noelle-Neumann parte do princípio de que os seres humanos têm medo do isolamento social. O isolamento é um comportamento a se evitar e, para isso, torna-se necessário compartilhar algm tipo de elemento comum com outras pessoas.

     

    Luís Mauro Sá Martino, Teoria da Comunicação, p. 212/213