- ID
- 3995755
- Banca
- UFPR
- Órgão
- Prefeitura de Almirante Tamandaré - PR
- Ano
- 2015
- Provas
-
- UFPR - 2015 - Prefeitura de Almirante Tamandaré - PR - Advogado
- UFPR - 2015 - Prefeitura de Almirante Tamandaré - PR - Assistente Social
- UFPR - 2015 - Prefeitura de Almirante Tamandaré - PR - Biólogo
- UFPR - 2015 - Prefeitura de Almirante Tamandaré - PR - Contador
- UFPR - 2015 - Prefeitura de Almirante Tamandaré - PR - Enfermeiro
- UFPR - 2015 - Prefeitura de Almirante Tamandaré - PR - Engenheiro Civil
- UFPR - 2015 - Prefeitura de Almirante Tamandaré - PR - Pedagogo
- UFPR - 2015 - Prefeitura de Almirante Tamandaré - PR - Psicólogo
- Disciplina
- Português
- Assuntos
Salve o Hino do Brasil
Sou daqueles que se emocionam ao ouvir o Hino Nacional e canto sempre que o ouço, em solenidades ou em jogos de futebol. Ao
ouvi-lo fora do Brasil então, às vezes até choro quando chega o “verás que um filho não foge à luta”. De alguns anos para cá virou
lei em muitos Estados a obrigatoriedade da execução do Hino antes dos jogos de futebol, qualquer um. O resultado é desastroso. A
maioria dos torcedores não presta a menor atenção, poucos cantam, a banalização virou esculhambação e a intenção de fazer por
força de lei um momento de educação cívica virou apenas desrespeito. No mais das vezes o que se ouve é o coro da torcida do time
anfitrião com seus cânticos de estímulo à equipe e o Hino vira pano de fundo, pano de chão. A torcida do Palmeiras passou a
acompanhar a música entoando, no mesmo ritmo, o nome do clube. Que o Hino seja tocado antes de jogos da Seleção ou em
circunstâncias especiais é aceitável. Em todos os jogos é mera vulgarização e o tiro saiu pela culatra. Quando se trata de jogos
contra times estrangeiros comete-se a falta de educação de não se tocar o hino do país do clube visitante. A boa intenção do
legislador lotou o inferno. Está na hora de uma lei federal estabelecer novos critérios e acabar com o desrespeito. Escreva para o
deputado federal que ganhou o seu voto e ajude a salvar a dignidade do Hino do Brasil.
(Juca Kfouri, UOL, 04/10/2015)
Do modo como são usados no texto os termos banalização, esculhambação e vulgarização, é correto dizer que: