-
Gab: B
(1) Os alunos leram ótimos romances. >> Verbo "ler", que lê, lê algo: temos um Verbo transitivo direto, que pede complemento verbal direto, ou seja, objeto direto;
(2) A educação dos filhos cabe aos pais. >> Verbo "caber", o que cabe, cabe a alguém: nesse contexto o vero assume a forma de Verbo transitivo indireto, exigindo complemento verbal indireto, logo, objeto indireto;
(3) A leitura é útil a todos. >> Apesar de as questões que pedem complemento serem um pouco complexas, essa é até fácil, visto que nas alternativas anteriores todos os elementos sublinhados estavam ligado a verbos, enquanto nesta temos "útil", que é adjetivo (que exerce função sintática de predicativo do sujeito). Sendo adjetivo, só pode vir seguido de complemento nominal.
Em geral as bancas tentam confundir complemento nominal com adjunto adnominal. Vamos ver a regrinha básica pra identificar a diferença entre os dois:
Adjunto Adnominal x Complemento nominal
Adjunto Adnominal:
> Pode ou não ser preposicionado;
> Refere-se ao substantivo CONCRETO OU ABSTRATO;
> Tem natureza AGENTE > de praticar a ação;
> Traz uma ideia de posse!
Complemento Nominal:
> Sempre preposicionado;
> Refere-se ao substantivo ABSTRATO, ADVÉRBIO OU ADJETIVO;
> Tem natureza PACIENTE > de sofrer a ação.
-
Nesta questão, que diz respeito à sintaxe, deve-se fazer a análise sintática dos termos em destaque abaixo, ou seja, o reconhecimento de função exercida por palavras ou segmentos maiores no interior de uma estrutura. Inspecionemos as frases:
(1) Os alunos leram ótimos romances.
(2) A educação dos filhos cabe aos pais.
(3) A leitura é útil a todos.
(3) Complemento nominal.
Observe que "útil" é um adjetivo, logo "a todos" é o complemento desse nome. Comumente, confunde-se adjunto adnominal com complemento nominal. Eis dois pontos que ajudam a discriminar uma função sintática da outra:
→ O complemento nominal possui amiúde natureza passiva, sempre é introduzido por preposição e se refere a três classes de palavras: adjetivo, advérbio ou substantivo abstrato;
→ O adjunto adnominal se refere somente a substantivos abstratos e concretos e pode ou não aparecer preposicionado. É comum a possibilidade de substitui-lo por um adjetivo, como nos exemplos a seguir: literatura de fantasia (fantástica), água de chuva (pluvial), mordida de cão (canina), etc. Em boa hora, cita-se também a frequente ideia de posse que ele apresenta: os dados dos clientes (os dados deles, que pertencem a eles).
(2) Objeto indireto.
Observe que "aos pais" completa o sentido de um verbo transitivo indireto (caber), ou seja, é o complemento verbal indireto.
(1) Objeto direto.
Observe que "ótimos romances" completa o sentido de um verbo transitivo direto (ler), ou seja, é o complemento verbal direto.
Letra B
-
Gab: B
Revisão:
(1) Os alunos leram ótimos romances. >> Verbo "ler", que lê, lê algo: temos um Verbo transitivo direto, que pede complemento verbal direto, ou seja, objeto direto;
(2) A educação dos filhos cabe aos pais. >> Verbo "caber", o que cabe, cabe a alguém: nesse contexto o vero assume a forma de Verbo transitivo indireto, exigindo complemento verbal indireto, logo, objeto indireto;
(3) A leitura é útil a todos. >> Apesar de as questões que pedem complemento serem um pouco complexas, essa é até fácil, visto que nas alternativas anteriores todos os elementos sublinhados estavam ligado a verbos, enquanto nesta temos "útil", que é adjetivo (que exerce função sintática de predicativo do sujeito). Sendo adjetivo, só pode vir seguido de complemento nominal.
Em geral as bancas tentam confundir complemento nominal com adjunto adnominal. Vamos ver a regrinha básica pra identificar a diferença entre os dois:
Adjunto Adnominal x Complemento nominal
Adjunto Adnominal:
> Pode ou não ser preposicionado;
> Refere-se ao substantivo CONCRETO OU ABSTRATO;
> Tem natureza AGENTE > de praticar a ação;
> Traz uma ideia de posse!
Complemento Nominal:
> Sempre preposicionado;
> Refere-se ao substantivo ABSTRATO, ADVÉRBIO OU ADJETIVO;
> Tem natureza PACIENTE > de sofrer a ação.