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ID
4212286
Banca
UEMG
Órgão
UEMG
Ano
2019
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Os historiadores passaram a analisar o funcionamento da colônia. A realidade se revelava complexa. No lugar da imagem de colonos engessados pela metrópole, vem à tona um grande dinamismo nas relações comerciais dos principais portos do Brasil com o rio da Prata no sul da América, com Angola, Costa da Mina e Moçambique na África e Índia, e com Goa e Macau na Ásia. O que salta à vista é que muitas dessas áreas não eram de domínio português. Colonos do Brasil, portanto, comercializavam diretamente com outras regiões. Os comerciantes residentes no Brasil, no auge do Sistema Colonial, detinham o monopólio do lucrativo tráfico negreiro – e não a metrópole.

(www.revistadehistoria.com.br/secao/educacao/a-colonia-e-mais-embaixo. Acesso: 02/03/2014. Adaptado.)


As comparações entre a colonização inglesa e a colonização ibérica na América contribuíram para a atribuição de sentidos distintos a essas colonizações, povoamento e exploração, respectivamente. No entanto, a análise do texto revela que as recentes revisões historiográficas ampliaram as interpretações sobre as relações coloniais no clássico modelo de exploração, isso porque na prática a

Alternativas
Comentários
  • ''Os comerciantes residentes no Brasil, no auge do Sistema Colonial, detinham o monopólio do lucrativo tráfico negreiro – e não a metrópole''

    Pela interpretação deste trecho, conclui-se que a colônia que possuía o monopólio do tráfico negreiro, o que configura uma certa autonomia comercial em relação à metrópole, que de acordo com a política da época, esta (a metrópole) que deveria ter os lucros, mas como a colônia possuía certa autonomia comercial, essa ficava com a maioria dos lucros.

    GAB LETRA A