Pessoas Jurídicas de Direito Público Interno
Diz o Código Civil:
“Art. 41 – São pessoas jurídicas de direito público interno: I - a União; II - os Estados, o Distrito Federal e os Territórios; III - os Municípios; IV - as autarquias; V - as demais entidades de caráter público criadas por lei. Parágrafo único. Salvo disposição em contrário, as pessoas jurídicas de direito público, a que se tenha dado estrutura de direito privado, regem-se, no que couber, quanto ao seu funcionamento, pelas normas deste Código.”
Dos três primeiros incisos constam as pessoas que formam o Estado brasileiro, previstas constitucionalmente, ou seja, que têm poderes políticos e administrativos:
I – União, que representa o governo federal, o ente maior que chamamos Brasil, tendo soberania e autonomia.
II – Os Estados, Distrito Federal e os Territórios, que são a primeira divisão interna da União. Trata-se de entes autônomos, que conjuntamente formam a federação. Exemplo: São Paulo, Paraná, Pernambuco.
III – Os Municípios são subdivisões dos Estados e Território que também formam pessoas jurídicas, como o município de São Paulo, Belo Horizonte e Curitiba.
As autarquias e demais entidades públicas também são criadas por lei, mas somente têm poder administrativo, estando sempre vinculadas à União, a um Estado ou Município. São parte da chamada administração indireta ou descentralizada e têm funções específicas.
Pessoas Jurídicas de Direito Público Externo
Diz o Código Civil:
“Art. 42 – São pessoas jurídicas de direito público externo os Estados estrangeiros e todas as pessoas que forem regidas pelo direito internacional público.”
Pessoas jurídicas de direito público externo são, portanto, aquelas regulamentadas por normas de Direito Internacional e reconhecidas pela legislação interna. São os países (como França, Rússia, Argentina), suas divisões administrativas (Flórida, Paris, Córdoba), além dos organismos internacionais (ONU – Organização das Nações Unidas, FMI – Fundo Monetário Internacional).
Não seria errado a assertiva II:
Traduz-se, segundo o magistério de Maria Sylvia Zanella Di Pietro, em hipótese limitada de regulamento autônomo aquele decorrente da competência privativa outorgada pela Constituição da República ao Presidente de dispor sobre organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos.
Dizer ao Presidente quando deveria dizer ao chefe do executivo que é mais abragente que simplesmente Presidente.
Alguém me esclarece essa dúvida fazendo favor?
MOURO, ESTA FORMA DE PODER REGULAMENTAR (EXPEDIR DECRETO AUTÔNOMO) É COMPETÊNCIA PRIVATIVA DO CHEFE DO EXECUTIVO FEDERAL, OU SEJA, COMPETÊNCIA PRIVATIVA DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA. LEMBRANDO QUE PRIVATIVA NÃO É A MESMA COISA QUE EXCLUSIVA. A COMPETÊNCIA PRIVATIVA PERMITE QUE ELE DELEGUE TAL ATRIBUIÇÃO AOS MINISTROS DE ESTADO.
I - ERRADO - NÃO HÁ DISCRICIONARIEDADE ALGUMA QUANTO AO DEVER DE PUNIR, A ADMINISTRAÇÃO FICA OBRIGADA A PUNIR... O QUE PODE EXISTIR É DISCRICIONARIEDADE NA GRADUAÇÃO DA PENALIDADE LEGALMENTE PREVISTA EM LEI.
II - CORRETO.
III - ERRADO - DE DIREITO PÚBLICO INTERNO. Art. 98 do CC
IV - CORRETO. Art. 99, II do CC
V - CORRETO - Art. 99, II do CC
GABARITO ''C''