SóProvas


ID
5155981
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
CASAN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

‘Plano contra crise hídrica é como seguro: para não usar’, diz secretário

Documento prevê a implantação de rodízio em situações de emergência. Governo de SP apresentou plano nesta quinta-feira, com 5 meses de atraso. 
    O secretário estadual de Recursos Hídricos, Benedito Braga, comparou o plano de contingência contra a crise hídrica em São Paulo com um seguro: “estamos fazendo para não usar”, afirmou. O documento, obtido com exclusividade pelo G1 na semana passada, foi apresentado oficialmente, com cinco meses de atraso, nesta quinta-feira (19). Na reunião estavam presentes representantes de prefeituras da região metropolitana e entidades.
    Braga afirmou que o plano demorou para ser apresentado porque foi um trabalho integrado entre o estado paulista, municípios, sociedade civil e universidades. “Obviamente em uma região tão complexa como a região metropolitana de São Paulo, o levantamento de dados é muito demorado, não é muito simples”, disse o secretário.
    O plano de contingência vai orientar como o poder público, companhias e sociedade civil devem agir no caso de seca ou de desabastecimento de água para a população. O documento também prevê a implantação de rodízio – cortes sistemáticos na distribuição – em situações de emergência. De acordo com o secretário de Recursos Hídricos, a Grande São Paulo está, atualmente, em estado de atenção.
    Três níveis de ações O plano de contingência, divulgado com exclusividade pelo G1 na semana passada, considera ações em três níveis (veja abaixo).
    Atualmente, segundo o governo estadual, a Grande São Paulo está no nível 2 - Alerta porque os reservatórios ainda estão com níveis baixos. O secretário de Recursos Hídricos garante, no entanto, que todas as medidas necessárias para essa situação já foram tomadas.
    “O Cantareira ainda está no volume morto. O Alto Tietê está com 15% da capacidade. Entretanto, nós estamos no processo de redução de pressão a noite, e assim por diante. Essa é uma característica de redução na demanda quando a perspectiva de oferta ainda é baixa. Porém não está ainda em uma situação tão complicada que você não consiga o nível dos reservatórios estáveis”, completou.
       Níveis e ações
    NÍVEL 1 - ATENÇÃO: deverá ser adotado quando houver sinais de estiagem prolongada, quando então passa a existir uma situação de risco elevado de não ser atendida a demanda de água.
    NÍVEL 2 - ALERTA: será adotado quando a situação dos sistemas de abastecimento chegar a níveis críticos, podendo comprometer a curto prazo o atendimento à demanda de abastecimento de água. O risco de não atendimento é elevado.
    “Isso quer dizer que, mesmo se você estiver fazendo tudo isso e o nível dos reservatórios continuar caindo, aí seria necessário acionar o nível de emergência. Porque seria necessário não só reduzir a pressão mas cortar água mesmo, para que a gente não ficasse dependendo só da água do rio”, explicou o secretário de Recursos Hídricos, Benedito Braga.
    NÍVEL 3 - EMERGÊNCIA: será adotado quando for eminente o não atendimento da demanda, uma vez que um ou mais sistemas de abastecimento estejam sob elevado risco de esvaziamento crítico, comprometendo o abastecimento de parte da população com grau de severidade significativo.
    Neste nível (emergência) serão feitos cortes sistemáticos no abastecimento de água de modo a evitar o colapso total de um ou mais sistemas produtores de água potável. Em caso de emergência, quando a possibilidade do rodízio existe, o plano prevê ações como a restrição de água potável para atividades industriais de grande impacto e atividades de irrigação.
   Caberá à Sabesp, à Secretaria de Recursos Hídricos e às prefeituras a operação de abastecimento em pontos prioritários e a requisição, se necessário, de poços outorgados para a distribuição de água à população em pontos de apoio. [...]. Retirado e adaptado de:

http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2015/11/ governo-de-sp-apresenta-plano-contra-crise-hidrica-com-5-meses-de -atraso.html. Acesso em: 09 dez. 2015. 

No excerto “[...] O secretário de Recursos Hídricos garante, no entanto, que todas as medidas necessárias para essa situação já foram tomadas [...]”, a expressão em destaque é 

Alternativas
Comentários
  • Quando o QUE puder ser trocado por (isto) será conjunção integrante.

    Introduz oração subordinada substantiva objetiva direta pois o verbo Garantir, nesse contexto, pede objeto direto (quem garante, garante algo)

    GAB C

  • GABARITO - C

    Trocando o que por qual (ais ) = pronome relativo

    Trocando o que por isso =Conjunção integrante

    ----------------------------------------------------------------------------

    O secretário de Recursos Hídricos garante, no entanto, que todas as medidas necessárias para essa situação já foram tomadas [...]

    O secretário garante / Isso

    que todas as medidas necessárias para essa situação já foram tomadas [ OD ]

    Bons estudos!

  • gaba C

    pra não errar mais!

    ORAÇÃO SUBORDINADA → tem relação sintática

    ORAÇÃO COORDENADA → não tem relação sintática

    ____________________________________________

    ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA → Iniciada pelo ''QUE'' ou ''SE''. (sinônimos de ISSO)

    ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA → Iniciada pelo ''QUE''(sinônimo de QUAL)

    _________________________________________________

    ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA SUBJETIVA → o sujeito não está na oração principal

    ex.: É óbvio que seremos aprovados.

    o que é óbvio? que seremos aprovados. viu onde tá o sujeito? Olha a diferença para uma objetiva direta por ex.

    ex.: Eu disse que iria embora

    quem é que disse? 'EU'. eu Disse o que? Objeto direto.

    aplicando agora...

    _________________________________________________________________________

    “[...] O secretário de Recursos Hídricos garante, no entanto, que todas as medidas necessárias para essa situação já foram tomadas [...]”

    o secretário → sujeito

    garante ISSO → objeto direto

    pertencelemos!

  • A questão quer saber qual papel exerce a partícula "que" na frase abaixo. Vejamos:

    “[...] O secretário de Recursos Hídricos garante, no entanto, que todas as medidas necessárias para essa situação já foram tomadas [...]”

    a) Incorreta.

    A conjunção integrante não faz papel de retomar termos.

    b) Incorreta.

    Não é um pronome relativo, porque o termo que se encontrar anterior a ele é o verbo "garante" ou não levando em conta que houve deslocamento da conjunção "no entanto" seria essa, todavia, o pronome relativo não substitui verbos e conjunções. Logo, esses não são termos que estão sendo retomados e a partícula "que" não é pronome relativo.

    c) Correta.

    Para ser uma conjunção integrante que introduz uma oração subordinada substantiva, devemos tentar trocar o "que" por "isso" e fazer sentido. Vejam:

    “[...] O secretário de Recursos Hídricos garante (isso) que todas as medidas necessárias para essa situação já foram tomadas [...]”. Percebam que podemos substituir tudo que vem após o verbo "garante" por ISSO, nesse caso, sendo realmente conjunção integrante que dá início a uma oração subordinada substantiva e por está completando o sentido de um verbo transitivo direto é de fato oração subordinada substantiva objetiva direta.

    d) Incorreta.

    Não temos pronome indefinido, mas sim conjunção integrante, o pronome indefinido (quem) que retoma ou substitui também está na classe dos pronomes relativos, todavia, não há referentes sendo retomados.

    e) Incorreta.

    O verbo garantir no caso em tela é transitivo direto, pois garante alguma coisa, ou seja, não precisa de preposição para ligar o complemento ao verbo.

    Gabarito do monitor: C

  • Gab. C

    O secretário de Recursos Hídricos garante, no entanto, que todas as medidas necessárias para essa situação já foram tomadas [...]

    O secretário garante ISSO (conjunção integrante)

    (sujeito)

    .

    isso= que todas as medidas necessárias para essa situação já foram tomadas.

    (objeto direto)

  • Vocês me ajudam muito com os comentários. Grata.

  • ▶ As únicas orações de coordenação que podem vir deslocadas, ou seja, separadas entre vírgulas são as adversativas e as conclusivas.

    ▶ As orações subordinadas adverbiais nunca vem entre vírgulas. vem sempre começando as orações subordinadas

    No excerto “[...] O secretário de Recursos Hídricos garante, no entanto, que todas as medidas necessárias para essa situação já foram tomadas [...]”, a expressão em destaque é

    I. Orações Subordinadas Substantivas 

    São 6 as orações subordinadas substantivas, que são iniciadas por uma conjunção subordinativa integrante (que, se)

    Objetiva Direta: funciona como objeto direto da oração principal.

    (sujeito) + VTD + oração subordinada substantiva objetiva direta.

    Ex. Todos desejamos que seu futuro seja brilhante. 

    ▶ Vírgula; orações coordenadas. 

    - As orações coordenadas sindéticas separam-se por vírgulas, exceto as aditivas. Exemplos:

    ▶ Vírgula; orações subordinadas adverbiais. 

    - Nas orações adverbiais, mesmo não sendo de cunho obrigatório, é sempre recomendável utilizar a vírgula para separá-las da oração principal.

    Como estava chovendo muito |, resolvemos adiar a viagem. 

    Or. subordinada adverbial causal  | Or. principal

  • Minha contribuição.

    Orações subordinadas substantivas: são expansões oracionais de termos substantivos.

    Ex.: Quero um livro. (isto - objeto direto)

    Ex.: Quero que você me dê um livro. (isto - oração subordinada substantiva objetiva direta)

    Abraço!!!