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ID
5250256
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Marília - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.

Mais uma barragem

  Parece um pesadelo sem fim. Somente quatro meses depois da tragédia de Brumadinho, e três anos e meio desde o rompimento da barragem de Mariana, o estado de Minas Gerais se encontra às voltas com a possibilidade iminente de mais um desastre do gênero.
  O sinal de alerta soou no complexo minerário Gongo Soco, também pertencente à Vale, no município de Barão de Cocais, onde o talude que forma a parede da cava da mina deverá ceder nos próximos dias.
  O risco é que a vibração provoque danos à barragem de rejeitos localizada a 1,5 km distante da cava, levando à sua ruptura. Tanto a empresa como a Agência Nacional de Mineração (ANM), no entanto, afirmam não ser possível prever as avarias que o evento causará.
  A encosta de sustentação vinha se movimentando cerca 10 centímetros por ano desde 2012, medida considerada aceitável para uma cava profunda, segundo a ANM. Desde o fim de abril, porém, a velocidade do deslocamento acelerou-se para 5 centímetros por dia, condenando a estrutura.
  “O talude da cava vai se romper com a gravidade, isso é um fato. O que estamos fazendo agora é minimizar os riscos e evitar que pessoas transitem dentro da cava ou que sejam atingidas”, afirmou o diretor da ANM Eduardo Leão.
  Felizmente, mesmo que o pior cenário se concretize, não há risco de uma catástrofe humana como a que houve em Brumadinho, na qual morreram quase 300 pessoas.
  Os moradores das comunidades mais próximas à mina de Gongo Soco, que seriam atingidos em questão de minutos, foram retirados da área em fevereiro, quando a barragem ameaçada atingiu o nível 2 (numa escala de 1 a 3). De acordo com a Defesa Civil de Minas, 443 pessoas deixaram suas casas. Já os residentes da área urbana, que receberia a onda de lama em cerca de uma hora, vêm passando por treinamentos de fuga.
  Qualquer que seja o desfecho, o episódio traz à tona a imprudência não raro criminosa que permite a proximidade de barragens de rejeitos e povoações humanas.
Um enorme contingente convive, quiçá sem o saber, com o horizonte sombrio da ruptura.
  São 3,5 milhões de pessoas habitando cidades com estruturas que apresentam risco de rompimento – um total de 45, em mais de 30 municípios de 13 estados. Inexiste na legislação distância mínima a ser respeitada entre barragens e comunidades do entorno.
  Mais grave, entretanto, é a incúria de empresas e órgãos de controle que pode levar ao terceiro rompimento de um reservatório de rejeitos em tão pouco tempo.

(Editorial. Folha de S.Paulo, 22.05.2109. Adaptado)

O termo destacado na frase “Um enorme contingente convive, quiçá sem o saber, com o horizonte sombrio da ruptura.” expressa ideia de

Alternativas
Comentários
  • Assertiva A

    dúvida, podendo ser corretamente substituído por “talvez”.

    quiçá = talvez

  • GABARITO: A

    O termo destacado na frase “Um enorme contingente convive, quiçá sem o saber, com o horizonte sombrio da ruptura.” expressa ideia de dúvida, podendo ser corretamente substituído por “talvez”.

    Quiçá: Que pode ou não acontecer; Possibilidade; Talvez "Quiçá choveu hoje" / "Talvez choveu hoje"

    .

    Quem é paulistano sabe que esta expressão não é comum em nosso dia a dia, por isso a VUNESP colocou rsrs

    Espero ter ajudado.

    Bons estudos! :)

  • Quiçá: possivelmente, mas não com certeza; talvez, porventura.

  • Essa é daquelas que quebra...

  • O professor Sidney Martins é o melhor do Brasil, quiçá das Américas.

  • Quiçá. Essa a Vunesp me arrebentou. Tentei de tudo, mas fiz igual ao KIKO. Não deu.

    Exemplo: Quiçá o Brasil ganhará a Copa do mundo de 2.022 no Catar.

    Talvez o Brasil ganhará a Copa do mundo de 2.022 no Catar.

  • QUIÇÁ é advérbio de dúvida!!!

    quiçá, porventura, possivelmente, talvez

  • Quem sabe falar espanhol respondeu essa de boa

  • as palavras Quiçá "sem o saber " me suaram uma expressão de dúvida,me guiei por ela.
  • Adoro usar essa palavra no meu dia a dia, acho tão chique. HEHEHE!