SóProvas


ID
5251051
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANM
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto CB1A1-I

   Desde que o almirante Pedro Álvares Cabral oficialmente descobriu a Terra de Santa Cruz, em abril de 1500, o primeiro português a estabelecer uma marca na história mineral do Brasil foi Martim Afonso de Souza. Depois de fundar a pequena vila de São Vicente, no litoral de São Paulo, a primeira base estabelecida na América portuguesa, no ano de 1531, ele tentou descobrir ouro, prata e pedras preciosas antes de sua partida para Lisboa. Esse plano visava confirmar notícias trazidas por quatro homens de sua comitiva sobre a existência de minas abundantes em ouro e prata na região do Rio Paraguai. Sob essa orientação, três expedições foram realizadas, todas em 1531: nas montanhas ao longo da costa do Rio de Janeiro, ao sul do estado de São Paulo e no Rio da Prata, mais ao sul.
   No entanto, as primeiras iniciativas para descoberta de metais e pedras preciosas em terras brasileiras falharam, devido às dificuldades daquela época. Apesar disso, o desejo de descobrir riquezas minerais se manteve entre os habitantes da nova colônia, estimulados pela corte portuguesa, que oferecia promessas de honra e reconhecimento para aqueles que encontrassem tais riquezas.
   Durante todo o século XVI, os portugueses usaram recursos financeiros, trabalho, soldados, artesãos de todos os tipos (cortadores, mineiros, construtores e até mesmo engenheiros estrangeiros) nos trabalhos de pesquisa das expedições, sob a supervisão dos governadores. Mas, infelizmente, o que foi encontrado não estava à altura do que foi despendido. Mesmo os mais positivos resultados tiveram pouco significado econômico, tanto em termos de quantidade quanto de teor dos metais. Os depósitos eram, além de pobres, localizados em lugares remotos. Concluindo, quase candidamente, que as descobertas naquele século eram desapontadoras, o governador-geral Diogo de Meneses Sequeira escreveu uma carta ao rei, afirmando que “sua Alteza precisa acreditar que as atuais minas do Brasil são compostas por açúcar e pau-brasil, muito lucrativos e com os quais o Tesouro e sua Alteza não precisam gastar um simples centavo”.

Iran F. Machado e Silvia F. de M. Figueirôa. 500 anos de mineração no Brasil: breve histórico. Parte I. InBrasil Mineral. São Paulo, n.º 186, p. 44-47, ago./2000 (com adaptações).

A respeito dos sentidos e dos aspectos linguísticos do texto CB1A1-I, julgue o item que se segue.

A correção gramatical e os sentidos do texto seriam mantidos caso o trecho “o que foi encontrado não estava à altura do que foi despendido” (terceiro parágrafo) fosse reescrito da seguinte forma: o que se encontrou não estava à altura do que se despendeu.

Alternativas
Comentários
  • CERTO

    A passagem da voz passiva analítica para a voz passiva sintética proposta pela questão não prejudica a correção gramatical nem os sentidos do texto.

    • o que foi encontrado não estava à altura do que foi despendido → voz passiva analítica

    sua marca principal é a locução verbal formada por SER/ESTAR/FICAR + particípio

    • o que se encontrou não estava à altura do que se despendeu → voz passiva sintética

    → marca principal é o VTD ou VTDI acompanhado de ‘’SE’’ apassivador

    -----------------------------------------------------

    ✔   Por via de regra, a tradição da língua culta não tolera que VTI sejam passados para voz passiva, exceto os VTI OBEDECER e DESOBEDECER.

    ✔   A passagem de voz ativa para voz passiva altera os sentidos mas mantém a correção gramatical.

  • Uma vez o professor Alexandre Soares disse o seguinte:

    - De voz ativa para a passiva altera sentido.

    - De voz passiva analítica para passiva sintética não altera sentido (caso da questão).

    GAB: C.

  • GABARITO: CERTO

  • Passou da voz passiva analítica para a voz passiva sintética.

  • Da voz passiva analitica para sintetica não muda o sentido e tbm não há erro da correção gramatical. Portanto, item CORRETO

    PMAL 2021

  • CERTO

    Complementando os comentários dos colegas..

    voz passiva sintética é formada por um verbo transitivo direto (ou direto e indireto) na terceira pessoa (do singular ou plural) mais o pronome “se” (apassivador). A voz passiva analítica é formada pelo verbo auxiliar (ser ou estar) mais o particípio de um verbo transitivo direto (ou direto e indireto).

  • So mudou para sintética. Não muda o sentido dessa forma

  • A correção gramatical e os sentidos do texto seriam mantidos caso o trecho “o que foi encontrado não estava à altura do que foi despendido” (terceiro parágrafo) fosse reescrito da seguinte forma: o que se encontrou não estava à altura do que se despendeu.

    cuidado se você mantém o verbo no mesmo tempo se a banca colocasse:

    o que se encontra não estava à altura do que se despende.

  • colocaçao pronominal correta

  • Gabarito: Certo

    Caso haja mudança da voz ativa para voz passiva analítica, ocorrerá alteração de sentido. Entretanto, quando a mudança for realizada da voz passiva analítica para voz passiva sintética, não ocorrerá erro gramatical nem alteração do sentido.

    Bons estudos.

  • GABARITO: CERTO

    O que houve de mudanças na reescrita foi somente a transposição da voz passiva analítica, para a voz passiva sintética, o que, na grande maioria dos casos, não altera o sentido, tampouco a correção.

  • Gabarito: Certo.

    Passou de voz passiva analítica para voz passiva sintética. Logo, não altera o sentido e não há prejuízo gramatical.

    --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    VOZES VERBAIS:

    Voz ativa para passiva (vice e versa): altera o sentido, mas NÃO há prejuízo gramatical;

    Voz passiva sintética para passiva analítica (vice e versa): NÃO altera o sentido e NÃO há prejuízo gramatical. 

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    OUTRA QUESTÃO DO ASSUNTO:

    O trecho “Tempos atrás era tido como legítimo espancarem-se mulheres e crianças, escravizarem-se povos” (L.11-13) poderia ser corretamente reescrito da seguinte forma: Há tempos, considerava-se legítimo que se espancassem mulheres e crianças, que se escravizassem povos. CERTO

    O termo “Desenvolveram-se” (l.5) poderia ser substituído pela locução Foram desenvolvidos, sem prejuízo do sentido e da correção gramatical do texto. CERTO

  • Passou da voz analítica para sintética.

  • Gabarito: C

    A conversão de voz passiva analítica (ser + particípio) para a voz passiva sintética (VTD + SE) não altera o sentido nem a correção gramatical.

    Adendo: levar, ganhar, receber, tomar, aguentar, sofrer, pesar (massa), ter (posse), haver (impessoal) não aceitam voz passiva. Também não aceita voz passiva o verbo de ligação, pois é um verbo de estado, não é de ação. Verbos intransitivos e transitivos indiretos não aceitam voz passiva.

    Prof. Felipe Luccas

  • A banca exige do candidato, concentração, domínio do assunto, visto que não alteraria a gramática, mais o sentido com certeza.

  • voz passiva analítica-------> voz passiva sintética mantém a correção gramatical mantém o sentido PMAL2021
  • Voz ATIVA para PASSIVA (ou vice-versa): altera sentido, mas não altera correção.

    Voz Passiva ANALÍTICA para SINTÉTICA (ou vice-versa): não altera sentido e correção.

  • Transposição da voz PASSIVA ANALÍTICA para a voz PASSIVA SINTÉTICA sem alteração do tempo verbal, ou seja, não mudou o sentido.

    Nesse tipo de questão, é importante ter atenção ao tempo verbal.

    GAB CERTO

  • Minha contribuição.

    Voz passiva analítica: verbo ser + particípio.

    Ex.: Uma flor foi vista.

    Voz passiva sintética: verbo principal + pronome apassivador.

    Ex.: Viu-se uma flor.

    Abraço!!!

  • Comentário do colega William Dantas:

    A passagem da voz passiva analítica para a voz passiva sintética proposta pela questão não prejudica a correção gramatical nem os sentidos do texto.

    • o que foi encontrado não estava à altura do que foi despendido → voz passiva analítica

    → sua marca principal é a locução verbal formada por SER/ESTAR/FICAR + particípio

    • o que se encontrou não estava à altura do que se despendeu → voz passiva sintética

    → marca principal é o VTD ou VTDI acompanhado de ‘’SE’’ apassivador

    -----------------------------------------------------

    ✔   A tradição da língua culta não tolera que VTI sejam passados para voz passiva.

    ✔   A passagem de voz ativa para voz passiva altera os sentidos mas mantém a correção gramatical.

  • Questão a respeito do verbo passivo Sintético e Analítico.

  • Se existem duas pessoas e ambas são passivas, muda em alguma coisa? ..... agora, se entrar um ativo, a historia muda...

    Depois que fiz essa associação, não errei nenhuma.

    E como diz Thalius: "depois que mete a putaria no meu, ninguém esquece mais"

  • Havendo mudança da voz ativa para passiva, há alteração de sentido.

    De passiva analítica para passiva sintética não há alteração de sentido, como na questão.

    Ser/estar/ficar + particípio =  Voz passiva analítica.

    Vtd ou Vtdi + pronome apassivador = Voz passiva sintética.

  • ANALÍTICA <--> SINTÉTICA

    Correção e Sentido

  • de analítica para sintética. gramática e sentido : ok

  • Certo.

    Regra: a mudança de analítica para passiva não muda o sentido.

    Exceção (cobrada pelo CESPE): mudança de sintética para analítica + mudança de tempo verbal.

    Q1753954 - No trecho “Antes da invenção dessas substâncias, empregavam-se diferentes técnicas para combater os insetos”, a substituição da forma “empregavam-se” pela locução foram empregadas alteraria os sentidos originais do texto (Certo)

    • Mudou de sintética para analítica, mas mudou também o tempo verbal (pretérito imperfeito para perfeito) = mudança de sentido

    Lembrando que mesmo com mudança de tempo verbal pode manter o sentido, depende dos tempos verbais que estão sendo trocados e do contexto.

  • Resumo como lembrete do amigo abaixo:

    Voz passiva analítica: verbo ser + particípio.

    Ex.: Uma flor foi vista.

    Voz passiva sintética: verbo principal + pronome apassivador.

    Ex.: Viu-se uma flor.

  • que, particula atrativa.
  • BIZU pra achar p sujeito: "o que" em "o que foi encontrado ", tem um pronome demonstrativo seguido do relativo. O demonstrativo vc substitui por aquilo e usa o relativo pra retomar o fruto da substituição. Pronto! Taí seu sujeito paciente.

  • Da voz ativa para a passiva altera o sentido. Quer ver?

    -> Eu fiz (voz ativa).

    -> Foi feito (voz passiva).

    Nesse caso é voz voz passiva analítica para sintética (não altera).

    Gabarito: CERTO.

  • • “o que foi encontrado não estava à altura do que foi despendido” - Eu fui, tu foste, ele foi [...] Pretérito Perfeito

    • o que se encontrou não estava à altura do que se despendeu. - Ele encontrou/Ele despendeu [...] - Pretérito Perfeito

    Alteração totalmente possível sem mudança de sentido (Pretérito Perfeito segue no Pretérito Perfeito) e sem incorreção gramatical. Lembrando: o sentido do pretérito perfeito é de ação iniciada e concluída no passado.

    Saiu da Voz Passiva Analítica para Voz Passiva Pronominal (ex: Dizer-se-á)

    Gabarito: CERTO

  • Esta questão avalia os conhecimentos do concurseiro sobre as vozes verbais, mais precisamente a voz ativa e a voz passiva. A regra geral dessas duas vozes verbais nos diz o seguinte:

     

    • Voz ativa: usada quando o sujeito gramatical pratica a ação verbal. A voz ativa indica, portanto, que o sujeito gramatical é o agente da ação.

     

    • Voz passiva: usada quando o sujeito gramatical sofre a ação verbal. A voz passiva indica que o sujeito gramatical é o paciente de uma ação que é praticada pelo agente da passiva. 

     

    Quando nos deparamos com exercícios dessa natureza, a primeira coisa que devemos fazer é identificar o verbo, que, no caso, é encontrado (forma do particípio do verbo encontrar). Mas notem que há um verbo antes da forma encontrado, que é foi (verbo ir conjugado na 3ª pessoa do singular do pretérito perfeito do indicativo). E por que esse verbo está lá?

     

    Porque a frase está na voz passiva analítica. Na voz passiva analítica, as frases apresentam a seguinte estrutura:

     

    • Sujeito paciente + verbo auxiliar + particípio + preposição + agente da passiva.

     

    Examinando a frase colocada pelo enunciado - “o que foi encontrado não estava à altura do que foi despendido" – percebemos exatamente a estrutura acima:

     

    • O sujeito paciente precisa ser deduzido pelo contexto.  Como o texto fala sobre ouro e pedras preciosas e como os portugueses estavam tentando encontrar esses metais, o sujeito só pode ser ouro e pedras preciosas. E é um sujeito paciente porque ele sofre a ação de ser encontrado.

     

    • Verbo auxiliar (foi) + particípio (encontrado).

     

    • Preposição à (no caso a preposição a leva crase pelo fato de aparecer numa locuçãoà altura – que pede a obrigatoriedade da crase).

     

    • Agente da passiva: quando o sujeito gramatical é um sujeito paciente, isto é, aquele que sofre a ação do verbo, o agente da passiva é quem realiza a ação. E quem vai em busca do ouro e dos demais metais preciosos? Os portugueses - agente da passiva. Só que eles não aparecem no trecho destacado pelo enunciado, mas sim, devem ser deduzidos pelo contexto.

     

    Mas como saber que a reescrita proposta pelo enunciado está correta? Ela está correta porque aparece na voz passiva sintética. Esta, por sua vez, obedece à seguinte estrutura:

     

    • Verbo transitivo + pronome se + sujeito paciente.

     

    E como saber se estamos corretos? Vejamos:

     

    • Verbo transitivo: encontrar (quem encontra, encontra alguma coisa).

     

    • Pronome se: o que se encontrou.

     

    • Sujeito paciente: o que foi encontrado? Ouro e demais metais preciosos.

     

    Sendo assim, a reescrita proposta pelo enunciado está correta.

     

    Gabarito do Professor: CERTO. 

  • ANALÍTICA <--> SINTÉTICA

    Correção e Sentido (tem exceções). Cuidado!!!

    O sentido às vezes muda. Ex: uma tá no Pretérito Perfeito e a outra pode tá no Pretérito Imperfeito.

  • Não mudou de voz, continua sendo passiva

    Certo

  • gabarito CORRETO.

  • Minha contribuição.

    Vozes verbais

    I) Voz ativa ~> O sujeito é o agente da ação.

    Ex.: O menino viu uma flor no jardim.

    II) Voz passiva ~> O sujeito é o paciente da ação.

    Ex.: Uma flor foi vista pelo menino no jardim.

    a) Voz passiva analítica: Verbo ser + particípio

    Ex.: Uma flor foi vista.

    b) Voz passiva sintética: VTD / VTDI + Pronome apassivador

    Ex.: Viu-se uma flor.

    III) Voz reflexiva ~> O sujeito (agente) e o objeto (paciente) representam a mesma pessoa.

    Ex.: O menino viu-se no espelho. (a si mesmo)

    IV) Voz recíproca ~> Há mais de um agente.

    Ex.: Os namorados beijaram-se. (uns aos outros)

    Abraço!!!

  • Poderia ter vídeos comentados por professores para esclarecer dúvidas sobre as questões.

  • GABARITO CORRETO

    A reescrita não alterou a correção gramatical nem o sentido do trecho original.

    A correção gramatical ficou mantida, porque houve correta transposição da voz passiva analítica para a voz passiva sintética. Já o sentido original não se alterou, porque a reescrita manteve o relato de ação no tempo pretérito perfeito.

  • A questão só fez passar da voz Passiva Analítica para a voz Passiva Sintética, por tanto não muda a semântica

  • voz ativa pra passiva *vice versa = altera o sentido original

    DA VOZ PASSIVA ANALTICA PARA SINTETICA NAO ALTERA O SENTIDO ORIGINAL!

  • questao boa pra revisar é uma dessa

  • Despendeu vem do verbo despender. O mesmo que: deu, desembolsou, gastou, espalhou, compartilhou, doou.

  • Quando se trata de reescritura, na voz passiva sintética, o pronome "se" não teria que vir após o verbo "encontrou"?

  • Quando altera o tempo não muda o sentido?

  • CERTO

    "o que foi encontrado não estava à altura do que foi despendido” (verbo ser + particípio) = voz analítica

    o que se encontrou não estava à altura do que se despendeu. (Verbo de ação + SE) voz sintética

  • Alguém me explica essa questão, por favor. Não consegui entender nada, nem mesmo o comentário do professor.

  • Eu não entendi achei que mudava o sentido.

  • GABARITO: CERTO

    - De voz ativa para a passiva altera sentido.

    - De voz passiva analítica para passiva sintética não altera sentido (caso da questão).

  • Transposição verbal

  • TENHO UMA DUVIDA.

    A ORDEM DO PRONOME "SE" NÃO GERA ERRO GRAMATICAL???

    TEXTO ORIGINAL: o que se encontrou... (SE+VTD)

    MEU PENSAMENTO: o que encontrou SE... (VTD + SE)

    O "SE" NÃO TERIA QUE VIR APÓS O VERBO??

  • Voz ativaSujeito é o agente da ação.Exemplo: Vi a professora.Voz passivaSujeito sofre a ação.Exemplo: A professora foi vista.Voz reflexivaSujeito pratica e sofre a ação.Exemplo: Vi-me ao espelho.

  • Isso que não entendo. Quando é prova da área policial a M A L D I T A da banca bota uma subjetividade absurda. Nas outras áreas faz questões com um entendimento perfeito. Esse povo só pode ter raiva de polícia!!!!

  • CERTO

    No caso apresentado a transição da voz passiva analítica para a sintética não altera o sentido.

    Analítica - Verbo auxiliar " ser" + Principal no particípio.

    Sintética - VTD ou VTDI + SE

  • A pessoa vem nós comentários pra tira dúvidas, ou pra deixa sua colaboração não pra tá fazendo propaganda aqui...
  • Uma obs, mas percebam uma coisa nessas questões cebraspe que trata de voz verbal, quando há a transposição e não altera o tempo verbal, consequentimente, o sentido não é alterado ,já o contrário mudaria .

  • QUESTÃO: A correção gramatical e os sentidos do texto seriam mantidos caso o trecho “o que foi encontrado não estava à altura do que foi despendido” (terceiro parágrafo) fosse reescrito da seguinte forma: o que se encontrou não estava à altura do que se despendeu. CERTA.

    TEXTO ORIGINAL: “o que foi encontrado não estava à altura do que foi despendido

    REESCRITA:  o que se encontrou não estava à altura do que se despendeu.

    Transformou voz passiva analítica, foi (VERBO SER) encontrado (VERBO PRINCIPAL NO PARTICÍPIO).

    Para voz passiva sintética, se (PARTÍCULA APASSIVADORA) encontrou (VTD).

    Lembrando, quando passa da voz passiva analítica para voz passiva sintética, não altera o sentido, nem há prejuízo gramatical.

    Bons Estudos!

  • - De voz ativa para a passiva altera sentido.

    (O menino comeu pão > O pão foi comido pelo menino)

     

    - De voz passiva analítica para passiva sintética não altera sentido 

    (casas são vendidas > vendem-se casas)

  • Não é o caso da questão, mas quero trazer uma observação importante:

    De voz passiva analítica para passiva sintética haverá mudança de sentido quando ocorrer alteração no tempo ou modo verbal.

    Foquem atentos pois cespe já cobrou uma questão assim!

    (Q1753954 - CESPE 2021) No trecho “Antes da invenção dessas substâncias, empregavam-se diferentes técnicas para combater os insetos”, a substituição da forma “empregavam-se” pela locução foram empregadas alteraria os sentidos originais do texto.

    Gab: CERTO

    Houve mudança de MODO verbal, logo, o sentido foi alterado.

    empregavam-se diferentes técnicas---->diferentes técnicas eram empregas--->sentido OK

    pretérito imperfeito---->pretérito imperfeito

    empregavam-se diferentes técnicas---->diferentes tecnicas FORAM empregadas---->sentido muda

    pretérito imperfeito---->pretérito perfeito

    P/ SABER QUAL O MODO VERBAL.

    PRETÉRITO IMPERFEITO---->antigamente eu .....empregaVA/comIA/ERA

    PRETÉRITO PERFEITO--->ONTEM ELES.....EMPREGARAM/COMPRARAM