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É necessário se atentar às correlações de tempos verbais.
- Presente do indicativo (podemos) -> presente do modo subjuntivo (sejamos – digamos – façamos – recomendemos):
"Vivos ou mortos, ___podemos___, pois, ser estímulo para os sonhos alheios, sem que __sejamos__ responsáveis pelo que então __digamos__, __façamos__ ou __recomendemos__. Não somos responsáveis por nossas imagens, mesmo porque não somos idênticos a elas."
Em caso de dúvidas, consulte o link abaixo.
Fonte: https://vestibular.uol.com.br/resumo-das-disciplinas/portugues/correlacao-verbal.htm
Gabarito (D)
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Boa sorte e bons estudos.
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Toda conjugação do presente do subjuntivo começa com o termo "que" (que nós SEJAMOS). Ciente disso, o aluno já mata a questão. Peguem o bizu!!!
GABARITO: D
@simplificandoquestoescombizus (Jefferson Lima)
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GAB D
Eu li uma por uma completando, e busquei ver qual tinha melhor harmonia com os verbos.
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As correlações mais abordadas em provas de concursos públicos são estas (olho vivo!):
– presente do indicativo + presente do subjuntivo (caso da questão acima).
Ex.: Não é certo que você assedie as pessoas assim.
– pretérito perfeito do indicativo + pretérito imperfeito do subjuntivo
Ex.: Esperei durante horas que você me ligasse.
– futuro do subjuntivo + futuro do presente do indicativo
Ex.: Quando os governantes resolverem ser honestos, serei o primeiro a elevá-los.
– pretérito imperfeito do subjuntivo + futuro do pretérito do indicativo
Ex.: Se fôssemos pessoas perfeitas, cometeríamos atos falhos? (essa última despenca em provas)
fonte: Pestana, Gramatica para concursos publicos, pagina 497.
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Esta questão é uma questão de morfologia e mobiliza conhecimentos sobre tempo e modo das formas verbais.
São três os modos verbais: indicativo, subjuntivo e imperativo. O modo indicativo é usado para indicar fatos certos e concretos. É o que ocorre na primeira lacuna: “Vivos ou mortos, podemos, pois, ser estímulo para os sonhos alheios [...]". A partir desse primeiro elemento, podemos restringir as alternativas para duas assertivas (B) e (D).
O modo subjuntivo é usado para indicar algo incerto, uma possibilidade ou uma dúvida. O imperativo para dar ordens ou conselhos.
Analisando as duas alternativas, temos os seguintes tempos e modos verbais:
(B) fôssemos (pretérito imperfeito do subjuntivo) – diríamos (futuro do pretérito do indicativo) – faríamos (futuro do pretérito do indicativo) – recomendamos (presente do indicativo).
(D) sejamos – digamos – façamos – recomendemos (presente do subjuntivo)
O subjuntivo possui forte relação com estruturas subordinadas, inclusive, o nome subjuntivo deriva de um termo em latim que significa “que serve para ligar, para subordinar". Observamos que a oração apresenta essa relação de subordinação em função da locução conjuntiva subordinativa concessiva “sem que". Por esse motivo, os verbos devem ser flexionados no presente do subjuntivo: “[...] sem que sejamos responsáveis pelo que então digamos, façamos ou recomendemos. Não somos responsáveis por nossas imagens, mesmo porque não somos idênticos a elas."
A alternativa correta, portanto, é a letra D.
Gabarito da Professora: Letra D.