SóProvas


ID
5355763
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPE-AP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto CG1A1-II

   À área da linguística que se ocupa em contribuir para a solução de problemas judiciais e que auxilia também na compreensão de discursos e interações produzidos em ambiente jurídico chamamos de linguística forense. Pouco ainda se fala e se conhece sobre a aplicação da linguística à esfera forense, apesar de muitos crimes serem cometidos unicamente ou parcialmente por meio da língua, como a calúnia, a injúria, a difamação, a ameaça, o estelionato e a extorsão.
   Ao produzir um texto, oral ou escrito, o sujeito lança mão de um vasto repertório lexical e regras de ordenação sintática pertencentes à gramática de seu idioma. Entretanto, esse arranjo não é feito da mesma forma por diferentes pessoas. Ao falarmos ou ao escrevermos, organizamos o material linguístico que está disponível em nosso acervo mental de uma forma única, afinal cada indivíduo constituiu seu vocabulário a partir de experiências também únicas. Isso significa que imprimimos nosso estilo em nossos textos, deixando nele nossa “assinatura”. Esse uso individual do idioma é chamado de idioleto, ou seja, é como se fosse um dialeto pessoal, uma marca identitária daquele indivíduo. Embasada nisso, a linguística forense procura desenvolver metodologias que auxiliem no processo de atribuição de autoria de um determinado texto.

Welton Pereira e Silva. Linguística forense: como o linguista pode contribuir em uma demanda judicial? In: Roseta, v. 2, n.º 2, 2019 (com adaptações).

No primeiro período do texto CG1A1-II, o sujeito da oração principal

Alternativas
Comentários
  • Alternativa "D". Desmembrando a afirmação para melhor compreensão temos:

    1) O sujeito está elíptico.

    • Sujeito oculto ou sujeito elíptico: é aquele que não está explícito na oração, mas pode ser determinado pela flexão número-pessoa do verbo, ou por sua presença em alguma oração antecedente.

    2) Corresponde à primeira pessoa do plural:

    • Nós é um pronome pessoal do caso reto, assumindo a função de sujeito da oração
    • A primeira pessoa do plural corresponde ao pronome "nós" que se adequa ao verbo "chamamos", sendo este flexionado atrai o pronome citado por estar no presente do indicativo.

  • GABARITO: D

    "À área da linguística que se ocupa em contribuir para a solução de problemas judiciais e que auxilia também na compreensão de discursos e interações produzidos em ambiente jurídico (nós) chamamos de linguística forense."

    OBS: errei a questão ao marcar a letra B por não prestar atenção na crase que inicia o período. Foi um erro bobo, mas pode ser que "pegue" outras pessoas também.

    Bons estudos e fé :)

  • A) A partícula se não indetermina o sujeito, uma vez que ela é parte integrante do verbo: eu ME ocupo; tu TE ocupas; ela SE ocupa (a área da linguística que SE ocupa). Para Indeterminar necessariamente precisa ser Verbo Transitivo Indireto (VTI).

    B) É possível "matar" que tal oração não é o sujeito, pois ela está toda preposicionada - À área da linguística.

    C) (NÓS) chamamos de - alguma coisa-. Linguística forense é o complemento do verbo chamar.

    S V C

    D) OPÇÃO CORRETA

    (NÓS) chamamos à área da linguística de linguística forense.

    que se ocupa em contribuir para a solução de problemas judiciais e que auxilia também na compreensão de discursos e interações produzidos em ambiente jurídico. ORAÇÃO ADJETIVA - SEMPRE ENCABEÇADA POR PRONOME RELATIVO (neste caso, "que", substituível por "o qual/a qual")

    Portanto. o sujeito "nós" (1° p do plural) está oculto (elíptico), lembrando que se fosse 3° p do plural, "eles", indeterminaria o sujeito.

    E) Não há dois núcleos de sujeito, logo, o sujeito não é composto

    "A constância do propósito é o segredo do sucesso"

  • " À área da linguística " ta preposionado. Logo, não pode ser sujeito. ;D

  • A oração está na ordem indireta.

    Temos de colocar na ordem direta, vai ficar assim: "Chamamos de linguística forense a área da linguística que se ocupa em (...)"

    O verbo da oração está marcado, sendo possível extrair que o sujeito é desinencial, ou seja, está elíptico e pode ser percebido pela terminação do verbo.

    Resposta: letra D- está elíptico e corresponde à primeira pessoa do plural. Nós chamamos

  • Ótimo comentário da Gabi Moura.

    A questão pediu o sujeito da oração principal.

    À área da linguística que (a qual P.R - O.S.A) se ocupa em contribuir para a solução de problemas judiciais e que (a qual P.R O.S.A) auxilia também na compreensão de discursos e interações produzidos em ambiente jurídico chamamos de linguística forense. (Nós chamamos de linguística forense)

    Nós sujeito (oculto/elíptico) e corresponde à primeira pessoa do plural. Gab: D

  • De fato, qstao clara quanto o nós implícito, confuso foi achar a oração principal...aff!!!!.

    Ainda confundir , primeiro paragrafo com primeiro período, pq ha ideterminaçaõ do sujeito no segundo período do primeiro paragrafo... deu foi nó na cabeça kkkkkkk

  • Ta cada vez mais difícil em amigos SHASHASA

    Como eu marquei letra B???? Ta preposicionado e ainda tem uma crase gritante!

  • 'NÓS' CHAMAMOS'...

  • Minha contribuição.

    Sujeito em elipse/desinencial/oculto/omitido: quando o núcleo é um pronome, mas não vem expresso. Identifica-se o pronome pela desinência número pessoal.

    Ex.: Preferes os chocolates caseiros?

    Ex.: Tu preferes os chocolates caseiros?

    Abraço!!!

  • Sujeito elíptico: é o mesmo sujeito oculto, desinencial (é perceptível pela desinência do verbo - normalmente, ocorre com a 1ª pessoa do singular ou plural e com a 2ª pessoa do singular ou plural)

  • A frase está em ordem inversa, se a colocarmos em ordem direta ficaria

    (NÓS) Chamamos de linguística forense a área da linguística que..............

    O sujeito está elíptico, ou seja, é percebido pela inferência que se faz pela desinência verbal.

  • Eu não entendi o uso da crase... alguém pode me ajudar, por gentileza?

  • interessante, a cespe inventou o verbo bitransitivo com dois objetos indiretos

  • GABARITO: D

    "À área da linguística que se ocupa em contribuir para a solução de problemas judiciais e que auxilia também na compreensão de discursos e interações produzidos em ambiente jurídico (nós) chamamos de linguística forense."

  • Trecho em destaque: "À área da linguística que se ocupa em contribuir para a solução de problemas judiciais e que auxilia também na compreensão de discursos e interações produzidos em ambiente jurídico chamamos de linguística forense."

    Para entender o comando da questão, faz-se necessário, a distinção entre oração principal e oração subordinada, as orações que acompanham conjunções ou pronomes relativos serão sempre orações subordinadas, enquanto que a que tem a idéia principal será a oração principal, lembrando que para se ter uma oração, é necessário a presença de um verbo.

    "À área da linguística que se ocupa em contribuir para a solução de problemas judiciais e que auxilia também na compreensão de discursos e interações produzidos em ambiente jurídico chamamos de linguística forense."

    O sujeito do verbo da oração principal (chamamos) está elíptico, e pode ser descoberto através da desinência do verbo "terminação".

    (NÓS) chamamos de linguística forense.

    Sujeito Elíptico/Desinencial/Oculto.

  • Égua, essa inversão foi cruel!

    (Nós) chamamos...

    Sujeito desinencial.

    Gab. D

  • Namorei e namorei a B até ler a D

  • Sujeito preposionado não!!!

  • EITAA QUESTAO DA MULIIINGA!

  • A oração principal seria "À área da linguística (...) [NÓS] chamamos de linguística forense", só que, de forma intercalada, temos orações adjetivas.

  • Chamamos de linguística forense à área da linguística (...)

  • À área da linguística que se ocupa em contribuir para a solução de problemas judiciais e que auxilia também na compreensão de discursos e interações produzidos em ambiente jurídico chamamos de linguística forense. 

    No primeiro período do texto CG1A1-II, o sujeito da oração principal

    (D) está elíptico e corresponde à primeira pessoa do plural. (NÓS)

    ELÍPTICO = Sujeito Oculto:

    • É aquele que não é expresso na frase diretamente, porém, pode ser definido pela desinência ou pelo contexto. 
    • Ex.: chamamos de linguística forense. QUEM chama ? ( "nós" 1º pessoa do singular)

    #QUEM se ocupa em contribuir para a solução de problemas judiciais e que auxilia também na compreensão de discursos e interações produzidos em ambiente jurídico? À área da linguística que chamamos de linguística forense.

  • faltou atenção na analise !!!

  • Nós chamamos de (...). Portanto, tem-se o sujeito oculto "nós"

  • Gabarito LETRA D

    Texto:

    "À área da linguística que se ocupa em contribuir para a solução de problemas judiciais e que auxilia também na compreensão de discursos e interações produzidos em ambiente jurídico (nós) chamamos de linguística forense."

    Vamos reordenar?

    Nós chamamos de linguística forense à (COM CRASE ???) área da linguística que se ocupa em contribuir para a solução de problemas judiciais e que auxilia também na compreensão de discursos e interações produzidos em ambiente jurídico 

  • Já errei essa questão duas vezes por não prestar atenção no acento indicativo de crase no "A".

  • Quem é o sujeito? pergunte ao verbo.

    o verbo: chamamos.

    Quem chamou? r: nós., primeira pessoa do plural.

  • GABARITO - D

    Grande Rasteira: O sujeito não aparece preposicionado.

      À área da linguística que se ocupa em contribuir para a solução de problemas judiciais e que auxilia também na compreensão de discursos e interações produzidos em ambiente jurídico ( NÓS ) chamamos de linguística forense

  • Gabarito D

    SUJEITO NÃO PODE SER PREPOSICIONADO!!!

  • Sujeito Elíptico Nós. (primeira pessoa ddo plural)

    Nós chamamos à área da linguística....

  • ódiooooo não vi a crase

  • (nós) chamamos ----suj. oculto/elíptico/desinencial

  • Coisa linda de questão

  • Eu vi o "nós" e mesmo assim marquei errado. :*(

  • RESOLVI ESSA QUESTÃO EM VÍDEO (Professor Anderson Magalhães):

    https://youtu.be/x5p5saxi_ek

  • sujeito OCULTO ou ELÍPTICO ocorre quando não está presente na oração, mas pode ser identificado pelo contexto. Também pode ser chamado de sujeito SUBENTENDIDO, DESINENCIAL ou IMPLÍCITO.

    O sujeito oculto pode ser identificado das seguintes maneiras:

    a) através desinência verbal – Como sabemos, o sujeito concorda com o verbo em número e pessoal. Desta forma, podemos deduzir o sujeito não expresso de uma oração pela desinência do verbo.

    No presente caso, foi "CHAMAMOS". Sujeito, portanto, NÓS.

    b) Através da identificação do sujeito em outra oração no mesmo período ou em um período próximo – Muitas vezes o sujeito não é expresso em uma ou mais orações para o texto não ficar repetitivo. Porém, o sujeito provavelmente é expresso em outras orações do mesmo período ou em períodos próximos àqueles sem sujeito expresso.

    Que Deus abençoe a caminhada de todos!

    Muita humildade e persistência para suportar essa jornada!

    Continuemos, pois vai valer a pena!

    FÉ!

  • eu sou mto cega KKK
  • Muito difícil acertar essa questão na hora da prova. É aquele tipo de questão que o examinador faz rindo da cara do candidato. A grande maioria das pessoas irá fazer a análise do início do período e marca a alternativa B, quando na verdade a resposta se encontrar no final no período "chamamos".

    Não é uma questão difícil, mas muito capciosa.

    GABARITO D

  • (NÓS) chamamos à área da linguística que se ocupa em contribuir para a solução de problemas judiciais e que auxilia também na compreensão de discursos e interações produzidos em ambiente jurídico de linguística forense

    LETRA D CORRETA está elíptico e corresponde à primeira pessoa do plural.

  • Gabarito: D

    1º => ler a frase INTEIRA e localizar a oração principal que no caso foi colocada de propósito pelo examinador lá no final a fim de ludibriar os incautos, afobados ou desatentos;

    2º => sujeito JAMAIS estará preposicionado;

    3º=> colocar a frase na ordem direta pra facilitar a análise.

    (NÓS) Chamamos de linguística forense à área da linguística que se ocupa em contribuir para a solução de problemas judiciais e que auxilia também na compreensão de discursos e interações produzidos em ambiente jurídico.

    Sujeito da oração principal é "NÓS". Trata-se de sujeito oculto, também chamado nas provas de elíptico ou desinencial.

    Bons estudos, bravos guerreiros/as!!!

  • se essa questão fosse a primeira daria para ter acertado.

  • "discursos e interações produzidos em ambiente jurídico (nós) chamamos de linguística forense."

    D) está elíptico e corresponde à primeira pessoa do plural.

  • Deus proteja, que questão horrível de chata.

  • Já se observa a ordem indireta do período quando o texto começa com crase.