SóProvas


ID
5505190
Banca
Instituto UniFil
Órgão
Prefeitura de Cambé - PR
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder a questão.


Google lança página para defender suas iniciativas contra a desinformação

Empresa tenta responder a cinco "mitos" relacionados com as fake news nas buscas on-line e anúncios digitais.

Por G1


    O Google colocou no ar nesta quinta-feira (7) uma página sobre como sua plataforma de buscas e anúncios digitais lidam com a desinformação. O material é parecido com uma iniciativa do YouTube, publicada em outubro passado.

    O site possui "5 mitos e fatos" e tenta responder a questões como "o algoritmo da busca favorece sites que disseminam fake news" ou "as plataformas do Google não são transparentes".

    A empresa defende que os resultados da busca são determinados por uma série de algoritmos que analisam fatores como os termos da pesquisa, relevância e usabilidade das páginas, localização, entre outros.

    Ao fim de cada "mito", a página tem um link para um "saiba mais", que amplia a resposta e leva os leitores a mais links sobre suas políticas.

Identificação de conteúdo falso

    O primeiro deles responde a uma questão que diz que "o Google pode identificar e remover toda a desinformação da internet".

    A empresa diz que "a desinformação é um desafio complexo para o qual não existe uma resposta simples e única". Na versão estendida, a companhia afirma que "não está em posição de avaliar, de modo objetivo e em grande escala, a veracidade de um conteúdo ou a intenção dos criadores".

    Há ainda trechos que dizem que a companhia toma "outras medidas para aprimorar a qualidade dos nossos resultados para contextos e tópicos" e que fornece aos usuários "ferramentas para acessar o contexto e a diversidade de perspectivas de que precisam para formar as próprias opiniões", sem detalhar nos tópicos quais medidas e ferramentas são essas.

Publicidade digital

    Outro "mito", segundo o Google, seria que a "publicidade digital financia disseminadores de desinformação".

    A defesa da empresa é que existem políticas que "estabelecem regras claras para limitar o conteúdo permitido nos anúncios em nossas plataformas ou nos sites que recebem publicidade por meio delas".

    A empresa diz ainda que em 2019 encerrou 1,2 milhão de contas, removeu anúncios de mais de 21 milhões de páginas da web por violar essas políticas e que os anunciantes podem escolher barrar determinados sites ou tópicos.

Relação com veículos jornalísticos

    O Google também se defende da crítica que diz que suas plataformas usam o conteúdo de veículos jornalísticos sem que eles ganhem algo com isso.

    A empresa diz que são direcionados 24 bilhões de cliques por mês para sites de notícia em todo o mundo e que muitos deles utilizam suas ferramentas de publicidade digital para arrecadar receita.

    O fato de o Google direcionar tráfego para sites que utilizam suas próprias ferramentas de publicidade digital faz parte das acusações de condutas anticompetitivas em processos nos Estados Unidos.

    Na ação liderada pelo procurador-geral do Texas, Ken Paxton, a atuação da empresa é comparada à de todos os jogadores de uma partida de beisebol. Segundo o procurador, o Google faz uso de informações privilegiadas para negociar anúncios porque atua em todas as posições, arremessando e recebendo a bola, por exemplo.

    A relação entre a companhia e os veículos jornalísticos é alvo de discussão regulatória em alguns países como França e Austrália.

    Em outubro passado, a Justiça francesa ordenou que o Google negociasse com editoras o pagamento pelo uso do conteúdo em seus produtos – um mês depois, a empresa assinou acordos de direitos autorais com seis jornais e revistas do país. 

    A Austrália anunciou em julho que empresas como Google e Facebook terão que pagar aos meios de comunicação pelo uso de seu conteúdo, mas o buscador se colocou contra a medida.


Disponível em https://g1.globo.com/economia/tecnologia/noticia/2021/01/07/google-lanca-pagina-para-defender-suas-iniciativas-contra-a-desinformacao.ghtml

Analise o último parágrafo e assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Pra mim não existe erro na alternativa E.

  • B) A oração é subordinada

    C) conjunção adversativa

    D) não pode ser trocada porque dá ideia de adição se trocarmos, mudando a semântica.

    E) "Buscador" é o termo usado para se referir ao substantivo próprio "Google"

    GABARITO: A

  • subordinada.

    como = comparação.

  • Eu fiz essa prova para outra àrea, a “e” tá errada, buscador é o próprio Google!

    gabarito A

  • A alternativa A é indiscutível, mas essa E aí... Sei não, acho que vai derrubar muita gente.

  • Marquei “E” achando que tinha pegadinha na letra “A”. Para mim, o sujeito teria q ser “A Australia” e não “Australia”.
  • A questão requer conhecimento acerca de alguns assuntos gramaticais em termo de uso, de classificação e de contexto. Sabendo disso, é pedido ao candidato que este analise o seguinte parágrafo do texto: “[a] Austrália anunciou em julho que empresas como Google e Facebook terão que pagar aos meios de comunicação pelo uso de seu conteúdo, mas o buscador se colocou contra a medida”. E, em seguida, assinale a alternativa correta. Desse modo, vejamos:

    A – Alternativa correta. A oração principal à que se refere a alternativa é: “[a] Austrália anunciou em julho”. Sabendo disso, identificamos que, de fato “A Austrália” assume função sintática de sujeito, cujo núcleo é apenas “Austrália”;

    B – Alternativa incorreta. É uma alternativa um tanto duvidosa, mas vamos às análises: não há uma oração coordenada assindética, a priori, no período acima. Há oração subordinada de natureza substantiva com função sintática de objeto direto ("que empresas como Google e Facebook terão que pagar aos meios de comunicação pelo uso de seu conteúdo") em relação à oração principal ("A Austrália anunciou em julho"). Ademais, por se tratar de um período misto, identificamos também uma oração coordenada sindética adversativa ("mas o buscador se colocou contra a medida") em relação à oração ("empresas como Google e Facebook terão que pagar aos meios de comunicação pelo uso de seu conteúdo"), oração essa que, ao mesmo tempo que consideramos predominantemente uma oração subordinada substantiva objetiva direta, pode configurar também como oração coordenada assindética: “empresas como Google e Facebook terão que pagar aos meios de comunicação pelo uso de seu conteúdo, mas o buscador se colocou contra a medida”. Como a alternativa não destaca a oração à qual ela se refere, consideramos incorreta, pois a oração que julgamos mais evidente, em todo o período, é oração subordinada;

    C – Alternativa incorreta. O elemento conjuntivo “mas” introduz uma oração coordenada sindética adversativa. Isso significa que a conjunção “mas” não conclui ideia de algo, mas sim opõe ideia de algo, estabelecendo uma relação lógico-semântica de oposição à informação dita anteriormente em um dado período;

    D – Alternativa incorreta. “Mas” e “mais” possuem natureza morfológica diferente, utilizadas em contexto de uso específico, isto é, enquanto “mas” é uma conjunção adversativa, “mais” é um advérbio de intensidade;

    E – Alternativa incorreta. “[B]uscador” é um meio pelo qual os sites de variados objetivos são acessados ou pesquisados. Isso significa que ele não assume a categoria de “site”.

    Gabarito: A 

  • Tá de sacanagem,

    Sujeito: "A Austrália"

    Núcleo do sujeito: "Austrália"

    Suprimir um artigo assim? Fingir que não existe?

  • A questão requer compreensão textual, conhecimento sobre valor semântico das conjunções e funções sintáticas dos termos.


    “A Austrália anunciou em julho que empresas como Google e Facebook terão que pagar aos meios de comunicação pelo uso de seu conteúdo, mas o buscador se colocou contra a medida." (último parágrafo)


    O período é composto de 3 orações. Ei-las:


    1ª oração: A Austrália anunciou em julho - Oração Principal.


    2ª oração: que empresas como Google e Facebook terão que pagar aos meios de comunicação pelo uso de seu conteúdo - Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta.


    3ª oração: mas o buscador se colocou contra a medida - Oração Coordenada Adversativa.


    Alternativa (A) correta - O núcleo do sujeito da oração principal é “Austrália".


    Alternativa (B) incorreta - Como a terceira oração é introduzida pela conjunção “mas", ela se torna sindética, e não assindética.


    Alternativa (C) incorreta - A conjunção “mas" expressa oposição de ideias.


    Alternativa (D) incorreta - “Mas" é conjunção coordenativa adversativa, podendo ser substituída por “porém"; “mais" dá ideia de quantidade ou intensidade.


    Alternativa (E) incorreta - “Buscador" não é um site; o vocábulo foi empregado como sinônimo para se referir aos sites de busca, funcionando como elemento coesivo.


    Gabarito da Professora: Alternativa (A).

  • No Período:  A Austrália anunciou em julho que empresas como Google e Facebook terão que pagar aos meios de comunicação pelo uso de seu conteúdo, mas o buscador se colocou contra a medida.

    O primeiro trecho é uma oração principal seguida de uma oração subordinada substantiva objetiva direta.

    Corretíssimo letra A.