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Questões de Orações coordenadas assindéticas


ID
16201
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I - itens de 1 a 20
Apostando na leitura
1 Se a chamada leitura do mundo se aprende por aí, na tal escola da vida, a leitura de livros carece de aprendizado mais
regular, que geralmente acontece na escola. Mas leitura, quer do mundo, quer de livros, só se aprende e se vivencia, de forma
plena, coletivamente, em troca contínua de experiências com os outros. É nesse intercâmbio de leituras que se refinam, se
4 reajustam e se redimensionam hipóteses de significado, ampliando constantemente a nossa compreensão dos outros, do mundo
e de nós mesmos. Da proibição de certos livros (cuja posse poderia ser punida com a fogueira) ao prestígio da Bíblia, sobre a qual
juram as testemunhas em júris de filmes norte-americanos, o livro, símbolo da leitura, ocupa lugar importante em nossa sociedade.
7 Foi o texto escrito, mais que o desenho, a oralidade ou o gesto, que o mundo ocidental elegeu como linguagem que cimenta a
cidadania, a sensibilidade, o imaginário. É ao texto escrito que se confiam as produções de ponta da ciência e da filosofia; é ele
que regula os direitos de um cidadão para com os outros, de todos para com o Estado e vice-versa. Pois a cidadania plena, em
10 sociedades como a nossa, só é possível - se e quando ela é possível - para leitores. Por isso, a escola é direito de todos e dever
do Estado: uma escola competente, como precisam ser os leitores que ela precisa formar. Daí, talvez, o susto com que se observa
qualquer declínio na prática de leitura, principalmente dos jovens, observação imediatamente transformada em diagnóstico de
13 uma crise da leitura, geralmente encarada como anúncio do apocalipse, da derrocada da cultura e da civilização. Que os jovens
não gostem de ler, que lêem mal ou lêem pouco é um refrão antigo, que de salas de professores e congressos de educação ressoa
pelo país afora. Em tempo de vestibular, o susto é transportado para a imprensa e, ao começo de cada ano letivo, a terapêutica
16 parece chegar à escola, na oferta de coleções de livros infantis, juvenis e paradidáticos, que apregoam vender, com a história que
contam, o gosto pela leitura. Talvez, assim, pacifique corações saber que desde sempre - isto é, desde que se inventaram livros
e alunos - se reclama da leitura dos jovens, do declínio do bom gosto, da bancarrota das belas letras! Basta dizer que Quintiliano,
19 mestre-escola romano, acrescentou a seu livro uma pequena antologia de textos literários, para garantir um mínimo de leitura aos
estudantes de retórica. No século I da era cristã! Estamos, portanto, em boa companhia. E temos, de troco, uma boa sugestão: se
cada leitor preocupado com a leitura do próximo, sobretudo leitores-professores, montar sua própria biblioteca e sua antologia
22 e contagiar por elas outros leitores, sobretudo leitores-alunos, por certo a prática de leitura na comunidade representada por tal
círculo de pessoas terá um sentido mais vivo. E a vida será melhor, iluminada pela leitura solidária de histórias, de contos, de
poemas, de romances, de crônicas e do que mais falar a nossos corações de leitores que, em tarefa de amor e paciência, apostam
25 no aprendizado social da leitura.

Marisa Lajolo. Folha de S. Paulo, 19/9/1993 (com adaptações).

A partir da análise do emprego das classes de palavras e da
sintaxe das orações e dos períodos do texto I, julgue os itens que
se seguem.

No segundo período do texto, a relação entre as orações
dá-se por coordenação.

Alternativas
Comentários
  • ORAÇÕES COORDENADAS:

    As orações coordenadas vêm ligadas por conjunções coordenativas, CLARAS OU SUBENTENDIDAS.

    ASSINDÉTICAS: Conjunção subentendida:
    *Cheguei, vi, venci.
    *Não fale alto: Estou pensando.

    SINDÉTICAS:
    *Chore, pois lágrimas lavam a alma.
  • Uma oração coordenada, tem seu sentido completo, por si só,ao passo que uma oração subordinada, o é por exercer alguma função em relação a oração principal.
  • Resposta: CERTOO período em análise é:Primeira Oração: Mas leitura, quer do mundo, quer de livros, só se APRENDE (Oração coordenada assindética)Segunda Oração: "E" se VIVENCIA, de forma plena, coletivamente, em troca contínua de experiências com os outros. (oração coordenada sindética aditiva)A conjunção revela a ideia de ADIÇÃO entre as duas orações.
  • Gente , não entendo por que 

    Primeira Oração: Mas leitura, quer do mundo, quer de livros, só se APRENDE tem sentido completo.
  • Não li o texto mas mas está certo, e fica tudo certo.

  • O que torna uma oração subordinada não é a sua dependência de sentido, mas gramatical. Nesse caso, a oração  Mas leitura, quer do mundo, quer de livros, só se APRENDE , não tem influência gramatical nas outras. As orações, quer do mundo e quer de livros são reduzidas de infinitivo e, também, não exercem influência na primeira oração. 

    Questão certa   

  • BATI O OLHO, FIQUEI ESPERTO, E LOGO VI QUE ESTAVA CERTO.

  • Também relacionei a coordenação do perído através da conjunção alternativa "quer...quer". 

  • CERTO 


    COORDENAÇÃO ALTERNATIVA

  • Sinceramente não entendi. Quais os verbos pra vcs afirmarem que são orações? No video o prof, fala que "mas leitura" é oração... Onde? Qual é o verbo? 

  • Vi o (MAS) mas a questão falava sobre o segundo periodo, quando vi (quer...quer) tbm descartei por não ter verbo algum nessas contruções. Fui pela conjunção aditiva (E), mas caso não tivesse essa conjução a construção do (quer...quer) seria uma casca de banana.

  • Mas leitura, quer do mundo, quer de livros, só se aprende - OR COORD ASSINDETICA (só se aprende - é uma acão)

    e (SÓ) se vivencia, de forma plena, coletivamente, em troca contínua de experiências com os outros - OR COORD SINDETICA ADITIVA ( e só se vivencia é outra ação)

  • Nem tinha me ligado no E, quando vi a 

     conjunção alternativa "quer...quer". 

    fiz a relação!

  • Orações coordenadas sao independentes entre si; então, a cada vírgula é como se formasse uma oração e a seguinte é independente (pode preceder de virgula, ponto ou ponto e vírgula).

    Para resolver a questão, fiz assim: aprende (1° verbo, 1°oração), carece (2° verbo, formou a 2° oração) e onde tá entre vírgulas (na tal escola da vida), ignorei como se fosse adjunto adverbial deslocado. 

    Se estiver errada, favor me corrijam! 

     

    Gabarito C

  • Na minha concepção: não é vírgula que separa períodos, mas sim o ponto final, o ponto e vírgula, o ponto de exclamação e o ponto de interrogação. Dito isso, contam-se os verbos:

    Mas leitura, quer do mundo, quer de livros, só se aprende (oração coordenada sindética alternativa)

    e se vivencia, de forma plena, coletivamente, em troca contínua de experiências com os outros.(oração coordenada sindética aditiva).

    Não se pode considerar que só é oração apenas o termo "só se aprende". Basta inverter e perceber: "Mas leitura, só se aprende, quer do mundo, quer de livros."

  • "CERTO. Se aquele seu professor dissesse para você que “oração coordenada é aquela que tem sentido (!) completo”, você se daria mal nessa. Desde quando “Mas leitura, quer do mundo, quer de livros, só se aprende” tem s-e-n-t-i-d-o completo? Nunca! Mas a estrutura sintática está completa, pois tem sujeito e predicado: Mas leitura, quer do mundo, quer de livros, (sujeito) só se aprende (predicado). Cuidado com o que ensinam por aí...

    Vamos à explicação completa! Há coordenação, pois as orações são sintaticamente completas, por isso independentes do ponto de vista sintático.

    Oração 1: “Mas leitura, quer do mundo, quer de livros, só se aprende”.

    Oração 2: “e se vivencia, de forma plena, coletivamente, em troca contínua de experiências com os outros”.

    Ambas as orações têm estrutura sintática completa." Grifo meu

    PESTANA, Fernando. Material Complementar - A gramática para concursos públicos - . 2. ed. Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2015. cap. 22, pág. 108, questão 1.

  • Não concordo. Mas sigamos.

  • Gabarito Certo.

    Mas leitura, quer do mundo, quer de livros, só se aprende e (conjunção coordenada que traz ideia de adição)se vivencia, de forma plena, coletivamente, em troca contínua de experiências com os outros.

  • As orações COORDENADAS são SINTATICAMENTE INDEPENDENTES entre si.

    Assindéticas: Não são introduzidas por conjunção, separam se por vírgulas ou outro sinal de pontuação.

    Sindéticas: São introduzidas por conjunção coordenativa e se classificam a partir do sentido estabelecido entre as orações.

  • Certo.

    O texto apresenta os conectivos "quer.. quer, e". Ambos sintaticamente refere-se a conjunção coordenativa alternativa e aditiva, respectivamente.

  • ORAÇÕES COORDENADAS SINDETICAS

    Aditivas

    Adversativas

    Alternativas

    Explicativas

    Conclusivas


ID
67093
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a justifi cativa correta para o emprego de vírgula.

A economia real nos Estados Unidos e na Europa segue em compasso de espera. Isso signifi ca que o produto e o emprego seguem em declínio, (1) mas a uma velocidade menor. Seja como for, as injeções de liquidez, os programas de compra de ativos podres,(2) as garantias oferecidas pelas autoridades e a capitalização das instituições fi nanceiras não fi zeram pouco. Além de construir um piso para a defl ação de ativos, as intervenções de provimento de liquidez suscitaram,(3) diriam os keynesianos,(3) um movimento global no interior da circulação fi nanceira. O inchaço da circulação fi nanceira teve efeitos mesquinhos sobre a circulação industrial,(4) ou seja,(4) sobre a movimentação do crédito e da moeda destinada a impulsionar a produção e o emprego. Observa-se,(5) no entanto,(5) um rearranjo dentro do estoque de riqueza que responde aos preços esperados dos ativos "especulativos" por parte dos investidores que sobreviveram ao colapso da liquidez. Agarrados aos salva-vidas lançados com generosidade pelo gestor em última instância do dinheiro - esse bem público objeto da cobiça privada - os senhores da finança tratam de restaurar as práticas e operações de "normalização dos mercados", isto é, aquelas que levaram à crise. (Luiz Gonzaga Beluzzo, adaptado do Valor Econômico de 14 de outubro de 2009)

Alternativas
Comentários
  • o 3 parece muuuuuuuuuito um aposto, mas oq seria? vocativo nao parece.
  • a) (errado) (1) A vírgula separa oração coordenada sindética adversativa.
    b) (correto) (2) A vírgula separa elementos de mesma função sintática componentes de uma
    enumeração.
    c) (errado) (3) As vírgulas isolam uma oração deslocada.
    d) (errado) (4) As vírgulas isolam expressão explicativa.
    e) (errado) (5) As vírgulas isolam conjunção coordenativa adversativa intercalada na oração.

  • A letra E não está correta porque ''no entanto'' é uma conjunção coordenativa adversativa

    ''Adversativas: ligam duas orações ou palavras, expressando ideia de contraste ou compensação. São elas: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante.''

    De acordo com a letra E (que está errada), ''no entanto'' seria conjunção subordinativa concessiva.
    A verdade é que as conjunções subordinativas concessivas são outraaas! ATENÇÃO:

     Conjunções subordinativas concessivas

    embora, muito embora, conquanto, ainda que, mesmo que, posto que, bem que, se bem que, apesar de que, nem que.

    Inicia uma oração que indica contrariedade.

    Pouco demorei, conquanto muitos fossem os agrados.

    É todo graça, embora as pernas não ajudem..


  • "Seja como for, as injeções de liquidez, os programas de compra de ativos podres,(2) as garantias oferecidas pelas autoridades e a capitalização das instituições financeiras não fizeram pouco"

    Quatro núcleos do Sujeito composto: Apenas capitalização é separado por conjunção (e). Os demais são virgulados. Portanto, todos exercem a mesma função sintática e formam uma enumeração. 

  • Acredito que o item (3) tenha função de Adjunto Adverbial. Estou correto?


  • O item (3) é uma oracão intercalada... Na ordem direta ela viria ao final da frase.

  • As virgulas tem o sentido de enumaração na frase e isolam elementos de mesma função sintática componentes de uma enumeração.

  • Eu acredito que o (3) seja uma oração interferente. Por isso vem intercalada por vírgulas. Mas a correta é a letra b(2).

  • b

    A vírgula é pausa breve e separa elementos de uma oração dentro de um período.

  • posso estar bem errado mas eu tentei jogar uma OSA Conformativa na 3ª opção "como/conforme diriam os keynesianos", se estiver errado alguém poderia me dizer o motivo! Abraços!

  • Que coisa boa !! As aulas da Janaína Arruda foram de grande ajuda

    Gabarito B

    Sobre a letra C. Não é um aposto!!!

    ORAÇÃO DESLOCADA


ID
108439
Banca
MPE-SC
Órgão
MPE-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Analise as assertivas abaixo em relação à pontuação:

I - O réu saiu, logo o advogado não saiu. Se mudar a vírgula de posição, o sentido da frase fica alterado.

II - Você, certamente, já tem um candidato. As vírgulas foram usadas para separar o adjunto adverbial que está no meio da oração.

III - O homem lê a apotegma, analisa-a calmamente, reflete, transfigura-se e cai em prantos. As vírgulas foram usadas para separar orações coordenadas assindéticas.

IV - Imponho-lhe somente um objetivo: que administre bem o patrimônio público. O sinal de dois pontos foi usado para separar uma oração subordinada substantiva apositiva, tal como pode ocorrer com o aposto.

V - Muitos menores, que vivem na favela, estão suscetíveis à corrupção. As vírgulas foram usadas para separar a oração adjetiva explicativa.

Assinale a alternativa correta:

Alternativas
Comentários
  • Será que alguém poderia explicar o item I?
  • Se mudar a vírgula de posição, como por exemplo: "O réu saiu logo, o advogado não saiu.", o sentido da frase fica alterado.

    Pois as orações coordenadas tiveram sujeitos diferentes.
    Quem saiu logo? O réu.
    Quem não saiu? O advogado.
  • Quanto à classificação das orações coordenadas, temos dois tipos: Coordenadas Assindéticas e Coordenadas Sindéticas.

    Coordenadas Assindéticas
    São orações coordenadas entre si e que não são ligadas através de nenhum conectivo. Estão apenas justapostas.

    Coordenadas Sindéticas
    Ao contrário da anterior, são orações coordenadas entre si, mas que são ligadas através de uma conjunção coordenativa. Esse caráter vai trazer para esse tipo de oração uma classificação:

    As orações coordenadas sindéticas são classificadas em cinco tipos: aditivas, adversativas, alternativas, conclusivas e explicativas.

    Vejamos exemplos de cada uma delas:

    Orações Coordenadas Sindéticas Aditivase, nem, não só… mas também, não só… como, assim… como.

    - Não só cantei como também dancei.
    - Nem comprei o protetor solar, nem fui à praia.
    - Comprei o protetor solar e fui à praia.

    Orações Coordenadas Sindéticas Adversativasmas, contudo, todavia, entretanto, porém, no entanto, ainda, assim, senão.

    - Fiquei muito cansada, contudo me diverti bastante.
    - Ainda que a noite acabasse, nós continuaríamos dançando.
    - Não comprei o protetor solar, mas mesmo assim fui à praia.

    Orações Coordenadas Sindéticas Alternativasou… ou; ora…ora; quer…quer; seja…seja.

    - Ou uso o protetor solar, ou uso o óleo bronzeador.
    - Ora sei que carreira seguir, ora penso em várias carreiras diferentes.
    - Quer eu durma quer eu fique acordado, ficarei no quarto.

    Orações Coordenadas Sindéticas Conclusivaslogo, portanto, por fim, por conseguinte, consequentemente.

    - Passei no vestibular, portanto irei comemorar.
    - Conclui o meu projeto, logo posso descansar.
    - Tomou muito sol, consequentemente ficou adoentada.

    Orações Coordenadas Sindéticas Explicativasisto é, ou seja, a saber, na verdade, pois.

    - Só passei na prova porque me esforcei por muito tempo.
    - Só fiquei triste por você não ter viajado comigo.
    - Não fui à praia pois queria descansar durante o Domingo.

  • ''Fabio'' acredito que se você fizer a mesma pergunta com a frase original vai obter os sujeitos também diferente.

    ''No seu comentário ta assim =

    'O réu saiu, logo o advogado não saiu'.

    Quem saiu? O réu.

    Quem não saiu? O advogado.''

    .

    1º "O réu saiu, logo o advogado não saiu." 

    2º "O réu saiu logo, o advogado não saiu." (Logo = Adverbio de Modo [Rápido]) É o modo como o réu saiu.

    A questão quer saber se a frase muda de sentido nessa mudança de vírgula e pra mim é não.

    Porque nos dois casos o ''Réu'' vai continuar saindo e o ''Advogado'' não saindo.

     

  • Com vírgulas, explicativa

    Sem vírgulas, restritiva

    Abraços

  • Gabarito: letra D


ID
119698
Banca
IBFC
Órgão
ABDI
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa em que o período é composto por coordenação assindética:

Alternativas
Comentários
  • A Correta é a letra D, pois as orações não se ligam por meio de conjunções, ou seja, é assindética.
  • A primeira alternativa estaria correta se não houvesse a conj. designativa de oposição;

    o " MAS ".   

    Por isso gabarito correto letra   D !!!
  • Assindética = sem sindeto, ou melhor, sem conjunção.
  • Coordenadas Sindéticas são orações coordenadas entre si. Há uma

    conjunção. 

     Coordenadas Assindéticas são orações coordenadas entre si

    porém não são ligadas por nenhum conectivo. Estão apenas
    justapostas.                     

  • pow errei a questão porque não li direito Assindetica.... falta de atenção

  • gabarito d  . Pois não eh ligado por conjunções.

  •  

     

    (A) Dormi tarde, mas acordei muito cedo. = Adversativa

     

    (B) Dormiu pouco, estava, pois, cansado.= Conclusiva

     

    (C) rapaz trouxe a encomenda e já foi embora.= Adversativa

     

    (D) O ônibus chegou, despedimo-nos.= Oração Assindetica.

     

  • Em algumas vídeo aulas afirmam que pode haver uma conjunção entre duas orações coordenadas por uma questão de sedimentação, mas pelas questões vejo que não há muito o que se considerar a respeito disso.

  • (A) Dormi tarde, mas acordei muito cedo. = Adversativa

     

    (B) Dormiu pouco, estava, pois, cansado.= Conclusica ( a conjunção se encontra depois do verbo,logo, trata-se de uma conclusão )

     

    (C) rapaz trouxe a encomenda e já foi embora.= Adversativa

     

    (D) O ônibus chegou, despedimo-nos.= Oração Assindetica

  • ASSINDÉTICA => SEEEEM CONJUNÇÃO..

    Com isso, verifica-se que a letra D é a única! GABA D

    #rumooaoTJPE

     

  •  a) Dormi tarde, mas acordei muito cedo.

     b) Dormiu pouco, estava, pois, cansado.

     c) rapaz trouxe a encomenda e já foi embora.

     d) O ônibus chegou, despedimo-nos. A única que não tem conjunção. 

     

  • Eu gostaria muito se esse tipo de questão caísse nas provas de hoje. hahaha...

  • Dormi tarde, mas acordei muito cedo. ADVERSATIVA

    Dormiu pouco, estava, pois, cansado. CONCLUSIVA

    rapaz trouxe a encomenda e já foi embora. ADITIVA

    O ônibus chegou, despedimo-no ASSINDÉTCA , ORAÇÕES INDEPENDETES ENTRE SI


ID
206149
Banca
FEPESE
Órgão
SEFAZ-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A lealdade conjugal é uma qualidade admirável, além de algo rara. Mas, em um caso, ao menos, ela quase pôs a perder aquela que se tornaria a ideia mais influente do pensamento científico nos dois últimos séculos: a teoria da evolução formulada por Charles Darwin. Casado com sua prima-irmã Emma, o naturalista protelou durante anos a publicação de seu tratado revolucionário,
A Origem das Espécies, e quase perdeu de vez a saúde já habitualmente instável com a aflição provocada pelo dilema de editá-lo ou não. A causa primordial de sua angústia era a religiosidade de sua mulher, e a maneira como, em um período particularmente difícil da vida do casal, ela fez aflorar ainda mais dúvidas sobre a fé cristã em que ele fora educado, e da qual abdicara.

Desde muito antes de seu casamento, em 1839, Emma e Charles tratavam com franqueza das divergências que poderiam dividi-los. Pianista talentosa, que chegou a ter carreira como concertista,
ela era uma entusiasta das ambições do marido e muito colaborou para que se concretizasse
sua longa viagem a bordo do navio Beagle, durante a qual ele estabeleceu as bases de sua teoria. Mas Emma tinha também convicções religiosas profundas. A correspondência dos dois nos anos anteriores ao casamento mostra que Darwin nunca escondeu dela sua migração
rumo ao agnosticismo. E, durante a maior parte de sua vida conjugal, os dois negociaram, quase sem atrito, suas diferenças.

Na década de 1850, porém, uma constelação de fatores abalou essa détente. Em 1851, aos 10 anos, morreu Annie, a filha mais velha e querida de Darwin. O naturalista foi acometido de diversos males - em maior quantidade e gravidade do que fora comum até ali - e tornou-se um quase recluso. Emma se refugiou na fé. Em meio a esse equilíbrio tão precário, Darwin escrevia, escrevia, e não chegava a lugar nenhum: sua teoria (que afinal seria publicada em 1859) de certa forma "assassinava Deus", e poderia também, portanto, assassinar de mil maneiras diferentes
o que restava de harmonia na família, no casamento e no seu íntimo.

Darwin, assim como outros grandes pioneiros da ciência, viveu na carne e nos nervos a urgência
de seguir adiante e o tormento de consciência de não saber o que esse adiante aguardava.

Texto e frases das questões adaptados de: BOSCOV, Isabela. A teoria e a prática. Veja. São Paulo: Editora Abril, p. 128, ed. 2156, ano 43, n. 11, 17 mar. 2010.

Ao analisar sintaticamente o trecho

"A lealdade conjugal é uma qualidade admirável, além de algo rara. Mas, em um caso, ao menos, ela quase pôs a perder aquela que se tornaria a ideia mais influente do pensamento científico nos dois últimos séculos: a teoria da evolução formulada por Charles Darwin."

pode-se afirmar que:

1. A frase "Mas, em um caso, ao menos, ela quase pôs a perder aquela." é uma oração coordenada sindética adversativa, na qual o conectivo mas estabelece uma relação de oposição com a idéia expressa na oração anterior.
2. A frase "que se tornaria a ideia mais influente do pensamento científico dos dois últimos séculos: a teoria da evolução formulada por Charles Darwin." é uma oração coordenada assindética, que exerce a função de complemento nominal do termo aquela.
3. O pronome pessoal ela funciona como sujeito da oração "Mas, em um caso, ao menos, ela quase pôs a perder aquela." e tem como antecedente a lealdade conjugal, que é o sujeito da oração principal.
4. A expressão "a teoria da evolução formulada por Charles Darwin" é um aposto explicativo anexado à expressão "a ideia mais influente do pensamento científico nos dois últimos séculos".

Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.

Alternativas
Comentários
  • A assertiva 2 é O.S Adjetiva restritiva.

  • O ítem 4 - O trecho " a teoria da evolução formulada por Charles Darwin" poderia ser substituído por "a ideia mais influente do pensamento científico dos dois últimos séculos". Por isso é um aposto tipo Oração Subordinada Explicativa.

    Aposto: é uma palavra ou expressão que explica ou que se relaciona com um termo anterior com a finalidade de esclarecer, explicar ou detalhar melhor esse termo.
  • Pessoal,

                     Assertiva D correta.
                     Na afirmativa 2, o "que" tem função gramatical de pronome relativo e como o colega disse acima, classifica a frase como oração subordinada adjetiva restritiva.

    Conhecimento + dedicação + equilíbrio = sucesso.
  • 1. O “mas” que introduz a oração é uma conjunção coordenativa adversativa, e estabelece contraste com o antecedente, portanto é correta a afirmativa. 

    2. A oração é introduzida por um pronome relativo “que”, portanto é uma oração subordinada adjetiva restritiva e não substantiva completiva nominal. A classificação como “coordenada assindética, exercendo a função de complemento nominal não existe. 

    3. Plenamente correta a afirmativa. 

    4. Realmente a expressão indicada exerce a função de aposto, pois explica o antecedente.


  • Pessoal, uma dúvida: em: "Mas, em um caso, ao menos, ela quase pôs a perde...", a gente pode classicar o 'ela' como pronome relativo também? Este pronome estaria no mesmo patamar de um 'que', por exemplo? Ambos retomam um termo citado anteriormente, certo?

    Grato.

    Bons estudos e muito foco pessoal!

  • O trecho "a teoria da evolução formulada por Charles Darwin" exerce a função sintática de aposto, mas não deveria ser melhor classificado como oração subordinada substantiva apositiva, visto que há um verbo?

  • Acredito que o item II esteja errado, também, porque complemento nominal se liga a substantivos, adjetivos e advérbios e AQUELA é um pronome demonstrativo.. ! Por isso matei a questão.. Desculpe se falei bobagem, mas acredito que essa também seja uma saida. 

  • Alternativa (D).
    A assertiva 2 está errada por vários motivos:
    1. A oração não é coordenada, mas subordinada.
    2. A oração não é assindética, mas sindética, pela presença da conjunção.
    3. A oração é subordinada adjetiva restritiva do termo 'aquela'.
    A assertiva foi considerada correta, mas não está perfeita, pois não há oração principal entre orações coordenadas. Existe uma oração inicial e outras coordenadas. Se houvesse uma oração principal, a relação entre as orações não seria de coordenação, mas de subordinação.

  • Só saber a 2 e já mata a questão


ID
347797
Banca
FUNRIO
Órgão
SEBRAE-PA
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Quando é verdadeira, quando nasce da necessidade de dizer, a voz humana não encontra quem a detenha. Se lhe negam a boca, ela fala pelas mãos, ou pelos olhos, ou pelos poros, ou por onde for. Porque todos, todos, temos algo a dizer aos outros, alguma coisa, alguma palavra que merece ser celebrada ou perdoada pelos demais.

Galeano, E. Celebração da voz humana/2. In: ___. O livro dos abraços. L & PM, 1991. p. 23 (fragmento) 

No período “Quando é verdadeira, quando nasce da necessidade de dizer, a voz humana não encontra quem a detenha.”, sem esgotar todas as ocorrências oracionais, encontram-se

Alternativas
Comentários
  • Colocando na ordem correta:

    a voz humana não encontra             - Oração Principal
    quem a detenha                                  - Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta
    Quando é verdadeira                          - Oração Subordinada Adverbial Temporal
    quando nasce da necessidade        - Oração Subordinada Adverbial Temporal
    de dizer                                                  - Oração Subordinada Substantiva Completiva Nominal Reduzida

    Sendo assim temos: 2 OSS + 2 OSAT e uma OP

    Resposta A
  • ola colegas!
    se uma oração é a principal, como podemos dizer que ela tambem é subordinada??? isso ficou confuso.. hehe
    alguem sabe explicar??
    Abraços.
  • A oração substantiva "de dizer" não é objetiva direta, e sim completiva nominal reduzida de infinitivo.
  • Tem razão Julio. Corrigi a resposta lá em cima.

    Não entendi a questão da Anna. A oração principal NÃO é subordinada.
  • O grande MOTE da questão é a parte do enunciado que diz sem esgotar todas as ocorrências oracionais, pois a oração principal "a voz humana não encontra" não está presente na alternativa correta (2 orações subordinadas adverbiais e 2 orações subordinandas substantivas).
    O candidato tende a procurar a resposta que classifique TODAS as orações, o que não é possível, visto que o período possui 5 orações e nenhuma alternativa compreende todas elas.
    Espero ter contribuído!
    Vamos à próxima!
  • 1-Quando é verdadeira,  ( osa  temporal reduzida de infinitivo ) //

    2-quando nasce da necessidade ( osa temporal reduzida de infinitivo)  //

    3-de dizer, ( isto- or sub subs) //

    4-a voz humana não encontra ( or principal) //

    5-quem a detenha.( or sub subs) .

  • Se a gente só contar os verbos desta questão a gente já a mata.

    A letra "A" é a única que fala em quatro orações, ou seja, quatro verbos.

  • Colega Lourran

    Descordo de sua colocação quanto à classificação das Orações Subordinadas Adverbiais. Na minha opinião, veja o que acontece se usarmos um pouco de Lógica. Veja abaixo:

    Situação 1
    Quando é verdadeira, quando nasce da necessidade de dizer, a voz humana não encontra quem a detenha.

    Situação 2 

    Quando não for verdadeira, nem nasça da necessidade de dizer, a voz humana encontra quem a detenha.

    Logo, fica assim caracterizado que as duas orações substantivas adverbiais estão desempenhando papel de pré-requisito, ou seja, condição para que a voz humana encontre, ou não, quem a detenha.

    Em minha humilde opinião, acredito tratarem-se de Orações Subordinadas Adverbiais Condicionais. Apreciairia que você pudesse contribuir com sua opinião para enriquecer o debate. 

    Desde já, muito obrigado


  • Paulo,

    Concordo que aparentemente o sentido da frase leva a crer que se trata de uma O.S.A.Condicional. Entretanto, o nexo utilizado na frase é um nexo que aparece exclusivamente (ao menos nos livros onde pesquisei) nas orações temporais. Já vi professores ensinando que nestes casos é interessante classificar mais pelo nexo utilizado do que pelo sentido já que é uma situação bastante controversa. Admito que fiquei bastante dividido nessa situação e concordo que o sentido é de condição, mas o nexo é temporal.


    Se alguém puder contribuir com alguma informação adicional...


  • Colega Lourran

    Muito obrigado pela resposta. Acredito que a diversidade das experiências de cada estudante é um elemento bastante enriquecedor nesse processo. Tenho certeza que seu comentário contribuiu positivamente em meus estudos. Toda sorte do mundo pra você, meu amigo

  • Gente, vamos pelo básico, existem 4 verbos na frase, "é, nasce, dizer, encontra", logo se existem 4 verbos existem 4 orações, só a opção "a" estaria certa, porque todas as outras opções falam que existe 3 orações.

  • Verdade, Renato Oliveira, muito bem observado.

  • Pessoal, assistam ao vídeo do professor que comenta esta questão, é curtinho (3:54) e super objetivo. 

  • Quando é verdadeira = Or Sub Adv Temporal

    Quando nasce da necessidade = Or Sub Adv Temporal

    de nascer = Or Sub Subst Completiva Nominal  (completa o nome necessidade)

    A voz humana não encontra = Or Principal

    quem a detenha = Or Sub Subst Objetiva Direta (encontra isso)

    Gabarito: A

  • Detenha não é verbo também?

  • questao dificil mas que da pra resolver por raciocinio.basta contar as oracoes e serao 4 e a alternativa A e a unica que tem 4 oracoes.

  • pão é pão e queijo é queijo. rsrsr

    oração é = quantidade de verbo.

     

  • "Descupe a nossa falha."

    Prof. Alexandre Soares

  • pessoal, spo não consigo entender classificar oração subordinada substantiva sem conjunsção integrante, alguém me explica isso? ( de dizer) cadê a conjunção?

  • 1 completiva nominal, 1 objetiva direta = 2 substantivas
    2 temporais = 2 adverbiais

  • kkkkkkkkk essa nem precisava saber do assunto para ser uma oraçao tem que ter um verbo conte quantos verbos tem e sabera o numero de oraçoes como nas outras alternativas so existiam 3 então so cabera a resposta - A -

  • Para Nivia Machado.

    Os pronomes interrogativos (que, quem, qual) também introduzem as orações subordinadas substantivas, bem como os advérbios interrogativos (por que, quando, onde, como). Veja os exemplos:

    O garoto perguntouqual era o telefone da moça.Oração Subordinada Substantiva

    Não sabemospor que a vizinha se mudou.Oração Subordinada Substantiva

    Fonte:

  • Para Nivia Machado.

    Os pronomes interrogativos (que, quem, qual) também introduzem as orações subordinadas substantivas, bem como os advérbios interrogativos (por que, quando, onde, como). Veja os exemplos:

    O garoto perguntou qual era o telefone da moça Oração Subordinada Substantiva

    Não sabemos por que a vizinha se mudou. Oração Subordinada Substantiva

    Fonte:


ID
922825
Banca
FUNCAB
Órgão
CODATA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Novos pesadelos informáticos

    Outro dia, uma revista me descreveu como convicto “tecnófobo”, neologismo horrendo inventado para designar os que têm medo ou aversão aos progressos tecnológicos.Acho isso uma injustiça. Em 86, na Copa do México, eu já estava escrevendo (aliás, denúncia pública: este ano não vou à França, ninguém me chamou; acho que fui finalmente desmascarado como colunista esportivo) num computadorzinho arqueológico, movido a querosene, ou coisa semelhante. Era dos mais modernos em existência, no qual me viciei e que o jornal, depois de promessas falsas, me tomou de volta. [...] 
    Já no final de 86, era eu orgulhoso proprietário e operador de um possante Apple IIE (enhanced), com devastadores 140 kb de memória, das quais o programa para escrever comia uns 120. Mas eu continuava feliz, com meu monitor de fósforo verde e minha impressora matricial Emilia, os quais se transformaram em atração turística de Itaparica, tanto para nativos quanto para visitantes. Que maravilha, nunca mais ter de botar papel carbono na máquina ou ter de fazer correções a caneta – e eu, que sempre fui catamilhógrafo, apresentava um texto mais sujo do que as ruas da maioria de nossas capitais. Havia finalmente ingressado na Nova Era, estava garantido. 
    Bobagem, como logo se veria. Um ano depois, meu celebrado computador não só me matava de vergonha diante dos visitantes, como quebrava duas vezes por semana e eu, que não dirijo, pedia à minha heroica esposa que o levasse a Salvador, poderosíssima razão para minha conversão pétrea à indissolubilidade do matrimônio. [...]
    [...] Mas ganhei um computador novo! Fui dormir felicíssimo, pensando em meu lapetope de última geração, cheio de todas as chinfras. Mas tudo durou pouco, porque um certo escritor amigo meu me telefonou. 
    –Alô! – disse o Zé Rubem do outro lado. 
    – Você tem tempo para mim? Digo isso porque, com seu equipamento obsoleto, não deve sobrar muito tempo, além do necessário para almoçar apressadamente. 
    – Ah-ah! – disse eu. – Desta vez, você se deu mal. Estou com um lapetope fantástico aqui. 
    – É mesmo? – respondeu ele. – Pentium II? 
    – Xá ver aqui. Não, Pentium simples, Pentium mesmo. 
    – Ho-ho-ho-ho! Ha-ha-ha-ha! Hi-hi-hi hi! 
    – O que foi, desta vez? 
    – Daqui a uns quatro meses, esse equipamento seu estará completamente obsoleto. 
Isso não se usa mais, rapaz, procure se orientar! 
    – Como não se usa mais? Todos os micreiros amigos meus têm um Pentium. 
    – Todos os amigos, não. Eu, por exemplo, tenho um Pentium II. Isso... Ninguém tem Pentium II! 
    – Eu tenho. Mas não é grande coisa, aconselho você a esperar mais um pouco. 
    – Como, não é grande coisa? Entre todo mundo que eu conheço é só você tem um e agora vem me dizer que não é grande coisa. 
    – Você é um bom escritor, pode crer, digo isto com sinceridade. Quantos megahertz você tem nessa sua nova curiosidade?
    – 132. 
    – Hah-ha-ha! Ho-ho-hihi! 
    – Vem aí o Merced, rapaz, o Pentium 7, não tem computador no mercado que possa rodar os programas para ele. 
    – E como você fica aí, dando risada?
    – Eu já estou com o meu encomendado, 500 megahertz, por aí, nada que você possa entender. 
    – Mas, mas…
    Acordei suando, felizmente era apenas um pesadelo. Meu amigo Zé Rubem, afinal de contas, estaria lá, como sempre, para me socorrer. Fui pressuroso ao telefone, depois de enfrentar mais senhas do que quem quer invadir os computadores do Pentágono.
    – Alô, Zé! Estou de computador novo! 
    – Roda Windows 98? Tem chip Merced? 
    – Clic – fiz eu do outro lado. 
( U B A L D O , J o ã o . D i s p o n í v e l e m . Consulta em 06/12/2012. Fragmento adaptado) 

Considere as seguintes afirmações sobre o período “Acordei suando, felizmente era apenas um pesadelo.”, transcrito do texto.

I. O período é composto por subordinação. A primeira oração (“Acordei suando ...”) é principal em relação à segunda (“... felizmente era apenas um pesadelo.”).

II. O período é composto por orações coordenadas assindéticas.

III. O vocábulo FELIZMENTE, iniciando a segunda oração, é uma conjunção coordenativa e funciona como conectivo.

Assinale a alternativa que aponta a(s) afirmativa(s) correta(s).

Alternativas
Comentários
  • I. O período é composto por subordinação. A primeira oração (“Acordei suando ...”) é principal em relação à segunda (“... felizmente era apenas um pesadelo.”).

    Errada. Não há subordinação. Há uma oração coordenada Assindética.

    II. O período é composto por orações coordenadas assindéticas.

    Correta. Oração coordenada assindética é aquela que se une a uma outra, também coordenada, sem lhe representar um termo sintático. É portanto, indepedente. Assindética pois não é introduzida por conjunção.

    III. O vocábulo FELIZMENTE, iniciando a segunda oração, é uma conjunção coordenativa e funciona como conectivo.

    Errada. Felizmente não funciona como conectivo, pois a oração, apesar de ser coordenada, não é Sindética, como dito anteriormente, é Assindética porque não se une através de conectivo com a segunda.
  • Entendo que o FELIZMENTE teria valor de uma conjunção adversativa, portanto a oração seria coordenada sindética. Por favor alguém me corrija...


  • Felício, o termo "felizmente" é advérbio, e tem função sintática de adjunto adverbial de modo

  • FELIZMENTE: Atenham-se ao sufixo "mente" ele sempre quando adicionado a um substantivo transforma-o em advérbio. (triste/tristemente; veloz/velozmente/ rápido/rapidamente) 

    Orações Coordenadas Assindéticas são orações INDEPENDENTES entre si, e pelo fato de não apresentarem nenhum conector (conjunção coordenativa) caracterizam-se por serem assindéticas. 

  • As três afirmações são excludentes entre si, e a afirmação correta é a II.

  • Pessoal, eu tenho uma dificuldade monstra com esse assunto, então se alguém puder me dar uma ajuda, fico grato. Inclusive, na aula sobre orações coordenadas assindéticas aqui do site, a provessora Isabela comenta exatamente esta questão, e mesmo assim fiquei em dúvida. Eu entendo que cada oração deveria fazer sentido se lida independentemente da outra, correto? Se eu ler, "felizmente, era apenas um pesadelo", isso não faz sentido algum, fica meio solto, não? Sei que o que conta é que a oração seja sintaticamente completa (Sujeito + Verbo + Complemento) e a coisa toda não tem muito a ver com o sentido, mas pra mim é estranho. Não sei nem necessariamente qual é a minha dúvida, rs....só sei que tenho uma dificuldade enorme em identificar quando a oração é coordenada.

    Muito obrigado pela atenção.


    Bons estudos e muito foco pessoal ! ! !

  • Juliano Silva o que eu aprendi é que a oração coordenada é independente sintaticamente e não na semântica, pode ser isso que está confundindo suas ideias.

    EX: {O governo é eleito pelo povo;} { devepoisrespeitá - lo.}  Veja que a primeira oração é independente e não tem conectivos como conjunções (oração coordenada assindética) já a segunda também é independente sendo inclusive o sujeito implícito (Ele deve respeita o povo), porém possui o conectivo POIS ,  sendo assim uma oração coordenada sindética conclusiva pelo fato do "pois" estar deslocado.

    Se meu raciocínio estiver errado me corrijam por favor.

  • Acho que enxergando o sujeito que está implícito pela conjugação verbal (deve = ele), realmente fica mais fácil Franciele. Meu problema eu acho que era esse mesmo, eu ficava buscando o sujeito na primeira oração, o que me fazia enxergar uma relação de subordinação entre uma oração e outra. Muitíssimo obrigado.

    Bons estudos e muito foco pessoal ! ! !

  • É errando que se aprende.

    .

  • No meu entendimento, a oração : "Acordei suando, felizmente era apenas um pesadelo." tem duas orações coordenadas. A segunda tem um sujeito oculto para não repetir a primeira oração. 
    (Acordar suando) era apenas um pesadelo. 
    Assim como : "Onde está Maria?"
                           (Maria)"Não sai do quarto." 
    Mas não sei se esse raciocínio está certo. 




  • O portugues esta começando a fluir melhor no meu cérebro !

    Vale a penas passar noites e noites, refazendo rascunhos de analise sintatica :D

    Alfartanooo Forçaa!

  • Para quem não é assinante do site como eu, segue a alternativa certa LETRA B
  • Pensei da seguinte forma: (EU) acordei suando,(MAS/POREM) era apenas um pesadelo. Qualquer coisa corrijam...

  • Oração coordenada é a que se coloca do lado de outra, sem desempenhar função sintática; são sintaticamente independentes.

    São ligadas por conectivos ou justapostas, ou seja, separadas por vírgula.
    Veja: A atriz falou aos jornalistase despediu-se em seguida.
      1ª oração  2ª oração

    Observe que a 2ª oração não está encaixada na 1ª, não funciona como termo da oração anterior, não se relaciona sintaticamente com nenhuma palavra da 1ª oração.

    As orações coordenadas são classificadas em: sindéticas e assindéticas.

    - Sindéticas: são orações coordenadas introduzidas por conjunção.
    Exemplo: Deve ter chovido à noite, pois o chão está molhado.

    - Assindéticas: são as orações coordenadas que não são introduzidas por conjunção.
    Exemplo: Tudo passa, tudo corre: é a lei.



    http://www.mundoeducacao.com/gramatica/oracao-coordenada.htm

  • GABARITO B 
    O estabelecimento de orações postas uma ao lado da outra - evidenciadas pela vírgula - expressam que são COORDENADAS e traz a conclusão que ambas as formas verbais são ASSINDÉTICAS por não possuírem conjunções.

  • MACETE :  A ORAÇÃO SUBORDINADA aceita ser descolada para o início da frase. Exemplo: Eu estou estudando PARA passar no concurso ( PARA passar no concurso EU estou estudando ). 


    Já as COORDENATIVAS nao aceitam. Exemplo :  Eu quero passar no concurso , porém , não estou estudando.  ( PORÉM não estou estudando , eu quero passar no concurso )  OBS:  A Frase fica sem sentido . 


    Deus abençoe a todos ! 



  • INCORRETA  I- A subordinação ocorre entre “Acordei” e “suando”, em que “Acordei” é uma oração principal e “suando” uma oração subordinada adverbial reduzida de gerúndio, indicando o modo como o indivíduo acordou. A oração “felizmente era apenas um pesadelo” está coordenada à oração “Acordei”.


    CORRETA II- “Acordei suando” e “felizmente era apenas um pesadelo” são orações coordenadas assindéticas, pois não dependem uma da outra sintaticamente e vêm separadas por vírgula. Achei esta afirmação mal formulada, pois dá margem para interpretarmos que está errada, uma vez que o período não é só composto por orações coordenadas assindéticas, mas também por oração subordinada (“suando”). Enfim... em questões assim, devemos ir em busca da melhor alternativa.


    INCORRETA III- Felizmente é um advérbio, não uma conjunção, logo não funciona como conectivo, pois seu propósito não é ligar nada, apenas serve para ampliar o sentido do verbo a que se liga.





    Fonte: A Gramática para Concursos Públicos do Fernando Pestana.
     

  • Fransuar, gostei do macete. Será que ele funciona em qualquer situação em orações coordenadas?


ID
976387
Banca
Exército
Órgão
EsSA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

01  Eu que nasci na Era da Fumaça: - trenzinho
      vagaroso com vagarosas
      paradas
      em cada estaçãozinha pobre
05  para comprar
      pastéis
      pés-de-moleque
      sonhos
      - principalmente sonhos!
10  porque as moças da cidade vinham olhar o trem passar;
      elas suspirando maravilhosas viagens
      e a gente com um desejo súbito de ali ficar morando
      sempre...Nisto,
      o apito da locomotiva
15  e o trem se afastando
      e o trem arquejando é preciso partir
      é preciso chegar
      é preciso partir é preciso chegar... Ah, como esta vida é urgente!
20   ...no entanto
      eu gostava era mesmo de partir...
      e - até hoje - quando acaso embarco
      para alguma parte
      acomodo-me no meu lugar
25  fecho os olhos e sonho:
      viajar, viajar
      mas para parte nenhuma...
      viajar indefinidamente...
      como uma nave espacial perdida entre as estrelas.

(QUINTANA, Mário. Baú de Espantos. in: MARÇAL, Iguami Antônio T. Antologia Escolar, Vol.1; BIBLIEX; p. 169.)

“Não era um craque, mas sua perda desfalcaria o time”. No trecho, a segunda oração é, na gramática normativa, uma oração:




Alternativas
Comentários
  • Coordenadas Sindéticas: são orações coordenadas entre si, mas que são ligadas através de uma conjunção coordenativa, nesse caso: adversativa.

    Ótimo resumo: http://www.infoescola.com/portugues/oracoes-coordenadas-assindeticas-e-sindeticas/

  • Não era um craque - (Oração Coordenada Assindética);

    Mas sua perda desfalcaria o time - (Oração Coordenada Sindética Adversativa)


    OBS:

    Assindéticas não são introduzidas por conjunção.

    Sindéticas são introduzidas por conjunção coordenativa.

  • Não era um craque:é uma oração coordenada '' assindética '',ou seja,não apresenta conjunção coordenativa.


    mas sua perda desfalcaria o time:é uma oração coordenada ''sindética'' ,ou seja, apresenta a conjunção coordenativa ''mas".Dando ideia de oposição a oração anterior.Nesse caso a classificamos como ''Adversativa''.



  • GABARITO: LETRA D

    → Não era um craque, mas sua perda desfalcaria o time

    → temos uma conjunção coordenativa adversativa, dando início a uma oração coordenada sindética ADVERSATIVA (presença de conjunção).

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • Não era um craque, mas sua perda desfalcaria o time”.

    Estamos diante de uma oração coordenada sindética adversativa.

    GABARITO: D

    INSTAGRAN: @simplificandoquestoescombizus

    YOUTUBE: jeffersonlimaadm

  • Adversativas = contraste ( oposição +/- ), compensação , restrição

    mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto , não obstante.

    Não obstante  verbo no indicativo = adversativa

    Tentei chegar mais cedo, Porem não consegui = oposição

    Seu discurso foi breve, Mas violento = compensação

  • “Não era um craque, mas sua perda desfalcaria o time” - (Oração Coordenada Sindética Adversativa) - indica oposição


ID
1010488
Banca
EXATUS
Órgão
CEFET-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

MÚSICA NO TÁXI
                                 Carlos Drummond de Andrade

01  Prazeres do cotidiano. Quando menos se espera... Você pega o táxi, manda tocar para o seu destino
02  (manda, não, pede por favor) e resigna-se a escutar durante 20 minutos, no volume mais possante, o rádio
03  despejando assaltos e homicídios do dia. Os tiros, os gemidos, os desabamentos o acompanharão por todo o
04  percurso. É a fatalidade da vida, quando se tem pressa.
05  Mas eis que o motorista pega de um imprevisto cassete, coloca-o no lugar devido, liga, e os acordes
06  melódicos dos Contos dos Bosques de Viena irrompem do fusca amarrotado, mas digno.
07  Bem, não é a Nona Sinfonia nem um título menor da grande música, mas não estamos na Sala Cecília
08  Meireles, e isso vale como homenagem especial a um passageiro distinto, que pede por favor. Cumpre agradecer
09  a fineza:
10  – Obrigado. O senhor mostra que tem satisfação em agradar ____ passageiros, oferecendo-lhes música e
11  não barulho e crimes.
12  – Não tem de quê. O senhor também aprecia? 13 – O quê? 14 – Strauss. É um dos meus prediletos.
15  – Sim, ele é agradável. O senhor está sendo gentil comigo.
16  – Ora, não é tanto assim. Pus o cassete porque gosto de música. Não sabia se o senhor também gostava
17  ou não. Se não gostasse, eu desligava. Portanto, não tem que agradecer.
18  – E já lhe aconteceu desligar?
19  – Ih, tantas vezes. Fico observando ____ fisionomia do passageiro. Uns, mais acanhados, disfarçam, não
20  dizem nada, mas tem outros que reclamam, não querem ouvir esse troço. O senhor já pensou: chamar
21  Tchaikovski de “esse troço”? Pois ouvi isso de um cidadão de gravata e pasta de executivo. Disse que precisava
22  se concentrar, por causa de um negócio importante, e Tchaikovski perturbava a concentração.
23  – Ele talvez quisesse dizer que ficava tão empolgado pela música que esquecia o negócio.
24  – Pois sim! Nesse caso, não falaria “esse troço”, que é o cúmulo da falta de respeito.
25  – Estou adivinhando que o senhor toca um instrumento.
26  Olhou-me admirado:
27  – Como é que o senhor viu?
28  – Porque uma pessoa que gosta tanto de música, em geral toca. Seu instrumento qual é?
29  Virou-se com tristeza na voz?
30  – Atualmente nenhum. O senhor sabe, essa crise geral, a gasolina pela hora da morte, e não é só a
31  gasolina: a comida, o sapato, o resto. Tive de vender pra tapar uns buracos. Mas se as coisas melhorarem este
32  ano...
33  – Melhoram. As coisas __________ melhorar – achei do meu dever confortá-lo.
34  – Porque clarinetista sem clarinete, o senhor sabe, é um negócio sem sentido. Clarinete tem esta
35  vantagem: dá o recado sem precisar de orquestra. Um solo bem executado, não precisa mais pra encantar a
36  alma. Mas clarinetista, sozinho, fica até ridículo.
37  – Não diga isso. E não desanime. O dia em que arranjar outro clarinete – quem sabe?, talvez até seja o
38  mesmo que lhe pertenceu – será uma festa.
39  – Mas se demorar muito eu já estarei tão desacostumado que nem sei se volto a tocar razoavelmente.
40  Porque, o senhor compreende, eu não sou um artista, minha vida não dá folga pra estudar nem meia hora por
41  dia.
42  – O importante é gostar de música, tem amor e devoção por música, e está-se vendo que o senhor tem de 43sobra.
44   – Lá isso ta certo.
45  – Não importa que o senhor não seja solista de uma grande orquestra, e mesmo de uma orquestra
46  comum. Ninguém precisa ser grande em nada, desde que cultive alguma coisa bonita na vida. 47 Seu rosto iluminou-se.
48  – Que bom ouvir uma coisa dessas. Agora vou lhe confessar que isso de não ser músico dos tais que
49  arrebatam o auditório sempre me doeu um pouco. Não era por vaidade não, quem sou pra ter vaidade? Mas
50  um sonho __________. Sei lá. Ficava me imaginando num palco iluminado, tocando... Bobagem, o senhor
51  desculpe. Agora a sua palavra _______ tudo claro. Basta eu gostar de música. Não é _________ que gostem de
52  mim, que ela goste de mim. Obrigado ao senhor
53  Olhei o taxímetro, tirei a carteira.
54 – Eu nem devia cobrar do senhor. Fico até encabulado!

(Boca de Luar, 6ª ed., págs. 69-71, Editora Record, Rio, 1987)

Analise as seguintes orações do texto quanto à classificação e assinale a incorreta:

Alternativas
Comentários
  • Pessoal,acredito que o motivo por que a questão foi anulada foi o de haver duas questões incorretas,letra a e c.
    Na letra a,fala de oração coordenada aditiva assindética,coisa que não existe,pelo menos eu nunca ouvi falar. Existe apenas oração coordenada assindética,que são aquelas que não são ligadas por conjunção,ex : Estudei,passei na prova.

    Já na letra
    c,a oração em questão não é objetiva indireta,e sim direta,já que não apresenta preposição.Para ficar mais fácil o entendimento,basta substituir a oração subordinada( aquela que contém a conjunção) por ISSO,veja como fica fácil:
    O senhor mostra que tem satisfação em agradar.>>>>> O senhor mostra ISSO.  ISSO=OBJETO DIRETO 
    Note que esse artifício de substituição por ISSO vale apenas para conjunções integrantes ( que e se).

    Portanto,as duas letras estão incorretas,acredito que seja esse o motivo da anulação da questão.

    Abraço,fiquem com Deus.

  • para mim a letra B é a correta.


ID
1086490
Banca
ESAF
Órgão
SUSEP
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção em que a justi? cativa para o emprego da vírgula correspondente está incorreta.

A Justiça é,(1) antes de tudo,(1) uma preocupação antropológica e ?losó?ca do homem. Resulta da consciência de sua dignidade e da dimensão ontológica do ser humano. Por sua dimensão ética,(2) o homem tem a noção do bem e do mal,(3) da verdade e do erro. É livre, tem livre arbítrio,(4) pois sabe quando está agindo com correção ou com erro. A Justiça nasce, subjetivamente, da verdade humana mais intrínseca,(5) de seu sentimento e de sua re?exão sobre o bem e sobre a verdade na sua relação com os outros homens.

Alternativas
Comentários
  • Por sua dimensão ética,(2) o homem tem a noção do bem e do mal,(3) da verdade e do erro.

    b) 2 - Isola oração subordinada adjetiva restritiva ante-posta à principal. Errada, pois as orações subordinadas adjetivas vêm introduzida por um pronome relativo, quais sejam: o que (substituível por o qual e seus derivados), cujo e derivados, onde (sentido de "em que", "no qual", "a qual" etc.

  • Errei porque nao li o comando da questão :(  É FODA OH.. Por isso eu vou aprendendo com os Erros, cautela é antes de tudo, uma arte!  

  • A restritiva NAO tem virgula!

  • reStritiva = Sem vírgula

     

    exemplifiCativa = Com vírgula

  • R: a) certa. Termo intercalado de ordem explicativa e de realce. b) errada. Não seria restritiva pois inicia com vírgula, mas de qquer forma para existir uma oração subordinada adjetiva teríamos que ter uma oração principal e percebemos que este período ñ é regido por subordinação, mas por período absoluto. c) certa. A enumeração de termos em contraste: bem x mal, verdade x erro. d) certa. Conjunção coordenativa explicativa estabelecida pelos articuladores pois (antes do verbo), porque, que, porquanto. e) certa. Substantivos abstratos: verdade, sentimento e reflexão. Letra B.


ID
1132666
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O emprego de certas expressões é aceitável em situações familiares, descontraídas, íntimas, nas quais se usa a língua coloquial. Porém, em contextos públicos, como ambientes de trabalho, é exigida mais formalidade e valoriza-se o domínio de uma modalidade da língua considerada como padrão. Nesse caso, a utilização daquelas mesmas expressões torna-se inapropriada, inadequada.

Na língua padrão, convém que os elementos coordenados entre si apresentem estruturas gramaticais similares. Isso se observa na seguinte frase:

Alternativas
Comentários
  • Mais sobre isso: http://pt.slideshare.net/socorrolevy/paralelismo

    e aqui: http://www.slmb.ueg.br/iconeletras/artigos/volume9/ParalelismoGramaticaConstruindoSentencasCoordenadasECorrelatas.pdf
  • Não entendi sequer a pergunta....

  • Gabarito: B

    Participaremos do programa porque podemos e queremos. (Porque = coordenada explicativa)


  • Gabarito: B

    Participaremos do programa/ porque podemos/ e queremos. 

    São 3 orações no periodo,

    Participaremos do programa - Oração coordenada assindética;

    porque podemos - Oração coordenada sindética explicativa (substitua pela conjuncao "pois");

    e queremos - Oração coordenada sindética aditiva.



  • Não entendi a pergunta...

    Alguém pode explicar???

  • Não entendi a pergunta...

    Alguém pode explicar???

  • Alguém poderia, por gentileza, comentar a alternativa 'd'? Obrigado!

  • Clique em cima do link "comentários do professor" que aparecerá um vídeo do professor explicando cada assertiva dessa questão. Ficou muito boa a explicação dele.

  • Leonardo Oliveira, 

    Em relação a letra d:

    Não somos voluntários por termos medo - Oração subordinada reduzida;

    "e porque não sabemos dirigir." - Oração subordinada adverbial causal desenvolvida.

  • Essa pergunta eu nao entendi

  • Simplificando a pergunta: onde encontramos orações coordenadas?

    Resposta: B

     "... podemos E queremos"

  • a letra E é subordinada adverbial causal
  • A explicação do professor está ótima!

  • Não consigo assistir o vídeo, pois trava.

  • Não entendi bulhufas

  • Não entendi o que pedia a questão. Mas fui de B e acertei no chute.

  • Excelente explicação do professor!

  • Sensacional a explicação do professor!

  • GABARITO LETRA B

    A questão trata de paralelismo sintático.

    Participaremos do programa porque (NÓS) podemos E (porque) (NÓS) queremos.

    podemos, queremos = VERBOS

  • Eu não entendi absolutamente nada!!!

  • Paralelismo sintático. Quem não souber o que é procure saber.

    Mas resumindo, trata da similaridade entre termos ou orações que venham em uma sequencia ou repetição.

    A resposta que encaixa perfeitamente na explicação é a letra B.

  • Fui de A, pois não há verbo no primeiro termo

  • Tem coisas no português que eu não sei como eu sei , mas sei .

    GABARITO B

  • Esse tipo de questão é ridícula.

  • O enunciado quer uma oração coordenada;

    Na letra A, temos uma orações subordinada substantiva e adjetiva restritiva;

    Na C, temos uma oração subordinada adjetiva;

    Na E, cuidado, temos uma oração subordinada adverbial causal (porque não sabemos dirigir) - o motivo pelo qual não somos voluntários é o fato de não sabermos dirigir. A oração subordinada causal expressa fato já ocorrido.

    Na letra B, temos uma oração coordenada explicativa - tem a ideia de expilcação, mas o fato ainda não ocorreu. Não temos certeza que ocorrerá - o verbo está no futuro.

    Gabarito B

  • Poder não é querer, minha mãe sempre me falou isso e, hoje, errei a questão :(


ID
1197271
Banca
IBFC
Órgão
SEAP-DF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia a primeira estrofe de Póetica, de Vinicius de Moraes, para responder às questões de 33 a 35:

De manhã escureço
De dia tardo
De tarde anoiteço
De noite ardo.

Como se pode ver, a estrofe é composta por quatro orações coordenadas. Assinale abaixo a alternativa que classifica corretamente essas orações.

Alternativas
Comentários
  • Coordenadas Assindéticas

    São orações coordenadas entre si e que não são ligadas através de nenhum conectivo. Estão apenas justapostas.


  • Or. Coord Assindéticas: Independentes.

    Or. Coord Sindéticas: Dependentes por conjunções coordenadas (adversativa, aditiva, alternativa, conclusiva, explicativa).

  • Assindética: não é introduzida por conjunções

    Sindética: possui conjunção coordenativa

     

    gabarito: D

  • Sério que isso é questão de prova de professor? o.O

  • O. COORDENADAS

    SÍNDETO= conjunção ( adição, explicação, conclusão, alternativa, adversativa)

    ASSINDÉTICA= sem conjunção.

     

    GABARITO ''D''

  • GABARITO D

    Orações coordenadas Assindéticas (SEM CONJUNÇÃO)     X     Sindética (com conjunção coordenativa)

  • são ASSINDÉTICAS ,haja  vista nao haver conector entre elas!

  • Assindética: não é introduzida por conjunções

  • Resolvi através de eliminação, simples.

  • A IBFC tem a mania de colocar uma alternativa muito diferente das outras só para levar o candidato a dúvida.

  • Sem conjunções coordenativas = assindética

  • GABARITO LETRA D

    ORAÇÕES COODENADAS ASSINDÉTICAS

    NÃO HÁ CONJUNÇÕES, AS ORAÇÕES SÃO INDEPENDENTES ENTRE SI.

  • muito tranquila, pois é só prestar atenção e ver que não tem nenhuma conjunção.

    PPMG

  • d) Orações coordenadas assindéticas.

    Oração coordenada - É a que está ligada a outra de mesma natureza sintática.

    No período composto por coordenação, as coordenadas são independentes (isto é, não funcionam como termos de outras) e se dizem:

    • Sindéticas - Quando se prendem às outras pelas conjunções coordenativas.

    • Assindéticas - Se estiverem apenas justapostas, sem conectivo.

ID
1365928
Banca
FGV
Órgão
AL-MA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I

Cobrar responsabilidade

No início do mês, um assaltante matou um jovem em São Paulo com um tiro na cabeça, mesmo depois de a vítima ter lhe passado o celular. Identificado por câmeras do sistema de segurança do prédio do rapaz, o criminoso foi localizado pela polícia, mas - apesar de todos os registros que não deixam dúvidas sobre a autoria do assassinato - não ficará um dia preso. Menor de idade, foi "apreendido" e levado a um centro de recolhimento. O máximo de punição a que está sujeito é submeter-se, por três anos, à aplicação de medidas "socioeducativas".

Não é um caso isolado na crônica de crimes cometidos por menores de idade no país. Mas houve, nesse episódio de São Paulo, uma circunstância que o transformou em mais um exemplo emblemático do equivocado abrigo legal que o Estatuto da Criança e do Adolescente confere a criminosos que estão longe de poderem justificar suas ações com o argumento da imaturidade: ao disparar friamente contra o estudante paulista, a assaltante estava a três dias de completar 18 anos. Pela selvageria do assassinato, o caso remete à barbárie de que foi vítima, no Rio, o menino João Hélio, em 2007. Também nesse episódio, um dos bandidos que participaram do martírio do garoto estava a pouco tempo de atingir a maioridade.

Nos dois casos, convencionou-se, ao anteparo do ECA, que a diferença de alguns dias - ou, ainda que o fosse, de alguns meses -teria modificado os padrões de discernimento dos assassinos. Eles não saberiam o que estavam fazendo. É um tipo de interpretação que anaboliza espertezas da criminalidade, como o emprego de menores em ações - inclusive armadas - de quadrilhas organizadas, ou serve de salvo-conduto a jovens criminosos para afrontar a lei.

O raciocínio, nesses casos, é tão cristalino quanto perverso: colocam-se jovens, muitos dos quais mal entraram na adolescência, na linha de frente de ações criminosas porque, protegidos pelo ECA, e diante da generalizada ruína administrativa dos órgãos encarregados de aplicar as medidas socioeducativas, na prática eles são inimputáveis. Tornam-se, assim, personagens de vestibulares para a entrada em definitivo, sem chances de recuperação, numa vida de crimes.

É dever do Estado (em atendimento a um direito inalienável) prover crianças e adolescentes com cuidados, segurança, oportunidades, inclusive de recuperação diante de deslizes sociais. Neste sentido, o ECA mantém dispositivos importantes, que asseguram proteção a uma parcela da população em geral incapaz de discernir entre o certo e o errado à luz das regras sociais. Mas, se estes são aspectos consideráveis, por outro lado é condenável o viés paternalista de uma lei orgânica que mais contempla direitos do que cobra obrigações daqueles a quem pretende proteger.

O país precisa rever o ECA, principalmente no que tange ao limite de idade para efeitos de responsabilidade criminal. É uma atitude que implica coragem (de enfrentar tabus que não se sustentam no confronto com a realidade) e o abandono da hipocrisia (que tem cercado esse imprescindível debate).

(O Globo, 22/04/2013)

Assinale a alternativa cuja oração sublinhada exemplifica o processo de coordenação.

Alternativas
Comentários
  • As alternativas são coordenadas ;)

    letra E

  • a)  É dever do Estado....(ISSO) ..prover crianças....  (O.S.S Subjetiva).

    b)  O  "que" da questão é P.R com vírgula, logo (O.S. Adj. Explicativa).

    c)   O "se" da questão tem valor condicional, destarte (O. S. Adverbial Condicional).

    d)    O "que" P. R. sem vírgula, assim sendo ( O. S. Adj. Restritiva).

            Caso eu esteja errado corrijam-me.

            Obrigado!

  • Que tipo de oração coordenada?

  • Para respondermos essa questão, faz-se necessário entender o significado de coordenação e sua diferença da subordinação. Não é preciso saber qual coordenação ou subordinação o enunciado se refere. 

    Exemplo:
    Se você se mantiver atento à aula (1), realizar todas as atividades (2) e ficar calmo durante a prova (3), passará no concurso (4).
    O resultado principal é "passará no concurso". Para que alguém consiga esse resultado, deverá passar por algumas condições (1,2 e 3). Essas três condições estão paralelas, justapostas, enumeradas, unidas, por isso as chamamos de coordenadas. Todas possuem o mesmo valor: condição.
    Essas três orações sozinhas, sem a última, não teriam sentido. Além de estarem coordenadas entre si, elas dependem do resultado, passando a uma relação de subordinação com o 4. Ou seja, precisam dela para ter sentido. Então a 1, 2 e 3 estão coordenadas entre si e estão subordinadas a 4. 
    A oração subordinada se refere a uma oração principal e a oração coordenada se liga a outra também coordenada.  
  • Oração coordenativa alternativa Julival reis. Pois expressa sentido de alternância, opção.
    "... ou serve de salvo-conduto a jovens criminosos para afrontar a lei".
    São 5 tipos as orações coordenativas:
    Aditivas (soma); Adversativas (oposição, contraste); Alternativa (alternâncias, opções); Conclusiva ( Concessão ou consequência); Explicativa.

    Fonte: Gramatica do Pestanha - EVP

  • Na verdade a alternativa E tem um processo de coordenação e um de subordinação na mesma oração.

     

    É um tipo de interpretação que anaboliza espertezas da criminalidade, como o emprego de menores em ações - inclusive armadas - de quadrilhas organizadas, ou serve de salvo-conduto a jovens criminosos para afrontar a lei".

     

    1- É um tipo de interpretação QUE-

     

    2- QUE anaboliza espertezas da criminalidade...

     

    3- ou serve de salvo-conduto...

     

    2 e 3 são coordenadas entre si, mas 3 está subordinada a 1.

     

    O período ficaria:

     

    É um tipo de interpretação QUE anaboliza espertezas da criminalidade... ou QUE serve de salvo-conduto...

     

  • Macete para lembrar das orações coordenadas: 3ACE

    A ditiva
    A lternativa
    A dversativa
    C onclusiva
    E xplicativa

  • Parabéns Diogo Arantes pela explicação. Muito bem colocado.

  • Alternativa E

     

    a - oração subordinada substantiva objetiva direta; (deve isso)

    b - pronome relativo; ( pode ser substituido por o qual);

    c - oração subordinada adverbial (concessão);

    d - pronome relativo; ( pode ser substituido por o qual);

    e - oração coordenada alternativa.

  • A explicação do Diogo Arantes foi retirada do PDF do professor Décio Terror do Estratégia Concursos.

    Coloque a fonte quando for citar.

  • Na alternativa E , há a presença de uma oração coordenada alternativa , essa oração é independente sintaticamente

  • a) OSSSubjetiva

    b) OSAExplicativa

    c) OSACondicional

    d) OSARestritiva

    e) GABARITO/Oração Coordenada Sindética ALTERNATIVA


ID
1734442
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
SES-PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Analisando-se os pensamentos abaixo:

I. As lágrimas não pedem perdão, mas o alcançam. (Santo Ambrósio)
II. Podemos escolher o que semear, mas somos obrigados a colher aquilo que plantamos. (Autor desconhecido)

encontram-se conectores que ligam, respectivamente, orações

Alternativas
Comentários
  • bela questão.


  • A segunda oração da primeira sentença é independente? "o alcançam"

  • A segunda oração da primeira sentença é independente? "o alcançam" - Concordo

    o alcançam - não parece independente para mim.

  • II) 2) Adversativasligam duas orações ou palavras, expressando ideia de contraste ou compensação. São elas:mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante.

  • Gabarito B.
    Galera são sim orações INDEPENDENTES, pois, são COORDENADAS mesmo com a presença da conjunção não se subordinam uma a outra, ou seja, neste contexto as conjunções são coordenativas e não subordinativas.
               
                  1ª As lágrimas não pedem perdão.                           2ª Mas o alcançam.
                  (Oração Coordenada Assindética)                (Oração Coordenada Sindética Adversativa)

  • Duas orações são coordenadas quando estão juntas em um mesmo período, ou seja, em um mesmo bloco de informações, marcado pela pontuação final. Mas têm, ambas, estruturas individuais, como é caso dos 2 ex da questão acima. E quanto a classificação das orações coordenadas, temos as coordenadas assindéticas (que NÃO são ligadas por nenhum conectivo), e as coordenadas sindéticas (ligadas através de uma CONJUNÇÃO COORDENATIVA, que pode ser: aditiva, adversativa, alternativa, conclusiva e explicativa).

  • As conjunções coordenativas ligam duas orações independentes ( coordenadas) ou dois termos que exercem a mesma função sintática.

    Na questão foi usado a conjunção ''Mas''  que pode indicar tanto ser adversativa como aditivas.

    Adversativas: Mas, entretanto, no entanto, porém, todavia, contudo, não obstante.

    Aditivas: e, nem, também, como também, bem como, mas ainda, não só, MAS, como também...



    gabarito: B

  • Dependentes = subordinadas

    Independentes = coordenativas... 

    A conjunção MAS é coordenativa por isso independente!

  • Independentes: "o alcançam" ? nesta frase "alcançam" se refere a perdão, como é frase coordenada?

  • Pessoal essa justificativa de que a conjunção "mas" é coordernada e que,portanto,trata-se de duas orações independentes não procede. Já vi a conjunção MAS sendo usada como subordinativa adverbial concessiva,portanto, apenas o contexto dirá se qual tipo de oração está em pauta.

    Discordo do gabarito da questão,pois o termo "o alcançam" não apresenta sentido completo.

  • As duas orações são independentes, pois não dependem uma da outra. 

    Para analisar uma oração olhe para o verbo. 

    I.  As lágrimas não pedem perdão,                                                  mas o alcançam. (Santo Ambrósio)

    Oração coordenada assindética. 

    O Sujeito da oração: AS LÁGRIMAS. Núcleo: Lágrimas. |  Oração coordenada sindética adversativa. Sujeito indeterminado verbo na 3º pessoa do plural sem referente expresso.  (Reescrevendo: Mas as lágrimas alcançam o perdão, porém está implicito na segunda oração.)

     

  • GABA: B

  • São orações coordenativas adversativas. 

  • dependentes= subordinadas

    independentes= coordenadas

  • ADVERSATIVA mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante.

  • Bacana!

  • Bacana!

  • É confesso que passar em concurso público tem quer ter um pouco de sorte também, porque nunca vamos saber de tudo!! sempre vai faltar alguma coisa a mais para aprender !!

  • pra mim pior banca, depois da Cespe

  • As orações coordenadas, assindéticas e sindéticas, são INDEPENDENTES entre si, ou seja, elas isoladamente têm sentido;

    Na primeiro pensamento: AS LÁGRIMAS NÃO PEDEM PERDEM PERDÃO. ELAS O ALCANÇAM;

    O autor usa um recurso coesivo, que é a coordenação sindética adversativa , para ficar claro o seu pensamento. Usa, na segunda oração um pronome oblíquo para se referir ao objeto direto da primeira, o perdão, e faz uso do conectivo MAS para interligar as duas orações.

    Seriam DEPENDENTES se fossem orações subordinadas, quando uma delas não tem sentido completo sem a oração principal.

    Gabarito B


ID
1741630
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFPEL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

            Aumentar idade mínima para compra de cigarro evita vício

                                               em jovens

                                                                                                    UOL, 03/04/2015

      Aumentar a idade mínima permitida para comprar legalmente cigarros pode ter um efeito drástico no uso do tabaco por adolescentes, especialmente de 15 a 17 anos, segundo um estudo da Universidade de Michigan, divulgado pelo Institute of Medicine. O impacto na saúde pública também seria relevante.

      O levantamento aponta que usuários mais jovens são, geralmente, mais suscetíveis a pegar carona nos hábitos dos amigos e conseguir cigarros com eles, sendo que poucos compram cigarros ilegalmente. Apenas quando atingem a idade adulta, por volta dos 25 anos, é que passam a fazer mais escolhas por conta própria.

      “Embora o desenvolvimento de algumas habilidades cognitivas seja atingido aos 16 anos, as partes do cérebro mais responsáveis pela tomada de decisão, controle de impulsos e susceptibilidade dos colegas e conformidade continuam a desenvolver-se até os 25”, explicou o professor Richard Bonnie, responsável pela pesquisa.

      Dos fumantes pesquisados, 90% dizem ter começado a fumar antes dos 19 anos. A maioria dos outros experimentou o primeiro cigarro antes dos 26, o que sugere que dificilmente uma pessoa se tornará fumante após os 25 anos.

      Segundo simulações apresentadas no relatório, se o aumento na idade mínima ocorresse hoje nos Estados Unidos, haveria mudanças significativas na quantidade de jovens fumantes em 2100. Mais precisamente, se a idade mínima passasse para 19 anos, haveria uma diminuição de 3% no total de fumantes. Se passasse para 21, cairia 12%. E, caso fosse para 25 anos, o número de fumantes diminuiria 16%.

      Nos Estados Unidos, onde a pesquisa foi realizada, a maioria dos Estados permite a compra do cigarro a partir dos 18 anos. Alguns (Alabama, Alasca, Nova Jersey e Utah) permitem a partir dos 19, e a cidade de Nova York aumentou a idade mínima para 21 anos.

      Considerando, portanto, que o aumento da idade mínima diminui a taxa de iniciação no vício, os pesquisadores concluem que a medida resultaria em queda nas doenças e mortes relacionadas ao tabaco.

      Se a idade mínima aumentasse para 21 anos nos Estados Unidos, haveria menos 249 mil mortes prematuras entre pessoas nascidas entre 2000 e 2019 e pelo menos 45 mil mortes a menos por câncer de pulmão no período, segundo o relatório.

      “Ao avaliar as implicações na saúde pública pelo aumento da idade mínima para acessar os produtos do tabaco, este relatório tem como objetivo fornecer a orientação científica de que Estados e municípios precisam ao avaliar novas políticas para atingir o objetivo final, que é a redução e a eventual eliminação do uso de tabaco por crianças e pelos jovens “, disse Victor Dzau, presidente do Institute of Medicine.

                                                    Fonte: http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-

noticias/redacao/2015/04/03/permitir-cigarro-depois-dos-21-anos-evita-vicio-em-

                                                                                 adolescentes-diz-estudo.htm

Em “Se passasse para 21, cairia 12%", a vírgula foi empregada para separar

Alternativas
Comentários
  • Alguém pode explicar essa questão?

  • "Se passasse para 21, cairia 12%". A primeira oração indica uma situação de condição por conta do síndeto "se" (caso). Logo a oração é uma subordinada adverbial condicional enquanto que a segunda é a oração principal (depois da vírgula) pois ela está deslocada na ordem inversa.

  • Oração na ordem direta: Cairia 12% se passasse para 21. Ou seja, " A idade mínima cairia 12% se passasse para 21".


  • Não entendi

  • A regra aqui é simples: Adjunto adverbial com mais de 3 palavras deslocado = vírgula obrigatória! Acompanhe:

    “Se passasse para 21, cairia 12%." Adj. Adv. com mais de 3 palavras deslocado para o início da frase. 

    Se a frase fosse rescrita na ordem tradicional, não haveria esta necessidade.

    Fiquem com Deus.




  • c)oração adverbial e oração principal.

    Se passasse para 21 - oração subordinada adverbial condicional

    cairia 12% - oração principal.

     

  • A oração está na ordem indireta.

     

    A ordem direta é a seguinte: Cairia 12% se passasse para 21

     

    Oração principal;

    ~ Oração subordinada adverbial condicional.

  • Se passasse para 21, cairia 12%

     

    CAIRIA 12%... SE PASSASSE PARA 21- CASO, UMA VEZ QUE, DESDE QUE, SALVO SE, A MENOS QUE, ETC.

  • Tão simples que eu errei

  • Tão simples que eu errei

  • Tão simples que eu errei

  • A virgula é usada para pois a oração subordinada veio antes da oração principal, ou seja na ordem indireta.

  • C. oração adverbial e oração principal. correta

  • poha...não entendi

  • Questão simples , tanto que dá nó na cabeça .

  • Tão fácil e eu ainda errei, tenho que estudar mais!

  • Por que a resposta correta não é a B? Alguém pode explicar?

  • O "Se" é uma condicional, ou seja, Uma oração Subordinada adverbial. Vc coloca a oração de forma direta.

    outra coisa, a vírgula muitas vezes em uma oração serve para deslocar o advérbio.

  • GABARITO C

    Nem sempre a questão vai pedir a classificação da oração, por isso devemos compreender não só os sentidos, mas também as suas respectivas classificações.

    COORDENADAS: Aditivas, Adversativas, Alternativas, Conclusivas e Explicativas. (A3CE)

    SUBORDINADAS: Causais, Condicionais, Consecutivas, Temporais, Concessivas, Conformativas, Comparativas, Finais, Proporcionais.


ID
1756090
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                A CHAVE

                    Ela abre mais do que uma porta, inaugura um novo tempo

                                                                                                                   IVAN MARTINS

     Certos objetos dão a exata medida de um relacionamento. A chave, por exemplo. Embora caiba no bolso, ela tem importância gigantesca na vida dos casais. O momento em que você oferece a chave da sua casa é aquele em que você renuncia à sua privacidade, por amor. Quando pede a chave de volta - ou troca a fechadura da porta - está retomando aquilo que havia oferecido, por que o amor acabou. O primeiro momento é de exaltação e esperança. O segundo é sombrio.

      Quem já passou pela experiência sabe como é gostoso carregar no bolso - ou na bolsa - aquela cópia de cinco reais que vai dar início à nova vida. Carregada de expectativas e temores, a chave será entregue de forma tímida e casual, como se não fosse importante, ou pode vir embalada em vinho e flores, pondo violinos na ocasião. Qualquer que seja a cena, não cabe engano: foi dado um passo gigantesco. Alguém pôs na mão de outro alguém um totem de confiança.

      Não interessa se você dá ou ganha a chave, a sensação é a mesma. Ou quase.

      Quem a recebe se enche de orgulho. No auge da paixão, e a pessoa que provoca seus melhores sentimentos (a pessoa mais legal do mundo, evidentemente) põe no seu chaveiro a cópia discreta que abre a casa dela. Você só nota mais tarde, quando chega à sua própria casa e vai abrir a porta. Primeiro, estranha a cor e o formato da chave nova, mas logo entende a delicadeza da situação. Percebe, com um sorriso nos lábios, que suas emoções são compartilhadas. Compreende que está sendo convidado a participar de outra vida. Sente, com enorme alívio, que foi aceito, e que uma nova etapa tem início, mais intensa e mais profunda que anterior. Aquela chave abre mais do que uma porta. Abre um novo tempo.

      O momento de entregar a chave sempre foi para mim o momento de máximo otimismo.

      [...]

      Você tem certeza de que a outra pessoa ficará feliz e comovida, mas ao mesmo tempo teme, secretamente, ser recusado. Então vê nos olhos dela a alegria que havia antecipado e desejado. O rosto querido se abre num sorriso sem reservas, que você não ganharia se tivesse lhe dado uma joia ou uma aliança. (Uma não vale nada; para a outra ela não está pronta). Por isto ela esperava, e retribui com um olhar cheio de amor. Esse é um instante que viverá na sua alma para sempre. Nele, tudo parece perfeito. É como estar no início de um sonho em que nada pode dar errado. A gente se sente adulto e moderno, herdeiro dos melhores sonhos da adolescência, parte da espécie feliz dos adultos livres que são amados e correspondidos - os que acharam uma alma gêmea, aqueles que jamais estarão sozinhos.

      Se as chaves de despedida parecem a pior coisa do mundo, não são.

      [...]

      A gente sabe que essas coisas, às vezes, são efêmeras, mas é tão bonito.

      Pode ser que dentro de três meses ou três anos a chave inútil e esquecida seja encontrada no bolso de uma calça ou no fundo de uma bolsa. Ela já não abrirá porta alguma exceto a da memória, que poderá ser boa ou ruim. O mais provável é que o tato e a visão daquela ferramenta sem propósito provoquem um sorriso agridoce, grisalho de nostalgia. Essa chave do adeus não dói, ela constata e encerra.

      Nestes tempos de arrogante independência, em que a solidão virou estandarte exibido como prova de força, a doação de chaves ganhou uma solenidade inesperada. Com ela, homens e mulheres sinalizam a disposição de renunciar a um pedaço da sua sagrada liberdade pessoal. Sugerem ao outro que precisam dele e o desejam próximo. Cedem o seu terreno, correm o risco. É uma forma moderna e eloquente de dizer “eu te amo”. E, assim como a outra, dispensa “eu também”. Oferece a chave quem está pronto, aceita a chave quem a deseja, reciproca, oferecendo a sua, quem sente que é o caso, verdadeiramente. Nada mais triste que uma chave falsa. Ela parece abrir uma esperança, mas abre somente uma ilusão.

Adaptado de http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/ivan-martins/noticia/2015/04/chave.html

Em “Não interessa se você dá ou ganha a chave...”, temos

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D 

    “Não interessa se você dá ou ganha a chave...”


    Se = Oração Subordinada Adverbial Condicional 
    Ou = Oração Coordenada Sindética Alternativa 
  • Sem mais a adicionar ao comentário do colega abaixo. Perfect!

  • Não interessa ISSO = Oração subordinada substantiva

    Você dá ou ganha a chave = Oração Coordenada Sindética Alternativa

  • GABARITO D 


    “Não interessa se você dá ou ganha a chave...”

    Não interessa = oração principal

    se você dá ou ganha a chave = oração subordinada, composta de duas orações coordenadas. 

    Se = conjunção subordinativa integrante

    você dá a chave = primeira oração coordenada

    você ganha a chave = segunda oração coordenada

    Ou = conjunção coordenativa sindética alternativa

  • Se: conjunção subordinativa integrante.

    Ou: conjunção coordenativa alternativa.

    Portanto, temos subordinção + coordenação.

  • Podem me explicar por que o SE é conjunção subordinativa integrante e  não condicional por favor?

  • Esse "se" aí não é condicional e sim integrante. Estou com o colega miro.
  • Rafaela: é integrante pois a oração iniciada por ele pode ser toda substituída por "isso". As conjunções integrantes (se e que) iniciam orações subordinadas substantivas. Neste caso, a oração é subordinada substantiva subjetiva (que exerce função de sujeito da oração principal).

    Não nos interessa se você dá ou ganha a chave. = Não nos interessa isso.

    Bons estudos!

  • Gabarito D

    Nao interessa (se = isso) - Oração Subordinada Substantiva

    Voce dá ou ganha a chave (ou = alternância) Oração Coordenada 

     

  • Também estou com Miro e os demais. ALguém por favor corrija o Einsten Concurseiro

  • O ''SE'' é conjunção integrante , então TEMOS ORAÇÃO SUBORDINADA , e o ''ou'' é uma conjução cordenada alternativa : ou ou ora ora quer quer seja seja..

  • "Isso" = conjunção Integrante

  • cuidado com esse bizu!!! se huover antes do  que O é pronome relativo, ESSE O SIGNIFICA AQUILO,

     

  • O problema de analisar a questão a fundo é: seguindo ao pé da letra, período termina em pontuação. No enunciado em destaque não há detalhes sobre posicionamento referente ao trecho. Mal formulada ao meu ver.

  • daquele tipin mixuruca kkkkk

  • “Não interessa se você dá ou ganha a chave...”

    Macete:

    Toda vez que couber ''isso e seus derivados'', essa oração vai ter caráter substantivo. Oração Subordinada Substantivo.

    “Não interessa isso

     3 verbos = 3 orações

    ou tem caráter alternativo ==> Oração Coordenada

  • Não interessa(O QUE? ISSO) se você dá(OSSOD) ou ganha a chave.(OCSALTERNATIVA)

  • Oração subordinada substantiva pode ser substituída por ISSO


ID
1768378
Banca
FUNCAB
Órgão
ANS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                Arquimedes, o bom repórter

      Faz parte do meu ofício inventar. Mentir, sem qualquer consideração teológica. Preencher as páginas em branco, esforçando-me por criar heróis mesquinhos e sublimes. Um ofício que se funde com as adversidades do cotidiano e que, pautado por uma estética insubordinada, comporta todas as escalas morais, afugenta os ideários uniformizadores.

      A literatura brota de todos os homens, de todas as épocas. Sua ambígua natureza determina que os escritores integrem uma raça fadada a exceder-se. Seus membros, como uma seita, vivem na franja e no âmago da realidade, que constrange e ilumina ao mesmo tempo. E sem a qual a criação fenece. A arte dos escritores arregimenta a sucata e o sublime, o que se oxida em meio aos horrores, o que se regenera sob o impulso dos suspiros de amor. Apalpa a matéria secreta que sangra e aloja-se nos porões da alma.

      Há muito sei que a escrita não poupa o escritor. E que, ao ser um martírio diário, coloca-o a serviço do real. E enquanto este mero exercício de acumular palavras, de dar-lhes sentido, for um ato de fé no humano, a literatura seguirá sendo protagonista do enigma que envolve vida e morte. Uma arte que geme, emite sinais, desenha signos, e que constitui uma salvaguarda civilizadora perante a barbárie. Em cujas páginas batalha-se pelo provável entendimento entre seres e situações intoleráveis. Como se por meio de certos recursos estéticos fosse possível conciliar antagonismos, praticar a tolerância, ativar sentimentos, testar os limites da linguagem e da ambiguidade da solidão humana. Salvar, enfim, os seres trágicos que somos.

    Não sei ser outra coisa que escritora. Já pelas manhãs, enquanto crio, apalpo emoções benfazejas, sentimentos instáveis, a substância sob o abrigo do sinistro e da esperança. Tudo o que a realidade abusiva refuta. É mister, contudo, combater os expurgos estéticos para narrara história jamais contada.

      A criação literária, porém, que se faz à sombra da comunidade humana, aproximou-me sempre daqueles cujas experiências pessoais eram vizinhas no ato de escrever. Por isso, desde a infância, senti-me irmanada aos jornalistas no uso das palavras e na maneira de captar o mundo. E a tal ponto vinculada aos jornais que nos vinham a casa, já pelas manhãs, que disputava com o pai o privilégio de lê-los antes dele. De aproximar-me destas páginas vivazes que, arrancando-me da sonolência, proclamavam que a vida despertara antes de mim. O drama humano não tinha instante para começar, precedera-me há horas, há milênios.

PINON, Nélida. Aprendiz de Homero. Rio de Janeiro: Editora Record,2008,p.81-82,fragmento.

Dos períodos compostos transcritos a seguir, aquele que está estruturado em relações de subordinação e coordenação entre as orações é:

Alternativas
Comentários
  • "Apalpa a matéria secreta que sangra e aloja-se nos porões da alma."

            OR. PRINCIPAL      / OR. SUB.  / OR. COORD. SINDÉTICA ADITIVA

    Gabarito letra A.

  • Galera, alguém identificou o erro da B? 

  • sinistro kk

  • a) “Apalpa a matéria secreta( subordinada adjetiva restritiva) que sangra e( coordenação - adição) aloja-se nos porões da alma.” 

  • Não tem erro na B, apenas são orações assindéticas(não ligadas por conectivo).

  • Pessoal, acho que a Alana matou a charada!


    Acredito que existe uma coordenação entre duas orações subordinadas, isso pq  o pronome relativo pode vir implícito quando as subordinadas estão coordenadas entre si. 


    Apalpa a matéria secreta: oração principal... que sangra: o.sub.adjetiva restritiva) e ("que" aloja-se nos porões da alma (o.sub.adjetiva restritiva). 


    Esse (e) fazendo a coordenação entre as subordinadas.


    Acho que é isso, e vcs?


  • Resposta : A

    “Apalpa a matéria secreta que sangra e aloja-se nos porões da alma.” 

    que = pronome relativo : introduz uma oração subordinada adjetiva

    e = conjunção coordenativa

    relações de subordinação e coordenação na mesma frase.

  • Questao grande..mas, facilmente identificavel../A unica que possui uma conjucao coordenada (e). 

    Na prova nao basta apenas saber..tbm tem que ter muita estrategia pra resolver as questoes..

    Dica: Comece sempre pelas alternativas menores..Se estiver errada ou certa..sera facilmente vista e dessa forma, ganhamos tempo na prova.

    Imagina 120 questoes economizado 30 seg. em cada? da pra fazer uma redacao com o tempo.

     

  • Apalpa a materia secreta Que (o qual) = PRONOME RELATIVO, logo oração Subordinada.

    Sangra e aloja-se nos porões da alma   e= Conjunção coordenada Aditiva, LOgo Oração Coordenada

  • Só tenho uma coisa a dizer: Professor Alexandre Soares mito!!!

  • A.

    Apalpa a matéria secreta que sangra e aloja-se nos porões da alma.


ID
1774570
Banca
FUNCAB
Órgão
ANS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                   Arquimedes, o bom repórter

      Faz parte do meu ofício inventar. Mentir, sem qualquer consideração teológica. Preencher as páginas em branco, esforçando-me por criar heróis mesquinhos e sublimes. Um ofício que se funde com as adversidades do cotidiano e que, pautado por uma estética insubordinada, comporta todas as escalas morais, afugenta os ideários uniformizadores.

      A literatura brota de todos os homens, de todas as épocas. Sua ambígua natureza determina que os escritores integrem uma raça fadada a exceder-se. Seus membros, como uma seita, vivem na franja e no âmago da realidade, que constrange e ilumina ao mesmo tempo. E sem a qual a criação fenece. A arte dos escritores arregimenta a sucata e o sublime, o que se oxida em meio aos horrores, o que se regenera sob o impulso dos suspiros de amor. Apalpa a matéria secreta que sangra e aloja-se nos porões da alma.

      Há muito sei que a escrita não poupa o escritor. E que, ao ser um martírio diário, coloca-o a serviço do real. E enquanto este mero exercício de acumular palavras, de dar-lhes sentido, for um ato de fé no humano, a literatura seguirá sendo protagonista do enigma que envolve vida e morte. Uma arte que geme, emite sinais, desenha signos, e que constitui uma salvaguarda civilizadora perante a barbárie. Em cujas páginas batalha-se pelo provável entendimento entre seres e situações intoleráveis. Como se por meio de certos recursos estéticos fosse possível conciliar antagonismos, praticar a tolerância, ativar sentimentos, testar os limites da linguagem e da ambiguidade da solidão humana. Salvar, enfim, os seres trágicos que somos.

      Não sei ser outra coisa que escritora. Já pelas manhãs, enquanto crio, apalpo emoções benfazejas, sentimentos instáveis, a substância sob o abrigo do sinistro e da esperança. Tudo o que a realidade abusiva refuta. É mister, contudo, combater os expurgos estéticos para narrara história jamais contada.

      A criação literária, porém, que se faz à sombra da comunidade humana, aproximou-me sempre daqueles cujas experiências pessoais eram vizinhas no ato de escrever. Por isso, desde a infância, senti-me irmanada aos jornalistas no uso das palavras e na maneira de captar o mundo. E a tal ponto vinculada aos jornais que nos vinham a casa, já pelas manhãs, que disputava com o pai o privilégio de lê-los antes dele. De aproximar-me destas páginas vivazes que, arrancando-me da sonolência, proclamavam que a vida despertara antes de mim. O drama humano não tinha instante para começar, precedera-me há horas, há milênios.

PIÑON, Nélida. Aprendiz de Homero. Rio de Janeiro: Editora Record, 2008, p. 81-82, fragmento. 

Dos períodos compostos transcritos a seguir, aquele que está estruturado em relações de subordinação e coordenação entre as orações é:

Alternativas
Comentários
  • Letra d

    "Apalpa a matéria secreta que sangra e aloja-se nos porões da alma."



    Apalpa a matéria secreta (aquela que, a qual) sangra: Oração subordinada adjetiva

    E - síndeto de conjunção coordenada
    e aloja-se nos porões da alma: Oração coordenada sindética aditiva


  • Porquê as alternativas A e E também não possuem essa relação de coordenação e subordinação??

  • a)subordinada

    b)coordenada

    c)coordenada

    d)gabarito

    e)subordinada

    *caso me equivoquei em alguma,peço q m enviem inbox

    Iuri a A e a E não tem coordenação, elas são dependentes umas das outras,logo subordinadas~~> na A lê-se: há mto sei disso. e na E lê-se: sua ambígua natureza determina isso. (qdo tiver o QUE e vc conseguir substituir por isso e der sentido na frase a oração é subordinada.

  • NAS LETRAS A) E E) TEMOS UMA ORAÇÃO PRINCIPAL E UMA ORAÇÃO SUBORDINADA. A ORAÇÃO SUBORDINADA SÓ EXISTE PORQUE A PRINCIPAL A EXIGE, COMPLETANDO SUA ESTRUTURA. 
    A COLEGA SASÁ BEM EXPLICOU A SUBORDINAÇÃO EXISTENTE NELAS. EU COMPLEMENTO COM O SEGUINTE: NAS DUAS ALTERNATIVAS TEMOS ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS SUBJETIVAS, POIS EXERCEM FUNÇÃO SINTÁTICA DE SUBSTANTIVO. MAIS: TEMOS SUJEITO ORACIONAL EM AMBAS.

    GABARITO: D

  • Gabarito D

    "Apalpa a matéria secreta que sangra..."

    O que pode ser substituído por pronome relativo (a qual), logo O.S. Adjetiva. Como  o que não está isolado por vírgulas é Restritiva.

    "...e aloja-se nos porões da alma."

    O conectivo e passa ideia de adição portanto O.C. S. Aditiva.

  • questão repetida..

  • Ótima explicação do professor Alexandre!!!!!

    "Apalpa a matéria secreta que ( substituir a qual - relação /subordinada comparativa)sangra  e (coordenada aditiva) aloja-se nos porões da alma." LETRA D

  • Na letra C , existe coordenação sem síndeto, isso está claro. Porém, na sequência, surge o trecho: "esforçando-me por criar heróis mesquinhos e sublimes" Não há nesse trecho uma adverbial final?  

  • Também tenha a dúvida da Priscila... Tb enxerguei uma oraçãoo subordinada ali no finalzinho.

  • Quanto a alternativa "C":

    Se fossemos reescreve-la em ordem direta ficaria assim (pelo menos no meu entender):

    Eu me esforço para preencher paginas em branco ao criar heróis mesquinhos e sublimes

    Principal                    adverbial final                                    adverbial temporal

    Portanto, existe uma oração principal e duas orações subordinadas adverbiais (uma final e outra temporal).


ID
1774831
Banca
FUNCAB
Órgão
Faceli
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                    A língua que somos, a língua que podemos ser

                                             (Eliane Brum)

      A alemã Anja Saile é agente literária de autores de língua portuguesa há mais de uma década. Não é um trabalho muito fácil. Com vários brasileiros no catálogo, ela depara-se com frequência com a mesma resposta de editores europeus, variando apenas na forma. O discurso da negativa poderia ser resumido nesta frase: “O livro é bom, mas não é suficientemente brasileiro". O que seria “suficientemente brasileiro"? 

      Anja (pronuncia-se “Ânia") aprendeu a falar a língua durante os anos em que viveu em Portugal (e é impressionante como fala bem e escreve com correção). Quando vem ao Brasil, acaba caminhando demais porque o tamanho de São Paulo sempre a surpreende e ela suspira de saudades da bicicleta que a espera em Berlim. Anja assim interpreta a demanda: “O Brasil é interessante quando corresponde aos clichês europeus. É a Europa que define como a cultura dos outros países deve ser para ser interessante para ela. É muito irritante. As editoras europeias nunca teriam essas exigências em relação aos autores americanos, nunca".

      Anja refere-se ao fato de que os escritores americanos conquistaram o direito de ser universais para a velha Europa e seu ranço colonizador― já dos brasileiros exige-se uma espécie de selo de autenticidade que seria dado pela “temática brasileira". Como se sabe, não estamos sós nessa xaropada. O desabafo de Anja, que nos vê de fora e de dentro, ao mesmo tempo, me remeteu a uma intervenção sobre a língua feita pelo escritor moçambicano Mia Couto, na Conferência Internacional de Literatura, em Estocolmo, na Suécia. Ele disse: 

       — A África tem sido sujeita a sucessivos processos de essencialização e folclorização, e muito daquilo que se proclama como autenticamente africano resulta de invenções feitas fora do continente. Os escritores africanos sofreram durante décadas a chamada prova de autenticidade: pedia-se que seus textos traduzissem aquilo que se entendia como sua verdadeira etnicidade. Os jovens autores africanos estão se libertando da “africanidade". Eles são o que são sem que se necessite de proclamação. Os escritores africanos desejam ser tão universais como qualquer outro escritor do mundo. (...) Há tantas Áfricas quanto escritores, e todos eles estão reinventando continentes dentro de si mesmos.

[...]

       — O mesmo processo que empobreceu o meu continente está, afinal, castrando a nossa condição comum e universal de contadores de histórias. (...) O que fez a espécie humana sobreviver não foi apenas a inteligência, mas a nossa capacidade de produzir diversidade. Essa diversidade está sendo negada nos dias de hoje por um sistema que escolhe apenas por razões de lucro e facilidade de sucesso. Os autores africanos que não escrevem em inglês – e em especial os que escrevem em língua portuguesa – moram na periferia da periferia, lá onde a palavra tem de lutar para não ser silêncio.

[...] 

        Talvez os indígenas sejam a melhor forma de ilustrar essa miopia, forjada às vezes por ignorância, em outras por interesses econômicos localizados em suas terras. Parte da população e, o que é mais chocante, dos governantes, espera que os indígenas – todos eles – se comportem como aquilo que acredita ser um índio. Portanto, com todos os clichês do gênero. Neste caso, para muitos os índios não seriam “suficientemente índios" para merecer um lugar e para serem escutados como alguém que tem algo a dizer.

       Outra parte, que também inclui gente que está no poder em todas as instâncias, do executivo ao judiciário, finge que os indígenas não existem. Finge tanto que quase acredita. Como não conhecem e, pior que isso, nem mesmo percebem que é preciso conhecer, porque para isso seria necessário não só honestidade como inteligência, a extinção progressiva só confirmaria uma ausência que já construíram dentro de si.

[...] 

Disponível em: <http://revistaepoca.globo.com/Sociedade/ eliane-brum/noticia/2012/01/lingua-que-somos-lingua-que-podemos-ser.html>

Considere os períodos a seguir e proceda à sua análise sintática.

I. Anja fala alemão e também sabe português.

II. Anja, além de falar alemão, também sabe português. 

Alternativas
Comentários
  • Errei a questão pensando no seguinte:

    I- A conjunção "e" é uma conjunção coordenada aditiva.

    II- "Além ... também" dá ideia de adição.

    Corrijam-me por favor se eu estiver equivocado. 

  • Até que alguém me prove o contrário , eu creio que essa letra C está errada, pra mim as duas são por coordenação aditivas.

  • Acho que a segunda é subordinada adjetiva explicativa. 

  • Eu concordo com Rômulo e André.


    Oração coordenada sindética aditiva: transmite uma ideia de adição à oração anterior. 


    As principais são: e, nem, também, bem como, não só...mas também, não só...como também, tanto…como, não só…mas ainda, não só...bem como, assim... como, etc. 


    Na minha opinião o gabarito seria letra A


    Alguém poderia explicar o porquê da letra C?

  • Gabarito letra ( C )


    1º Oração Coordenada Sindética Aditiva 

    2º Oração Subordinada Substantiva Apositiva , sendo :

     Anja também sabe português. = Oração Principal

    , além de falar alemão, = Aposto


    Acredito que seja isso. 

  • Acho que a segunda oração é adjetiva explicativa, o examinador quis dificultar a questão e suprimiu o termo que. Para facilitar deveria está escrita assim: Anja, que além de falar alemão, também sabe português.

  • Acredito que seja isto:

     Anja, além de falar alemão, também sabe português

    "além de falar alemão" é uma oração reduzida de infinitivo (explicitada pelo verbo falar) que pode ser desenvolvida para "que também fala alemão", ou seja, trata-se de uma Oração Subordinada Adjetiva Explicativa Reduzida de Infinitivo.

  • essas banca fazem o que quer...aonde que explicativa cade o que na segunda oração...na minha opinião ambas são aditivas....

  • I - O.C. Aditiva "e";


    II - O.S. Adj. Explicativa, observe que está na forma reduzida de infinitivo ("... , além de falar alemão, ..."). Na forma desenvolvida seria: ... , que fala alemão, ...

  • rapaz o caba tem que engolir cada piti de banca...realmente a segunda claramente é uma adição.

  • Segundo a gramática de Fernando Pestana:

    1- As orações reduzidas de infinitivo podem ser: SUBSTANTIVAS, ADVERBIAIS e ADJETIVAS (hipótese do item 2 - repare que estas só podem ser orações subordinadas);

    2- As orações reduzidas do gerúndio podem ser: COORDENADAS ADITIVAS, SUBSTANTIVAS APOSITIVAS, ADJETIVAS OU ADVERBIAIS (aqui, admite-se a coordenação);

    3- As orações reduzidas do particípio podem ser: ADJETIVAS OU ADVERBIAIS (só podem ser orações subordinadas)

     

    logo, não é totalmente correto (segundo a referida gramática) afirmar que as orações reduzidas estão só para a subordinação, porque as reduzidas do gerúndio aceitam coordenação, as que admitem apenas a subordinação são as reduzidas do INFINITIVO e do PARTICÍPIO.

  • Fui pego pela vírgula kkkkkkk

  • Perfeito o raciocínio de alguns colegas no comentário: A II é uma oração subordinada reduzida de infinitivo.

  • Fico aliviado em ter errado ao marcar a A, por outro lado preocupação com o que as bancas fazem.

  • EU PENSEI ASSIM: ALÉM DE FALAR ALEMÃO... PRECISARIA DUMA ORAÇÃO(SUBORDINADA) PARA COMPLETAR O" ALÉM DE".

  • Marquei a alternativa A.

    Alguém sabe explicar, fiquei bem confusa


ID
1790674
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      A independência dos Estados Unidos resultou na criação da primeira democracia republicana da história moderna. Ao se separar da monárquica e conservadora Inglaterra, 13 anos antes da queda da Bastilha, os americanos criaram o laboratório onde seriam testadas com sucesso as ideias que os filósofos iluministas haviam desenvolvido nas décadas anteriores. É preciso lembrar que, até então, todo o poder emanava do rei e em seu nome era exercido. Pensadores como David Hume, John Locke e Montesquieu sustentavam, no entanto, que era possível limitar o poder dos reis ou até mesmo governar sem eles. O iluminismo preconizava uma nova era, em que a razão, a liberdade de expressão e de culto e os direitos individuais predominariam sobre os direitos divinos invocados pelos reis e pela nobreza para manter os seus privilégios.

      Durante muito tempo tudo isso funcionou apenas como teoria, intensamente discutida nos cafés parisienses. Até então, democracia e república eram conceitos testados por breves períodos na Antiguidade. Seria possível aplicar essa teoria ao mundo moderno para governar sociedades maiores e mais complexas? Coube aos norte-americanos demonstrar que era possível inverter a pirâmide do poder. A partir dali, todo o poder emanaria do povo (por meio de eleições).

      O paradigma da nova era aparecia logo na certidão de nascimento dos Estados Unidos. Redigida pelo futuro presidente Thomas Jefferson, a declaração de independência americana anunciava que “todos os homens nascem iguais" e com alguns direitos inalienáveis, incluindo a vida, a liberdade e a busca da felicidade. O texto de Jefferson serviria de inspiração para que o marquês de Lafayette, nobre francês que havia lutado ao lado dos americanos na guerra da independência, escrevesse a famosa Declaração Universal dos Direitos do Homem. Proclamada pelos revolucionários franceses, seria adotada, um século e meio mais tarde, com algumas adaptações, como a carta de princípios das Nações Unidas.

(Adaptado de: GOMES, Laurentino. 1822. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 2010, p.48)

Considerado o contexto, afirma-se corretamente:

Alternativas
Comentários
  • Sinônimos de "POR MEIO DE"


    *MEDIANTE

    *Através de

    *Por

    *Por intermédio de

    *Recorrendo a


  • Alguém pode me explicar o erro da letra B?

  • Alternativa B:

    - 1° "que" - é um pronome realtivo, pois introduz uma oração subordinada adjetiva restritiva (particulariza o sentido da oração principal). Não é qualquer Francês, é aquele que havia lutado.

    - 2 ° "que" - é uma conjunção integrante, pois introduz uma oração subordinada substantiva subjetiva (exerce a função de sujeito em relação à oração principal). A razão, a liberdade ... predominariam...

     

    Obs! Gente, eu não estou falando isso com toda a segurança do mundo, foi o que eu entendi depois de pesquisar o erro da B, pois fiquei com a mesma dúvida da Carolzinha P. Corrijam-me se não for bem assim, por favor. Estamos aqui pra isso ;)

  • Com um colega do Facebook do grupo INSS ele me mostrou meu grande erro.. erro fatal.

    Está perguntando na Letra B a função sintaxe do "que".. O primeiro tem função de sujeito e o segundo tem função de advérbio de tempo (em que lugar)

    Estudar mais que a prova do INSS 2016 tá chegando e erros assim são imperdoáveis. bons estudos a todos.

  • Erro da B:

    O texto de Jefferson serviria de inspiração para que (conjunção integrante = isto) o marquês de Lafayette, nobre francês que (o qual = função de sujeito dessa oração adjetiva explicativa) havia lutado ao lado dos americanos na guerra da independência, escrevesse a famosa Declaração Universal dos Direitos do Homem

    O iluminismo preconizava uma nova era, em que (na qual - função de objeto direto, retorna uma nova era, porque quem preconiza (VTD), preconiza alguma coisa) a razão, a liberdade de expressão e de culto e os direitos individuais predominariam sobre os direitos divinos invocados pelos reis e pela nobreza para manter os seus privilégios.

    Logo não exercem a mesma função. Espero ter ajudado.

  • esse segundo QUE não é objeto direto, nem adverbio, nem conjunção integrante...na mina opiniao...eu achei que era um pronome relativo, mas agora não sei de mais nada....

  • Posso estar redondamente enganado, mas o que me parece estar errado é quanto à classificação das  orações subordinadas adjetivas.

     ".. nobre francês que havia lutado..." ("Que" é um pronome relativo. Está-se diante de uma oração subordinada adjetiva RESTRITIVA - sem vírgula)

     e "O iluminismo preconizava uma nova era, em que a razão, a liberdade de expressão e de culto e os direitos individuais predominariam " ("Em que" poderia ser substituído por "na qual". Portanto este "que" também é pronome relativo. Oração Subordinada Adjetiva EXPLICATIVA - com vírgula)

      

  • Erro da C?

  • Erro da letra C: "seria adotada" está se referindo à Declaração Universal dos Direitos do Homem. Assim, se substituir "carta" por "trato" não se flexiona a locução verbal, pois ela se refere a outro termo.

  • Porque a E está errada? não poderia ser um pronome possessivo?

  • Diego Oliveira, acredito que seja porque está no plural "Dos reis", então seria "Lhes" e não "Lhe".

    Gabarito: A

  • Gabarito: A.

     

    Fundamento:

     

     a) O segmento sublinhado em ... por meio de eleições... pode ser substituído por: mediante. correto: "por meio de" é sinônimo de mediante, através, por intermédio... 

     

     b) Os elementos sublinhados nos segmentos ... nobre francês que havia lutado... (3° parágrafo) e ... em que a razão, a liberdade de expressão... (1° parágrafo) exercem a mesma função sintática. incorreto: são funções sintáticas diferentes 

     

    1º QUE: O texto de Jefferson serviria de inspiração para que o marquês de Lafayette, nobre francês [que havia lutado ao lado dos americanos na guerra da independência], escrevesse a famosa Declaração Universal dos Direitos do Homem. 

     

    Substituindo:  [nobre francês] [havia lutado] [ao lado dos americanos] [na guerra da independência]

    (nobres francês é o termo substituído pelo pronome relativo "que" e representa o sujeito)

    [sujeito] + [tempo composto] + [aa] + [aa]

    - é um pronome relativo (pode ser substituído por o qual)

    - desempenha a função sintática de sujeito

     

    2º QUE: O iluminismo preconizava uma nova era,[em que a razão, a liberdade de expressão e de culto e os direitos individuais predominariam sobre os direitos divinos] (...)

     

    Substituindo: [a razão, a liberdade de expressão e de culto e os direitos individuais] [predominariam] [sobre os direitos divinos] [em uma nova era] (esse é o termo substituído pelo pronome relativo "que" e representa uma circunstância = adj adv). 

    [sujeito] + [VTI] + [OI] + [adjunto adverbial]

    - é um pronome relativo (pode ser substituído por na qual)

    - desempenha a função sintática de adjunto adverbial

     

     c) No segmento ... seria adotada (...) como a carta de princípios das Nações Unidas (final do texto), caso se substitua "carta" por "tratado", o termo "adotada" deverá ser flexionado no masculino.

    incorreto: "(...) escrevesse a famosa Declaração Universal dos Direitos do Homem. Proclamada pelos revolucionários franceses, seria adotada, um século e meio mais tarde, com algumas adaptações, como a carta de princípios das Nações Unidas." = a Declaração Universal dos Direitos do Homem seria adotada como o tratado... O sujeito de adotada é A Declaração

     

     d) O elemento sublinhado em ... invocados pelos reis e pela nobreza para manter os seus privilégios. (final do 1° parágrafo) deve ser flexionado no singular caso o segmento "pelos reis" seja suprimido da frase.

    incorreto: "O iluminismo preconizava uma nova era, em que a razão, a liberdade de expressão e de culto e os direitos individuais predominariam sobre os direitos divinos invocados pelos reis e pela nobreza para manter os seus privilégios." = os direitos divinos invocados           pela nobreza... O sujeito de invocados é "os direitos"

     

     e) O segmento sublinhado em ... que era possível limitar o poder dos reis... (1°parágrafo) pode ser substituído por um pronome da seguinte forma: "que era possível limitar-lhe o poder".incorreto: Limitar é VTDI ("o poder" é OD e "dos reis" é OI): Limitar-lhes 

     

    Corrijam-me se estiver errada.

  • Questão pra cansar o candidato.

  •  NÃO ENTENDI O QUE A CAROLINA DISSE  0:

  • NA ALTERNATIVA E

    O PRONOME OBLÍQUO LHE TEM TRÊS FUNÇÕES SINTÁTICAS: OBJETO INDIRETO, COMPLEMENTO NOMINAL E ADJUNTO ADNOMINAL

    - QUANDO FOR OBJETO INDIRETO, PODE SER SUBSTITUÍDO POR "A ELE/ELA" E VAI SER UM COMPLEMENTO DE VTI.

    EX.: EU (SUJEITO) LHE (=A ELE - OI) QUERO (VTI).

    - QUANDO FOR COMPLEMENTO NOMINAL, PODE SER SUBSTITUÍDO POR "A ELE/ELA" E VAI SER UM COMPLEMENTO DE UM NOME (SUBSTANTIVO, ADJETIVO, ADVÉRBIO).

    EX.: EU (SUJEITO) SOU (VL) LHE (=A ELE - COMPL. NOM.) FIEL (ADJETIVO).

    - QUANDO FOR UM ADJUNTO ADNOMINAL, VAI INDICAR POSSE, E PODE SER SUBSTITUÍDO POR "DELE, SEU" (PRONOMES POSSESSIVOS) E SUAS FLEXÕES.

    EX.: ELE (SUJEITO) OUVIA (VTD) -LHES (=DELE- ADJUNTO ADNOMINAL) OS PASSOS(OD).

    NA ALTERNATIVA E, REESCRITA CORRETA: 

    ... QUE ERA POSSÍVEL LIMITAR O PODER DOS REIS ... ... QUE ERA POSSÍVEL LIMITAR (VTD) -LHES (=DELES - ADJUNTO ADNOMINAL) O PODER (OD) ...

  • Mediante no caso é uma preposição que passa a ideia de instrumento. A locução "por meio de" tem esse sentido de instrumento, por isso podem substituir uma a outra na frase.


ID
1791316
Banca
FUNCAB
Órgão
Faceli
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

Atenção ao Sábado

    Acho que sábado é a rosa da semana; sábado de tarde a casa é feita de cortinas ao vento, e alguém despeja um balde de água no terraço; sábado ao vento é a rosa da semana; sábado de manhã, a abelha no quintal, e o vento: uma picada, o rosto inchado, sangue e mel, aguilhão em mim perdido: outras abelhas farejarão e no outro sábado de manhã vou ver se o quintal vai estar cheio de abelhas.
    No sábado é que as formigas subiam pela pedra.
   Foi num sábado que vi um homem sentado na sombra da calçada comendo de uma cuia de carne-seca e pirão; nós já tínhamos tomado banho.
   De tarde a campainha inaugurava ao vento a matinê de cinema: ao vento sábado era a rosa de nossa semana.
    Se chovia só eu sabia que era sábado; uma rosa molhada, não é?
    No Rio de Janeiro, quando se pensa que a semana vai morrer, com grande esforço metálico a semana se abre em rosa: o carro freia de súbito e, antes do vento espantado poder recomeçar, vejo que é sábado de tarde.
    Tem sido sábado, mas já não me perguntam mais.
    Mas já peguei as minhas coisas e fui para domingo de manhã.
    Domingo de manhã também é a rosa da semana.
    Não é propriamente rosa que eu quero dizer. ]

LISPECTOR, Clarice. Para não Esquecer. São Paulo: Editora Siciliano, 1992. 

Comparando o antepenúltimo e o último parágrafos do texto, é correto dizer que: 

Alternativas
Comentários
  • A antepenúltima não é composta por coordenação e subordinação ao mesmo tempo?  

  •  

    Gabarito Letra A

    Vamos lá:

     

    1º oraçãoMas já peguei as minhas coisas e fui para domingo de manhã (Temos dois período aqui e é composto por COORDENAÇÃO, pois foi apenas de orações independentes, coordenadas entre si, mas sem nenhuma dependência sintática) = "Mas já peguei as minhas coisas" NÃO TEM DEPENDÊNCIA SINTÁTICA COM ... "Fui para domingo de manhã".

     

    2ª oração:  "Não é propriamente rosa que eu quero dizer." Explicação:  É composto por SUBORDINAÇÃO porque ocorre "uma dependência entre os dois períodos - assim subordinada sintaticamente pela oração principal: "Não é propriamente uma rosa" TEM DEPENDÊNCIA SINTÁTICA COM... "Que eu tenho a dizer" .

     

    Me corrijam se eu estiver errado.

  • Não, Rafael Farias.  A Antepenúltima foi formada simplesmente por coordenação.  


  • Se alguém puder explicar que dependência sintática existe no último parágrafo eu agradeceria!



  •  Não é propriamente rosa que eu quero dizer. Eu creio que  na ordem direta ficaria assim: 

      Eu quero dizer  que não é propriamente rosa.   (QUE): é uma conjunção integrante , logo estamos diante de oração subordinado substantiva objetiva direta. portanto, óbvio ,  é composto por subordinação.

     me corrijam se eu estiver errado.  Desde já agradeço!

  • cleilton santos,eu interpretei como oração adjetiva restritiva,pois na frase da para substituir vejamos:"Não é propriamente rosa que eu quero dizer" esse (QUE) pode ser substituído por (A QUAL) retomando -ROSA-.Tem essa opção também,sempre é bom ter mais de um interpretação.

  • Mas já peguei as minhas coisas e fui para domingo de manhã. - Coordenada Sindética Adversativa (mas) / Aditiva(e).

    Não é propriamente rosa que eu quero dizer. - Subordinada Substantiva Objetiva Direta.

    Ordem direta: Eu quero dizer que não é proriamente rosa. - Loc.Verbal Transitiva Direta(quero dizer) / O. S. S. Obj. Direta (que não é proriamente rosa)

  • Putz... Comparei o penúltimo e o último.... Saco....

     

  • Uma duvida pesssoal !

    .Se eu substituir o que por a qual, pode-se dizer entao que temos uma oraçao subordinada adjetiva restritiva?

    Não é propriamente rosa a qual eu quero dizer.

    Isso ta certo pessoal? Alguem poderia me responder, ficaria grato!

  • " Domingo de manhã também é a rosa da semana". Relação de adição (coordenação)
        "Não é propriamente rosa que eu quero dizer". possui um verbo na forma nominal,no infinitivo,"DIZER" que sempre terá uma relação de subordinação.Orações reduzidas(não tem conjução e possuem verbos na forma nominal) estão para subordinação.

  • simon, creio que não caiba "a qual" nessa frase. Mas sim, sempre que puder trocar o "que" por "o qual" e suas variações estará diante de uma oração subordinada adjetiva, para saber se é restritiva ou explicativa basta olhar se há vírgulas (explicativa) ou se não há vírgulas (restritiva), mas esse não é o caso dessa questão, eu me confundi nessa, mas creio que o QUE funciona como conjunção integrante.

  • O último parágrafo possui uma oração subordinada que toma o lugar de Sujeito da oração principal. 

    Não é proprieamente rosa que eu quero dizer

    Isso não é propriamente rosa.

    Logo, Oração Subordinada Substantiva Subjetiva, possui subordinação.

    O antepenúltimo parágrafo possui duas orações que são ligadas pela conjunção coordenativa e e é antecedido pela conjunção coordenativa mas. Por isso, possui coordenação.

  • Mas já peguei as minhas coisas e fui para domingo de manhã.

    (mas): Coordenada Sindética Adversativa / (e):

    Aditiva .

    Não é propriamente rosa que eu quero dizer.

    Ordem direta Eu quero dizer que não é proriamente rosa. - Loc.Verbal Transitiva Direta(quero dizer) /

    O. S. S. Obj. Direta (que não é proriamente rosa).

  • Atenção!!! Não é oração subordinada substantiva direta, mas sim subjetiva. Isso, pois, estão deixando vocês sonhar, uma vez que (é) é verbo de ligação.....


ID
1801174
Banca
FURB
Órgão
ISSBLU - SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

SOLIDARIEDADE

   O gesto não precisa ser grandioso nem público, não é necessário pertencer a uma ONG ou fazer uma campanha. Sobretudo, convém não aparecer.
   O gesto primeiro devia ser natural, e não decorrer de nenhum lema ou imposição, nem convite nem sugestão vinda de fora.
   Assim devíamos ser habitualmente, e não somos, ou geralmente não somos: cuidar do que está do nosso lado. Cuidar não só na doença ou na pobreza, mas no cotidiano, em que tantas vezes falta a delicadeza, a gentileza, a compreensão; esquecidos os pequenos rituais de respeito, de preservação do mistério, e igualmente da superação das barreiras estéreis entre pessoas da mesma casa, da família, das amizades mais próximas.
   Dentro de casa, onde tudo deveria começar, onde se deveria fazer todo dia o aprendizado do belo, do generoso, do delicado, do respeitoso, do agradável e do acolhedor, mal passamos, correndo, tangidos pelas obrigações. Tão fácil atualmente desculpar-se com a pressa: o trânsito, o patrão, o banco, a conta, a hora extra... Tudo isso é real, tudo isso acontece e nos enreda e nos paralisa.
   Mas, por outro lado, se a gente parasse (mas parar pra pensar pode ser tão ameaçador...) e fizesse um pequeno cálculo, talvez metade ou boa parte desses deveres aparecesse como supérfluo, frívolo, dispensável.
   Uma hora a mais em casa não para se trancar no quarto, mas para conviver. Não com obrigação, sermos felizes com hora marcada e prazo pra terminar, mas promover desde sempre a casa como o lugar do encontro, não da passagem; a mesa como lugar do diálogo, não do engolir quieto e apressado; o quarto como o lugar do afeto, não do cansaço.
   Pois se ainda não começamos a ser solidários dentro de nós mesmos e dentro de nossa casa ou do nosso círculo de amigos, como querer fazer campanhas, como pretender desfraldar bandeiras, como desejar salvar o mundo − se estamos perdidos no nosso cotidiano?
   Como dizer a palavra certa se estamos mudos, como escutar se estamos surdos, como abraçar se estamos congelados?
   Para mim, a solidariedade precisa ser antes de tudo o aprendizado da humanidade pessoal.
   Depois de sermos gente, podemos − e devemos − sair dos muros e tentar melhorar o mundo. Que anda tão, tão precisado.
(LUFT Lya. São Paulo, 2001.)

Diante de cada afirmação, escreva V, para a que for verdadeira, e F, para a que for falsa:
( ) Em “[...] a mesa como lugar do diálogo, não do engolir quieto e apressado;[...]", “engolir" foi empregado como substantivo.
( ) Este período é composto por orações coordenadas: “O gesto primeiro devia ser natural, e não decorrer de nenhum lema ou imposição, nem convite nem sugestão vinda de fora".
( ) Com a terminação “-eza", da palavra “delicadeza" (terceiro parágrafo), escreve-se: “asper___", “estranh___",“ligeir___", “grand___", “baix___".
( ) As expressões “desfraldar bandeiras" (sétimo parágrafo) e “sair dos muros" (décimo parágrafo) foram utilizadas no texto com sentido figurado.
( ) No último parágrafo, “Depois de sermos gente, podemos − e devemos − sair dos muros e tentar melhorar o mundo. Que anda tão, tão precisado.", há dois substantivos e dois adjetivos.

Assinale a alternativa correta:

Alternativas
Comentários
  • Desfraldar bandeira não teria sentido literal??

  • Everton, eu entendo que desfraldar bandeira aí está mais para adotar uma causa para lutar. 

  • alguém pode me explicar a última alternativa? obrigada

  • Indicar para comentário.

  • Diante de cada afirmação, escreva V, para a que for verdadeira, e F, para a que for falsa:
    (V) Em “[...] a mesa como lugar do diálogo, não do engolir quieto e apressado;[...]", “engolir" foi empregado como substantivo.
    (V) Este período é composto por orações coordenadas: “O gesto primeiro devia ser natural, e não decorrer de nenhum lema ou imposição, nem convite nem sugestão vinda de fora".
    (V) Com a terminação “-eza", da palavra “delicadeza" (terceiro parágrafo), escreve-se: “asper_eza", “estranh_eza",“ligeir eza_", “grand_eza__", “baix_eza__".
    (V) As expressões “desfraldar bandeiras" (sétimo parágrafo) e “sair dos muros" (décimo parágrafo) foram utilizadas no texto com sentido figurado.  
    (F) No último parágrafo, “Depois de sermos gente, podemos − e devemos − sair dos muros e tentar melhorar o mundo. Que anda tão, tão precisado.", há dois substantivos e dois adjetivos.

  • Diante de cada afirmação, escreva V, para a que for verdadeira, e F, para a que for falsa:

    (V) Em “[...] a mesa como lugar do diálogo, não do engolir quieto e apressado;[...]", “engolir" foi empregado como substantivo.

    Correto. O que ocorreu foi o fenômeno da "substantivação" ou "derivação imprópria" quando se acrescentou o artigo definido "o"  ("de" - preposição essencial + "o" artigo definido masculino = "do") antes do verbo "engolir". Neste caso, o verbo "perde" sua função morfológica de verbo para se tornar um substantivo que denota ação. 

    (V ) Este período é composto por orações coordenadas: “O gesto primeiro devia ser natural, e não decorrer de nenhum lema ou imposição, nem convite nem sugestão vinda de fora".

    Correto. Temos orações coordenadas sindéticas aditivas.

    (V) Com a terminação “-eza", da palavra “delicadeza" (terceiro parágrafo), escreve-se: “asper___", “estranh___",“ligeir___", “grand___", “baix___".

    Correto.Os sufixos "ez" e "eza" são empregados para formar nomes abstratos que derivam de adjetivos. Ex: áspero - aspereza; estranho - estranheza;  grande - grandeza.

    (F) As expressões “desfraldar bandeiras" (sétimo parágrafo) e “sair dos muros" (décimo parágrafo) foram utilizadas no texto com sentido figurado.

    Incorreto. DISCORDO do gabarito. O termo "desfraldar bandeiras" foi utilizado no sentido denotativo conforme contexto apresentado no texto, pois "desfraldar" significa "soltar ao vento/abrir". Já a segundo ocorrência " Depois de sermos gente, podemos − e devemos − sair dos muros e tentar melhorar o mundo" foi usado no sentido figurado.

    ( ) No último parágrafo, “Depois de sermos gente, podemos − e devemos − sair dos muros e tentar melhorar o mundo. Que anda tão, tão precisado.", há dois substantivos e dois adjetivos.


  • e) 

    Depois de sermos gente, podemos − e devemos − sair dos muros e tentar melhorar o mundo.

    ADVÉR. PREP. VERB. SUBS. VERB.     CONJ. VERB.      VER. PREP. SUBS. CONJ. VERB. VERB. ART. SUBS.


  • também não achei os dois adjetivos

  • Poderiam explicar por gentileza Por que a última alternativa é falsa ? 

    Na minha mera opinião há dois adjetivos e dois substantivos.

    -> Depois de sermos gente.(Adjetivo, está dando uma qualidade a nós)

    -> Sair dos muros, e tentar melhorar o mundo.(Ambos substantivos)

    -> ...mundo. Que anda tão, tão precisado.(Adjetivo, está dando uma qualidade ao mundo) 

    Abraços e no aguardo!

  • Gabriel Furtado fica mais fácil se vc fizer uma substituição no primeiro trecho.

     -> Depois de sermos gente. (Aqui foi onde vc errou. Nunca será adjetivo pq é um substantivo.Substituia por "pessoas" e verá que não qualifica nada.)

    -> ...mundo. Que anda tão, tão precisado. (Realmente é um adjetivo pq ocorre uma derivação imprópria, ou seja, do particípio para o adjetivo.)

  • Show de bola Pinheiro D., foi ai que errei mesmo,muito obrigado ! :D

  • desfraldar = soltar ao vento (descobri no dicio agora)

    sair dos muros (não pensei em transfiguração), mas vou levar em conta expressões (maneirismos) como sentido figurado!

     

    Muito obrigado

  • que diabos é pão pão queijo queijo?

  • A palavra "gente" não seria um qualificador ao pronome elíptico "nós" ? 

  • Eu vi a questão enorme, mas foi tão simples de responder. 

  • adjetivo- ''precisado''.

  • (V) Em “[...] a mesa como lugar do diálogo, não do engolir quieto e apressado;[...]", “engolir" foi empregado como substantivo.


    (V) Este período é composto por orações coordenadas: “O gesto primeiro devia ser natural, e não decorrer de nenhum lema ou imposição, nem convite nem sugestão vinda de fora".


    (V) Com a terminação “-eza", da palavra “delicadeza" (terceiro parágrafo), escreve-se: “asper___", “estranh___",“ligeir___", “grand___", “baix___".


    (V) As expressões “desfraldar bandeiras" (sétimo parágrafo) e “sair dos muros" (décimo parágrafo) foram utilizadas no texto com sentido figurado.


    (F ) No último parágrafo, “Depois de sermos gente, podemos − e devemos − sair dos muros e tentar melhorar o mundo. Que anda tão, tão precisado.", há dois substantivos e dois adjetivos.
     

  • Everton ,.. 

    Desfraldar bandeira, é figurado, pois não tem como tirar a fralda de uma bandeira, rsrs ela não usa! 

     

    Sobre a última opção:

    A palavra ''gente'' : De acordo com o dicionário---> Classe gramatical: substantivo feminino

    e não adjetivo. Logo são 3 substantivos e 1 adjetivo; Por isso o erro da última alternativa! 

     

     


ID
1850158
Banca
KLC
Órgão
Prefeitura de Alto Piquiri - PR
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Bebê globalizado

Camilla Costa

Adquira o óvulo em um país, faça a fertilização em outro e contrate a mãe de aluguel num terceiro. Está pronto o seu filho – com muita economia.

    Seu celular é made in China. A camiseta foi produzida no Vietnã. O vinho que você bebe veio da Argentina. Se tudo é globalizado, por que o seu filho não pode ser? A nova moda entre os casais que precisam de ajuda para ter filhos é recorrer a países como Índia, Grécia e Panamá, onde é possível comprar óvulos ou esperma, fazer a inseminação, alugar uma barriga e até fazer o parto. A vantagem disso é que fica mais barato e permite realizar legalmente procedimentos que são proibidos em muitos países - como o comércio de óvulos e esperma e barriga de aluguel remunerada.
    O negócio é explorado por empresas como a Planet Hospital, em cujo site (www.planethospital.com) o cliente pode escolher de qual país virá o óvulo e/ou o esperma, onde nascerá o bebê, onde vai morar a mãe de aluguel e até selecionar o sexo da criança. Dos clientes da Planet Hospital, 40% são casais homossexuais que querem ter filhos biológicos. Os outros são casais heterossexuais, geralmente com mais de 40 anos. A prática é legal, mas é vista com maus olhos por alguns cientistas. “Por mais que seja aceitável do ponto de vista médico, isso é exploração da pobreza [da mãe de aluguel], diz o especialista em reprodução Carlos Petta, da Unicamp. 
(Revista Super Interessante, edição 296, outubro/2011, p. 28.)  

Assinale o que for gramaticalmente correto sobre a expressão do texto: “A prática é legal, mas é vista com maus olhos por alguns cientistas.”.

Alternativas
Comentários
  • A primeira oração "A prática é legal" é uma oração subordinada substantiva predicativa. Caso não seja, por favor colegas, contribuam com nossos estudos!

  • Tatiane Sousa, sobre Predicativo temos:

    Os Alunos parecem capacitados.

    Alunos = Sujeito Simples (1 núcleo)

    Parecem = Verbo de Ligação

    Capacitados = Predicativo do Sujeito (Característica do Sujeito)

     

  • A prática é legal, mas é vista com maus olhos por alguns cientistas     OBS.  Duas Oração, pois tem dois verbo. "MAS" é conjunção coordenada sindética adversativa.

     

    Conjunção adversativa: Porém, mas, contudo, todavia, no entanto, entretanto...

     

    Gabarito: A

  • resposta A

    baiscamente, observa-se a conjunção que também pode ser chamada de síndeto, em outras palavras, oracao coordenada sindetica. A partir disso, fica fácil é só lembrar que mas indica idéia de adversidade, contraposição, portanto a única opção que toca mais próximo disso é a letra A.

  • E pq a segunda orção não é subrodinada?

     

  • “A prática é legal, mas é vista com maus olhos por alguns cientistas.”

    1° Oração: A prática é legal (Oração coordenada assindética) ausencia de sindeto.
    2° Oração: mas é vista com maus olhos por alguns cientistas. (Oração coordenada sindética adversativa) presença do sindeto (MAS)

     

  • Orações coordenadas são orações que estão ligadas uma à outra apenas pelo sentido, sendo sintaticamente independentes. Ligam-se através de conjunções ou de vírgulas, podendo ser entendidas separadamente, sem que se perca o sentido individual de cada oração.

     

    Orações coordenadas sindéticas são orações que estão ligadas através de conjunções, chamadas conjunções coordenativas.

     

    Oração coordenada sindética adversativa

    As orações coordenadas sindéticas adversativas transmitem uma ideia de oposição à oração anterior. É obrigatório o uso de vírgulas antes das orações coordenadas sindéticas adversativas. 

     

    A prática é legal, mas é vista com maus olhos por alguns cientistas.”

     

    São utilizadas conjunções coordenativas adversativas ou locuções conjuncionais coordenativas adversativas:  mas;porém; contudo; todavia; entretanto; no entanto; não obstante; nada obstante; antes; ainda assim.

     

    Orações coordenadas assindéticas são orações que não estão ligadas através de conjunções, mas sim através de uma pausa, normalmente simbolizada pela vírgula.

  • A segunda oração não está subordinada a primeira? não consegui ver independência sintática entre elas para haver coordenação. Se alguém souber explicar pfv!

  • Igor, há a independência entre as orações porque elas concluem o sentido.

    1- A prática é legal

    2- mas (a prática) é vista com maus olhos...

    A primeira coordenada assindética porque não tem conjunção e a segunda adversativa (mas com a vírgula anteposta)

  • GABARITO A

     

    “A prática é legal, mas é vista com maus olhos por alguns cientistas.”

    Dois verbos de ligação expressam DUAS ORAÇÕES. 

     

    OBS.: Para saber quantas orações existem em um período, é só você contar quantos verbos tem. Será a quantidade de orações. 

     

    Conjunção MAS no contexto expressa adversidade. "A prática é legal MAS ... "

     

     

    Adversativas: mas, porém, contudo, todavia, no entanto, entretanto, senão, não obstante, aliás, ainda assim. 

  • GABARITO: LETRA A

    COMPLEMENTANDO:

    Adversativasligam duas orações ou palavras, expressando ideia de contraste ou compensação. São elas: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante. Por exemplo:

    Tentei chegar mais cedo, porém não consegui.

    FONTE: WWW.SÓPORTUGUÊS.COM.BR

  • A questão quer que analisemos a frase “A prática é legal, mas é vista com maus olhos por alguns cientistas.”. Nesse caso temos duas orações, a primeira (A prática é legal) coordenada assindética e a segunda (mas é vista com maus olhos por alguns cientistas.) coordenada sindética adversativa.

    A Há duas orações, sendo a segunda uma oração coordenada sindética adversativa.

    Certo

    Oração coordenada assindética: ligada às outras sem conjunção. No lugar da conjunção aparece vírgula, ponto e vírgula ou dois pontos. 

    Ex.: Ela almoçou tranquila, pegou o carro, foi fazer a prova. 

    Oração coordenada sindética adversativa: tem valor semântico de oposição, contraste, adversidade, ressalva ... É ligada às outras por meio das seguintes conjunções: mas, porém, entretanto, todavia, contudo, no entanto, não obstante, inobstante, senão (= mas sim)... 

    Ex.: Não estudou muito, mas passou nas provas. 

    B Há duas orações, sendo a primeira uma oração adjetiva e a segunda, uma oração subordinada predicativa.

    Errado. A a primeira é coordenada assindética e a segunda é coordenada sindética adversativa.

    Orações Subordinadas Adjetivas: têm o valor e a função próprios do adjetivo. São iniciadas por pronomes relativos: que, o qual (e variações), onde, quem, cujo (e variações). Podem ser: explicativas e restritivas. 

    Oração subordinada substantiva predicativa: funciona como predicativo do sujeito da oração principal.  

    Esqueminha: Verbo de ligação + QUE ou SE 

    Ex.: O meu desejo é que eles namorem. (= O meu desejo é qual? ESSE) 

    C Há duas orações, sendo a segunda uma oração coordenada sindética explicativa.

    Errado. A segunda é coordenada sindética adversativa.

    Oração coordenada sindética explicativa: tem valor semântico de explicação, justificativa, motivo, razão. É ligada às outras por meio das seguintes conjunções: porque, pois (antes do verbo), que, porquanto... 

    Ex.: Não espere meu apoio, pois seu pedido é absurdo. 

    D Há duas orações, sendo a primeira uma oração coordenada assindética e a segunda, uma oração coordenada apositiva.

    Errado. A a primeira é coordenada assindética e a segunda é coordenada sindética adversativa.

    Não existe a classificação "coordenada apositiva, mas, sim, subordinada apositiva!

    Oração subordinada substantiva apositiva: funciona como aposto de um termo da oração principal.  

    Esqueminha: "DOIS PONTOS" + QUE ou SE 

    Ex.: Algo me preocupaque eu não saiba fazer a redação. (Algo me preocupa: ISSO) 

    E Há duas orações, sendo a segunda uma oração subordinada adjetiva explicativa.

    Errado. A segunda é coordenada sindética adversativa.

    Oração subordinada adjetiva explicativa: É isolada por VÍRGULAS. Toma o termo a que se refere no seu sentido amplo, destacando sua característica principal ou esclarecendo melhor sua significação, à semelhança de um aposto. 

    Ex.: O homem, que é mortal, tem problemas na vida. (todo homem é mortal e todo homem tem problemas na vida) 

    Gabarito: Letra A


ID
1866403
Banca
Itame
Órgão
Câmara Municipal de Inhumas - GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa correta:

Alternativas
Comentários
  • "Ainda que", "embora", "apesar de" (entre outros) são conjunções que ligam orações subordinadas sindéticas concessivas. Portanto, ao meu ver, a assertiva "a" correta é uma aberração, pois não há oração coordenada, muito menos adversativa. Posso estar errado, mas a questão não parece correta.

  • gabarito definitivo diz que alternativa é a letra B)

  • Concordo com o colega, acredito que a letra a) seja uma oração subordinada adverbial concessiva.


    Há uma ideia de oposição entre as orações, porém com uma relação de concessão.

     

     

     

  • Questão anulada conforme publicação em 16 de janeiro de 2015, questão de número 10 para o cargo de Procurador Jurídico.

    site:

    http://www.itame.com.br/site/concurso_detalhes.aspx?conid=21

     

  • Gabarito: letra B


    Coordenativas:


    Adversativas: mas, porém, todavia, contudo, no entanto, entretanto, não obstante;


    Conclusiva: portanto, logo, assim, então, pois (posposto ao verbo ou entre vírgulas), por conseguinte, destarte e por isso;


    Aditiva: e, nem, não só...mas também, tanto...como e tanto...quanto;


    Explicativas: porque, que, porquanto, pois (anteposto ao verbo);


    Subordinativas:


    Causais: porque, dado que, visto que, na medida em que, já que, pois que, uma vez que, porquanto e como;


    Consecutivas: Tão...que, Tal...que, tanto...que, de sorte que, de forma que, de modo que e de maneira que;


    Concessivas: embora, ainda que, posto que, mesmo que, apesar de que, conquanto, não obstante, malgrado, a despeito de e se bem que.





ID
1899343
Banca
NUCEPE
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Em:

“Vinham os ladrões, viam a luz acesa e não subiam. ” O período acima é

Alternativas
Comentários
  • Resposta correta letra D.

    Fonte: PESTANA, Fernando. A gramática para concursos públicos.1 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013. p.565.

     

    Uma oração não é nada mais que uma frase verbal; seu núcleo é um verbo (ou uma locução verbal).

    Período é uma frase que possui uma ou mais orações. Há dois tipos, o simples e o composto. Composto: Constituído de mais de uma oração; pode ser formado por coordenação, subordinação ou coordenação e subordinação.  No caso da coordenação, as orações estão simplesmente uma ao lado da outra (coordenadas), com uma estrutura sintática completa, de modo que uma oração não depende da outra. As orações coordenadas podem ser separadas por vírgula, ponto e vírgula, dois pontos ou travessão.

     

    Vinham os ladrões, viam a luz acesa e não subiam. ” -> três verbos, três orações, perído composto; independentes - coordenadas.

  • Passível de anulação. O período contém das orações coordenadas assindéticas, portanto a questão de duas alternativas corretas.

  • A letra B estaria errada se dissesse que contém SOMENTE duas orações coordenadas assindéticas,mas da forma como está redigida não há erro algum. 

  • A letra "B" não está correta, pois faltou o examinador citar a última oração que é sindética. Portanto, como são três orações a questão "D" está correta. 

     

  • ao meu ver essa questão tem duas respostas corretas, na letra B ele não diz que tem SOMENTE duas orações. Ele não disse nenhuma inverdade. Realmente contém duas orações coordenadas assindéticas (e também uma sindética).

  • concordo Jaqueline Passos

  • O povo gosta de procurar pena em ovo

  • Concordo com a maioria dos colegas. A letra B também está correta, haja vista que, de fato, há duas orações coordenadas assindéticas. 

    A meu ver, claramente passível de anulação.

  • letra b correta

     

  • A ''B'' tbm está correta!

  • Com um detalhe esse E tem valor de conjunção adersativo....'Mas não subiam"....

    Será que viajei?

  • Sem sombra de dúvidas, há duas alternativas corretas. Faltou uma palavra restritiva na alternativa b, como somente ou apenas.

  • PASSÍVEL DE ANULAÇÃO. 

    O PERÍODO POSSUI DUAS ASSINDÉTICAS E UMA SINDÉTICA.

  • O item B esta incorreto pois na frase:

    Vinham os ladrões, viam a luz acesa e não subiam. ” 

    oração principal, portanto ela por si só é apenas uma oração, nao há o que se falar em cordenação ou subordinação.

    Oração cordenada assindética.

    Oração cordenada sindética.

     

  • oração principal de uma frase é a parte que contém a informação principal e aquela que se liga a qualquer oração subordinada, ou seja, é completada por umaoração subordinadaOração principal é aquela que não tem sentido sem o complemento (oração subordinada).

     

    Não há o que se falar em oração principal entre orações coordenadas entre si. A letra B também está correta!

  • oracao coordenada

    oracão subrodinada assindetica e outra sindetica.

  • “Vinham os ladrões, viam a luz acesa e não subiam. 

    Os ladrões vinham, (os ladrões) viam a luz acessa e (os ladrões) não subiam

    Há 2 orações coordenadas sem síndeto e uma com!!

     

    Está certíssima.

  • Essa banca não é o CESPE. Portanto, não considerem alternativa incompleta. 

    O período TODO acima não contém duas orações coordenadas assindéticas, e sim 2 assindéticas e 1 sindética.

     

    Se houver erro, avisem por favor! =)

  • Pessoal, até onde eu sei a B está incorreta sim.


    A oração principal não é coordenada nem subordinada. É simplesmente oração principal.

  • Coordenativas - ligam orações independentes.

  • A questão pede para analisarmos O PERÍODO (COMPLETO). Portanto, em “Vinham os ladrões, viam a luz acesa e não subiam.”, temos 3 orações: A primeira é coordenada assindética (Vinham os ladrões). A segunda é coordenada assindética (viam a luz acesa). A terceira é coordenada sindética aditiva(e não subiam). 

    A simples, oração absoluta.

    Errado.

    Período simples possui uma só oração (oração absoluta) 

    Ex.: Os alunos conversavam sobre o concurso. 

    B composto por coordenação, contendo duas orações coordenadas assindéticas.

    Errado. O período (COMPLETO) é composto por coordenação, contendo duas orações coordenadas assindéticas e uma oração coordenada sindética aditiva.

    C composto por três orações coordenadas sindéticas.

    Errado. São duas orações coordenadas assindéticas e uma oração coordenada sindética aditiva.

    D composto por coordenação, contendo três orações.

    Certo. São duas orações coordenadas assindéticas e uma oração coordenada sindética aditiva.

    Oração coordenada assindética: ligada às outras sem conjunção. No lugar da conjunção aparece vírgula, ponto e vírgula ou dois pontos. 

    Ex.: Ela almoçou tranquila, pegou o carro, foi fazer a prova. 

    Oração coordenada sindética aditiva: tem valor semântico de adição, soma, acréscimo. É ligada às outras por meio das seguintes conjunções: e, nem (e não), não só... mas também, mas ainda, como também, ademais, outrossim...  

    Ex.: Estudaram muito e passaram no concurso. 

    E composto por coordenação e subordinação.

    Um período composto por coordenação é constituído por orações coordenadas. Uma oração chama-se coordenada quando não funciona como termo de outra e nem tem outra que funcione como termo dela. Cada oração tem todos os termos necessários para estar completa. São sintaticamente independentes entre si. 

    Ex.: Estudaram muito e passaram no concurso. (período composto por coordenação) 

     

    Um período composto por subordinação é constituído por orações subordinadas. As orações subordinadas são sintaticamente dependentes. Contêm oração principal, com uma ou mais orações subordinadas associadas a ela, que funcionam como termo de outra oração. Podem ser: adjetivas, substantivas e adverbiais. 

    Gabarito: Letra D

  • A) O período não é composto por uma oração simples. Sendo assim ela não é absoluta. - ERRADA

    B) Poderia até estar correta se não fosse o fato de que o período possui 3 orações. - ERRADA

    C) A primeira e segunda orações não possuem síndeto, sendo assim, não são sindéticas. - ERRADA

    D) É um período composto por subordinação e possui três orações. A maneira de se identificar as orações é procurando os verbos que estão presentes no período. Como existem três verbos e nenhum deles forma locução verbal o período possui três orações. - CERTA

    E) Não existe subordinação, pois nenhuma oração exerce função sintática sobre a outra. - ERRADA

  • É a MAIS correta! Pq a Letra B está incompleta!

    Gab: Letra D.

  • Oração 1 “Vinham os ladrões” – apresenta a forma verbal “vinham” e é ligada à próxima oração por coordenação, sem o uso de conjunções, ou seja, é uma coordenada assindética.

    Oração 2 “viam a luz acesa” – apresenta a forma verbal “viam” e é ligada a duas outras orações, à primeira (antecessora) por coordenação assindética e à segunda (sucessora) por coordenação aditiva.

    Oração 3 “e não subiam” – apresenta a forma verbal “subiam” e é ligada à oração anterior por coordenação, fazendo uso da conjunção aditiva “e”. 

    GAB. D

  • A questão tem dois gabaritos, acertei, mas é a realidade.


ID
1956028
Banca
Aeronáutica
Órgão
EEAR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia:

“Apiedei-me; tomei-a na palma da mão e fui depô-la no peitoril da janela. Era tarde; a infeliz expirou dentro de alguns segundos.” (Machado de Assis)

Quantas orações coordenadas podemos depreender do texto acima?

Alternativas
Comentários
  • Cinco é a resposta! gabarito letra C.

     

     

    "Apiedei-me" - oração coordenada assindética.

     

     

    "tomei-a na palma da mão" - oração coordenada assindética.

     

     

    "e fui depô-la no peitoril da janela" - oração coordenada sindética aditiva

     

     

    "Era tarde"  - oração coordenada assindética.

     

     

    "a infeliz expirou dentro de alguns segundos." - oração coordenada assindética.
     

     

    ad astra et ultra.

  • C

    cinco 

  • pra ben plo coment Bruno Pacedino

  • 1> apiedei-me

    2> tomei-a na palma da mão

    3> e fui depô-la no peitoral da janela

    4>Era tarde.

    5> a infeliz expirou dentro de alguns segundos

    Lembre-se de que os verbo delimitam as orações

    LETRA C

    APMBB

  • so contar o numero de verbos isso?

  • @Joelton Silva, sim, se a questão pedir o número de orações é só contar os verbos


ID
1966990
Banca
Aeronáutica
Órgão
EEAR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia:

Silenciei-me, desliguei o rádio e deixei meu pensamento livre.

Sobre o período acima, é incorreto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • A terceira oração também é coordenada.

  • Pão, pão. Queijo,  queijo.

    Todas são orações coordenadas. A primeira em relação a segunda é assindética e a segunda em relação a terceira é sindética.

    RESP: C

     

    Deus abençoe!

  • Não entendi o porquê da B estar errada....'-'

  • C- as duas primeiras orações são classificadas como coordenadas assindéticas e a terceira como subordinada. 

  • Marquei a b, não entendi

  • gente, atenção, está pedindo a INCORRETA e não a correta

  • A) CORRETA

    B) CORRETA

    C) INCORRETA, a terceira é coordenada sindética aditiva

    D) CORRETA

    gab: C

  • C

    Silenciei-me ( 1 oração ) , desliguei o rádio ( 2 oração ) / e deixei meu pensamento livre. ( 3 oração )

    orações coordenadas : oração independentes. nao precisa de uma segunda oração pra fazer sentido

    assindética: sem sindeto, ou seja sem conjução

    e deixei meu pensamento livre. ( 3 oração )

    unica oração que tem conjunção

    E da ideia de adição .. esta somando

    nao só desligou o radio como tambem deixou o pensamento livre

    Orações subordinadas: são aquelas que precisa de uma ou mais frases pra fazer sentido

    ligadas por adverbios , conjução integrante ou pronome relativo !!

  • GABARITO - C

    A terceira é classificada como uma oração coordenada sindética aditiva, como é possível observar pelo uso da conjunção "e", típica dessa classificação.

  • pessoal esse "E" não possui sentido adversativo ?

ID
1972189
Banca
Aeronáutica
Órgão
EEAR
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Observe:

1- Os operários fizeram todo o trabalho.

2- Os operários não receberam o pagamento.

3- Os operários farão greve.

Em que ordem as orações acima devem estar para que o período composto por coordenação apresente a seguinte sequência lógica: assindética + adversativa + conclusiva?

Alternativas
Comentários
  • Os operários fizeram todo o trabalho (1), porém não receberam o pagamento (2), portanto, farão greve. (3)

     

    1 - 2 - 3

     

    LETRA C

  • Na mesma logica

  • Lógica fácil quando entende, mas até chegar na lógica....

  • BENDITA LOGICA DE COLOCAR A CONJUNÇÃO NO INICIO DA SENTENÇA!!!!

  • Os operários fizeram todo o trabalho e não receberam o pagamento, logo, farão greve.

  • GABARITO - C

    Os operários fizeram todo o trabalho, mas não receberam o pagamento, logo, farão greve.

  • Os operários fizeram todo o trabalho, mas não receberam o pagamento, portanto, farão greve.


ID
2006362
Banca
Aeronáutica
Órgão
EEAR
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta um período composto por coordenação com a seguinte sequência:

primeira oração: coordenada assindética

segunda oração: coordenada assindética

terceira oração: coordenada sindética aditiva

Alternativas
Comentários
  •  d) Não se tocou no assunto, nada se perguntou nem (e não) se tomou qualquer providência. 

  • D- Não se tocou no assunto, nada se perguntou nem se tomou qualquer providência. 

  • a) assindética - assindética - adversativa

    b) assindética - assindética - assindética

    c) assindética - assindética - conclusiva

    d) assindética - assindética - aditiva

    gab: D

  • primeira oração: coordenada assindética (A)

    segunda oração: coordenada assindética (A)

    terceira oração: coordenada sindética aditiva (S.A)

    A- O homem me olhou, encarou, mas não disse nada. A - A - S.ADV

    B- Estudei para a prova, fiz os trabalhos, fui aprovado. A -A -A

    C- Cheguei à rodoviária, vi o ônibus, portanto suspirei aliviada. A- A- S.C

    D- Não se tocou no assunto, nada se perguntou nem se tomou qualquer providência. A- A- S.AD


ID
2007532
Banca
Aeronáutica
Órgão
EEAR
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Em que alternativa há somente orações coordenadas?

Alternativas
Comentários
  • GAB.: B

    A -  “Uma pesquisa comprovou O QUE todas as mulheres já desconfiavam: os homens perdem peso mais facilmente que elas.” ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA RESTRITIVA.

    B - “Com a falta de chuvas durante o inverno, a vegetação rasteira seca, POR ISSO o perigo de incêndio é constante em junho e julho.” ORAÇÃO COORDENADA SINDÉTICA CONCLUSIVA.

    C - “Relatório da CPI da Prostituição Infantil concluiu QUE o tráfico utiliza rede de meninas prostituídas para distribuir drogas em São Paulo.” ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTVA OBJETIVA DIRETA

    D - “Como a primeira forma de chocolate QUE existiu no mundo foi o amargo, condimentos eram misturados ao cacau para agradar ao paladar.” ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA RESTRITIVA. 

  • a única que não tem "que" é na B. Aprovação com bizu!

  • B - “Com a falta de chuvas durante o inverno, a vegetação rasteira seca, por isso o perigo de incêndio é constante em junho e julho.”

    Podemos substituir por: “Com a falta de chuvas durante o inverno, a vegetação rasteira seca, logo/portanto o perigo de incêndio é constante em junho e julho.”

    Oração coordenada conclusiva.

  • "Com a falta de chuvas durante o inverno" não seria uma oração subordinada adverbial causal?

    "Devido a falta de chuvas durante o inverno, a vegetação rasteira seca."

    "Por causa da falta de chuvas durante o inverno, a vegetação rasteira seca."

    Parece ser uma oração subordinada adverbial causal deslocada, tanto que segue a regra de isolamento das orações adverbiais deslocadas.


ID
2032606
Banca
AOCP
Órgão
FUNDASUS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                                                           ENTRE NO EIXO

Descuidar-se das costas pode afetar seu humor, sua autoconfiança e até sua vida sexual. (Vai querer?) Corrija sua postura agora.

                                                                                                                                                                                                              Por Meghan Rabbit e Elaine Carvalho


Preste atenção em sua postura enquanto lê esta reportagem. Está largada no sofá, com as costas tortas e os ombros arqueados? Debruçada sobre o notebook? Então aproveite para se corrigir. Você vai descobrir que mais coisas do que você imagina acontecem no corpo e na cabeça quando você se desconecta daquela que é o eixo do seu corpo: a coluna. E que as consequências vão além daquela dor chata nas costas. “A postura errada atrapalha a respiração, enfraquece os músculos e derruba seu nível de energia”, fala o quiropata americano Steven Weiniger, especialista em postura e autor do livro Stand Taller, Live Longer (sem edição em português). Em outras palavras, se reflete na sua aparência e no modo como você se sente. Veja por que e como colocar cada parte do seu corpo no lugar certo.

Por que colocar o corpo no eixo?

Porque andar como o corcunda de Notre Dame vai muito além de ser feio e nada sexy. Ao corrigir a postura, você sai ganhando em...

1/ MAIS FOCO

De acordo com Steven Weiniger, ao manter as costas arqueadas, as costelas pressionam o diafragma, impedindo que os pulmões inflem completamente. (Quer fazer o teste? Tente inspirar profundamente nessa posição e vai sentir dificuldade.) Isso influencia a respiração, que fica mais curta e, por isso, prejudica a oxigenação do corpo, do cérebro e acaba afetando sua capacidade de concentração.

2/ AUTOESTIMA E BOM HUMOR Quem caminha curvado, com os ombros projetados para a frente, tende a se sentir mais baixo-astral do que quem tem porte de rainha. Foi o que concluiu uma pesquisa da San Francisco State University (EUA) realizada com dois grupos de voluntários, que testaram andar dos dois jeitos e depois contaram como se sentiram. O experimento revelou que o cérebro se deixa levar pela postura: mover-se com confiança vai fazê- la se sentir assim e bancar a desleixada também se reflete em como se sente. O físico ucraniano Moshe Feldenkrais, criador de um método que leva seu sobrenome e busca, por meio da consciência corporal, novas maneiras de se movimentar, também não fazia distinção entre quem vem primeiro – se movimento ou emoção. Para ele, uma pessoa triste se encolhe, enquanto alguém feliz ergue a cabeça e abre o peito naturalmente. “Contraímos a musculatura sempre que sentimos medo ou tensão, assim como abaixamos a cabeça e projetamos o abdômen para a frente”, explica a educadora somática Mariana Huck, de São Paulo, coordenadora do Núcleo Feldenkrais Brasil. “É uma reação normal. O desafio é não cristalizar essa postura rígida, o que leva à dor e impacta as emoções.”

3/ CORPO LIVRE DE DORES

“Quando a coluna está fora do eixo, vários músculos precisam entrar em ação para compensar o desequilíbrio postural”, observa a fisioterapeuta Mary Ann Wilmarth, da Harvard University (EUA). Isso gera uma reação em cadeia, que resulta em dor, formigamento e espasmos musculares em várias partes do corpo.

4/ TESÃO EM DIA

Uma postura desleixada tem ligação direta com a flacidez do core (musculatura que inclui o abdômen), o que, por sua vez, pode ter impacto negativo entre quatro paredes – e não apenas na frente do espelho. “Quanto mais flácido seu abdômen, mais fracas podem ficar a libido e a performance na cama”, diz a americana Debby Herbenick, especialista em saúde sexual. Portanto, antes de investir em lingeries sensuais, valorize seu corpo ao praticar exercícios capazes de colocá-lo nos eixos.

                                                                                                                   (Fonte: Revista Women’s Health. Número 79 publicada em Maio de 2015. Editora Abril)

Considere o período composto: “A postura errada atrapalha a respiração, enfraquece os músculos e derruba seu nível de energia”, retirado do texto ENTRE NO EIXO e assinale a alternativa que classifica de forma adequada esse período.

Alternativas
Comentários
  • Resposta correta A

    Bem, estudar mais todos temos amigo Lucas. Porém, quem sentiu dificuldades de responder essa questão cabe aqui uma explicação breve e rápida:

    Quando se deparar com uma questão com vírgulas sempre fiquem atentos, pode ser que estejamos tratando acerca de uma oração coordenada. Ademais, é salutar explicar, que perante uma questão desse jeito, separe as orações, a partir dos verbos (a cada verbo uma oração, em linhas gerais), e preste atenção na última oração, ela tem uma conjunção, o próprio nome diz, junção, conectivo, e verifique o sentido dessa conjuncao; as coordenadas, basicamente, só podem ter 5 sentidos, e o sentido de adição é um deles. Por isso, as orações são classificadas como aditivas.

    Valeu amigos!!! 

  • No caso, não teríamos duas assindéticas e somente a última sindética aditiva?

     

  • Analisei que, contrariamente a outras bancas, a AOCP nesse caso colocou 3 alternativas como subordinadas e apenas 2 como coordenadas. A tendência  (de quem não está muito a par do assunto) é achar que a correta está dentre as opções que mais se repetem (nesse caso ser a subordinada teria hipoteticamente mais chances do que ser coordenada).

    O que demonstra que devemos ficar atentos para não sermos induzidos ao erro.

    Mas as questões são exatamente para isso: nos testar e a partir daí, enriquecer nossos conhecimentos. 

  • Coordenadas aditivas: não só... mas também

    “A postura errada atrapalha a respiração, não só enfraquece os músculos mas também derruba seu nível de energia"

  • Obrigado Janny Sanntos , seu comentário foi bastante pertinente.

    Geralmente a lógica é essa , importante atentar-se para as questões e identificar o métodos dos quais as bancas se ultilizam...

  • SÃO TRÊS ORAÇÕES COORDENADAS ADITIVAS E A BANCA UTILIZOU AS VÍRGULAS PARA EVITAR A REPETIÇÃO DO SÍNDETO.

  • Acertei porque marquei a menos errada pra mim. No entanto, não seriam 2 assindeticas e só a última sindética aditiva?
  • Gabrielle, aí você viu pelo em ovo. Nada a ver.

  • PARA MIM, MERO MORTAL.


    Há duas OR, COOR, ASS e uma OR.COOR. SIND ADITIVA

  • Alguém pode explicar se não teríamos duas assindéticas e somente a última sindética aditiva? (Na segunda não tem um conectivo expresso. então vi como assindética.)

  • GABARITO: LETRA A

    Aditivas: ligam orações ou palavras, expressando ideia de acrescentamento ou adição. São elas: e, nem (= e não), não só... mas também, não só... como também, bem como, não só... mas ainda. Por exemplo:

    A sua pesquisa é clara e objetiva.

    Ela não só dirigiu a pesquisa como também escreveu o relatório.

    FONTE: WWW.SÓPORTUGUÊS.COM.BR

  • GENTE LEEM O TEXTO TODO VAI SERVIR PRA NOSSA CAMINHADA NOS ESTUDOS !!!!

  • Texto informativo e maravilhoso!

  • Pelo que entendi teria uma Oração Coordenada Assindética e uma Oração Coordenada Sindética Aditiva .

    “A postura errada atrapalha a respiração(Assindética), enfraquece os músculos e derruba seu nível de energia(Oração Coordenada Aditiva- Conjunção ''E'')”


ID
2053360
Banca
Aeronáutica
Órgão
FAB
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia:

Nunca fui àquela cidade, nunca andei por aquelas ruas, mas sabia os nomes de todas as vias públicas do lugar.

Sobre a construção sintática do período acima, é incorreto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • D

    se a conjunção mas fosse substituída pela conjunção nem, ficaria mantida a relação de adversidade existente no texto original. 

  • Gabarito "D"

    A Conjunção nem, exprime a ideia de adição e não de adversidade!

  • Q isso, "nem" adiverdidade? Essa tive q fazer um flesh card!

  • A conjunção NEM pode ser substituída por E NÃO trazendo ideia de ADIÇÃO.

  • O MAS poderia ser trocado por: NO ENTANTO, PORÉM, ENTRETANTO, CONTUDO, TODAVIA.

  • anos de estudos jogados fora dps dessa questão

  • Nunca fui àquela cidade, nunca andei por aquelas ruas, mas (POREM, CONTUDO)sabia os nomes de todas as vias públicas do lugar. ORAÇÃO COORDENADA SINDÉTICA ADVERSATIVA.

    ALTERNATIVA : D- se a conjunção mas fosse substituída pela conjunção nem, ficaria mantida a relação de adversidade existente no texto original.

    QUESTÃO ERRADA POIS A CONJUNÇÃO NEM EXPRESSA IDEIA DE ADIÇÃO OU SOMA.


ID
2057611
Banca
Serctam
Órgão
Prefeitura de Quixadá - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                      LIBERDADE


    Deve existir nos homens um sentimento profundo que corresponde a essa palavra LIBERDADE, pois sobre ela se têm escrito poemas e hinos, a ela se têm levantado estátuas e monumentos, por ela se tem até morrido com alegria e felicidade.

    Diz-se que o homem nasceu livre, que a liberdade de cada um acaba onde começa a liberdade de outrem; que onde não há liberdade não há pátria; que a morte é preferível à falta de liberdade; que renunciar à liberdade é renunciar à própria condição humana; que a liberdade é o maior bem do mundo; que a liberdade é o oposto à fatalidade e à escravidão; nossos bisavós gritavam "Liberdade, Igualdade e Fraternidade! "; nossos avós cantaram: "Ou ficar a Pátria livre/ ou morrer pelo Brasil!"; nossos pais pediam: "Liberdade! Liberdade/ abre as asas sobre nós", e nós recordamos todos os dias que "o sol da liberdade em raios fúlgidos/ brilhou no céu da Pátria..." em certo instante.

  Somos, pois, criaturas nutridas de liberdade há muito tempo, com disposições de cantá-la, amá- la, combater e certamente morrer por ela. Ser livre como diria o famoso conselheiro, é não ser escravo; é agir segundo a nossa cabeça e o nosso coração, mesmo tendo de partir esse coração e essa cabeça para encontrar um caminho... Enfim, ser livre é ser responsável, é repudiar a condição de autômato e de teleguiado, é proclamar o triunfo luminoso do espírito. (Suponho que seja isso.)

  Ser livre é ir mais além: é buscar outro espaço, outras dimensões, é ampliar a órbita da vida. É não estar acorrentado. É não viver obrigatoriamente entre quatro paredes. Por isso, os meninos atiram pedras e soltam papagaios. A pedra inocentemente vai até onde o sonho das crianças deseja ir. (Às vezes, é certo, quebra alguma coisa, no seu percurso...)

  Os papagaios vão pelos ares até onde os meninos de outrora (muito de outrora!...) não acreditavam que se pudesse chegar tão simplesmente, com um fio de linha e um pouco de vento!

 Acontece, porém, que um menino, para empinar um papagaio, esqueceu-se da fatalidade dos fios elétricos e perdeu a vida.

 E os loucos que sonharam sair de seus pavilhões, usando a fórmula do incêndio para chegarem à liberdade, morreram queimados, com o mapa da liberdade nas mãos!

 São essas coisas tristes que contornam sombriamente aquele sentimento luminoso da LIBERDADE. Para alcançá-la estamos todos os dias expostos à morte. E os tímidos preferem ficar onde estão, preferem mesmo prender melhor suas correntes e não pensar em assunto tão ingrato.

  Mas os sonhadores vão para a frente, soltando seus papagaios, morrendo nos seus incêndios, como as crianças e os loucos. E cantando aqueles hinos, que falam de asas, de raios fúlgidos linguagem de seus antepassados, estranha linguagem humana, nestes andaimes dos construtores de Babel...                                                                                                            

                                                                             (MEIRELES, Cecília. Escolha o seu sonho: Crônicas)

Quanto à classificação das orações, é correto afirmar:


...que o homem nasceu livre – 2º parágrafo;

...somos, pois, criaturas nutridas de liberdade há muito tempo – 3º parágrafo são:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D

    "Diz-se que o homem nasceu livre..."

    Substituindo a oração destacada no enunciado da questão pela palavra "isto", teremos:

    "Diz-se isto." ou ainda "Isto é dito"

    "Somos, pois, criaturas nutridas de liberdade há muito tempo..."

    A oração supracitada transmite a idéia de conclusão em relação às orações anteriores.

    Podemos reescrever desta forma:

    "Portanto, somos criaturas nutridas de liberdade há muito tempo..."

     

     

  • Só mais um complemento ao comentário do colega, que está muito bom!

    o Pois se vier antes do verbo é explicativo e após o verbo, que é o caso da questão, é conclusivo.

    Bons estudos, moçada!

    Paciência, persistência e esforço são como uma combinação imbatível para alcançar o sucesso!

  • 1) Diz-se ISSO = ISSO é dito. Portanto, Função de sujeito.

     

    2) A segunda frase traz valor conclusivo.

    Vejam os seguintes exemplos:

    Não prejudique as pessoas, pois você pode ser prejudicado. (VALOR EXPLICATIVO)

    Você estudou bastante, será, pois, aprovado. (POIS DESLOCADO: VALOR CONCLUSIVO)

     

    X

  • Gabarito D

     

    PAVÊ - POIS antes de verbo explicativa

    PDVC - POIS depois de verbo conclusiva

     

    Tudo posso Naquele que me fortalece!

  • d) Oração subordinada substantiva subjetiva e oração coordenada sindética conclusiva.

  • Ficar de olho nas conjunções. Ajuda muito.

  • O "SE" é PARTÍCULA APASSIVADORA, então se tem PA não existe OBJETO DIRETO que vira sujeito Paciente. 

  • Diz-se isto." ou ainda "Isto é dito = or sub. subst subjetiva = sujeito paciente

    VTD + SE (pronome apassivador = sintetiza = voz passiva sintética) +  suj paciente

  • Verbo - (P.A) + que = o "que" será conjunção integrante. 

  • Conclusivas

    e, pois(posposto ao verbo, deslocado por vírgulas), desse modo, portanto, logo, por conseguinte, à vista disso, desarte, destarte, donde, por isso.

  • Conclusivas

    e, pois posposto ao verbo, deslocado por vírgulas , desse modo, portanto, por isso, por conseguinte, à vista disso, desarte, destarte, donde, logo

  • O POIS DESLOCADO EQUIVALE AO PORTANTO.

    LUGAR DE CONJUNÇÃO E NO INICIO DE ORAÇÃO, OU DA PRIMEIRA ORAÇÃO OU DA SEGUNDA ORAÇÃO.

    O POIS SÓ SERIA ORAÇÃO COORDENADA SINDÉTICA EXPLICATIVA SE ESTIVESSE NO INICIO DA ORAÇÃO, NO MEIO OU NO FIM DA ORAÇÃO ELE SERÁ UMA ORAÇÃO COORDENADA SINDÉTICA CONCLUSIVA.

  • Diz-se que o homem nasceu livre (isto);

    Se é partícula apassivadora - Isto é dito;

    Oração subordinada substantiva subjetiva. Letra D


ID
2057626
Banca
Serctam
Órgão
Prefeitura de Quixadá - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                             LIBERDADE

  Deve existir nos homens um sentimento profundo que corresponde a essa palavra LIBERDADE, pois sobre ela se têm escrito poemas e hinos, a ela se têm levantado estátuas e monumentos, por ela se tem até morrido com alegria e felicidade.

  Diz-se que o homem nasceu livre, que a liberdade de cada um acaba onde começa a liberdade de outrem; que onde não há liberdade não há pátria; que a morte é preferível à falta de liberdade; que renunciar à liberdade é renunciar à própria condição humana; que a liberdade é o maior bem do mundo; que a liberdade é o oposto à fatalidade e à escravidão; nossos bisavós gritavam "Liberdade, Igualdade e Fraternidade! "; nossos avós cantaram: "Ou ficar a Pátria livre/ ou morrer pelo Brasil!"; nossos pais pediam: "Liberdade! Liberdade/ abre as asas sobre nós", e nós recordamos todos os dias que "o sol da liberdade em raios fúlgidos/ brilhou no céu da Pátria..." em certo instante.

  Somos, pois, criaturas nutridas de liberdade há muito tempo, com disposições de cantá-la, amá- la, combater e certamente morrer por ela. Ser livre como diria o famoso conselheiro, é não ser escravo; é agir segundo a nossa cabeça e o nosso coração, mesmo tendo de partir esse coração e essa cabeça para encontrar um caminho... Enfim, ser livre é ser responsável, é repudiar a condição de autômato e de teleguiado, é proclamar o triunfo luminoso do espírito. (Suponho que seja isso.)

   Ser livre é ir mais além: é buscar outro espaço, outras dimensões, é ampliar a órbita da vida. É não estar acorrentado. É não viver obrigatoriamente entre quatro paredes. Por isso, os meninos atiram pedras e soltam papagaios. A pedra inocentemente vai até onde o sonho das crianças deseja ir. (Às vezes, é certo, quebra alguma coisa, no seu percurso...)

   Os papagaios vão pelos ares até onde os meninos de outrora (muito de outrora!...) não acreditavam que se pudesse chegar tão simplesmente, com um fio de linha e um pouco de vento!

Acontece, porém, que um menino, para empinar um papagaio, esqueceu-se da fatalidade dos fios elétricos e perdeu a vida.

  E os loucos que sonharam sair de seus pavilhões, usando a fórmula do incêndio para chegarem à liberdade, morreram queimados, com o mapa da liberdade nas mãos!

  São essas coisas tristes que contornam sombriamente aquele sentimento luminoso da LIBERDADE. Para alcançá-la estamos todos os dias expostos à morte. E os tímidos preferem ficar onde estão, preferem mesmo prender melhor suas correntes e não pensar em assunto tão ingrato.

  Mas os sonhadores vão para a frente, soltando seus papagaios, morrendo nos seus incêndios, como as crianças e os loucos. E  cantando aqueles hinos, que falam de asas, de raios fúlgidos linguagem de seus antepassados, estranha linguagem humana, nestes andaimes dos construtores de Babel...

                                                                              (MEIRELES, Cecília. Escolha o seu sonho: Crônicas)

A primeira oração do texto classifica-se como:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

    oração principal de uma frase é a parte que contém a informação principal e aquela que se liga a qualquer oração subordinada, ou seja, é completada por uma oração subordinada.

    Oração principal é aquela que não tem sentido sem o complemento (oração subordinada).

    Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Ora%C3%A7%C3%A3o_principal

  • oração coordenada tem que ter necessariamente dois verbos.

    com essa informação você mata a questão.

    corrigam me sendo errado.

  • ORAÇÃO PRINCIPAL: Deve existir nos homens um sentimento profundo ...

    ORAÇÃO SOBORDINADA ADJETIVA RESTRITIVA: ... que corresponde a essa palavra LIBERDADE

  • Fiz assim:

     

    Deve existir [Oração Principal, OP] /  =isto;

     

    [Gab. C]

     

    bons estudos!

  • Deve existir nos homens um sentimento profundo [OP] / que (P.R) corresponde a essa palavra LIBERDADE [OR.S.ADJ.RESTRITIVA]

  • Pra que colocar um texto enorme desse, o que custa botar só a frase hein hein ?????

  • Colocando na ordem normal (S-V-O) fica facil:

    Nos homens um sentimento profundo que corresponde a essa palavra LIBERDADE deve existir.

  • Errei por falta de atenção...valeu, galera, pelos comentários!

  • O verbo da oração é existir e esta usado como intransitivo (sem complemento). O verbo "dever" é somente auxiliar.

     

  • Gabarito:C

    Deve existir nos homens um sentimento profundo que corresponde a essa palavra LIBERDADE

    I-)Oração Principal:Deve existir nos homens um sentimento profundo

    II-)Oração Subordinada Adjetiva Restritiva:que corresponde a essa palavra LIBERDADE.

    Assim,a primeira oração,em relação a segunda,exerce o papel de oração principal,isto por que a palavra que(neste caso pronome relativo)retoma o termo sentimento profundo e,na oração em que a palavra que se encontra inserida,exerce a função de sujeito da oração subordinada adjetiva restritiva.

    Bons estudos!

  • Deve existir nos homens um sentimento profundo que corresponde a essa palavra LIBERDADE (...)

     

                    1° Oração (principal)                                         2° Oração (subordinada adj. restritiva)

  • Lembrando o básico de período composto, para poder compreender qual trecho do parágrafo citado ele queria que fosse analisado:

     

    Oração = uma sentença com verbo

    Período = é o conjunto de uma ou mais orações (perído composto)

    Frase = é qualquer sentença de sentido.

     

    Logo, a questão pedia para analisarmos "a primeira oração do texto" que seria "Deve existir nos homens um sentimento profundo" e classificada como "oração principal" - na sintaxe de período composto - da oração subordinada adjetiva restritiva "que corresponde a essa palavra LIBERDADE (...)"

     

    Nota-se o frequente uso de temas simples e - normalmente - negligenciados no estudo para realizar uma análise mais aprofundada de sintaxe.

     

    Bons Estudos!!

  • c) Oração Principal.

  • Se existe período composto, existe oração principal.

    O período "Deve existir nos homens um sentimento profundo que corresponde a essa palavra LIBERDADE" possui duas orações.

                       (oração principal,que possui sentido por si só)          (oração subordinada adj.restritiva)           

                                              

  • não entendi. ou a oração é principal ou é coordenada??? pq eu li pensei q ela seria coordenada por ter sentido completo.

  • Ela é principal porque a próxima oração está subordinada a ela :

     

      Deve existir nos homens um sentimento profundoque corresponde a essa palavra LIBERDADE

    (Oracão principal)                                                                  (oração subordinada adj.restritiva)

     

    Note que a palavra "que" é um pronome relativo referente à palavra "sentimento", logo já dá pra ver que ela é subordinada adj.

     

     No caso  a primeira.

  • Boa questão, errei,mas muito boa, aprendi com essa.

  • Boa noite!

    Lembre-se de que a oração subordinada, se subordina (depende) a alguma coisa, e a oração principal é aquela a qual a subordinada se associa. 
    Ex.: O motorista do ônibus admitiu que errou. 
    Nesta frase temos dois verbos (admitiu e errou), logo temos, 2 orações: 
    A 1ª Oração: O motorista admitiu. 
    A 2ª Oração: que errou. 
    Logo concluímos que: a 2ª oração possui conjunção, então logo vemos que ela é subordinada e depende da 1ª oração. 
    Então, já que a segunda é subordinada, logo sabemos que a 1ª oração é a principal, pois, como já disse, é a oração a qual a oração subordinada se associa. 
    Bons estudos! 

     

  • As coordenada - TEM CONJUNÇÃO

    As Subordinadas - TEM PRONOME RELATIVO 

     

    No caso a primeira oração do texto classifica-se como ORAÇÃO PRINCIPAL por que a segunda oraçao esta subordinada a ela

     

      Deve existir nos homens um sentimento profundo | que corresponde a essa palavra LIBERDADE

    (Oracão principal)                                                                  (oração subordinada adj.restritiva)

     

     

    Note que a palavra "que" é um pronome relativo referente à palavra "sentimento", logo já dá pra ver que ela é subordinada adj.

  • Alguém pode explicar porquê não pode ser assindética?

  • Caro Daniel, o fato da oração não ter conjunção não a torna coordenada. A resposta da letra D está incorreta pois diz que ela é coordenada, sendo que a oração é subordinada adjetiva (presença do pronome relativo "que") com sentido de retrição.

  • Oração principal:

    É sempre incompleta, falta uma função sintatica, e nela se encaixa uma subordinada

    Oração subordinada:

    É aquela que se encaixa em uma oração anterior, desenpenha alguma função sintatica que falta na oração principal

    EXEMPLO:

    oração principal É bom  oração subordina adjetiva restritiva que você estude mais

     

     

  • Porque a letra D está errada ?

  • Putz, ATENÇÃO!

    Errei pois não notei o verbo corresponder.

    Deve existir nos homens um sentimento profundo que corresponde a essa palavra LIBERDADE,

  • GABARITO LETRA C

    Oração Principal

  • Deve existir nos homens um sentimento profundo/ que corresponde a essa palavra LIBERDADE

    Oração principal/ Oração subordinada adjetiva restritiva

  • Um sentimento profundo deve existir nos homens; oração principal. Gabarito C


ID
2061949
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Itaúna - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para a questão

Câncer

As novas frentes de ataque

A ciência chega finalmente à fase de atacar o mal pela raiz sem efeito colateral

    A luta contra o câncer teve grandes vitórias nas últimas décadas do século 20, mas deve-se admitir que houve também muitas esperanças de cura não concretizadas.

    Após sucessivas promessas de terapias revolucionárias, o século 21 começou com a notícia de uma droga comprovadamente capaz de bloquear pela raiz a gênese de células tumorais. Ela foi anunciada em maio deste ano, na cidade de San Francisco, nos EUA, em uma reunião com a presença de cerca de 26 mil médicos e pesquisadores. A genética, que já vinha sendo usada contra o câncer em diagnóstico e em avaliações de risco, conseguiu, pela primeira vez, realizar o sonho das drogas "inteligentes": impedir a formação de tumores. Com essas drogas, será possível combater a doença sem debilitar o organismo, como ocorre na radioterapia e na quimioterapia convencional.

    O próximo passo é assegurar que as células cancerosas não se tornem resistentes à medicação. São, portanto, várias frentes de ataque. Além das mais de 400 drogas em testes, aposta-se no que já vinha dado certo, como a prevenção e o diagnóstico precoce.

Revista Galileu. Julho de 2001, p. 41.

Em: “A genética, que já vinha sendo usada contra o câncer em diagnóstico e em avaliações de risco, conseguiu, pela primeira vez, realizar o sonho das drogas ‘inteligentes’: impedir a formação de tumores”, as partes sublinhadas constituem-se como uma Oração:

Alternativas
Comentários
  • (D)

    Oração principal é sempre incompleta, falta uma função sintática, e nela se encaixa uma subordinada.

    Oração subordinada é aquela que se encaixa em uma oração anterior, desempenhando alguma função sintática que falta na principal.

    Ex.: É bom                 que você estude mais.
         Oração principal                         oração subordinada 

    No exemplo acima temos um período composto, pois é formado por duas orações.

    http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/gramatica/oracao-subordinada.htm
    A segunda oração está encaixada na primeira, funcionando como sujeito.
    Podemos dizer que a primeira é a principal e a segunda é a subordinada.

    Existem três tipos de orações subordinadas:

    - substantivas: são aquelas que desempenham as funções sintáticas próprias do substantivo.

    - adjetivas: são aquelas que desempenham as funções próprias do adjetivo.

    - adverbiais: são aquelas que desempenham as funções próprias do advérbio.

  • Realizar inicia Oração Reduzida. Como pode então a resposta ser Oração Principal?

  • Resposta letra D

     

    Sobre as Orações Reduzidas e "as orações principal foi explicada por Ferraz F. (veja seu comentario)"

    Observe as frases abaixo:

     

    Ao terminar a prova, todo candidato deve aguardar.

    Ouvimos uma criança chorando na praça.

    Comprada a casa, a família mudou-se.

     

    Veja que as orações em destaque não são introduzidas por conjunção. Além disso, os verbos estão em suas formas nominais (infinitivo, gerúndio e particípio). As orações que apresentam essa forma recebem o nome deOrações Reduzidas.

    Para reconhecer mais facilmente o tipo de oração que está sob a forma reduzida, podemos desenvolvê-la da seguinte maneira:

    1) Substitui-se a forma nominal do verbo por um tempo do indicativo ou do subjuntivo;

    2) Inicia-se a oração com um conectivo adequado (conjunção ou pronome relativo), de modo que apenas a forma da frase seja alterada, e não o seu sentido.

     

    Observe agora como seria o desenvolvimento das orações já vistas:

    Ao terminar a prova, todo candidato deve aguardar.

     

    Forma Desenvolvida: quando terminar a prova, todo candidato deve aguardar.

    Análise da Oração: oração subordinada adverbial temporal reduzida de infinitivo.

     

    Ouvimos uma criança chorando na praça.

    Forma Desenvolvida: ouvimos uma criança que chorava na praça.

    Análise da Oração: oração subordinada adjetiva restritiva reduzida de gerúndio.

     

    Comprada a casa, a família mudou-se.

    Forma Desenvolvida: Assim que comprou a casa, a família mudou-se.

    Análise da Oração: oração subordinada adverbial temporal reduzida de particípio.

     

    Obs.: dependendo do contexto, as orações reduzidas podem permitir mais de um tipo de desenvolvimento.

    Fonte: http://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint45.php

  • Resposta letra; D
     

    Oração principal, pois não depende da outra oração, possui sentido completo!

  • Que besteira esta questão.

    A genética conseguiu realizar o sonho das drogas inteligentes. A banca considerou CONSEGUIU REALIZAR como uma locução verbal, mas se trata de DOIS verbos distintos. Ora, como eu sei disso? É possível dar a cada um deles sujeitos diferentes, vide:

    A genética CONSEGUIU que os cientistas REALIZASSEM o sonho das drogas inteligentes. 

    No caso em comento, fica clara a presença de uma oração subordinada objetiva direta, ora reduzida de infinitivo (conseguiu REALIZAR), ora desenvolvida (conseguiu que os cientistas REALIZASSEM). 

    Portanto, nada justifica o gabarito D (oração principal), salvo se houve engano na edição do QC no sublinho das palavras. 
     

  • A interpretação do Vinícius Oliveira está equivocada. 

    Em primeiro lugar, a palavra cientistas nem sequer está presente na questão:

     

    “A genética, que já vinha sendo usada contra o câncer em diagnóstico e em avaliações de risco, conseguiu, pela primeira vez,realizar o sonho das drogas ‘inteligentes’: impedir a formação de tumores”

     

    Em análise ao texto, vê-se que quem conseguiu realizar o sonho das drogas inteligentes foi a genética. Se o texto ficaria mais coerente com a palavra "cientistas" é uma outra discussão. Mas, lembrando, esta palavra não está no texto.

    Ademais, a banca acertou ao tratar os verbos como uma locução verbal.

    Portanto, o gabarito está correto. Letra D.

  • Oração principal: 

    é um tipo de oração que no período não exerce nenhuma função sintática e tem associada a si uma oração subordinada.
    Oração subordinada: 

    é toda oração que se associa a uma oração principal e exerce uma função sintática (sujeito, objeto, adjunto adverbial etc.) em relação à oração principal.

    GABA D

  • “A genética, que já vinha sendo usada contra o câncer em diagnóstico e em avaliações de risco, conseguiu, pela primeira vez, realizar o sonho das drogas ‘inteligentes’: impedir a formação de tumores”

     

    Todos os termos destacados fazem parte da oração principal. A oração subordinada é a parte destacada em azul. Se trata de uma oração subordinada adjetiva explicativa (vem isolada por vírgulas).

  • d) Principal;

  • Oração principal é aquela que rege a oração subordinada. Não é prinicipal porque contém algo a mais do que a subordinada, mas sim porque possui uma outra oração a aqual exercerá uma função sintática em relação àquela.

     

    - Nova Gramática da Língua Portuguesa para Concursos

  • DESCOMPLICA:    Porf. Areniiiiodo rsrsr

     

    Se tem uma Oração Subordinada existe uma PRINCIPAL (subordinada a esta principal)

     

    ORAÇÃO PRINCIPAL:   A Genética        conseguiu  +     realizar (LOCUÇÃO VERBAL) o sonho das drogas ‘inteligentes’

     

    O resto entre vírgulas antes do "que"  É A ORAÇÃO SUBORDINADA adjetiva explicativa ... (subordinada a principal)

     

    Primeira vez  =   adjunto adverbial de tempo, intercalado

     

    Grande abraço !

     

     

  • locução verbal conta somente como uma oração...

  • Eu sabia que era a Principal e fui marcar subordinada. Por que meu deus? Nessas horas que a gente perde ponto de graça na prova.

  •  

    Oração principal: é aquela que não tem sentido sem o complemento (oração subordinada).

  • "A genética conseguiu realizar o sonho das drogas inteligentes."  Oração reduzida de infinitivo

    Pra mim isso são dois verbos distintos e não uma locução verbal como a banca considerou. Ponto ambíguo, pois cabe as duas interpretações!

    Caso sejam verbos diferentes temos:

    A genética conseguiu que se realizasse o sonho das drogas inteligentes. Oração desenvolvida subordinada substantiva objetiva direta

     

  • Fora do contexto seria.....a letra  A...absoluta

  • D) Oração Principal

     

     A oração principal de uma frase é a parte que contém a informação principal e aquela que se liga a qualquer oração subordinada, ou seja, é completada por uma oração subordinada.

    Oração principal é aquela que não tem sentido sem o complemento (oração subordinada).

     

    Exemplo

    Ela pretendia sair assim que acabasse a prova.

    Ela pretendia sair: (oração principal)

    assim que acabasse a prova: (oração subordinada)

  • Fragmentou a oração principal.

  • Por que não pode ser oração absoluta já que esta pode ser o mesmo que um período simples (enunciado com sentido completo e que possui 1 verbo) ?

    Alguém sabe explicar com mais clareza?

  • GABARITO: D

    ORAÇÃO ABSOLUTA: É aquela que contém apenas um verbo, ou seja é um período simples.

    ORAÇÃO PRINCIPAL: É aquela que necessita de subordinação, ou seja SOMENTE ocorre em um período COMPOSTO POR SUBORDINAÇÃO substantiva, adjetiva ou adverbial.

  • D

    Absoluta; CONTÉM SÓ UM VERBO

    Coordenada; QUANDO SEM CONJUNÇÃO TEM SENTIDO COMPLETO; MAS TAMBÉM TEM SUAS CONJUNÇÕES ESPECIÍFCAS. (DECORAR)

    Subordinada; COMPLETA O SENTIDO DA PRINCIPAL COM SUAS CONJUNÇÕES ESPECIFICAS.(DECORAR)

    Principal; CONTÉM A INFORMAÇÃO PRINCIPAL E É COMPLETADA POR SUBORDINAÇÃO.

    Reduzida. NÃO TEM CONECTIVO E O VERBO ESTÁ NA FORMA NOMINAL (INF, GER, PART)


ID
2067103
Banca
COMPERVE
Órgão
Prefeitura de Ceará-Mirim - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A questão refere-se ao texto reproduzido a seguir.

O futuro do trabalho

Thomaz Wood Jr.

    Quando se observam carreiras e profissões, tem-se a sensação de que tudo que era sólido agora se desmancha no ar. O mago, ou vilão transformador, costuma ser a tecnologia, força capaz de abalar indústrias e desestruturar trajetórias.

    O impacto é especialmente visível nas carreiras das indústrias criativas e da mídia. Nos últimos 20 anos, as indústrias musicais, as editoras de livros, as revistas e os jornais foram impactados pelas novas tecnologias da informação e de comunicação. Mudaram as formas de produzir e de trabalhar. Para melhor ou para pior? Há controvérsias.

    Os arautos do fim do mundo denunciam a precariedade galopante das novas relações de trabalho. Os profetas do admirável mundo novo advogam que as novas tecnologias turbinam a criatividade e escancaram as portas do mercado para as mentes mais brilhantes.

    Steve Johnson é um escritor norte-americano dedicado a temas relacionados à ciência, tecnologia e inovação. Situa sua pena no último grupo. Em um longo texto publicado no jornal The New York Times, em agosto de 2015, Johnson escreve sobre a emergência da economia digital e suas consequências sobre a cultura, as indústrias criativas e seus profissionais.

    Argumenta que o apocalipse anunciado algumas décadas atrás não se materializou. Muitas empresas e empregos desapareceram, mas, segundo ele, a produção cultural está em alta e os profissionais do campo têm, hoje, mais oportunidades de trabalho do que antes.

    Nas indústrias musicais, a tecnologia barateou a produção e transformou a distribuição. As gravadoras e as lojas de discos deixaram o palco. Empregos foram perdidos, mas não necessariamente aqueles dos artistas. Os músicos deixaram de ganhar dinheiro com discos e voltaram seu foco para as apresentações ao vivo.

    A queda de renda de uma atividade foi compensada pelo aumento de renda na outra. Além disso, a redução dos custos de produção e distribuição permitiu aos músicos gravar e disponibilizar suas obras com facilidade e baixo preço.

    A história da indústria editorial apresenta similaridades com a das indústrias musicais. A venda de livros impressos continuou a aumentar, mesmo depois da introdução dos e-books. Além disso, os livros impressos seguem sustentando uma fatia substancial do mercado. Novos autores e obras surgem todos os dias.

    Para os artistas, o novo mundo do trabalho traz oportunidades e desafios. Favorece os profissionais que conseguem se adaptar a um portfólio amplo de atividades, em lugar de buscar especialização em um único caminho de carreira. De fato, as possibilidades de inserção comercial se multiplicaram.

    Músicos podem hoje compor jingles para publicidade, trilhas para cinema, tevê, teatro, videogames e uma infinidade de aplicativos para smartphones e tablets. Podem dar cursos presenciais, em escolas, e virtuais, por meio do YouTube. E mantêm a possibilidade de se apresentar em casas noturnas, teatros e salas de concerto.

    As inúmeras opções abertas pelas novas tecnologias e seus desdobramentos no mercado de trabalho tornaram a carreira musical, como outras do setor artístico, mais factível. No entanto, sobreviver nesse novo mundo exige novas competências, relacionadas à gestão da própria carreira, como se esta fosse um negócio. E todo esse mar de oportunidades não significa que pagar as contas ficou mais fácil. O jogo continua desigual, com uma base numerosa e mal remunerada e um topo restrito e milionário.

    A tendência da chamada “carreira portfólio”, na qual o profissional é empreendedor de si mesmo e gerencia diferentes atividades e projetos, não é nova ou exclusiva das indústrias criativas. Muito antes da internet, músicos e outros artistas dividiam seu tempo entre diferentes atividades. Médicos e consultores há anos administram múltiplas frentes de trabalho.

    Não há novidade, mas há intensificação e aceleração do fenômeno, para o bem e para o mal. O novo contexto cria novas oportunidades, porém demanda mudanças que comumente se situam além da capacidade dos profissionais. Com isso, gera ansiedade e frustração, criando com frequência dramas pessoais de difícil superação e que tendem a s e multiplicar, à medida que outras indústrias e profissões são afetadas.

Disponível em: . Acesso em: 27 abr. 2016. 

Glossário

  • Arautos: aqueles que proclamam ou anunciam algo.
  • Factível: o que pode acontecer ou ser feito, realizável.

Leia o período reproduzido a seguir.

O novo contexto cria novas oportunidades, porém demanda mudanças que comumente se situam além da capacidade dos profissionais.

Em relação às três orações que compõem esse período,

Alternativas
Comentários
  • 1ª e 2ª coordenação adversativa

    3ª subordinada adjetiva

    LETRA D

  • A conjunção PORÉM é coordenada adversativa e a particula QUE sempre inicia as orações subordinadas, nesse caso o QUE está como pronome relativo, pois tranquilamente pode ser substituido por PELAs QUAIS( que retoma a palavra mudanças). 

  • Resposta letra D

    Eu fiz da seguinte forma:

    Observei que a primeira oracao é independente, ou seja, tem sentido totalmente completo, assim eliminei as letras s e c; com isso, ví que a terceira tinha dependência, isto é, não fazia um bom sentido sozinha, logo concluí letra D.

  • Letra D.

     

    O novo contexto cria novas oportunidades, - 1ª oração=verbo

    porém demanda mudanças - 2ª oração=verbo

    que comumente se situam além da capacidade dos profissionais. - 3ª oração= verbo

     

    "O novo contexto cria novas oportunidades, porém demanda mudanças..." - As 2 primeiras orações são coordenadas devido a conjunção adversativa "porém".

    "...que comumente se situam além da capacidade dos profissionais." - A 3ª é subordinada da 2ª, pois o pronome relativo "que" se refere à "mudanças".

  • COORDENATIVAS

    -Aditivas

    -Adversativas

    -Alternativas

    -Conclusivas

    -Explicativas

     

    SUBORDINATIVAS

    -Causais

    -Comparativas

    -Condicionais

    -Conformativas

    -Consecutivas

    -Concessivas

    -Integrantes( Que, se)

    -Finais

    -Proporcionais

    -Temporais

  • Gabarito D

     

    A 1º oração (O novo contexto cria novas oportunidades,)=  oração coordenada assindética.

     

    A 2º oração  (porém demanda mundanças)= oração coordenada sindética adversativa - Por causa da conjunção adversativa PORÉM.

     

    A 3º oração (que comumente se situam além da capacidade dos profissionais.) em relação a 2º oração (porém demanda mundanças)= oração subordinada adjetiva restritiva.

     

    E​ a 2º oração  (porém demanda mundanças) em relação a 3º oração (que comumente se situam além da capacidade dos profissionais.)= oração principal.

     

  •  

    CONJUNÇÕES COORDENATIVAS:

     

    Conclusivas: logo, pois, então, portanto, assim, enfim, por fim, por conseguinte, conseguintemente, consequentemente, donde, por onde, por isso. 

    Adversativas: mas, porém, contudo, todavia, no entanto, entretanto, senão, não obstante, aliás, ainda assim. 

    Aditivas:  e, nem, também, que, não só...mas também, não só...como, tanto...como, assim...como. 

    Explicativa:  isto é, por exemplo, a saber, ou seja, verbi gratia, pois, pois bem, ora, na verdade, depois, além disso, com efeito que, porque, ademais, outrossim, porquanto.

    Alternativa: ou...ou, já...já, seja...seja, quer...quer, ora...ora, agora...agora.

     

    CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS:

     

    Temporais: Quando, enquanto, apenas, mal, desde que, logo que, até que, antes que, depois que, assim que, sempre que, senão quando, ao tempo que.

    Proporcionais: quanto mais...tanto mais, ao passo que, à medida que, quanto menos...tanto menos, à proporção que.

    Causais: já que, porque, que, visto que, uma vez que, sendo que, como, pois que, visto como.

    Condicionais: se, salvo se, caso, sem que, a menos que, contanto que, exceto se, a não ser que, com tal que.
    Conformativa: consoante, segundo, conforme, da mesma maneira que, assim como, com que.

    Finais: Para que, a fim de que, que, porque.
    Comparativa: como, tal como, tão como, tanto quanto, mais...(do) que, menos...(do) que, assim como.

    Consecutiva: tanto que, de modo que, de sorte que, tão...que, sem que.
    Concessiva: embora, ainda que, conquanto, dado que, posto que, em que, quando mesmo, mesmo que, por menos que, por pouco que, apesar de que.

     

    Tudo posso Naquele que me fortalece!

  • O novo contexto cria novas oportunidades, porém demanda mudanças que comumente se situam além da capacidade dos profissionais.

          

    1° e 2° oração = Orações coordenadas adversativas ( conjunção "porém")

     

    3° oração = Oração subordinada adjetiva restritiva em relação a 2° oração (introduzida por pronome relativo "que")  

  • ''RAFAEL SALLES'' acredito que você tenha se equivocado... Veja o Comentário do ''VALTER CRUZ''

    AOS DEMAIS RECOMENDO OLHAR OUTROS COMENTÁRIOS PARA COMPARAR OPINIÕES E PESQUISAR EM MATERIAL CONFIÁVEL.

     

    Gabarito D

     

    A 1º oração (O novo contexto cria novas oportunidades,)=  oração coordenada assindética. E NÃO COORDENADA SINDÉTICA.

     

    A 2º oração  (porém demanda mundanças)= oração coordenada sindética adversativa - Por causa da conjunção adversativa PORÉM.

     

    A 3º oração (que comumente se situam além da capacidade dos profissionais.) em relação a 2º oração (porém demanda mundanças)= oração subordinada adjetiva restritiva.

     

    E​ a 2º oração  (porém demanda mundanças) em relação a 3º oração (que comumente se situam além da capacidade dos profissionais.)= oração principal.

  • Gab. D

     

    O novo contexto CRIA novas oportunidades (OR. 1) / porém DEMANDA mudanças (OR. 2) / que comumente SE SITUAM além da capacidade dos profissionais (OR. 3).

     

     

    O novo contexto CRIA novas oportunidades (OR. COORD. ASSINDÉTICA), PORÉM (síndeto/conectivo) DEMANDA mudanças (OR. COORD. SINDÉTICA ADVERSATIVA)

     

     

    ...PORÉM (síndeto/conectivo) DEMANDA MUDANÇAS QUE (pron. relat. -> introduz OR. SUBORD. SUBST. ADJ. RESTR.) comumente SE SITUAM além da capacidade dos profissionais (ORAÇÃO 3)

     

     

    BONS ESTUDOS!

  • 1ª oração: O novo contexto (Sujeito) cria (VTD) novas oportunidades (OD), 

    Oração com sentido completo. Oração Coordenada Assindética.

     Com Sujeito + Verbo Transitivo Direto + Objeto Direto.

     

    2ª oraçãoporém demanda mudanças

    Oração com sentido completo. Sujeito: O novo contexto.

    Pode ser lida como: O novo contexto (Sujeito) demanda (VTD) mudanças que... (OD)

    Está conectada à 1ª oração por uma Conjunção Coordenativa  Adversativa, o que a torna uma  Oração Coordenada Sindética Adversativa.

     

     3ª oração: que comumente se situam além da capacidade dos profissionais

    que = Pronome relativo, que retoma o termo mudanças. Pode ser substituido por as quais. Introduz uma Oração subordinada Adjetiva Restritiva.

     

    Essa oração não possui sentido completo se lida separadamente, está exercendo função de adjunto adnominal do antecedente, ou seja, da palavra mudanças. A conexão entre a oração subordinada adjetiva e o termo da oração principal (2ª oração) que ela modifica (mudanças) é feita pelo pronome relativo que.

    Essa é também uma  oração subordinada adjetiva desenvolvida, já que é introduzida pelo pronome relativo "que" e apresenta verbo conjugado no presente do subjuntivo (situem).

    *** Quando são introduzidas por um pronome relativo e apresentam verbo no modo indicativo ou subjuntivo, as orações subordinadas adjetivas são chamadas desenvolvidas.

     

    Portanto, a primeira oração  e a segunda mantêm, entre si, uma relação de coordenação; e a terceira subordina-se à segunda.

  • Quando tem 3 orações assim eu sempre confudo!!!

    como descobrir se elas são coordenadas? para mim a letra A fez sentido.

  • GABARITO LETRA D.

     

    ANA CAROLINA, A LETRA A ESTÁ ERRADA, POIS A RELAÇÃO É DE COORDENAÇÃO. A CONJUNÇÃO( PORÉM) TEM VALOR ADVERSATIVO.

    DEMAIS CONJUNÇÕES ADVERSATIVAS> MAS, NO ENTANTO, ENTRETANTO, CONTUDO, TODAVIA, E...

     

    OBS: PARA SABER QUANDO A ORAÇÃO É COORDENADA VOCÊ TERÁ QUE APRENDER E DIFERENCIAR AS CONJUNÇÕES COORDENADAS DAS SUBORDINADAS ADVERBIAIS, QUE NO CASO SÃO MUITAS, MAS COM O TREINO VOCÊ IRÁ AMAR RESOLVER QUESTÕES ASSIM.

    O PROFESSOR ELIAS SANTANA DO GRANCURSOS DISPONIBILIZOU EM SEU BLOG UMA TABELA COM TODAS AS CONJUNÇÕES.

  • Gabarito: D

    Questões assim são chatinhas... Tenho dificuldades...

    Pra quem tem dificuldades também, segue o link com alguns conectivos (os mais cobrados em prova) que ajudará na hora de resolver questões de Orações coordenadas e Orações subordinadas.

    https://www.dropbox.com/s/7zabu7qmi78p5xe/CONECTIVOS%202.0.pdf?dl=0

     

     

  • O novo contexto (SUJEITO)  cria (VTD) novas oportunidades (OBJETO DIRETO), porém demanda mudanças (SUJETO DE SITUAR)/ (ORAÇÃO COORDENADA SINDÉTICA ADVERSATIVA) que comumente se situam (VTI) além da capacidade dos profissionais.

    Portanto, a 1 e a 2 têm relação de coordenação pq são ligadas pela conjunção PORÉM.

    A 3 terceira é oração subordinada da 1.

    Gabarito: D

     

    Bons estudos!

  • Acho que decorar conjunções não é o caminho... é a prática que fará você acertar, até porque é necessário deixar espaço no seu HD p/ suas específicas!

  • Em 01/09/2018, às 22:16:14, você respondeu a opção D. Certa!

    Em 15/05/2018, às 06:13:53, você respondeu a opção D. Certa!

  • O novo contexto cria novas oportunidades, porém demanda mudanças que comumente se situam além da capacidade dos profissionais.

  • a primeira e a segunda mantêm, entre si, uma relação de coordenação; e a terceira subordina-se à segunda

  • O novo contexto cria novas oportunidades (ORAÇÃO PRINCIPAL/ORAÇÃO COORDENADA ASSINDÉTICA), porém demanda mudanças (ORAÇÃO COORD SINDÉTICA ADVERSATIVA)

    que comumente se situam além da capacidade dos profissionais (ORAÇÃO SUB ADJETIVA RESTRITIVA - FUNÇÃO: ADJ ADNOMINAL).

  • O texto cria novas oportunidades, porém demanda mudanças que se situam além da capacidades dos profissionais.

    Primeira (cria): oração principal;

    Segunda ( demanda): oração coordenada sindética adversativa (em ralação à primeira);

    Terceira (situam): oração subordinada adjetiva restritiva (em relação à segunda).

    Gabarito E


ID
2098732
Banca
Quadrix
Órgão
CRMV-SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Para responder à questão, leia o texto abaixo.

Mãe

(Crônico dedicado o o Dia das Mães, embora com o final inadequado, ainda que autêntico)

Rubem Braga

O menino e seu amiguinho brincavam nas primeiras espumas; o pai fumava um cigarro na praia, batendo papo com um amigo. E o mundo era inocente, na manhã de sol

Foi então que chegou a Mãe (esta crônica é modesta contribuição ao Dia das Mães), muito elegante em seu short, e mais ainda em seu maiô. Trouxe óculos escuros, uma esteirinha para se esticar, óleo para a pele, revista para ler, pente para se pentear — e trouxe seu coração de Mãe que imediatamente se pôs aflito achando que o menino estava muito longe e o mar estava muito forte.

Depois de fingir três vezes não ouvir seu nome gritado pelo pai, o garoto saiu do mar resmungando, mas logo voltou a se interessar pela alegria da vida, batendo bola com o amigo. Então a Mãe começou a folhear a revista mundana — "que vestido horroroso o da Marieta neste coquetel" — "que presente de casamento vamos dar à Lúcia? tem de ser uma coisa boa" — e outros pequenos assuntos sociais foram aflorados numa conversa preguiçosa. Mas de repente: 

— Cadê Joãozinho?

O outro menino, interpelado, informou que Joãozinho tinha ido em casa apanhar uma bola maior.

— Meu Deus, esse menino atravessando a rua sozinho! Vai lá, João, para atravessar com ele, pelo menos na volta! 

O pai (fica em minúscula; o Dia é da Mãe) achou que não era preciso: 

— O menino tem OITO anos, Maria! 

— OITO anos, não, oito anos, uma criança. Se todo dia morre gente grande atropelada, que dirá um menino distraído como esse! 

E erguendo-se olhava os carros que passavam, todos guiados por assassinos (em potencial) de seu filhinho. 

— Bem, eu vou lá só para você não ficar assustada.

Talvez a sombra do medo tivesse ganho também o coração do pai; mas quando ele se levantou e calçou a alpercata para atravessar os vinte metros de areia fofa e escaldante que o separavam da calçada, o garoto apareceu correndo alegremente com uma bola vermelha na mão, e a paz voltou a reinar sobre a face da praia.

Agora o amigo do casal estava contando pequenos escândalos de uma festa a que fora na véspera, e o casal ouvia, muito interessado — "mas a Niquinha com o coronel? não é possível!" — quando a Mãe se ergueu de repente: 

— E o Joãozinho? 

Os três olharam em todas as direções, sem resultado. O marido, muito calmo — "deve estar por aí", a Mãe gradativamente nervosa — "mas por aí, onde?" — o amigo otimista, mas levemente apreensivo. Havia cinco ou seis meninos dentro da água, nenhum era o Joãozinho. Na areia havia outros. Um deles, de costas, cavava um buraco com as mãos, longe. 

— Joãozinho! 

O pai levantou-se, foi lá, não era. Mas conseguiu encontrar o amigo do filho e perguntou por ele. 

— Não sei, eu estava catando conchas, ele estava catando comigo, depois ele sumiu

A Mãe, que viera correndo, interpelou novamente o amigo do filho. "Mas sumiu como? para onde? entrou na água? não sabe? mas que menino pateta!" O garoto, com cara de bobo, e assustado com o interrogatório, se afastava, mas a Mãe foi segurá-lo pelo braço: "Mas diga, menino, ele entrou no mar? como é que você não viu, você não estava com ele? hein? ele entrou no mar?". 

— Acho que entrou... ou então foi-se embora. 

De pé, lábios trêmulos, a Mãe olhava para um lado e outro, apertando bem os olhos míopes para examinar todas as crianças em volta. Todos os meninos de oito anos se parecem na praia, com seus corpinhos queimados e suas cabecinhas castanhas. E como ela queria que cada um fosse seu filho, durante um segundo cada um daqueles meninos era o seu filho, exatamente ele, enfim — mas um gesto, um pequeno movimento de cabeça, e deixava de ser. Correu para um lado e outro. De súbito ficou parada olhando o mar, olhando com tanto ódio e medo (lembrava-se muito bem da história acontecida dois a três anos antes, um menino estava na praia com os pais, eles se distraíram um instante, o menino estava brincando no rasinho, o mar o levou, o corpinho só apareceu cinco dias depois, aqui nesta praia mesmo!) — deu um grito para as ondas e espumas — "Joãozinho!".

Banhistas distraídos foram interrogados — se viram algum menino entrando no mar — o pai e o amigo partiram para um lado e outro da praia, a Mãe ficou ali, trêmula, nada mais existia para ela, sua casa e família, o marido, os bailes, os Nunes, tudo era ridículo e odioso, toda essa gente estúpida na praia que não sabia de seu filho, todos eram culpados — "Joãozinho!" — ela mesma não tinha mais nome nem era mulher, era um bicho ferido, trêmulo, mas terrível, traído no mais essencial de seu ser, cheia de pânico e de ódio, capaz de tudo — "Joãozinho!" — ele apareceu bem perto, trazendo na mão um sorvete que fora comprar. Quase jogou longe o sorvete do menino com um tapa, mandou que ele ficasse sentado ali, se saísse um passo iria ver, ia apanhar muito, menino desgraçado!

O pai e o amigo voltaram a sentar, o menino riscava a areia com o dedo grande do pé, e quando sentiu que a tempestade estava passando fez o comentário em voz baixa, a cabeça curva, mas os olhos erguidos na direção dos pais: 

— Mãe é chaaata... 

Maio, 1953

(http://www. releituras. com/rubembraga_mae. asp)

A oração que está sublinhada em "A Mãe, que viera correndo" é classificada como:

Alternativas
Comentários
  • Na relação que estabelecem com o termo que caracterizam, as orações subordinadas adjetivas podem atuar de duas maneiras diferentes. Há aquelas que restringem ou especificam o sentido do termo a que se referem, individualizando-o.

    Nessas orações não há marcação de pausa, sendo chamadas subordinadas adjetivas restritivas.  ( sem uso da virgula)

    Existem também orações que realçam um detalhe ou amplificam dados sobre o antecedente, que já se encontra suficientemente definido, as quais denominam-se subordinadas adjetivas explicativas.  ( uso da virgula)

  • ALTERNATIVA C.

     

    Oração subordinada adjetiva é aquela que se encaixa na oração principal, funcionando como adjunto adnominal. 
    As orações subordinadas adjetivas classificam-se em: explicativas e restritivas. 



    Explicativas: acrescentam uma qualidade acessória ao antecedente e são separadas da oração principal por vírgulas. 
    Ex: Os jogadores de futebol, que são iniciantes, não recebem salários. 


    Restritivas: restringem o significado do antecedente e não são separadas da oração principal por vírgulas. 
    Ex: Os artistas que declararam seu voto foram criticados.

     

    Bons estudos!

  • pronome relativo 'que' + explicação entre virgulas == Oração Subordinada Adjetiva Explicativa.

  • Não é sindética explicativa pq ela tem uma conjunção no lugar de um conectivo que a faz ser subordinada. 

    Letra B e é explicativa pq há vírgula.

  • A oração adjetiva entre vírgulas , será sempre adjetiva explicativa, geralmente ligada a um nome (substantivo) , na qual não tem como substituir por ISSO

    ex : acho que não estudei muito 

    Acho isso (deu né ) nesse caso é oração subordinada substantiva objetiva direta (quando conseguir fazer essa substituição , já sabe rs )

    Se nao conseguir fazer essa substituição e a oração estiver ligada a um nome como no caso da questão , geralmente será uma oração adjetiva

    e se puder colocar isso após um nome será uma oração subordinada substantiva completiva nominal

    ex: Tenho certeza de que estudei muito 

    Tenho certeza disso (olha aí , deu também , então como está ligada a um substantivo , tenho uma completiva nominal )

     

  • LETRA C

    A oração em questão é Oração Subordinada Adjetiva Explicativa, vindo geralmente acompanhada por vírgulas. Diferindo portanto da Oração Subordinada Adjetiva Restritiva que não possui vírgulas.

  • "que viera correndo" é um APOSTO, caracterizando assim uma oração subordinada  adjetiva explicativa.

  • Monkey Luffy, permita-me te corrigir...

    ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS EXPLICATIVAS são equivalentes a ADJUNTOS ADNOMINAIS ORACIONAIS, seja ela explicativa ou restritiva.

    ORAÇÕES SUBORDINADAS EXPLICATIVAS não são apostos explicativos e vice-versa, pois aposto não possui verbo. Quando se fala de oração que possui função de aposto, fala-se em ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA APOSITIVA. 

    Resumindo: O que esses dois elemementos (Aposto e OSAExplicativa) da sintaxe compartilham é o valor semântico.

     

    Fonte: Aulas do Professor Elias Santana. 

  • O fato de ela vim correndo, andando, voando não interessa para a compreensão semântica da oração.

  • Letra C.

    Deus é Soberano !!!

  • Segue a minha contribuição.

    As orações subordinadas adjetivas iniciam sempre com pronome relativo (pronome relativo se refere a um termo anterior chamado de antecedente).

    Principais pronomes relativos:

    Simples > que, quem, onde, cujo, quanto

    Composto > o qual, a qual, os quais, as quais

    Obs.: Como os colegas comentaram anteriormente existe uma classificação nas orações subordinadas adjetivas elas podem ser de natureza restritiva ou de natureza explicativa. Para identificar você analisa se elas estão ou não acompanhadas de vírgula/parênteses/travessões.

    Sem vírgulas/parênteses/travessões restritiva

    Com vírgulas/parênteses/travessões explicativa.

    Muita atenção!!!!! Como trata-se de oração subordinada o sujeito vai ser o pronome relativo, apenas a referência é que vai ser do termo anterior.

    Abraço!!!

  • LETRA: C

  • letra C

    " seja a mudança que você tanto deseja"

    mat


ID
2267692
Banca
IBFC
Órgão
EBSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                               O Sudoeste e a Casuarina

                                                                        (Joel Silveira)

Entre a fuga do vento Nordeste e o primeiro sopro frio do Sudoeste, há um instante vazio e ansioso: as cigarras calam, se eriçam as águas da lagoa e as casuarinas, que se balançavam indolentes, imobilizam-se na rigidez morta e reta dos ciprestes. Os urubus debandam das palmeiras, os pescadores recolhem as velas, e daqui da varanda vejo os lagartos procurarem medrosos os seus esconderijos. “É o sudoeste”, penso, e logo ele chega carpindo penas e desgraças que não são suas.

“Estou vindo do mar alto, trago histórias”, diz ele com a sua voz agourenta. Ao que responde, enfastiada, a Casuarina: “Detesto as tuas histórias”.

Também eu, porque sei o que signifca pra mim o pranto desatado e frio. Logo esta varanda, que o Nordeste amornara para o meu sono, estará tomada por tudo o que o vento ruim traz consigo: a baba do oceano doente, a escuma amarela e pútrida, o calhau sangrento, o grito derradeiro dos náufragos, os olhos esbugalhados das crianças afogadas que não entenderam o último instante, o hálito pesado do marinheiro que morreu bêbado e blasfemo, o lamento do grumete que o mastaréu partido matou e atirou ao mar.

Assim são as histórias do Sudoeste. Ouvindo-as (e tenho de ouvi-las, como se elas viessem de dentro de mim, como se por dentro eu tivesse mil frinchas por entre as quais o Sudoeste passa e geme) ressuscito os meus mortos e minhas tristezas e a eles incorporo a amargura dos incertos e a angústia sobressaltada dos que têm medo – tão minhas agora. E vejo, destacada na escuridão como uma medusa no mar, a mão lívida do meu pai morto, imobilizada no gesto, talvez amigo, que não chegou a ser feito; e os pequenos dentes do meu irmão Francisco, que morreu sorrindo; e escuto, nos soluços do vento, aquele terrível convulso regougar de Maria que a morte levou num mar de sangue e vômito; e tremo e me apavoro, não por receio de não ter enterrado para sempre meus mortos, mas por medo de tê-los enterrado antes de ter pago tudo o que lhes devia.

Vocabulário:

Casuarina – espécie de árvores e arbustos

Cipreste – planta usada para arranjos às quais se associa a ideia de tristeza

Carpindo – capinar

Calhau – pedra de pequena dimensão

Grumete – graduação mais inferior da Marinha

Mastaréu – mastro pequeno

Regougar – soltar a voz

Considere o fragmento abaixo para responder a questão seguinte.

“as cigarras calam, se eriçam as águas da lagoa e as casuarinas, que se balançavam indolentes, imobilizam-se na rigidez morta e reta dos ciprestes.”(1º§)

Ocorre, nessa passagem destacada, um predomínio de orações:

Alternativas
Comentários
  • Ele pede a passagem destacada, ficou ambíguo se era todo o termo da questão ou que a banca colocou em negrito, fica difícil.

  • Essa questão tem que ser anulada, não? Quando a gente pede um comentário para o professor, como que funciona? Não entendo nada desse site!

  • Para mim,  o termo destacado é adjunto adnomimal.

  • Eles aproveitaram um mesmo fragmento retirado do texto como apoio para duas questões diferentes.

    O termo destacado "dos ciprestes" é para responder a próxima questão logo abaixo dessa. Aqui no site é a de número Q755896.

     

    Considere o fragmento abaixo para responder a questão seguinte.

     

     “as cigarras calam, se eriçam as águas da lagoa e as casuarinas, que se balançavam indolentes, imobilizam-se na rigidez morta e reta dos ciprestes.”(1º§)

     

    O termo em destaque é uma locução adjetiva que se relaciona, por dependência sintática, com o seguinte vocábulo: 

     

    ------------------------------------------------------------

     

    Para esta questão que estamos fazendo (Q755895), o comando da questão pede a passagem destacada (não o TERMO destacado) e ainda fala de predomínio de orações, então fica muito claro que é o fragmento inteiro!!!

    “as cigarras calam, se eriçam as águas da lagoa e as casuarinas, que se balançavam indolentes, imobilizam-se na rigidez morta e reta dos ciprestes.”(1º§)

     

     

     

    Muita ATENÇÃO com esses tipos de questões. Já respondi outras aqui no QC.

  • Pessoal, pessoal... Vamos ser um pouco mais inteligentes.. A parte em destaque se refere a próxima pergunta na prova. Essa questão aqui está se relacionando ao termo inteiro e NÃO A PARTE EM DESTAQUE... 

     

    Respondendo a questão:

     

    No trecho, temos um predomínio de orações coordenadas, pois o analisarmos o período em questão, constatamos que mesmo elíptico, ou seja, não evidenciado, o sujeito se caracteriza pelo termo "AS CIGARRAS", prevalecendo, portanto, para todos os verbos. O que torna as orações completes e independentes uma das outras, ou seja coordenadas. 

     

    Se fossemos separa oração por oração, ficaria assim:

    - as cigarras calam

    - as cigarras se eriçam as águas da lagoa e as casuarinas, que se balançavam indolentes

    - as cigarras imobilizam-se na rigidez morta e reta dos ciprestes.

     

    Espero ter ajudado...

     

    Abraço

     

     

     

  • Entendi assim:

    “as cigarras calam, se eriçam as águas da lagoa e as casuarinas, que se balançavam indolentes, imobilizam-se na rigidez morta e reta dos ciprestes.”

    1ª oração: as cigarras calam (oração coordenada assindética)

    2ª oração: as águas da lagoa se eriçam (oração coordenada assindética)

    3ª oração: as casuarinas, que se balançavam indolentes, imobilizam-se na rigidez morta e reta dos ciprestes (Oração subordinada adjetiva explicativa)

    Percebe-se que há o predomínio de orações coordenadas! LETRA E

    Quando temos duas orações, lado a lado, ligadas por um articulador de pontuação (vírgula, ponto-e-vírgula ou ponto) estamos em frente a uma oração coordenada assindética.

     

  • Não acho que todas as orações se referem às cigarras

    Como assim "as cigarras se eriçam as águas da lagoa e as casuarinas, que se balançavam indolentes"??? Essa frase não faz o menor sentido. O que se eriçou foi a própria água da lagoa. 

    Mesma coisa na terceira oração "as cigarras imobilizam-se na rigidez morta e reta dos ciprestes." não faz sentido algum, tem o sujeito especificado antes: casuarinas

    Ou seja, são três sujeitos: as cigarras, as águas da lagoa e as casuarinas.

  • Ao meu ver, está questão deveria ser anulada.
    ( Ambígua)

  • Predomina as coordenadas assidéticas,embora tenha o pronome relativo ali no meio que pode te induzir a marcar subordinada adjetiva.

    O termo chave é "predomina".   3 cordenadas assindéticas intercaladas por uma subordinada adjetiva.

  • mas tem uma subordinada adjetiva ali ou não tem?

  • vi alguns equivocos. uns lendo os fragmentos e esquecendo as vírgulas...outros corrigindo e conectando as orações de forma errada. 

    Desloquemos as orações:

     "as cigarras calam...,” 

      "... ,se eriçam as águas da lagoa..." ( ou ainda: as águas da lagoa se eriçam )

     " as casuarinas, que se balançavam indolentes,mobilizam-se na rigidez morta e reta dos ciprestes.” (oração coordenada)

    essa pode ficar assim: As casuarinas, que antes se balançavam indolentes, agora mobilizam-se diante da rigidez morta e reta dos ciprestes.

  • Simony Ribeiro, tem sim uma subordinada, mas a questão pediu pra marcar a alternativa que correspondesse ao predomínio e as coordenadas estão predomindando. 

  • A resposta da Sheila Souza faz todo sentido, foi um CTRL C CTRL V para ambas as questões, por isso ficou mal compreendida pela maioria. Só que a resposta foi dada na questão seguinte se você perceber bem.

    Banca muito desorganizada.

  • “as cigarras calam, se eriçam as águas da lagoa e as casuarinas, que se balançavam indolentes, imobilizam-se na rigidez morta e reta dos ciprestes.”
    1ª oração: as cigarras calam (oração coordenada assindética)
    2ª oração: as águas da lagoa se eriçam (oração coordenada assindética)
    3ª oração: e as casuarinas imobilizam-se na rigidez morta e reta dos ciprestes (oração coordenada assindética)
    4ª oração: que se balançavam indolentes (oração subordinada adjetiva explicativa)
     

  • " 1) as cigarras calam/, 2) se eriçam as águas da lagoa/ 3) e as casuarinas,/ 4) que se balançavam indolentes,/ 3) imobilizam-se na rigidez morta e reta dos ciprestes"

     

    Cuidado! Tem uma coordenada sindética aditiva (oração 3) - e as casuarinas imobilizam-se na rigidez morta e reta dos ciprestes

    Comentários corretos quanto às outras:

    1) as cigarras calam - Or. coordenada assindética

    2) se eriçam as águas da lagoa - or. coordenada assindética

    4) que se balançavam indolentes - Or. subordinada adjetiva explicativa

  • as cigarras calam, se eriçam as águas da lagoa e as casuarinas, que se balançavam indolentes, imobilizam-se na rigidez morta e reta dos ciprestes.”


    1ª oração: as cigarras calam (oração coordenada assindética)
    2ª oração: se eriçam as águas da lagoa (oração coordenada assindética)
    3ª oração: e as casuarinas imobilizam-se na rigidez morta e reta dos ciprestes (oração coordenada sindética aditiva, conectivo "e")
    4ª oração: que se balançavam indolentes (oração subordinada adjetiva explicativa)

  • Imobilizam-se na rigidez morta e reta dos ciprestes. = sentido completo.

  • Tem oração subordinada adjetiva também, mas a questão quer o predomínio, então são as coordenadas mesmo.

  • Maria Nascimento fez um comentário excelente!!!

  • Destacado para mim é o que está sublinhado!Questão mal feita!

  • MAS QUE DIABOS ESSE "DOS CIPRESTES" ESTÁ NEGRITADO E SUBLINHADO? ESSA PRA MIM FOI A PASSAGEM DESTACADA.

    FRANCAMENTE....

  • comentário do professor excelente. 

    tem duas orações coordenadas e apenas uma subordinada, sendo assim a um predomínio de orações coordenadas. 

  •  b) subordinadas adjetivas. - Tem que ter pronome relativo = que: com valor de o(s), qual(is), a(s), qual(is), para retormar.

     c) subordinadas substantivas. - Tem que ter conjunção integrante = que: com valor de "isso, disso"

     d) reduzidas - Verbos no infinitivo, gerúndio ou particípio

     e) coordenadas - Orações independentes (GABARITO).

  • As cigarras calam. As águas da lagoa se eriçam. E as casuarinas, que se balançavam indolentes, imobilizam-se na rigidez morta e reta dos ciprestes.

  • Errei por me atentar ao termo destacado. O comentário do colega Fabrício Acunha(mais curtido), explica bem a questão.

  • GAB: E

    3 Coordenadas assindéticas e 1 Subordinada adjetiva explicativa

  • Se a questão quer a predominância de orações no trecho destacado, é obvio que está falando do trecho todo, afinal a parte sublinhada sequer forma uma oração...É uma coisa tão obvia que nem deveria gerar dúvidas...

  • Não é questão de ser um pouco mais inteligente, FABRÍCIO, mas apenas de redobrar a atenção, sendo assim bem mais crítico. A maioria aqui domina o assunto... muita gente careca de tanto estudar Português desde os 3 anos de idade. O que falha é a pressa besta de querer sempre uma pergunta objetiva com resposta objetiva... mas as bancas estão mudando... o mundo está mudando exatamente porque muita gente gabarita Português. Melhor mudar junto, ok.

     

    De 1000 pessoas, acho que só 50 leram a palavra "predomínio". Os cérebros pararam no negrito sublinhado! normal com quem faz umas 100 questões por dia no mesmo padrão.

  • Alguem pode dizer qual o gabarito da questao

  • Errei porque não prestei atenção. Eles pedem a predominância

  • GABARITO: E

  • Cada um comentário! Que me faz duvidar...

  • Ocorre, nessa passagem destacada, um predomínio de orações:

    Ou seja, nisso tudo:

    "as cigarras calam, se eriçam as águas da lagoa e as casuarinas, que se balançavam indolentes, imobilizam-se na rigidez morta e reta dos ciprestes.”

    Ocorre um predomínio de orações? Coordenadas.

  • Eu contei...

    2 Coordenadas: uma assindética e outra sindética.

    1 Subordinada Adjetiva Explicativa

    GAB:E

    Espero ter ajudado. PMBA2020

  • qual a função do se antes do eriçam?

  • GABARITO - E

    ORAÇÕES COORDENADAS ADITIVAS

  • A questão tem erro de colocação pronominal: "ERIÇAM-SE"

  • Gabarito E

    as cigarras calam,

    as cigarras se eriçam as águas da lagoa e as casuarinas,

    as cigarras que se balançavam indolentes,

    as cigarras imobilizam-se na rigidez morta e reta dos ciprestes.”(1º§)

    Ou seja, uma oração tem sentido sem a presença da outra para complementa-la, logo é coordenada e não subordinada.


ID
2361391
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

SOLIDÃO INTERATIVA

     Ronaldo Coelho Teixeira

      A primeira vez que vi esse termo foi por meio de um jeca superjóia: Juraildes da Cruz. Tocantino de Aurora, radicado em Goiânia, Goiás e um dos maiores compositores contemporâneos brasileiros. Não seria pra menos! Afinal, foi ele quem criou o hit que Genésio Tocantins espalhou pelo Brasil por meio do Domingão do Faustão, na TV Globo, em 1999. “Nóis é jeca, mas é joia”, aquele da farinhada, feita da mandioca, da macaxeira ou do aipim, a depender da região brasileira. Sacada de mestre, de quem está sempre antenado ao mundo e aos seus. Juraíldes da Cruz em sua letra, visionária – como tudo o que os gênios, as antenas da raça fazem – já arrepiava: “Tiro o bicho de pé com canivete, mas já tô na internet”. E isso quando a www ainda engatinhava.

      Mas com esse achado que agora evoco aqui, o artista quer mesmo é alertar para o mau uso das tecnologias, sobre coisas que o homem cria, mas que geralmente acaba escravo delas. Solidão interativa foi cunhado pelo sociólogo francês Dominique Wolton. Em sua tese, o autor alerta quanto ao cuidado para com o uso da internet, principalmente das redes sociais, chamando a atenção para um detalhe vital no avanço das tecnologias de comunicação: não importam formas e meios de expressão, a comunicação humana não foi, não é e nunca será algo tão simples, sempre vai conter grandeza e dificuldade. Wolton justifica-se dizendo que a internet é incrível para a comunicação entre pessoas e grupos que tenham os mesmos interesses, mas está longe de ser uma ferramenta de comunicação de coesão entre pessoas e grupos diferentes. E que por isso, a internet não é uma mídia, mas um sistema de comunicação comunitário. Ele prova isso afirmando que podemos passar horas, dias na internet e sermos incapazes de ter uma verdadeira relação humana com quer que seja.

      A solidão interativa grassa nas redes sociais, especialmente no facebook. São fotos e fotos postadas – a maioria – forjando uma felicidade quando, na verdade, é tudo fake. As mais usuais são aquelas em que o autor se autofotografa – as famosas selfies – e sai espalhando-as de um dia para o outro, quando não, de uma hora para outra.

      Tem as gastronômicas. Aquelas em que o autor antes de comer um prato ou uma iguaria especial, fotografa e já a lança na rede como a dizer que está podendo. Mas aquela comidinha do dia a dia, a da vida real, ele jamais vai postar. Ovo frito? Nem pensar! E aquelas dos momentos felizes? Sim, tem gente que acha que os seus instantes de lazer e diversão têm que, obrigatoriamente, ser vistos por todos. E lá vai um post ao lado do namorado ou namorada, dos amigos, geralmente com ares de forçação de barra. Porque a gaiola do tempo, forjada por nós mesmos, só pode ser aberta pela chave da felicidade plena.

      E tem aquela que é emblemática: a mensagem em que o internauta revela o status do seu sentimento. Mas o ápice da solidão interativa está naquela figura que posta alguma coisa e ela mesma vai lá e a curte. De dar dó, não? Temos milhares de ‘amigos’ nessa cornucópia virtual. Nessa Caixa de Pandora do Século XXI, eis-nos diante de uma incoerente quimera: o autoengano. [...]

      O autoengano é peça-chave para a nossa sobrevivência. Mentimos – a partir dos dois meses de idade – não só para os outros, mas, principalmente, para nós mesmos. Mesmo protegidos na redoma da interatividade, continuamos sós, ali, onde apenas a solidão nos alcança. Enquanto teclamos a torto e a direito, sugerindo que estamos sempre ON, a vida verdadeira continua OFF. E nunca nos damos conta de que, no fim, toda a solidão que nos rodeia, essa sim, é real. Porque bytes, bits e pixels não transmitem calor. E o verbo sem o hálito quente é apenas palavra morta.

Adaptado de:< http://lounge.obviousmag.org/espantalho_lirico/2016/08/solidao-interativa.html >.

O trecho destacado em “Wolton justifica-se dizendo que a internet é incrível para a comunicação entre pessoas e grupos que tenham os mesmos interesses, mas está longe de ser uma ferramenta de comunicação de coesão entre pessoas e grupos diferentes.”, é uma oração

Alternativas
Comentários
  •  “Wolton justifica-se dizendo que a internet é incrível para a comunicação entre pessoas e grupos que tenham os mesmos interesses, mas está longe de ser uma ferramenta de comunicação de coesão entre pessoas e grupos diferentes.”

     

    Essa conjunção "mas"  traz idéia de oposição ao que se declara na oração anterior, desse modo conclui-se que se trata de um Oração Subordinada Sindética Adversativa.

     

     

  • Oração coordenada sindética realística rs.

  • Concurseiro, nessa frase, não é subordinativa e sim Coordenativa!

  • E agora?

    É coordenada ou subordinada?

    Algum professor de plantão?

    Alguém expert?

  • As sentenças coordenadas (ou orações coordenadas) são as orações que, como a própria nomeação sugere, se unem umas as outras, de forma justaposta ou por intermédio de uma conjunção. A referida ordenação tem por finalidade a composição de um período composto. Sob esse aspecto, cada sentença mantém a sua independência sintática, uma vez que uma não funciona como termo integrante da outra.

    As orações coordenadas sindéticas dividem-se em cinco tipos, conforme a ideia estabelecida, por meio da conjunção, entre as orações, a saber:aditivas, adversativas, alternativas, conclusivas ou explicativas.
    Concurseiro B.

  • Pessoal com minha humlde ajuda nessa questão para acabar logo com ela.

    O pode apresentar a ideia de Adição, troca por (também)

    também como Adversidade, troca por ( mas, porém)

    Ex: Ele estuda e trabalha. (adição) >>>>> Também.

    E: Não estudou, e passou. (adversidade) >>>>mas, porém.

    Força,fé,foco.

  • Oração Coordenada Sindética Adversativa. GAB: B.

    Existe na questão uma adversidade.

  • ADVERSATIVASindicam essencialmente uma ideia de adversidade, oposição, contraste; também ressalva, quebra de expectativa, compensação, restrição; elas realçam o conteúdo da oração que introduzem.

     

    MAS                                                             

    NÃO OBSTANTE

    PORÉM                                                       

    SÓ QUE

    CONTUDO                                                     

    SENÃO (= mas sim)

    TODAVIA                                                      

    AGORA

    ENTRETANTO                                               

    ANTES

    NO ENTANTO                                                 

    AINDA ASSIM

     

    - Não para de comer, mas nunca fica satisfeito.

    - Fuja daqui, porém tome cuidado!

    - O filme agradou ao público, contudo não foi louvado pelos críticos.

    - Perdi todos meus bens, todavia me alegrei com a separação.

     

    Fonte: Fernando Pestana - A gramática para concursos públicos.

     

  • Conjunções de oposição: 

     

    1- Conjunções coordenadas adverssativas: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto. Fazem parte da IDEIA PRINCIPAL (argumento mais forte).

    Exemplo: A democracia é a melhor forma de Governo (IDEIA SECUNDÁRIA), mas não tem gerado bons resultados no país (IDEIA PRINCIPAL). 

     

    2- Conjunções subordinadas concessivas: embora, mesmo que, ainda que, por mais que, apesar de, conquanto, não obstante. Fazem parte da ideia secundária (argumento mais fraco). 

    Exemplo: A democracia é a melhor forma de Governo (IDEIA PRINCIPAL), embora não esteja gerando bons resultados no país (IDEIA SECUNDÁRIA). 

  • PRF PC, muitos professores não falam sobre isso. Bem lembrado!!!

  • GABARITO: LETRA B.

  • MAS, PORÉM, CONTUDO, TODAVIA, NO ENTANTO, ENTRETANTO = Conj. adversativas = iniciam or. coord. sindéticas

  • Estou assustado com essa banca, as questões são muito fáceis, não sei se isso será bom no TRT 1....

  • Quem disse que as questoes sao faceis. Deixa chegar nas especificas pra vc ver kkkkkk
  • Adversativas

    Uma vez que(pode ser causal tbm), mas, porém, contudo, no entanto, entretanto, não obstante, e, que, senão (mais sim)

  • 1º saiba o que é Orações coordenadas--> independentes, pois não dependem de uma outra oração para ter um certo sentido


    2º a diferença entre:

    .

    Orações Coordenadas aSSindética --> Sem conjunção, ou seja, oração Sem Sindeto IPC--> separam se por VÍRGULAS ou outro sinal de PONTUAÇÃO.


    .Orações Coordenadas Sindética --> Com conjunção, ou seja, oração Com  Sindeto.

    Sindeto. --> que dizer conjunção 

    3º observado isso, olhe que temos um ''mas' que é uma conjunção--> ADVERSATIVA


    POR ISSO chama-se-->  coordenada (independente) sindética (Com conjunção) adversativa (mas )




    "A linha que separa o comum do especial é desenhada pela vontade"--> PRA CIMA

  • ADVERSATIVA - pois exprime idéia de oposição e adversidade e normalmente são reconhecidas pelas seguintes conjunções ou loucuções :mas, porém,contudo,todavia,entretanto,no entanto.

  • Orações Coordenadas Sindéticas: São introduzidas por conjunção coordenativa e, se classificam a partir do sentido estabelecido entre orações. 

     

    Conjunções adversativas (ideia de oposição): mas, contudo, entretanto, porém, todavia, no entanto, não obstante. 

  • SE ERRAR UMA QUESTÃO DESSA O BICHO PEGA KKKKK

    92% DE ACERTOS

  • Wolton justifica-se dizendo que a internet é incrível para a comunicação entre pessoas e grupos que tenham os mesmos interesses, mas está longe de ser uma ferramenta de comunicação de coesão entre pessoas e grupos diferentes.”, é uma oração

     

     b) coordenada sindética adversativa.

  • Coisa batida

    pra que tá nessa

    faz tempo.

    Rumo à estabilidade.

  • Pra você reosnder uma questão de conjunções você tem que aprender todaasssssss ahhhhhhhhhh

  • Foi mais lógica de que as de matemática

  • A questão quer saber a classificação da oração "mas está longe de ser uma ferramenta de comunicação de coesão entre pessoas e grupos diferentes.". Vejamos:

    Conjunções coordenativas são as que ligam termos ou orações de mesmo valor. As conjunções coordenativas podem ser: aditivas, adversativas, alternativas, conclusivas e explicativas. 

    .

    A coordenada sindética aditiva.

    Oração coordenada sindética aditiva: tem valor semântico de adição, soma, acréscimo. É ligada às outras por meio das seguintes conjunções: e, nem (e não), não só... mas também, mas ainda, como também, ademais, outrossim...  

    Ex.: Estudaram muito e passaram no concurso. 

    B coordenada sindética adversativa.

    Oração coordenada sindética adversativa: tem valor semântico de oposição, contraste, adversidade, ressalva... É ligada às outras por meio das seguintes conjunções: mas, porém, entretanto, todavia, contudo, no entanto, não obstante, inobstante, senão (= mas sim)... 

    Ex.: Não estudou muito, mas passou nas provas. 

    C coordenada sindética conclusiva.

    Oração coordenada sindética conclusiva: tem o valor semânticos de conclusão, fechamento, finalização... É ligada às outras por meio das seguintes conjunções: logo, portanto, por isso, por conseguinte, pois (depois do verbo), então, destarte, dessarte... 

    Ex.: Estudamos muito, portanto passaremos no concurso. 

    D coordenada assindética.

    Oração coordenada assindética: ligada às outras sem conjunção. No lugar da conjunção aparece vírgula, ponto e vírgula ou dois pontos. 

    Ex.: Ela almoçou tranquila, pegou o carro, foi fazer a prova

    E coordenada sindética explicativa.

    Oração coordenada sindética explicativa: tem valor semântico de explicação, justificativa, motivo, razão. É ligada às outras por meio das seguintes conjunções: porque, pois (antes do verbo), que, porquanto... 

    Ex.: Não espere meu apoio, pois seu pedido é absurdo. 

     

    Gabarito: Letra B

  • coordenada sindética adversativa.

    OPOSIÇÃO:

    NÃO ESTUDOU, MAS PASSOU EM PRIMEIRO LUGAR.

    PORÉM

    CONTUDO

    TODAVIA

    ENTRETANTO

    NO ENTANTO

    TEM QUE DECORAR, TEM QUE DECORAR!


ID
2365351
Banca
IESES
Órgão
CEGÁS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Nesta prova, considera-se uso correto da Língua Portuguesa o que está de acordo com a norma padrão escrita.

Leia o texto a seguir para responder a questão sobre seu conteúdo.  

                                     A VIDA DA LÍNGUA

                                                                         Por: Leandro Karnal. Adaptado de:

                                           http://cultura.estadao.com.br/noticias/geral,a-vida-da-

                                                                          lingua,70001665676 16 fev 2017.

      A língua é um fenômeno vivo. Pertence aos seus usuários e muda constantemente. Esperneiam gramáticos, exasperam-se puristas, descabelam-se professores: ela ignora molduras e flui orgânica nas ruas e famílias.

      Há um uso regido pela gramática normativa que estabelece regras. Às vezes, elas são divertidas. Por exemplo: existe uma parte da gramática que trata da produção oral das palavras, ou seja, como pronunciar ou onde cairia a sílaba tônica de cada termo. Você tem dúvida, por exemplo, deve-se dizer rubrica ou rúbrica? Esse setor da gramática resolve. O correto seria pronunciar o “e” fechado na palavra obeso ou aberto? Por que eu falei que era um setor divertido? Porque a parte da gramática que trata das dúvidas sobre sílabas tônicas e outras é ortoepia ou ortoépia, ou seja, admite duas formas de pronúncia. Quem deveria me dizer qual a forma correta admite duas formas. 

      Existe o campo da linguística, que irritava o solene gramático Napoleão Mendes de Almeida. Ela é ampla e abrange, inclusive, a gramática normativa. Porém, antes de indicar o certo e o errado, analisa a apropriação/construção/ produção de sentidos de comunicação para uma pessoa ou para um grupo. Assim, ir “de a pé” ou ser “de menor” não seriam, do ponto de vista linguístico, erros, mas usos com explicação racional para o porquê do desvio da norma culta. Por vezes, é uma tentativa de hipercorreção, como é o caso do emprego de “menas”. Figura ser mais correto concordar o gênero e muita gente lasca um “menas pessoas” porque parece contraditório dizer menos. Em outras ocasiões, nossa resistência lusófona ao excesso de consoantes provoca a introdução de uma vogal onde não caberia na ortoepia ortodoxa. Surgem “adevogados”, trocam-se “pineus” e o monstro verde irritadiço é o incrível “Hulki”. O uso recebe um nome complexo: suarabácti (ou anaptixe), a criação de uma vogal de apoio. A pronúncia “pissicologia” causa-lhe horror, ó meu parnasiano leitor? Como eu afirmei, a língua é viva. [...] 

      Nós sintetizamos (vossa mercê vira você e daí surge o internético vc), colocamos vogais, adaptamos, decompomos e refazemos. O império de Napoleão (o gramático) dá origem a muitas pequenas repúblicas, vivas, pulsantes e indiferentes às vestais oficiais e oficiosas do tabernáculo das regras. No sentido empregado por Noam Chomski, eu preciso de uma gramaticalidade para minha expressão, e nem sempre é a prevista no código napoleônico.

      Língua é história. Em 1912, um navio britânico a caminho dos EUA naufragou de forma trágica. A elite brasileira leu sobre o evento e pronunciou o nome do navio como se fosse francês: Titanic, enfatizando a sílaba final e produzindo o gracioso biquinho da francofonia. Ninguém pronunciou com sonoridade inglesa ou traduziu para Titânico. Mais de um século, ainda falamos como se o navio tivesse zarpado de Marselha e sido confeccionado em um porto gaulês. Por quê? A elite brasileira era usuária da língua de Paris. 

      [...] Criamos muito. Deletar, por exemplo: não é inglês e não é português. Na origem, uma palavra latina que chegou ao francês e ultrapassou o canal da Mancha. É a nossa tradicional antropofagia, analisada pelos Andrades, Oswald e Mário. Pedem-me budget e eu penso na antiga, sólida e útil palavra orçamento. A reunião flui assim: “O senhor será keynote speaker e a escolha é em função do seu know-how sobre o modelo ted para CEOs. [...]

      Não adianta solidificar uma armadura que defenda o português. O ataque não é externo, é opção dos cidadãos de dentro. Podemos insistir que ludopédio seria mais correto, futebol está consagrado e ponto. O chá da academia será acompanhado de cookies e de cupcakes. A língua pode até morrer um dia, mas nós, seus usuários, partiremos antes. Isto assusta ou consola? Good luck!  

Nós sintetizamos (vossa mercê vira você e daí surge o internético vc), colocamos vogais, adaptamos, decompomos e refazemos. O império de Napoleão (o gramático) dá origem a muitas pequenas repúblicas, vivas, pulsantes e indiferentes às vestais oficiais e oficiosas do tabernáculo das regras.

Nas alternativas a seguir encontram-se justificativas para o emprego das vírgulas nesse trecho. Assinale a única correta:

Alternativas

ID
2366221
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
ALGÁS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

As orações que compõem o período: “Disciplina é liberdade; compaixão é fortaleza; ter bondade é ter coragem.” são

Alternativas
Comentários
  • gabarito 

    d) coordenadas assindéticas. 

  • Gabarito D.

    Orações Coordenadas Assindéticas e Sindéticas
    Falarei agora de dois tipos de orações coordenadas: as assindéticas e as sindéticas. Não há mistério algum nisso, beleza?
    As assindéticas são justapostas (ou seja, postas uma ao lado da outra), não iniciadas por síndeto (= conjunção)! Adivinha quais são as sindéticas? Ora, são as iniciadas por síndeto (conjunção).
    Vejamos as assindéticas e as sindéticas:
    “Sou um gigolô das palavras, vivo às suas custas e tenho com elas exemplar conduta de um cáften profissional; abuso delas... maltrato-as, sem dúvida, e jamais me deixo dominar por elas; não me meto na sua vida particular, não me interessa seu passado, suas origens, sua família...” (Luís Fernando Veríssimo)
    Percebeu que nenhuma assindética (em azul) é iniciada por conjunção coordenativa? O contrário não é verdadeiro, ou seja, as sindéticas (em preto) são SEMPRE iniciadas por conjunção coordenativa (no caso, a conjunção e).
    É bom dizer também que as orações assindéticas normalmente mantêm uma relação semântica entre si, por isso é que muitas vezes as conjunções são usadas para explicitar o sentido que há entre as orações coordenadas assindéticas. Por exemplo, em “Todos estavam muito atrasados, não deram a mínima para isso.”, as orações assindéticas mantêm uma relação de oposição. É por isso que podemos explicitar esta relação semântica por meio de um síndeto, uma conjunção, tornando a segunda oração sindética: “Todos estavam muito atrasados, porém não deram a mínima para isso.”.
    Vamos ver mais sistematicamente as orações coordenadas sindéticas agora.
    Dica de amigo do peito: Procure decorar as conjunções coordenativas, que você já vai ter mais do que meio caminho andado na hora de resolver essas questões. Quando eu, Pestana, quero resolver uma questão de orações coordenadas, vou em busca das conjunções coordenativas, pois elas sinalizam o valor semântico e a relação sintática de coordenação. Saiba também que, atualmente, os concursos mais sofisticados estão menos preocupados com a nomenclatura das orações e mais preocupados com a relação entre as orações (seja de coordenação, seja de subordinação).

     

    PESTANA (2013)

  • Primeiro verifiquei se dá pra compreender as orações separadas .

     Disciplina é liberdade;         /       compaixão é fortaleza;               /        ter bondade é ter coragem.

    Como dá pra compreender, são coordenadas. Não dependem da outra pra entendermos.

    O próximo passo é verificar se há conjunção. As sindéticas são ligadas por conjunção. (e, mas, ou, logo, etc.). Como não tem conjunção, são assindéticas.

    D) Coordenadas assindéticas.

  • Sem Muito BLA BLA BLA.


    Para saber DE UMA VEZ POR TODAS se é uma COORDENADA ou SUBORDINADA, basta APENAS olhar para a frase e procurar ALGUMA PREPOSIÇÃO. Existe? Subordinada! Não existe? Coordenada.


    Extra: Para saber se é ASSINDETICA ou SINDETICA, basta APENAS olhara para frase e procurar ALGUM CONECTIVO. Existe? Sindética! Não existe? Assindética"


    GAB D.

  • questão anulável, pois há a preseça de uma oração subordinada substantiva predicativa

    ter bondade é TER CORAGEM.

    ter bondade é ISSO

    ao meu ver questão anulável, visto que também existe uma oração subordinada na composição do período.

  • coordenadas assindéticas

  • A questão quer saber a classificação das orações no período “Disciplina é liberdade; compaixão é fortaleza; ter bondade é ter coragem.”. Perceba que essas orações são independentes e estão ligadas umas às outras sem conjunções, apenas por ponto e vírgula. Vejamos:

    A subordinadas adjetivas.

    Orações Subordinadas Adjetivas: têm o valor e a função próprios do adjetivo. São iniciadas por pronomes relativos: que, o qual (e variações), onde, quem, cujo (e variações). Podem ser: explicativas e restritivas. 

    B coordenadas sindéticas.

    Oração coordenada sindética: ligada às outras por meio de conjunção. São cinco: aditiva, adversativa, alternativa, conclusiva ou explicativa. 

    Ex.: Estudou muito, logo passará no concurso

    C subordinadas adverbiais.

    Orações Subordinadas Adverbiais: funcionam como adjuntos adverbiais da oração principal. Aparecem introduzidas por conjunções adverbiais. Sua classificação é feita conforme o sentido da circunstância adverbial que expressam. Podem ser: temporais, proporcionais, finais, causais, consecutivas, conformativas, condicionais, comparativas e concessivas. 

    D coordenadas assindéticas.

    Oração coordenada assindética: ligada às outras sem conjunção. No lugar da conjunção aparece vírgula, ponto e vírgula ou dois pontos. 

    Ex.: Ela almoçou tranquila, pegou o carro, foi fazer a prova

    E subordinadas substantivas.

    Orações Subordinadas Substantivas: têm as funções sintáticas próprias do substantivo (complementos verbais, complemento nominal, sujeito...) e são introduzidas por conjunções subordinativas integrantes (geralmente "que" e "se"). Podem ser: objetiva direta, objetiva indireta, completiva nominal, predicativa, apositiva ou subjetiva. 

    Gabarito: Letra D

  • questão anulável, pois há a preseça de uma oração subordinada substantiva predicativa

    ter bondade é TER CORAGEM.

    ter bondade é ISSO

    ao meu ver questão anulável, visto que também existe uma oração subordinada na composição do período.

    A questão não é anulável, pede se para analizar o período, e as orações no período em sí se relacionam coodernadamente sem preposição nem conjunção. portanto coordenadas assindéticas.

  • Assindéticas - SEM CONJUNÇÃO

    sindética - COM CONJUNÇÃO


ID
2400697
Banca
IESES
Órgão
GasBrasiliano
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A CULTURA DA EVOLUÇÃO LIVRE
Publicado em Revista Língua Portuguesa, ano 9, n.º 102, abril de 2014. Disponível em: http://www.aldobizzocchi.com.br/divulgacao.asp Acesso em: 28 mar 2017.
   Por muitos séculos, um desvio da norma gramatical foi considerado um erro e ponto final. A sociedade dividiase, portanto, entre os que sabiam falar a própria língua e os que não sabiam.
  Com o advento da linguística evolutiva, da sociolinguística e sobretudo dos estudos de William Labov sobre variação, o chamado erro gramatical passou a ser visto como um fato natural da linguagem. Remonta, por sinal, aos linguistas histórico-comparativos do século 19 o lema de que o erro de hoje poderá ser a norma gramatical de amanhã.
   No entanto, essa visão mais benevolente do desvio levou em alguns casos a uma confusão entre erro e evolução: o desvio pode vir a tornar-se norma, mas não necessariamente se tornará. Como numa reação contra séculos de doutrinação gramatical e estigmatização da fala dos menos instruídos, alguns teóricos passaram equivocadamente a supervalorizar o erro e a relativizar a importância da língua padrão.
  Acontece que a dinâmica da evolução linguística é mais complexa do que parece à primeira vista. A língua se apoia numa tensão dialética entre a conservação e a mudança: a todo momento, por força do próprio uso, algo muda na língua, mas a maior parte de seus elementos se conserva. Se nada mudasse, a língua seria estática, a fala ficaria “engessada”, e o sistema rapidamente rumaria para a obsolescência; se tudo mudasse o tempo todo, ninguém mais se entenderia.
  As forças da conservação e da mudança travam uma queda de braço permanente: toda inovação, seja ela lexical, sintática ou semântica, gera uma nova forma que tem de competir com as já existentes. Essa luta pode se arrastar por décadas ou séculos. Ao final, a forma inovadora pode derrotar as até então estabelecidas, assim como pode acabar derrotada por elas, isto é, abandonada, como é o caso de muitas gírias efêmeras.
  [...] a fala popular, assim como as línguas ágrafas e os dialetos, evolui de modo livre; já as chamadas línguas de cultura (dotadas de escrita formal) estão sujeitas à engenharia genética operada por escritores, jornalistas, intelectuais, gramáticos e professores.
  [...] Em resumo, o desvio da norma, incluindo o chamado erro gramatical, não é bom nem mau – nem uma evidência da inferioridade intelectual do povo nem um instrumento de luta contra as classes dominantes –, é apenas um fato natural a ser estudado cientificamente.
Aldo Bizzocchi é doutor em Linguística pela USP, pós-doutor pela UERJ, pesquisador do Núcleo de Pesquisa em Etimologia e História da Língua Portuguesa da USP e autor de Léxico e Ideologia na Europa Ocidental (Annablume) e Anatomia da Cultura (Palas Athena).  

Analise as proposições abaixo. Em seguida, assinale a alternativa que contém a resposta correta.
I. Em: “ninguém mais se entenderia”, a palavra “ninguém” é um pronome indefinido e ocupa a função de sujeito determinado.
II. Em: “Por muitos séculos, um desvio da norma gramatical foi considerado um erro”, a vírgula empregada está separando um adjunto adverbial antecipado.
III. Em: “Se nada mudasse, a língua seria estática”, a vírgula isola uma oração coordenada.
IV. Em: “a forma inovadora pode derrotar as até então estabelecidas”, a palavra “até” é acentuada por ser uma palavra monossílaba tônica.

Alternativas
Comentários
  • I - Correto;

    II Correto;

    III Errado. Na verdade a vírgula separa uma oração SUBORDINADA, "Se nada mudasse"

    IV Errado. A palavra ATÉ não é monossílaba, e sim dissílaba, A -´TÉ. Logo é uma oxitona terminada em "E", por isso leva acento.

  • I. Em: “ninguém mais se entenderia”, a palavra “ninguém” é um pronome indefinido e ocupa a função de sujeito determinado. (NINGUÉM PRONOME INDEFINIDO)

    II. Em: “Por muitos séculos, um desvio da norma gramatical foi considerado um erro”, a vírgula empregada está separando um adjunto adverbial antecipado. (ADJUNTO ADVÉRBIAL DESLOCADO)

    III. Em: “Se nada mudasse, a língua seria estática”, a vírgula isola uma oração coordenada. (É ORAÇÃO SUBORDINADA CONDICIONAL)

    IV. Em: “a forma inovadora pode derrotar as até então estabelecidas”, a palavra “até” é acentuada por ser uma palavra monossílaba tônica. (ATÉ NÃO É MONOSSÍLABA É OXITONA TERMINADA EM "E")

  • c) Estão corretas apenas as proposições I e II. 

  • I - Quem se entenderia? Ninguém!
    II - "Um desvio da norma gramátical foi considerado por muito tempo um erro" ou "Um desvio da norma gramátical foi considerado um erro por muito tempo".
    III - SE --> Condição, --> OSCond.
    IV - A - TÉ --> Monossílaba?

  • Eu não marquei nada. Pois não sabia o que marcar. Considerei certa apenas a II.

  • Essas questões que envolvem vários assuntos são muito boas..

  • I. Em: “ninguém mais se entenderia”, a palavra “ninguém” é um pronome indefinido e ocupa a função de sujeito determinado. (CORRETA) - "ninguém" é quem pratica a ação do verbo "entender".

    II. Em: “Por muitos séculos, um desvio da norma gramatical foi considerado um erro”, a vírgula empregada está separando um adjunto adverbial antecipado. (CORRETA) - É um adjunto adverbial considerado grande, por ter três ou mais palavras. Se fosse pequeno, a vírgula não seria obrigatória (segundo a ABL).

    III. Em: “Se nada mudasse, a língua seria estática”, a vírgula isola uma oração coordenada.(INCORRETA) - Aqui não há uma oração coordenada, mas sim uma oração subordinada à oração principal com valor condicional.

    IV. Em: “a forma inovadora pode derrotar as até então estabelecidas”, a palavra “até” é acentuada por ser uma palavra monossílaba tônica. (INCORRETA) - A palavra "até" é acentuada por ser oxítona terminada em "e".

     

    Gabarito: C.

  • I -> "Ninguém" exerce a função de sujeito.
    II -> A ordem direta no período simples: sujeito + verbo + complemento + (adj. adv.)
    III -> Não é coordenada, é subordinada.
    IV -> A palavra até é uma oxítona! "A-té"

    GABARITO -> [C]

  • Muito bons os comentários. Não sabia que adjunto adverbial quando contiver três ou mais palavras é obrigatoriamente isolado por vírgulas. Sigamos aprendendo. Avante!

  • I. Em: “ninguém mais se entenderia”, a palavra “ninguém” é um pronome indefinido e ocupa a função de sujeito simples determinado.

    II. Em: “Por muitos séculos, um desvio da norma gramatical foi considerado um erro”, a vírgula empregada está separando um adjunto adverbial antecipado.

    III. Em: “Se nada mudasse, a língua seria estática”, a vírgula isola uma oração subordinada adverbial condicional.

    IV. Em: “a forma inovadora pode derrotar as até então estabelecidas”, a palavra “até” é acentuada por ser uma palavra oxítona terminada em a(s), e(s), o(s), em, ens.

  • PARA VOCÊS VEREM QUE NÃO É BRINCADEIRA, O BRASILEIRO NÃO SABE SEPARAR SÍLABA!


ID
2498593
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
SAP-SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“Trabalho muito duro. Sou perfeccionista. Escrevo minhas músicas, tenho minhas próprias ideias, ajudo com minhas roupas”.

(Rolling Stone).

No período acima, temos:

Alternativas
Comentários
  • Não há nenhuma conjunção, portanto oração cordenada assindética(OCA).

  • Achava que as vírgulas poderiam funcionar como Conjunções aditivas

  • D)

    percebam que ao desmembrar cada parte ela terá sentido completo ou seja ninguém depende de ninguém.

     

  • Coordenadas Assindéticas : São orações que estão juntas e são ligadas por pontuação geralmente (ponto ou vírgula).

  •  

    Apenas orações coordenadas assindéticas. = são orações que não posssuem conjunções na frase.

     

    Apenas orações coordenadas sindéticas, essas já posssuem conjunções em suas orações. 

  • Orações Coordenadas são independentes.

    Sindéticas = com Conjução

    Assindéticas = sem Conjunção

  • d)Apenas orações coordenadas assindéticas.
    assindéticas: sem conjunção 
    orações coordenadas: independentes,pois não dependem de uma outra oração para ter um certo sentido

  • Resposta correta: letra D

    As orações coordenadas são sintaticamente INDEPENDENTES entre si;

     

    As orações coordenadas se dividem em 2 grupos:

    Assindéticas (não são introduzidas por conjunção), separam se por VÍRGULAS ou outro sinal de PONTUAÇÃO.

     

    Sindéticas (são introduzidas por conjunção coordenativa) e se classificam a partir do SENTIDO estabelecido entre as orações.

  • Orações Coordenadas Sindéticas: são aquelas que são ligadas por conectores, podendo expressar várias ideias (adição, alternância, conclusão, oposição ou explicação). 

    Orações Coordenadas Assindéticas: são aquelas que não são ligadas por conectores (são separadas por vírgulas ou por pontos). 

  • d-

    Orações coordenadas assindéticas é quando houver 2 orações independentes ligadas por pontuação (vírgula, ponto-e-vírgula ou ponto) 

    Elas são coordenada porque nenhuma depende da outra p/ ter sentido. Assindéticas porque nao ha há um síndeto (conjunção) para liga-las.

  • Orações coordenadas sindéticas são aqeulas que são ligadas por conectores, podendo expressar várias idéias, como adição, alternância, conclusão, oposição ou explicação.

    Oracões coordenadas assindéticas são aquelas que não são ligadas por conectores e sim por vírgulas ou pontos .

  • Orações COORDENADAS: não dependem de outra oração.

     

    sindéticas: com conjunções.

    asindéticas: sem conjunções.

  • oração coordenada sindetica - tem conjunção, que são: aditivas, adversativas, alternativas, conclusivas e explicativas.

    oração coordenada assindetica - não tem conjunção.

  • Lucas Bernardo, vírgulas não são palavras, não há, pois, orações coordenadas sindéticas nem orações subordinadas.

    Bons estudos a todos!!!!

  • D

    Orações Coordenadas Assindéticas, SEM CONECTOR !

  • Sem conjunção assindéticas com conjunção sindéticas fica a dica!

  • Orações coordenadas Assindéticas: São orações não iniciadas conjunção(conector). Temos várias orações, mas nenhuma conjunção.

    Orações Coordenadas Sindéticas: São orações iniciadas por alguma conjunção, que expressem sentido de: Adição(aditivas), Conclusão(conclusivas), Adversidade(adversativas), Explicação(Explicativa), Alternância(alternativa).

     

    GAB:D

    #DEUSN0CONTROLE

  • Assindéticas: não possuem elementos de ligação, normalmente reperentados pelas conjunções.

    Ex: Tentou (1ª oração), cansou (2ª oração), desistiu(3ª oração).

     

  • Eu vi duas orações absolutas separadas por ponto (.) e os restantes são orações coordenadas. 

  • Apenas orações sem Sindeto (conectivos), ou seja, Assindéticas

  • Gabarito 

    Oração Assindética, lembre-se "A" Ausência de conectivo (conjunção)

  • Gabarito (D)

    Entendendo os termos para melhor compreensão...

     

    Oração  Coordernada  Assindética

     

    Oração --> É o enunciado que se estrutura em torno de um verbo ou locução verbal.

    Coordenada --> É independente. Não depende de uma oração principal para ter sentido completo.

    Assindética --> Sem conjunção. ( a = ausência; síndeto = cojunção ---> ausência de conjunção)

  • Trabalho muito duro. Sou perfeccionista. Escrevo minhas músicas, tenho minhas próprias ideias, ajudo com minhas roupas”.

  • Orações Coordenadas aSSindética --> Sem conjunção, ou seja, oração Sem Sindeto. 

    Orações Coordenadas Sindética --> Com conjunção, ou seja, oração Com  Sindeto. 

  • NÃO HÁ SÍNDETOS!! 

  • Orações Coordenadas Assindética.
    A- Significa negação(não vem precendida de conjunção)

    -->Se você separar cada trecho, verá que são orações indenpendentes entre si.Cada uma tem um sentido completo!<--

    *Trabalho muito duro; 
    *Sou perfeccionista;
    *Escrevo minhas músicas;

  • É iniciada por conjunções? Assindéticas NÃOSindéticas SIM

  • As orações coordenadas se dividem em dois grupos: 

    Assindéticas: Não são introduzidas por conjunção, separam-se apenas por vírgula ou outros sinais e pontuação. 

    Sindéticas: São introduzidas por conjunção coordenativa e, se classificam a partir do sentido estabelecido entre as orações. 

  • Na verdade essa frase é da Beyonce. Gab. D

  • “Trabalho muito duro. Sou perfeccionista. Escrevo minhas músicas, tenho minhas próprias ideias, ajudo com minhas roupas”.

    orações coordenadas:

    Assindéticas - Não são introduzidas por conjunção.

    Sindéticas - São introduzidas por conjunção coordenativa.

  • síndeto = conjunção


ID
2498596
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
SAP-SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Em “Toma conselhos com vinho, mas toma decisões com água”, temos:

Alternativas
Comentários
  • Toma conselhos com vinho -  oração coordenada assindética

     

    mas( = Entretanto, todavia, no entanto...) toma decisões com água - coordenada sindética adversativa.  

  • A questão teria sido mais bem elaborada se questionada a classificação apenas da segunda oração.

  • ORAÇÕES COORDENADAS SINDÉTICAS

    • Adversativas = exprimem contraste, oposição,  ressalva.

  • Gab. A

     

    Gente,

    as orações coordenadas sindéticas contêm conjunções/conectivos (mas - como já explicado pelos colegas).

    E as orações coordenadas assindéticas não contêm conjunções/conectivos.

  • Galera a palavra COM muitas vezes é confundida como conjunção, sendo ela uma preposição, tudo bem que nas alternativas sobre a 1 oração só tem assindética. mas outras questôes tem essa correlação de com estar ligado a alguma oração sindética... é bom ficar esperto

  • Essa eu achei mto fácil. Fiquei até com medo de marcar hahah 

     

    Gabarito A

     

  • Por mais questões como essa!

  • ADVERSATIVA: MAS, PORÉM,TODAVIA, NO ENTANTO, ENTRETANTO,SENÃO, NÃO OBSTANTE, CONTUDO...

  • A segunda oração não seria SUBORDINADA SINDÉTICA ADVERSATIVA?

  • Arthur coutinho,

     

    As adversativas são coordenadas.

     

    Dê uma olhada: http://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint26.php

  • “Toma conselhos com vinho" - oração coordenada (pois é independente) assindética (não tem conjunção);

    "mas toma decisões com água” - oração coordenda (independente da primeira oração, tem sentido completo); sindética (tem conjunção - MAS); adversativa (MAS - ideia de oposição).

     

  • Multiplica questões como essas, Senhoor! Posso ouvir um Glória? haha

  • Amém, Diego!

  • Eu errei por achar fácil demais :/

  • Questão como essa só no colégio,pois se todo mundo acertar...beleza!

  • Momento em que a pessoa começa a refletir mais com a frase que com a análise sintática hahaha

  • só eu acho que a primeira oração não é coordenada, e sim inicial?

  • Adversativas: mas, porém, contudo, todavia, no entanto, entretanto, senão, não obstante, aliás, ainda assim

  • COORDENADAS ASSINDÉTICAS

    Chamam-se assindéticas as coordenadas ligadas apenas pelo sentido.

    Exemplos: " Sebastião Hora agitavas-se, adormecia e despertava agoniado." --- " Ele te protege, sê-lhe grato, pois".

    COORDENADAS SINDÉTICAS

    Se, alem do sentido, as coordenadas se ligam também por conjunção coordenativa, denominam-se sindéticas.

    Exemplos de conjunção coordenada sindética:

    Adversativa: mas,porém, todavia, contudo, senão, não obstante, entretanto, no entanto, etc.

     

     

  • a-

    Quando o sujeito for o mesmo, o 'mas' indica oração coordenada sindética adversativa.

  • O MAS pode ter sentido retórico, adversativo e retificativo.

    Letra A

  • essa é aquela questão que nunca mais cai.

  • ADVERSATIVA: MAS, PORÉM,TODAVIA, NO ENTANTO, ENTRETANTO,SENÃO, NÃO OBSTANTE, CONTUDO...

  • Gabarito''A''.

    Em “Toma conselhos com vinho, mas toma decisões com água”, temos==>Exprimem fatos ou conceitos que se opõem ao que se declara na oração coordenada anterior, estabelecendo contraste ou compensação. "Mas" é a conjunção adversativa típica. Além dela, empregam-se: porém, contudo, todavia, entretanto e as locuções no entanto, não obstante, nada obstante. Introduzem as orações coordenadas sindéticas adversativas.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • Adversativas

    mas, porém, contudo, no entanto, entretanto, não obstante, todavia, senão, que, e

    #PartiuPosse!

  • GABARITO: LETRA A

    Adversativasligam duas orações ou palavras, expressando ideia de contraste ou compensação. São elas: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante. Por exemplo:

    Tentei chegar mais cedo, porém não consegui.

    FONTE: WWW.SÓPORTUGUÊS.COM.BR

  • Em “Toma conselhos com vinho, mas toma decisões com água”, temos uma oração coordenada assindética (Toma conselhos com vinho) e outra coordenada sindética adversativa (mas toma decisões com água).

    Oração coordenada assindética: ligada às outras sem conjunção. No lugar da conjunção aparece vírgula, ponto e vírgula ou dois pontos. 

    Ex.: Ela almoçou tranquilapegou o carro, foi fazer a prova 

     

    Oração coordenada sindética: ligada às outras por meio de conjunção. São cinco: aditiva, adversativa, alternativa, conclusiva ou explicativa. 

    Ex.: Estudou muito, logo passará no concurso

    .

    A Uma oração coordenada assindética e outra coordenada sindética adversativa.

    Oração coordenada sindética adversativa: tem valor semântico de oposição, contraste, adversidade, ressalva... É ligada às outras por meio das seguintes conjunções: mas, porém, entretanto, todavia, contudo, no entanto, não obstante, inobstante, senão (= mas sim)... 

    Ex.: Não estudou muito, mas passou nas provas. 

    B Uma oração coordenada assindética e outra coordenada sindética alternativa.

    Oração coordenada sindética alternativa: tem valor semântico de alternância, escolha ou exclusão... É ligada às outras por meio das seguintes conjunções: ou...ou; ora... ora; já... já..., seja... seja...; quer... quer; não... nem... 

    Ex.: Ou estudavaou trabalhava.

    C Uma oração coordenada assindética e outra coordenada sindética conclusiva.

    Oração coordenada sindética conclusiva: tem o valor semânticos de conclusão, fechamento, finalização... É ligada às outras por meio das seguintes conjunções: logo, portanto, por isso, por conseguinte, pois (depois do verbo), então, destarte, dessarte... 

    Ex.: Estudamos muito, portanto passaremos no concurso. 

    D Uma oração coordenada assindética e outra coordenada sindética explicativa.

    Oração coordenada sindética explicativa: tem valor semântico de explicação, justificativa, motivo, razão. É ligada às outras por meio das seguintes conjunções: porque, pois (antes do verbo), que, porquanto... 

    Ex.: Não espere meu apoio, pois seu pedido é absurdo. 

    Gabarito: Letra A

  • Uma questão simples, porém muito boa!

  • “Toma conselhos com vinho - oração coordenada assindética. SEM CONJUNÇÃO

    , mas toma decisões com água” - coordenada sindética adversativa. COM CONJUNÇÃO

  • QUESTÃO TRANQUILA

    PPMG


ID
2858557
Banca
UFES
Órgão
UFES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A frase que apresenta relação coordenada entre as estruturas que a constituem é:

Alternativas
Comentários
  • Ora estuda, ora se diverte, ora trabalha.


    Orações coordenadas Alternativas:


    ou...ou

    ora...ora

    quer...quer

    já...já





  • MACETE PARA LEMBRAR DAS CONJUNÇÕES COORDENADA

    ADADALEXCONCLU

    --

    ADITIVA

    ADVERSATIVA

    ALTERNATICA

    EXPLICATIVA

    CONCLUSIVA

  • So complementando: trata-se de uma oracao coordenada ASSINDETICA.(Oracao Coordenada Assindetica eh aquela que nao vem introduzida por conjuncoes, mas geralmente, por virgula. Exemplo: Vim, vi, venci.)



  • galera da maromba,

    macete pra lembrar as coordenadas


    EFEDRINA + CAFEINA + ASPIRINA


    (ECA)

    EXPLICATIVA

    CONCLUSIVA

    ADVERSATIVA

    ALTERNATIVA

    ADITIVA


    MAS TEM QUE SER MAROMBA RAIZ! RSRSRSR

  • Orações coordenadas= não dependem de outra oração.

    São: aditivas, adversativas, alternativas, conclusivas, explicativas.

  • Lembrar do macete:


    ECAAA


    Explicativas


    Conclusivas


    Adversativas


    Alternativas (é o caso da questão) = ou...ou, ora...ora, quer...quer, já...já


    Aditivas


    As orações coordenadas faz sentido por si só, sendo assim, não dependem de outras para tal.

    Ora Estuda

    Ora se diverte

    Ora trabalha



  • A) Subordinada Concessiva

    B) Coordenada Alternativa

    C) Subordinada Comparativa

    D) Subordinada Condicional

    E) Subordinada Final

  • é cada macete inútil que vou te contar kkkk o melhor foi de Deivid

  • Só uma correção ao comentário de Ro, a alternativa C é uma subordinada proporcional

  • AO + INFINITIVO = TEMPO

    POR + INFINITIVO = CAUSA.

    PARA + INFINITIVO = FINALIDADE.

    A + INIFINITIVO = CONDIÇÃO.

    APESAR DE + INFINITIVO = CONCESSÃO.

     

    FONTE: PROFESSORA ROSI VIANA.

  • Conjunções alternativas: ou..ou, ora..ora, quer..quer, seja... seja, já..já. 

  • Obrigado a todos pelas dicas!

  • Conjunções alternativas exprimem ideia de exclusão, alternância (ação de alternar), alternativa (opção/escolha), inclusão, retificação.

    São elas:

    ou | ou… ou | ora… ora | quer… quer | seja… seja | já… já | talvez… talvez | umas vezes… outras vezes

    É o exemplo da alternativa B dessa questão.

    Ora estuda, ora se diverte, ora trabalha.

    Alguns gramáticos afirmam, e outros recomendam, que não pode haver mistura de conjunções alternativas correlatas diferentes, isto é:

    Errado: Seja homem, ou mulher, todos gostam de música.

    Certo: Seja homem, seja mulher, todos gostam de música.

    via: Betty Vibranovski no site portuguessemisterio.com.br

  • Gabarito: B

    A) Ainda que tenha de estudar muito, irá se submeter ao concurso.

    -Subordinada adverbial concessiva

    B) Ora estuda, ora se diverte, ora trabalha.

    -Coordenada sindética alternativa: Se dividem em disjunção inclusiva (adicionam ideias) ou disjunção exclusiva (traz ideias excludentes).

    C) À medida que o verão avança, reduz-se o volume de água para uso.

    -Subordinada adverbial proporcional

    Obs.: Na medida em que é uma locução adverbial causal. Cuidado!

    ex.: O Brasil exportou mais na medida em que a industria está fortalecida.

    D) Caso participe da equipe de trabalho, se dedicará com empenho.

    -Subordinada adverbial condicional

    ex.: Se isso, aquilo; Caso isso, aquilo

    E) A fim de que pudesse viajar, trabalhou intensamente nos domingos.

    -Subordinada adverbial final

    Obs.: Afim = semelhante

    A fim = com a finalidade

    Bons estudos.

  • A) Subordinada Concessiva

    Nexos: Embora, ainda que, mesmo que, malgrado, apesar de, se bem que, posto que, não obstante (quando equivaler a 'mas').

    B) Coordenada Alternativa (correta)

    Nexos: ou, ou...ou, seja...seja, ora...ora, quer...quer.

    C) Subordinada Proporcional

    Nexos: à medida que, à proporção que, quanto mais...mais, quanto mais...menos, quanto menos...menos, etc.

    D) Subordinada Condicional

    Nexos: [positivos] se, caso, desde que, contanto que

    [negativos] a não ser que, a menos que

    E) Subordinada Final

    Nexos: a fim de, a fim de que, para, para que

  • Somente a assertiva "b" traz um período que se relaciona por coordenação, pois são orações coordenadas sindéticas alternativas. Nos demais casos, a relação entre as orações dos referidos períodos é de subordinação. Vejamos:

     

    a) "ainda que tenha de estudar muito ... " oração subordinada adverbial concessiva;

    c) "à medida que o verão avança ... " oração subordinada adverbial proporcional;

    d) "caso participe da equipe de trabalho ... " oração subordinada adverbial condicional;

    e) "a fim de que pudesse viajar ... " oração subordinada adverbial final;

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: B

  • Gabarito''B''.

    Ora estuda, ora se diverte, ora trabalha.==>  Expressam ideia de alternância de fatos ou escolha. Normalmente é usada a conjunção "ou". Além dela, empregam-se também os pares: ora... ora, já... já, quer... quer, seja... seja, etc. Introduzem as orações coordenadas sindéticas alternativas.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • SEMPRE desloco as orações para saber se é subordinada.

    É o mais correto a se fazer?

  • GAB BBBBB

    Orações coordenadas assindéticas são orações que não estão ligadas através de conjunções.

    Orações coordenadas sindéticas são orações que estão ligadas através de conjunções.

  • Gabarito: B

  • GABARITO: LETRA B

    Alternativas: ligam orações ou palavras, expressando ideia de alternância ou escolha, indicando fatos que se realizam separadamente. São elas: ou, ou... ou, ora... ora, já... já, quer... quer, seja... seja, talvez... talvez. Por exemplo:

    Ou escolho agora, ou fico sem presente de aniversário.

    FONTE: WWW.SÓPORTUGUÊS.COM.BR

  • A questão quer que encontremos a oração que contenha uma conjunção coordenativa. Vejamos:

    Conjunções coordenativas são as que ligam termos ou orações de mesmo valor. As conjunções coordenativas podem ser: aditivas, adversativas, alternativas, conclusivas e explicativas

    Conjunções subordinativas são as que tornam orações dependentes, isto é, subordinam uma oração à outra. Com exceção das conjunções integrantes (que introduzem orações substantivas), essas conjunções introduzem orações adverbiais e exprimem circunstâncias (causa, comparação, concessão, condição, conformidade, consequência, fim, tempo e proporção). 

    .

    A Ainda que tenha de estudar muito, irá se submeter ao concurso.

    Conjunções subordinativas concessivas: têm valor semântico de concessão, contraste, consentimento, licença, quebra de expectativa... 

    São elas: embora, ainda que, se bem que, mesmo que, nem que, mesmo quando, posto que, apesar de que, conquanto, malgrado, não obstante, inobstante... 

    Ex.: Embora discordasse, aceitei sua explicação. 

    B Ora estuda, ora se diverte, ora trabalha.

    Oração coordenada sindética alternativa: tem valor semântico de alternância, escolha ou exclusão... É ligada às outras por meio das seguintes conjunções: ou...ou; ora... ora; já... já..., seja... seja...; quer... quer; não... nem... 

    Ex.: Ou estudava, ou trabalhava. 

    C À medida que o verão avança, reduz-se o volume de água para uso.

    Conjunções subordinativas proporcionais: têm valor semântico de proporcionalidade, simultaneidade, concomitância... 

    São elas: à medida que, à proporção que, ao passo que, quanto mais (ou menos)... mais/menos, tanto mais (ou menos)... mais/menos... 

    Ex.: À medida que resolvia questões, aprendia o assunto das provas. 

    D Caso participe da equipe de trabalho, se dedicará com empenho.

    Conjunções subordinativas condicionais: têm valor semântico de condição, pré-requisito, algo supostamente esperado... 

    São elas: se, caso, desde que, contanto que, exceto se, salvo se, a menos que, a não ser que... 

    Ex.: Se você estudar muito, passará no concurso. 

    E A fim de que pudesse viajar, trabalhou intensamente nos domingos.

    Conjunções subordinativas finais: têm valor semântico de finalidade, objetivo, intenção, intuito... 

    São elas: a fim de que, para que, que e porque (= para que) 

    Ex.: Fazemos tudo, a fim de que você passe nas provas. 

    Gabarito: Letra B

  • ORA RI, ORA CHORA

    OU FAZ ISSO, OU FAZ AQUILO

    Orações coordenadas sindéticas alternativas.

  • Resolução:

    a) Ainda que tenha de estudar muito, irá se submeter ao concurso. Oração subordinada adverbial concessiva.

    b) Ora estuda, ora se diverte, ora trabalha. Oração coordenada assindética.

    c) À medida que o verão avança, reduz-se o volume de água para uso. Oração subordinada adverbial proporcional.

    d) Caso participe da equipe de trabalho, se dedicará com empenho. Oração subordinada adverbial condicional.

    e) A fim de que pudesse viajar, trabalhou intensamente nos domingos. Oração subordinada adverbial final.

    Resolvo questões para melhor fixar os conteúdos, caso haja algum erro, fique à vontade para me chamar no privado! :)

  • Com exceção da B, todas as outras são subordinadas. B


ID
2870974
Banca
Big Advice
Órgão
Prefeitura de Dracena - SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“Saio cedo e volto tarde da noite”. Temos:

Alternativas
Comentários
  • Saio cedo e volto tarde da noite (Oração Coordenada Sindética Aditiva )


    Período composto por coordenação: Orações independentes entre si, não há oração principal.


    ASSINDÉTICA = s/ conector

    SINDÉTICA = c/ conector

  • “Saio cedo e volto tarde da noite”. 


    Primeiro procura-se a conjunção, no caso do exemplo é o : "e".


    Depois observa se é uma conjunção subordinada ou coordenada.


    Conjunções coordenadas:

    Aditivas - "e, mas ainda, mas também, nem

    Adversativas - ."contudo, entretanto, mas, não obstante, no entanto, porém, todavia"

    Alternativas - (...)

    Conclusivas -.

    Explicativas - .


    Oração Assindética = não possui conector/conjunção

    Oração Sindética= possui conector/conjunção


    =).

  • GABARITO: B

  • Gabarito B

    Oração coordenada sindética aditiva.

  • o E é uma conjunção coordenada aditiva,logo a resposta será letra=B. BONS ESTUDOS A TODOS.

  • Conjunções aditivas: e, nem, não só, mas também, mas ainda. 

  • Gabarito: B

    Acho que a alternativa C deixa a desejar...

    Saio cedo - - - - - - - - - - - - - - - e volto tarde da noite

    Oração Coord. Assindética - - - - Oração Coord. Sindética Aditiva

    Se alguém concorda/discorda deixe o comentário...

  • As orações assindéticas são orações coordenadas, ou seja, não possuem relação sintática com as demais orações. Estas, ao contrário das sindéticas, não são ligadas por conjunções (síndetos).

    Estas são ligadas por elementos articuladores, o ponto, a vírgula e o ponto e vírgula.

    São formadas por um fenômeno chamado de assíndeto.

    Sua principal função é enumerar, sejam fatos, pessoas, ou qualquer outra coisa, e desta forma, não ocorre repetição dos termos.

    via: wikibooks

  • Letra B

    Saio Cedo ------> oração Coordenada Assindética.

    E Volto tarde da Noite ----> Oração Coordenada Aditiva.

  • Gabarito''B''.

    “Saio cedo e volto tarde da noite”. Temos:==>As orações coordenadas sindéticas aditivas são aquelas que estabelecem em relação à oração anterior uma noção de acréscimo, adição:

    Assindética=> sem conectivos entre palavras, termos ou orações.

    Sindética=> com conectivos entre palavras termos ou orações.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • GAB BBBBB

    Orações coordenadas assindéticas são orações que não estão ligadas através de conjunções.

    Orações coordenadas sindéticas são orações que estão ligadas através de conjunções.

  • GABARITO: LETRA B

    Aditivas: ligam orações ou palavras, expressando ideia de acrescentamento ou adição. São elas: e, nem (= e não), não só... mas também, não só... como também, bem como, não só... mas ainda. Por exemplo:

    A sua pesquisa é clara e objetiva.

    Ela não só dirigiu a pesquisa como também escreveu o relatório.

    FONTE: WWW.SÓPORTUGUÊS.COM.BR

  • Oração coordenada sindética ADITIVA

  • ASSINDÉTICO = AUSÊNCIA DE CONECTIVO(CONJUNÇÃO).

  • Temos uma soma de ações. Período coordenado aditivo. B


ID
2871094
Banca
Big Advice
Órgão
Prefeitura de Dracena - SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“Saio cedo e volto tarde da noite”. Temos:

Alternativas
Comentários
  • Saio cedo e volto tarde da noite (Oração Coordenada Sindética Aditiva )


    Período composto por coordenação: Orações independentes entre si, não há oração principal.


    ASSINDÉTICA = s/ conector

    SINDÉTICA = c/ conector

  • LETRA B

    orações coordenadas (independe sintaticamente uma da outra S+V+C ''conjunnção ou não'' S+V+C )

    POREM QUANDO SE FALA EM

    ASSINDENTICA sem nexo/conjunção

    SINDETICA com nexo/conjunção


    ''DEUS É MAIS DEUS É TUDO''

  • Banca: Big Advice. kkkk

  • Gabarito B Período composto por Coordenação. Saio cedo *E* volto tarde da noite. (ADITIVO)
  • Mais um pega ratão.

    Período composto por DUAS ORAÇÕES.

    Uma Sindética e uma Assindética!

    Notem que: C) Período composto por coordenação, assindético. - NÃO ESTÁ ERRADA!

    A Banca poderia considerar qualquer uma das duas alternativas!

  • A) Período simples.(não é porque o período simples é também chamado de oração absoluta a qual só tem 1 verbo)

    B) Período composto por coordenação.(certa)

    C) Período composto por coordenação, assindético.(é período composto por coordenação,porém,como tem um conectivo e,a oração é sindética)

    D) Período composto por coordenação e subordinação.(só tem no período orações independentes sintaticamente)

    E) Período composto por subordinação.(só tem no período orações independentes sintaticamente)

  • Conjunções Coordenadas: aditivas, adversativas, alternativas, conclusivas, explicativas

    Conjunções Subordinadas: causais, comparativas, condicionais, concessivas, conformativas, consecutivas, finais, proporcionais, temporais

  • essa questão cabe recurso, tanto a letra B como a C, podem ser o gabarito

  • “Saio cedo e volto tarde da noite”

  • Saio cedo (oração coordenada independente, assindética); e (conjunção) volto tarde da noite (oração coordenada sindética)

  • ORAÇÃO COORDENADA SINDÉTICA ADITIVA.

  • GABARITO: LETRA B

    Aditivas: ligam orações ou palavras, expressando ideia de acrescentamento ou adição. São elas: e, nem (= e não), não só... mas também, não só... como também, bem como, não só... mas ainda. Por exemplo:

    A sua pesquisa é clara e objetiva.

    Ela não só dirigiu a pesquisa como também escreveu o relatório.

    FONTE: WWW.SÓPORTUGUÊS.COM.BR

  • Em "Saio cedo e volto tarde da noite" temos uma oração que contém uma conjunção coordenativa aditiva: "E". Analisemos as alternativas.

    A Período simples.

    Período simples possui uma só oração (oração absoluta) 

    Ex.: Os alunos conversavam sobre o concurso. (1 verbo (conversavam) = 1 oração) 

    B Período composto por coordenação.

    Um período composto por coordenação é constituído por orações coordenadas. Uma oração chama-se coordenada quando não funciona como termo de outra e nem tem outra que funcione como termo dela. Cada oração tem todos os termos necessários para estar completa. São sintaticamente independentes entre si. Podem ser sindéticas assindéticas.

    Ex.: Estudaram muito e passaram no concurso. (período composto por coordenação)

    C Período composto por coordenação, assindético.

    Oração coordenada assindética: ligada às outras sem conjunção. No lugar da conjunção aparece vírgula, ponto e vírgula ou dois pontos. 

    Ex.: Ela almoçou tranquilapegou o carro, foi fazer a prova 

    D Período composto por coordenação e subordinação.

    Explicado

    E Período composto por subordinação.

    Um período composto por subordinação é constituído por orações subordinadas. As orações subordinadas são sintaticamente dependentes. Contêm oração principal, com uma ou mais orações subordinadas associadas a ela, que funcionam como termo de outra oração. Podem ser: adjetivas, substantivas e adverbiais. 

    Gabarito: Letra B


ID
2883229
Banca
FCM
Órgão
IFN-MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                       Serena Sintética


                                                        Lua

                                                        morta.

                                                                       Rua

                                                                        torta

                                                        Tua

                                                        porta.

RICARDO, Cassiano. Poesias completas. Pref. Tristão de Athayde. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1957, p. 27.

“Serenata Sintética” foi publicado em 1947, no livro Um Dia Depois do Outro – que a crítica em geral considera como o marco divisório da carreira literária de Cassiano Ricardo, poeta modernista associado aos grupos Verde-Amarelo e da Anta.


Avalie o que se afirma sobre os aspectos sintático-semânticos apontados na análise do poema.

I. Nos versos, as imagens evocadas pelas palavras, assim como elas próprias, articulam-se segundo a parataxe gramatical, caracterizada por uma sequência de frases justapostas.

II. No nível semântico, nota-se o uso predominante da paranomásia, pois se extrai expressividade da combinação das palavras, que apresentam semelhança fônica, mas sentidos diferentes.

III. No poema, há a justaposição de três imagens, próximas da montagem do ideograma, e que lembram uma pintura ou uma fotografia, cuja cena anunciada em seu título é denotativamente decodificada, sem a presença de figuras de linguagem.

IV. Nos dísticos, nos quais sobressai a função apelativa da linguagem, a mensagem, centrada em seu próprio código, instrui os leitores acerca de uma pequena cidade com ruas sinuosas (rua torta), uma lua pálida (lua morta) e a sugestão de um caso amoroso (tua porta), palco para uma serenata.


Está correto apenas o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C


    I e II

  • Não entendi porque a IV está errada. Será que o professor pode comentar?

  • Não entendi porque a IV está errada. Será que o professor pode comentar?

  • I) Certo. Parataxe é justamente uma sequência de frases justapostas e sem conjunções. A poesia foi construída assim.

    II) Certo. Paranomásia é uma figura de linguagem que usa palavras parônimas (palavras parecidas na escrita, mas com significados diferentes) para produzir certo efeito. No caso da poesia as relações são "lua/rua/tua" e "morta/torta/porta".

    III) Errado. A poesia tem uma figura de linguagem sim, a paranomásia.

    IV) Errado. Função apelativa é a mesma coisa que função conativa. Nessa função, o objetivo é convencer o interlocutor de algo. Tende-se a usar vocativos e verbos no imperativo. A poesia não tem nada disso.


    Gabarito: (C)

  • Querida Cintia,

    acredito que a IV esteja errada pelo fato de considerar " pequena cidade" somente porque é apresentado as características: (rua torta), uma lua pálida (lua morta) e a sugestão de um caso amoroso (tua porta)..." houve então uma extrapolação de ideias, posto que as características tais são suscetíveis a qualquer tamanho de cidade, não só as pequenas.

    Que a forca esteja com vocês!!

  • GABARITO: LETRA C

    ACRESCENTANDO:

    Paranomásia:
    Também chamada de paronomásia, é a aproximação de palavras de um texto pela sua semelhança na forma ou na pronúncia (parônimos).
    - “Exportar é o que importa.” (Delfim Netto)
    - “Com tais premissas ele sem dúvida leva-nos às primícias.” (Padre Antônio Vieira).

    FONTE: A gramática para concursos públicos / Fernando Pestana. – 2. ed. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2015.


ID
2907010
Banca
IBADE
Órgão
CAERN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2


                            O NOSSO LIXO É UM LUXO


      “Mais de 50% do que chamamos lixo e que formará os chamados "lixões" é composto de materiais que podem ser reutilizados ou reciclados. O lixo é caro, gasta energia, leva tempo para decompor e demanda muito espaço. Mas o lixo só permanecerá um problema se não dermos a ele um tratamento adequado. Por mais complexa e sofisticada que seja uma sociedade, ela faz parte da natureza. É preciso rever os valores que estão norteando o nosso modelo de desenvolvimento e, antes de se falar em lixo, é preciso reciclar nosso modo de viver, produzir, consumir e descartar. Qualquer iniciativa neste sentido deverá absorver, praticar e divulgar os conceitos com plem entares de REDUÇÃO, REUTILIZAÇÃO e RECICLAGEM.

      REDUZIR

      Podemos reduzir significativamente a quantidade de lixo quando se consome menos de maneira mais eficiente, sempre racionalizando o uso de materiais e de produtos no nosso dia a dia. (...)

       REUTILIZAR

     O desperdício é uma forma irracional de utilizar os recursos e diversos produtos podem ser reutilizados antes de serem descartados, podendo ser usados na função original ou criando novas formas de utilização. (...)

      RECICLAR

      (...) A reciclagem vêm sendo mais usada a partir de 1970, quando se acentuou a preocupação ambiental, em função do racionamento de matériasprimas. É importante que as empresas se convençam não ser mais possível desperdiçar e acumular de forma poluente materiais potencialmente recicláveis.

                                 Fonte: http://www.profcupido.hpg.ig.com.br/lixo.htm

“O lixo é caro, gasta energia, leva tempo para decompor e demanda muito espaço.”


O trecho extraído do texto faz uso de um recurso sintático que deixa o texto mais coeso. Trata-se do recurso de:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa C.

    O trecho traz orações coordenadas assindéticas no trecho "O lixo é caro, gasta energia, leva tempo para decompor", marcada pela ausência de conjunções e justaposição de uma oração à outra pelo uso de vírgulas. E oração sindética em "e demanda muito espaço", marcada pelo uso da conjunção "E".

  • sindática!?!?!?!

  • As orações coordenadas são independentes (sentido próprio) e dividem-se em assindéticas e sindéticas.

    Assindéticas: sem conector.

    Sindéticas: com conector. Dividem-se em aditivas, adversativas, alternativas, conclusivas e explicativas.

    Alternativa C.

  • O que é sindática?

  • Sindáticas???

  • Gabarito: C

    Pra ficar mais fácil a compreensão: “O lixo é caro (I), O lixo gasta energia (II), O lixo leva tempo para decompor (III) e O lixo demanda muito espaço. (IV)

    Todas são orações coordenadas (pois encerram em si mesmas seus sentidos, são independentes), sendo (I), (II) e (III) assindéticas (pois não possuem conjunção as introduzindo) e (IV), sindética (devido ao ''e'', que é conjunção aditiva neste caso).

  • O que é ''sindática.'' ???

  • Sindática vem da palavra síndeto que pode significar conjunção, portanto:

    assindéticas = orações sem conjunções

    sindéticas = orações com conjunções

  • SINDÁTICA?

  • Não entendi!

  • Errei pois não entendi a questão.

  • Acertei por exclusão, mas nunca tinha visto o termo "sindática".

  • Erro de digitação, não sei se do QC ou da Banca... assindética 3 orações sem conjunção ( assindéticas ). E a última com oração ( sindética ).

  • ASSindética = sem conjunção;

    SINdética= com conjunção;

  • Vão direto na resposta do Diego Prieto ;)

  • Oração asideticas : separadas por portucao.

    Oração sindetica: separadas por preposição ou seja conjunções.

    Entretanto a questão e com orações asideticas que logo assumem , o valor sindetico aditivo "e"!

  • Sindética são as que tem conjunção. Ex: e, mas, pois.

  • a virgula trás o sentido de adição, mais o conectivo "e". sendo assim, orações coordenadas assindéticas e sindéticas.

  • Calma amiginhos, houve um erro de digitação. Lembrem-se, raramente (deixa eu reforçar essa informação QUASE NUNCA) as bancas anulam a questão por erros de digitação que não alteram a assertiva. Então, bora responder a questão.

    Forte abraço.

  • “O lixo é caro (o. c. assindética), gasta energia (o. c. assindética), leva tempo para decompor (o. c. assindética) e demanda muito espaço. (o. c. sindética ADITIVA)

    A última oração é coordenada sindética aditiva por causa da conjunção E, outras conjunções aditivas: nem, mas, também, bem como, também como, etc. (lembrem-se que o contexto será soberano na classificação)

  • Gabarito''C''.==> Coordenação assindética e sindética.

    Pra ficar mais fácil a compreensão: “O lixo é caro (I)O lixo gasta energia (II)O lixo leva tempo para decompor (III) e O lixo demanda muito espaço(IV)

    Todas são orações coordenadas (pois encerram em si mesmas seus sentidos, são independentes), sendo (I), (II) e (III) assindéticas (pois não possuem conjunção as introduzindo) e (IV)sindética (devido ao ''e'', que é conjunção aditiva neste caso).

    Muito Boa explicação Diego Prieto

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • Assindéticas não são introduzida por conjunção, separam-se apenas por vírgulas ou outros sinais de pontuação.

  • Leia um a uma:

    O lixo é caro, gasta energia = OCA (Oração Coordenada Assindética)

    O lixo é caro, leva tempo para decompor = OCA (Oração Coordenada Assindética)

    O lixo é caro, e demanda muito espaço = OCS (Oração Coordenada Sindética)

  • Gabarito: C

  • O lixo é caro e ele gasta energia e ele leva tempo para decompor e ele demanda muito espaço

  • Em 27/02/2020 Marquei errado.

    Revisar.

  • Gostei da questão, acertei, porem estou me aprofundando no período que apresentam orações coordenadas.

  • MARQUEI ERRADO PORQUE NÃO PRESTEI ATENÇÃO NA CONJUNÇÃO "E" NO FINAL E FUI DE SUPETÃO NA LETRA "B".

  • Na oração “O lixo é caro, gasta energia, leva tempo para decompor e demanda muito espaço.”, vemos que o autor utilizou-se das vírgulas e da conjunção "e", ou seja, utilizou-se de duas orações coordenadas. Vejamos:

    A subordinação adjetiva.

    Orações Subordinadas Adjetivas: têm o valor e a função próprios do adjetivo. São iniciadas por pronomes relativos: que, o qual (e variações), onde, quem, cujo (e variações). Podem ser: explicativas e restritivas. 

    B coordenação assindética.

    Oração coordenada assindética: ligada às outras sem conjunção. No lugar da conjunção aparece vírgula, ponto e vírgula ou dois pontos. 

    Ex.: Ela almoçou tranquilapegou o carro, foi fazer a prova 

    C coordenação assindética e sindética.

    Certo!

    Em “O lixo é caro, gasta energia, leva tempo para decompor e demanda muito espaço.”, temos orações coordenadas assindéticas (O lixo é caro, gasta energia, leva tempo para decompor), ou seja, ligadas sem conjunção, mas, sim, por vírgulas; e temos uma oração coordenada sindética ADITIVA (e demanda muito espaço.).

    Oração coordenada sindética: ligada às outras por meio de conjunção. São cinco: aditiva, adversativa, alternativa, conclusiva ou explicativa. 

    Ex.: Estudou muito, logo passará no concurso

    Oração coordenada sindética aditiva: tem valor semântico de adição, soma, acréscimo. É ligada às outras por meio das seguintes conjunções: e, nem (e não), não só... mas também, mas ainda, como também, ademais, outrossim...  

    Ex.: Estudaram muito e passaram no concurso

     

    D coordenação sindética.

    Explicado acima.

    E subordinação adverbial.

    Orações Subordinadas Adverbiais: funcionam como adjuntos adverbiais da oração principal. Aparecem introduzidas por conjunções adverbiais. Sua classificação é feita conforme o sentido da circunstância adverbial que expressam. Podem ser: temporais, proporcionais, finais, causais, consecutivas, conformativas, condicionais, comparativas e concessivas. 

    Gabarito: Letra C

  • Na oração “O lixo é caro, gasta energialeva tempo para decompor demanda muito espaço.”, vemos que o autor utilizou-se das vírgulas e da conjunção "e", ou seja, utilizou-se de duas orações coordenadas.

    Vejamos:

    A - subordinação adjetiva.

    Orações Subordinadas Adjetivas: têm o valor e a função próprios do adjetivo. São iniciadas por pronomes relativos: que, o qual (e variações), onde, quem, cujo (e variações). Podem ser: explicativas e restritivas

    B - coordenação assindética.

    Oração coordenada assindética: ligada às outras sem conjunção. No lugar da conjunção aparece vírgula, ponto e vírgula ou dois pontos. 

    Ex.: Ela almoçou tranquilapegou o carro, foi fazer a prova.  

    C - coordenação assindética e sindética.

    Certo!

    Em “O lixo é caro, gasta energialeva tempo para decompor demanda muito espaço.”, temos orações coordenadas assindéticas (O lixo é caro, gasta energialeva tempo para decompor), ou seja, ligadas sem conjunção, mas, sim, por vírgulas; e temos uma oração coordenada sindética ADITIVA (demanda muito espaço.).

    Oração coordenada sindética: ligada às outras por meio de conjunção. São cinco: aditiva, adversativa, alternativa, conclusiva ou explicativa. 

    Ex.: Estudou muito, logo passará no concurso

    Oração coordenada sindética aditiva: tem valor semântico de adição, soma, acréscimo. É ligada às outras por meio das seguintes conjunções: e, nem (e não), não só... mas também, mas ainda, como também, ademais, outrossim...  

    Ex.: Estudaram muito e passaram no concurso

    D - coordenação sindética.

    Explicado acima.

    subordinação adverbial.

    Orações Subordinadas Adverbiais: funcionam como adjuntos adverbiais da oração principal. Aparecem introduzidas por conjunções adverbiais. Sua classificação é feita conforme o sentido da circunstância adverbial que expressam. Podem ser: temporais, proporcionais, finais, causais, consecutivas, conformativas, condicionais, comparativas e concessivas. 

    Gabarito: Letra C

    Thais Kaferoli - Qc

  • É verdade que existem orações coordenadas assindéticas e uma coordenada sindética aditiva. Só que o texto fala de elementos que trazem coesão, e os nexos fazem isso (não apenas eles, mas também eles). Então, eu entendo ser a D a resposta, porque as orações coordenadas assindéticas não trazem coesão ao texto.


ID
2912353
Banca
COPS-UEL
Órgão
UEL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“Tem uma frase boa que diz: uma língua é um dialeto com exércitos. Um idioma só morre se não tiver poder político”, explica Bruno L’Astorina, da Olimpíada Internacional de Linguística. E não dá para discordar. Basta pensar na infinidade de idiomas que existiam no Brasil (ou em toda América Latina) antes da chegada dos europeus – hoje são apenas 227 línguas vivas no país. Dominados, os índios perderam sua língua e cultura. O latim predominava na Europa até a queda do Império Romano. Sem poder, as fronteiras perderam força, os germânicos dividiram as cidades e, do latim, surgiram novos idiomas. Por outro lado, na Espanha, a poderosa região da Catalunha ainda mantém seu idioma vivo e luta contra o domínio do espanhol.

Não é à toa que esses povos insistem em cuidar de seus idiomas. Cada língua guarda os segredos e o jeito de pensar de seus falantes. “Quando um idioma morre, morre também a história. O melhor jeito de entender o sentimento de um escravo é pelas músicas deles”, diz Luana Vieira, da Olimpíada de Linguística. Veja pelo aimará, uma língua falada por mais de 2 milhões de pessoas da Cordilheira dos Andes. Nós gesticulamos para trás ao falar do passado. Esses povos fazem o contrário. “Eles acreditam que o passado precisa estar à frente, pois é algo que já não visualizamos. E o futuro, desconhecido, fica atrás, como se estivéssemos de costas para ele”, explica.

CASTRO, Carol. Blá-blá-blá sem fim. Galileu, ed. 317, dez. 2017, p. 31.

Acerca de trechos do texto, considere os exemplos a seguir, quanto à presença de oração coordenada.


I. “os germânicos dividiram as cidades”.

II. “e luta contra o domínio do espanhol”.

III. “os índios perderam sua língua e cultura”.

IV. “em cuidar de seus idiomas”.


Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • l- “os germânicos dividiram as cidades”  (oração coordenada assindética)

    II- “e luta contra o domínio do espanhol”   (oração coordenada sindética)

    lll- Dominados, os índios perderam sua língua e cultura.        (oração subordinada reduzida de particípio)

    lV- Não é à toa que esses povos insistem “em cuidar de seus idiomas”   (oração subordinada objetiva indireta reduzida de infinitivo)

     

    GABARITO A


ID
2947750
Banca
UERR
Órgão
PM-RR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I

                           LIVRES OU MARIONETES? 
 
Janus era o deus com dupla face no mundo antigo. Contemplava direções opostas. Ele batiza o monte Janículo, em Roma, onde está enterrada Anita Garibaldi (a heroína de dois mundos no monte do deus de duas faces). Janus também orienta o nome do Mês de janeiro. É o deus de começo e fim, de passado e futuro, dos momentos de transição.

Janeiro é bifronte. Estão frescas as memórias de Ano-Novo. Desejamos um ser novo daqui para frente. Perderemos peso, aprenderemos línguas, guardaremos dinheiro, visitaremos mais os amigos. Então, chega a festa dos Reis, 6 de janeiro, limite do ímpeto transformador. O rio da transformação desacelera e chega ao calmo fluxo da planície cotidiana. Como diz meu querido Hamlet no seu monólogo, a consciência nos torna covardes e o ânimo mais resoluto se afoga na sombra do pensar. Decidimos pela ação e o cotidiano a dilui. O soluto da vontade se entrega ao solvente dos dias intermináveis e do cotidiano desgastante.

O ano será bom ou ruim? Entramos no campo cediço do acaso. A Fortuna romana era a deusa do acaso. Os gregos a chamavam Tique. Nossas vidas serão regidas pelo aleatório. Às vezes parece que sim. O Romeu de Shakespeare brada ao espaço ser um joguete do destino. A grande Bárbara Heliodora prefere traduzir “I am fortune’s fool” por “eu sou palhaço dos fados”.

Sou historiador. Gosto de exemplos concretos. Jean-Baptiste Lully era o italiano que Luiz XIV adotou como o grande compositor da corte francesa de Versalhes. Brilhou musicando bailados para o Rei Sol. Ele estava no auge da fama e do dinheiro. Por determinação do monarca, controlava toda a produção musical francesa. Em 8 de janeiro, ele regia um Te Deum, um hino de ação de graças pela saúde do Rei que se recuperava de uma doença. Batendo com um grande bastão no chão para marcar o compasso, Jully se distraiu e alvejou o próprio pé. A pequena ferida infeccionou numa era pré-antibiótico. Ele determinou que o pé não poderia ser amputado. Morreu dois meses depois, em 22 de março de 1687. Foi vítima de si mesmo e do acaso.

Jully não foi a primeira morte estranha, fruto de um acaso cruel. O autor teatral Ésquilo era aclamado como o maior de toda a Grécia clássica. Suas peças, como Prometeu acorrentado e Os persas, são encenadas até hoje. Era um talento reconhecido e premiado. Ésquilo ostentava luzidia careca. Escrevia ao ar livre para se inspirar. Uma águia segurava nas garras uma tartaruga e, seguindo velha tradição, jogava o réptil numa pedra para espatifar o casco. Viu a brilhante cabeça do tragediógrafo e arremeteu o petardo, confundindo-o com uma rocha. Ésquilo morreu de uma “tartarugada” na cabeça. O leitor pode supor como essa história me assusta.

Dos gregos à corte de Luiz XIV e dali a um avião que conduzia o time de Chapecó: por todo o lado, a tragédia parece combinar acaso com a incompetência. Jovens que teriam uma vida toda de glórias pela frente encontram seu fim no cruzamento entre a imperícia e a ganância. Como pensar algo original sobre esse absurdo?

Janus olha para frente e para trás. O acaso nos ronda e desafia a racionalidade. Maquiavel falava do cruzamento entre virtù e fortuna. A primeira seria a soma de suas habilidades pessoais, seus dons e talentos, que podem ser melhorados. Fortuna seria o acaso, aquilo que não se controla. O príncipe de sucesso seria o que combinasse as duas coisas: saberia usar a fortuna e suas habilidades. Por um lado, todos os fatalistas amam a fortuna. Quem usa maktub , a expressão árabe para “ estava escrito” (próximo da latina fatum), pensa imediatamente no quanto somos marionetes de forças super/supranaturais. Por outro lado, todos os adeptos do empreendedorismo falam do poder das escolhas feitas. Sou esculpido por mim ou pela sorte? Sou um cruzamento dessas forças? Qual o grau de autonomia que terei ao longo do ano?

É sempre muito alentador imaginar que exista algo superior a mim que me determine. Esse é o conforto dos fados. O que fez com que Edgar Allan Poe, um dos maiores poetas norte-americanos, fosse brilhante e dependente do álcool? O que fez de Ernest Hemingway um escritor intenso e atormentado que iria até o suicídio? Como a Guerra Civil Espanhola interrompeu a carreira de uma artista total como Frederico García Lorca? Por que um duelo cortou a carreira precoce de um dos grandes inovadores da matemática: Évariste Galois? Era um gênio. Morreu com 21 anos incompletos. São as formas pelas quais as cartas saem do baralho da vida, dirão alguns. Trata-se de escolhas racionais e autônomas, garantem outros.

Jean-Paul Sartre enfatizava muito que nossa experiência antecede nossa essência, que somos e fazemos as coisas a partir de nossa liberdade, que eu sou fruto da liberdade inelutável e angustiante do existir. Há, aqui, uma crença forte da autonomia do humano e da sua vontade.

Meu orgulho impede que eu me entregue ao fatalismo absoluto. Meu senso de equilíbrio sabe que não sou um deus criando mundos. De fato, creio que somos uma linha curva entre o acaso e a força de vontade, entre a fortuna e a virtù . Seu ano será essa curva graciosa e ousada. Você tomará decisões racionais e interessantes. O mundo fará sua oposição usual. O que resultará disso? Difícil saber. A resposta é parte da aventura da nossa biografia.

Jonh Lennon escreveu para seu filho, em “Beautiful Boy”, que a vida é o que acontece enquanto você está ocupado fazendo outros planos.

KARNAL, Leandro. Diálogo das culturas. São Paulo: Contexto, 2017, pp. 94-96.


TEXTO II


A TRISTE PARTIDA

                                                  Patativa do Assaré


Meu Deus, meu Deus. . .


Setembro passou

Outubro e Novembro

Já tamo em Dezembro

Meu Deus, que é de nós,

Meu Deus, meu Deus

Assim fala o pobre

Do seco Nordeste

Com medo da peste

Da fome feroz

Ai, ai, ai, ai


A treze do mês

Ele fez experiência

Perdeu sua crença

Nas pedras de sal,

Meu Deus, meu Deus

Mas noutra esperança

Com gosto se agarra

Pensando na barra

Do alegre Natal

Ai, ai, ai, ai


Rompeu-se o Natal

Porém barra não veio

O sol bem vermeio

Nasceu muito além

Meu Deus, meu Deus

Na copa da mata

Buzina a cigarra

Ninguém vê a barra

Pois a barra não tem

Ai, ai, ai, ai


Sem chuva na terra

Descamba Janeiro,

Depois fevereiro

E o mesmo verão

Meu Deus, meu Deus

Entonce o nortista

Pensando consigo

Diz: "isso é castigo

não chove mais não"

Ai, ai, ai, ai


Apela pra Março

Que é o mês preferido

Do santo querido

Senhor São José

Meu Deus, meu Deus

Mas nada de chuva

Tá tudo sem jeito

Lhe foge do peito

O resto da fé

Ai, ai, ai, ai 


Agora pensando

Ele segue outra tria

Chamando a famia

Começa a dizer

Meu Deus, meu Deus

Eu vendo meu burro

Meu jegue e o cavalo

Nós vamos a São Paulo

Viver ou morrer

Ai, ai, ai, ai


Nós vamos a São Paulo

Que a coisa tá feia

Por terras alheia

Nós vamos vagar

Meu Deus, meu Deus

Se o nosso destino

Não for tão mesquinho

Cá e pro mesmo cantinho

Nós torna a voltar

Ai, ai, ai, ai


E vende seu burro

Jumento e o cavalo

Inté mesmo o galo

Venderam também

Meu Deus, meu Deus

Pois logo aparece

Feliz fazendeiro

Por pouco dinheiro

Lhe compra o que tem

Ai, ai, ai, ai 


Em um caminhão

Ele joga a famia

Chegou o triste dia

Já vai viajar

Meu Deus, meu Deus

A seca terrível

Que tudo devora

Lhe bota pra fora

Da terra natá

Ai, ai, ai, ai


O carro já corre

No topo da serra

Oiando pra terra

Seu berço, seu lar

Meu Deus, meu Deus

Aquele nortista

Partido de pena

De longe acena

Adeus meu lugar

Ai, ai, ai, ai


No dia seguinte

Já tudo enfadado

E o carro embalado

Veloz a correr

Meu Deus, meu Deus

Tão triste, coitado

Falando saudoso

Seu filho choroso

Exclama a dizer

Ai, ai, ai, ai


De pena e saudade

Papai sei que morro

Meu pobre cachorro

Quem dá de comer?

Meu Deus, meu Deus

Já outro pergunta

Mãezinha, e meu gato?

Com fome, sem trato

Mimi vai morrer

Ai, ai, ai, ai


E a linda pequena

Tremendo de medo

"Mamãe, meus brinquedo

Meu pé de fulô?"

Meu Deus, meu Deus

Meu pé de roseira

Coitado, ele seca

E minha boneca

Também lá ficou

Ai, ai, ai, ai


E assim vão deixando

Com choro e gemido

Do berço querido

Céu lindo azul

Meu Deus, meu Deus

O pai, pesaroso

Nos filho pensando

E o carro rodando

Na estrada do Sul

Ai, ai, ai, ai


Chegaram em São Paulo

Sem cobre quebrado

E o pobre acanhado

Procura um patrão

Meu Deus, meu Deus

Só vê cara estranha

De estranha gente

Tudo é diferente

Do caro torrão

Ai, ai, ai, ai


Trabaia dois ano,

Três ano e mais ano

E sempre nos prano

De um dia vortar

Meu Deus, meu Deus

Mas nunca ele pode

Só vive devendo

E assim vai sofrendo

É sofrer sem parar

Ai, ai, ai, ai 


Se arguma notícia

Das banda do norte

Tem ele por sorte

O gosto de ouvir

Meu Deus, meu Deus

Lhe bate no peito

Saudade lhe molho

E as água nos óio

Começa a cair

Ai, ai, ai, ai


Do mundo afastado

Ali vive preso

Sofrendo desprezo

Devendo ao patrão

Meu Deus, meu Deus

O tempo rolando

Vai dia e vem dia

E aquela famia

Não vorta mais não

Ai, ai, ai, ai 


Distante da terra

Tão seca mas boa

Exposto à garoa

À lama e o paú

Meu Deus, meu Deus

Faz pena o nortista

Tão forte, tão bravo

Viver como escravo

No Norte e no Sul

Ai, ai, ai, ai 

Identifique a alternativa em que existe oração assindética com classificação da oração coordenada correspondente a “Nós vamos a São Paulo/ Que a coisa tá feia”( Estrofe 07)

Alternativas
Comentários
  • gabarito "D"

    A SEGUNDA ORAÇÃO EXPLICA A PRIMEIRA, EMBORA NÃO TENHA O SÍNDETO, HÁ UMA RELAÇÃO DE EXPLICAÇÃO DA SEGUNDA PARA A PRIMEIRA ORAÇÃO.

  • Gabarito (C)

    É a única que NÃO possuí CONJUNÇÃO (assíndetica)

  • Concurso não é cobrar o que estar certo é cobrar o menos errado ou a resposta mais complexa GAB C
  • Gabarito/ C

    Questão tranquila!

    #PMTO

  • A segunda oração é uma explicação da primeira. Alternativa c.
  • pq colocar os 2 textos se a questão só pede um

  • Não sei o que eu fiz, mas deu certo kkkkkkk

  • 20 anos de curso pra não entender a lógica dessa questão

  • O que o enunciado pede é a alternativa em que temos uma oração coordenata assindética com valor explicativo.

    A) Meu Deus, Meu Deus/ Mas nada de chuva (Estrofe 05) (Errado)

    Possui conjunção adversativa.

    B) No dia seguinte/ Já tudo enfadado/ E o carro embalado (Estrofe 11) (Errado)

    Possui conjunção aditiva

    C) Diz: “isso é castigo/ não chove mais não” (Estrofe 04) (GABARITO)

    Notem que aqui não temos conjunção, mas fica subentendido uma conjunção explicativa após a palavra castigo

    "isso é castigo, pois não chove mais não"

    D) Meu Deus, Meu Deus/ Mas nunca ele pode (Estrofe 16) (Errado)

    Possui conjunção adversativa.

    E) Saudades lhe molho/ E as águas nos óio/ Começa a cair (Estrofe 17) (Errado)

    Possui conjunção aditiva

    Me acompanhe lá no YouTube, onde tenho diversas resoluções de questões ↙

    https://www.youtube.com/c/ConcurseirodeElite


ID
3003331
Banca
AMAUC
Órgão
Prefeitura de Itá - SC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Em: “Nem Pedro estuda nem Maria trabalha” temos um exemplo de oração:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

     “Nem Pedro estuda nem Maria trabalha”

    ===> nem...nem (marcando uma adição); nenhum dos dois.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Complementando a ótima resposta do Arthur, caso você estivesse na dúvida (assim como eu fiquei) entre as alternativas "C" e "E", bastava reescrever a frase "Pedro não estuda E Maria não trabalha. Logo, oração coordenada sindética (possui conjunção) aditiva.

    Gabrito C

  • Gabarito''C''.

     “Nem Pedro estuda nem Maria trabalha” temos um exemplo de oração==> Os conectivos que coordenam as orações aditivas são: e, nem, não só, mas também, mas ainda, como, assim.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • Para quem estuda RLM é só fazer assimilação direta com a matéria.

  • GABARITO: LETRA C

     “Nem Pedro estuda nem Maria trabalha”

    ===> nem...nem (marcando uma adição);

  • Apenas acrescentando os comentários dos demais concurseiros...

    Período composto (possui mais de uma oração) pode ser de coordenação ou de subordinação.

    -> Coordenação: são orações que possuem independência sintática

    Podem ser assindética (não possuem conjunção) ou sindéticas (possuem conjunção)

    -> Subordinação: quando há dependência sintática entre as orações - uma oração se subordina a outra

  • GABARITO: C

    Errei, pois me confundi com as orações coordenadas alternativas...

    Mas lendo novamente, com mais calma, percebi que antes do segundo "nem" tem a conjunção "e" subentendida, o que nos passa a ideia de adição mesmo. Olha: “Nem Pedro estuda "e" nem Maria trabalha” . Adicionando informações.

    "Não pare até que tenha terminado aquilo que começou". - Baltasar Gracián.

    Bons estudos!

  • Nem = ( e + não ). Seria aditiva.

  • Gabarito Letra C.

    Nem Maria estuda, nem Pedro trabalha.

    Oração Coordenada Sindética Aditiva.

  • Achei que tinha colocado errado no filtro, mas só depois vi que não era questão de raciocínio lógico kkkkk. Nega o E e troca pelo OU kkkkkkkkkkk.

    Gabarito letra C

  • É uma oração coordenada sindética aditiva, porque ela nos fornece uma ideia de "subtração" dupla, quem fala deseja passar uma ideia de que a falta é dupla (- 2 kkk):

    Nem Maria estuda, nem Pedro trabalha.

  • Quem estuda RLM sabe bem o que é o NEM....

  • Oração................ porque tem Verbo

    Coordenada.............. porque é Independente

    Sindética...................... porque tem Conjunção

    aditiva...................... porque tem Noção de Soma

  • isso , mas se o gabarito fosse alternativa seria facil a banca defender também.

  • "Nem Pedro estuda nem Maria trabalha."

    O mesmo que dizer:

    Nem Pedro estuda e nem Maria trabalha OU Pedro não estuda e Maria não trabalha.

  • Gabarito: C

  • Nem Pedro estuda E nem Maria trabalha”

    ADITIVA

  • RLM = SALVANDO VIDAS HAHAHHAHHAA

    NEM= E => ADIÇÃO

    GABARITO= C

    AVANTE GUERREIROS.

  • "Nem Pedro estuda nem Maria trabalha".

    Não discordando do gabarito e das excelentes explicações. Mas, essa frase está incorreta pois seria necessário adicionar no mínimo uma vírgula? "Nem Pedro estuda, nem Maria trabalha".

    Isso não seria motivo de anular a questão?

  • Se a banca colocasse "Alternativa" uma galera ia cair

  • Nem Pedro estuda nem Maria trabalha

    Pessoal, vejam que existe um ''e'' subtendido.

    A conjunção ''nem'' pode expressar o '' e não''

    Vamos lá! Nem Pedro estuda e nem Maria trabalha.

    Vale salientar que o ''nem'', nesse caso, pode ser precedido por vírgula, pois trata-se de um período com sujeitos distintos.

    ''Acredite no milagre, acredite em você.''

  • "NEM" ..."NEM" é uma negação dupla, que se soma/ aditiva.

    igual a esse exemplo: nem água, nem sal no feijão. > logo, eu sei que faltam água e sal no feijão, uma falta que foi somada a outra falta, aditivando-se.


ID
3027274
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
MPE-SC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considere o período em (a) para responder a Questão.


(a) Será proibida a entrada de pessoas que se atrasarem para a reunião. 

Em (a), tem-se um período composto que possui duas orações: uma principal e outra coordenada.

Alternativas
Comentários
  • Análise sintática: frase possui sentido completo; oração possui verbo; período possui orações; período simples uma oração (um verbo); período composto mais de uma oração (mais de um verbo). 

    Abraços

  • Há duas orções sim porem, a banca tenta confundir as orações.

    A primeira é, de fato, uma oraçõa Principal.

    A segunda, no entanto, trata-se de uma oração SUBORDINADA Adjetiva Restritiva. O.S.A.Retritiva.

    Oraçõa= pois tem verbo

    Subordinada= pois depende da Principal para ter sentido

    Adjetiva= Vale por um adjetivo,atrasadas,e é introduzida por pronome relativo QUE

  • GABARITO: ERRADO

    Será proibida a entrada de pessoas que se atrasarem para a reunião

    → temos duas orações, porém o período é composto por subordinação, respectivamente: oração principal e oração subordinada adjetiva restritiva (sem pontuação intercalando); explicativa (tem pontuação).

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☻

  • gente, eu ainda não entendi. Alguém poderia separar as duas orações?

  • Será proibida a entrada de pessoas que se atrasarem para a reunião. 

    ORAÇÃO PRINCIPAL

    ORAÇÃO SUBORDINADA

    CONJUNÇÃO

    A ORAÇÃO SUBORDINADA É SEMPRE A QUE TEM A CONJUNÇÃO (NESSE CASO QUE)

    Nunca desista! Lá na frente, tudo valerá a pena.

  •                                                Será proibida a entrada de pessoas / que se atrasarem para a reunião. 

                                                          Oração Principal                      Oração Subordinada Adj. Restritiva

     

    Portanto, o período é composto por subordinação e não por coordenação.

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: Errado

  • É possível uma oração principal com uma coordenada?

  • Principal + subordinada adjetiva restritiva

  • Quando um período é composto, ele pode apresentar os seguintes esquemas de formação:

    a) Composto por Coordenação: ocorre quando é constituído apenas de orações independentes, coordenadas entre si, mas sem nenhuma dependência sintática.

    Por Exemplo: 

    Saímos de manhã e voltamos à noite.

    b) Composto por Subordinação: ocorre quando é constituído de um conjunto de pelo menos duas orações, em que uma delas (Subordinada) depende sintaticamente da outra (Principal).

    Por Exemplo:

    Não fui à aula porque estava doente. (Oração Principal + Oração Subordinada)

    c) Misto: quando é constituído de orações coordenadas e subordinadas.

    Por Exemplo:

    Fui à escola e busquei minha irmã que estava esperando. Oração Coordenada Oração Subordinada.

    Obs.: qualquer oração (coordenada ou subordinada) será ao mesmo tempo principal, se houver outra que dela dependa.

    Por Exemplo:

    Fui ao mercado e comprei os produtos que estavam faltando. Oração Coordenada (1)Oração Coordenada (2) (Com relação à 1ª.) e Oração Principal (Com relação à 3ª.)Oração Subordinada (3)

  • "Adgetiva" duas vezes? E com 2 curtidas?

  • Para complementar...

    Regra!

    NÃO EXISTE oração principal nas COORDENADAS.

    São orações independentes.

    Foco e fé!

  • Para descobrir se são duas ORACOES, observe o "QUE"

    Será proibida a entrada de pessoas que se atrasarem para a reunião. 

    trocando o que por:

    QUE = ISSO (CONJUNCAO INTEGRANTE)

    QUE = A QUAL, O QUAL, OS QUAIS, AS QUAIS (PRONOME RELATIVO)

    Será proibida a entrada de pessoas AS QUAIS se atrasarem para a reunião. - SOMENTE UMA ORACAO

    #PMBA2019

    #TRIBOCASCAVEL

    RUMO A CENTENÁRIA MILÍCIA DE BRAVOS

  • Será proibida a entrada de pessoas que se atrasarem para a reunião

    Verbo Proibir > 1° oração
    Verbo Atrasar > 2° oração
    - Elas não conseguem atuar separadamente, sendo por tanto orações subordinadas
    QUE é a conjunção:

    Se trocada por “ao qual” ou flexões e fizer sentido, será Oração Subordinada Adjetiva Restritiva (não possui vírgulas)
    Será proibida a entrada de pessoas as quais se atrasarem para a reunião.

    Se a troca do “que” fosse por “isso” e fizesse sentido na frase, ela seria O.S.S. Obj. Direta
    ---
    Lembrar sempre:
    Conjunções: QUE, trocar por “a qual” e flexões, e por “isso” para confirmar se a oração é O.S. Adjetiva ou O.S.S. Obj. Direta

  • Claramente errado.

    Se uma é principal, consequentimente a outra é subordinada.

  • Gabarito: Errado

  • Será proibida a entrada de pessoas /que se atrasarem para a reunião.

    OP OSadjetiva restritiva

  • Ordem normal:

    A entrada de pessoas que se atrasarem para a reunião será proibida.

    O.S.Adj. Rest.

  • DICA DE OURO DA PROFESSORA RAFAELA MOTTA:

     

    Será proibida a entrada de pessoas que se atrasarem para a reunião. 

    se a oração não tem sentido completo sem a conjunção integrante"que", ela será obrigatoriamente subordinada.

     

     

     

     

  • ERRADO

    ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA RESTRITIVA

    (somente será proibida a entrada de quem se atrasar)

  • Oração subordinada adjetiva restritiva

    Orações dependentes entre si;

    "que" - pronome relativo, pode ser substituído por "as quais".

    Não está entre vírgulas.

  • Uma principal e uma subordinada

  • Será proibida a entrada de pessoas que se atrasarem para a reunião

    O termo em destaque é, na verdade, uma oração subordina adjetiva restritiva: a entrada não é proibida para qualquer pessoa, mas para as pessoas que se atrasarem para a reunião.

    GABARITO: ERRADO.

  • Será proibida a entrada de pessoas que se atrasarem para a reunião. 

    O pronome relativo "que" está introduzindo oração subordinada adjetiva restritiva.

    Não é qualquer pessoa, são as pessoas que se atrasarem (ideia de restrição). Caso fosse inserida uma vírgula antes do pronome "que", a oração seria subordinada adjetiva explicativa, mudando o sentido de restrição para explicação.

    Portanto, não temos uma oração coordenada. Gabarito: Errado.

  • Regra do período composto

    1. POR COORDENAÇÃO: contém duas orações COORDENADAS (ex. Será proibida a entrada de pessoas; a autorização poderá suprir a proibição.)
    2. POR SUBORDINAÇÃO: contém 1 oração PRINCIPAL e 1 oração COORDENADA (como exemplo, a oração do enunciado: Será proibida a entrada de pessoas que se atrasarem para a reunião.)
  • Será proibida a entrada de pessoas (Temos, aqui, uma oração principal.)

    que se atrasarem para a reunião. (Temos, aqui, uma oração subordinada adjetiva restritiva.)

    Essa oração sempre será introduzida mediante um pronome relativo.

    Quais são esses pronomes? Que, o qual(s), a qual(s), cujo, cuja, onde.

    Será explicativa, quando apresentar um sentido próprio do ser.

    Exemplo: O fogo, que é quente, será apagado. Veja, ''todo'' fogo é propriamente quente.

    Sempre será precedida por vírgula.

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Será restritiva, quando delimitar o sentido, ou seja, a característica não é propriamente desse ser.

    A pessoa que é racista será punida. Veja, é toda pessoa que é racista? O racismo é algo inerente a todas as pessoas? Não. Portanto será restritiva.

    Sempre será sem vírgula.

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------

    ''Lobo ou ovelha? Escolhe o que tu quer ser''

  • Para matar a questão, basta saber o seguinte:

    oração coordenada assindética --> oração coordenada sindética

    oração principal --> oração subordinada

    nunca haverá principal com coordenada.

    GABARITO: ERRADO

  • Será proibida a entrada de pessoas as quais se atrasarem para a reunião. 

    Só em saber que o QUE é um pronome relativo, é perceptível que se trata de uma oração subordinada adjetiva.


ID
3027319
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
MPE-SC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Excerto 2

“[...] Depois da aula, Hassan e eu passávamos a mão em um livro e corríamos para uma colina arredondada que ficava bem ao norte da propriedade de meu pai em Wazir Akbar Khan. Havia ali um velho cemitério abandonado, com várias fileiras de lápides com as inscrições apagadas e muito mato impedindo a passagem pelas aleias. Anos e anos de chuva e neve tinham enferrujado o portão de grade e deixado a mureta de pedras claras em ruínas. Perto da entrada do cemitério havia um pé de romã. Em um dia de verão, usei uma das facas de cozinha de Ali para gravar nossos nomes naquela árvore: “Amir e Hassan, sultões de Cabul.” Essas palavras serviram para oficializar o fato: a árvore era nossa. Depois da aula, Hassan e eu trepávamos em seus galhos e apanhávamos as romãs encarnadas. Depois de comer as frutas e limpar as mãos na grama, eu lia para Hassan. [...]”

HOSSEINI, Khaled. O caçador de pipas. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2003. p. 34. [fragmento] 

No início do excerto 2, há duas orações coordenadas cujo sujeito é o mesmo: nós.

Alternativas
Comentários
  • Sujeito de “passávamos”: Hassan e eu. Sujeito de “corríamos”: desinencial, nós. Mas determinado, porque sabemos que se refere a “Hassan e eu”.
  • Oração coordenada assindética: apenas vírgulas no lugar de conjunções.

    Oração coordenada sindética: aditiva, adversativa, alternativa, conclusiva, explicativa.

    Abraços

  • GABARITO: ERRADO

     Hassan e eu passávamos a mão em um livro e corríamos para uma colina arredondada.

    → duas orações coordenadas aditivas, marcadas pela conjunção coordenativa aditiva "e".

    → quem passava a mão em um livro? Hassan e eu (sujeito composto, dois núcleos);

    → quem corria para uma colina? nós (sujeito oculto subentendido).

    → logo a afirmação está incorreta.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☻

  • Estou procurando o nós até agora

  • É preciso saber diferenciar sujeito semântico de sujeito sintático. O sujeito da forma verbal "passávamos" é Hassan e eu, ou seja, sujeito composto. O sujeito semântico da forma verbal "corríamos" é, implicitamente, o mesmo, contudo o sujeito sintático é oculto. Portanto, o sujeito de nenhuma das orações é "nós" e sintaticamente, um é composto e o outro é oculto.

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: Errado

  • Um cuidado especial:

    Estamos tratando de sujeitos com pessoas gramaticais diferentes.

    Quando tivermos 2ª e 3ª

    pessoas a primeira pessoa prevalece:

    Eu e tu defenderemos a tese amanhã.

    Maria e eu Fotografamos o animal.

    A segunda pessoa prevalece:

    Tu e ele levareis a proposta amanhã.

    Carlos e tu fotografastes o animal.

    Fonte: Paschoalin & Spadoto; Gramática- Teoria e exercícios

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Alguém levou em consideração esse trecho?

    "Hassan e eu trepávamos em seus galhos e apanhávamos as romãs encarnadas".

    Quem apanhávamos as romãs encarnadas?

    Considerei o "nós" oculto da primeira linha e o da última.

  • o "nós" é sujeito oculto de uma das orações coordenadas.

    ( nós) corríamos para uma colina arredondada que ficava bem ao norte da propriedade de meu pai em Wazir Akbar Khan.

  • OBS: VERBO NA TERCEIRA PESSOA DO PLURAL O SUJEITO SERÁ OCULTO.

  • Gabarito: Errado


  • Depois da aula, Hassan e eu passávamos a mão em um livro
    (suj. Composto, Hassan e eu)


    e corríamos para uma colina arredondada
    (nós corríamos..)

    Conj. C. Aditiva (que acrescenta ação a oração anterior)

    (Incorreta, pois existe uma Conjunção assindética 1° e a 2° é uma Conjunção C. Aditiva, e o Sujeito da Primeira oração é “Hans e Eu”

  • Hassan e eu: sujeito determinado

    Pela desinência do verbo: sujeito oculto/enclitico/desinencial

  • só eu que não sabia o que era excerto?!!!!!

  • Questão bastante sucinta para o cargo de promotor.

  • nós é oculto na oração...

  • O GABARITO ESTÁ CERTO OU ERRADO.......VI O PESSOAL DIZENDO QUE O GABARITO É INCORRETO, SÓ QUE NO MEU ESTÁ DANDO COMO CORRETO.

  • Português é muito confuso.

  • Sujeito 1: (PASSÁVAMOS) HASSAN E EU = Composto

    ---------------------

    Sujeito 2: (CORRÍAMOS) NÓS = Oculto // Desinencial // Implícito na Desinência Verbal

  • Resposta: Errado

  • Como é que tem 2 orações com o mesmo sujeito se cada verbo exige seu próprio sujeito

  • Galera, a questão acerta quando diz que há duas orações coordenadas, porém erra ao dizer que o sujeito é o mesmo para as duas.

    Vejamos:

    "Hassan e eu passávamos a mão em um livro e corríamos para uma colina arredondada."

    São duas orações coordenadas aditivas (vejam a conjunção coordenativa aditiva "e").

    Sujeito da primeira oração: Hassan e eu. (Hassan e eu passávamos a mão em um livro).

    Sujeito da segunda oração: nós. (corríamos para uma colina arredondada - sujeito oculto "nós")

    Fonte: Ronaldo Bandeira Carreiras Policiais

  • Resposta: Errado

  • "Hassan e eu" é o sujeito e além de ser sujeito, também está explícito, portanto, não há de se falar em sujeito oculto "nós".

  • Hassan e eu passávamos a mão em um livro Oração coordenada sindética aditiva.

    O sujeito é composto e está exemplificado por ''Hassan e eu''.

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------

    e corríamos para uma colina arredondada Oração coordenada sindética aditiva.

    O sujeito é desinencial e está subtendido por ''nós''.

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------

    ''Meu alvo ficou na memória..''


ID
3062278
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
Prefeitura de Sonora - MS
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Ficadas e rolos. (Adriane Schultz)


Você é completamente apaixonada por um garoto [...] e sabe que não existe mais a mínima chance de ficar com ele, mas mesmo assim não consegue ficar um minuto sem pensar nele... Você sabe que isso não é nada saudável, afinal ele não te quer! Mas... calma, a gente sabe como é estar nesta situação! Você sabe muito bem que não pode pensar nele, mas pensa, mesmo sem querer! Sabe por quê? A gente não manda no coração.

Apaixonar-se é fácil, mas esquecer é muuuuuito difícil! Depende bastante de um bom esforço da sua parte e, claro, de paciência para esperar o tempo curar as cicatrizes. A Atrê dá dicas que vão ajudar você a pensar cada vez menos no gato até esquecê-lo de vez, sendo ele ex-namorado, ex-ficante ou simplesmente uma paixão platônica!

1 - Mantenha distância.

É muito complicado esquecer alguém que você convive e conversa o tempo todo! Por isso, o importante, neste momento, é manter-se o mais distante que puder: [...] Também não precisa fingir que não o conhece e passar reto por ele. Se ele faz isso com você, não se rebaixe a ponto de fazer igual. Além disso, passar reto pode fazer com que ele pense que você está toda magoada e chateada com ele. Não se entregue! Saiba ser educada, mesmo que por dentro você esteja morrendo de raiva!

[...] Se pode evitar uma convivência, ótimo. Mas não deixe de ir a festas de amigos ou encontros da galera só porque ele vai estar presente. Não deixe de fazer as suas coisas por causa dele. Com certeza, esse cara não merece!

2 - Corte contatos.

[...] Proiba-se de perseguir o gato pelas redes sociais ou ficar iludida esperando uma mensagem dele! Leia esta matéria 1.000.000 de vezes quando estiver pensando em dar um pulinho na página dele para fuçar. Isso não faz bem para a saúde de nenhuma garota, ok?! Ninguém merece ver as fotos em que ele foi marcado, descobrir onde e com quem esteve no final de semana ou ver aqueles recadinhos bobos de meninas que possam estar afim dele! Poupe-se de passar nervoso e lembre-se de que, para esquecê-lo, precisa parar de saber da vida dele!

Se for preciso, bloqueie temporariamente o garoto no Facebook e MSN, ou saia por um tempinho das redes sociais. Assim, não vai ter chance de você saber que ele está on-line e sentir o coração disparar só de ver ele entrando no MSN.

3 - Distancie-se das lembranças, mas não as jogue no lixo!

[...] Você não precisa rasgar todas as fotos, nem jogar no lixo as cartas antigas ou os presentes que ele já te deu! Apenas, se distancie de tudo isso por um tempo, pois não vale a pena jogar nas recordações e passar horas chorando e pensando que tudo aquilo não irá voltar. Você não merece isso!

Se não conseguir parar de olhar fotos antigas, guarde todas as lembranças em uma caixa e peça a uma amiga que guarde na casa dela. Só peça a ela a caixa de volta depois de uns meses, quando se sentir mais tranquila, ok?

4 - Desabafe com as amigas.

[...] O ideal nessas horas é chorar e desabafar com as amigas! Depois disso, com certeza, seu coração vai ficar mais leve! Mas não deixe essa deprê tomar conta do seu dia a dia, ok? Programe uma sessão de cinema com as BFFs,(sigla derivada da expressão best friend forever, ou melhor amiga para sempre, em português) um passeio ao shopping ou até uma viagem rápida. Faça um esforço para manter sua mente ocupada. Recaídas acontecem! Não se sinta culpada se de repente acordar e sentir vontade de chorar...

Acontece!

5 - Viva sua vida!

Chegou a hora de olhar para si mesma! Resolva pendências, faça coisas que já estava para fazer há um tempo e deixou para depois... Dedique-se mais à escola, lendo livros e conversando com os colegas. Comece a prestar mais atenção naquele carinha que sempre te olhou diferente e você nunca deu bola! Quem sabe não vira romance?

(Fonte: SINGULAR E PLURAL - ENSINO FUNDAMENTAL II - 7º ANO - LEITURA, PRODUÇAO E ESTUDOS DE LINGUAGEM – Figueiredo, Laura de; GOULART, Shirley.)

No texto, “... e deixou para depois...” é uma oração:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    → faça coisas que já estava para fazer há um tempo e deixou para depois... 

    → vejo como uma oração sindética (com conjunção) adversativa, visto que a conjunção "e" tem valor de "mas", tendo um valor de adversidade, oposição: mas deixou para depois.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • ORAÇÕES Coordenadas

    São independentes, isto é, não exercem função sintática em outra.

    É como se tivéssemos duas orações principais, perfeitas e completas em seu significado. As orações coordenadas são ligadas por conjunções coordenativas. Por terem conectores (síndeto), são chamadas de sindéticas. As que não trazem conjunção são chamadas de assindéticas.

    As sindéticas podem ser Conclusivas, &xplicativas, Aditivas, Adversativas e Alternativas. (Mnemônico C&A).

    Orações coordenadas aditivas, introduzidas pelas conjunções e, nem (= e não), não só... mas também, não só... como também, bem como, não só... mas ainda.

    Ex: Comprei não só frutas, como legumes.

    Fonte: estratégiaconcursos

  • é coordenada sindética por um motivo muito simples>

    Tem conjunção.

    Decore: assindéticas (Sou sem conjunção)

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Quando o "e" puder ser substituído pelo "mas" se trata de uma oração coordenada sindética adversativa.

  • Conjunções coordenativas: e, nem, não só... com também (mas também), 

  • Discordo do gabarito , pois mesmo que tenha o síndeto da conjunção adversativa , a segunda oração É SUBORDINADA a primeira: "deixou para depois" deixou para depois o que ?

  • Oração coordenada SINDÉTICA ADITIVA. Mneumônico para as SINDÉTICAS: ECA3 -> Explicativa, Conclusiva, Aditiva, adversativa e alternativa.

    Explicativa: Porque, que, por quanto, pois, etc.

    Conclusiva: Logo, assim, por conseguinte, etc.

    Aditiva: E, nem, não só... como também/ não só... mais ainda, etc.

    Adversativa: Mas, porém, contudo, todavia, etc.

    Alternativa: Ou... ou.../ ora... ora.../ seja... seja.../ quer... quer..., etc.

  • Foco!

    Sò ha erro para quem nao entendeu nem o enunciado..

    Ou nao aceita errar. Humildade é REQUISITO BÁSICO para sua classificação. Faça revisão.

    Lembre-se disso!

    GM MARICÁ, TÔ CHEGANDO!

    p/ os não assinantes gabarito B.

    sindeto adversativo.

  • faça coisas que já estava para fazer há um tempo e deixou para depois...

    O.C. Sindética Adversativa (ideia de oposição)
    Principais conjunções:
    mas, porém, entretanto, toda via, contudo, e (ideia de oposição).



  • GABARITO= B

    SUBORDINADA SINDÉTICA= FRASE LIGADA POR CONJUNÇÃO, NESTE CASO = E

  • B Oração coordenada sindética aditiva

    fazer/ há um tempo e / deixou para depois.

    Sujeito de fazer = "Você"

    Fazer = não necessita de um complemento, pois independentemente do quê, você fará algo, mas quando se coloca complemento, deve-se avaliar a transitividade do verbo no contexto.

    Quem faz, faz algo, o quê? = faz qualquer coisa

    faz as coisas há algum tempo = obj. direto

    fazer as coisas

    e (você) deixou para depois. Sujeito idêntico do verbo fazer e deixar.

    e com valor semântico de adição.

    Resolva pendências. (oração coordenada assindética, não tem conjunção. Resolver = VTD, Pendências = O.D)

    Faça coisas. (coordenada assindética, faça = V.T.D, coisas = O.D)

    que (você) já estava para fazer e (você) deixou para depois. (coordenada sindética aditiva, tem conjunção e)

    Aditivas: e, nem, não só...mas, mas, (também).

    OBS: Em regra, nas orações coordenadas sindéticas aditivas, com sujeitos idênticos, não se emprega vírgula. Porém, ela pode ser usada como recurso estilístico, dando ênfase à conjunção aditiva. Recomenda-se utilizar a regra nas provas discursivas.

  • Oração coordenada sindética aditiva.

  • ECAAA

    explicativa, conclusiva, adversativa, aditiva, alternativa

  • a banca podia ser gente boa e colocar a linha onde está a frase.

  • O "e" nesse caso não tem sentido de conjunção aditiva, mas adversativa.

    Coisas que estavam para fazer, mas foram deixadas para depois; coisas que estavam para fazer, no entanto foram deixadas para depois.

    É comum que utilizemos coloquialmente, na conversa diária, a conjunção "e" - de sentido aditivo - para conectar ideias que têm sentidos opostos. Não é o ideal e não é o que deve ser feito em textos mais 'sérios', por assim dizer.

  • o "e" no exerto tem sentido de adversidade.

  • ORAÇÃO COORDENADA SINDÉTICA ADITIVA.

  • Gente o "e" predominantemente é aditivo mas nesse fragmento está sendo adversativo, cuidado com isso para as provas.E que texto legalzim hehehe

  • O objetivo da banca é fazer o candidato perder tempo.

  • Oração coordenada sindética (pois possui síndeto, conjunção) e é sintaticamente independente das outras. Além disso, é adversativa visto que o "e" pode ser substituído por "mas".


ID
3071272
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Aracruz - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Procurar o quê

  O que a gente procura muito e sempre não é isto nem aquilo. É outra coisa.
  Se me perguntam que coisa é essa, não respondo, porque não é da conta de ninguém o que estou procurando.
  Mesmo que quisesse responder, eu não podia. Não sei o que procuro. Deve ser por isso mesmo que procuro.
  Me chamam de bobo porque vivo olhando aqui e ali, nos ninhos, nos caramujos, nas panelas, nas folhas de bananeiras, nas gretas do muro, nos espaços vazios.
  Até agora não encontrei nada. Ou encontrei coisas que não eram a coisa procurada sem saber, e desejada.
  Meu irmão diz que não tenho mesmo jeito, porque não sinto o prazer dos outros na água do açude, na comida, na manja, e procuro inventar um prazer que ninguém sentiu ainda.
 Ele tem experiência de mato e de cidade, sabe explorar os mundos, as horas. Eu tropeço no possível, e não desisto de fazer a descoberta do que tem dentro da casca do impossível.
 Um dia descubro. Vai ser fácil, existente, de pegar na mão e sentir. Não sei o que é. Não imagino forma, cor, tamanho. Nesse dia vou rir de todos.
 Ou não. A coisa que me espera, não poderei mostrar a ninguém. Há de ser invisível para todo mundo, menos para mim, que de tanto procurar fiquei com merecimento de achar e direito de esconder.
(Carlos Drummond de Andrade)

“Ele tem experiência de mato e de cidade, SABE EXPLORAR OS MUNDOS, AS HORAS"

O trecho em destaque pode ser classificado sintaticamente como uma oração:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    → “Ele tem experiência de mato e de cidade, SABE EXPLORAR OS MUNDOS, AS HORAS"

    → não temos nenhum conectivo ligando as orações, logo ASSINDÉTICA (sem síndeto, sem conectivo), as sindéticas apresentam um síndeto, um conectivo, exemplo: Foi ao jogo, mas não jogou (conjunção coordenativa adversativa dá início a uma oração coordenada SINDÉTICA adversativa).

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • Gab: A

    As orações coordenadas podem ser assindéticas, quando não possuem conjunções, ou sindéticas, quando possuem conjunções. No trecho acima os períodos estão separados por virgula em vez de uma conjunção caracterizando assim como uma oração coordenada assindética.

    As assindéticas não possuem classificação, mas as sindéticas possuem as seguintes classificações: subjetivas, predicativa, apositiva, objetiva direta, objetiva indireta, completiva nominal ...

  • GABARITO A

    Assindéticas: são as orações coordenadas que não são introduzidas por conjunção. 

  • ASSINDÉTICAS - SEM CONECTOR

    SINDÉTICAS - COM CONECTOR

  • Gabarito : A.

    Oração coordenada assindéticanão possui conectivo (verbos de ligação ou conjunção, por exemplo).

    Oração coordenada sindéticapossui conectivo (verbo de ligação ou conjunção, por exemplo).

    Bons Estudos!!!!

     

  • Apesar de ser assindética - ausência da conjunção - pode-se perceber o sentido explicativo.

    Lembrando: Caso fosse uma oração subordinada sem conjunção, não se chamaria assindética e sim reduzida.

    ʕ•́ᴥ•̀ʔっ INSS 2020/21.

  • Coordenativas são independentes e podem ser:

    a) Sindéticas → com conjunção

    b) Assindéticas → sem conjunção.

    gab. A

  • GABARITO LETRA A

    NÃO POSSUI CONJUNÇÃO, LOGO SERÁ ASSINDÉTICA.

    GO FUNDAC PB

  • coordenada assindética

  • Não ocorre o uso de CONJUNÇÕES, logo, é Assindética.

  • Gabarito: A

  • As orações coordenadas são aquelas que possuem sentido completo, sem a dependência de outra oração. Esta oração em destaque possui sentido completo e não usa qualquer conjunção. Logo é uma oração coordenada assindética.

  • RESUMO - ORAÇÕES COORDENADAS

    1 - Período Simples - É formado por uma só oração que se chama absoluta e carrega consigo um verbo no modo indicativo ou no imperativo (ou locução verbal).

    2 - Período Composto - É formado por duas ou mais orações (dois ou mais verbos).

    2.1 - Período Composto por Coordenação - duas orações independentes e de mesmo valor significativo. Se essas orações são introduzidas por conjunção, chamam-se coordenadas sindéticas. Senão, chamam-se coordenadas assindéticas. Normalmente é possível separar orações coordenadas, colocando-se ponto final entre elas, cujo sentido da frase não se perderá.

    2.2 - Período Composto por Subordinação - quando uma oração depende de outra para formar sentido. Classificam-se como oração principal e uma ou mais subordinadas.

    3 - Sindéticas (com conjunção):

    3.1 - ADITIVAS - ideia de acréscimo, exprime soma, adição.

    3.1.1 - NEM, E, NÃO SÓ, MAS TAMBÉM...

    3.1.2 - João almoça E assiste à televisão.

    3.2 - ADVERSATIVA - exprimem oposição, contraste.

    3.2.1 - PORÉM, MAS, CONTUDO, ENTRETANTO...

    3.2.2 - Foi ao shopping, mas não comprou nada.

    3.3 - ALTERNATIVA - ideia de opção, de escolha, ou alternância.

    3.3.1 - OU, ORA, JÁ, QUER...

    3.3.2 - Ou você trabalha, ou estuda.

    3.4 - CONCLUSIVA - indica conclusão, decorrência de uma ideia, desfecho.

    3.4.1 - LOGO, POR ISSO, POIS, PORTANTO...

    3.4.2 - Estudo, logo serei aprovado.

    3.5 - EXPLICATIVA - fornece uma explicação, justificativa.

    3.5.1 - QUE, PORQUE, POIS...

    3.5.2 - Foi dormir cedo, pois estava cansada.

    4 - Assindéticas (sem conjunção).

  • olhei pra Prra o "e" me ferrei

  • Coisa linda de questão!

    Bastava saber que as orações assindéticas NÃO são introduzidadas por conjunção.

    Pessoal, lembrem-se que A é um prefixo de origem grega que sifinifica negação.

    A-ssintomático

    A-moral

    A-ssexuado

    A-teu

    .

    .

    A-ssindético.

    O A nega a existência de quê? Da conjunção! Assindética não tem conjunção.

    Pronto, agora não esquece mais ;)

  • Gab: A)

    BIZU: Coordenada assindética sem conjunção (presença de vírgulas).

  • nunca mais esqueci quando me lembrei que:

    orações coordenadas assindéticas: não se separam por conjunção e sim por virgula.

    E as sindéticas: tem as conjunções aditivas, adversativas, alternativas, conclusivas explicativas.

  • LEMBREM-SE: orações coordenadas assindéticas são separadas por: vírgula ou ponto e vírgula!

  • assindéticas Cem conectivo

ID
3071881
Banca
Marinha
Órgão
COLÉGIO NAVAL
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Redes sociais: o reino encantado da intimidade de faz de conta


      Recebi, por e-mail, um convite para um evento literário. Aceitei, e logo a moça que me convidou pediu meu número de Whatsapp para agilizar algumas informações. No dia seguinte, nossa formalidade havia evoluído para emojis de coraçãozinho. No terceiro dia, eia iniciou a mensagem com um "bom dia, amiga". Quando eu fizer aniversário, acho que vou convidá-la pra festa.

      Postei no Instagram a foto de um cartaz de cinema, e uma leitora deixou um comentário no Direct. Disse que vem passando por um drama parecido como do filme; algo tão pessoal, que ela só quis contar para mim, em quem confia 100%. Como não chamá-la para a próxima ceia de Natal aqui em casa? Fotos de recém-nascidos me são enviadas por mulheres que eu nem sabia que estavam grávidas. Mando condolências pela morte do avô de alguém que mal cumprimento quando encontro num bar. Acompanho a dieta alimentar de estranhos. Fico sabendo que o amigo de uma conhecida troca, todos os dias, as fraldas de sua mãe velhinha, mas que não faria isso pelo pai, que sempre foi seco e frio com ele - e me comovo; sinto como se estivesse sentada a seu lado no sofá, enxugando suas lágrimas.

      Mas não estou sentada a seu lado no sofá e nem mesmo sei quem ele é; apenas li um comentário deixado numa postagem do Facebook, entre outras milhares de postagens diárias que não são pra mim, mas que estão ao alcance dos meus olhos. É o reino encantado das confidências instantâneas e das distâncias suprimidas: nunca fomos tão íntimos de todos.

      Pena que esse mundo fofo é de faz de conta, intimidade, pra valer, exige paciência e convivência, tudo o que, infelizmente, tornou-se sinônimo de perda de tempo. Mais vale a aproximação ilusória: as pessoas amam você, mesmo sem conhecê-la de verdade. É como disse, certa vez, o ator Daniel Dantas em entrevista à Marilia Gabriela: "Eu gostaria de ser a pessoa que meu cachorro pensa que eu sou".

      Genial. Um cachorro começa a seguir você na rua e, se você der atenção e o levar pra casa, ganha um amigo na hora. O cachorro vai achá-lo o máximo, pois a única coisa que ele quer é pertencer. Ele não está nem aí para suas fraquezas, para suas esquisitices, para a pessoa que você realmente é: basta que você o adote.

      A comparação é meio forçada, mas tem alguma relação com o que acontece nas redes. Farejamos uns aos outros, ofertamos um like e, de imediato, ganhamos um amigo que não sabe nada de profundo sobre nós, e provavelmente nunca saberá. A diferença - a favor do cachorro - é que este está realmente por perto, todos os dias, e é sensível aos nossos estados de ânimo, tornando-se íntimo a seu modo. Já alguns seres humanos seguem outros seres humanos sem que jamais venham a pertencer à vida um do outro, inaugurando uma nova intimidade: a que não existe de modo nenhum.

Martha Medeiros <https://www, revistaversar.com. br/redes-sociais-inttmÍdade/> - (com adaptações)

Assinale a opção que apresenta apenas um período composto por coordenação.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    A) "Um cacho rro começa a seguir você na rua e, se você der atenção e o levar pra casa, ganha um amigo na hora". (6°§) → conjunção subordinativa condicional "se" marcando uma oração subordinada condicional, logo temos um período composto por subordinação.

    B) "Quando eu fizer aniversário, acho que vou convidá-la pra festa" (1°§) → conjunção subordinativa temporal "quando" marcando uma oração subordinada temporal, logo temos um período composto por subordinação.

    C) "A diferença — a favor do cacho rro — é que este está realmente por perto, todos os dias, e é sensível aos nossos estados de ânimo, tornando-se íntimo a seu modo." (7°§) → conjunção subordinativa integrante "que" marcando uma oração subordinada predicativa, logo temos um período composto por subordinação, o "que" equivale a "essa".

    D) "Farejamos uns aos outros, ofertamos um like e, de imediato, ganhamos uma amigo que não sabe nada de profundo sobre nós, e provavelmente nunca saberá." (7°§) → pronome relativo "que" marcando uma oração subordinada adjetiva restritiva (sem pontuação), logo temos um período composto por subordinação, o "que" equivale a "o qual", retoma o substantivo "amigo".

    E) "Postei no Instagram a foto de um cartaz de cinema e uma leitora deixou um comentário no Direct." (2°§) → conjunção coordenativa aditiva "e" dando início a uma oração coordenada aditiva, temos nossa resposta, um período formado por coordenação.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Acredito humildemente que na letra C, a partícula "é que" seja expletiva. Na verdade, ocorre subordinação na forma do verbo "tonando-se", que marca uma oração subordinada reduzida de gerúndio.

  • A conjunção "E" da opção correta pode ter sentido de conclusão?

  • Luciano.

    nao.

    conclusão

    indica uma conclusão

    uma consequencia

    ex: Estudei e fui aprovado

    podemos trocar a conjunção '' e '' por '' Logo '' '' entao ''

    a consequencia da minha aprovação foi o motivo de ter estudado

    eu apenas fiz uma coisa, que foi ter estudado

    aprovação foi a consequencia

    E

    "Postei no Instagram a foto de um cartaz de cinema e uma leitora deixou um comentário no Direct." (2°§)

    aqui foram feitas duas coisas.

    o de postar

    e a leitura feita por outra pessoa

    tem valor de soma

    então é aditiva

    e a questao certa

  • coordenada sindética=orações que estão juntas e ligadas por conjunção.

    adtivas=expressam ideia de adição(soma). e,nem,mas(também)

    GAB=E.

  • Letra E é coordenada sindética aditiva "e".

  • Oração coordenada sindética aditiva

  • gab / E

    .

    conjunção coordenativa aditiva 'e'

  • Espero que essa questão caía na minha prova

  • PERÍODO COMPOSTO POR COORDENAÇÃO - SÃO ORAÇÕES INDEPENDENTES , MAS QUE ESTABELECEM UMA RELAÇÃO DE SENTIDO ENTRE SI.

    ALTERNATIVA: E "Postei no Instagram a foto de um cartaz de cinema e uma leitora deixou um comentário no Direct." (2°§) (ORAÇÃO COORDENADA SINDÉTICA ADITIVA)

  • Letra E

    Oração coordenada sindética ADITIVA


ID
3073966
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
Prefeitura de Sonora - MS
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Toada do Amor. (Carlos Drummond de Andrade)


E o amor sempre nessa toada:

briga perdoa perdoa briga.


Não se deve xingar a vida,

a gente vive, depois esquece.

Só o amor volta para brigar,

para perdoar,

amor cachorro bandido trem.


Mas, se não fosse ele, também

que graça que a vida tinha?


Mariquita, dá cá o pito,

no teu pito está o infinito.

O verso do poema, “mas, se não fosse ele”, é uma oração:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    Mas, se não fosse ele, também que graça que a vida tinha?

    temos a conjunção coordenativa adversativa expressando uma ideia de oposição, contradição, contraposição, dando início a uma oração coordenada adversativa.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • A✔️

    Conjunções Adversativasligam duas orações ou palavras, expressando ideia de contraste. São elas: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante.


  • coordenada sindética = com conjuncoes.. conectivos 
    coordenaa assindética = sem conjuncoes = prestar atençao!!


    o amor volta pra brigar para perdoar.. > mas ( opositivo) se nao fosse ele..

    coordenada sindética adversativa ou opositiva 

    letra A.
     

  • Dica:

    Coordenadas assindéticas = ss ( Sou sem conjunção)

    sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Coordenada sindética adversativa.

  • Caberia bem um recurso, pois olha no texto Mas, se não fosse ele, também

    que graça que a vida tinha? Pois há uma outra oração intercalada no meio

    esse Se é uma condicional e o mas também é uma aditiva, mas a banca foi de boa kkk

  • Adversativas: mas, porém, contudo, no entanto, entretanto, não obstante, todavia, senão, que, e.

  • Assindéticas é sem conjunções galera.

    "Se não fosse ele, teria feito, porém, contudo, todavia, no entanto o fiz".

    Força galera

    Rumo a policia federal!

  • Coordenada sindética adversativa = mas, contudo, porém, todavia

  • Gabarito: A

  • MINHA DÚVIDA FOI QUANTO A VIRGULA DEPOIS.

    GERALMENTE = A VIRGULA ESTA ANTES DE MAS.

    GABARITO= A

    MAS= ADVERSATIVO.

  • Coordenada sindética adversativa. MAS,PORÉM ,CONTUDO,TODAVIA,ENTRETANTO,NO ENTANTO

  • Assertiva A

    Coordenada sindética adversativa.

  • Gabarito letra A. Temos uma oração coordenativa sindética adversativa, pois expressa sentido contrário a oração anterior. A conjunção poderia ser trocada por "porém, contudo, no entanto, não obstante, nada obstante", sem comprometer o sentido gramatical.

  • GABARITO: LETRA A

    Sindéticas: são orações coordenadas introduzidas por conjunção.

    Exemplo: Deve ter chovido à noite, pois o chão está molhado.

    Assindéticas: são as orações coordenadas que não são introduzidas por conjunção.

    Exemplo: Tudo passa, tudo corre: é a lei.

    Orações coordenadas sindéticas

    As orações coordenadas sindéticas são classificadas de acordo com a conjunção coordenativa que as introduz.

    Podem ser:

    - Aditivas: estabelecem ideia de adição, soma.

    Exemplo: Não venderemos a casa, nem (venderemos) o carro.

    São conjunções aditivas: e, nem, mas, também.

    - Adversativas: estabelecem oposição, adversidade.

    Exemplo: Gostaria de ter viajado, mas não tive férias.

    São conjunções adversativas: mas, porém, todavia, contudo, entretanto, no entanto.

    - Alternativas: estabelecem alternância.

    Exemplo: Siga o mapa ou peça informações.

    São conjunções alternativas: ou...ou, ora...ora, já...já, quer...quer, siga...siga.

    - Conclusivas: estabelecem conclusão.

    Exemplo: São todos cegos, portanto não podem ver.

    São conjunções conclusivas: portanto, logo, por isso, pois, assim.

    - Explicativas: estabelecem explicação.

    Exemplo: Senti frio, porque estava sem agasalho.

    São conjunções explicativas: que, porque, pois, porquanto.

    MUNDO EDUCAÇÃO.

  • Orações coordenadas sindéticas SEMPRE iniciadas por conjunção coordenativa (e, ou, mas, portanto, pois, etc)

    João bebeu água e Maria bebeu suco.

    João é um jogador baixinho, mas é rápido.

    As primeiras são assindéticas, as últimas (em destaque) são sindéticas.

  • MNEMÔNICO DA O. COORDENADA ADVERSATIVA:

    TOdavia

    Mas

    Entretanto

    NO entanto

    COntudo

    POrém

    TOME NO COPO

  • Gabarito letra A) Oração coordenada sindética adversativa.

    -> As orações coordenadas adversativas transmitem uma ideia de oposição ou de contraste. Exemplos de conectivos que coordenam as orações adversativas: mas, contudo, todavia, entretanto, porém, no entanto,...

    -> Sindética pois apresenta síndeto (conjunção): mas, se não fosse ele”

  • No meu ensino médio nem sabia oque era oração, hoje nado de braçada.

ID
3107185
Banca
VUNESP
Órgão
Semae de Piracicaba - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                   Estado de coma


      1902 – Subitamente – nenhuma doença antes, nenhuma febre, nenhum golpe na cabeça, nenhum desgosto – o menino Jorge Henrique Kuntz, de treze anos, residente no bairro da Floresta, em Porto Alegre, entra em coma. Ao menos este é o diagnóstico que formula o Doutor Schultz, médico da família, perplexo diante do estranho caso desse rapazinho que, nunca tendo tido uma doença grave, deitou-se e não mais acordou, apesar dos gritos, das súplicas, das cautelosas picadas de alfinete. É coma, diz o médico, e a família recusa-se a acreditar: o rosto rubicundo, o leve sorriso, a respiração tranquila – isto é coma? Isto é coma, doutor? – pergunta indignado Ignacio José Kuntz, marceneiro e faz-tudo, pai do menino. A mãe, Augusta Joaquina Kuntz, não pergunta nada, não diz nada; chora, abraçada aos outros filhos: as gêmeas, Suzana e Marlene, dois anos mais velhas que Jorge Henrique; e Ernesto Carlos, o caçula. O médico, confuso, apanha a maleta e se retira.

      1938 – Morre o Doutor Schultz. Encontram entre seus papéis um caderno contendo uma descrição detalhada do caso de Jorge Henrique. As inúmeras interrogações dão prova da angústia do velho médico: até o fim, pesquisou, sem êxito, um diagnóstico.

      1944 – Augusta Joaquina completa setenta e cinco anos. As vizinhas querem homenageá-la com uma festa, que ela recusa: não vê motivos para celebrações. Prefere ficar só, com seu filho. É que vê a morte se aproximar.

      Vê a morte se aproximar e nada pode fazer. Mas não se preocupa: há meses vê, junto à cama de Jorge Henrique, um vulto de contornos indistintos, envolto numa aura de suave esplendor. É a este ser, ao anjo da guarda, que confiará o seu filho quando enfim partir.

      Uma madrugada acorda sufocada, estertorando; é, reconhece, o velho coração que fraqueja. Soergue-se no catre, volta os olhos arregalados para o filho.

      – Filho!

      Não consegue levantar-se. Pega os cabelos dele com as mãos, trêmulas, leva-os ao rosto. Filho, murmura, vou para o céu, vou pedir por ti...

      Morre.

      Não fosse isto – a morte – teria visto Jorge Henrique abrir os olhos, sorrir, espreguiçar-se, dizer numa vozinha fraca de nenê: ai, gente, dormi um bocado.

                                                     (Moacyr Scliar, Os melhores contos. Adaptado)

Eliminando-se o sinal de dois-pontos no trecho – As vizinhas querem homenageá-la com uma festa, que ela recusa: não vê motivos para celebrações. –, explicita-se corretamente a relação de sentido entre as orações com a seguinte reescrita:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ?  As vizinhas querem homenageá-la com uma festa, que ela recusa: não vê motivos para celebrações. ? temos uma ideia explicativa, explicando o porquê da recusa da festa.

    A) As vizinhas querem homenageá-la com uma festa, que ela recusa, pois não vê motivos para celebrações. ? correto, conjunção coordenativa explicativa, sendo a nossa resposta.

    B) As vizinhas querem homenageá-la com uma festa, que ela recusa, entretanto não vê motivos para celebrações. ? incorreto, conjunção coordenativa adversativa, não é o que queremos.

    C) As vizinhas querem homenageá-la com uma festa, que ela recusa; não vê, portanto, motivos para celebrações. ? incorreto, conjunção coordenativa conclusiva, não é o que queremos.

    D) As vizinhas querem homenageá-la com uma festa, que ela recusa, à medida que não vê motivos para celebrações. ? locução conjuntiva subordinativa proporcional, não é o que queremos.

    E) As vizinhas querem homenageá-la com uma festa, que ela recusa, caso não veja motivos para celebrações. ? conjunção subordinativa condicional, não é o que queremos.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! Estuda o passado se queres prognosticar o futuro.

  • Assertiva A

    : = Pois .

  • Letra A , sentido de explicação.

  • O verbo ver está no singular, "vê", ou seja, ela não vê motivo por isso... se o mesmo verbo estivesse no plural, retomando vizinhas, aí sim teríamos uma ideia de adversidade...

    Bem é assim que eu penso...

  • Jardel, teu pensamento está errado. Os dois pontos servem para explicar o porquê da vizinha recusar a festa. Não teria a possibilidade de retomar "as vizinhas".

  • Não esqueça:

    Na medida em que= causal.

    à medida que= proporcional

    à medida que estuda evolui no conteúdo.

    não existem as formas: na medida que e à medida em que

    Sucesso, Bons estudos,Nãodesista!

  • Letra a) Uma Oração Coordenada Sindética Explicativa (o pois está iniciando a oração)

  • NESTE CASO, OS DOIS PONTOS SERVE PARA EVIDENCIAR UMA EXPLICAÇÃO.

    POIS, ELA NÃO VÊ MOTIVOS

    GABARITO= A

    AVANTE GUERREIROS

  • Gabarito: A

    Oração coordenada explicativa.

    → As vizinhas querem homenageá-la com uma festa, que ela recusa, pois não vê motivos para celebrações.

  • Gabarito: A.

    Os dois pontos serviram para indicar uma explicação do anteriormente dito. Desta forma, o correto é a substituição pela conjunção subordinativa explicativa "pois". (:

  • As vizinhas querem homenageá-la com uma festa, que ela recusa, pois não vê motivos para celebrações.

    ,que ela recusa, é oração subordinada adjetiva explicativa. (explica) entre vírgula e começa com o pronome ''que'' podendo ser substituído pelo ''a qual''.

    pois não vê motivos para celebrações.oração subordinada adverbial causal -> iniciando com a conjunção pois.''

  • Sem perder tempo: letra A!

    Dois pontos pode ser utilizado para introduzir uma explicação, desta forma, substitui uma conjunção explicativa.

  • GAB -->(A)

    [...], que ela recusa: não vê motivos para celebrações

    ela recusa ( ISTO / ISSO )

    Aqui estamos diante de uma O.S.Subs. APOSITIVA

    Logo, a pontução pode ser substituida por uma conjunção explicativa.

    ALTERNATIVAS:

    A) POIS = EXPLICATIVO --> CORRETO

    B) ENTRETANTO = ADVERSATIVO --> INCORRETO

    C) PORTANTO = CONCLUSIVO --> INCORRETO

    D) À MEDIDA QUE = PROPORCIONAL --> INCORRETO

    E) CASO = CONDICIONAL --> INCORRETO

    OBS: Qualquer objeção estou sujeito à correção.

    Foco no objetivo Guerreiros!

  • Cuidado com o POIS (causa x explicação).

  • Nas orações subordinadas adverbiais causais e orações coordenadas sindéticas explicativas, é possível a utilização do dois-pontos como recurso estilístico, omitindo assim a conjunção. (No eixo argumentativo, toda causa é uma explicação).

  • COLABORANDO

    Erros crassos: à medida EM que (errado) = à medida que (correto)

    na medida QUE (errado) = na medida EM que (correto)

    Bons estudos.

  • PC-PR 2021

  • Explicativas = explicação é o mesmo que justificativa ou dizer o mesmo com outras palavras

    porque, pois(anteposto ao verbo = inicio da oração), porquanto, que, ou seja

    venha para casa , pois está começando a chover

    OBS: Oração anterior a maioria vem com verbo no imperativo, Quando não vier no imperativo pode ter dúvida com causa nesse caso só o contexto salva.


ID
3169858
Banca
EXATUS
Órgão
Prefeitura de Caxias do Sul - RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Gaiolas e Asas 
     
        Há escolas que são gaiolas e há escolas que são asas. Escolas que são gaiolas existem para que os pássaros desaprendam a arte do voo. Pássaros engaiolados são pássaros sob controle. Engaiolados, o seu dono pode levá-los para onde quiser. Pássaros engaiolados sempre têm um dono. Deixaram de ser pássaros. Porque a essência dos pássaros é o voo. 
       Escolas que são asas não amam pássaros engaiolados. O que elas amam são pássaros em voo. Existem para dar aos pássaros coragem para voar. Ensinar o voo, isso elas não podem fazer, porque o voo já nasce dentro dos pássaros. O voo não pode ser ensinado. Só pode ser encorajado. 
      Ao ouvir os relatos das professoras, vi uma jaula cheia de tigres famintos, dentes arreganhados, garras à mostra – e as domadoras com seus chicotes, fazendo ameaças fracas demais para a força dos tigres... Sentir alegria ao sair de casa para ir à escola? Ter prazer em ensinar? Amar os alunos? O sonho é livrar-se de tudo aquilo. Mas não podem. A porta de ferro que fecha os tigres é a mesma porta que os fecha com os tigres. Violento, o pássaro que luta contra os arames da gaiola? Ou violenta será a imóvel gaiola que o prende? Violentos, os adolescentes? Ou serão as escolas que são violentas? 
Rubem Alves – Disponível em:www.pensador.com/rubem_alves_textos  

No período: "Ensinar o voo, isso elas não podem fazer, porque o voo já nasce dentro dos pássaros”, a oração destacada pode ser classificada sintaticamente como:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? "Ensinar o voo, isso elas não podem fazer, porque o voo já nasce dentro dos pássaros?

    ? Temos, em vermelho, uma conjunção coordenativa explicativa; pode ser substituído por "pois"; traz uma explicação e classifica a oração em coordenada explicativa.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • GABARITO (D)

    MOTIVO:

    CHEIA DE VIRGULAS AS FRASES= EXPLICATIVA

    PORQUE= CONJUNÇÃO

    COORDENADA= ESCREVE SEPARADO A FRASE.

    AVANTE GUERREIROS.

  • Gabarito: D

    → Oração coordenada sindética explicativa.

     "Ensinar o voo, isso elas não podem fazer, porque o voo já nasce dentro dos pássaros

    As conjunções coordenativas explicativas iniciam termo que esclarece uma declaração anterior ou ameniza um ordem.

  • Gabarito:D

    Orações coordenada explicativa: porque, porquanto. pois.

  • Orações coordenadas assindéticas são orações que não estão ligadas através de conjunções, mas sim através de uma pausa, normalmente simbolizada pela vírgula.

    Orações coordenadas sindéticas são orações que estão ligadas através de conjunções, chamadas conjunções coordenativas.

    fonte: https://www.normaculta.com.br/oracoes-coordenadas/.

  • GABARITO: D

    - Ensinar o voo, isso elas não podem fazer, porque o voo já nasce dentro dos pássaros”

    - A expressão "porque" é uma conjunção explicativa como (pois, que, porque, porquanto). Dessa forma, temos na frase uma oração coordenada explicativa que demonstra a razão, causa ou motiva da oração principal.

    O erro é inevitável e você deve aprender com ele.

  • Pois, porque, que, porquanto, visto que, já que, uma vez que. Conjunções coordenadas explicativas.

  • Separada por vírgula, também é uma das características da oração coordenada explicativa.

  • Pois,

    porque,

    que,

    porquanto

    Se liga na dica Cuidado pra não confundir:

    Conquanto × porquanto

    Conquanto é CONSESIVA

    porquanto É EXPLICATIVA.

    #ESTUDA GUERREIRO FÉ NO PAI QUE SUA APROVAÇÃO SAI.

  • Gab. D

    Conjunções coordenativas explicativas: pois (antes do verbo), porquanto, porque, visto que, já que, uma vez que.

  • No período "Ensinar o voo, isso elas não podem fazer, porque o voo já nasce dentro dos pássaros”, a oração destacada pode ser classificada sintaticamente como coordenada explicativa. Vejamos: 

    Oração coordenada sindética: ligada às outras por meio de conjunção. São cinco: aditiva, adversativa, alternativa, conclusiva ou explicativa. 

    .

    A oração coordenada sindética adversativa.

    Oração coordenada sindética adversativa: tem valor semântico de oposição, contraste, adversidade, ressalva... É ligada às outras por meio das seguintes conjunções: mas, porém, entretanto, todavia, contudo, no entanto, não obstante, inobstante, senão (= mas sim)... 

    Ex.: Não estudou muito, mas passou nas provas. 

    B oração coordenada assindética.

    Oração coordenada assindética: ligada às outras sem conjunção. No lugar da conjunção aparece vírgula, ponto e vírgula ou dois pontos. 

    Ex.: Ela almoçou tranquilapegou o carro, foi fazer a prova 

    C oração subordinada.

    Orações subordinadas: são sintaticamente dependentes. Contêm oração principal, com uma ou mais orações subordinadas associadas a ela, que funcionam como termo de outra oração. Podem ser: adjetivas, substantivas e adverbiais. 

    D oração coordenada sindética explicativa.

    Oração coordenada sindética explicativa: tem valor semântico de explicação, justificativa, motivo, razão... É ligada às outras por meio das seguintes conjunções: porque, pois (antes do verbo), que, porquanto... 

    Ex.: Não espere meu apoio, porque seu pedido é absurdo. 

    Gabarito: Letra D

  • GABARITO: LETRA D

    Sindéticas: são orações coordenadas introduzidas por conjunção.

    Exemplo: Deve ter chovido à noite, pois o chão está molhado.

    Assindéticas: são as orações coordenadas que não são introduzidas por conjunção.

    Exemplo: Tudo passa, tudo corre: é a lei.

    Orações coordenadas sindéticas

    As orações coordenadas sindéticas são classificadas de acordo com a conjunção coordenativa que as introduz.

    Podem ser:

    - Aditivas: estabelecem ideia de adição, soma.

    Exemplo: Não venderemos a casa, nem (venderemos) o carro.

    São conjunções aditivas: e, nem, mas, também.

    - Adversativas: estabelecem oposição, adversidade.

    Exemplo: Gostaria de ter viajado, mas não tive férias.

    São conjunções adversativas: mas, porém, todavia, contudo, entretanto, no entanto.

    - Alternativas: estabelecem alternância.

    Exemplo: Siga o mapa ou peça informações.

    São conjunções alternativas: ou...ou, ora...ora, já...já, quer...quer, siga...siga.

    - Conclusivas: estabelecem conclusão.

    Exemplo: São todos cegos, portanto não podem ver.

    São conjunções conclusivas: portanto, logo, por isso, pois, assim.

    - Explicativas: estabelecem explicação.

    Exemplo: Senti frio, porque estava sem agasalho.

    São conjunções explicativas: que, porque, pois, porquanto.

    MUNDO EDUCAÇÃO.

  • o que impede dessa oração ser subordinada???????????

  • Viu “porque” e explicativas.

ID
3361156
Banca
IBADE
Órgão
Câmara de Vilhena - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O período composto por coordenação está explícito em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? Não sou mau; agora, também não sou bobo ? temos uma conjunção coordenativa adversativa dando início a uma oração coordenada sindética adversativa.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Assertiva b

    Não sou mau; agora, também não sou bobo.

  • As conjunções "e"," antes", "agora"," quando" são adversativas quando equivalem a "mas". Por exemplo:

    Carlos fala, e não faz.

    O bom educador não proíbe, antes orienta.

    Sou muito bom; agora, bobo não sou.

    Foram mal na prova, quando poderiam ter ido muito bem.

    logo:

    Sou muito bom --> O.COORDENADA ASSINDÉTICA.

    agora, bobo não sou --> O.COORDENADA SINDÉTICA ADVERSATIVA.

    Foco no objetivo Guerreiros!

  • A É possível que a estreia do filme seja amanhã.

    "É possível" é a oração principal. "que a estreia do filme seja amanhã" é a oração subordinada substantiva subjetiva.

    B Não sou mau; agora, também não sou bobo.

    "Não sou mal" é a oração coordenada assindética (oração independente sem conjunção). "agora, também não sou bobo" é a oração coordenada sindética adversativa (oração independente com conjunção adversativa)

    C Não acredito que vá chover amanhã no litoral.

    "Não acredito" é a oração principal". "que vá chover amanhã no litoral" é a oração subordinada substantiva objetiva direta.

    D Quando vinha para casa de táxi, encontrei um amigo.

    "Encontrei um amigo" é a oração principal. "Quando vinha para casa de táxi" é a oração subordinada adverbial temporal.

    E Irei embora, assim que se confirmar o adiamento da prova.

    "Irei embora" é a oração principal. "assim que se confirmar o adiamento da prova" é a oração subordinada adverbial temporal.

    Gabarito: Letra B

  • Se vc tem dificuldades nesta identificação fique atento>

    Coordenadas x Subordinadas:

    I. Nas subordinadas há uma relação de dependência entre a oração principal e a subordinada.. perceba:

    É necessário que vc venha. Se eu digo: "É NECESSÁRIO" , Perceba que o sentido fica incompleto..claramente precisamos da outra oração para completá-lo. Isso difere nas orações coordenadas! Não há relação de dependência perceba: Maria chegou cedo e saiu tarde.

    Partindo dessa premissa analise comigo:

    A) É possível que a estreia do filme seja amanhã.

    Se eu digo: É possível.. vc pergunta : O quê? Percebeu a ideia de incompletude? Uma oração precisa da outra para ser completa.

    b) Não sou mau; agora, também não sou bobo.

    Temos orações coordenadas assindéticas.. perceba que são completas em seu sentido!

    C) Não acredito que vá chover amanhã no litoral.

    Não acredito.... Em q?

    As orações mantém entre si uma relação de subordinação.

    D) Quando vinha para casa de táxi, encontrei um amigo.

    Aqui fica evidente a relação de dependência , pois o quando se refere ao momento em que encontrei.

    E) Irei embora, assim que se confirmar o adiamento da prova.

    Novamente partimos da mesma lógica: Irei embora...quando? Há uma relação de dependência entre os termos.

    Sucesso,Bons estudos, Nãodesista!

  • Lembrando que na subordinada a dependência não é de sentido, mas sim uma dependência sintática!

  • É possível... O QUE?

    ISSO que a estreia do filme seja amanhã.

    Sou muito bom; agora, bobo não sou.

    MAS

    PORÉM

    CONTUDO

    TODAVIA

    ENTRETANTO

    NO ENTANTO , BOBO NÃO SOU

    ORAÇÃO COORDENADA ADVERSATIVA

  • A) É possível que a estreia do filme seja amanhã.

    OSSS

    B) Não sou mau; agora, também não sou bobo.

    OC Assident.

    C) Não acredito que vá chover amanhã no litoral.

    OSSOD

    D) Quando vinha para casa de táxi, encontrei um amigo.

    OSAT

    E) Irei embora, assim que se confirmar o adiamento da prova.

    OSAC

  • ✅Letra B.

    A) Aqui temos uma oração subordinada substantiva SUBJETIVA.

    C) Aqui temos uma oração subordinada substantiva OBJETIVA DIRETA.

    D) Aqui temos uma oração subordinada deslocada TEMPORAL.

    E) Aqui temos uma oração subordinada adverbial TEMPORAL.

    Demais conjunções temporais = Quando, enquanto, assim que, logo que, desde que, até que, mal, depois que, eis que...

    SIM, É POSSÍVEL RESISTIR DIANTE DO QUE PARECE ESTAR PERDIDO. CONTINUEM COM A CORAGEM DE CONQUISTAR O QUE QUER !! ❤️


ID
3369217
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Aracruz - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        O PADEIRO


      Levanto cedo, faço minhas abluções, ponho a chaleira no fogo para fazer café e abro a porta do apartamento - mas não encontro o pão costumeiro. No mesmo instante me lembro de ter lido alguma coisa nos jornais da véspera sobre a “greve do pão dormido”. De resto não é bem uma greve, é um lock-out, greve dos patrões, que suspenderam o trabalho noturno; acham que obrigando o povo a tomar seu café da manhã com pão dormido conseguirão não sei bem o que do governo.

      Está bem. Tomo o meu café com pão dormido, que não é tão ruim assim. E enquanto tomo café vou me lembrando de um homem modesto que conheci antigamente. Quando vinha deixar o pão à porta do apartamento ele apertava a campainha, mas, para não incomodar os moradores, avisava gritando:

      - Não é ninguém, é o padeiro!

      Interroguei-o uma vez: como tivera a ideia de gritar aquilo? “Então você não é ninguém?”

      Ele abriu um sorriso largo. Explicou que aprendera aquilo de ouvido. Muitas vezes lhe acontecera bater a campainha de uma casa e ser atendido por uma empregada ou outra pessoa qualquer, e ouvir uma voz que vinha lá de dentro perguntando quem era; e ouvir a pessoa que o atendera dizer para dentro: “não é ninguém, não senhora, é o padeiro”. Assim ficara sabendo que não era ninguém...

      Ele me contou isso sem mágoa nenhuma, e se despediu ainda sorrindo. Eu não quis detê-lo para explicar que estava falando com um colega, ainda que menos importante. Naquele tempo eu também, como os padeiros, fazia o trabalho noturno. Era pela madrugada que deixava a redação de jornal, quase sempre depois de uma passagem pela oficina - e muitas vezes saía já levando na mão um dos primeiros exemplares rodados, o jornal ainda quentinho da máquina, como pão saído do forno.

      Ah, eu era rapaz, eu era rapaz naquele tempo! E às vezes me julgava importante porque no jornal que levava para casa, além de reportagens ou notas que eu escrevera sem assinar, ia uma crônica ou artigo com o meu nome. O jornal e o pão estariam bem cedinho na porta de cada lar; e dentro do meu coração eu recebi a lição de humildade daquele homem entre todos útil e entre todos alegre; “não é ninguém, é o padeiro!”

E assobiava pelas escadas.

                                                                                                 (Rubem Braga) 

“Levanto cedo, faço minhas abluções, ponho a chaleira no fogo para fazer café E ABRO A PORTA DO APARTAMENTO - mas não encontro o pão costumeiro.”


A oração em destaque deve ser classificada como:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? ?Levanto cedo, faço minhas abluções, ponho a chaleira no fogo para fazer café E ABRO A PORTA DO APARTAMENTO - mas não encontro o pão costumeiro.?

    ? Temos a conjunção coordenativa aditiva "e" dando início a uma oração coordenada sindética aditiva (=expressa teor semântico de adição de ideias, soma de ideias).

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Relembrar é viver!

    Orações coordenadas assindéticas são orações que não estão ligadas através de conjunções, mas sim através de uma pausa, normalmente simbolizada pela vírgula.

    Orações coordenadas sindéticas são orações que estão ligadas através de conjunções, chamadas conjunções coordenativas.

    São:

    aditivas - e, também, bem como

    adversativas - mas, no entanto, porém

    alternativas - ora, ou

    conclusivas - logo, pois, portanto

    explicativas - que, porque, isto é

  • Aditivas: ligam orações ou palavras, expressando ideia de acrescentamento ou adição. São elas: e, nem (= e não), não só... mas também, não só... como também, bem como, não só... mas ainda. Por exemplo:

    A sua pesquisa é clara e objetiva.

    Ela não só dirigiu a pesquisa como também escreveu o relatório.

  • Gabarito A

    E ABRO A PORTA DO APARTAMENTO(Oração coordenada sindética Aditiva)

    As orações coordenadas sindéticas são classificadas de acordo com a conjunção coordenativa que as introduz. Podem ser:

    - Aditivas: estabelecem ideia de adição, soma.

    Exemplo: Não venderemos a casa, nem (venderemos) o carro.

    São conjunções aditivas: e, nem, não só . . . mas (também), bem como . . .

    - Adversativas: estabelecem oposição, adversidade.

    Exemplo: Gostaria de ter viajado, mas não tive férias.

    São conjunções adversativas: mas, porém, todavia, contudo, entretanto, no entanto. . .

    - Alternativas: estabelecem alternância.

    Exemplo: Siga o mapa ou peça informações.

    São conjunções alternativas: ou...ou, ora...ora, já...já, quer...quer, siga...siga.

    - Conclusivas: estabelecem conclusão.

    Exemplo: São todos cegos portanto não podem ver.

    São conjunções conclusivas: portanto, logo, por isso, pois, assim. . .

    - Explicativas: estabelecem explicação.

    Exemplo: Senti frio, porque estava sem agasalho.

    São conjunções explicativas: que, porque, pois, porquanto. . .

    Fonte:https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/gramatica/oracao-coordenada.htm

  • Assertiva A

    “Levanto cedo, faço minhas abluções, ponho a chaleira no fogo para fazer café E ABRO A PORTA DO APARTAMENTO - mas não encontro o pão costumeiro.”

    oração coordenada sindética aditiva.

    E = conjunção aditiva

  • Para quem tem dúvidas na identificação : Coordenadas x Subordinadas:

    I. Nas subordinadas há uma relação de dependência entre a oração principal e a subordinada.. perceba:

    É necessário que vc venha. Se eu digo: "É NECESSÁRIO" , Perceba que o sentido fica incompleto..claramente precisamos da outra oração para completá-lo. Isso difere nas orações coordenadas! Não há relação de dependência perceba: Maria chegou cedo e saiu tarde.

    II. As coordenadas podem ser sindéticas ou assindéticas .. uso para decorar: Assindéticas = Sou Sem conjunção.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Em “Levanto cedo, faço minhas abluções, ponho a chaleira no fogo para fazer café E ABRO A PORTA DO APARTAMENTO - mas não encontro o pão costumeiro.”, temos uma oração coordenativa aditiva. Vejamos:

    Um período composto por coordenação é constituído por orações coordenadas. Uma oração chama-se coordenada quando não funciona como termo de outra e nem tem outra que funcione como termo dela. Cada oração tem todos os termos necessários para estar completa. São sintaticamente independentes entre si. 

    Ex.: Estudaram muito e passaram no concurso. (período composto por coordenação) 

    .

    A oração coordenada sindética aditiva.

    Oração coordenada sindética aditiva: tem valor semântico de adição, soma, acréscimo. É ligada às outras por meio das seguintes conjunções: e, nem (e não), não só... mas também, mas ainda, como também, ademais, outrossim...  

    Ex.: Estudaram muito e passaram no concurso. 

    B oração coordenada assindética.

    Oração coordenada assindética: ligada às outras sem conjunção. No lugar da conjunção aparece vírgula, ponto e vírgula ou dois pontos. 

    Ex.: Ela almoçou tranquilapegou o carro, foi fazer a prova 

    C oração coordenada sindética alternativa.

    Oração coordenada sindética alternativa: tem valor semântico de alternância, escolha ou exclusão... É ligada às outras por meio das seguintes conjunções: ou...ou; ora... ora; já... já..., seja... seja...; quer... quer; não... nem... 

    Ex.: Ou estudavaou trabalhava

    D oração coordenada sindética adversativa.

    Oração coordenada sindética adversativa: tem valor semântico de oposição, contraste, adversidade, ressalva... É ligada às outras por meio das seguintes conjunções: mas, porém, entretanto, todavia, contudo, no entanto, não obstante, inobstante, senão (= mas sim)... 

    Ex.: Não estudou muito, mas passou nas provas. 

    E oração coordenada sindética conclusiva.

    Oração coordenada sindética conclusiva: tem valor semântico de conclusão, fechamento, finalização... É ligada às outras por meio das seguintes conjunções: logo, portanto, por isso, por conseguinte, pois (depois do verbo), então, destarte, dessarte... 

    Ex.: Estudamos muito, portanto passaremos no concurso. 

    Gabarito: Letra A

  • a conjunção E nos ajuda a matar a questão...

  • GABARITO: LETRA A

    Levanto cedo, faço minhas abluções, ponho a chaleira no fogo para fazer café E ABRO A PORTA DO APARTAMENTO - mas não encontro o pão costumeiro

    -Para relembrar "síndeto" nada mais é do que a presença da conjunção na frase. Portanto, nós temos a presença da conjunção aditiva "e"


ID
3428698
Banca
GUALIMP
Órgão
Prefeitura de Porciúncula - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Analise as proposições a seguir:


◻ As orações coordenadas apresentam relacionamento com o verbo e com o nome, pois são dependentes sintaticamente;

◻ Num período composto, as orações coordenadas aparecem uma ao lado da outra, com ou sem conjunção coordenativa;

◻ As orações coordenadas não estabelecem relações como as subordinadas, que são condicionadas ao sujeito, objeto ou adjunto;

◻ As orações coordenadas assindéticas apresentam conjunção, ou seja, uma aparece justaposta à outra.


Assinale a alternativa com a ordem correta:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    (F) As orações coordenadas apresentam relacionamento com o verbo e com o nome, pois são dependentes sintaticamente ? correção: não apresentam nenhum relacionamento nem com o verbo nem com o nome, pois são independentes sintaticamente.

    (V) Num período composto, as orações coordenadas aparecem uma ao lado da outra, com ou sem conjunção coordenativa ? correto, trata-se das sindéticas e das assindéticas.

    (V) As orações coordenadas não estabelecem relações como as subordinadas, que são condicionadas ao sujeito, objeto ou adjunto ? correto, coordenadas (sem relação); subordinadas (com subordinação, há relação).

    (F) As orações coordenadas assindéticas apresentam conjunção, ou seja, uma aparece justaposta à outra ? incorreto, as assindéticas não apresentam conjunção, sem síndeto (fui ao shopping, comprei blusas e bermudas).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • A questão requereu do candidato os tipos de orações e a espécie de relação existente entre elas. Inspecionemos os itens:

    (F) As orações coordenadas apresentam relacionamento com o verbo e com o nome, pois são dependentes sintaticamente;

    Falso. Elas são independentes;

    (V) Num período composto, as orações coordenadas aparecem uma ao lado da outra, com ou sem conjunção coordenativa;

    Verdadeiro. Podem as orações ser coordenadas sindéticas (com conjunção) ou assindéticas (sem conjunção);

    (V) As orações coordenadas não estabelecem relações como as subordinadas, que são condicionadas ao sujeito, objeto ou adjunto;

    Verdadeiro. As coordenadas têm natureza independente; as subordinadas, não;

    (F) As orações coordenadas assindéticas apresentam conjunção, ou seja, uma aparece justaposta à outra.

    Falso. Não apresentam conjunção.

    Letra C

  • COORDENAÇÃO

     

    ORAÇÕES COORDENADAS SINDÉTICAS E ASSINDÉTICAS

     

    As orações coordenadas podem estar: a) simplesmente justapostas, isto é, colocadas uma ao lado da outra, sem qualquer conectivo que as enlace: Será uma vida nova, / começará hoje, / não haverá nada para trás. 

     

    b ) ligadas por uma conjunção coordenativa: A Grécia seduzia-o, / mas Roma dominava-o. 

     

    No primeiro caso, dizemos que a oraçào coordenada é assindética, o u seja, desprovida de conectivo. No segundo, dizemos que ela é sindêtica, e a esta denominação acrescentamos a da espécie da conjunção coordenativa que a inicia.

     

     

     

     

     

    Nova gramática do português contemporâneo Celso Cunha e Lindley Cintra 7 edição pag. 610

  • C - item iv fala assindetica possui conjuncao q ta falso
  • Basta observar que a última assertiva está errada para acertar a questão, pois a única alternativa terminada em F é a c).

    Se a oração coordenada é assindética, ora, então obviamente não há conectivo/conjunção.

  • TRANQUILA DEMAIS. PPMG


ID
3452185
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ADAF - AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A lenda da borboleta azul


         Há uma lenda oriental que conta a história de um homem que se tornou viúvo há muitos anos e só precisava cuidar de suas duas filhas.
       As duas garotas eram muito peculiares, inteligentes e sempre muito ansiosas para aprender. Elas continuamente sobrecarregaram seu pai com perguntas para satisfazer seu desejo de conhecimento. Às vezes o pai sabia responder às suas perguntas de alguma maneira, às vezes achava difícil encontrar uma resposta apropriada para as duas garotas.
       Como ele podia ver o quanto inquietas eram suas filhas, decidiu enviá-las em um feriado para viver com um velho sábio que vivia no topo de uma montanha e aprender com ele. Este homem sábio era capaz de responder a todas as perguntas que as meninas lhe perguntassem, sem dúvida.
       As duas irmãs, no entanto, decidiram testar o sábio de uma maneira maliciosa, para medir sua verdadeira sabedoria. Certa noite, começaram as duas a inventar um plano: fazer ao sábio uma pergunta que ele não poderia responder.
       “Como podemos atrair o sábio para a armadilha? Que pergunta podemos lhe fazer que ele não será capaz de responder? ”A irmã mais nova perguntou à irmã mais velha.
      “Espere aqui, eu vou te mostrar imediatamente”, respondeu a mais velha das duas.
      A irmã mais velha foi para a floresta e voltou dentro de uma hora. Ela segurava a saia como uma bolsa e guardava algo nela. “O que você tem aí?”, Perguntou a irmã mais nova.
       A irmã mais velha colocou a mão na saia e mostrou à menina uma linda borboleta azul.
      “Ela é tão linda”! O que você vai fazer com isso?
     “Esta será a nossa ferramenta para fazer ao sábio a nossa pergunta da armadilha. Nós vamos procurá-lo e eu vou segurar essa borboleta na minha mão o tempo todo. Então pergunto ao sábio se a borboleta que tenho em minhas mãos está viva ou morta. Se o sábio disser que a borboleta ainda está viva, aperto minha mão para matar a borboleta. Se ele disser que a borboleta está morta, vou libertá-la. Por isso, não importa que tipo de resposta ele dê, sempre será errada.
     A irmã mais nova ficou empolgada com a proposta de sua irmã, e assim ambas foram a procura do velho sábio.
   “Oh sábio”, disse a irmã mais velha. “Você poderia nos dizer se a borboleta que eu seguro minhas mãos está viva ou morta?”
     Ao que o homem sábio, com um sorriso travesso no rosto, respondeu: “Isso depende de você, ela está em suas mãos.”
     Nosso presente e nosso futuro estão completamente em nossas próprias mãos. Portanto, nunca devemos culpar ninguém pelas coisas que dão errado em nossas próprias vidas. Quando perdemos algo ou quando apenas encontramos algo, somos sempre os responsáveis.
    A borboleta azul representa nossas vidas. Cabe a nós determinar o que queremos fazer com essa vida.


Disponível em: <https://www.revistapazes.com/a-lenda-da-borboleta
-azul/>. Acesso em: 01 de out. de 2018.

Assinale a alternativa em que só apareçam orações coordenadas assindéticas, ou seja, sem conjunções.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

     a) ?Espere aqui, eu vou te mostrar imediatamente [...]? ? sem conjunções, sem conectivos, sem síndetos, ou seja, assindética.
     b) ?Nós vamos procurá-lo e eu vou segurar essa borboleta na minha mão o tempo todo.? ? conjunção coordenativa aditiva dando início a uma oração coordenada aditiva.
     c) ?Por isso, não importa que tipo de resposta ele dê, sempre será errada.? ? conjunção subordinativa integrante; ela dá início a uma oração subordinada substantiva subjetiva.
     d) ?Que pergunta podemos lhe fazer que ele não será capaz de responder?? ? temos um pronome relativo dando início a uma oração subordinada adjetiva restritiva.
     e) ?Como ele podia ver o quanto inquietas eram suas filhas, decidiu enviá-las em um feriado para viver com um velho sábio [...]? ? conjunção subordinativa causal dando início a uma oração subordinada adverbial causal.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • O banca foi tão generosa que definiu o que é um oração coordenada. Na alternativa A, nota-se que não há nenhuma conjunção, e sim uma vírgula.

    Letra A

  • Essa banca foi boazinha, não se esqueça disso!

    aSSindética

    Sem conjunções, Sem conectivos

    Sem Síndetos (presença da conjunção coordenativa entre palavras).

     Sindéticas COM conectivos.

    "Ex nihilo nihil fit".

  • A. certa

    B. conjunção E

    C. conjunção por isso

    D. conjunção Que

    E. conjunção como.

  • Eu errei mesmo tendo a explicação no enunciado kkk

  • NÃO É SÓ A SEGUNDA ORAÇÃO QUE PODE TER CONECTIVOS. ELAS PODEM ESTAR EM ORDEM INVERSA.

  • kkkk por um Brasil com mais bancas como essa

  • Coordenadas Assindéticas

    São orações coordenadas entre si e que não são ligadas através de nenhum conectivo Estão apenas justapostas.

    Entrei na sala, deitei-me no sofá, adormeci.

    Coordenadas Sindéticas

    Ao contrário da anterior, são orações coordenadas entre si, mas que são ligadas através de uma conjunção coordenativa que dará à oração uma classificação. As orações coordenadas sindéticas são classificadas em cinco tipos: aditivas, adversativas, alternativas, conclusivas e explicativas.

    **Dica: Memorize SINdética = SIM, tem conjunção!

  • Essas questões de orações coordenadas eu respondo lembrando-se das conjunções coordenadas: ADITIVA, ALTERNATIVA, ADVERSATIVA, CONCLUSIVA,EXPLICATIVA


ID
3508687
Banca
Instituto UniFil
Órgão
Prefeitura de Mandaguaçu - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Parte da história de Jacksonville está à venda

Regina Cole


      Apesar da reputação histórica, St. Augostine, Jacksonville, na Flórida, tem mais casas memoráveis do que qualquer outra comunidade do estado. E, agora, uma das mais marcantes residências da cidade do nordeste da Flórida está disponível no mercado imobiliário.

       Em 1872, Robert Bruce Van Valkenburgh construiu uma casa “carpenter gothic”, designação de estilo arquitetônico norte-americano que inclui aplicações de detalhes neo-rústicos em estruturas de madeira construídas por carpinteiros, em um penhasco com vista para o rio St. Johns. Van Valkenburgh foi um congressista de Nova York que serviu como oficial da União durante a Guerra Civil e, depois do conflito, tornou-se ministro residente no Japão. Após estabelecer-se na Flórida, foi nomeado juiz associado da Suprema Corte do estado.

      A casa era, originalmente, uma residência simples de quatro cômodos, com uma cozinha em uma edificação à parte nos fundos. No início dos anos 1920, uma expansão incorporou a cozinha original e resultou em 312 metros quadrado de área – agora com cinco quartos e três banheiros.

      A fachada da casa tem cobertura central de duas águas bastante inclinadas, tábuas de empena extravagantes, suportes de telhado finamente decorados e uma ampla varanda. Um par de portas francesas no segundo andar ecoa o desenho da porta da frente diretamente abaixo. Elas podem ser abertas para uma pequena varanda simultaneamente. A propriedade inclui um celeiro e uma doca. Acredita-se que seja a mais antiga casa sobrevivente em Hazzard’s Bluff.

      A localização acima das águas ajudou a casa a enfrentar muitas tempestades – enquanto as demais construções locais são regularmente inundadas durante os furacões, esta casa permanece acima das cheias. O segredo é uma rara porção de terra elevada na região.

      De 1956 até o momento, a casa pertenceu à mesma família, que preservou seu caráter histórico. Assim, elementos originais, como as portas trabalhadas, paredes e tetos com painéis de alças e balaústres de alpendres esculpidos foram cuidadosamente mantidos.

      Colocada à venda por US$ 799 mil por Janie Coffey, diretora executiva de vendas da Compass Real Estate em Jacksonville e Nordeste da Flórida, a casa é uma joia rara para quem aprecia um pedaço da história com uma excelente localização.

Disponível em https://forbes.uol.com.br/forbeslife/2019/03/parte-da-historia-dejacksonville-esta-a-venda/ 

Analise: “uma expansão incorporou a cozinha original e resultou em 312 metros quadrado de área” e assinale a alternativa que apresenta a classificação correta dessa oração.

Alternativas
Comentários
  • uma expansão incorporou a cozinha original e resultou em 312 metros quadrado de área

    Temos um período composto, ligado pela conjunção coordenativa aditiva E.

    GABARITO. B

  • GABARITO: LETRA B

    “uma expansão incorporou a cozinha original e resultou em 312 metros quadrado de área

    ✓ Oração pricipal + uma oração coordenada sindética aditiva (iniciada pela conjunção coordenativa aditiva "e", indica soma de ideias, adição de ideias).

    ☛ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • conjunções aditivas: e, nem, mas também, como também, bem como, não só, mas ainda etc.

  • Na frase "uma expansão incorporou a cozinha original e resultou em 312 metros quadrado de área", temos uma conjunção coordenativa aditiva: "e", logo teremos uma oração coordenada sindética aditiva. Vejamos:

    Um período composto por coordenação é constituído por orações coordenadas. Uma oração chama-se coordenada quando não funciona como termo de outra e nem tem outra que funcione como termo dela. Cada oração tem todos os termos necessários para estar completa. São sintaticamente independentes entre si. 

    Ex.: Estudaram muito e passaram no concurso. (período composto por coordenação) 

    Conjunções coordenativas são as que ligam termos ou orações de mesmo valor. As conjunções coordenativas podem ser: aditivas, adversativas, alternativas, conclusivas e explicativas

    .

    A Oração Coordenada Sindética Alternativa.

    Oração coordenada sindética alternativa: tem valor semântico de alternância, escolha ou exclusão... É ligada às outras por meio das seguintes conjunções: ou...ou; ora... ora; já... já..., seja... seja...; quer... quer; não... nem... 

    Ex.: Ou estudavaou trabalhava

    B Oração Coordenada Sindética Aditiva.

    Oração coordenada sindética aditiva: tem valor semântico de adição, soma, acréscimo. É ligada às outras por meio das seguintes conjunções: e, nem (e não), não só... mas também, mas ainda, como também, ademais, outrossim...  

    Ex.: Estudaram muito e passaram no concurso. 

    C Oração Coordenada Assindética.

    Oração coordenada assindética: ligada às outras sem conjunção. No lugar da conjunção aparece vírgula, ponto e vírgula ou dois pontos. 

    Ex.: Ela almoçou tranquilapegou o carro, foi fazer a prova 

    D Oração Coordenada Sindética Explicativa.

    Oração coordenada sindética explicativa: tem valor semântico de explicação, justificativa, motivo, razão. É ligada às outras por meio das seguintes conjunções: porque, pois (antes do verbo), que, porquanto... 

    Ex.: Não espere meu apoio, pois seu pedido é absurdo. 

    E Oração Coordenada Sindética Conclusiva.

    Oração coordenada sindética conclusiva: tem valor semântico de conclusão, fechamento, finalização... É ligada às outras por meio das seguintes conjunções: logo, portanto, por isso, por conseguinte, pois (depois do verbo), então, destarte, dessarte... 

    Ex.: Estudamos muito, portanto passaremos no concurso

    Gabarito: Letra B

  • uma expansão incorporou a cozinha original e resultou em 312 metros quadrado de área

    conjunção coordenada aditiva

  • uma expansão incorporou a cozinha original e resultou em 312 metros quadrado de área.

    a) Oração Coordenada Sindética Alternativa.

    SÃO ALTERNATIVAS: Ou, ou... ou, ora... ora, já... já, quer... quer, seja... seja (..)

    c) Oração Coordenada Assindética.

    ASSINDÉTICAS: Sem conjunções .

    d) Oração Coordenada Sindética Explicativa.

    Pois; Porque;Que; Porquanto; Na verdade; Isto é;Ou seja; A saber

    e) Oração Coordenada Sindética Conclusiva

    Então; Por isso; Portanto; Logo; Assim; Por consequência; Por conseguinte; Consequentemente; De modo que; Desse modo; Em vista disso.

    Bons estudos!

  • Essas são as 5 conjunções coordenativas, que ligam orações coordenadas entre si: ADITIVAS, ADVERSATIVAS, ALTERNATIVAS, EXPLICATIVAS e CONCLUSIVAS.

  • B - e aditiva
  • Palmeiras não tem mundial.

ID
3587596
Banca
FEPESE
Órgão
Prefeitura de Bombinhas - SC
Ano
2015
Disciplina
Português
Assuntos

Língua Nacional 
 
Leia o texto que segue, ele é um trecho de um artigo de Ricardo B. de Araújo.  
 
A torcida possui a propriedade de reunir, “na mesma massa”, pessoas situadas em posições sociais diversas, homogeneizando, em torno dos clubes, as suas diferenças. Nesse processo, um mecanismo extremamente importante é o uniforme de cada clube: ao mesmo tempo em que separa e distingue cada uma das torcidas, ele “despe” cada torcedor da sua identidade civil e o integra em um novo contexto, profundamente indiferenciado.  
Nesse contexto de massa que é a torcida inexistem desigualdades, pelo menos em princípio. Todos estão ali reunidos pela paixão, para torcer por um dos clubes e, portanto, cada torcedor tem, nesse momento, os mesmos direitos que qualquer outro.  
Este último ponto é de grande importância, pois nos leva, de certa forma, da igualdade à liberdade. Com efeito, se todos os torcedores são considerados moralmente iguais, abre-se, então, a possibilidade para que cada um deles possa, com toda a legitimidade, ter uma visão inteiramente pessoal do andamento da partida, da escalação dos times, enfim, de qualquer aspecto relacionado ao mundo do futebol.  
Qualquer torcedor pode, inclusive, discordar das “autoridades” em futebol, os técnicos, os dirigentes ou comentaristas, sem que sua interpretação seja considerada insolente ou descabida. Este é um contexto em que, de alguma forma, todo mundo tem opinião, e todos têm o direito de exprimi-la, ou seja, são livres para explicitá-las sem sofrer qualquer constrangimento. É exatamente por isso que as discussões sobre o futebol são consideradas “intermináveis”. Na verdade, essa impressão é causada pela própria dificuldade de se chegar a algum consenso num ambiente tão pluralista e democrático.  
Existe, portanto, no futebol, uma área de decisão privada, na qual cada torcedor tem liberdade para julgar e escolher segundo suas próprias inclinações, sem ter que sofrer qualquer interferência. Lembremo-nos de que a própria opção por se torcer por determinado clube, de trocá-lo por outro, ou mesmo de se desinteressar por futebol, são resoluções de “foro íntimo”, que não interessam a ninguém, e que devem, assim, ser tomadas com toda a independência.  
 
Platão & Fiorin: Lições de texto: leitura e redação 
 
Relacione as colunas abaixo, em relação à oração sublinhada: 

Coluna 1 - Tipo de oração 
1.sindética aditiva 
2.sindética adversativa 
3.assindética 
4.oração principal 
5.sindética conclusiva 

Coluna 2 - Períodos 
(   ) Estudou para a prova, no entanto obteve resultado insatisfatório. 
(   ) O candidato entendeu a prova, portanto pode fazer as questões. 
(   ) Você não pode desanimar, pois, afinal, é um guerreiro nato. 
(   ) O atleta treina, compete e não consegue medalhas. 
(   ) Ele não veio nem telefonou. 

Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.

Alternativas
Comentários
  • "Você não pode desanimar, pois, afinal, é um guerreiro nato" é oração principal?

    "O atleta treina, compete e não consegue medalhas" é assindética?

    Gabarito completamente desprovido de sentido.

  • esperando comentário professor

  • Tai uma questão que não engolir
  • garabrito sem noção, mas não se esqueçam, entreguem o que a banca quer!

  • Acertei, mas tive que ir por eliminação.

    ( 2 ) - Adversativa.

    ( 5 ) - Conclusiva.

    ( 4 ) - Aqui você tem que ser malando e corresponder com o que a banca quer.

    ( 3 ) - Aqui obviamente temos uma noção adversativa "atleta treina, compete e não consegue medalhas", contudo para preencher as lacunas, será uma oração assindética.

    ( 1 ) - Aditiva.

  • ufa, não estou ficando d#ido

ID
3588388
Banca
ACAPLAM
Órgão
Prefeitura de Itabaiana - SE
Ano
2010
Disciplina
Português
Assuntos

A oração em destaque, no período seguinte, classifica-se como:


Tome uma atitude agora ou assuma sua incapacidade.


Alternativas
Comentários
  • Geralmente quando tem a presença de "Ou, Ou.. Ou.., Ora.. Ora.." é oração coordenada sindética alternativa, portanto gabarito letra B

  • GABARITO - B

    Tome uma atitude agora ou assuma sua incapacidade.

    Nas orações coordenadas as orações são independentes, ou seja, possuem um sentido completo.

    Veja que se eu digo:

    "Tome uma atitude agora " ou " assuma sua incapacidade" o sentido é completo.

    A segunda oração é iniciada por uma conjunção alternativa!

    São alternativas:

    ou;

    ou...ou;

    ora...ora;

    quer...quer;

    seja...seja;

    nem…nem;

    já…já;

    talvez…talvez;

  • OU ALTERNATIVO, E SE REPETIU AS CONJUNÇÕES PROVAVELMENTE SERÁ ALTERNATIVO TBM . PPMG


ID
3611836
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
CRECI - 14ª Região (MS)
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para a próxima questão


Soneto de fidelidade: (Vinícius de Moraes).



De tudo, ao meu amor serei atento

Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto

Que mesmo em face do maior encanto

Dele se encante mais meu pensamento.


Quero vivê-lo em cada vão momento

E em seu louvor hei de espalhar meu canto

E rir meu riso e derramar meu pranto

Ao seu pesar ou seu contentamento.


E assim, quando mais tarde me procure

Quem sabe a morte, angústia de quem vive

Quem sabe a solidão, fim de quem ama


Eu possa me dizer do amor (que tive):

Que não seja imortal, posto que é chama

Mas que seja infinito enquanto dure. 

Na segunda estrofe, o segundo verso do poema, “E em seu louvor hei de espalhar meu canto,” é uma oração:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    ✓ Quero vivê-lo em cada vão momento E em seu louvor hei de espalhar meu canto [...]. 

    ➥ Temos a conjunção coordenativa aditiva "e" dando início a uma oração coordenada sindética aditiva (=expressa soma de ideias, adição de ideias). 

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Quero vivê-lo em cada vão momento E em seu louvor hei de espalhar meu canto

    conjunções aditivas= e, mais, mas também, nem, mas ainda.

  • Não tem jeito, em algumas questões é essencial voltar ao texto, essa é uma delas.

    Mantenha-se firme!

  • É sempre bom ter isto na mente:

    Assindéticas: Sou Sem conjunção

    Sindéticas: Com conjunção.

    Bons estudos!

  • E COM VALOR ADITIVO!!!

  • ADITIVAS :

    EXEMPLOS :

    E , NEM, MAS, SÓ, TAMBÉM !

    #ESTUDAGUERREIRO

    FÉ NO PAI QUE SUA APROVAÇÃO SAI !

  • ADITIVAS= E, NEM, NÃO SÓ, MAS, TAMBÉM.

    Quero vivê-lo em cada vão momento E em seu louvor hei de espalhar meu canto

  • C - e aditiva

ID
3647107
Banca
DIRECTA
Órgão
Prefeitura de Serra Negra - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta uma oração coordenada assindética:

Alternativas
Comentários
  • Orações coordenativas assindéticas são aquelas que não apresentam conjunções na sua estrutura.

    a) O cantor falou aos jornalistas e despediu-se a seguir. Temos uma conjunção coordenativa aditiva.

    b) Não caiu uma gota, não choveu nada. Nosso gabarito, não há conjunção ligando as orações.

    c) Deve ter chovido à noite, pois o chão está molhado. Temos uma conjunção subordinativa adverbial consecutiva.

    d) Gostaria de ter viajado, mas não tinha dinheiro. Temos uma oração coordenada adversativa.

    GABARITO. B

  • ✅ Gabarito: B

    A) O cantor falou aos jornalistas e despediu-se a seguir → ORAÇÃO PRINCIPAL + ORAÇÃO COORDENADA SINDÉTICA ADITIVA (=INICIADA PELA CONJUNÇÃO COORDENATIVA ADITIVA "E").

    B) Não caiu uma gota, não choveu nada → ORAÇÃO PRINCIPAL + ORAÇÃO COORDENADA ASSINDÉTICA (=SEM CONJUNÇÃO, SEM SÍNDETO, CONECTIVO).

    C) Deve ter chovido à noite, pois o chão está molhado → ORAÇÃO PRINCIPAL + ORAÇÃO COORDENADA SINDÉTICA EXPLICATIVA (=INICIADA PELA CONJUNÇÃO COORDENATIVA EXPLICATIVA "POIS").

    D) Gostaria de ter viajado, mas não tinha dinheiro → ORAÇÃO PRINCIPAL + ORAÇÃO COORDENADA SINDÉTICA ADVERSATIVA (=INICIADA PELA CONJUNÇÃO COORDENATIVA ADVERSATIVA "MAS").

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Decore: aSSIndética

    Sou sem conjunção.

    Procure dentre os itens o que não tem conjunção.

  • GABARITO: LETRA B

    COMPLEMENTANDO:

    Sindéticas: são orações coordenadas introduzidas por conjunção.

    Exemplo: Deve ter chovido à noite, pois o chão está molhado.

    Assindéticas: são as orações coordenadas que não são introduzidas por conjunção.

    Exemplo: Tudo passa, tudo corre: é a lei.

    Orações coordenadas sindéticas:

    As orações coordenadas sindéticas são classificadas de acordo com a conjunção coordenativa que as introduz.

    Podem ser:

    - Aditivas: estabelecem ideia de adição, soma.

    Exemplo: Não venderemos a casa, nem (venderemos) o carro.

    São conjunções aditivas: e, nem, mas, também.

    - Adversativas: estabelecem oposição, adversidade.

    Exemplo: Gostaria de ter viajado, mas não tive férias.

    São conjunções adversativas: mas, porém, todavia, contudo, entretanto, no entanto.

    - Alternativas: estabelecem alternância.

    Exemplo: Siga o mapa ou peça informações.

    São conjunções alternativas: ou...ou, ora...ora, já...já, quer...quer, siga...siga.

    - Conclusivas: estabelecem conclusão.

    Exemplo: São todos cegos, portanto não podem ver.

    São conjunções conclusivas: portanto, logo, por isso, pois, assim.

    - Explicativas: estabelecem explicação.

    Exemplo: Senti frio, porque estava sem agasalho.

    São conjunções explicativas: que, porque, pois, porquanto.

    MUNDO EDUCAÇÃO.

  • Deveria ter sido anulada a questão.

    Todas as alternativas iniciam por uma Oração Coordenada Assindética.

    A alternativa B é a única que possui duas Orações Coordenadas Assindéticas.

    Portanto as alternativas A, C, D e E, poderiam ser consideradas corretas.

    Porém, na prova, recomendo interpretar que a pergunta se refere a segunda oração de cada frase.

    Bons estudos!

  • Não caiu uma gota, não choveu nada.

    esses orações não estão sendo ligadas por nenhuma conjunção.

  • Complementando...

    coordenada = sentido completo

  • ORAÇÕES COORDENADAS( SÃO INDEPENDENTE )

    ASSINDETICAS: SEM CONJUÇÃO

    SINDETICAS: COM CONJUÇÃO

    #ESTUDAGUERREIRO

    #FÉ NO PAI QUE SUA APROVAÇÃO SAI....

  • Não caiu uma gota, não choveu nada.

    não tem conjunção. Assindetica

  • GABARITO LETRA B

    na alternativa A temos uma oração coordenada sindética aditiva

    Na alternativa B temos uma oração coordenada assindética

    Na alternativa C temos uma oração coordenada sindética conclusiva

    Na alternativa D temos uma oração coordenada sindética adversativa

  • ✅Letra B

    Coordenada por ser independente.

    Assindética por não haver síndetos, sem conjunções.

    Sindéticas = Com Síndetos.

    A) Temos uma oração coordenada ADITIVA. Representada pelo "e".

    C) Temos uma oração coordenada EXPLICATIVA. Representada pelo "pois".

    D) Temos uma oração coordenada ADVERSATIVA. Representada pelo "mas".

    Erros? Só avisar!!

  • Questão que da gosto de fazer.
  • impressionante como o entendimento básico nos conceitos do português vc passa a não errar essas questões.

    Se apegue na constância. A intensidade muitas vezes te cansará antes do tempo.

    FORÇA, GUERREIROS!

  • "SOLICITA-SE DA QUESTÃO EM APREÇO..." KKKK

    RAMO DIRETAO, MEU FI! ISSO NÃO É PARA SE MOSTRAR, É PARA AJUDAR AS PESSOAS.

    SÍNDETO= Conectivo

    Questão pediu a SEM Conectivo ,ou seja, SEM sindeto(ASSINDETICA)

    A O cantor falou aos jornalistas e despediu-se a seguir.

    B Não caiu uma gota, não choveu nada. SEM sindeto(Oração coordenada ASSINDETICA)

    C Deve ter chovido à noite, pois o chão está molhado.

    D Gostaria de ter viajado, mas não tinha dinheiro


ID
3703465
Banca
FUNCERN
Órgão
CAERN
Ano
2013
Disciplina
Português
Assuntos

A pesca intensiva, em lugares antes congelados, prejudica comunidades nativas da região que sobrevivem dessa atividade, além de causar desequilíbrios ao ecossistema marítimo. Além disso, a exploração de petróleo em um local inóspito e frio como o Ártico torna a operação altamente arriscada. Um vazamento de óleo ali teria efeitos devastadores e irreversíveis. 

O primeiro período do trecho em destaque é composto, porque apresenta 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    A pesca intensiva, em lugares antes congelados, prejudica comunidades nativas da região que sobrevivem dessa atividade, além de causar desequilíbrios ao ecossistema marítimo. 

    A pesca intensiva prejudica comunidades nativas da região -> oração principal

    que sobrevivem dessa atividade -> oração subordinada adjetiva restritiva

    além de causar desequilíbrios ao ecossistema marítimo -> oração coordenada aditiva

  • GABARITO -A

    A pesca intensiva, em lugares antes congelados, prejudica comunidades nativas da região que sobrevivem dessa atividade, além de causar desequilíbrios ao ecossistema marítimo. 

    Oração principal > A pesca intensiva prejudica comunidades nativas da região. " que sobrevivem dessa atividade".

    Troque o " que" por qual (ais ) = Pronome relativo = Introduz orações adjetivas.

    Com vírgulas - explicativa

    Sem vírgulas - restritiva

    Além de causar desequilíbrios ao ecossistema marítimo = Oração coordenada aditiva.

    Bons estudos!


ID
3743806
Banca
Instituto UniFil
Órgão
Prefeitura de Mandaguaçu - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder a questão.


   A advogada que deixou a carreira para virar professora e emocionou as redes ao ganhar chá de bebê dos alunos Por Vinícius Lemos


    Na tarde do dia 27 de novembro, a professora Natália Garcia Leão, de 33 anos, encontrou os alunos da sua turma reunidos em uma sala. Grávida de cinco meses, ela se emocionou ao descobrir que as crianças haviam preparado um chá de bebê em sua homenagem.

    Para a docente, a surpresa representou a certeza de que fez a coisa certa ao trocar a advocacia pelas salas de aula do ensino fundamental.

    A carreira como advogada estava consolidada quando ela percebeu que precisava repensar o futuro. "Eu não era uma pessoa feliz e isso me deixava angustiada. Sempre ia trabalhar desmotivada", diz.

    Aos 28 anos, ela visitou a escola particular onde estudou do maternal ao ensino médio, em Rondonópolis, Mato Grosso - cidade em que nasceu e onde mora até hoje - e se redescobriu. "Quando entrei no setor da educação infantil, as crianças estavam sentadas em círculos. Fiquei olhando para elas e pensei: 'quero muito trabalhar aqui'", relata à BBC News Brasil.

    Meses depois, ela ingressou no curso de pedagogia. Hoje, formada e trabalhando na escola, está realizada. "Parece que tirei um peso das costas depois que descobri que o Direito não era para mim. Agora me vejo como professora de ensino fundamental", declara.

    Para completar a felicidade, descobriu, em meados deste ano, que está grávida do primeiro filho. O chá de bebê surpresa, no fim do mês passado, é considerado pela professora como um dos momentos mais importantes que viveu durante o ainda curto período na nova carreira. "Foi uma emoção sem tamanho", comenta.

    De advogada a professora

   No fim do ensino médio, Natália decidiu cursar Direito. "Nunca foi o meu sonho, mas era um dos poucos cursos que havia em Rondonópolis e não queria ir para outra cidade", explica.

    Na metade do curso, descobriu que não gostava da área. "Mas concluí a faculdade, porque era particular e meu pai já havia investido dinheiro", conta. Logo que concluiu Direito, aos 22 anos, fez exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). "Não acreditava que fosse passar. Mas fui aprovada. Então, não tive outra opção e segui na área."

    Quando tinha pouco mais de cinco anos como advogada, Natália se sentiu ainda mais desmotivada e buscou alternativas para a carreira. A docente voltou a estudar para se preparar para concursos. "Foi o período mais longo da minha vida, porque não queria fazer aquilo, mas não tinha outra opção", revela.

    Certa vez, quando Natália ainda se dedicava aos concursos, uma prima dela, que passou a infância em Rondonópolis e havia se mudado para Uberlândia (MG), foi visitar a família na cidade mato-grossense. A parente quis ir ao lugar em que elas estudaram na infância e Natália a acompanhou. "Fiquei feliz em poder visitar a escola. Sempre guardei muitas boas lembranças de lá", comenta Natália.

    Para a advogada, o momento mais especial da visita à escola foi ver as crianças reunidas. "Senti uma energia diferente. Sempre gostei muito de crianças, mas não tinha noção de que gostava tanto assim."

    Em seguida, Natália conversou com a diretora da unidade de ensino. "Disse a ela que me deu muita vontade de trabalhar na escola. Ela estranhou, porque sabia que eu era advogada, mas me aconselhou a cursar Pedagogia para trabalhar ali." Dias depois, ela fez vestibular para uma universidade particular de Rondonópolis e no semestre seguinte começou o curso.

    A carreira como docente

    No início do curso, Natália, na época com 28 anos, temia não se adaptar. "Foi muito assustador, porque foi uma mudança radical", comenta. Mesmo com a insegurança, ela relata que tinha a certeza de que estava em um bom caminho. "Estava certa de que valeria a pena."

    Nos primeiros meses da faculdade, começou a ser chamada para trabalhar como auxiliar de professora na escola em que estudou quando era mais nova.

    "Quando alguma auxiliar faltava, me ligavam para ser a substituta. Sempre que me chamavam, eu ia muito feliz para trabalhar com as crianças. Fiquei encantada, porque era algo completamente diferente pra mim", diz.

    Cerca de um ano depois de ingressar na universidade, Natália foi contratada como auxiliar na escola em que estudou. No início deste ano, após concluir o curso de Pedagogia em 2017, a unidade de ensino contratou Natália como professora.

    Ela tornou-se responsável pela turma do segundo ano do ensino fundamental. Os 22 alunos têm entre sete e oito anos.

    O chá de bebê

    A professora comenta que teve uma boa relação com a turma desde o primeiro dia de aula. Em razão disso, pouco depois de descobrir a primeira gestação, contou aos estudantes sobre o fato. "Depois, sempre levava os ultrassons para que eles pudessem ver", diz.

    Casada há três anos, Natália e o marido queriam ter filhos desde o início do relacionamento. Ela não engravidou antes porque queria concluir o curso de Pedagogia. "Neste ano, começamos a planejar certinho. Está sendo muito desafiador. É um amor muito diferente."

    Segundo a professora, as crianças passaram a ser mais cuidadosas com ela depois que souberam da gestação. "Eles não me deixavam abaixar. Se caía algo no chão, eles mesmos pegavam. Além disso, pararam de levar doces para mim e começaram a levar somente frutas, porque falavam que eu só poderia comer coisas saudáveis."

    Para homenagear a docente, em um dos últimos dias de aula, as mães das crianças se uniram, por meio de um grupo de WhatsApp, e organizaram um chá de bebê surpresa. Uma das responsáveis por organizar a homenagem, a zootecnista Mirelli Forgiarini, mãe de um dos alunos, comenta que o evento foi organizado com ajuda da escola.

    "Os alunos sempre levam lanches individuais para comer no recreio e pedem para que os professores guardem. Nesse dia, para disfarçarmos, dissemos para a Natália que eles levariam salgadinhos, como se fosse um lanche coletivo de despedida, e por isso as coisas ficariam guardadas na secretaria", comenta Mirelli.

    A professora conta que não desconfiava da festa surpresa dos alunos. "Quando soube do lanche coletivo, já estava a caminho da escola e fiquei preocupada, porque não havia me organizado para levar nada", comenta Natália.

    No intervalo da aula, a coordenadora da escola chamou a professora e os alunos. Ao chegar à sala onde havia sido preparada a surpresa, a professora não conteve a emoção. "Comecei a chorar quando vi que era um chá de bebê. Me emocionei ainda mais quando as crianças colocaram as mãos em direção à minha barriga e começaram a fazer uma oração."

    Em seguida, os pequenos deram os presentes para Natália. Eles também entregaram desenhos em homenagem a ela e ao filho. As mães dos alunos acompanharam a comemoração por meio do WhatsApp. "A coordenadora nos enviou as fotos de tudo o que estava acontecendo", conta Mirelli.

    A homenagem para a professora foi um dos últimos eventos do ano letivo da turma. Em 2019, Natália não deve continuar como professora fixa de nenhuma turma, em razão da licença-maternidade, que deverá começar em março.

    Mesmo não sendo mais a professora dos alunos que a homenagearam, ela pretende continuar com a relação de proximidade com os pequenos. "Irei encontrá-los sempre, porque estaremos na mesma escola. Eles me fizeram prometer que vou levar meu filho para que possam conhecer. Queriam que eu o levasse no dia do nascimento, mas expliquei que não poderá ser tão rápido assim."

    Para Natália, a surpresa das crianças trouxe a certeza de que estava certa ao mudar de carreira. Ela mantém a inscrição na OAB, "por pura precaução", como define, mas não quer voltar a advogar. "Não me vejo mais como advogada. Nunca foi a minha área. Tanto é que não consigo mais usar ternos, nem roupas sociais."

    Como professora, a remuneração é menor. O fato, porém, não a desestimula. "Eu ganhava mais, mas era infeliz. Para o meu futuro, me vejo continuando como professora de crianças. Estou muito feliz assim. Há dificuldades, como a falta de valorização da nossa profissão, mas nada disso me faz querer desistir."

Disponível em https://www.bbc.com/portuguese/salasocial-46595161

  

Analise: “Ela estranhou, porque sabia que eu era advogada” e assinale a alternativa que apresenta a classificação desta oração.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    ✓ “Ela estranhou, porque sabia que eu era advogada”.

    ➥ Temos, em destaque, uma oração coordenada sindética explicativa, ela é iniciado pela conjunção coordenativa explicativa "porque", equivale a "pois", lembrando que também pode ser subordinativa causal ou final. 

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • 1º Sindética: Com conjunções.

    Assindéticas: Sem conjunções

    2º Coordenada: Mantem uma relação de independência em relação a oração principal.

    É justamente isso que encontramos no período:

    Ela estranhou, porque sabia que eu era advogada

  • mas essa virgula não era para ser assindética?

  • No celular não aparece qual a oração destacada, tem que ir no chute se é a primeira ou a segunda. Destarte, se for a primeira oração, é Oração Coordenada Assindética, no entanto, como deve ser a segunda oração que está destacada, então é Oração Coordenada Sindética Explicativa.
  • CUIDADO COM ALGUNS COMENTÁRIOS

    Arthur Carvalho

    Embora acredite ser bastante discutível a classificação empregada pela banca, afirmar que a construção pode assumir mais de uma classificação é extremamente nocivo. Existem diferenças claras entre orações coordenadas explicativas, subordinadas adverbias causais e subordinadas adverbiais finais.

    Thiago Sena

    A classificação em oração sindética ou assindética ocorre quanto à existência ou não de síndeto. Em outras palavras, a presença ou não de conjunção.

    A presença ou a ausência de virgula não influi na classificação.

    Jackson Maciel

    A banca de fato solicita a análise da segunda oração, mas não podemos classificar a primeira oração como coordenada assindética.

    A classificação em sindética e assindética presume a ligação a outra oração com ou sem presença de síndeto, logo, por ser "oração principal" ou "primeira oração" e não estar ligada a nada (a segunda oração se liga a principal e não o contrario) não cabe classificação quanto ao síndeto.

    Lembre-se que para ser oração coordenada assindética, ela deve necessariamente estar ligada a outra oração sem presença de conjunção, o que não ocorre.

  • Estranho, mas tive convicção de ser uma oração causal (há perfeita relação de causalidade), apesar de não está nas opções.

  • Para mim a oração soa mais como subordinada causal do que explicativa, mas por falta dessa opção, a que melhor se encaixa é explicativa.

    Gabarito letra A!

  • oxente! não era pra ser assindética?

  • "Pois" depois do verbo = Conclusivo.

    "Pois" antes do verbo = Explicativo.

  • ==> Macete retirado do QC:

    "Se a gente substituir por "pois" conseguimos resolver com o macete:

    PAVÊ => Pois Antes do Verbo Explicação

               - Quando tiver valor explicativo, sempre virá antecedido de vírgula.

    PDVC => Pois Depois do Verbo Conclusão."

  • Musica para decorar as coordenadas.

    Aditiva traz a soma, Aversativa oposição, a Alternativa me dá uma opção.

    A Conclusiva justifica a primeira oração, a explicativa me dá uma explicação.

    Pois depois do verbo se torna conclusivo ( PDVC pois depois do verbo Conclusivo)

    Pois antes do verbo ele é explicativo. (PAVÊ Pois antes do verbo Explicativo)

  • Existem 5 tipos de orações coordenadas seindéticas:

     

     

    1- aditivas: e, não só...mas também, mas (quando transmitir ideia de adição), e não, como também...;

     

    2- adversativas: mas, porém. todavia. no entanto, entretanto...;

     

    3- alternativas: ou... ou, ou... ora, ora...ora, seja...seja, quer... quer;

     

    4- conclusivas: portanto, enfim, dito isto, dessarte, por conseguinte, logo, então, destarte, com isso...;

     

    5- explicativas: que, pois, porque, já que, visto que, porquanto...

     

     

    Observação: No mesmo período podem ocorrer orações coordenadas sindéticas de vários tipos: O menino olhava, / mas não falava, / nem lamuriava. Tentei detê-los por mais tempo; / eles porém tinham pressa, / ou estavam desconfiados. 

    Como dissemos, nem todas as conjunções coordenativas encabeçam a oração. A conclusiva pois vem sempre posposta a um de seus termos. As adversativas porém, contudo, no entanto, entretanto e todavia, bem como as conclusivas logo, portanto e por conseguinte, podem variar de posição, conforme o ritmo, a entoação, a harmonia da frase.

     

     

     

     

     

    Nova gramática do português contemporâneo Celso Cunha e Lindley Cintra 7 ed. pag. 612

  • A ta explicando pq estranhou
  • Ela estranhou, porque sabia que eu era advogada - Explicativa.

    GAB: a

  • LETRA A!!!!!!!!

    Oração Coordenada Sindética Explicativa.

  • Não tem opção melhor pra responder, do que esse macete!

    Aprendi com Noslem, super indico...

    "Pois" depois do verbo = Conclusivo.

    "Pois" antes do verbo = Explicativo.

  • o motivo pelo qual a diretora estranhou, foi saber que natalia era advogada. Assim, a segunda oração explica O MOTIVO da primeira.


ID
3827398
Banca
FAUEL
Órgão
Prefeitura de Francisco Beltrão - PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto abaixo para responder a questão.

Confira a seguir os principais trechos da conversa com o filósofo, em que ele diz o que pensa sobre temas como propósito, obsessão pela carreira e equilíbrio entre lazer e trabalho:

EXAME.com – O excesso de trabalho está roubando cada vez mais tempo do lazer e da convivência familiar. Num mercado tão competitivo, ainda é possível ter uma carreira de sucesso sem sacrificar a felicidade em outros âmbitos da vida?

Mário Sérgio Cortella – É evidente que você precisa se dedicar à carreira, mas não pode deixar que apenas um aspecto da vida obscureça todos os demais. É preciso buscar um equilíbrio entre as diversas faces da existência. E esse equilíbrio é igual ao necessário para andar de bicicleta: você precisa estar sempre em movimento para não cair. Equilíbrio significa ser capaz de ir aos extremos sem se perder neles. Você pode ter uma alimentação equilibrada mas, de vez em quando, mergulhar com alegria numa garrafa de vinho, num churrasco. Mas não vai fazer isso todo dia, toda hora. Da mesma forma, quando as pessoas fazem cursinho pré-vestibular, elas não têm fim de semana, não têm balada, não têm nada. Mas ninguém vai passar o resto da vida fazendo cursinho, senão enlouquece. Uma pessoa que passa o tempo todo obcecada pela carreira está adoentada. É preciso cautela, porque isso vai torná-la infeliz. Há momentos na vida em que você vai se dedicar mais aos filhos do que à sua carreira. Em outros, você precisará trabalhar por 12, 13 horas por dia e ficará menos tempo com a família. O importante é não se perder nos extremos, mas saber transitar entre eles.

EXAME.com – Não vivemos numa cultura que incentiva os extremos?

Mário Sérgio Cortella – Sem dúvida. Existe a ideia de que sucesso significa trabalho contínuo, que você deve esquecer os outros aspectos da vida. Nossa cultura incentiva isso, suga as pessoas, vai exaurindo suas forças, transformando cansaço em estresse. O cansaço resulta de um esforço intenso.
O estresse é quando você já não tem compreensão do que está fazendo. No entanto, o que é imposto pela cultura não é obrigatório. É preciso andar na contramão dessa ideia e tentar buscar o equilíbrio entre as diversas faces da vida. Não é fácil, mas também não é impossível.

(Texto adaptado. GASPARINI, Claudia. Cortella diz qual é o segredo para acordar feliz na 2ª feira. EXAME. 13/3/2018. Disponível em: https://exame.abril.com.br/carreira/cortella-diz-qual-e-o-segredopara-acordar-feliz-na-2a-feira/)

“Da mesma forma, quando as pessoas fazem cursinho pré-vestibular, elas não têm fim de semana, não têm balada, não têm nada.”

A respeito do trecho acima, analise as assertivas:

I. O verbo “ter” recebe acento porque seu sujeito é “as pessoas”.
II. A vírgula após “semana” e “balada”, separam orações coordenadas assindéticas.
III. “Da mesma forma” estabelece uma noção de conformidade com o que foi dito anteriormente no texto.

Estão CORRETAS as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

    ➥ “Da mesma forma, quando as pessoas fazem cursinho pré-vestibular, elas não têm fim de semana, não têm balada, não têm nada.”

    I. O verbo “ter” recebe acento porque seu sujeito é “as pessoas” → INCORRETO. O sujeito é o pronome pessoal do caso reto "elas".

    II. A vírgula após “semana” e “balada”, separam orações coordenadas assindéticas → CORRETO. Trata-se de orações que não são ligadas por conjunções.

    III. “Da mesma forma” estabelece uma noção de conformidade com o que foi dito anteriormente no texto → CORRETO. 

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Arthur, correto. O sujeito é o pronome pessoal do caso reto “ Elas” porém “Elas” remete a pessoa. No meu ponto de vista a palavra tem é acentuada, pois o e tem som fechado .

    ” Força Guerreiros”

  • GABARITO - B

    I. O verbo “ter” recebe acento porque seu sujeito é “as pessoas”.

    Tem - singular

    Têm - Plural

    Elas têm

    --------------------------------------------------------

    II. A vírgula após “semana” e “balada”, separam orações coordenadas assindéticas.

    vírgula separa elementos coordenados em enumerações com a mesma função sintática, quando não separados pelas conjunções e, ou, nem.

    Exemplo:

    Ana, Carolina, Joana e Luísa foram promovidas pelo diretor da empresa.

    ------------------------------------------------------------

    III. “Da mesma forma” estabelece uma noção de conformidade com o que foi dito anteriormente no texto.

    Estabelecem ideia de Conformidade : Da mesma forma, igualmente, assim também, semelhantemente, do mesmo modo, similarmente, analogamente, de maneira idêntica.

    Bons estudos!

  • nossa dei mole nessa kk. O verbo ter recebe acento porque foi para o plural (as pessoas "têm") (a pessoa "tem") GAB [B] ✓

ID
3862168
Banca
Instituto Excelência
Órgão
Prefeitura de São Carlos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa que classifique a oração sublinhada.
As frutas, que estão boas, serão para a barraca da feira.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

    ✓ As frutas, que estão boas, serão para a barraca da feira. 

    ➥ Temos o pronome relativo equivalendo a "as quais". Ele retoma o substantivo "frutas" e dá início a uma oração subordinada adjetiva explicativa (entre pontuação).

    ☛ EXPLICATIVA (=ENTRE PONTUAÇÃO);

    ☛ RESTRITIVA (=SEM PONTUAÇÃO).

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Leiamos a frase a seguir:

    "As frutas, que estão boas, serão para a barraca da feira."

    O segmento a ser analisado (que estão boas) caracteriza termo anterior (as frutas). Trata-se, pois, de uma oração subordinada adjetiva explicativa (possui vírgulas) cuja função sintática é a de adjunto adnominal.

    a) Oração subordinada objetiva direta.

    Incorreto. Esse tipo de oração se introduz por conjunção integrante. Ex.: Eu disse que viria hoje;

    b) Oração subordinada substantiva.

    Incorreto. Esse tipo de oração se introduz por conjunção integrante e pode desempenhar uma miríade de funções sintáticas: complemento nominal, objeto direto, objeto indireto, predicado, sujeito, etc.;

    c) Oração coordenada assindética.

    Incorreto. As orações coordenadas assindéticas são independentes, ao contrário da oração subordinada adjetiva explicativa, dependente da oração principal;

    d) Oração subordinada adjetiva explicativa.

    Correto. Vide acima;

    e) Nenhuma das alternativas.

    Incorreto. A alternativa acima invalida esta.

    Letra D

  • Se troco o "que" por isso = Conjunção integrante= Introduz oração substantiva

    Se eu troco o "que" por Qual (Ais) = Pronome relativo. = Introduz oração adjetiva

    com vírgulas: Explicativa

    Sem vírgulas: Restritiva

  • Oração Subordinada Adjetiva

    ==> Indicam informação sobre um termo específico da oração principal

    Quando desenvolvidas, são introduzidas por pronomes relativos (que, o qual, cujo, onde, quem, quanto, como)

    ==> Classificam-se a partir da pontuação:

    Explicativa (funciona como aposto) = com virgula- ou pausa equivalente e referem-se a um conjunto unitário ou a uma generalização

    Restritiva(funciona como adjunto adnominal) = não vem entre vírgulas ou pausa e referem-se a uma parte de um conjunto maior.

  • GENTE TOMEM MUITO CUIDADO, NÃO CONFUNDAM COM O APOSTO. GABARITO D

  • pq ela não pode ser substantiva ?

  • As frutas, as quais estão boas, serão para a barraca da feira.

    Troquei o "que" por "quais", mantido o sentido trata-se de uma subordinada adjetiva.

    Como há a presença de vírgula antes do "que", é uma explicativa.

    Logo, gabarito é Oração Subordinada Adjetiva Explicativa (letra D)


ID
3901021
Banca
IDCAP
Órgão
Prefeitura de São Roque do Canaã - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Analise as orações abaixo:


¹O amor é difícil, ²mas pode luzir em qualquer ponto da cidade. (Ferreira Gullar)


As orações acima são classificadas respectivamente como:

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: C

    ✓ ¹O amor é difícil, ²mas pode luzir em qualquer ponto da cidade. (Ferreira Gullar)

    ➥ ORAÇÃO PRINCIPAL (oração coordenada assindética; trata-se de uma oração que não apresenta síndeto, conectivo) + ORAÇÃO COORDENADA SINDÉTICA ADVERSATIVA (apresenta síndeto; ela é iniciada pela conjunção coordenativa adversativa "mas")= PERÍODO COMPOSTO POR COORDENAÇÃO. 

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Gab. C

    espero que ajude..

    "(...) devemos notar se essa articulação coordenada se dá por meio de um conectivo ou não. Sendo a resposta afirmativa, teremos uma coordenação sindética (o vocábulo síndeto significa conjunção) entre orações. Caso a resposta seja negativa, estaremos diante de uma coordenação assindética (sem conjunção)."

    prof. Albert Iglésia

  • Sindéticas: Com conjunção

    Assindéticas: Sem conjunção

    ¹O amor é difícil,

    Está vendo alguma conjunção por aqui?

    ²mas pode luzir em qualquer ponto da cidade. 

    Há conjunção adversativa.

    Bons estudos!

  • Assertiva C

    1ª: oração coordenada assindética. 2ª: oração coordenada sindética adversativa.

  • Lembrar que as adversativas possuem ideia de contraste, quebra de expectativa ou até uma ressalva! :D

    #Força

  • Vamos entender tudo passo a passo:

    1 - Quais são as principais Conjunções Adversativas? 

    - Lembrar do mnemônico TOME NO COPO: Todavia, Mas, Entretanto, No entanto, Contudo, Porém.

    2 - Saber o que é Oração Sindética e Assindética:

    —Sindética = Tem síndeto = Tem Conjunção.

    —Assindética = Não tem síndeto = Não tem Conjunção.

    3 - Agora vamos analisar a frase:

    ——— O amor é difícil, mas pode luzir em qualquer ponto da cidade.———

    - mas = Conjunção Adversativa.

    - O amor é difícil = Oração Coordenada.

    —(Tem alguma conjunção nessa Oração? Não)

    —(Então se não tem conjunção, não tem síndeto = Assindética)

    - mas pode luzir em qualquer ponto da cidade = Oração Coordenada Adversativa.

    —(Tem alguma conjunção nessa Oração? Sim, e ainda é Adversativa)

    —(Então se tem conjunção, tem síndeto = Sindética)

    4 - Conclusão:

    - O amor é difícil = Oração Coordenada Assindética.

    - mas pode luzir em qualquer ponto da cidade = Oração Coordenada Sindética Adversativa.

    GabaritoLetra C.

    ———

    Minhas páginas de resumos e mapas mentais: 

    - https://m.facebook.com/reviseaqui.oficial

    - instagram.com/reviseaqui

    Bons Estudos!

  • Existem 5 tipos de orações coordenadas seindéticas:

     

     

    1- aditivas: e, não só...mas também, mas (quando transmitir ideia de adição), e não, como também...;

     

    2- adversativas: mas, porém. todavia. no entanto, entretanto...;

     

    3- alternativas: ou... ou, ou... ora, ora...ora, seja...seja, quer... quer;

     

    4- conclusivas: portanto, enfim, dito isto, dessarte, por conseguinte, logo, então, destarte, com isso...;

     

    5- explicativas: que, pois, porque, já que, visto que, porquanto...

     

     

    Observação: No mesmo período podem ocorrer orações coordenadas sindéticas de vários tipos: O menino olhava, / mas não falava, / nem lamuriava.  Tentei detê-los por mais tempo; / eles porém tinham pressa, / ou estavam desconfiados. 

    Como dissemos, nem todas as conjunções coordenativas encabeçam a oração. A conclusiva pois vem sempre posposta a um de seus termos. As adversativas porém, contudo, no entanto, entretanto e todavia, bem como as conclusivas logo, portanto e por conseguinte, podem variar de posição, conforme o ritmo, a entoação, a harmonia da frase.

     

     

     

     

     

    Nova gramática do português contemporâneo Celso Cunha e Lindley Cintra 7 ed. pag. 612

  • C mas adversativa
  • GABARITO LETRA C

    FORÇA GUERREIROS!!!!

  • <<<O amor é difícil>>> é uma oração coordenada assindética? Analisando, isoladamente, é período simples. Não é como no período composto por coordenação. Quero com isso dizer que em <<<O amor é difícil>>> não cabe classificar coordenada sindética, nem assindética.


ID
3907159
Banca
Itame
Órgão
Prefeitura de Senador Canedo - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Em: “Choveu porque a rua está alagada.” / “Joana sumiu na festa, porque ninguém mais a viu.”

Têm-se orações:

Alternativas
Comentários
  • “Choveu porque a rua está alagada.” / “Joana sumiu na festa, porque ninguém mais a viu.”

    Temos conjunções coordenativas explicativas (porque) dando início a orações coordenadas explicativas, valor explicativo das orações anteriores.

  • ✅ Gabarito: C

    ✓ “Choveu porque a rua está alagada.” / “Joana sumiu na festa, porque ninguém mais a viu.”

    ➥ PORQUE=POIS (conjunção coordenativa explicativa). As conjunções em destaque dão início a orações coordenada sindéticas explicativas, explicam, respectivamente, o porquê de ter chovido e o porquê de Joana ter sumido.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Gab: C

    “Choveu porque a rua está alagada.” / “Joana sumiu na festa, porque ninguém mais a viu.”

    >> Se a gente substituir por "pois" conseguimos resolver com o macete:

    PAVÊ => Pois Antes do Verbo Explicação

               - Quando tiver valor explicativo, sempre virá antecedido de vírgula.

    PDVC => Pois Depois do Verbo Conclusão.

  •  “Choveu porque a rua está alagada.” / “Joana sumiu na festa, porque ninguém mais a viu.”

    Cadê a p0rra da vírgula...Han, prova para professor de português!

    É obrigatório o uso da vírgula antes de uma oração coordenada explicativa. Assim, todas as conjunções explicativas deverão ser precedidas de vírgula.

    www.normalculta.com.br

  • PORQUE JUNTO E SEM ACENTO= CONJUNÇÃO COORDENATIVA EXPLICATIVA.

    PODE SER SUBSTITUÍDA POR (POIS).

    DICA: POIS ANTES DO VERBO---> EXPLICAÇÃO

    POIS DEPOIS DO VERBO--> CONCLUSÃO

  • Assertiva c

    Joana sumiu na festa, porque ninguém mais a viu.”

    Têm-se orações: Coordenadas sindéticas explicativas.

  • Conjunções coordenadas explicativa: porque, porquanto, que, pois (depois da vírgula). Obrigatório o emprego da vírgula antes das conjunções.

  • Existem 5 tipos de orações coordenadas seindéticas:

     

     

    1- aditivas: e, não só...mas também, mas (quando transmitir ideia de adição), e não, como também...;

     

    2- adversativas: mas, porém. todavia. no entanto, entretanto...;

     

    3- alternativas: ou... ou, ou... ora, ora...ora, seja...seja, quer... quer;

     

    4- conclusivas: portanto, enfim, dito isto, dessarte, por conseguinte, logo, então, destarte, com isso...;

     

    5- explicativas: que, pois, porque, já que, visto que, porquanto...

     

     

    Observação: No mesmo período podem ocorrer orações coordenadas sindéticas de vários tipos: O menino olhava, / mas não falava, / nem lamuriava. Tentei detê-los por mais tempo; / eles porém tinham pressa, / ou estavam desconfiados. 

    Como dissemos, nem todas as conjunções coordenativas encabeçam a oração. A conclusiva pois vem sempre posposta a um de seus termos. As adversativas porém, contudo, no entanto, entretanto e todavia, bem como as conclusivas logo, portanto e por conseguinte, podem variar de posição, conforme o ritmo, a entoação, a harmonia da frase.

     

     

     

     

     

    Nova gramática do português contemporâneo Celso Cunha e Lindley Cintra 7 ed. pag. 612

  • C explicando pq choveu
  • gabarito letra C

    porque, que, porquanto...

  • Explicativas

    que, pois, porque, porquanto, ademais, depois 

  • Explicativa: não se tem certeza, é uma suposição.

    A rua poderia estar alagada por ter estourado um cano, mas como choveu, então deduzimos que a explicação do alagamento é a chuva.

  • “Choveu porque a rua está alagada.” -> Subordinativa adverbial causal

    “Joana sumiu na festa, porque ninguém mais a viu.”. Coordenativa sindética explicativa

    Questão sem gabarito?


ID
3948118
Banca
IF-MA
Órgão
IF-MA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos



    Na Serra da Barriga, em sua encosta oriental, viveram, sessenta e sete anos, os negros livres dos Palmares.

    Tinham fugido de várias fazendas, engenhos, cidades e vilas, reunindo-se, agrupando-se derredor dos chefes, fundando uma administração, um Estado autônomo, defendido pelos guerreiros que eram, nas horas de paz, plantadores de roças e criadores de gado.

    Elegiam, vitaliciamente, um Zumbi, o Senhor da força militar e da lei tradicional.
    Não havia ricos, nem pobres, nem furtos, nem injustiças.

(CASCUDO, Luís da Câmara. A morte de Zumbi. In: Lendas brasileiras. 8ed. São Paulo: Global, 2002. P. 45) 

Ainda no TEXTO 06, em “Não havia ricos, nem pobres, nem furtos, nem injustiças”, os termos sublinhados constituem:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa A

    HAVIA no sentido de existir é VTD exigindo um objeto direto

  • A) O verbo haver, quanto à predicação, é transitivo direto. O elemento que parece ser sujeito, na verdade é objeto direto.

    X B) NÃO pode ser OBJETO INDIRETO, pois O verbo haver, quanto à predicação, é transitivo direto.

    X C) O verbohaver” nos sentidos de “existir”, “acontecer”, “ocorrer” é um verbo impessoal, ou seja, não possui sujeito

    X D) "... nem pobres, nem furtos, nem injustiças", NÃO possuem verbos, que os caracterizem como oração.

    X E) NÃO se caracterizam como oração, pois não possuem VERBO.

    RESPOSTA - A✔

  • Para ser oração precisa ter verbo, logo a letra D, que poderia gerar dúvidas, tem de ser descartada.

    Gabarito letra A!

  • Direto :

    Após o verbo haver no sentido existir = verbo impessoal = o que vem após =objeto direto.

  • Caí nessa que nem um Pato!

  • Para não esquecer:

    Após o verbo haver no sentido existir = verbo impessoal = o que vem após =objeto direto.

    Gab letra A

    fonte: Matheus O.

  • COMO O VERBO É IMPESSOAL-NÃO TEM SUJEITO-DESSA FORMA O VERBO ACOMPANHA SOMENTE O OBJETO DIRETO.

  • A - nao tem verbos logo nao sao oracoes entao nao sao aditivas.
  • Não havia isso.

    Objeto direto

  • errei essa quetão, marquei a alternativa D, mas é melhor errar aqui do que na prova

  • Fui na emoção, errei a questão... Vi um "NEM" e corri para a alternativa D.

    Deveria olhar toda a frase. :\

    Cautela.

  • cuidaaaaa

  • Nem é conjunção

  • desgraaaaaaça!!!!

  • oração tem que ter verbo

  • SUJEITO INEXISTENTE=OBJETO DIRETO PRESENTE

  • Verbo HAVER, assim como fazer, ir e ser em sentido de existir , ocorrer, acontecer, é impessoal. logo, não existe sujeito.

  • O Verbo haver no sentido de existir não tem sujeito e é um VTD OD

  • sujeito inexistente ou oração sem sujeito, com OBJETOS DIRETOS.

  • Se o verbo haver no sentido de existir é impessoal , impessoal ja está dizendo "não concorda com ninguém ,não tem sujeito ! E o verbo é vtd e o que vem após ele só pode ser O.D

  • Essa questão trolou d+.

  • Errei por vacilo. Preciso descansar...


ID
3959296
Banca
IF-MA
Órgão
IF-MA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O seguinte período: Negros morrem, crianças choram” é composto por:

Alternativas
Comentários
  • Dois verbos (morrem, choram) = duas orações

    Não possui síndeto (conjunção) = assindética

  • O síndeto é o conectivo que faz a ligação entre as orações coordenadas. O síndeto poder ser de 5 tipos: aditivos, alternativos, adversativos, conclusivos e explicatvos. Caso a oração não tenha síndeto ela é chamda de assindética.

     

    cada verbo constitui uma oração. se temos 2 verbos temos duas orações. O período é encerrado por ponto final, ponto de exclamação, ponto de interrogação e reticências. 

     

    “Negros morrem, crianças choram” : temos duas orações coordenadas assindéticas.

  • D duas assindeticas
  • GABARITO LETRA D de APROVADO NA PF

    as orações coordenadas assindéticas tem sentido sozinhas

    morrem e choram : dois verbos

  • GABARITO - D

    Pode ajudá-lo com a resolução de questões assim..

    Na subordinação as orações dependem umas das outras para ter sentido. exemplo:

    É necessário que vc venha.

    Se eu disser somente : É necessário . O sentido fica incompleto.. vc vai perguntar : - O quê?

    As orações precisam uma das outras para ter sentido.

    Nas coordenadas as orações são independentes em relação de sentido.

    ex: João trabalha e Maria estuda.

    Se eu disser : João trabalha o sentido é completo.

    As coordenadas podem aparecer como:

    Sindéticas = Com conjunções

    João trabalha e Maria estuda.

    Assindéticas = Sem conjunções.

    Entrou no quarto, acendeu um cigarro , pôs -se a pensar.


ID
3979153
Banca
UPA
Órgão
Prefeitura de Barbalha - CE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Fiori Gigliotti morreu em 2006, após uma consagrada carreira de locutor esportivo. Era muito conhecido pela seguinte frase: “APITA O ÁRBITRO, ABREM-SE AS CORTINAS E COMEÇA O ESPETÁCULO”. Considerando as regras de coordenação e subordinação, qual das alternativas abaixo classifica corretamente essas três orações?

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: B

    APITA O ÁRBITRO, ABREM-SE AS CORTINAS E COMEÇA O ESPETÁCULO”. 

    ➥ ORAÇÃO COORDENADA INCIAL + ORAÇÃO COORDENADA ASSINDÉTICA (SEM CONECTIVO) + ORAÇÃO COORDENADA SINDÉTICA ADITIVA (INICIADA PELA CONJUNÇÃO COORDENADA ADITIVA "E").

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Analisemos os itens..

    (B)

    “APITA O ÁRBITRO, ABREM-SE AS CORTINAS E COMEÇA O ESPETÁCULO”

    Orações coordenadas são aquelas que mantém independência em relação as outras orações.

    Um exemplo para memorizar: Maria passa e Joana lava.

    Perceba que há uma relação de independência entre as orações ( sentido completo)

    Sindética : Com conjunção

    Assindética : Sem conjunção

    A) Período composto por coordenação. Coordenada inicial, coordenada sindética explicativa e coordenada assindética.

    ABREM-SE AS CORTINAS E COMEÇA O ESPETÁCULO

    A última oração possui uma conjunção aditiva , logo = Sindética

    _____________________________________________________________________________________________

    C)

    Não há relação de subordinação. Não esqueça > Na relação de subordinação as orações mantém dependência.. leia-se a principal depende da subordinada ... Perceba no exemplo:

    É necessário que vc venha.

    se eu digo: é necessário ... o sentido fica incompleto.

    Sobre as substantivas:

    Oração objetiva direta é aquela que exerce a função de objeto direto do verbo da oração principal

     Não sei/ se estarei aqui.

    Oração predicativa é aquela que exerce a função de predicativo do sujeito da oração principal. A verdade é / que ninguém confia naquele deputado

    ___________________________________________________________________________________________

    D) Não há relação de subordinação..

    Bons estudos!

  • Para se analisar estruturas nas quais constam orações, de saída, convém citar:

    → em se tratando de quantidade de oração, volte o interesse para os verbos e/ou locuções verbais, visto que o número deles será correspondente ao de orações;

    → se houver uma única oração, dá-se o nome de oração absoluta, que compõe o período simples; se houver mais de uma oração, período composto (ou complexo);

    → para saber o tipo de relação que se estabelece, leia e procure identificar se há, isoladamente, sentido ou não nas orações. Se houver, trata-se de oração independente, ou seja, coordenada; se não houver, de oração dependente, isto é, subordinada;

    → objetivando reconhecer que tipo de coordenada é, se assindética, se sindética, identifique se há ou não conectivo: se houver, será sindética; caso contrário, assindética.

    Eis o trecho a ser inspecionado:

    "Apita o árbitro, abrem-se as cortinas e começa o espetáculo."

    Em negrito, há três verbos, cada qual correspondendo a orações diferentes. Logo, há três delas. Todas possuem sentido completo, não dependendo umas das outras, o que permite concluir a existência de coordenação entre si. A primeira, inicial; a segunda, assindética (não possui conectivo algum e se separa da anterior apenas por vírgula); e, por último, a oração que finda o encadeamento (e começa o espetáculo) é precedida de um conectivo ao qual se dá o nome de conjunção aditiva. Em vista disso, essa última estrutura se denomina oração coordenada sindética aditiva.

    Do detalhamento acima, atinam-se as informações necessárias a fim de responder corretamente: trata-se de um período composto por coordenação, cujas três orações classificam-se, respectivamente, em coordenada inicial, coordenada assindética e coordenada sindética aditiva.

    Letra B

  • B coordenada assindetica e sindetica aditiva
  • Pra aqueles como eu que não sabia o que era oração inicial:

    Em um período composto por coordenação, será considerada coordenada sempre a segunda oração, sendo a primeira chamada ou de Oração Inicial ou Coordenada Inicial. Dessa forma, não é possível inverter a ordem das frases compõem o período

  • Assertiva B

    Período composto por coordenação. Coordenada inicial, coordenada assindética e coordenada sindética aditiva.

  • "APITA O ÁRBITRO, ABREM-SE AS CORTINAS E COMEÇA O ESPETÁCULO".

    Temos a presença de 3 orações, pois na frase encontram-se 3 verbos (apita, abrem-se, começa)

    Entre a primeira e a segunda oração "Apita o árbitro, abrem-se as cortinas" não há a presença de conjunção, deste modo, é classificada como coordenada assindética (coordenada pois ambas as orações possuem sentido próprio isoladamente).

    Já a terceira oração "e começa o espetáculo" há a presença da conjunção "e" que indica adição, está adicionando uma ideia à segunda oração, desse modo é classificada como coordenada sindética (pois possui sentido próprio e conjunção) aditivo (pela presença da conjunção "e"."

    Gabarito letra B

  • "Apita o árbitro, abrem-se as cortinas e começa o espetáculo."

    Em negrito, há três verbos, cada qual correspondendo a orações diferentes. Logo, há três delas. Todas possuem sentido completo, não dependendo umas das outras, o que permite concluir a existência de coordenação entre si. A primeira, inicial; a segunda, assindética (não possui conectivo algum e se separa da anterior apenas por vírgula); e, por último, a oração que finda o encadeamento (e começa o espetáculo) é precedida de um conectivo ao qual se dá o nome de conjunção aditiva.


ID
3990655
Banca
Prefeitura de Altamira do Paraná-PR
Órgão
Prefeitura de Altamira do Paraná - PR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Identifique abaixo, a frase que se constitui em Oração Coordenada Assindética:

Alternativas
Comentários
  • O síndeto é o conectivo que liga as orações coordenadas. Assindética é aquela que não tem o conectivo que liga as orações. 

     

     

    A) GABARITO, POIS NÃO HÁ NENHUM CONECTIVO LIGANDO AS ORAÇÕES.

     

    B) TEMOS O CONECTIVO ''E'' LIGANDO AS ORAÇÕES, ENTÃO ESTAMOS DIANTE DE UMA ORAÇÃO COORDENADA SINDÉTICA ADITIVA.

     

    C) TEMOS O CONECTIVO ''NEM'' LIGANDO AS ORAÇÕES E ELE TRAZ O VALOR DE ADIÇÃO, ENTÃO TEMOS UMA ORAÇÃO COORDENADA SINDÉTICA ADITIVA.

     

    D) TEMOS O CONECTIVO ''MAS'' LIGANDO AS ORAÇÕES E TAL CONECTIVO TRAZ A IDEIA DE ADVERSIDADE OU ADIÇÃO A DEPENDER DO CONTEXTO. NO CASO EM TELA, ESTAMOS DIANTE DE UMA ORAÇÃO COORDENADA SINDÉTICA ADITIVA.

     

     

     

     

    AULAS ALFACON PROF. ALEXANDRE SOARES.

  • Discordo parcialmente do comentário do colega Carlos, o qual colocou a fonte sendo do ALFACON..

    Nem sempre por ter as palavras "mas" e "e" significa necessariamente que será adversativa e aditiva.

    Depende do contexto!

    Exemplo:

    Os livros não somente instruem, mas também divertem...

    Os livros além de instruir TAMBÉM, ADICIONALMENTE A ISTO..divertem

    Ideia de adição.

    Li o livro e não entendi nada

    A pessoa leu o livro PORÉM, APESAR DISTO..não entendeu nada.

    Ideia de adversativa!

    OBS: Por favor, se eu estiver errada me corrijam

  • GABARITO LETRA A

    AS ORAÇÕES COORDENADAS ASSINDÉTICAS SÃO INDEPENDENTES ENTRE SI

    as demais alternativas são orações coordenadas sindéticas

    aditiva

    aditiva

    aditiva

  • GABARITO A

    Ajuda na Hora de resolver:

    aSSindética - Sou Sem conjunção

    Às vezes crio essas bobagens, mas ajudam muito.

    A noite avança, há uma paz profunda na casa deserta. ( ASSINDÉTICA )

  • A

    "UM DIA VOCÊ VAI ACORDAR, E SEU NOME VAI ESTAR NO DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO!"


ID
4093129
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Porto Velho - RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O texto a seguir é o poema “Já perdoei erros quase imperdoáveis”, do escritor rondoniense Augusto Branco. Leia-o atentamente e responda à questão proposta.

Já perdoei erros quase imperdoáveis,
tentei substituir pessoas insubstituíveis
e esquecer pessoas inesquecíveis.

Já fiz coisas por impulso,
já me decepcionei com pessoas
que eu nunca pensei que iriam me decepcionar,
mas também decepcionei alguém.

Já abracei para proteger,
já dei risada quando não podia,
fiz amigos eternos,
e amigos que eu nunca mais vi.

Amei e fui amado,
mas também fui rejeitado,
fui amado e não amei.

Já gritei e pulei de tanta felicidade,
já vivi de amor e fiz juras eternas,
e quebrei a cara muitas vezes!

Já chorei ouvindo música e vendo fotos,
já liguei só para escutar uma voz,
me apaixonei por um sorriso,
já pensei que fosse morrer de tanta saudade,
tive medo de perder alguém especial (e acabei
perdendo)!

Mas vivi!
E ainda vivo.
Não passo pela vida.
E você também não deveria passar.

Viva! 

Bom mesmo é irá luta com determinação,
abraçar a vida com paixão,
perder com classe e vencer com ousadia,
por que o mundo pertence a quem se atreve.

E a vida é muito para ser insignificante. 

Quanto aos versos “Amei e fui amado, / mas também fui rejeitado,”, é correto afirmar que constituem um período composto por:

Alternativas
Comentários
  • Amei e fui amado, mas também fui rejeitado

    *Oração coordenada aditiva sindética

    *Oração coordenada adversativa sindética

    Poderia ser utilizado vírgula antes do síndeto "e".

    A segunda vírgula é obrigatória.

  • O Gabarito é a letra ( B)

    Para não se "enrolar" com essas nomenclaturas:

    As subordinadas possuem uma relação de dependência dentro do período.

    João disse que viria na sexta.

    se eu digo: João disse... O sentido fica incompleto eu preciso da subordinada para completar o sentido...

    ---------------

    As coordenadas possuem uma relação de independência dentro do período.

    ex: Marcos trabalha e Joana fica em casa.

    Se eu digo : Marcos trabalha. O sentido é completo..

    As coordenadas podem ser : Sindéticas / com conjunções

    ou Assindéticas = Sem conjunções.

    Percebemos essa relação em  “Amei e fui amado.

    / mas também fui rejeitado.

    -----------------------------------------

  • GABARITO LETRA B

    ORAÇÃO COORDENADA ADITIVA SINDÉTICA

    ORAÇÕES COORDENADAS ADVERSATIVAS

  • gab. B.

    Amei e fui amado, / mas também fui rejeitado.

    e = conjunção coordenada Aditiva.

    mas também = conjunção coordenada Aditiva.

  • Ambas são Oração Coordenada Independente.

  • Gab. B

    Período composto por coordenação:

    apresente orações com sintaxe independentes

    Período composto por subordinação:

    apresenta orações dependentes, em que uma delas desempenha uma função sintática em relação à outra.


ID
4109002
Banca
UFMT
Órgão
UFMT
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Fobias

        Não sei como se chamaria o medo de não ter o que ler. Existem as conhecidas claustrofobia (medo de lugares fechados), agorafobia (medo de espaços abertos), acrofobia (medo de altura), collorfobia (medo do que ele vai nos aprontar agora) e as menos conhecidas ailurofobia (medo de gatos), iatrofobia (medo de médicos) e até treiskaidekafobia (medo do número treze), mas o pânico de estar, por exemplo, num quarto de hotel, com insônia, sem nada para ler não sei que nome tem. É uma das minhas neuroses. O vício que lhe dá origem é a gutembergomania, uma dependência patológica na palavra impressa. Na falta dela, qualquer palavra serve. Já saí de cama de hotel no meio da noite e entrei no banheiro para ver se as torneiras tinham “Frio” e “Quente” escritos por extenso, para saciar minha sede de letras. Já ajeitei o travesseiro, ajustei a luz e abri a lista telefônica, tentando me convencer que, pelo menos no número de personagens, seria um razoável substituto para um romance russo. Já revirei cobertores e lençóis, à procura de uma etiqueta, qualquer coisa.
        Alguns hotéis brasileiros imitam os americanos e deixam uma Bíblia no quarto, e ela tem sido a minha salvação, embora não no modo pretendido. Nada como um best-seller numa hora dessas. A Bíblia tem tudo para acompanhar uma insônia: enredo fantástico, grandes personagens, romance, o sexo em todas as suas formas, ação, paixão, violência – e uma mensagem positiva. Recomendo “Gênesis” pelo ímpeto narrativo, “O cântico dos cânticos” pela poesia e “Isaías” e “João” pela força dramática, mesmo que seja difícil dormir depois do Apocalipse.
        Mas, e quando não tem nem a Bíblia? Uma vez liguei para a telefonista de madrugada e pedi uma Amiga.
        - Desculpe, cavalheiro, mas o hotel não fornece companhia feminina...
        - Você não entendeu! Eu quero uma revista Amiga, Capricho, Vida Rotariana, qualquer coisa.
        - Infelizmente, não tenho nenhuma revista.
        - Não é possível! O que você faz durante a noite?
        - Tricô.
        Uma esperança!
        - Com manual?
        - Não. Danação.
        - Você não tem nada para ler?
        - Bem ... Tem uma carta da mamãe.
        - Manda!

(VERÍSSIMO, L. F. Comédias para se ler na escola. São Paulo: Objetiva, 2001.)

Sobre aspectos da sintaxe em Uma vez liguei para a telefonista de madrugada e pedi uma Amiga., assinale a afirmativa correta.

Alternativas

ID
4142569
Banca
Univap
Órgão
Univap
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o poema o Poema de sete faces, de Carlos Drummond de Andrade.


Quando nasci, um anjo torto
desses que vivem na sombra
disse: Vai, Carlos! ser gauche na vida.
(...)
Meu Deus, por que me abandonaste
se sabias que eu não era Deus
se sabias que eu era fraco.
Mundo mundo vasto mundo,
se eu me chamasse Raimundo
seria uma rima, não seria uma solução.
Mundo mundo vasto mundo,
mais vasto é meu coração.
Eu não devia te dizer
mas essa lua
mas esse conhaque botam a gente comovido como o diabo.
Carlos Drummond de Andrade in Alguma Poesia (1930)


Analise os versos a seguir:


Mundo mundo vasto mundo,
mais vasto é meu coração.


De acordo com a colocação desses versos em períodos, eles classificam-se como orações coordenadas

Alternativas
Comentários
  • sem conectivo


ID
4831156
Banca
Aeronáutica
Órgão
EEAR
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa que contém a correta classificação das orações destacadas em Enviados os sinais a um computador, foi permitido a ele controlar cursos em uma tela, abrir e-mail, jogar videogame e comandar um braço robótico.

Alternativas
Comentários
  • Alguém sabe o motivo de mesmo não sendo antecedido por "que" ou "se" ser uma OSSS?

  • Caro Fábio, ela não está sendo antecedida de "que" ou "se", pelo fato de ser uma oração reduzida, logo sem conectivo.

  • ta na voz passiva, portanto, o OD da oração se torna o Sujeito na forma direta !

  • É oração subordinada porque cada trecho depende do outro, substantiva porque os trechos completa " permitido" e infinitivo (controlAR, abrIR e comandAR).

  • Controlar cursos em uma tela, abrir e-mail, jogar videogame e comandar um braço robótico foi permitido a ele.

    É o sujeito da oração e possui verbos no infinitivo, logo, Oração S.S.S. reduzida de Infinitivo.

  • foi permitido a ele controlar cursos em uma tela, abrir e-mail, jogar videogame e comandar um braço robótico.

    que é que foi permitido a ele? controlar cursos em uma tela, abrir e-mail, jogar videogame e comandar um braço robótico - OSSS reduzidas de infinitivo


ID
4835593
Banca
Instituto Excelência
Órgão
Prefeitura de Lucélia - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

        Antes de existir qualquer casa, cavou-se o cemitério ao sopé da colina, na margem esquerda do rio. As primeiras pedras serviram para marcar as covas rasas nas quais foram enterrados os cadáveres no fim da manhã, hora do meio-dia, quando finalmente o coronel Elias Daltro apareceu cavalgando à frente de alguns poucos capangas — quatro gatos pingados, os que haviam permanecido na fazenda — e se deu conta da extensão do desastre. Não ficara um cabra sequer para contar a história.
        O coronel contemplou os corpos ensanguentados. Berilo morrera com o revólver na mão, não tivera ensejo de atirar: a bala arrancara-lhe o tampo da cabeça, o coronel desviou a vista. Compreendeu que aquela carnificina significava o fim, já não tinha meios para prosseguir. Trancou a aflição dentro do peito, não deu mostras, não deixou que os demais percebessem. Elevou a voz de comando, ditou ordens.
        Apesar do temporal — chuva de açoite, nuvens negras, trovões espoucando na mata —, alguns urubus, atraídos pelo sangue e pelas vísceras expostas, sobrevoaram os homens ocupados no transporte dos corpos e na abertura das covas. Depressa, antes que a fedentina aumente.

(Trecho retirado de AMADO, Jorge. Tocaia Grande: A face obscura. Rio de Janeiro: Record, 1985)

Observe o período e classifique-o corretamente: “Trancou a aflição dentro do peito, não deu mostras, não deixou que os demais percebessem.”

Alternativas
Comentários
  • A questão quer que indiquemos a classificação do período em exposição. Vejamos:

    “Trancou a aflição dentro do peito, não deu mostras, não deixou que os demais percebessem.”

    Para iniciar a resolução da questão, devemos saber o que é um período. Pois bem, um período é uma frase completa com pelo menos uma oração. O período se encerra em ponto final, ponto de interrogação, ponto de exclamação ou reticências

    A frase acima possui 4 orações (= 4 verbos) "trancou", "deu", "deixou" e "percebessem".

    O primeiro verbo está numa oração coordenada assindética, pois não possui conjunção (Trancou a aflição dentro do peito)

    O segundo verbo segue a mesma lógica do primeiro ( não deu mostras)

    O terceiro verbo faz parte de uma oração principal, pois é completado pela oração seguinte (não deixou)

    O quarto verbo é uma oração subordinada substantiva objetiva direta, pois serve de objeto direto que completa o sentido do verbo "deixou" (que os demais percebessem.”)

    a) Período misto.

    Incorreta. O período misto é quando se misturam orações subordinadas e coordenadas dento do mesmo período, igualmente acontece no período em questão.

    b) Período composto por subordinação

    Incorreta. O período composto por subordinação é quando somente há a oração principal e a oração subordinada.

    c) Período composto por coordenação.

    Correta. O período por coordenação é composto somente por orações coordenadas. A banca deu essa como resposta correta, mas não vejo isso sendo possível.

    d) Período simples, com oração absoluta.

    Incorreta. O período simples é composto por um único verbo. Ex: João dormiu.

    GABARITO DA BANCA: C

    GABARITO DO MONITOR: A

  • As orações coordenadas são independentes.

  • No período existem 2 orações coordenadas (que não dependem de outras para ter seu sentido completo - podemos contar pelos verbos "trancou", "deu"). A parte marcada em vermelho é uma oração subordinada substantiva objetiva direta que está ligada a oração principal "não deixou".

    Trancou a aflição dentro do peito, não deu mostras, não deixou que os demais percebessem.

    Corrijam-me se eu estiver errada, por favor.

  • LETRA C

  • HÁ UMA RELAÇÃO DE INDEPENDÊNCIA NAS ORAÇÕES, LOGO COORDENADAS!

  • A

  • como que alguém acerta isso? a ultima oração subordinada clara.

  • Análises correctíssimas.. Só para informação, o período usa uma figura de construção muito bacana, o assíndeto.

  • Galera, há oito semanas, comecei utilizar os MAPAS MENTAIS PARA CARREIRAS POLICIAIS, e o resultado está sendo imediato e absurdo, pois nosso cérebro tem mais facilidade em associar padrões, figuras e cores.

    Estou mais organizado e compreendendo grandes quantidades de informações;

    Retendo pelo menos 85% de tudo que estudo;

    E realmente aumentou minha capacidade de memorização e concentração;

     

    Obs.: Alguns mapas mentais estão gratuitos o que já permite entender essa metodologia.

    Para saber mais, clique no link da publicação fixada no topo da página:

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    “FAÇA DIFERENTE”

    SEREMOS APROVADOS EM 2021!

     

  • Há um período misto!!!! Essa banca ,como sempre, com seus absurdos.

  • não deixou que os demais percebessem.

    não deixou ISSO. (Oração subordinada substantiva objetiva DIRETA)

    Equívoco, cometem pfv.

  • É nítido que há uma relação de subordinação na ultima oração.

  • Há uma clara independência entre as orações...senão vejamos.

    Observe o período e classifique-o corretamente:

    Trancou a aflição dentro do peito.

    "verbo"

    Não DEU mostras.

    ......."verbo"

    Não DEIXOU que os demais percebessem.

    ......."verbo".

    Não deixou ISSO~> O.S.S.O DIRETA.

    Logo são coordenadas.

    Vou ficando por aqui, até a próxima.

  • Trancou a aflição dentro do peito Oração coordenada sindética.

    não deu mostras Oração coordenada sindética.

    não deixou que os demais percebessem.” Não deixou isso, logo, temos uma oração subordinada substantiva objetiva direta.

  • A questão quer que indiquemos a classificação do período em exposição. Vejamos:

    “Trancou a aflição dentro do peito, não deu mostras, não deixou que os demais percebessem.”

    Para iniciar a resolução da questão, devemos saber o que é um período. Pois bem, um período é uma frase completa com pelo menos uma oração. O período se encerra em ponto final, ponto de interrogação, ponto de exclamação ou reticências

    A frase acima possui 4 orações (= 4 verbos) "trancou", "deu", "deixou" e "percebessem".

    O primeiro verbo está numa oração coordenada assindética, pois não possui conjunção (Trancou a aflição dentro do peito)

    O segundo verbo segue a mesma lógica do primeiro ( não deu mostras)

    O terceiro verbo faz parte de uma oração principal, pois é completado pela oração seguinte (não deixou)

    O quarto verbo é uma oração subordinada substantiva objetiva direta, pois serve de objeto direto que completa o sentido do verbo "deixou" (que os demais percebessem.”)

    a) Período misto.

    Incorreta. O período misto é quando se misturam orações subordinadas e coordenadas dento do mesmo período, igualmente acontece no período em questão.

    b) Período composto por subordinação

    Incorreta. O período composto por subordinação é quando somente há a oração principal e a oração subordinada.

    c) Período composto por coordenação.

    Correta. O período por coordenação é composto somente por orações coordenadas. A banca deu essa como resposta correta, mas não vejo isso sendo possível.

    d) Período simples, com oração absoluta.

    Incorreta. O período simples é composto por um único verbo. Ex: João dormiu.

    GABARITO DA BANCA: C

    GABARITO DO MONITOR: A

  • Última oração, é subordinada substantiva..


ID
4868509
Banca
Instituto Excelência
Órgão
Prefeitura de Barra Velha - SC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa CORRETA a respeito dos processos de coordenação e subordinação.


I- Marina trabalha e cuida dos filhos.

II- Eu queria ir ao cinema, mas tenho que estudar.

III-Todos estavam com sede.

Alternativas
Comentários
  • Letra A

    I - Oração coordenada sindética aditiva.

    Coordenada = Sem dependência.

    Sindética = Por haver síndeto.

    Adição = Por estar representada pelo "E" com ideia de soma, adição.

    II - oração coordenada sindética adversativa.

    É adversativa por haver sentido de constraste, oposição. Demais conjunções adversativas = mas, porém, entretanto, no entanto, e, todavia...

    III - Oração coordenada assindética

    É assindética por não haver síndeto.

    Sindéticas = com conjunções.

    Assindéticas = Sem conjunções.

    Erros? Só avisar!!!! Resistaaa!!!!

  • LETRA A

  • A alternativa correta deveria ser a letra E), não? O item 3 chama a oração de coordenada... aí está o erro. Pra ser uma oração coordenada precisa ter ao menos a presença de 2 verbos. Se tem apenas uma oração então não tem que ser chamada de coordenada... Mais alguém analisou assim?

  • GABARITO: LETRA A

    Sindéticas: são orações coordenadas introduzidas por conjunção.

    Exemplo: Deve ter chovido à noite, pois o chão está molhado.

    Assindéticas: são as orações coordenadas que não são introduzidas por conjunção.

    Exemplo: Tudo passa, tudo corre: é a lei.

    Orações coordenadas sindéticas:

    As orações coordenadas sindéticas são classificadas de acordo com a conjunção coordenativa que as introduz.

    Podem ser:

    - Aditivas: estabelecem ideia de adição, soma.

    Exemplo: Não venderemos a casa, nem (venderemos) o carro.

    São conjunções aditivas: e, nem, mas, também.

    - Adversativas: estabelecem oposição, adversidade.

    Exemplo: Gostaria de ter viajado, mas não tive férias.

    São conjunções adversativas: mas, porém, todavia, contudo, entretanto, no entanto.

    - Alternativas: estabelecem alternância.

    Exemplo: Siga o mapa ou peça informações.

    São conjunções alternativas: ou...ou, ora...ora, já...já, quer...quer, siga...siga.

    - Conclusivas: estabelecem conclusão.

    Exemplo: São todos cegos, portanto não podem ver.

    São conjunções conclusivas: portanto, logo, por isso, pois, assim.

    - Explicativas: estabelecem explicação.

    Exemplo: Senti frio, porque estava sem agasalho.

    São conjunções explicativas: que, porque, pois, porquanto.

    MUNDO EDUCAÇÃO.

  • Para mim o gabarito deveria ser D pois no item III não há oração coordenada.

    Nesse caso seria uma oração porque tem verbo, mas não se estabelece uma relação de coordenação perante outra oração principal.

  • Discordo do gabarito. Não existe coordenação em uma única oração. A análise de coordenação/ Subordinação se no período COMPOSTO. Não há que se falar dessa relação no período simples.
  • Gente aqui o "com" da alternativa III é preposição.

  • É bom pedir para um professor comentar a questão, talvez haja alguma ressalva. Fico com medo de desaprender com bancas assim.

  • Tome no copo

    Bizú, das coordenadas adversativas

  • Coordenação com apenas 1 oração ? QUE?

  • O pessoal que tem recurso tem de pedir o comentário do professor, visto que é uma questão recorrente nos concursos e também por haver ponto de vista diferente entre os gramáticos.

  • Como podemos analisar se uma oração é coordenada ou subordinada se o período é simples?

    Não entendi esse gabarito. Alguém consegue me explicar porque a oração III é coordenada assindética?

  • Assertiva A

    I- Oração coordenada sindética aditiva,

    II-oração coordenada sindética adversativa,

    III-oração coordenada assindética

  • Coordenação em período simples é a primeira vez que vejo

  • Nesse tipo de questão o q fazer: acaba de ler, marca erra e bola pra frente...sem comentários...se vc estudou aqui nessa questão vc tem que errar....

  • Tá fraquinho esse Qconcurso.

    Cadê a explicação?

    Como pode ser assindética?

  • A terceira ..acho que tem como ser coordenada ...pq é apenas uma oração ..não tem outra oração ao lado para sabermos se é coordenada ou não ...

    Acho que no caso aí seria apenas oração simples .

    o povo protestou, gritou, esbravejou . se fosse aassim poderíamos dizer que é oração coordenada assindética.. Duas oração que não dependem uma da outra ...e não tem conjunção ..

  • Galera, há oito semanas, comecei utilizar os MAPAS MENTAIS PARA CARREIRAS POLICIAIS, e o resultado está sendo imediato e absurdo, pois nosso cérebro tem mais facilidade em associar padrões, figuras e cores.

    Estou mais organizado e compreendendo grandes quantidades de informações;

    Retendo pelo menos 85% de tudo que estudo;

    E realmente aumentou minha capacidade de memorização e concentração;

     

    Obs.: Alguns mapas mentais estão gratuitos o que já permite entender essa metodologia.

    Para saber mais, clique no link da publicação fixada no topo da página:

    Super dicas de aprovação acelerada para carreiras policiais: https://www.facebook.com/carreiraspoliciais2.0

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------

    “FAÇA DIFERENTE”

    SEREMOS APROVADOS EM 2020!

     

  • Também discordo do gabarito. O item III possui período simples, pois possui apenas um verbo.
  • De fato! A leitura é cognitivamente clara.

    A primeira oração não é SINDÊTICA, mas ASSINDÊTICA, pois não há conj; mas a segunda têm uma conj; "E"~~>ADTIVA, que por sua vez trocando por "MAS" torna-se ADVERSATIVA.~~>MAS, CONTUDO, TODAVIA, NO ENTANTO, ENTRETANTO..etc....

    Vou ficando por aqui, até a próxima

  • I- Marina trabalha e cuida dos filhos. Temos uma oração coordenada (pois, os períodos são independentes) sindética ( pois, temos uma conjunção aditiva) aditiva.

    II- Eu queria ir ao cinema, mas tenho que estudar. Temos uma oração coordenada sindética adversativa.

    III-Todos estavam com sede. Temos um período simples. Há somente um verbo.

  • se comentar coloque o gabarito ajude o proximo

    GABARITO: A

  • Oque e ensinado e que para ser assindética tem que possuir vírgula, acaba logo com o português então já que só serve para fazer raiva.

ID
4897375
Banca
FAU
Órgão
Prefeitura de Apucarana - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

" Nunca esquecerei aquela noite..."


A noite, de Elie Wiesel, é um dos mais

populares relatos da barbárie nazista

HELIO GUROVITZ

10/07/2016 - 10h00 - Atualizado 10/07/2016 10h00


    Diante dos limites da linguagem para lidar com o horror, vários escritores sobreviventes do nazismo escolheram o suicídio. O poeta Paul Célan se lançou no Rio Sena. O psicólogo Bruno Bettelheim se asfixiou com um saco plástico. O escritor Primo Levi morreu ao cair – não por acidente, segundo a polícia – da escadaria de seu prédio em Turim. Elie Wiesel não. Morreu de causas naturais aos 87 anos, na semana passada. Mas não foi indiferente ao tormento. Consumido pela culpa de não ter salvado o pai no campo de Buchenwald, ficou anos em silêncio. Foi o escritor francês François Mauriac quem o convenceu a escrever. “Aquele olhar, como de um Lázaro levantado dos mortos, mas ainda prisioneiro nos confins sombrios por onde vagara, tropeçando entre os cadáveres da vergonha”, escreveu Mauriac sobre o primeiro encontro com Wiesel. “E eu, que acredito que Deus é amor, que resposta poderia dar ao jovem questionador, cujos olhos escuros ainda traziam o reflexo daquela tristeza angélica (…)?” Depois da conversa com Mauriac, Wiesel escreveu, compulsivamente, algo como 800 páginas em iídiche, idioma materno seu e da maioria dos judeus exterminados. O livro resultante, Un di velt hot geshvign (E o mundo silenciou), não saiu na íntegra. Com uma fração do tamanho original, foi publicado em francês em 1958, sob o título La nuit (A noite).


A noite, de Elie Wiesel é o livro da semana


    Entre as quase 60 obras que Wiesel produziu, A noite é a mais conhecida. Tornou-se um dos mais populares relatos da barbárie nazista, ao lado do Diário de Anne Frank e de É isso um homem?, de Primo Levi. Não fez sucesso no lançamento, nem mesmo depois de traduzido para o inglês, em 1960. Foi conquistando o público nos anos 1960 e 1970. Em 2006, voltou à lista de mais vendidos, escolhido pelo clube do livro da apresentadora Oprah Winfrey. A noite foi escrito com alta carga de sentimento – mas não é sentimental. Muito menos piegas. Não tem um olhar religioso ou vingativo. É tão somente um testemunho e, por isso mesmo, mais contundente. Narra o encontro de Wiesel, aos 15 anos, com o mal na forma mais absoluta. Do momento em que sua família é arrancada de casa até o instante em que, libertado de Buchenwald, ele enfim olha no espelho pela primeira vez em meses. “Das profundezas do espelho, um cadáver olhou de volta para mim”, diz. “O olhar nos seus olhos, enquanto olhavam os meus, nunca me deixou.”

    Dos quatro filhos da família Wiesel, Eliezer era o único menino. Na aldeia judaica de Sighet, passa seu tempo entre estudos rabínicos e as conversas com o zelador da sinagoga, que lhe dá acesso ao estudo da cabala, então proibido a quem tivesse menos de 30 anos. O zelador some, levado pelos nazistas. Por milagre, escapa dos campos e volta à aldeia, onde relata o extermínio. Ninguém acredita nele. Pensam que está louco. Pouco depois, os alemães segregam os judeus em dois guetos. A família Wiesel embarca então no trem da morte. Ao chegar ao complexo de Auschwitz Birkenau, na Polônia ocupada, a mãe e a irmã de 7 anos são separadas. As duas vão direto para as câmaras de gás (outras duas irmãs se salvariam). Pai e filho escapam, na seleção comandada pelo facínora Josef Mengele. São enviados ao campo de trabalho de Buna, onde sobrevivem a uma rotina de fome, tortura, doença e escravidão. Com a aproximação das tropas soviéticas, são levados numa marcha forçada de centenas de quilômetros. A maioria morre de exaustão. Na chegada a Buchenwald, o pai de Wiesel está doente, à beira da morte. O filho faz de tudo para tentar acudi-lo. Também exausto, acaba por largá-lo. Na noite fatídica, 29 de janeiro de 1945, Shlomo Wiesel é levado ao forno crematório.

    Dez anos se passariam até que Elie entendesse a única coisa que poderia dar sentido a sua vida depois: prestar testemunho; manter viva a memória. Silêncio e indiferença diante do mal, dizia, são um pecado maior. Sua voz se tornou, desde então, “a consciência da humanidade” e se fez ouvir por toda parte onde os mesmos crimes voltavam a ser cometidos – da Bósnia ao Camboja, de Ruanda a Darfur. Era a mesma voz daquele menino que, diante do mal absoluto, soube encontrar as palavras mais belas e pungentes: “Nunca esquecerei aquela noite, a primeira noite no campo, que transformou minha vida numa longa noite, sete vezes maldita e sete vezes selada. Nunca esquecerei aquela fumaça. Nunca esquecerei os pequenos rostos das crianças, cujos corpos vi tornados em coroas de fumaça sob um céu azul em silêncio. Nunca esquecerei aquelas chamas que consumiram minha fé para sempre. Nunca esquecerei o silêncio noturno que me despojou, por toda a eternidade, do desejo de viver. Nunca esquecerei aqueles momentos que assassinaram meu Deus e minh’alma e transformaram meus sonhos em pó. Nunca esquecerei isso, mesmo que seja condenado a viver tanto quanto o próprio Deus. Nunca”.

Adaptado: http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/heliogurovitz/noticia/2016/07/nunca-esquecerei-aquela-noite.html, acesso em 10 de jul, de 2016. 

Considere o período abaixo e marque a alternativa correta quanto à classificação da oração sublinhada:


Nunca esquecerei aquelas chamas que consumiram minha fé para sempre.

Alternativas
Comentários
  • Nunca esquecerei aquelas chamas que consumiram minha fé para sempre.

    → O que é um pronome relativo que pode ser substituído por as quais, pronomes relativos sempre introduzem orações subordinadas adjetivas. Com vírgula explicativa, sem restritiva.

    GABARITO. B

  • a oração adjetiva troque o que por as quais == pronome relativo

  • Alguem poderia explicar melhor?

  • GAB. B

    QUE - pronome relativo - Oração Subordinada Adjetiva (podendo ser explicativa ou restritiva)

    QUE - conjunção integrante - Oração Subordinada Substantiva (podendo ser subjetiva, objetiva direta, objetiva indireta, completiva nominal, predicativa, apositiva)

    "Nunca esquecerei aquelas chamas que consumiram minha fé para sempre." (PRONOME RELATIVO)

    "Nunca esquecerei aquelas chamas as quais consumiram minha fé para sempre." (PRONOME RELATIVO)

  • GABARITO B

    Quando vc troca o " que" por isso = Conjunção integrante - Introduz orações subordinadas substantivas.

    Quando vc troca o "que" por qual (ais ) - Pronome relativo - Introduz orações adjetivas

    Com virgulas - Explicativas

    Sem vírgulas - restritivas

    OBS:

    Oração coordenada x oração subordinada

    Coordenada = mantém independência em relação às outras orações.

    Subordinada - depende das outras para manter sentido.

    ex: É necessário / que vc venha.

  • A questão exige conhecimento em orações.

    A oração pode ser coordenada, que é independente. São classificadas em: sindética (com conjunção) e assindética ( sem conjunção).

    Pode ser subordinada, que é a oração que está diretamente ligada à oração principal. São classificadas em: subordinadas, substantivas e adjetivas.

    Analisaremos a frase abaixo e indicaremos a classificação da oração abaixo. Vejamos:

    Nunca esquecerei aquelas chamas que consumiram minha fé para sempre.

    Notem que o "que" pode ser trocado por "as quais", pois está retomando "chamas". Diante dessa informação, iremos analisar cada alternativa. Vejamos:

    a) Oração principal.

    Incorreta. Oração principal é aquela que depende de uma oração subordinada para ter seu sentido completo.

    Ex: João esperava que Maria chegasse.

    b) Oração subordinada adjetiva.

    Correta. Oração subordinada adjetiva é aquela que tem valor de adjetivo, pois cumpre papel de determinar um substantivo (nome ou pronome) antecedente. São iniciadas por pronome relativo (o qual, a qual, que, onde, em qual...). Desse modo, podemos afirmar que a oração em tela, é uma oração subordinada adjetiva, pois retoma algo anteriormente dito com a função de restringi- lo (qualificá- lo).

    c) Oração subordinada substantiva objetiva direta.

    Incorreta. A oração será substantiva quando iniciar por conjunção integrante, pode trocar essa oração inteira por ISSO. Será objetiva direta quando exercer função de objeto direto sobre a oração principal.

    Ex: Achamos (isso) que você deve partir imediatamente ( achamos o quê? ISSO).

    d) Oração coordenada assindética.

    Incorreta. Essa oração será de valor integral e não há conjunção.

    Ex: João saiu, comeu o bolo, não quis mais nada.

    e) Oração subordinada substantiva predicativa.

     Incorreta. Acrescentando sobre a explicação da alternativa C, essa será predicativa quando exercer valor predicativo sobre a oração principal.

    Ex: O problema é ( Esse) que o prazo para as inscrições já terminou (valor de caracterizar a oração anterior e está sendo ligado por um verbo de ligação, como grande maioria dos predicativos.

    GABARITO: B 

  • SE ANTES DO QUE TIVER UM VERBO SERÁ CONJUNÇÃO INTEGRANTE !

    SE ANTES DO QUE TIVER PRONOME OU SUBSTANTIVO SERÁ PRONOME RELATIVO !

  • Quando vou realizar a análise deste tipo de oração, tento identificar se o "que" é pronome relativo ou conjunção subordinativa integrante.

    Significa dizer que temos uma oração subordinada adjetiva (pode ser restritiva ou

    explicativa; se apresentar vírgulas é explicativa, sem vírgulas é restritiva)

    OBS.: como identificar se é pronome relativo?

    Tente substituir o "que" por "o qual", "os quais", "a qual" ou "as quais"

    Temos uma oração subordinada substantiva - exerce função de substantivo (pode ser: subjetiva, objetiva direta, objetiva indireta, completiva nominal, apositiva)

    Como identificar se o "que" é uma conjunção subordinativa integrante?

    Tente substituir a oração subordinada por "isso" "isto"

    Exemplo:

    Aguardo que você chegue

    Aguardo isso.

    Isso = que você chegue.

    Na questão temos a oração abaixo.

    Nunca esquecerei aquelas chamas que consumiram minha fé para sempre.

    Você poderia facilmente substituir o "que" por "as quais". Por que eu coloquei os quais? Porque estou realizando concordância com "chamas" (palavra feminina plural)

    Gabarito: B - Oração subordinada adjetiva.

    Ainda poderíamos complementar dizendo que ela é uma oração subordinada adjetiva restritiva (não há vírgulas)

  • A frase sublinhada caracteriza o substantivo "chamas", sendo adjetiva.

  • Sobre as orações coordenadas e subordinadas, convém o registro:

    → As orações coordenadas são independentes e podem ser arroladas em sindéticas (prendem-se às demais por conjunção coordenativa) e assindéticas (estão justapostas, ou seja, apõem-se a outras sem intermédio de conectivo);

     → As orações subordinadas são dependentes e exercem função sintáticas. Desdobram-se em adjetivas (função sintática de adjunto adnominal), adverbiais (função sintática de adjunto adverbial) substantivas (múltiplas funções sintáticas, p.ex. sujeito, complemento nominal, predicado, objeto, etc.).

    Nunca esquecerei aquelas chamas que consumiram minha fé para sempre.

    Primeiramente, analise o pronome relativo "que". Este resgata um substantivo (chamas), de modo que exerce função de sujeito e introduz uma oração classificada em adjetiva restritiva (não há marcação, na escrita, da pausa). É ainda oportuno citar que essa oração exerce função sintática de adjunto adnominal, como toda oração adjetiva, seja explicativa, seja restritiva.

    a) Oração principal.

    Incorreto. A oração principal é independente. No caso em tela, a principal é "nunca esquecerei aquelas chamas";

    b) Oração subordinada adjetiva.

    Correto. Vide explanação acima;

    c) Oração subordinada substantiva objetiva direta.

    Incorreto. Esse tipo de oração exerce função sintática de objeto direto. Ex.: Perguntei-lhe quando iria casar.

    d) Oração coordenada assindética.

    Incorreto. Esse tipo de oração não se conecta a outras por meio de conectivos. Ex.: Cheguei a minha casa, banhei-me, dormi;

    e) Oração subordinada substantiva predicativa.

    Incorreto. Esse tipo de oração exerce função sintática de predicado. Ex.: Para alguns a pátria onde se está bem.

    Letra B

  • observe que se trocarmos o que por qual, dá ideia de pronome relativo. introduzindo oração adjetiva restritiva.


ID
4907302
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa que NÃO apresenta orações coordenadas:

Alternativas
Comentários
  • A- Como queria ser juiz, dedicou-se para valer aos estudos. É oração subordinada, não tem conectivo (Como queria ser juiz?? exige um complemento para ter sentido);

    B- O partido conservador perdeu, pois obteve 20 votos aquém do necessário para a maioria absoluta. Oração coordenada Conclusiva;

    C- Varri chão, lavei banheiro, pagava pra trabalhar. Oração coordenada aditiva- enumeração objetiva;

    D- Com a diminuição dos recursos, os projetos se fragilizam e as ações se tornam provisórias e descontinuadas. Oração coordenada aditiva;

    E- O Estatuto da Criança e do Adolescente trouxe muitos avanços, mas ainda se buscam melhorias. Oração coordenada adversativa.

  • C- Varri chão, lavei banheiro, pagava pra trabalhar. Oração coordenada aditiva- enumeração objetiva; (Oração Coordenada Assindetica), não tem conjunção.

  • Amigos, não entendi a questão C. Pra mim é assindética. Explique-me por favor.

  • Como queria ser juiz, dedicou-se para valer aos estudos.

    Oração subordinada adverbial causal.

    Para ficar mais claro, substitua o "como" por "porque".

    GABARITO: A

  • quando uma estrutura já se inicia com uma conjunção, ela é subordinada!

  • As orações subordinadas adverbiais são chamadas assim porque exercem função sintática própria de advérbio em relação à oração principal. Isto é, elas exercem a função de adjunto adverbial. São iniciadas pelas conjunções subordinativas

    Como queria ser juiz, dedicou-se para valer aos estudos.

    Ele já inicia com uma noção causal.

    Bons estudos!

  • Como iniciando oração tem valor de causa.

    Já que queria ser...

  • Gostaria de pedir uma ajuda:

    Qual é a classificação do verbo "dedicou-se"? Qual é o seu complemento? Quem é o sujeito?

  • Questão com dois gabaritos.

    → As orações coordenadas são independentes e podem ser arroladas em sindéticas (prendem-se às demais por conjunção coordenativa) e assindéticas (estão justapostas, ou seja, apõem-se a outras sem intermédio de conectivo);

     → As orações subordinadas são dependentes e exercem função sintáticas. Desdobram-se em adjetivas (função sintática de adjunto adnominal), adverbiais (função sintática de adjunto adverbial) substantivas (múltiplas funções sintáticas, p.ex. sujeito, complemento nominal, predicado, objeto, etc.).

    a) Como queria ser juiz, dedicou-se para valer aos estudos.

    Correto. Há oração subordinada adverbial causal (veja a conjunção "como" introduzindo a causa do fato expresso na oração principal);

    b) O partido conservador perdeu, pois obteve 20 votos aquém do necessário para a maioria absoluta.

    Correto. Há oração subordinada adverbial causal. Tanto isso é verdade que a oração pode ser reduzida de infinitivo: "Por obter 20 votos aquém do necessário para a maioria, o partido conservador perdeu". Se fosse coordenada explicativa, seria impossível reduzi-la. Essa opção de resposta, destarte, apresenta plena validade;

    c) Varri chão, lavei banheiro, pagava pra trabalhar.

    Incorreto. Há duas orações coordenadas assindéticas (as duas primeiras). A última é subordinada adverbial final;

    d) Com a diminuição dos recursos, os projetos se fragilizam e as ações se tornam provisórias e descontinuadas.

    Incorreto. Há três orações coordenadas: uma assindética (a primeira) e a última sindética aditiva;

    e) O Estatuto da Criança e do Adolescente trouxe muitos avanços, mas ainda se buscam melhorias.

    Incorreto. Há uma oração coordenada sindética adversativa.

    Letras A e B

  • Letra A

    Oração subordinada adverbial causal.

  • Como queria ser juiz, dedicou-se para valer aos estudos.

    Oração causal intercalada , virgula obrigatoria

    Causais

    *COMO

    UMA VEZ QUE,

    PORQUANTO

    NA MEDIDA EM QUE

    JA QUE

    PORQUE

    #ESTUDA GUERREIRO

    FÉ NO PAI QUE SUA APROVAÇÃO SAI !

  • Vamos tomar cuidado: orações explicativas são coordenadas e não subordinadas (a menos que estejamos falando de orações adjetivas). A B desta questão tbm é uma oração subordinadas causal (adverbial), mas o elaborador a toma como uma coordenada explicativa. Em termos semânticos, são muito próximas. Mas a A deixa ainda mais claro que é causal, o que facilita a resposta.

  • Aline, acerca da assertiva A:

    1) dedicou-se para valer aos estudos. (Voz Reflexiva);

    2) Quem se dedica, se dedica A ALGOVTI (aos estudos);

    3) Quem se dedicou aos estudos? (Ele/Ela) → Sujeito oculto/desinencial/elíptico.

  • Oração subordinada adverbial causal,pois o ''Como'' na início da oração representa o '' Já que'' na qual se enquadra no tipo das subordinadas causais,portanto alternativa A.

  • Li sobre isso em algum lugar, posso estar enganado, mas acredito que o que faz a letra B ser uma oração coordenada explicativa e não subordinada adverbial causal é a presença da VÍRGULA. É característico das orações coordenadas explicativas essa pausa, indicando que o termo posterior é uma explicação. Se a mesma oração fosse reescrita sem a vírgula ela seria subordinada adverbial causal, uma vez que estaria passando a ideia de causa e consequência.

  • QUESTÃO TRANQUILA BASTA DOMINAR CONJUNÇÕES E SABER SOBRE VÍRGULA QUE OCULTA TERMOS NA SENTENÇA.

    PPMG


ID
5036692
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
Câmara de Três Rios - RJ
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o poema para responder às próximas quatro questões.

Soneto de separação. (Vinícius de Moraes).

De repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto.

De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fez-se o pressentimento
E do momento imóvel fez-se o drama.

De repente, não mais que de repente,
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho, o que se fez contente.

Fez-se do amigo próximo, o distante,
Fez-se da vida, uma aventura errante,
De repente, não mais que de repente.

Na primeira estrofe, o terceiro verso (E das bocas unidas fez-se a espuma), temos uma oração coordenada:

Alternativas
Comentários
  • Letra (B)

    Para quem marcou letra "A", não pode ser assindética pois possui conjunção "E" que é aditiva, dá ideia de adicionar, incluir ideias, que é o caso do enunciado...

  • Assertiva B

    (...) (E das bocas unidas fez-se a espuma) = Sindética aditiva.

  • GABARITO - B

    Sindética - com conjunção

    Assindética - Sou Sem conjunção.

    Bons estudos!


ID
5051470
Banca
AV MOREIRA
Órgão
Prefeitura de Nossa Senhora de Nazaré - PI
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

No período “Não tinham cidades com bonitos edifícios, não falavam grego e não tinham escrita”, a oração destacada se classifica como;

Alternativas
Comentários
  • “Não tinham cidades com bonitos edifícios, não falavam grego e não tinham escrita

    → Temos um período composto por coordenação, a conjunção e introduz uma oração coordenada sindética aditiva.

    GABARITO. B

  • GAB B

    Achou uma conjunção coordenada aditiva (e, nem, bem como, não só...mas também).Desconfie, elas iniciaram uma oração coordenada sindética aditiva.

  • Sobre as orações, convém dois aspectos:

    → As orações coordenadas são independentes e podem ser arroladas em sindéticas (prendem-se às demais por conjunção coordenativa) e assindéticas (estão justapostas, ou seja, apõem-se a outras sem intermédio de conectivo);

     → As orações subordinadas são dependentes e exercem função sintáticas. Desdobram-se em adjetivas (função sintática de adjunto adnominal), adverbiais (função sintática de adjunto adverbial) substantivas (múltiplas funções sintáticas, p.ex. sujeito, complemento nominal, predicado, objeto, etc.).

    Inspecionemos a estrutura em tela:

    “Não tinham cidades com bonitos edifícios, não falavam grego e não tinham escrita

    1ª oração: "não tinham cidades com bonitos edifícios" = oração coordenada assindética;

    2ª oração: "não falavam grego" = oração coordenada assindética;

    3ª oração: "e não tinham escrita" = oração coordenada sindética aditiva.

    Letra B

  • ✅Letra B

    Coordenada por ser INDEPENDENTE.

    Sindética por haver SÍNDETO.

    Adição por dar a ideia de ADIÇÃO.

    Conjunções aditivas = e, nem, não só...mas também, tampouco, tanto...quanto.

    Bons estudos!!!

  • [GABARITO: LETRA B]

    Sindéticas: são orações coordenadas introduzidas por conjunção.

    Exemplo: Deve ter chovido à noite, pois o chão está molhado.

    Assindéticas: são as orações coordenadas que não são introduzidas por conjunção.

    Exemplo: Tudo passa, tudo corre: é a lei.

    Orações coordenadas sindéticas:

    As orações coordenadas sindéticas são classificadas de acordo com a conjunção coordenativa que as introduz.

    Podem ser:

    - Aditivas: estabelecem ideia de adição, soma.

    Exemplo: Não venderemos a casa, nem (venderemos) o carro.

    São conjunções aditivas: e, nem, mas, também.

    - Adversativas: estabelecem oposição, adversidade.

    Exemplo: Gostaria de ter viajado, mas não tive férias.

    São conjunções adversativas: mas, porém, todavia, contudo, entretanto, no entanto.

    - Alternativas: estabelecem alternância.

    Exemplo: Siga o mapa ou peça informações.

    São conjunções alternativas: ou...ou, ora...ora, já...já, quer...quer, siga...siga.

    - Conclusivas: estabelecem conclusão.

    Exemplo: São todos cegos, portanto não podem ver.

    São conjunções conclusivas: portanto, logo, por isso, pois, assim.

    - Explicativas: estabelecem explicação.

    Exemplo: Senti frio, porque estava sem agasalho.

    São conjunções explicativas: que, porque, pois, porquanto.

    FONTE: MUNDO EDUCAÇÃO.

  • oração coordenada sindética aditiva está relacionada a noção de soma, de adição, de acrescentar acontecimentos ou fatos.

     “Não tinham cidades com bonitos edifícios, não falavam grego e não tinham escrita”. (da sentido de adição, de acrescentar algo a mais)

  • Galera, há oito semanas, comecei utilizar os MAPAS MENTAIS PARA CARREIRAS POLICIAIS, e o resultado está sendo imediato e absurdo, pois nosso cérebro tem mais facilidade em associar padrões, figuras e cores.

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    SEREMOS APROVADOS EM 2021!

     

  • Coordenada Sindética Aditiva = acrescentamento, adição

    e, nem ( e não ), tampouco, não só...mas também, não só...como também, senão também, tanto...como , não apenas, ou = e.

    Sua Pesquisa é clara e objetiva

    Ele não so entrou na sala como também dirigiu-se aos pais.

  • Sintéticas Aditivos: e, nem, não só, mas também, mas ainda, como assim. São os que conheço.
  • Item B


ID
5051944
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Câmara de Arcos - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

    Como é sabido, a infância não é algo que tenha existido desde sempre. Crianças sempre existiram, obviamente, mas o que entendemos por infância é um conceito recente em termos históricos. Basta lembrar que muitos de nós tiveram avós que trabalhavam na roça desde cedo e que se casavam aos 12, 13 anos. E só não se casavam antes porque o ato de casar estava ligado ao ato de engravidar. Assim, era necessário esperar a primeira menstruação não da menina, mas da mulher.

    É comum pessoas que visitam povos indígenas ou comunidades ribeirinhas da Amazônia se espantarem com a diferença do que é ser uma criança para esses povos e comunidades. O primeiro espanto costuma ser o fato de que meninos e meninas mexem com facas, em geral bem grandes, no cotidiano. Fazem quase tudo o que um adulto faz. Nadam sozinhas no rio, escalam árvores altas, cozinham, caçam e pescam. Aprendem com os adultos e com as crianças mais velhas.

    Não é que não se tenha cuidado com as crianças, mas o cuidado tem outras expressões e significados, obedece a outro entendimento da vida, variando de povo a povo. Dias atrás um amigo estava numa aldeia indígena e viu um menino pequeno ligando um motor de barco. Ele de imediato avisou ao pai que o filho estava mexendo com algo que poderia ser perigoso. O pai limitou-se a dizer, devolvendo o espanto: “Mas este é o motor dele”.

    É possível concluir que, nesta aldeia, para este povo, assim como para outras comunidades que vivem uma experiência diversa de ser e de estar no mundo, ser criança é outra coisa. O que quero sublinhar aqui é que nada é dado e determinado no campo da cultura. A infância foi inventada pela sociedade ocidental e continua sendo inventada dia após dia. Não existe nenhuma determinação acima da experiência de uma sociedade – e dos vários conflitos e interesses que determinam essa experiência – sobre o que é ser uma criança.

    Nesta época, na sociedade ocidental, a criança deve ser protegida de tudo. Mas não só. Há um esforço de apagamento de que a criança tem um corpo. Não um corpo para o sexo. Mas um corpo erotizado, no sentido de que meninos e meninas têm prazer com seu próprio corpo, têm um corpo que se experimenta.

    Esse apagamento do corpo da criança se entranha na vida cotidiana e também na linguagem. Eu mesma costumava escrever nos meus textos: “homens, mulheres e crianças fizeram tal coisa ou estão sofrendo tal coisa”, ou qualquer outro verbo. Até que uma amiga me chamou a atenção de que crianças têm sexo, e eu as estava castrando no meu texto. Então, passei a escrever: “homens e mulheres, adultos e crianças...”. Conto isso apenas para mostrar que rapidamente internalisamos uma percepção geral como se fosse um dado da natureza e, na medida que a assumimos como fato, paramos de questioná-la.

    Quando os adultos tentam apagar o corpo das crianças, criam um grande problema para as crianças. E para si mesmos. É um fato que as crianças têm sexualidade. Não é uma escolha ideológica. Essa experiência é parte da nossa espécie e de várias outras. Qualquer pessoa que tenha filhos saudáveis ou acompanhe crianças pequenas próximas sabe que elas se tocam e descobrem que seus pequenos corpos podem lhes dar prazer. E esta já se mostrou uma experiência fundamental para uma vida adulta responsável e prazerosa no campo da sexualidade, que respeite o corpo e o desejo do outro, assim como o próprio corpo e o próprio desejo.

    Qualquer adulto que não recalcou sua memória destas experiências com o corpo se vai lembrar delas se for honesto consigo mesmo. Quem tem corpo, tem sexualidade. O que não pode ter é violência contra esses corpos.


(Texto especialmente adaptado para esta prova. Disponível em: https://brasil.elpais.com/brasil/2018/03/12/opinion/1520873905_5719 40.html. Acesso em: 12/12/2019.)

No excerto “Nadam sozinhas no rio, escalam árvores altas, cozinham, caçam e pescam.” (2º§), quantas orações coordenadas assindéticas podem ser identificadas?

Alternativas
Comentários
  • Nadam sozinhas no rio, escalam árvores altas, cozinham, caçam e pescam.”

    → Orações coordenadas assindéticas são as orações que não apresentam síndeto, ou seja, conjunção em sua estrutura. Temos quatro orações no período.

    GABARITO. C

  • A ultima é Sindética... " caçam e pescam." ligada pela conjunção aditiva "e".

  • Nadam sozinhas no rio, (primeira oração) escalam árvores altas, (segunda oração) cozinham, (terceira oração) caçam e pescam. (quarta oração)”

    Cuidado pois você pode colocar "pescam" como sendo oração assindéticas.

    No caso em tela ele esta associado ao verbo caçam por meio de uma oração coordenada sindética aditiva colocando a noção de soma, de adição, de acrescentar acontecimentos ou fatos.

  • ORAÇÃO é uma frase que tenha um verbo.

    GAB. C

  • Nadam sozinhas no rio, (primeira oração) escalam árvores altas, (segunda oração) cozinham, (terceira oração) caçam (quarta oração)”

    Creio que a maioria errou por pensar que "caçam e pescam" fosse uma oração SINDÉTICA por possuir o conectivo "e".

    Na verdade estariam certos se "caçam e pescam" fosse uma oração, porém é um PERÍODO composto por duas orações..... caçam(primeira oração) e e pescam(segunda oração). Devemos fazer a seguinte pergunta para o conectivo, "quem ele uniu?" , a resposta foi o "pescam" , logo consideramos uma oração coordenada ligada por um conectivo, assim sendo SINDÉTICA.


ID
5058133
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Capanema - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A família humana

   Não acho que tudo tenha piorado nos dias atuais. Nunca fui saudosista. Prefiro a comunicação imediata pela internet a cartas que levavam meses. Gosto mais de trabalhar no computador do que de usar a velha máquina de escrever (que tinha lá seu charme). No whats ou outros, falo instantaneamente com amigos e familiares aqui perto, do outro lado do mundo – os afetos se multiplicam, se consolidam, circulam mais emoções. Nossa qualidade de vida melhorou em muitas coisas, mas serviços essenciais entre nós andam deteriorados, uma vasta parcela da humanidade ainda vive em nível de miséria.
   São as contradições inacreditáveis de um sistema onde cosmólogos investigam espaços insuspeitados, cada dia trazendo revelações intrigantes, mas ainda sofre e morre gente nos corredores de hospitais sobrecarregados, milhões de crianças morrem de fome, outros milhões nunca chegam à escola, ou brincam diante de barracos com barro feito de água e esgoto. 
   Minhas repetições são intencionais, aqui, nos romances, até nos poemas. Retorno a temas sobre os quais eu mesma tenho incertezas. Que envolvem antes de mais nada ética, moralidade, confiança. Decência: pois é neles que eu aposto, nos decentes que olham para o outro – que somos todos nós, do gari ao intelectual, da dona de casa à universitária, dos morenos aos louros de olhos azuis – com atenção e respeito.
   Estudos recentes sobre história das culturas revelam dados sobre tempos em que a parceria predominou sobre a dominação: entre povos, entre grupos, entre pessoas. Mas o mesmo ser humano que busca o amor anseia pela dominação nas relações pessoais, internacionais, de gênero, de idade, de classe.
   E se tentássemos mais parceria? Na verdade não acredito muito nisso, a não ser que a gente dê uma melhorada em si mesmo. É possível que em algumas décadas, ou mais, a miscigenação será generalizada, superados os conflitos raciais às vezes trágicos. Teremos uma miscigenação densa de cores, formas, idiomas e culturas.
   Origem, dinheiro ou tom de pele vão interessar menos do que caráter e lealdade, a produtividade e competência menos do que a visão de mundo e a abertura para o outro, a máquina importará tanto quanto o sonho, a hostilidade não vai esmagar a esperança, e não teremos de dominar o outro tentando construir uma civilização.
    Talvez eu hoje tenha acordado feito uma visionária ingênua: não é inteiramente ruim, isso se chama esperança de que um dia predomine, sim, a família humana. “E aí?”, perguntarão. “Sem conflito, sem cobiça, sem alguma opressão e alguma guerrinha, qual a graça?”
    Aí, não vamos bocejar como anjos entediados, mas crescer mais, e mais, em caráter, sabedoria, harmonia, e – por que não? – algum tipo de felicidade.
(LUFT, Lya. A família humana.Disponível em: https://gauchazh.clicrbs. com.br/colunistas/lya-luft/noticia/2019/06/a-familia-humana-cjx6p12 mq01ro01o9obgwdbq6.html. Acesso em: 06/04/2020.)

Em relação ao trecho “Nossa qualidade de vida melhorou em muitas coisas, mas serviços essenciais entre nós andam deteriorados, (...)” (1º§), marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) É formado por uma oração coordenada assindética.
( ) É formado por uma oração coordenada sindética adversativa.
( ) A conjunção “mas” pode ser substituída por “logo”, sem provocar alteração de sentido.
( ) A conjunção “mas” pode ser substituída por “todavia”, sem provocar alteração de sentido.
A sequência correta está em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E

    (F) É formado por uma oração coordenada assindética. 

    Orações assindéticas são aquelas que não têm a presença de conjunções. E na frase assinalada temos a conjunção mas.

    (V) É formado por uma oração coordenada sindética adversativa. 

    Oração coordenada adversativa possui a noção de oposição, de contrário, quebra de expectativa. 

    Conjunções: Mas, porém, contudo, todavia, no entanto, entretanto, ainda assim, etc...

    (F) A conjunção “mas” pode ser substituída por “logo”, sem provocar alteração de sentido. 

    O logo é uma conjunção conclusiva (transmite ideia de conclusão), sendo assim a alteração provocaria mudança no sentido do texto.

    (V) A conjunção “mas” pode ser substituída por “todavia”, sem provocar alteração de sentido.

    Ambas são conjunções adversativas.

  • Espera um pouco. No caso, são duas orações. A primeira, que é coordenada assindética, e a segunda, que é coordenada sindética adversativa. Ou não?

  • Respondi por eliminação e acertei, mas a primeira é uma oração coordenada assindética. A frase possui uma assindética e uma adversativa!

  • Adversativas: ligam duas orações ou palavras, expressando ideia de contraste ou compensação. São elas: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante. Por exemplo: Tentei chegar mais cedo, porém não conseguiu.

  • Para questões futuras:

    I) Assindéticas : Sou Sem conjunção.

    Sindéticas : Com conjunção.

    ____________________________________

    II) Adversativas :

    mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante.

  • Houve um erro na questão. A frase possui duas orações - uma assindética e outra sindética.

  • Nesse tipo de questão, acredito que o pessoal tem confundido as coisas. Nas orações coordenadas existem, de fato, duas ou mais orações independentes entre si. Contudo, quanto à classificação em sindéticas ou assindéticas, é necessário analisar a conexão entre as orações; caso tenha conjunção, será sindética; caso não tenha, será assindética.

    Assim, na primeira oração do referido texto, embora possamos classificá-la como oração coordenada, não é possível determinar como assindética ou sindética, pois ela, sozinha, não estabelece relação com nenhuma outra; já quando observada a segunda oração, esta sim podemos classificar em coordenada sindética, visto que está conectada à outra oração por meio de conjunção.

    Em resumo, só poderíamos classificar em sindética ou assindética analisando a relação (ou ligação) entre as orações, mas nunca analisando uma oração isoladamente. Isso porque essa classificação serve apenas para determinar se há uma conjunção coordenativa ligando as orações ou não.

  • Diante da polêmica envolvendo a primeira assertiva da questão, é prudente tecermos algumas considerações.

    Que pese haver confusão e visões destoantes quando do assunto em questão, já deixo claro que considero a posição adotada pela presente banca como a mais acertada.

    Quando falamos de orações, mais precisamente de orações coordenadas, estamos basicamente falando de orações que, quando juntas em um mesmo período, não exercem função sintática umas sobre as outras, sendo as relações de coordenação encontradas basicamente no campo semântico. Essa relação entre orações coordenadas pode ocorrer de duas formas básicas: com uso de conjunção ou sem uso de conjunção.

    É nesse ponto que a classificação quanto ao síndeto se mostra relevante. De forma sucinta, referida classificação irá nos dizer se a oração possui ligação com outra oração sem uso de conjunção (assindética) ou se possui ligação com outra oração com uso de conjunção (sindética).

    Tomemos como exemplo um período composto por coordenação:

    "Pedro foi ao mercado e comprou leite".

    Sendo o período composto por duas orações coordenadas "Pedro foi ao mercado" e "(Pedro) comprou leite" surge a possibilidade de as classificarmos quanto a presença ou ausência de conjunção.

    Não gera grandes duvidas a classificação da segunda oração, "(Pedro) comprou leite", visto estar inserida por conjunção aditiva "e", classificando-se irrefutavelmente como coordenada sindética aditiva. Mas e a primeira oração ? Aqui, infelizmente, na opinião deste professor que vos escreve, muitas bancas e gramáticos erram.

    Se estamos classificando as orações quanto ao modo de ligação com outras orações, é mister percebermos que a primeira oração, "Pedro foi ao mercado", está ligada a apenas um oração (no caso a segunda oração já analisada) e que tal ligação ocorre com uso de conjunção, de modo que ilógico seria a classificarmos como assindética, vez que tal classificação basicamente nos diz que ela estaria então ligada a alguma outra oração sem uso de síndeto.

    Mais coerente é classificarmos ambas as orações como coordenadas sindéticas, pois ligadas com uso de conjunção.

  • ( F ) É formado por uma oração coordenada assindética.  FALSO PQ ORAÇAO ASSINDETICA DIZ QUE NÃO TEM CONECTIVOS TEM O (MAS)

    ( V ) É formado por uma oração coordenada sindética adversativa. SIM , O USO DO (MAS)

    (  F ) A conjunção “mas” pode ser substituída por “logo”, sem provocar alteração de sentido. O CONECTIVO (LOGO) É CONCLUSIVO O (MAS) ADVERSATIVO .

    ( V ) A conjunção “mas” pode ser substituída por “todavia”, sem provocar alteração de sentido. A sequência. SIM! (TODAVIA) É ADVERSATIVO

  • Nesse tipo de questão, acredito que o pessoal tem confundido as coisas. Nas orações coordenadas existem, de fato, duas ou mais orações independentes entre si. Contudo, quanto à classificação em sindéticas ou assindéticas, é necessário analisar a conexão entre as orações; caso tenha conjunção, será sindética; caso não tenha, será assindética.

  • A banca Consulplan considera que as duas orações são sindéticas mesmo havendo um único síndeto. Não é o posicionamento de outras bancas.

  • Nossa qualidade de vida melhorou em muitas coisas, mas serviços essenciais entre nós andam deteriorados"

    Oração Principal: "Nossa qualidade de vida melhorou em muitas coisas";

    "Essa é a oração principal e não possui nenhuma conjunção então deveria ser considerada Oração coordenada assindética ! "

  • assíndeto, ausência de conjunção 

  • Mas então qual a classificação da primeira oração "Nossa qualidade de vida melhorou em muitas coisas"? Alguém pode me ajudar?

  • ( ) É formado por uma oração coordenada assindética. 

    FALSO, As orações coordenadas assindéticas são caracterizadas pelo período composto justaposto, ou seja, não são ligadas através de nenhum conectivo.

    Exemplos:

    • Chegamos na praia, nadamos, jogamos, comemos.

    ( ) É formado por uma oração coordenada sindética adversativa. 

    VERDADEIRO, As orações coordenadas sindéticas adversativas são aquelas que transmitem uma ideia de oposição ou de contraste.

    Os conectivos que coordenam as orações adversativas são: e, mas, contudo, todavia, entretanto, porém, no entanto, ainda, assim, senão, etc.

    Exemplos:

    • Eles queriam sair, porém, estava chovendo.

    ( ) A conjunção “mas” pode ser substituída por “logo”, sem provocar alteração de sentido. 

    FALSO, "LOGO" Indica a ideia de conclusão.

    Conectivos: Logo, pois, portanto, por conseguinte, por isso, assim, sendo assim, por conta disso.

    ( ) A conjunção “mas” pode ser substituída por “todavia”, sem provocar alteração de sentido.

    VERDADEIRO, Os conectivos : e, mas, contudo, todavia, entretanto, porém, no entanto, ainda, assim, senão. Podem ser substituidos sem alterar o sentido.

    GAB. LETRA E


ID
5059315
Banca
CPCON
Órgão
Câmara de Cerro Corá - RN
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A construção dos períodos requer o conhecimento dos mecanismos de combinação oracional e das funções sintáticas, que, articulado ao de pontuação, resulta na boa formação dos textos, como demonstra o fragmento abaixo transcrito. Feita a leitura deste, estabeleça a correspondência entre a classificação sugerida e as respectivas orações.


“Como exemplo da irresponsabilidade, cito as caixas-d'água. O fiscal chega na casa, vasculha o terreno minuciosamente, explica os riscos, deixa um panfleto sobre o tema, notifica quando necessário e, para finalizar, pergunta sobre a caixa-d'água. O morador, já sem muita paciência com aquela “invasão domiciliar”, diz que a caixa está ok, que se encontra fechada. O fiscal sai, e entra o drone, que, do alto, mostra que aquela caixa-d'água, além de não ter tampa, é um criadouro de mosquitos”.


1. Oração subordinada substantiva objetiva direta.

2. Oração subordinada adjetiva explicativa.

3. Orações coordenadas aditivas (assindéticas).

4. Orações coordenadas aditivas (sindéticas).


( ) O fiscal chega na casa, vasculha o terreno, explica os riscos, deixa um panfleto sobre o tema, .... e pergunta sobre a caixa-d’água

( ) O morador diz que a caixa está ok, que se encontra fechada.

( ) O fiscal sai, e entra o drone,... 

( ) entra o drone, que mostra que aquela caixa é um criadouro de mosquitos.


A correlação está representada CORRETAMENTE na alternativa:

Alternativas
Comentários
  • (3 ) O fiscal chega na casa, e vasculha o terreno, e explica os riscos,e deixa um panfleto sobre o tema, .... e pergunta sobre a caixa-d’água (Orações coordenadas aditivas assindéticas).

    (1 ) O morador diz que(ISSO) a caixa está ok, que se encontra fechada. (Oração subordinada substantiva objetiva direta).

    ( 4) O fiscal sai, e entra o drone,...( Orações coordenadas aditivas (sindéticas).

    (2 ) entra o drone, que mostra que aquela caixa é um criadouro de mosquitos.(pronome relativo).

    abraços.

  • Vamos à questão!

    (3) O fiscal chega na casa, vasculha o terreno, explica os riscos, deixa um panfleto sobre o tema, .... e pergunta sobre a caixa-d’água lembre-se, assindética sou sem conjunção.

    (1) O morador diz que isso a caixa está ok, que se encontra fechada. conjunção integrante e consequentemente uma oração subordinada substantiva objetiva direta.

    (4) O fiscal sai, e entra o drone,... sindética aditiva.

    (2) entra o drone, o qual que mostra que aquela caixa é um criadouro de mosquitos.

  • Na grande maioria das questões de concursos a palavra que introduz orações adjetivas é o pronome relativo QUE

    ATENÇÃO: A PALAVRA (QUE) TEM VÁRIAS FUNÇÕES SINTÁTICAS.

    IREMOS VER AS DUAS MAIS FREQUENTES EM CONCURSOS.

    DUAS PRINCIPAIS FUNÇÕES DE (QUE).

    CONJUNÇÃO INTEGRANTE: • VERBO +QUE/ ORAÇÃO SUBSTANTIVA.

    • PAULO PENSAVA QUE AMAVA MARIA.

    PRONOME RELATIVO: SUBSTANTIVO+QUE / ORAÇÃO ADJETIVA/ • MARIA QUE MORA AO LADO SE CASOU.

    • ADJETIVO+QUE= PRONOME RELATIVO ORAÇÃO ADJETIVA. A CRIANÇA FELIZ QUE CONHECI É ESTUDIOSA.

    TODA VEZ QUE A PALAVRA (QUE) FOR PRONOME RELATIVO OCORRE ORAÇÃO ADJETIVA.

    Orações subordinas adjetivas se dividem em duas: restritiva // explicativa

    Oração subordinada adjetiva explicativa

    • Presença de virgulas ,a primeira virgula sempre antes do pronomes relativos QUE/CUJO (A)/ONDE/QUAL ...

    • O leite, que é branco ,azedou.

    • A idosa , que é vaidosa , adora enfeites.

    • Jesus , que nos ama, perdoa nossos pecados.

    PODE OCORRER ORAÇÃO ADJETIVA EXPLICATIVA COM SINAL DE PARENTENSES OU TRAVESSÃO.

    Oração subordinada adjetiva restritiva

    Dica um : vá atrás do pronome relativo QUE

    Dica dois : antes de QUE precisa vir substantivo ou adjetivo. ATENÇÃO : nunca virá verbo antes de QUE em especial o verbo transitivo direto,.

    Dica três: ausência de virgulas.

    Dica quatro : específica um atributo.

    • O homem que pratica esporte é sadio .

    • A mulher que luta pelos seus direitos exerce sua cidadania.

    • A concentração máxima que todo concurseiro precisa.

    • Esta é a moça cuja beleza me encantou.

    orações adjetivas costumam ficar no meio da oração principal.

    COMO O CESPE PODE COBRAR ORAÇÕES ADJETIVAS.

    • 1. O CESPE PERGUNTA SE MANTEM A CORREÇÃO GRAMATICAL AO SE RETIRAR A VIRGULA ANTES DOS PRONOMES RELATIVOS: QUE /CUJA/CUJA/QUEM/...

    • RESPOSTA : SIM ,MAS MUDA O SENTIDO,POIS AO SE RETIRAR A VIRGULA, A ORAÇÃO DEIXA DE SER EXPLICATIVA E PASSA A SER RESTRITIVA OU VICE VERSA.

    • O homem , que é mortal, morrerá. Explicação.

    • O homem que é mortal morrerá . restrição.

    TODA VEZ QUE UMA QUESTÃO COBRAR ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA / SIGA ESSE RACIOCÍNIO:

    • PRIMEIRO LOCALIZE AS ALTERNATIVAS QUE CONTENHAM A PALAVRA QUE )/(CUJO)/(CUJA)/(QUAL)/( GRIFE-AS.

    • SEGUNDO CONFIRME SE A PALAVRA (QUE)É PRONOME RELATIVO PARA ISSO UTILIZE OS MACETES JÁ EXPLICADO.

    • TERCEIRO:SE VIER SUBSTANTIVO/OU ADJETIVO ANTES DE QUE) ELE SERÁ PRONOME RELATIVO E CONSEQUENTEMENTE ORAÇÃO SERÁ ADJETIVA RESTRITIVA SEM VIRGULAS ANTES DE QUE OU EXPLICATIVA CASO VENHA VIRGULA ANTES DE QUE. Dário

    Gostei

    (0)

    Respostas

    (0)

  • gaba D

    troque o QUE por ISSO. Deu sentido? Sim → esse QUE introduz uma oração subordinada

    troque o QUE por QUAL. Deu sentido? Sim → esse QUE introduz uma oração adjetiva.

    a oração adjetiva se divide em RESTRITIVA e EXPLICATIVA

    COM VÍRGULA → EXPLICATIVA

    SEM VÍRGULA → RESTRITIVA

    pertencelemos!

  • GABARITO - D

    Facilita tua vida:

    Sindética - com conjunção

    Assindética - Sou Sem conjunção.

    _________________________________

    (3 ) O fiscal chega na casa, vasculha o terreno, explica os riscos, deixa um panfleto sobre o tema, .... e pergunta sobre a caixa-d’água

    Assindéticas - sem conjunção / Aditiva.

    __________________________________________________________

    ( 1 ) O morador diz que a caixa está ok, que se encontra fechada.

    Trocando o que por isso = conjunção integrante

    as conjunções integrantes introduzem orações subordinadas substantivas.

    Tem sujeito na principal?

    Não pode ser subjetiva.

    O verbo pede complemento sem preposição?

    Subordinada objetiva direta.

    _______________________________________

    ( 4 ) O fiscal sai, e entra o drone,...

    Sindética - com conjunção = aditiva.

    ________________________________________

    ( 2 ) entra o drone, que mostra que aquela caixa é um criadouro de mosquitos.

    Trocando o que por qual ( ais ) = adjetiva

    sem vírgulas - restritiva

    com vírgulas - explicativa.

    _______________________

    Bons estudos!

  • Galera, há oito semanas, comecei utilizar os MAPAS MENTAIS PARA CARREIRAS POLICIAIS, e o resultado está sendo imediato e absurdo, pois nosso cérebro tem mais facilidade em associar padrões, figuras e cores.

    Estou mais organizado e compreendendo grandes quantidades de informações;

    Retendo pelo menos 85% de tudo que estudo;

    E realmente aumentou minha capacidade de memorização e concentração;

     

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    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------

    “FAÇA DIFERENTE”

    SEREMOS APROVADOS EM 2021!

     


ID
5108845
Banca
FEPESE
Órgão
FEPESE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Classifique as orações destacadas na coluna 2 com as coordenadas discriminadas na coluna 1.


Coluna 1 Coordenada

1. sindética aditiva

2. sindética adversativa

3. sindética alternativa

4. sindética conclusiva

5. sindética explicativa

6. assindética


Coluna 2 Orações

( ) O médico atendia no hospital, os professores escreviam na biblioteca.

( ) Havia uma multidão, mas não existia tumulto.

( ) “Deixa em paz meu coração, que ele é um pote até aqui de mágoa”.

( ) Sou especialista, logo, só posso atender a casos específicos.

( ) Siga o mapa ou peça informação nos postos.

( ) O rapaz despediu-se de mim e tomou a estrada rumo à sua casa.


Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo

Alternativas
Comentários
  • Deixa em paz meu coração, que ( pois , porque )ele é um pote até aqui de mágoa.

    Obs :A conjunção " pois" antes do verbo ( explicativo ) ,depois do verbo ( conclusivo )

  • a) O médico atendia no hospital, os professores escreviam na biblioteca -> Não existe preposição ligando as orações, portanto, trata-se de uma coordenada assindética.

    b) Havia uma multidão, mas não existia tumulto -> "Mas" expressa uma ideia adversativa em relação a primeira oração.

    c) “Deixa em paz meu coração, que ele é um pote até aqui de mágoa”. -> "Que" exprime uma ideia de explicação da primeira oração e pode ser trocada por "porque".

    d) Sou especialista, logo, só posso atender a casos específicos. -> "Logo" expressa ideia de conclusão, concluindo a ideia da primeira oração.

    e) Siga o mapa ou peça informação nos postos. -> "Ou" exprime uma ideia de alternativa, ou uma coisa ou outra.

    f) O rapaz despediu-se de mim e tomou a estrada rumo à sua casa. -> "E" expressa ideia de adição, de acréscimo.

    Desse modo, gabarito letra E

  • eu gostaria que as questões comentadas tivesse disponivel

  • MUITO BOA. SIMPLESMENTE PROCUREI ADVERSATIVA E ALTERNATIVA AI MATEI A QUESTÃO.

    PPMG

  • E

    "UM DIA VOCÊ VAI ACORDAR, E SEU NOME VAI ESTAR NO DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO!"


ID
5120563
Banca
Itame
Órgão
Câmara de Itauçu - GO
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Opiniões diferentes

Em um fim de tarde, ao pôr do sol, Jane Andrews, Gilbert Blythe e Anne Shirley se encontraram junto a uma cerca, à sombra dos galhos de abetos que uma brisa balançava gentilmente, onde um atalho no bosque conhecido como Rosa das Bétulas se juntava à estrada principal. Jane havia passado a tarde com Anne, que agora acompanhava a amiga até uma parte do caminho de volta, e, ao passarem pela cerca, depararam-se com Gilbert. Os três estavam conversando sobre a fatídica manhã do dia seguinte, que seria a primeira de setembro, quando as escolas voltam a abrir suas portas. [...]
— Vocês dois têm certa vantagem — suspirou Anne.
— Vão lecionar para crianças que não conhecem, enquanto eu terei que dar aulas para os meus antigos colegas, e a senhora Lynde disse que tem medo de que eles não me respeitem como fariam com um estranho, a menos que eu seja muito severa desde o primeiro momento. Mas eu não acredito que uma professora deva ser severa. Ai, parece tanta responsabilidade!
— Creio que vamos nos sair bem — apaziguou Jane. [...] — O mais importante é manter a ordem, e um professor tem que ser um pouco severo para isso. Se meus alunos não fizerem o que digo, eu os castigarei.
— Como?
— Dando-lhes uma boa palmatória, é claro.
— Jane, você não faria isso! — Lamentou Anne, chocada. — Você não poderia! [...] Eu jamais conseguiria bater em uma criança. — Replicou Anne, igualmente decidida. — Não acredito de forma alguma nesse método. A senhorita Stacy nunca surrou nenhum de nós, e ela mantinha a ordem perfeitamente; e o senhor Phillips estava sempre fazendo isso e não tinha nenhum controle sobre a classe. Não, se eu não conseguir dar aulas sem palmatória, desistirei de lecionar. [...]

Trecho do livro Anne de Avonlea, de Lucy Maud Montgomery. 

Considerando a relação sintática entre as orações, analise o trecho abaixo e marque a alternativa em que a classificação da oração destacada está correta:

"Os três estavam conversando sobre a fatídica manhã do dia seguinte, que seria a primeira de setembro".

Alternativas
Comentários
  • Trata-se de uma oração subordinada adjetiva Explicativa - Por causa da virgula.

    Obs.: Se possuir virgula e Pronome Relativo - Que, Oração Subordinada Adjetiva Explicativa

  • Ex:

    "(...) os sensíveis ao estresse, que liberam cortisol, e outros..."

    troque QUE por ISSO→ Conjunção integrante. Inicia uma oração subordinada substantiva

    troque QUE por QUAL → Pronome relativo. Inicia uma oração subordinada adjetiva.

    a qual se divide em duas.

    RESTRITIVA e EXPLICATIVA

    RESTRITIVA → Sem vírgulas

    EXPLICATIVA → Com vírgulas

  • As orações subordinadas adjetivas vêm introduzidas por pronome relativo, no caso da questão "que".

    Portanto, trata-se de uma oração subordinada adjetiva.

    Gabarito letra D

  • GABARITO - D

    Trocando o " que" por isso = Conjunção integrante

    As conjunções integrantes introduzem orações substantivas.

    Trocando o " que " por qual (Ais ) = Pronome relativo

    Os pronomes relativos introduzem orações adjetivas

    Com vírgulas - explicativa

    Sem vírgulas - Restritiva

    -----------------------------------------

    Diferenciando as duas:

    I) Coordenadas : são independentes o sentido é completo.

    ex: João trabalha e Maria estuda.

    Se eu disser: João trabalha !

    O sentido é completo.

    As coordenadas podem ser :

    II) As subordinadas - As orações são dependentes, pois precisam uma das outras.

    O sentido fica incompleto.

    ex: É necessário que vc venha.

    Se eu disser: É necessário = sentido incompleto.

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    “FAÇA DIFERENTE”

    SEREMOS APROVADOS EM 2021!

  • "Os três estavam conversando sobre a fatídica manhã do dia seguinte, que seria a primeira de setembro".

    • que seria a primeira de setembro".

    oração: porque existe um verbo na frase

    subordinada: depende da primeira oração

    adjetiva: porque quando o QUE puder ser por QUAL/QUAIS.. teremos uma oração subordinada adjetiva, que pode ser explicativa (se tiver virgula) e restritiva ( se não tiver virgula)


ID
5137822
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
Prefeitura de Chupinguaia - RO
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir, no qual foi inserido, intencionalmente, um erro de grafia e responda à próxima questão.


A criança em primeiro lugar. (Câmara dos Deputados).


Logo na abertura do Estatuto da Criança e do Adolescente, há um resumão da lei. A conversa começa com a definição de quem é criança e quem é adolescente: a criança é a pessoa que tem até 12 anos de idade incompletos e o adolescente está na faixa entre 12 e 18 anos; o adulto tem mais de 18. Depois, o texto diz que as crianças e os adolescentes estão sempre em primeiro lugar. É isso aí! A família, a sociedade e o Estado têm o dever de garantir o seu bem-estar. Anote aí: você tem direito à vida, saúde, alimentação, educação, esporte, lazer, profissionalização, cultura, dignidade, respeito, liberdade e convivencia familiar e comunitária. A lista é grande!

No texto “... e o adolescente está na faixa entre 12 e 18 anos ...”, temos:

Alternativas
Comentários
  • Assertiva A

    e o adolescente está na faixa entre 12 e 18 anos ...”, temos: Oração coordenada sindética aditiva.

  • GABARITO - A

    e o adolescente está na faixa entre 12 e 18 anos

    _______________________________________

    Subordinadas - relação de dependência.

    Precisam uma das outras para manter sentido.

    Ex: É preciso que vc compareça.

    Se eu disser : " - É preciso "

    O sentido é incompleto.

    Coordenadas -

    Relação de independência / Sentido completo.

    ex: João trabalha e Maria estuda.

    Ao dizer : João trabalha. O sentido é completo

    Com conectivos - Sindética

    Sem Conectivos - Assindética

    ______________________________

    Bons Estudos!

  • gaba A

    para não errar mais!

    ORAÇÃO SUBORDINADA → tem relação sintática

    ex.: Eu gosto de correr no parque.

    perceba que se eu falar apenas "eu gosto" vai ficar faltando algo... você vai me perguntar

    "gosta de quê?" de correr no parque → complemento nominal.

    eu gosto → oração principal

    de correr no parque → oração subordinada

    ORAÇÃO COORDENADA → não tem relação sintática

    Ex.: Eu vou correr e andar no parque.

    perceba que se eu falar apenas "eu vou correr" você já entende por completo e não precisa da segunda oração.

    _____________________________________________

    vamos entender agora o lance do assindético e sindético

    síndeto → é o conectivo, é o que liga as orações.

    sindética → tem conectivo

    assindética → sem conectivo

    _____________________________________________

    .... idade incompletos e o adolescente está na faixa entre 12 e 18 anos[...]

    temos uma oração coordenada sindética aditiva (:

    pertencelemos!

  • e o adolescente está na faixa entre 12 e 18 anos

    Oração coordenada sindética aditiva.

    oração: porque existe um verbo na frase

    coordenada: não depende da outra para existir

    sindética: porque existe uma conjunção na frase

    aditiva: da ideia de somar 


ID
5152621
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
Prefeitura de Chiador - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

NÃO: JÁ NÃO FALO DE TI. (Cecília Meireles).


Não: já não falo de ti, já não sei de saudades.

Feche-se o coração como um livro, cheio de imagens,

de palavras adormecidas, em altas prateleiras,

até que o pó desfaça o pobre desespero sem força,

que um dia, pode ser, parece tão terrível.


A aranha dorme em sua teia, lá fora, entre a roseira e o muro.

Resplandecem os azulejos e tudo quanto posso ver.

O resto é imaginado, e não coincide, e é temerário

cismar. Talvez se as pálpebras pudessem

inventar outros sonhos, não de vida...


Ah! rompem-se na noite ardentes violas,

pelo ar e pelo frio subitamente roçadas.

Por onde pascerão, nestes céus invioláveis,

nossas perguntas com suas crinas de séculos arrastando-se...

Não só de amor a noite transborda mas de terríveis

crueldades, loucuras, de homicídios mais verdadeiros.


Os homens de sangue estão nas esquinas resfolegando,

e os homens da lei sonolentos movem letras

sobre imensos papéis que eles mesmos não entendem...

Ah! que rosto amaríamos ver inclinar-se na aérea varanda?

Nem os santos podem mais nada. Talvez os anjos abstratos

da álgebra e da geometria.

Na segunda estrofe do poema, o segundo verso, “Resplandecem os azulejos e tudo quanto posso ver.”, temos:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito (B)

    Resplandecem os azulejos e(=conjunção aditiva dando inicio a uma oração coordenada sindética aditiva) tudo quanto posso ver.”

    Orações assindéticas: são as que não apresentam síndeto, ou seja, conjunção.

    Orações sindéticas: são as que apresentam síndeto.

    Bons estudos!

  • Resplandecem os azulejos e tudo quanto posso ver.

    • Resplandecem os azulejos 

    Uma oração coordenada assindética

    oração: porque existe um verbo na frase

    coordenada: não depende da outra para existir

    assindética: porque não existe conjunção

    • e tudo quanto posso ver.

    coordenada sindética aditiva

    coordenada: não depende da outra para existir

    sindética: porque existe uma conjunção na frase

    aditiva: da ideia de somar 


ID
5174428
Banca
AMEOSC
Órgão
Prefeitura de Barra Bonita - SC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

É uma oração coordenada assindética:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Alternativa A

    As orações coordenadas assindéticas não são coordenadas através de um conectivo, estão apenas justapostas. Ex: As horas passam / Os homens caem.

  • GABARITO - A

    aSSindética Sou Sem conjunção ( Sem conjunção / conectivo )

    ---------------------------------------------------

    O professor não somente elaborou exercícios como também uma extensa prova → ADITIVA

    C) O professor elaborou um exercício simples, mas a prova foi bastante complexa. → ADVERSATIVA

    D) O professor não elaborou a prova, logo não poderá aplicá-la na data planejada. → CONCLUSIVA

    BONS ESTUDOS!

  • Trabalhou, sempre irá trabalhar.

    É uma oração coordenada assindética:

    oração: porque existe um verbo na frase

    coordenada: não depende da outra para existir

    assindética: porque não existe conjunção


ID
5177629
Banca
Instituto Excelência
Órgão
Prefeitura de Taubaté - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 01

Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo – São Paulo (SP)


    A origem dessa aula de biologia em forma de museu está fortemente ligada ao início de outro museu da USP: o Museu do Ipiranga (ou Museu Paulista). Em 1890, o Conselheiro Francisco Mayrink doou ao Governo do Estado de São Paulo uma enorme coleção de história natural, que havia sido reunida pelo coronel Joaquim Sertório desde 1870. De início, todo esse acervo foi incorporado ao Museu Paulista.

    Foi só em 1941 que todo o material zoológico foi transferido para o edifício que hoje ocupa, atrás do Museu do Ipiranga. Em 1969, o museu de zoologia passou a fazer parte da Universidade de São Paulo e recebeu seu nome atual. Em 2011, fechou as portas para uma grande reforma e reabriu em 2015 totalmente repaginado.

    O local possui mais de 10 milhões de exemplares preservados e guarda testemunhos únicos sobre espécies e ecossistemas – alguns até já extintos. Réplicas de dinossauros, diversas espécies de animais e até a grande teoria de Charles Darwin é explicada por meio de painéis didáticos. Um dos mais interessantes mostra uma seleção de crânios que vão dos primeiros hominídeos até nós, homo sapiens.

    Atualmente, o Museu de Zoologia é detentor de um dos maiores acervos zoológicos da América Latina.

(Disponível em <https://super.abril.com.br/cultura/5-museus-de-ciencia-brasileiros-que-voce-precisa-conhecer/> . Acesso em 11/11/2018). Texto adaptado. 

No trecho “[...]Em 1890, o Conselheiro Francisco Mayrink doou ao Governo do Estado de São Paulo uma enorme coleção de história natural, que havia sido reunida pelo coronel Joaquim Sertório desde 1870.[...]”, o termo destacado exerce a função de:

Alternativas
Comentários
  • O macete é antigo, mas ainda vale:

    Quando o "QUE" puder ser substituido por "ISSO" é conjunção integrante, ou seja, introduz uma Oração Subordinada Substantiva.

    Quando o "QUE" puder ser substituido por "O QUAL" é pronome relativo, ou seja, introduz Oração Subordinada Adjetiva.

  • o Conselheiro Francisco Mayrink doou ao Governo do Estado de São Paulo uma enorme coleção de história natural, que havia sido reunida pelo coronel Joaquim Sertório desde 1870.[...]”

    Trocando o "que" por qual (ais ) ➥  Pronome relativo

    Os pronomes relativos introduzem orações adjetivas.

    Com vírgulas ➥  explicativas

    Sem vírgulas ➥  Restritiva

  • Trata-se de uma Oração Subordinada (que pode ser trocada por isso) Adjetiva (que tem papel de adjunto adnominal em relação a oração principal) Explicativa (a qual acrescenta uma qualidade acessória ao antecedente e são separadas da oração principal por vírgula "... , que ...")

  • ADJETIVA EXPLICATIVA

  • GABARITO: D

  • oração: porque existe um verbo na frase

    subordinada: depende da outra para existir

    adjetiva: desempenha um adjetivo na sentença


ID
5177638
Banca
Instituto Excelência
Órgão
Prefeitura de Taubaté - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 01

Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo – São Paulo (SP)


    A origem dessa aula de biologia em forma de museu está fortemente ligada ao início de outro museu da USP: o Museu do Ipiranga (ou Museu Paulista). Em 1890, o Conselheiro Francisco Mayrink doou ao Governo do Estado de São Paulo uma enorme coleção de história natural, que havia sido reunida pelo coronel Joaquim Sertório desde 1870. De início, todo esse acervo foi incorporado ao Museu Paulista.

    Foi só em 1941 que todo o material zoológico foi transferido para o edifício que hoje ocupa, atrás do Museu do Ipiranga. Em 1969, o museu de zoologia passou a fazer parte da Universidade de São Paulo e recebeu seu nome atual. Em 2011, fechou as portas para uma grande reforma e reabriu em 2015 totalmente repaginado.

    O local possui mais de 10 milhões de exemplares preservados e guarda testemunhos únicos sobre espécies e ecossistemas – alguns até já extintos. Réplicas de dinossauros, diversas espécies de animais e até a grande teoria de Charles Darwin é explicada por meio de painéis didáticos. Um dos mais interessantes mostra uma seleção de crânios que vão dos primeiros hominídeos até nós, homo sapiens.

    Atualmente, o Museu de Zoologia é detentor de um dos maiores acervos zoológicos da América Latina.

(Disponível em <https://super.abril.com.br/cultura/5-museus-de-ciencia-brasileiros-que-voce-precisa-conhecer/> . Acesso em 11/11/2018). Texto adaptado. 

No trecho “[...]. Um dos mais interessantes mostra uma seleção de crânios que vão dos primeiros hominídeos até nós, homo sapiens.[...]” o termo destacado exerce a função de:

Alternativas
Comentários
  • Orações Subordinadas Adjetivas

    São aquelas que exercem a função sintática de adjetivo.

    Geralmente, são introduzidas por pronomes relativos (que, quem, qual, quanto, onde, cujo, etc.), os quais exercem a função de adjunto adnominal do termo antecedente.

     “[...]. Um dos mais interessantes mostra uma seleção de crânios que vão dos primeiros hominídeos até nós, homo sapiens.[...]”

    Fonte: Toda Matéria

    gab. A

  • GABARITO - A

    Trocando o " que" por isso ➥  Conjunção integrante.

    As conjunções integrantes introduzem orações substantivas

    Trocando o "que" por qual (ais ) ➥  Pronome relativo

    Os pronomes relativos introduzem orações adjetivas.

    Com vírgulas ➥  explicativas

    Sem vírgulas ➥  Restritiva

  • oração: porque existe um verbo na frase

    subordinada: depende da outra para existir

    adjetiva: desempenha um adjetivo na sentença

  • O.S. Adjetivas ----- restringem e qualificam o substantivo, são sem vírgulas


ID
5178520
Banca
Instituto Excelência
Órgão
Prefeitura de Brusque - SC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Classifique, respectivamente, as orações sublinhadas, de acordo com os estudos sintáticos de coordenação e subordinação.


I- O rapaz disse que iria à festa, mas preferiu ficar em casa.

II- Os alunos que estudaram para a prova foram aprovados.

Alternativas
Comentários
  • Resposta: B

    I- O rapaz disse que iria à festa, mas preferiu ficar em casa. = Or. Coordenada Sindética Adversativa

    II- Os alunos que estudaram para a prova foram aprovados. = Or. Substantiva Adjetiva restritiva

    Importante!

    Orações Coordenadas podem ser SINDÉTICAS = com a presença da conjunção ou

    ASSINDÉTICAS = sem a presença da conjunção.

    Temos as conjunções coordenadas sindéticas:

    Aditivas

    Adversativas

    Alternativas

    Conclusivas

    Explicativas

    Já as Orações Subordinadas são compostas por Oração Principal e Oração Subordinada

    Nas Orações Subordinadas ADVERBIAIS os nexos podem ser: temporais, finais, causais, condicionais, concessivas, consecutivas, comparativas, conformativas, proporcionais.

    Orações Subordinadas ADJETIVAS (identificadas pelo QUE com valor de A QUAL/O QUAL = pronome relativo)

    RESTRITIVAS = sem a presença da vírgula, referem-se à parte do todo ou

    EXPLICATIVAS = com a presença da vírgula, referem-se a TOTALIDADE de um grupo.

    Ou Orações Subordinadas SUBSTANTIVAS:

    SUBJETIVA: para identificar é recomendado colocar na ORDEM DIRETA, valor de SUJEITO.

    OBJETIVA DIRETA

    OBJETIVA INDIRETA: antecedida por preposição

    COMPLETIVA NOMINAL: também antecedida por preposição

    PREDICATIVA: ser + QUE (=ISSO conjunção integrante)

  • Atenção à segunda proposição, a ausência das vírgulas faz bastante diferença, ajudando a identificar e diferir uma oração restritiva de uma explicativa.

  • GABARITO - B

    Sindética - Com conjunção

    aSSindética - Sou Sem conjunção

    -------------------------------

    I- O rapaz disse que iria à festa, mas preferiu ficar em casa.

    Adversativas:

    contudo, entretanto, mas, não obstante, no entanto, porém, todavia..

    II- Os alunos que estudaram para a prova foram aprovados.

    Trocando o " que" por " qual (Ais ) " = Pronome relativo

    Sem vírgulas - Adjetiva restritiva

    Com vírgulas - Adjetiva explicativa

    Bons estudos!

  • gab b

    Os alunos que estudaram para a prova foram aprovados.

    note: quando o que for um pronome relativo ou é explicativa ou restritiva

    explicativa = com vírgula

    restritiva = sem vírgula

    para saber se é pronome relativo basta trocar por (a)qual , (as)quais

    Os alunos os quais estudaram para a prova foram aprovados.

    não desista, DEUS esta contigo..

  • GABARITO: B

  • Oração coordenada sindética adversativa e oração subordinada adjetiva restritiva.

    • O rapaz disse que iria à festa, mas preferiu ficar em casa.

    oração: porque existe um verbo na frase

    coordenada: não depende da outra para existir

    sindética adversativa: porque existe uma conjunção de sentido oposto na frase

    • Os alunos que estudaram para a prova foram aprovados.

    oração subordinada adjetiva restritiva.

    oração: porque existe um verbo na frase

    subordinada: depende da outra para existir

    adjetiva: desempenha um adjetivo na sentença

    restritiva:não está separado por virgula