As bibliotecas escolares, em seus diversos modos de ser e de se manifestar, geralmente são foco de
muitas das atividades e experiências vinculadas ao conceito de “promoção de leitura”. A partir da segunda
metade do século XX, com distintos desdobramentos conforme as circunstâncias em que a escolarização se
desenvolvia, começaram a conviver, de forma tensa, dois discursos sobre a leitura nos períodos da infância e
da adolescência: o discurso da leitura para o estudo, quase sempre relacionada à obrigatoriedade, e aquele
voltado à leitura livre, à qual logo foi associada a ideia bastante difusa de prazer.
A confluência de ambos os discursos foi possível graças ao pacto entre a escola e outras experiências
externas a ela, principalmente, embora não de maneira exclusiva, por parte das bibliotecas públicas.
BAJOUR, Cecilia. Ouvir nas entrelinhas: o valor da escuta nas práticas de leitura. São Paulo: Editora
Pulo do Gato, 2012. p. 77. (Fragmento).
Assinale a alternativa que apresenta o trecho que NÃO pode substituir o fragmento negritado no texto,
por não manter adequação semântica.