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ID
792646
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale o segmento de texto que foi transcrito com total correção gramatical.

Alternativas
Comentários
  • Gabairto " C "
    Erros das demais
    A) O destino que se (dão)  dá ...
    B) se coloquem questões - erro de concordância
    D) [..] a honestidade, o ter palavra, o cumprir prosmessas tenham - erro de concordância
    E) Ter princípios (são considerados essencias )É Considerado essencial - sujeito oracional -> verbo no singular.
  • Além dos erros apontados pelo colega Raul, identifiquei também os seguintes erros:

    Letra A. " ... nada mais
    SÃO (é) do que bens privados ..."

    Letra E. " Não surpreende que ..."
    ( sem o DE)
  • Uma observação:

    O erro do item "d" (Não surpreende de que, em pesquisas de opinião sobre prefeitos, a honestidade, o ter palavra, o cumprir promessas tenha surgido como qualidades requeridas do homem público.) não é de concordância como apontado pelo colega acima. "O cumprir promessas tenha surgido" está correto, pois o verbo ter está concordando com o núcleo do sujeito (o cumprir). O erro da questão, a meu ver, está no emprego da preposição "de" em "Não surpreende de que", porque não há termo que o exija.
  • Erro          = palavras macardas de vermelho
    (Correto) = palavras grifadas de (verde)

    a) Na administração do Estado, em seus vários níveis, está presente o destino que se dão (dá) aos impostos, que nada mais é (são) do que bens privados transferidos obrigatoriamente para a esfera estatal.
    b) Logo, é normal que se coloque (coloquem) aqui questões atinentes à moralidade na gestão desses recursos, que devem - ou deveriam - estar destinados à melhoria das condições de vida dos cidadãos.
    d) Não surpreende de que, em pesquisas de opinião sobre prefeitos, a honestidade, o ter palavra, o cumprir promessas tenha (tenham) surgido como qualidades requeridas do homem público.
    e) Ter princípios são considerados essenciais (é considerado essencial). Política sem valores equivale a um cheque em branco dado a governantes e parlamentares no uso dos recursos públicos.
  • Sujeito oracional requer verbo no singular

    Por Thaís Nicoleti

    "Num país que se deseja grande, não se deixam educandários fecharem as suas portas."

    Segundo a norma culta, o pronome "se" tem valor apassivador quando usado com verbos transitivos diretos. "Apassivar" um verbo significa transformar seu objeto direto em seu sujeito - daí o motivo de a voz passiva só ocorrer com os verbos que admitem o objeto direto. 

    Muito bem. Assim, são corretas construções como "Aluga-se uma casa" e "Alugam-se várias casas" (entende-se que "uma casa é alugada" e que "várias casas são alugadas"). No fragmento acima, o pronome "se" é, sim, apassivador (acompanha o verbo "deixar", transitivo direto), mas nem por isso o verbo deveria ir para o plural. Por quê?

    Simplesmente porque "educandários" não é o sujeito de "deixar". O que não se deixa ou permite "num país que se deseja grande" é que "educandários fechem as suas portas", ou seja, o sujeito (passivo) de "deixar" é uma oração, situação em que não há flexão verbal. Quando o sujeito é oracional, o verbo permanece na terceira pessoa do singular. 

    Trata-se, sim, de uma voz passiva, mas o sujeito do verbo (sujeito oracional) está no singular. Veja, abaixo, o texto corrigido:

    Num país que se deseja grande, não se deixa educandários fecharem as suas portas.

    Ps: No caso da letra e) o sujeito oracional é "ter princípios".

  • Discordo dos colegas Felipe e Anderson.
    Acredito que o correto seja "...está presente o destino que se  aos impostos, que nada mais é do que bens privados transferidos...". No caso do verbo ser, o pronome relativo "que" retoma "destino" e não "impostos", veja abaixo como ficaria substituindo-se pelo referente nas duas situações:
    O destino nada mais é do que bens privados transferidos...
    Se estivesse retomando impostos, ficaria:
    Impostos nada mais são do que bens privados transferidos...
    Ou seja, semânticamente a segunda opção não faria o menor sentido.
    Acredito que o erro da letra A resida apenas no verbo "dar", que deveria ter sido flexionado no singular, para concordar com "o destino". Para ficar mais claro, poderíamos passar a oração da voz passiva sintética para a voz passiva analítica: "o destino que é dado aos impostos".
  • Em relação à letra C, fiquei na dúvida sobre a vírgula e sem pensar considerei essa alternativa incorreta por separar o sujeito do verbo "tiveram". Só depois que li novamente consegui ver meu erro ........o sujeito do verbo é o pronome que, ou seja, o sujeito não está separado do verbo. O pronome "que" retoma "recursos privados" . Alternativa correta.

  • acertei a questão por exclusão. Eu não sabia que o verbo "surpreender" regia preposição "de"

  • O maior erro da alternativa C é que para nós pouco importa se os políticos estão dando fim nos Recursos PRIVADOS, com tanto que não deem fim nos recursos Públicos, tá de bom tamanho.....

  • achei q n existia a palavra destinação

  • MUITO BOA A EXPLICAÇÃO.