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ID
807787
Banca
FAURGS
Órgão
TJ-RS
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa em que a pontuação da frase está correta.

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA A RECURSO N.° do Protocolo: 22/ 44/111/ 135/ 168/ 172/ 185 N.° da Questão: 21

    Embora a pontuação proposta pela alternativa C não seja habitual, é admitida por Evanildo Bechara. Haveria, assim, duas alternativas corretas, razão pela qual a questão deve ser anulada.

  • Alguém sabe o erro da letra E?

  • Falta uma vírgula na letra E, Aline. "Que belos olhos tens, Margarida, menina bonita!

     

  •  

    Sobre a alternativa C, encontrei um texto bastante esclarecedor...

    (...) lê-se esta frase: "Adivinhe quem fez Senai?".
    Que lhe parece o ponto de interrogação empregado no cartaz? Como se sabe, o ponto de interrogação -o próprio nome já diz- assinala o fim de uma pergunta. Para ser mais preciso, o fim de uma pergunta direta, o que não ocorre na mensagem do Senai.
    Na frase do cartaz, há uma interrogação indireta, já que a pergunta propriamente dita ("Quem fez Senai?") é apenas parte do enunciado. Ocorreria o mesmo se a frase fosse "Pergunte quem fez Senai" ou "Adivinhe quem vem para jantar". Não haveria ponto de interrogação, já que não se trataria de perguntas diretas.
    É inegável, no entanto, o forte tom interrogativo desse tipo de frase, fortíssimo quando se emprega o verbo "adivinhar". Esse tom é tão intenso que se torna muito difícil resistir à tentação de encerrar esses enunciados com o sinal de interrogação, que, convém repetir, só deve ser empregado nas perguntas diretas.
    Bem, já que falamos de "adivinhar", é bom frisar que há "i" depois do "d", no verbo e nas demais palavras da família ("adivinhação", "adivinho", "adivinhão", "adivinhador", "adivinhona" etc.). "Adivinhar", por sinal, vem do latim "addivinare", que resulta de "ad divinare". Qualquer semelhança com a idéia de poderes divinos não é mera coincidência.
    Também é bom aproveitar a ocasião para lembrar por que nas perguntas indiretas se escreve "por que" e não "porque". Quando se diz "Quero saber por que ela não aceitou nossa proposta", não há ponto de interrogação, já que não se trata de pergunta direta. O fato de não haver ponto de interrogação, no entanto, não significa que não haja pergunta nessa frase. Afinal, quem diz "Quero saber por que ela não aceitou nossa proposta" indiretamente faz uma pergunta ("Por que ela não aceitou nossa proposta?"). E perguntas (diretas ou indiretas) são introduzidas com "por que" ("separado", como diz o povo).
    Esse "por que" equivale a "por qual razão", "por que razão" ("Quero saber por qual razão ela não aceitou nossa proposta").

    https://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff1705200106.htm