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Eu pensava que a situação de lucro máximo de um monopolista ocorria justamente diminuindo o retorno social, ou seja, com preços exorbitantes ao consumidores e que, para coibir abusos econômicos por parte do monopolista existia agente regulador.
Ou seja, é o agente regulador que deveria impedir o lucro máximo do concessionário. O lucro do concessionário deve ser equilibrado com o retorno social (o benefício dos consumidores) e não máximo.
Em outras palavras, diz a questão que o regulador existe para que o concessionário tenha o lucro máximo e quando este tem o lucro máximo o retorno social também é máximo.
Claro que não é verdade isso.
Mas enfim, o CESPE faz o que quer.
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A questão refere-se a eficiência de Pareto, nem sempre equitativa, mas eficiente economicamente. Segundo o professor Fernando Graeff: "Em linhas gerais, a regulação econômica é eficiente quando proporciona a máxima eficiência de mercado.O enunciado represente a situação em que há equilíbrio entre o lucro do privado e o benefício social que o produto/serviço prestado pode proporcionar,ou seja, é a situação de eficiência de Pareto."
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Eficiência econômica acontece quando todo mundo sai ganhando. A questão pode ser traduzida dessa forma.
Lembrando que nem sempre o bem-estar social estará no máximo nessa situação.
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De fato, no monopólio natural, a economia de escala proporciona custos mais baixos e, por conseguinte, maiores lucros, o que pode garantir maiores retornos sociais. Porém, não entendi como o máximo lucro de uma empresa concessionária de um monopólio natural pode garantir eficiência econômica, tendo em vista que o monopólio é ineficiente no sentido de Pareto. Vejam outras questões:
(CESPE/2011/IFB) Um monopolista é ineficiente no sentido de Pareto porque produz menos que o nível competitivo de produção. Gabarito: certo
(CESPE/2010/IJSN-ES) O nível ótimo de produção de um monopolista estará sempre abaixo no nível de produção socialmente ótimo (nível competitivo). Gabarito: certo